CONTOS PARA A INFÂNCIA BOA SENTENÇA Era uma vez um homem muito rico que tinha perdido, dentro de um alforge, uma quantidade em oiro bastante avultada. Anunciou que daria cem mil réis a quem lhe desse o alforge. No dia seguinte, apareceu-lhe em casa um camponês levando o alforge. O nosso homem contou o dinheiro e só encontrou setecentos mil réis e deviam ser oitocentos. A seguir o homem levou-o a tribunal e o juiz decidiu, que o camponês levaria o dinheiro que encontrou e o homem queixoso ficou a pensar e a aguardar que aparecesse o indivíduo com a quantidade certa.
José António Borges
Contos para a infância de Guerra Junqueiro História: “João Pateta” João era filho de uma pobre viúva e era bom rapaz. A gente da aldeia chamava-o, brincando, de João Pateta. A mãe mandou-o à feira comprar uma foice. Na volta começou a andar com a foice de maneira que esta feriu uma ovelha e matou-a. O João era um rapaz que prometia que iria ser mais esperto na próxima vez que fosse fazer compras. Ele pedia sempre perdão. Um dia a mãe mandou-o comprar manteiga, mas não resultou da melhor forma. Ele chegou a casa com a cara cheia de manteiga derretida. A mãe nunca mais iria confiar nele para ir comprar coisas necessárias. Noutra altura, a mãe mandou-o à feira vender galinhas e informouo para não vender pelo primeiro preço, mas ele vendeu-as pelo preço mais barato. O João foi para casa e pediu desculpa. A mãe do João fez uma nova experiência que era vender um carneiro e o João cometeu o mesmo erro. A partir desse dia o João Pateta não tornou a ser encarregado de vender ou comprar fosse o que fosse!
Leonor Marques
CONTOS PARA A INFÂNCIA Boa Sentença Um homem rico tinha perdido dentro de um alforge uma quantia em oiro. Anunciou que daria cem mil réis a quem lha trouxesse. Um honrado camponês levou-lhe o alforge. O homem contou o dinheiro e verificou que devia ser oitocentos mil réis e só havia setecentos. Foram ter com o juiz, vendo a má-fé do avarento, este concluiu que um deles tinha perdido oitocentos mil réis. Claramente, o dinheiro que o último encontrou não poderá ser o mesmo que o primeiro se julga. O bom camponês levou o dinheiro que encontrou. E o avarento foi-se embora à espera que alguém lhe aparecesse com os oitocentos mil réis. Madalena e Mara
João Pateta João Pateta, filho de uma pobre viúva, rapaz muito simplório, vivia numa aldeia onde o chamavam de João Pateta. A mãe mandou o João à feira comprar uma foice. Começou a andar com a foice à roda e feriu uma ovelha, matando-a. Pediu perdão à mãe, dizendo que na próxima vez seria mais esperto. A mãe do João disse-lhe que o que ele fez foi muito feio e deu-lhe um castigo, que era trabalhar na quinta até às tantas da noite. A partir daí quando a mãe o chamava, ele entrava rapidamente. Sandrina e Samuel
JOÃO PATETA Na história do João Pateta havia um menino chamado João. As pessoas da aldeia tratavam-no por João Pateta, a brincar. A mãe dizia para ir comprar coisas e, um dia, a mãe mandou-o ir vender umas galinhas. E ele fez o que a mãe mandou que era esperar pelo segundo preço. Num outro dia, foi vender um carneiro e um freguês quis compra-lhe o carneiro por seis tostões. Ele queria por um preço mais elevado e o freguês disse que lhe compraria por quatro mil tostões o João Pateta disse: - Um pouco menos, dez tostões! O João Pateta vendeu o carneiro por esse valor e acabou de ser pateta. Gonçalo Lopes e Gonçalo André
João Pateta João era filho de uma pobre viúva, um bom rapaz, mas um tonto simplório. A gente da aldeia chamava-lhe, brincando, o João Pateta. Um dia a mãe mandou-o à feira comprar uma foice. À volta, começou a andar com a foice à roda, de maneira que a foice feriu uma ovelha e matou-a. A mãe havia-lhe dito que devia meter a foice num dos carros de palha ou de feno de qualquer um dos vizinhos. Ele prometeu que na próxima vez iria ser mais esperto. Na semana seguinte, mandou-o comprar agulhas e recomendou-lhe que não as perdesse. O João Pateta quando saiu da loja onde as comprou, viu passar o carro do vizinho carregado de palha e guardou-as lá, e não as tornou a ver. Na outra semana, por um dia de calor, o João foi dali uma légua comprar um pouco de manteiga. Lembrando-se do último conselho de sua mãe, pôs a manteiga dentro do chapéu e o chapéu na cabeça. Imagina-se o estado em que apareceu em casa, com a cara a escorrer, manteiga derretida! A mãe já tinha medo de o mandar a qualquer recado. No entanto, um dia, disse-lhe que fosse à feira vender galinhas. Foi para a feira, um freguês chegou-se a ele e vendeu-as por poucos tostões. Depois disto, o João foi condenado a ficar em casa. A sua mãe sabia que mangavam com ele e se riam dela. Desde esse dia, o João Pateta não tornou a ser encarregado de vender ou comprar fosse o que fosse. Tatiana e Érica