Cachoeira do Sul e a história olvidada: guarani, castelhana, jesuítica, platina, missioneira, lusa,

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7. Cachoeira do Sul O território da Cachoeira formou-se em terras de parcialidades indígenas, como Arachane (Sertão dos Arachane), Pato (Continente do Tape) e Guarani (Yvy Rupa); em terras integrantes da Coroa Espanhola e dos Vice-Reinos (Peru e do Prata) e da Província Jesuítica (Paracuaria); em terras de Reduções, Estâncias e Ervais jesuítico-guarani; em terras assoladas por bandeiras paulistas e grupos tupi; em terras disputadas por Portugal e Espanha; em terras ocupadas por soldados, tropeiros, gauchos, indígenas, sesmeiros, escravos e colonos portugueses e luso-brasileiros; em terras integrantes da Coroa Lusa, do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves; e, em terras do Império do Brasil, com luso-descendentes, sesmeiros, escravos, indígenas, gauchos, mestiços, colonos e imigrantes alemães e italianos. No recorte temporal do ano 200 até o final do período imperial, em 1889, incluem-se 1691 anos. O espaço geográfica de Cachoeira foi Sertão dos Arachane e Terra dos Patos, por 1200 anos, até a divisão do mundo pela Igreja Católica e o Tratado de Tordesilhas. Estava em terras de Castela e Espanha, por 310 anos (15001810), contendo 100 anos de terras sem nenhum proveito, 150 anos de ações jesuítico-missioneiras da Companhia de Jesus e outros 60 anos de disputa entre lusos e espanhóis (1750-1810). Foi terra lusa por cinco anos e luso-brasileira por sete anos, no período do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Por fim, incluiu-se

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