Poemas premiados

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FAÇA LÁ UM

POEMA Poemas premiados No Concurso Faça lá um poema [A nível do Agrupamento de Escolas da Lixa]


Um Mundo Mágico

1.º LUGAR  “1.º Ciclo”

Um livro é um mundo cheio de amor e alegria. Nos livros pode haver rimas, versos, histórias e fantasia. Um livro na minha mão é tudo o que eu posso querer; é na biblioteca da escola que eu adoro sempre ler. Quando estamos na escola os livros são a nossa companhia. Também brinco à bola sempre com muita alegria. São os livros que nos ajudam a ir para a universidade para assim conseguirmos ter a nossa personalidade.

Mariana Alves Coelho [4º ano / Turma 11 / Centro Escolar da Lixa]

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A Literatura

2.º LUGAR  “1.º Ciclo” Por entre as folhas escritas, Letras muito bonitas, Um poema se faz Na minha casa em paz. De noite, na cama, Leio sempre uma história Pode ser de aventura Mas há sempre uma vitória. Os livros São páginas de fantasias Com letras e desenhos, Com prosas e poesias. Adoro a biblioteca, Porque lá posso sonhar E há sempre uma aventura Ou uma história de encantar. Os temas são muitos, De ação ou de magia, Viajo com todos eles, E adoro a fantasia.

David Samuel Sousa Mendes [4º ano / Turma 11 / Centro Escolar da Lixa]

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A minha escola

3.º LUGAR  “1.º Ciclo”

Acordo de manhã Sempre alegre e feliz Lembro-me da escola E dos amigos que fiz Roupa vestida E livros na sacola Chamo o meu papá Para me levar à escola Numa escola tão grande Mais pareço uma formiga É uma sorte ao meu lado Ter sempre uma mão amiga Quando entrei para a escola Pouco sabia fazer Mas com a ajuda da professora Já sei ler e escrever

Beatriz da Silva Moreira [1º ano / Turma 3 / Centro Escolar da Lixa]

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A importância das palavras

1.º LUGAR  “2.º Ciclo”

A importância das palavras É um tema interessante É do que eu vos vou falar Daqui em diante Uma mera palavra É uma expressão Algo que nos faz entender Com um simples “sim” ou “não” A palavra é importante Seja de noite ou de dia Tem a força de um gigante Se tiver sabedoria As palavras podem ser escritas Ou também serem faladas Demonstram vários sentimentos Servem para coisas variadas A palavra pode ferir sentimentos A palavra pode ficar nos pensamentos A palavra pode apaziguar a alma Ao tumulto levar a calma Importante… expressiva… sábia… útil… poderosa Assim é a palavra… seja em verso ou prosa.

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Gabriela Alves Leite [6.º ano / Turma H]


A Palavra

As palavras estão no ar, Como pássaros a voar; Amar, contar, sonhar, São todas de encantar.

2.º LUGAR  “2.º Ciclo”

Quem me dera saber fazer Uma história de lazer; Com o lápis vou escrever E com a boca irei ler. Gosto muito de ler, de escrever e de aprender; Gosto muito de brincar; E rir sem parar; Com tantas palavras de encantar Até me apetece chorar. As palavras formam poemas, Os poemas formam alegrias. Às vezes fazem chorar; Outras vezes cantar; E outras rir sem parar. Quem me dera a mim ser Uma escritora a valer; Poder ler e escrever Sem saber o que vai acontecer. As palavras são para amar, E também para gostar; Não são para desperdiçar… Só são para guardar.

Beatriz Faria Sampaio [5.º ano / Turma B]

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Língua Portuguesa é Poesia!

A língua portuguesa é traiçoeira E um pouco matreira. Com conjunções, orações E outras complicações.

3.º LUGAR  “2.º Ciclo”

E ainda… Subordinação, coordenação E muita confusão… Particípio passado Só tem uma forma verbal Mas não faz mal, Compensa o facto de ser Um adjetivo verbal. O complemento agente da passiva É introduzido por uma preposição Que nunca entra na ação, Uma vez que não aparece na frase ativa! E para terminar um poema sobre português Nada melhor do que descrever a poesia: Nasce no coração E cresce sem ter discussão. Morre na boca com emoção… Mas que é aquilo? Ao longe numa folha branca algo está escrito, É a sua ressurreição! A poesia com toda a sua descrição…

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Ana Catarina Teixeira Dias [6.º ano / Turma G]


Embevecer a Vida

Qual literatura Qual modo de ser Quais palavras vividas Que ainda estão por escrever

1.º LUGAR  “3.º Ciclo”

Tudo o que sentir Vou desenhar Através de letras sem fim Encontro-me num puro deslumbrar Palavras banais Palavras repletas de comoção Palavras que tumultuam em mim Em que num olhar revejo-te a canção Literatura é amor É confiança e perdão É a cada momento Proporcionar à vida uma nova razão Refletir através das frases mais inigualáveis A poesia cresce cada vez mais em mim Deixar que a liberdade me percorra Deixar que o vento se apusesse em mim Literatura é o poder de restabelecer A carência das maiores afeições e aventuras É um bom dia quando o livro toma fim É um bom dia quando a ilusão persiste em mim

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Carina Elisabete Marinho Teixeira [9.º ano / Turma F]


Livros e mais livros...

2.º LUGAR  “3.º Ciclo”

Livros e mais livros, Letras, leitura, literatura, Páginas de encantar! Neles, sonho, rio, choro... Vou onde eu quero estar. É tão bom abrir um livro, E sentir toda a liberdade De aprender, crescer e voar, Fazer amigos invisíveis Nas páginas de encantar. Tantos porquês, sem resposta, Procuro o que quero saber, Nem sempre é fácil decifrar... Mas na minha imaginação Acabo por encontrar. Por entre vírgulas e reticências... Sem nunca me cansar Fico a imaginar!... Que bom é ler um livro, Só para ter a emoção. De viver uma aventura, Dentro do meu coração.

Sara Alexandra Alves da Costa [7.º ano / Turma C]

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O meu baloiço

3.º LUGAR  “3.º Ciclo”

Olho pela janela E ali está ele O meu baloiço. Que lindo que ele era O meu lindo baloiço! Ainda o oiço a fustigar o ar Quando eu podia voar... (O meu lindo baloiço Que ainda o oiço) Lá vai o tempo, lá vai o meu baloiço. Sempre que estava triste Ele consolava-me. Eu sei que ele não falava Mas era nele que me apoiava...

Andreia Filipa Magalhães Alves [7.º ano / Turma F]

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Redescoberta… Sei dos sonhos que tenho Do lugar de onde venho Das paredes soltas, dos campos verdes Das reviravoltas do que deterdes Sei de mim, como mais ninguém sabe Nem há de Algum dia saber… Porque sou mais do que aquilo que aparento ser! Como uma amora que vive clandestina Uma pera típica da Argentina Ou uma romã perdida no mistério, Recolho o paladar da avenida e a dolência do cemitério… Caminho por estradas gastas e pesarosas À procura de alento, de pessoas corajosas…

1.º LUGAR  “Secundário”

A essência, essa, é fraca o suficiente E, por isso, entristece-me ver tanta gente Incapaz de lutar Por um novo despertar… Vivo inconformada com o real Preferia refugiar-me na ilusão, no artificial Seria tão mais feliz… Porque tudo o que quis, Acabou por me consumir E é desta forma que preciso de me redescobrir, De achar de novo o que perdi E de curar todo o sofrimento que outrora senti Chegou a hora de ser um outro pedaço de matéria, um outro alguém De abdicar de quem Se esqueceu de mim Decidi escrever um poema, cantar ao som do bandolim Quis pegar numa tela E cobri-la de aquarela Para mostrar o meu mundo E mesmo que o olhes por um milissegundo Descobrirás toda a sua força Porque uma menina que se torna moça… Vive na eterna e inconsolável melodia da esperança… E quem assim espera, sempre alcança!

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Andreia Daniela Teixeira Moreira [11.º ano / Turma A]


Sequioso Estou sentado Nos joelhos tenho a caneta e o papel, A cabeça vazia, Procuro inspiração. Queima-me a cara, Arde-me o espírito, Secam-se-me os lábios… Preciso de água. Trabalha mão maldita, sacia-me! Faz-me senhor do meu papel, Mestre do meu pensamento, Artista de mil e uma emoções, Avança, reage! Estagnei por inteiro: corpo e mente, Inativos, Sedentos, Necróticos. Atiro papéis pelo ar, Procuro a emoção ideal, quero a expressão perfeita, O apogeu do sentimento que agora irrompe pela pele, Evade pelos olhos E se transforma pela mão. Parti o cálice por onde bebo… Estalou-me na mão, Rebentou juntamente com a minha vontade, Sangra-me. Eis que o néctar surge por fim: Água! A caneta rompe o papel… Nele escreve-se a Desilusão, Sentimento de Homem, Ignorância de cão. E eu, Até que ponto poderei ser bicho? Até que ponto poderei ser livre? Vaza-me a água junto com a caneta, Talha-se no papel a ciano Toda a descrição desse sentimento ingrato. Fico espantado com a minha vontade de beber, Demasiado bem descrito.

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2.º LUGAR  “Secundário”

Tiago Manuel Ferreira Meireles [11.º ano / Turma A]


Dissecação Primitiva

Sublime, eterno, subtil. Passageiro, estranho, prisioneiro, momentâneo. Rendido à imensidão, à multidão reduzido à insignificância do ser. Viver! Terá propósito a vida humana? Inumana, a estranha razão de a descrever. Se lhe transcende não a pode equiparar a nada, se é verdadeiramente eloquentemente sábio não conseguirá transparecer a alma. Alma? Pedaço não metafísico, aura que vagueia e todos sentimos, ou tentamos sentir, ou apenas sabemos mentir. Fará parte sofrer? Procedimento essencial, nunca banal. Se sofre, vive, se vive, morre: eis o ciclo vicioso o nosso limite que uns consideram harmonioso. Terá continuidade este resto de nada? Será diferente quando o nosso corpo se encontrar Eternamente dormente? Para sempre, ou talvez não, ou talvez sim, não sei! Não sei, não sabes, ninguém sabe. Ou talvez sabe. Agora quem, como e porquê? Supérflua seria a tentativa de explicação, Regemo-nos por máquinas e chamadas de atenção. Mas, no fundo, o coração! Órgão não mecânico tão mecanizado Que a cada batida parece não ter fim. Assim, frágil fica a nova batida Tantas palavras dissecadas para quê? Uma palavra: Vida!

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3.º LUGAR  “Secundário”

Sofia Raquel Baptista Soares [12.º ano / Turma A]


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