Bibliotim abril 2016

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Boletim Informativo da Biblioteca

Agrupamento de Escolas Álvaro Coutinho, “O Magriço” - Penedono Escola Básica Álvaro Coutinho,”O Magriço” – Serviços de Biblioteca Ano XV– Nº 67– Mensal – abril 2016 Distribuição Gratuita

Curiosidades sobre

PORTUGAL SABIAS QUE… Lisboa, a maior cidade do país, é a capital desde o século XII. É também o maior polo económico e possui o principal porto marítimo. Portugal é conhecido como o “jardim plantado à beira-mar”. Um dos menores países do mundo apresenta, por outro lado, grande diversidade culinária, com pratos diferentes que se diferenciam em cada região. O Império Português foi um dos maiores da história não só em tamanho, mas também em duração. O nome do aeroporto militar de Lisboa é Figo Maduro. A semana de trabalho normal é de 40 horas, apesar de poder existir alguma flexibilidade. A maioria da população é Católica Apostólica Romana, mas existe total liberdade religiosa e o Estado é laico. Portugal é o maior produtor mundial de cortiça. Lisboa é a capital mundial dos restaurantes macrobióticos. As ilhas do Havaí (EUA) foram descobertas por um Português ao serviço de Espanha. Nagasaki, um dos mais importantes portos do Japão, foi fundado pelos portugueses em 1571. O glamoroso chá das cinco foi introduzido em Inglaterra pela rainha D. Catarina de Bragança. O mais famoso bairro de Nova Iorque, Queens, também deve o seu nome a D. Catarina de Bragança, então, rainha de Inglaterra. Na idade média, as freiras tinham o hábito de utilizar as claras dos ovos para engomar as toucas que possuíam abas imensas. Entretanto, desperdiçar as gemas seria um grande pecado. Daí nasceram variados doces à base de ovos com nomes que lembram a influência da igreja católica na vida quotidiana. As Festas e Romarias são um traço típico da cultura popular e tradicional do povo português. Estas manifestações, extremamente numerosas e variadas, ocorrem por todo o país durante o ano inteiro. Algumas palavras japonesas de origem portuguesa Botan (botão)Kappa (capa) Pan (pão) Shabon (sabão) Tabako (tabaco) Tempura (tempero) Algumas palavras portuguesas de origem japonesa Biombo (byobu) Caqui (Kaki) Japoneira (ou Camélia -Tsubaki), uma das mais bonitas árvores dos jardins portugueses, é designada por japoneira, por ser uma espécie trazida do Japão no século XVI. Outra espécie de árvore existente em Portugal, nos Açores, trazida do Japão, é a Criptoméria ou Cedro Japonês. Fonte: http://www.portaldascuriosidades.aqui.com.pt/portal/curiosidades-sobre-portugal/; https://pt.wikipedia.org/wiki/Nagasak Fonte imgem:https://www.google.pt/search?q=portugal&biw=1517&bih=714&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMIj4iouuZyQIVASwaCh0oBQZk&dpr=0.9#imgrc=xKeQxw5JroH1qM%3A

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PARA DIVERTIR!

ANEDOTA Quem é que escreveu Os Lusíadas? A professora pergunta : - Quem escreveu Os Lusíadas? E o aluno, gaguejando: - Não sei, professora, mas eu não fui… E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe: - Pois então, quero falar com o teu pai! E faz a queixa ao pai:

Fonte imagem: https://waveaway.wordpress.com/

- Não entendo, perguntei ao seu filho quem escreveu Os Lusíadas e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele… Diz o pai: - Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão, aquele sim é danado… Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da GNR, encontra o comandante, que lhe diz: - Parece que o dia não lhe correu muito bem … - Pois então, imagine o senhor que perguntei a um aluno quem escreveu Os Lusíadas e ele respondeu que não sabia, que não tinha sido ele, e começou a chorar. E o comandante: - Não se preocupe!!!… Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um “aperto” e vai ver como ele confessa tudo. Com os cabelos em pé, a professora chega em casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. O marido pergunta: - Então, como foi o teu dia???… - Horrível! Eu perguntei a um aluno quem escreveu Os Lusíadas e ele começou a gaguejar, disse que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar… Chamei o pai, que me disse que ele não mente. O comandante da GNR quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei de fazer???… O marido, confortando-a: - Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que foste tu que os escreveste e já nem te lembras!!!…

Adivinhas a) O que é que quanto mais rota está, menos buracos tem? b) Qual é coisa, qual é ela, que mantém sempre o mesmo tamanho, independentemente do peso? c) O que é que nasce grande e morre pequeno?

a) A rede; b) A balança; c) O lápis Fontes Imagens:

http://sheifer.blogspot.pt/2016/03/licao-grande-pescaria.html; http://www.jogosdesoletrar.com/jogo-de-soletrar-de-hor%C3%B3scopo.html;

https://www.google.pt/search?q=pensador&espv=2&biw=1366&bih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwiTqr_LosHMAhWKVRoKHQn3BL0Q_AUIBigB#tbm=isch&q=boneco+a+pensar&imgrc=Pf7MbLisRWUNWM%3A https://www.google.pt/search?q=pensador&espv=2&biw=1366&bih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwiTqr_LosHMAhWKVRoKHQn3BL0Q_AUIBigB#tbm=isch&q=boneco+a+pensar&imgrc=E4qbNR_OQjvUSM%3A

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CURIOSIDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA De onde vieram algumas das expressões populares que utilizamos diariamente? “Erro crasso” Já todos cometemos um “erro crasso” – erro grosseiro. Marco Crasso era um general romano – o mesmo que derrotou Spartacus – ao qual foi pedido que destruísse Pártia (atual Irão). Apesar de ter um exército muitíssimo superior ao adversário, Marco Crasso teve demasiada pressa em vencer a guerra e decidiu cortar caminho por um vale estreito. Só que os Partos esperavam os romanos e, dada a estreiteza do vale, a vantagem numérica de Marco Crasso foi anulada e não só perdeu quase todo o seu exército como foi decapitado e exibido como troféu. Fonte: http://www.culturax.org/significado-expressoes-populares/ Fonte imagem: http://www.cataniastudio.com/2015/04/mais-ditos-populares/

ESCRITOR DO MÊS Sophia de Mello Breyner Andresen “Comecei a escrever numa noite de primavera, uma incrível noite de vento leste e junho. Nela o fervor do universo transbordava e eu não podia reter, cercar, conter – nem podia desfazer-me em noite, fundir-me na noite.

No gume da perfeição, no imenso halo de luz azul e transparente, no rouco da treva, na quási palavra de murmúrio da brisa entre as folhas, no íman da lua, no insondável perfume das rosas, havia algo de pungente, algo de alarme. Como sempre, a noite de vento leste misturava êxtase e pânico.” Sophia de Mello Breyner Andresen Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919, no Porto. Sophia era filha de Maria Amélia de Mello Breyner e de João Henrique Andresen. Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu bisavô, Jan Heinrich Andresen, de-

sembarcou, um dia, no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. A mãe, Maria Amélia de Mello Breyner, é filha do Tomás de Mello Breyner, conde de Mafra, médico e amigo do rei D. Carlos. Maria Amélia é também neta do conde Henrique de Burnay, um dos homens mais ricos do seu tempo. Foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa (1936-1939) que nunca chegou a concluir. Colaborou na revista Cadernos de Poesia, onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos:

Ruy Cinatti e Jorge de Sena. Tornou-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Em 1946, casou-se com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco

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filhos. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.

Distinguiu-se também como escritora de Contos Exemplares e como autora de livros infantis: A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, entre outros. Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa. Recebeu, em 1964 o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu Livro Sexto. Para além do Prémio Camões, em 1999 (primeira mulher portuguesa a recebê-lo), foi agraciada com um Doutoramento Honoris Causa, em 1998, pela Universidade de Aveiro e também foi distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003, entre outros. Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu aos 84 anos, no dia 2 de julho de 2004, em Lisboa, no Hos-

pital da Cruz Vermelha. O seu corpo foi sepultado no Cemitério de Carnide. Em 20 de fevereiro de 2014, a Assembleia da República decidiu homenagear por unanimidade a poetisa com honras de Panteão. A cerimónia de trasladação teve lugar a 2 de julho de 2014. Os seus poemas com ligação forte ao Mar foram colocados para leitura permanente nas zonas de descanso da exposição, no Oceanário de Lisboa, desde 2005, permitindo aos visitantes absorverem a força da sua escrita enquanto estão imersos numa visão de fundo do mar. Labirinto Sozinha caminhei no labirinto Aproximei meu rosto do silêncio e da treva Para buscar a luz dum dia limpo - Sophia de Mello Breyner Andresen, em Livro sexto, 1962.

Prémios:

1964 - Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores, atribuído a Livro Sexto. 1977 - Prémio Teixeira de Pascoaes 1979 – Medalha de Verneil da Societé de Encouragement au Progrès, de França 1983 - Prémio da Crítica, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pelo conjunto da sua obra 1989 - Prémio D. Dinis, da Fundação da Casa de Mateus 1990 - Grande Prémio de Poesia Inasset / Inapa 1992 - Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças 1994 - Prémio cinquenta anos de Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores 1995 - Prémio Petrarca Associação de Editores Italianos 1995 – Homenagem de Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, pelo cinquentenário da publicação do primeiro livro Poesia 1995 - outubro – Placa de Honra do Prémio Francesco Petrarca, Pádua, Itália 1996 - Homenageada do Carrefour des Littératures, na IV primavera Portuguesa de Bordéus e da Aquitânia 1998 - Prémio da Fundação Luís Miguel Nava 1999 - Prémio Camões (primeira mulher portuguesa a recebê-lo) 2000 - Prémio Rosalia de Castro, do Pen Clube Galego 2001 - Prémio Max Jacob Étrange 2003 - Prémio Rainha Sophia de Poesia Ibero-americana.

Condecorações:

Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal (9 de abril de 1981) Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (13 de fevereiro de 1987) Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal (6 de junho de 1998) Fontes: http://www.elfikurten.com.br/2014/07/sophia-de-mello-breyner-andresen.html, https://pt.wikipedia.org/wiki/Sophia_de_Mello_Breyner_Andresen Fontes imagens: http://www.substantivoplural.com.br/sophia-de-mello-breyner-andresen-arte-poetica-como-procedimento/; https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/autores/sophia-de-mello-breyner-andresen/146

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