Terramoto de 1755

Page 1

TERRAMOTO DE 1755

Escola Bรกsica Mosteiro e Cรกvado


Projeto de articulação curricular das disciplinas de português, história e geografia de portugal e educação visual. Trabalhos dos alunos resultantes da pequisa efetuada na biblioteca sobre o Terramoto de Lisboa e integrados nas atividades do referencial "Aprender com a biblioteca escolar." TRABALHOS DOS ALUNOS DO 6.º ANO ESCOLA BÁSICA MOSTEIRO E CÁVADO

Ilustração da capa de Gabriela Gaspar - 6.º D


Ilustração Ana Beatriz Sousa - 6.º A

Ilustração Inês Gonçalves - 6.º D


Grande Terramoto em Lisboa

GAZETA 2 de novembro de 1755

Ontem, pouco depois das nove e meia da manhã, ocorreu um tremor de terra que sacudiu a zona da baixa de Lisboa provocando a morte de milhares de pessoas. No dia de Todos os Santos, os sinos tocavam pela cidade na zona de S.Roque, S.Jorge e S. Vicente. Lisboa enchia-se de cocheiros, burgueses, vendedores, pedintes, moças de fretes e cavaleiros impetuosos. As igrejas estavam a abarrotar de pessoas e a maior parte estava na Igreja e nas ruelas. Os animais estavam muito irrequietos. A cidade começou a tremer, as casas pareciam ser sacudidas, causando um medo impressionante à população. Todo este terror demorou cerca de 10 minutos. Quando toda a gente achava que tudo já tinha passado, uma onda gigante com 20 metros de altura inundou a cidade.As velas que iluminavam as casas e as lareiras para as aquecer provocaram imensos incêndios. Como se já não bastasse, os salteadores aproveitaram-se do pânico das pessoas para roubar aquilo que restava das casas. O ministro do reino, Marquês de Pombal, tomou algumas medidas para pôr ordem nos locais mais afetados. As principais medidas do Marquês de Pombal foram enterrar os mortos, socorrer os feridos e prender os salteadores. Espera-se que Lisboa seja reconstruída o mais rápido possível. Alice Loureiro Gomes, Carolina Gonçalves Vieira,6ºC


Ilustração Beatriz Silva- 6.ºD


Cartas

Lisboa, 1 de novembro de 1755 Minha querida Leonor, Era dia de Todos os Santos, a família real e a corte partiram, bem cedo, para a quinta de Belém. Pouco depois das nove e meia, ouviu-se um ruído medonho, os marinheiros que estavam a bordo viram a cidade ondular como uma seara ao vento. O terramoto durou seis a sete minutos. Devido à violência do sismo, muitos edifícios desmoronaram-se subitamente. A terra abriu fendas que lançavam vapores sulfúricos. A cidade ficou toda destruída, das cerca de vinte mil casas, apenas mil ficaram utilizáveis. Terão morrido cerca de 10.000 pessoas. Entre os edifícios afetados, cinquenta e três palácios ficaram danificados, entre os quais o palácio da Ribeira, que era o principal do reino, situado à beira rio. A cidade de Lisboa ficou muito destruída, não só devido ao terramoto, mas também aos incêndios e às ondas gigantes que varreram e destruíram toda a zona junto ao rio Tejo. O futuro Marquês de Pombal soube agir de forma correta, na altura certa, mostrando as suas qualidades de governante. De imediato, pôs em ação medidas rigorosas para socorrer as vítimas, prevenir os roubos, evitar a propagação de doenças. Tenho de me ir deitar. Um abraço e um beijinho da tua irmã. Maria Bartolomeu Edgar Rafael Gomes Soares, Rúben Barbosa Ferreira, 6ºD


Ilustração Tiago Barbosa - 6.º D


Lisboa, 4 de novembro 1755 Minha querida Benedita, Escrevo-te esta carta com a maior tristeza. Há três dias, sofri um enorme pesadelo, mas, graças a Deus estamos todos vivos. De repente, sentimos o mais horroroso tremor de terra. Eu e a minha irmã fugimos com a rainha, mas por caminhos diferentes: nós fomos por um caminho e a rainha foi pela escada árabe. Não nos aguentávamos de pé. Pouco tempo depois, estávamos no campo. Logo que chegamos, garantimos que a família estava toda junta. Os meus pais estavam desolados. Nesse momento chegou um mensageiro real a avisar que tinha começado um maremoto e os incêndios tinham devorado a maior parte da cidade. Quando o fogo estava quase extinto e o maremoto terminados, o meu pai não estava em condições de tomar decisão alguma. Foi aí que Marquês de Pombal agiu. Criou uma série de leis que o povo adorou, mas não agradaram nem à Nobreza nem ao Clero. A partir daí estamos a viver em tendas. Quando tiver mais notícias, escrevo-te novamente. Um beijo e mil abraços da tua amiga. Maria Cabral Joana Oliveira, Bruna Claro, 6ºD


Ilustração Beatriz Silva- 6.ºA


Lisboa, 5 de novembro 1755 Querida Irmã, Escrevemos-te esta carta para te contar do trágico acontecimento ocorrido no dia 1 de novembro em Lisboa. Estávamos na igreja a escutar a palavra do senhor quando tudo começou a tremer e a cair. Toda a gente rompeu a fugir e a entrar em pânico. O terramoto durou durou cerca de cinco minutos. Quando o terramoto parou, muitas pessoas fugiram em direção ao rio Tejo, porque se avistavam muitos incêndios por causa das velas. Mas, ...a tragédia não chegou ao fim, porque o Tejo ainda há pouco tão sereno adquiriu um tom escuro e parecia ferver. De repente, as águas voltaram numa onda gigantesca que se ergueu sobre o cais. Vimos a nossa vida passar-nos à frente dos olhos, quase que éramos apanhados pela grande onda. No final de tudo isto, o grande Marquês de Pombal, o nosso herói, mandou de imediato socorrer os feridos, enterrar os mortos e policiar a cidade inteira para não haver roubos. O rei D. José I ficou em pânico e e nunca mais conseguiu dormir em estruturas de pedra e deu uma missão ao Marquês de Pombal: reconstruir a cidade de Lisboa. O Marquês tem de tomar medidas, mesmo com pouco dinheiro. Agora vamos viver noutra casa melhor, prometido pelo próprio Marquês. Um abraço e um beijo de nós os três. P.S. ESQUECI-ME DE DIZER, MAS VAMOS ATÉ TUA CASA, DEPOIS DE TERMOS UM ACOLHIMENTO PERMANENTE AQUI. Um beijo dos irmãos Salvador, Ana e Constança. Ana Luísa Ferreira Alves, Daniela Rodrigues, Leandro Vieira, 6º C

Ilustração Daniela Rodrigues - 6.º C


Ilustração Gabriela Coelho- 6º A


Lisboa, 2 de novembro de 1755 Minha querida Conceição, Escrevo-te de coração apertado de tanta angústia. Ontem, dia 1 de novembro, dia de todos os santos, a minha cidade sofreu um violento terramoto de seis minutos seguido de um maremoto. Tudo começou pelas nove e trinta da manhã, estava na igreja a assistir à missa quando tudo começou a tremer e a desmoronar-se, caíram sinos, santos e as velas provocaram incêndios e caíram 17 000 mil casas uma delas foi a nossa. Vários palácios também sofreram estragos. Eu recolhi-me no convento da irmãs de Deus. Fiquei bastante abalada, quando soube que o teu pai está entre a vida e a morte. Estou a escreverte à luz das velas mas ainda se vê o fumo dos incêndios. O ministro do rei, marquês de Pombal, é que está a controlar a reconstrução da cidade. Já mandou chamar os arquitetos Carlos Mardel e Eugénio de Santos e o engenheiro Manuel da Maia Um abraço e que Deus te abençoe. Maria Maria Coutinho da Silva, Margarida Ferreira Cunha - 6º D


Ilustração Joana Oliveira- 6.ºD


Lisboa, 4 de novembro 1755 Caro amigo Joaquim, Dia 1 de novembro, era Dia de todos os Santos, a minha cidade sofreu um grande abalo. Pouco depois das nove e meia, estava na igreja, quando ouvi um ruído medonho. Toda a gente ficou muito assustada, quando um grande terramoto destruiu a cidade de Lisboa. Eu, que estava na igreja, corri para a porta. Mais um pedaço de teto que caiu, cobriu a porta e tive de fugir para as traseiras. Saí e vi tudo destruído à minha frente. Na igreja morreram cerca de cinquenta pessoas, por isso nem queria imaginar quantas pessoas morreram na cidade de Lisboa. Eu estava sozinho e perdido, para me proteger subi para o telhado de uma casa. A minha esposa ficou em casa, ao fugir feriu-se num braço e numa perna. Outras pessoas fugiram para o rio, mas o maremoto foi muito violento e muitas pessoas não sobreviveram. Após o terramoto, D.José I nomeou Marquês de Pombal para reconstruir a cidade. Vão construir-se ruas largas e compridas, passeios para peões, edifícios altos, com quatro a cinco pisos. Vasco Barbosa Gomes, Bruno Oliveira Ferreira, 6ºD


Ilustração Ana Catarina Oliveira - 6. D


Ilustração Dinis Martins - 6º D

Ilustração Marta Graça - 6.ºA


Lisboa, 6 de novembro 1755 Querida mãe, Imagino o que tenha passado, mas só hoje é que me senti confortável para falar sobre o assunto. Felizmente sobrevivi ao terramoto e ao maremoto. Durante seis minutos foi o terror total em Lisboa! Nesse dia estava na igreja, era dia de todos os santos e pelas nove e meia da manhã a terra começou a tremer. Com cuidado saí da igreja para não me magoar, mas quando olhei para trás, vi a igreja toda destruída. Foi por um triz que me salvei! Fugi para o local mais alto de Lisboa. Muitas pessoas foram para o Terreiro do Paço, mas infelizmente acabaram por morrer devido a uma onda gigante que se abateu sobre elas, dizem que foi um maremoto. Enquanto corria, olhava para trás e via pessoas feridas à procura de familiares ou amigos, pessoas em desespero porque as suas casas tinham ficado destruídas. Durante toda a semana ainda houve abalos, mas mais fracos e bandos de salteadores roubaram as casa e levaram jóias, ouro, enfim… A casa onde morava também ficou destruída e todas as minhas coisas ficaram lá. Os padres andam a dizer que esta catástrofe foi castigo de Deus. Um homem admirável chamado Sebastião de José de Carvalho e Melo ou como lhe costumam chamar Marquês de Pombal tomou medidas imediatas: socorrer os feridos, enterrar os mortos e castigar os que andam a roubar. Graças a ele tive quem me cuidasse das queimaduras quando fugia de um incêndio. É que não houve apenas o terramoto, os incêndios deflagraram por causas das velas e das fogueiras acessas. Estou bem e em breve irei vê-la. Um abraço da sua filha Antónia Margarida Fonte, 6.º A


Lisboa, 3 de novembro de 1755 Querido amigo José, Imagino que já tenhas tido notícias da grande catástrofe que nos aconteceu aqui em Lisboa. Envio-te esta carta para te dizer que felizmente estou a salvo, mas muito abalado, porque quando estava na igreja com o meu pai por volta das nove e meia da manhã tudo começou a tremer. Uma viga caiu por cima de mim. O meu pai, para me salvar, empurrou-me e ficou ele por baixo dela acabando por morrer. Tive de deixar o meu pai, porque corria o risco de não me salvar. Fui em direção à praia visto que toda a gente se dirigia para lá. Aí aconteceu outra situação trágica. O mar começou a recuar e rapidamente formou-se uma onda gigante que arrastou tudo à sua volta. Corri para tentar não ser apanhado. Entrei em desespero sem saber o que fazer. Tudo à nossa volta metia medo, viam-se violentos incêndios, só fumo e tudo arruinado. Decidi ir para um sítio seguro para sobreviver. Encontrei um prédio no beco de S. Miguel com cinco pisos. Subi até ao telhado e foi aí que comecei a ficar mais calmo. Quando tudo acalmou, desci e fui pedir ajuda. Entretanto, ao passar por uma casa que estava quase toda desfeita, caiu-me um bocado de telhado em cima de uma perna e não me conseguia mexer. Quando já tinha perdido a esperança de sobreviver, apareceu um senhor alto e com um cabelo comprido, chamado Marquês de Pombal, acompanhado por vários guardas e levaram-me a um sítio onde me curaram. Escrevo estas linhas à luz das velas no Convento da Nossa senhora da Conceição, onde me recolhi. Estou muito triste por ter perdido o meu pai e por ainda não ter recebido notícias da minha família Um grande abraço e que Deus te abençoe, Manuel Coutinho Carlos Fernandes Afonso Capa, 6º B


Ilustração Maria Eduarda Oliveira - 6º A


Diários 7 de novembro de 1755 Meu querido diário, Deixa-me começar antes que desista novamente. Há alguns dias atrás sofri um tormento! Vou-te contar todas as aflições e sentimentos que vivi. Estava eu a pôr a mesa para tomar o pequeno almoço, após ter vindo da missa na igreja de de São Nicolau, quando de repente os pratos começaram a tremer cada vez mais forte. O meu coração parecia que ia parar de bater e então fiz a primeira coisa que me veio à cabeça. Subir para o telhado. Dali de cima conseguia ver as pessoas a fugir, conseguia ver vários incêndios provocados pelas lareiras acesas e pela velas das missas e vi toda a gente a fugir para o Terreiro do Paço. O que vi a seguir foi aterrador! Uma onda gigante crescia, crescia e avançava sobre a Baixa formando um caracol e levando tudo à sua frente. Quanto tudo ficou mais calmo, decidi ver como estavam as coisas. Estava a andar descontente até que vi um senhor a quem chamam Marquês de Pombal que quis enterrar logo os mortos, curar os feridos e prender os que estavam a roubar. O seu principal objetivo é reconstruir a cidade. Que catástrofe que me aconteceu! Marta Vaz Graça, 6.º A

Ilustração Tomás Correia , 6.º A


Ilustração Margarida Fonte - 6.ºA

Ilustração Ana Beatriz Barbosa - 6.º C


23 de novembro de 1755 Querido diário, Escrevo estas linhas pois já estou um pouco mais calma depois do terror que passei no dia 1. Nesse dia, estava eu a escrever uma história e, repentinamente, perto das 9 horas a terra tremeu. Sem saber o que fazer, com tanta angústia, decidi subir para a telhado da minha casa. Passado algum tempo surgiu um maremoto seguido de vários incêndios causados pela velas das casas e da igrejas. De tão assustada que estava sem saber de amigos ou familiares comecei a entrar em pânico, pois também havia muitos salteadores que andavam de casa em casa a roubar. Quando tudo tinha passado havia milhares de mortos e não se sabia o que fazer. Como sempre sua excelência o marquês de Pombal teve a magnífica ideia de enterrar os mortos e cuidar dos feridos para que não houvesse nenhuma peste que nos atacasse. Após esta catástrofe e a mentira que os jesuítas inventaram, de como Jesus estava zangado e que tinha sido ele a causar o caos, o marquês expulsou-os de cá. Quando estava a ajudar a reconstruir a cidade passei por vários locais destruídos e tentei contá-los mas eram tantos que lhes perdi a conta. Vi aquilo e relembrei o que vivemos nesse dia como se fosse hoje. Eu quero muito contar-te mais mas neste momento não posso porque estou a ajudar na entrega de alimentos a todos que vivem aqui. Vais ter mais notícias minhas em breve. Eu prometo. Ana Beatriz Barbosa e Beatriz da Silva - 6º C

Ilustração Gabriela Ferreira- 6º A


Ilustração Maria Francisca Coelho - 6.º C


4 de novembro 1755 Querido Diário Já há algum tempo que não te escrevo. Sabes porquê? Há três dias, aconteceu uma tragédia. Era uma manhã de sábado, muitas pessoas foram à missa, pois comemorava-se o dia de Todos os Santos. Por volta das 9h40m, Lisboa sente um sismo de grande violência. O meu primeiro impulso foi abrigar-me debaixo de uma mesa, a mãe e a Aninhas fugiram para uma campo aberto perto de nossa casa e o pai abrigou-se debaixo do varão de uma porta. Ouvia pessoas a gritarem: “ É o fim do mundo!” e também reparei que se atropelavam para alcançarem lugares seguros. E eu só pensava: “ Deus tenha piedade de nós!” Fiquei debaixo da mesa até achar seguro. Por volta das 16h achei que estaria livre de perigo. Saí de casa para ver o estado da cidade. Estava tudo em ruínas: Casas destruídas, igrejas e monumentos despedaçados e palácios arrasados.Tinha acontecido o pior. Fui ter com a minha família. Felizmente estavam todos bem. E nesse momento a mãe disse-me que estava preocupada comigo e com o pai. Perguntei-lhe o que tinha acontecido, explicou-me que uma multidão que estava aterrorizada na margem do Tejo, assistiu a um maremoto, que chegava aos 15 metros de altura. Esse maremoto galgava as paredes do cais e avançava pela baixa de Lisboa. Muitos sobreviventes das casas destruídas vieram a falecer nas ondas do maremoto. Horas depois, Lisboa viu-se envolta por chamas intensas.Depois destas desgraças, Marquês de Pombal tomou a atitude de pensar em medidas para tornar Lisboa como era dantes ou até melhor. Até à próxima meu amigo e que Deus nos proteja Tiago Veloso e Edgar Louro, 6ºC.

Ilustração Edgar Louro - 6.º C


Ilustração Leandro Vieira - 6.C

Ilustração Marita Ferreira - 6.º C


Quarta-feira, 5 de novembro de 1755 Querido diário, Já há algum tempo que não te escrevo porque há quatro dias ocorreu uma tragédia horrível. Lisboa ruiu. Deu-se um forte abalo que destruiu quase um terço da cidade. Não só por a terra se dividir mas pela água do maremoto que invadiu Lisboa e ajudou a destruir o que tinha restado. Ouvi dizer que até o Palácio da Ribeira ruiu. Não escapei ileso, mas se te estou a escrever é porque sobrevivi. Ainda não recuperei física nem mentalmente porque esta tragédia catastrófica traumatizou-me. Estou cansado. Vemo-nos amanhã. Quinta-feira, 6 de novembro de 1755 Voltei, caro amigo, Ontem não te falei dos incêndios pavorosos que destruíram casas e edifícios. Também não te falei do homem que além de me salvar me informou sobre grandes edifícios que ruíram, entre eles o Teatro da Ópera, o palácio de um tal duque de Cadaval e o arquivo da Torre do Tombo, mas para já estima-se que todos os documentos possam ser salvos. Já enviei uma carta para a minha esposa Sofia a dizer que me salvei. Até um dia destes. Por Rúben Costa (texto e ilustração) - 6.º A


Ilustração de Gonçalo Paiva - 6º A


2 de novembro de 1755 Querido diário Lisboa está um caos! Ao presenciar este estranho fenómeno nem queria acreditar! De repente aquela que era a bela cidade de Lisboa transformou-se num pesadelo, um autêntico pesadelo. Como se não bastasse o terramoto, uma réplica num curto espaço de tempo provocou um tsunami que arrasou a baixa da cidade. Além disso, como era inverno e havia muitas lareiras e velas acesas, assistimos a muitos incêndios que deixaram Lisboa arrasada. E eu que que pensava que nada de mal me poderia acontecer, enganei-me bem enganada. Um grupo de saqueadores veio atrás de mim quando me encontrava a dar uma volta pela cidade para ver se me conseguia roubar alguma coisa. Quando me livrei deles peguei nas minhas coisas e parti como se não houvesse amanhã. Por fim, aqui estou e desabafo contigo. Por Beatriz Ribeiro, 6.ºA

Ilustração de Denis Bozhok - 6.º D


Ilustração Mariana Pereira - 6.C

Ilustração Alice Gomes - 6º C

Ilustração Tiago Veloso - 6º C


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.