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Discussão entre um grego e um egípcio 1º ato – No Rio Nilo (Um grego foi visitar o Egito. Certa noite, quando visitava o rio Nilo, quando apareceu um egípcio a falar do teatro). O grego ouviu-o a falar e foi perguntar-lhe quem é que ele achava que tinha inventado o teatro.) Grego: Quem é que achas que inventou o teatro? Egípcio: Foram os egípcios de certeza! (diz o egípcio, convencido). Grego: E porque é que achas isso? Egípcio: Porque temos uma terra bonita! (A terra dos egípcios, o Egito, é realmente bonita. Tem palmeiras, pirâmides, um rio com barcos, faraós, etc.) Grego: Achas que a tua terra é bonita? A minha é que é! (A Grécia é linda. Tem um aspeto teatral, carros puxados a cavalos e tem muitas casas e monumentos históricos para servirem de cenários). Egípcio: Mas eu também acho que o teatro surgiu no Egito porque nós somos um povo doce, manso e obediente e representamos mitos. Grego: Mas não são tão livres e corajosos e não tivestes ousadia, como nós! Nós fazemos teatro na rua ou em edifícios. O teatro nasceu entre nós ligado às festas, em honra do nosso deus Dionísio, deus do vinho, através de cânticos e danças religiosas. Egípcio: A nossa terra tem muitas lendas e sabemos danças que podemos introduzir no teatro, fazemos pequenos ritos e grandes rituais. Grego: A tua terra tem lendas, mas a nossa terra tem muitos teatros, que são edifícios sem teto, ou seja o teto é o céu azul. Queres vê-la? Egípcio: Sim, quero! 2º ato – Na Grécia (Eles partiram para a Grécia de barco, navegando pelo rio Nilo. Passaram o mar Mediterrâneo e chegaram à Grécia). Grego: Não é bonita? Egípcio: Não é tão bonita como a minha. Mas sim, é bonita. (E lá continuaram a discussão).


Grego: Foi na minha terra que nasceu o teatro, porque nós atuávamos disfarçados! As mulheres não podem representar, os atores eram sempre homens, mas usavam máscaras para representarem as mulheres. Fazemos procissões, representamos histórias e mitos. Utilizamos o diálogo. O teatro permite-nos aprender e expressar as nossas vidas e os nossos sentimentos. O nosso teatro é apreciado pelos gregos que assistem com frequência e este tipo de espetáculos. Egípcio: Nós somos espertos e sabemos algumas técnicas do teatro. Grego: Tive uma ideia! Vamos representar uma peçacada um para ver quem é o melhor! Vou ser eu, porque nós usamos a democracia para criticarmos a sociedade. Nós representamos durante o dia. Os nossos teatros chamam-se anfiteatros. Têm bancadas e podem ser acompanhados por músicos. (no fim de atuarem, o egípcio chegou a uma conclusão) Egípcio: Agora já sei quem é o melhor. Desculpa ter duvidado de ti. És tu o melhor. Fostes vós, gregos, que inventastes o teatro. Grego: Agora já sabes. Eu desculpo-te. Egípcio: Eu não sei como é que pensei que era o melhor. Eu nem atuo disfarçado! Não sou livre como tu. Sigo as regras. Grego: Todos somos amigos. A amizade é melhor do que um conflito entre os nossos povos. Os dois: Nunca mais vamos discutir! (no final ficaram amigos para sempre, porque a amizade vem acima de tudo. O egípcio foi para o Egito e o grego para a Grécia. Mas, de vez em quando, iam-se encontrando para fazer uma peça de teatro juntos.) Maria de Campos Pereira Albernaz e Santos| Nº15e Eduardo Amaral Andrade| Nº 6, 5º A



Uma decisão atribulada

Ato único

Cena I

Ilumina-se a assembleia. Entram os escritores e os editores, em pares. Um dos pares destacase. O escritor tem bigode e óculos redondos que escorregam pelo nariz. A sua roupa é elegante. Veste um fato verde tropa com um laço de padrão escocês. O narrador é o oposto dele. O rosto está coberto de borbulhas e traz uns óculos de sol na cabeça. Usa um fato de treino verde alface e uma gravata cor de laranja.

Começa a conferência sobre aprovação de publicação de obras, presidida pelo Professor Grades, e o par destacado começa a discutir.

Escritor (muito indignado):Mas que vem a ser isto? Acha que isto são maneiras de aparecer numa conferência tão importante?!

Editor(aterrorizado):Meu senhor, tenha calma… tenha calma… eu posso explicar.

Escritor: Desembuche, homem!!!

Editor: Vim do ginásio e só tive tempo de colocar a gravata.

Escritor(bastante zangado):Num dia como este, não há tempo para ginásio, apenas há tempo para escolher uma roupa formal e preparar o seu discurso.

Professor Grades(furioso com toda aquela confusão):Calem-se! Falem-nos do vosso livro que querem publicar.

Escritor: O livro é meu. Eu é que o escrevi, ele apenas é o editor, só isso.


Editor: Desculpe senhor, mas eu é que publico a história, sem mim ninguém conheceria a sua história.

Escritor: Ah! Então a história sempre é minha! Foi a única verdade que disse até agora.

Professor Grades: Acabou-se a discussão! Ou falam do vosso livro ou acaba-se a assinatura da publicação!

Escritor e Editor(muito confusos, sem saberem o que dizer): Vamos lá chegar a um acordo… ou melhor… já chegamos.

(O editor sai da sala sem ninguém dar por isso.)

Cena II

Escritor: Ok, então eu vou falar sobre o meu… quer dizer, o nosso livro. Eu escrevi este livro porque naquela altura estava muito inspirado. Para o cenário recordei o meu antigo quarto, o meu quarto de infância. Como a minha mãe me trancava no quarto quando eu me portava mal, surgiu-me o título do livro “ Isolamento fechado”. A história não podia ficar sem personagens, então eu criei a Curassana e o Ócloide. Eles são crianças divertidas e curiosas que partem para uma aventura. Como o título era “Isolamento fechado”, eu pensei num objeto fechado tipo... não sei… têm de publicar o livro para saberem o resto! Ah, ah, ah… assine o papel e eu acabo de contar a história!

Professor Grades: Pronto, pronto, eu assino a autorização da publicação. Espero que seja um sucesso.

Escritor(entusiasmado):Não se preocupe, as pessoas vão adorar. Espero eu…

Cena III


(Entra o narrador com uma cerveja e um saco de amendoins.)

Editor: Como é que isso vai? Já assinou ou não?

Escritor(muito amigável): Ó meu amigo, claro que já assinou, por que é que não havia de ter assinado?

Editor: Não sei… mas o senhor sente-se bem?

Escritor: Eu sinto-me ótimo! Temos um livro só nosso…

Editor(interrompendo):Nosso?! Agora já é nosso?!

Escritor(arrependido): Peço desculpa mas eu estava muito nervoso, por isso é que o tratei mal. Peço imensa desculpa.

Editor: Não faz mal, eu perdoo-o.

(Tirando a lágrima do olho e, muito contentes, dão um enorme abraço.)

Professor Grades: Que comovente… Snif… Snif…

Erica Santos, Nº 9 e Mariana Diegues, Nº 16



RR em busca do tesouro Personagens: Rafael, mais conhecido como R; Rafael, mais conhecido como R; Sr. Astrónio; Narrador. (Sugestões de figurino: três camisolas: verde, azul e castanho; três calças: verde, azul e castanho; três meias: verde, azul e castanho; Camisola ao xadrez; óculos grandes e sapatos muito grandes. Acessórios: pistola de lazer e nave espacial. Cenário: terra: nave espacial; pistola de lazer; banheira com rodas. Marte: nave espacial; banheira com rodas; monstro; pistola de lazer. Vénus: frigorífico com rodas; nave espacial.) Narrador: No meio da rua, no planeta Terra, no ano 3000, estavam dois rapazes à espera que algo acontecesse para tornar o seu dia mais agitado. O silêncio que pairava no ar foi quebrado pelos gritos de um maluco chamado S. Astrónio. (Sai o narrador e entra o Sr. Astrónio) Sr. Astrónio: (com ar de parvo)- Eu, S. Astrónio acabei de acordar. Durante o meu sono, osets disseram-me onde ficava a primeira pista do tesouro. (Ricardo e Rafael, entram apressados) Ricardo e Rafael: (em coro) - Será que ouvimos bem? Tens a primeira pista do tesouro? Sr. Astrónio: (em voz confiante) Tenho sim! Ricardo: Onde? Sr. Astrónio: Em Marte, tomem o mapa (dá-lhe o pergaminho). Rafael (voltando-se para Ricardo): Vai partir à aventura (o Sr. Astrónio sai e o Rafael e o Ricardo entram para a nave. As luzes apagam-se e ouve-se o barulho da nave a descolar. Põe-se o cenário de Marte)


Ato 2 (Saem da nave na sua banheira com rodas) Rafael e Ricardo (em coro): Que planeta fenomenal! (ficam de boca aberta). (Entra o monstro, Rafael e Ricardo tiram a camisola, as calças e as meias e ficam de castanho). Rafael: Ei! Olha ali um monstro. (apavorado) (Tiram as suas pistolas e apontam-nas ao monstro. Ouve-se o barulho dos tiros e o monstro cai. Os heróis vão observá-lo e encontram a segunda pista escrita na mão esquerda do monstro.) Ricardo: Ei, encontrámos a pista. Diz que o tesouro está em Vénus. Rafael, Então é para lá que vamos. (Entram na nave, as luzes apagam-se e ouve-se o barulho da nave a descolar. Vão em direção ao planeta Vénus) Ato 3 (OsHeróis saem da nave dentro do frigorífico com rodinhas. Tropeçam no tesouro) Rafael: Olha! Tropeçamos no tesouro. Ricardo: És mesmo ignorante, como é que tropeçamos no tesouro? Rafael- Não importa, vamos embora com o tesouro. (Põem o tesouro dentro da nave. As luzes apagam-se e a cortina fecha-se.)

Rafael Andrade Anciães, nº14 e Rafael Abrunhosa Melfe, nº13, 7º B



A sogra de S. Pedro Cena 1 (S.Pedro andava a pregar e depara-se com sua sogra, muito queixosa) S.Pedro:Então, minha querida sogra, que anda a fazer em sítio de crentes? Sogra(com ar de gozo ) : Ó S.Pedro,eu ando tão mal destas cruzes , ai aiai! S.Pedro: Mas, minha sogra,não tenho cura para isso, vossemecê tem 101 anos, não posso fazer nada! Sogra: Ai, ai! Sogra (em aparte para o público): Este velho de barbas longas dá a visão aos cegos, o andar aos mancos, o ouvir aos surdos, o falar aos mudos e a mim, sua sogra, não me cura o braço, que me dói por causa de uma unha na mão… Ai, aquela chave … sim, aquilo é um verdadeiro presente! Se eu a tivesse, só as pessoas que eu quisesse é que entravam lá nos altos! Ai… S.Pedro: Minha sogra, vou chamar as melhores curandeiras da cidade para ver se tratam de si. Sogra:(encolhendo o ombros)Está bem… sem demora! Cena 2 Curandeiras: Ora, de que é que a senhora dona sogra do mestre do chavão, meu caríssimo S.Pedro, necessita? Sogra: Ai minhas santas…(suspirando) a mim dói-me tudo! Curandeiras : Nós somos as melhores curandeiras da cidade, fazemos do cansaço energia… Sogra : Pois então, vamos lá! Curandeiras:Ora deite-se. S.Pedro : Deem-lhe com força(rindo muito)! (As curandeiras levantam as mãos para cima e para baixo) Sogra : Ai! Ai! Curandeiras : Está difícil… Sogra:Ai! Ai! Curandeiras: Esta velha dá trabalho …


Sogra : Ai! Ai! Curandeiras : Não conseguimos. Vamos chamar o ferreiro Tobias, que do velho faz o novo … Cena 3 Tobias : Então, a velha não se mexe! Pois vai precisar de óleo! Sogra: (gritando) Ferreiro, não … Tobias: Ora, uma marretada na cabeça, duas na barriga e sete nos braços. Sogra: Ai! Tobias: Ora levante-se. Sogra: Ai, ferreiro, eu sinto-me com 18 anos! (Aparte para o público): Um santo nada me fez, as melhores curandeiras ainda me pioraram e foi o ferreiro Tobias que me rejuvenesceu… (fecha o pano)

João Saraiva e Francisco Araújo, 8º B



Encontro de Gigantes (Encontram-se em cena várias personalidades portuguesas desde o século XII até ao atual. Todos eles se encontram sentados na bancada do Estádio José Alvalade, onde assistem a um jogo entre Portugal e Espanha, jogo que Portugal perde por 1-0). Luís de Camões: “As armas e os Barões assinalados/ Que da Ocidental praia Lusitana…” D. Afonso Henriques:C’os Diabos Camões, que nem em dia dejogo grande te deixas de poemas! Gil Vicente: Vamos, Ronaldo, passa a bola! Sê bondoso! Fernando Pessoa: Nunca iremos chegar a nenhum lado a jogar desta maneira! Temos a derrota certa… Gil Vicente: Calma, meu caro colega! Olha que “Os grandes sucessos são sempre atravessados por diversos obstáculos e dificuldades.” Salgueiro Maia: Não há condições! Cuidado! (Leva as mãos à cabeça) Meu Deus! Há que protestar contra este treinador! “Grândola, Vila Morena…” Nuno Álvares Pereira: Eu acho que esta tática não é a melhor para este jogo… Talvez a tática do quadrado nos desse mais poder ofensivo. Pedro Álvares Cabral:Bom, afinal parece que a coisa não está má só para os lados do meu Brasil… Fernando Pessoa: Vamos ganhar, é mais que certo! Estamos a jogar bastante bem! José Mourinho: Não se preocupem, meus caros, que a vitória será nossa! “Em condições normais vamos ser campeões… Em condições anormais também vamos ser campeões.” Padeira de Aljubarrota: Vamos lá Portugal! Coloquem esses espanhóis a direito! Vamos…


(Levantam-se todos de repente, gritando:) Todos: GOLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! D. Afonso Henriques: É desta que o meu primo me presta vassalagem! (Salta da cadeira) EIIII! É penálti! É penálti! (O árbitro assinala grande penalidade e Cristiano Ronaldo encontra-se junto à bola, pronto a chutá-la. O golo é marcado. Erguem-se e saltam. Abraçam-se e gritam por Portugal. O jogo termina.) Magriço: Grande Portugal! E que venham os Ingleses, que também eles levam uma derrota! Marquês de Pombal:A minha estátua já está reservada para a vitória! Vamos gritar pela nossa nação! Viva Portugal! Luís de Camões:“Dai-me igual canto aos feitos da famosa/Gente vossa, que a Marte tanto ajuda/Que se espalhe e se cante no universo/Se tão sublime preço cabe em verso.”

Filipa Amaral nº6 9ºA Francisca Nogueira Henriques nº13 9ºA


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