No reino dos números
Era uma vez um reino chamado "O Reino dos Números Pares" que era governado pelo rei Dois. E porque é que o nomearam rei? - perguntam os leitores desta aventura. Nomearam-no rei porque o "dois" é o único número pelo qual todos os números pares são divisíveis. Esse reino era muito tranquilo, pois nunca havia conflitos entre "adultos" nem entre crianças e isso deixava sua majestade o
rei Dois muito contente com os seus súbditos. Era uma vez um reino chamado "O Reino dos Números ímpares" que era governado pelo rei Um e nomearam-no rei pela mesma razão que o rei Dois, mas em vez dos números pares eram os ímpares a serem divisíveis. Os dois reinos eram iguaizinhos só havia uma coisa que os separava da
igualdade, o reino dos números pares tinha um tesouro preciosíssimo que era o livro de matemática do 4° ano o que fazia o rei Um ficar verde de inveja.
Um dia, uma criancinha chamada Juliana, a "Seis", fugiu do reino em busca
de novas aventuras e andou a vaguear pela floresta até que chegou ao reino dos números ímpares. Os soldados do rei pensaram que era um truque para uma invasão e não a deixaram entrar, mas vendo a cara triste que ela fez ao ser rejeitada perceberam que era melhor deixá-la entrar. Passou o tempo e a "Seis" sentia-se em casa, pois toda a gente ímpar a tratava muito bem e até tinha feito
um novo amigo chamado Fernando, "o Sete", e como gostava muito dele e não o queria perder,
pediu-lhe que em qualquer situação em que um dos dois
precisasse de ajuda o outro estaria sempre presente. A certa altura, a Juliana teve de regressar ao seu reino. Ela sentiu muita falta do Fernando, mas sabia que tinha de voltar para junto da sua família. Entretanto, os números ímpares, principalmente os conselheiros do rei, decidiram atacar os pares, por causa do maravilhoso tesouro.
A criancinha lembrou-se que tinha conhecido o Fernando que era um
número ímpar, e como queria que a guerra acabasse juntou todos os súbditos do reino e foi ter ao reino ímpar. Uma vez lá, os números pares, fizeram de tudo para
conseguirem que o resto dos números ímpares os apoiassem para assim acabar com a guerra. No entanto, pensando que era um truque para ficarem com o livro, os números ímpares tiveram de recusar. Foi então que a Juliana e o Fernando tiveram de entrar em ação. O “Sete” e a "Seis" foram falar com os seus amigos e família para que eles concordassem com o fim daquela horrível e desnecessária
guerra. Depois de algumas horas de conversa, de explicação daqui e explicação dali, conseguiram convencê-los. E assim foi, os números acabaram com a guerra,
porque os dois amiguinhos explicaram que o que tinham a fazer era simples: como eles estavam no ano mil quatrocentos e cinquenta e SEIS (número par) o livro ficaria no reino dos números ímpares, mas no ano seguinte, mil quatrocentos e cinquenta e SETE (número ímpar) este ficaria no reino dos números pares e assim sucessivamente mudavam o reino guardião do preciosíssimo livro de Matemática.
- Deem os parabéns a estes dois jovens!!!! - gritaram os pais deles muito orgulhosos - que são mais espertos do que qualquer um de nós que somos
adultos! Com o passar dos anos, os dois jovens nunca foram esquecidos, pois unir dois reinos que se odiavam era um trabalho muito pesado para duas crianças tão pequenas de 6 e 7 anos. E o dia 9 de Março, dia do fim da guerra, ficou a ser comemorado como o dia internacional da paz no novo e renovado “Reino dos
Números Naturais" para todo o sempre.
Autora: Catarina Peixoto Fernandes, Turma E4 EB de Carrascal 1º lugar
No mundo da Matemática Certo dia, uma menina chamada Maria foi com os seus amigos preparar um piquenique. O ponto de encontro era o espantoso jardim do seu amigo Pedro. Nesse instante, a avó do Pedro decidiu ir até ao jardim regar as suas flores. Ela, curiosa, foi ver o que se passava com os amigos do seu neto. Enquanto “cuscava” tropeçou numa garrafa velha que tinha lá dentro um mapa de um tesouro, ela furiosa disse: - Macacos me mordam! Tropecei numa garrafa. Foi buscar a casa o saca rolhas para abrir a garrafa e abriu-a com muita pressa para ver o que dizia: - Uau! Vou mostrar aos amigos do meu neto. – exclamou a avó. Rápida como uma flecha, perguntou ao neto se sabia o que era aquilo. -É um mapa, vovó! Podes-me dar? -Claro! À vontade. Ele e os seus amigos começaram a observar o mapa e decidiram procurar um tesouro. Foram pela floresta e ouviram uma preguiçosa árvore a reclamar: -O que vieram fazer aqui? -Viemos descobrir um tesouro. -Vieram pelo caminho certo, mas primeiro têm que acertar num desafio.
- Qual o resultado da seguinte soma: 1000+30+1000+4000+500+200? Os meninos muito sábios pegaram num papel e num lápis e calcularam a soma. - Já sei, - disse a Maria - é 6730. A árvore deixou-os passar. Foram então para o lago e encontraram lá um peixe que os questionou: -O que estão aqui a fazer? -Viemos continuar o nosso caminho para descobrir um tesouro! O lindo peixe retorquiu: - Primeiro têm que responder a um desafio. Vamos lá começar, como é que se calcula esta conta? 2x8+3x6+2x9+8x9. O grupo de amigos, mentalmente, solucionou o cálculo: - 124. - respondeu o João por todos os outros. O peixe confirmou e disse-lhes: - Agora, têm de conhecer o meu amigo esquilo chamado Óscar. Ele encontra-se num campo. Então os amigos caminharam até a um próximo campo, onde encontraram o tal esquilo. Muito tempo depois o tal esquilo deu-lhes mais uma pista. - O que é aquilo?
Repentinamente uma voz grossa disse: - Eu sou o senhor do portal Mágico! - Se querem passar têm que descobrir um problema complicado. A Luciana nasceu em 1964 e tem um irmão 9 anos mais velho. Em que ano nasceu o irmão da Luciana? O Jorge disse sem pensar noutra coisa: -O irmão da Luciana nasceu no ano de 1955. O senhor do portal Mágico aplaudiu o Jorge por ter descoberto o problema"complicado ". Ele deixou-os passar e disse: Aqui está o tesouro mágico, e é a vossa recompensa por terem participado neste desafio. Sabem o que tinha lá dentro? Eram cartas SuperTmatik. Autoras Ana Francisca Peixoto Leite Daniela Filipa Gomes Correia Inês Da Silva Ferreira Joana Maria Gomes Loureiro 5ºE 1ºlugar E.B. 2, 3 Mosteiro e Cávado
No reino da Matemática
Numa aldeia, não muito conhecida, , existiam duas crianças Pedro e Rute que eram os melhores amigos. Os dois adoravam correr pela floresta e encontrar os animais mais esquisitos, mas certo dia avistaram um círculo de árvores e Pedro curioso disse: - Rute não achas estranho aquilo? Vamos espreitar. Rute não gostou muito da ideia, mas também não queria ficar sozinha. Quando chegaram ao local observaram oito árvores, cada uma com um desenho diferente. Rute exclamou: - Que estranho! Árvores pintadas com desenhos que mais parecem portas! - Tens razão! - disse Pedro, tocando numa das árvores que continha números pintados. - Não carregues. - gritou a Rute. Mas Pedro entrou, Rute aflita também. - Onde estamos? - interrogaram-se os dois. Naquele momento eles só observavam coisas que pareciam relacionadas com a matemática. De repente apareceu um homem, bem apresentado e começou a falar: - Bem-vindos ao reino da matemática, eu chamo-me Matias e sou o vosso guia deste mundo. - Tínhamos que vir parar logo ao reino da matemática. - disse Pedro. - Podes não acreditar, mas a matemática é fácil só a tens que entender e interpretar. - explicou Matias.
- Pois tens razão eu não acredito, por experiência própria. - Cala-te Pedro, vamos ao que interessa. O que fazemos aqui? Como saímos daqui? - perguntou Rute. - Este mundo foi criado para esclarecer e entusiasmar crianças como o teu amigo, dar mais conhecimento sobre a matemática pois atualmente a maioria das pessoas não a entende. E para saírem daqui têm que passar em três provas sobre a matemática. - Ok, já percebi, podemos começar. - declarou Rute. - A primeira prova é sobre sequências e dança, podem até achar estranho mas vão perceber. - Mas como é a prova? – perguntou Pedro. - No chão vai haver um tapete com números, depois vai-vos ser apresentada uma sequência incompleta para vocês completarem e conseguirem dançar em cima do tapete com uma música. Devem posicionarem-se nos números dos vossos resultados. A sequência é a seguinte: 25 – 18 – 23 – 16 – 21 - ,espero que a consigam completar. Os dois começaram a falar sozinhos e a fazer contas, ao fim de um minuto conseguiram completar a sequência. - A sequência é sempre subtrair sete e depois somar cinco, então a sequência é: 25 – 18 – 23 – 16 – 21 – 14 – 19 – 12 – 17. - disse Rute.
- A vossa sequência esta correta, podem começar a dançar e lembrem-se, agora não se enganem. Eles começaram a dançar e arrasaram, adoraram aquela prova. - Agora vou - vos dar um problema numa folha e têm que resolvê-lo.
Folha original
Folha dos cálculos dois minutos depois
Matias esteve a observar e disse que o problema estava correto. Sem Rute e Pedro perceberem apareceu um balde com areia, um aquário e um medidor em cm3, pois eles resolveram também o problema com os materiais referidos no enunciado. Acharam aquilo fixe. - A última prova é uma pergunta. – disse Matias - Metade de dois mais dois. Quanto é que fica? - Eu sei! – gritou Pedro – Posso não ser bom a matemática mas quando ela me faz rir, eu sei tudo. Muitas pessoas erram, mas a resposta correta é: três. - Correto. Já podem ir para casa! Adeus. – despediu-se Matias. - Obrigado por tudo, vamo-nos empenhar mais na matemática e ajudar os outros a compreendê-la e a acharem-na divertida. – agradeceram os dois. - Afinal eu estava errado e agradeço por me chamares à razão. – disse Pedro. Ao fim de alguns meses, naquela aldeia, a ideia sobre a matemática tinha mudado.
Autora Carla Pinto, 7º D 1º Lugar E.B. 2,3 Mosteiro e Cávado
Organização: Secção de Matemática e Biblioteca Escolar E.B. Mosteiro e Cávado