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Procurou, procurou, procurou…mas nada achou. Estava desiludido. Cada vez mais aquele sorriso ia minguando. Dizia ele para com os seus botões: -Hoje não é o meu dia de sorte , ali atrás havia imensos coelhos, mas hoje já
não há nenhum! Então resolveu voltar para o castelo, triste e cansado e deitou-se logo na sua
cama real cheia de enfeites e decorações. Passado algum tempo, a empregada D. Alice perguntou ao rei o que tinha
caçado para o jantar. Ele respondeu-lhe “nada” o que deixou D. Alice pasmada!
Uma vez que não havia caça para o jantar, D. Alice tinha de fazer outra comida, mas o quê? O rei não gostava de nada que não fosse carne e, além disso, não conseguia comer abalado com a situação. Na manhã seguinte, o rei descansava no seu trono e pensava no que lhe tinha acontecido no dia anterior. A D. Alice passou por ele e perguntou-lhe: -O senhor não vai à caça? -Não – respondeu o rei muito desanimado. Com isto, a falta de comida era muita. No fim da tarde, o rei decidiu dar uma volta pela floresta, e reparou que continuava sem ter animais para caçar. Quando o rei se aproximou do meio da
floresta, conseguiu ver pelos arbustos outro grupo de homens também a praticar a caça.
Passado algum tempo, o rei percebeu que a falta de animais era por causa deles. Com toda a coragem e força, o rei dirigiu-se para os cinco homens. E cheio de raiva, exclamou: -Não podem caçar e vender tantos animais! -Desculpe, quem é o senhor? -Eu sou o rei da caça. E quem são vocês? Ladrões? -Nós somos os cinco melhores caçadores do mundo. -E somos ricos, porque vendemos os animais – falou um. - Vá para casa, rei! – disse outro.
Ele nem abriu a boca e dirigiu-se para o castelo a pensar num plano para
apanhar aqueles caçadores. Pensou, pensou, e passadas algumas horas resolveu ir para a floresta imitar o rugido de um leão para amedrontar os caçadores e estes fugirem. Pegou em todos os materiais e foi rapidamente ver se o plano dava certo. Escondeu-se no meio das árvores e vendo os caçadores colocou o plano em prática. Os caçadores ouviram uns barulhos e os arbustos a mexerem. Curiosos com esta
situação aproximaram-se.
Quando mais se aproximavam, iam reconhecendo o rugido de um leão e ficaram com muito medo e começaram a fugir, porque era o único animal que não conseguiam caçar. -Acudam, acudam … - gritaram apavorados. Após esses acontecimentos o rei sentiu-se orgulhoso porque pôde voltar a caçar. Nesse dia ele caçou como ninguém e os animais que ele caçara eram tantos que os distribuiu pelo povo. Voltou a caçar todas as semanas, pelo menos um dia.
Texto e ilustrações elaborados pelos alunos do 5º D no âmbito do projeto aler+ João Gomes Margarida Correia José Eduardo Santos Mariana Abreu Luís França Inês Ribeiro Colorização • Rafael, 5º E