Concurso Nacional de Leitura – 2017/2018 – 12ª edição Fase Intermunicipal – CIM Douro Biblioteca Municipal Abade Vasco Moreira de Sernancelhe Normas de participação ______________________________________________________________________
Preâmbulo
O Plano Nacional de Leitura (PNL) em parceria com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e com a Rede das Bibliotecas Escolares, promove, no ano de 2017/2018, a 12ª edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL). Ponto 1 – Condições gerais O presente documento estabelece as normas de participação da Fase Intermunicipal da CIM Douro do 12º Concurso Nacional de Leitura, 2017/2018, coordenada pela Biblioteca Municipal Abade Vasco Moreira.
Os contactos terão de ser feitos para: Biblioteca Municipal Abade Vasco Moreira Praça da República 3640-222 Sernancelhe 254 598 300 biblioteca@cm-sernancelhe.pt
Ponto 2 - Objetivos O Concurso Nacional de Leitura tem como principais objetivos: promover o gosto pela leitura e estimular o treino de competências de expressão escrita e oral, a partir das obras literárias propostas a alunos dos vários níveis de ensino, desde o 1º ciclo ao ensino secundário, num encontro que deve ser uma grande festa do livro. Ponto 3 – Condições gerais de participação A fase Intermunicipal do Douro do CNL está aberto à participação todos os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário das escolas da CIM
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Douro, apurados no 1º e/ou 2º momento(s) e inscritos no Sistema de Informação do Plano Nacional de Leitura. Ponto 4 – Local, hora e data 1 – A fase Intermunicipal Douro terá lugar no município de Sernancelhe no dia 18 de maio de 2018. 2 - As provas escritas realizar-se-ão na Escola Padre João Rodrigues, a partir das 11h00. 3 - As provas orais realizar-se-ão no Auditório Municipal, a partir das 14h30. Ponto 5 – Júri 1 - O júri designado para presidir às provas intermunicipais tem a função da supervisão de todo o processo de execução das normas de participação, seleção das obras a concurso, realização e avaliação das provas e respetivo programa. O Júri é constituído por duas comissões, sendo que a comissão alargada tem como responsabilidade avaliar as provas escritas, enquanto a comissão restrita avaliará as provas orais.
A comissão alargada é constituída pelos seguintes elementos: a) – Presidente: Paulo Neto (Diretor da Revista Literária Aquilino) b) – Vogais: Armando Mateus (Vereador da Cultura) Sandra Lopes (Bibliotecária Municipal) Carla Caria (Biblioteca Municipal) Isabel Ramos (Coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares) Um representante da DGLAB Paulo Pinto (Gabinete de Comunicação)
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A comissão restrita é constituída pelos seguintes elementos: a) – Presidente: Paulo Neto (Diretor da Revista Literária Aquilino) b) – Vogais: Maria Eugénia Pereira (Universidade de Aveiro) Amélia Santos (Escola Secundária Alves Martins) Manuela Pargana Silva (Coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas Escolares) Representante da DGLAB
2 - O júri é soberano e das suas decisões não cabe recurso. 3 - Os casos omissos nestas normas serão decididos pelos elementos do júri. Ponto 6 – Obras a concurso Para o concurso foram selecionadas as seguintes obras:
1º Ciclo Título: Os ovos misteriosos Autor: Luísa Ducla Soares/ Manuela Bacelar Editora: Afrontamento
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2º Ciclo Título: O casamento da minha mãe Autor: Alice Vieira Editora: Caminho
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3º Ciclo Título: O rapaz dos sapatos prateados Autor: Álvaro Magalhães Editora: Asa
Ensino Secundário Título: Cinco réis de gente Autor: Aquilino Ribeiro Editora: Bertrand
Ponto 7 – Tipo de provas 4
Prova escrita 1 - A prova escrita será realizada por todos os participantes; 2 - A prova escrita será constituída por um conjunto de questões de escolha múltipla relativas ao conteúdo dos livros selecionados e por uma pergunta de desenvolvimento; 3 - Terá a duração máxima de 45 minutos; 4 - No local da prova escrita apenas é permitida a permanência dos participantes, previamente identificados, e dos membros da organização destacados para esse efeito; 5 - Após a conclusão da prova, os concorrentes deverão entregá-la aos membros da organização do concurso presentes na sala. 6 - A prova tem carácter eliminatório; 7 - Em caso de empate, o júri terá em consideração a pergunta de desenvolvimento, tendo em conta: a coesão e a coerência textuais, os
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argumentos utilizados na defesa das ideias, a correção ortográfica e sintática. Esta decisão do Júri não é passível de recurso. 8 - Serão apurados para a prova oral os 3 participantes de cada nível de ensino que obtiverem melhor pontuação.
Prova oral
1 - A prova oral será realizada pelos finalistas da prova escrita (os 3 melhor pontuados em cada nível de ensino); 3 - Será realizada, em primeiro lugar, pelos alunos do 1º Ciclo, seguidos dos alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico, depois pelos alunos do 3º Ciclo e, finalmente, pelos alunos do Ensino Secundário; 4 - A prova oral será constituída por dois desafios: a) Prova de argumentação sobre um pequeno excerto retirado de cada uma das obras referidas no ponto seis (1 minuto para cada candidato); b) Prova de leitura expressiva de um dos poemas constantes no Anexo I (duração variável, em função da extensão do poema e do tempo estritamente necessário para a sua leitura);
5 - O júri pontuará as prestações dos concorrentes da prova de argumentação tendo em conta os seguintes critérios: - Conhecimento da obra a concurso; - Originalidade dos argumentos; - Capacidade de síntese; - Capacidade de se expressar em público 6 – O júri pontuará as prestações dos concorrentes da prova de leitura expressiva tendo em conta os seguintes critérios:
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- Dicção; - Expressividade; - Pontuação; - Criatividade na leitura; - Postura corporal.
Ponto 7 - Concorrentes Apurados 1 - Serão apurados para a Fase Nacional do Concurso Nacional de Leitura os dois concorrentes, de cada nível de ensino, melhor classificados nos desafios propostos no ponto quatro. 2 – O terceiro classificado será o candidato suplente.
Ponto 8 - Prémios
1 - Serão atribuídos prémios aos três alunos apurados para a prova oral em cada nível de escolaridade. 2 - Todos os alunos e escolas concorrentes terão direito a um Certificado de Participação e outras ofertas patrocinadas pelos parceiros do CNL e pelos patrocinadores. Ponto 9 – Programa
Agrupamento de Escolas Padre João Rodrigues 10:30 Horas: Receção aos participantes 10:30 Horas: Visita guiada para os acompanhantes ao Pátio Aquilino Ribeiro – Carregal e ao Santuário de Nossa Senhora da Lapa 11:00 Horas: Provas escritas 12:00 Horas: Almoço convívio
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Auditório Municipal 14:00 Horas: Prova – Espetáculo 16:45 Horas: Encerramento das atividades
Biblioteca Municipal 17:00 Horas: Lanche convívio
ANEXO I Poemas para cada nível de ensino
Sernancelhe, 10 de Abril de 2018
Anexo I 1º e 2º ciclos do ensino Básico: O livro de Marianinha – Aquilino Ribeiro A casa em que nasci, Marianinha, está voltada a Su-sueste e tem à frente um cipreste de atalaia à seara e vinha.
Casa já antiga, descaiada, se o Sol lhe bate na fachada, inunda-se a varanda de alegria; tia Rita fia na roca
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e dos buraquinhos da alvenaria salta pardal com pardaloca.
À velha chaminé é um regalo ver o fuma subir, fazer halo.
No montado, ouvem-se anhos balir e derretem-se lantejoulas a luzir, trouxe-as a Primavera no regaço e espalhou-as pelo tojo, urze, sargaço, sem desprezar trigal, jardim, rampas, refúgio da erva ruim.
Tudo ao contrário – Luísa Ducla Soares in Poemas da mentira e da verdade O menino do contra queria tudo ao contrário: deitava os fatos na cama e dormia no armário.
Das cascas dos ovos fazia uma omelete; para tomar banho usava a retrete.
Andava, corria de pernas para o ar; se estava contente, punha-se a chorar.
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Molhava-se ao sol, secava na chuva e em cada pé usava uma luva.
Escrevia no lápis com um papel; achava salgado o sabor do mel.
No dia dos anos teve dois presentes: um pente com velas e um bolo com dentes.
A um jovem poeta – Manuel António Pina, in Nenhuma palavra e nenhuma lembrança Procura a rosa. Onde ela estiver estás tu fora de ti. Procura-a em prosa, pode ser
que em prosa ela floresça ainda, sob tanta metáfora; pode ser, e que quando nela te vires te reconheças
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como diante de uma infância inicial não embaciada de nenhuma palavra e nenhuma lembrança.
Talvez possas então escrever sem porquê, evidência de novo da Razão e passagem para o que não se vê.
Ler à lareira – Maria Teresa Maia Gonzalez, in A casa com o sol lá dentro 10
Se estava a chover, sentava-me a ler junto da lareira. Que bela maneira de passar a tarde, quando a lenha arde e cá na memória se guarda uma história lida com prazer! Se a chuva caía, eu lia, eu lia…
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Os livros – José Jorge Letria, in Pela casa fora
Apetece chamar-lhes irmãos, tê-los ao colo, afagá-los com as mãos, abri-los de par em par, ver o Pinóquio a rir e o D. Quixote a sonhar, e a Alice do outro lado do espelho a inventar um mundo de assombros que dá gosto visitar. Apetece chamar-lhes irmãos e deixar brilhar os olhos nas páginas das suas mãos.
Golo – Matilde Rosa Araújo in Mistérios
Os meninos Que jogam à bola na minha rua Jogam com o Sol E os pés dos meninos São pés de alegria e de vento A baliza numa nuvem tonta À toa Na luz do dia E eu olho os meninos e a bola Que voa
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E oiço os meninos gritar: Go...o...lo!... E não há perder nem ganhar Só perde quem os olhos dos meninos Não puder olhar.
O inverno – Eugénio de Andrade in Aquela nuvem e outras Velho, velho, velho, Chegou o inverno.
Vem de sobretudo, vem de cachecol, o chão onde passa parece um lençol. Esqueceu as luvas Perto do fogão: Quando as procurou, Roubara-as um cão. Com medo do frio, encosta-se a nós: dai-lhe café quente senão perde a voz. Velho, velho, velho. Chegou o inverno
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3º ciclo e ensino secundário: Quando vier a Primavera – Alberto Caeiro in Poemas inconjuntos Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria E a Primavera era depois de amanhã, Morreria contente, porque ela era depois de amanhã. Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo? Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo; E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse. Por isso, se morrer agora, morro contente, Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem. Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele. Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências. O que for, quando for, é que será o que é.
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O poema – Natália Correia in Poemas (1955) O poema não é o canto que do grilo para a rosa cresce. O poema é o grilo é a rosa e é aquilo que cresce.
É o pensamento que exclui uma determinação na fonte donde ele flui e naquilo que descreve. O poema é o que no homem para lá do homem se atreve.
Os acontecimentos são pedras e a poesia transcendê-las na já longínqua noção de descrevê-las.
E essa própria noção é só uma saudade que se desvanece na poesia. Pura intenção de cantar o que não conhece.
Perdi os meus fantásticos castelos – Florbela Espanca in A Mensageira das Violetas Perdi meus fantásticos castelos Como névoa distante que se esfuma...
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Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los: Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gelos Que se afundaram sobre um mar de bruma... - Tantos escolhos! Quem podia vê-los? – Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel, A minha cota de aço, o meu corcel, Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas... Sobre o meu coração pesam montanhas... Olho assombrada as minhas mãos vazias...
Poema à mãe – Eugénio de Andrade in Os Amantes Sem Dinheiro No mais fundo de ti, eu sei que traí, mãe
Tudo porque já não sou o retrato adormecido no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras que há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais.
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Por isso, às vezes, as palavras que te digo são duras, mãe, e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas que apertava junto ao coração no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas, talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa; esqueceste que as minhas pernas cresceram, que todo o meu corpo cresceu, e até o meu coração ficou enorme, mãe! Olha — queres ouvir-me? — às vezes ainda sou o menino que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração rosas tão brancas como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz: Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal...
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Mas — tu sabes — a noite é enorme, e todo o meu corpo cresceu. Eu saí da moldura, dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe. Guardo a tua voz dentro de mim. E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves. Fábula da fábula – Miguel Torga in Diário VIII Era uma vez uma fábula famosa, Alimentícia E moralizadora, Que, em verso e prosa, Toda a gente Inteligente Prudente E sabedora Repetia Aos filhos, Aos netos E aos bisnetos. À base duns insectos De que não vale a pena fixar o nome, A fábula garantia
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Que quem cantava Morria De fome. E, realmente… Simplesmente, Enquanto a fábula contava, Um demónio secreto segredava Ao ouvido secreto De cada criatura Que quem não cantava Morria de fartura.
O livro do Menino - Deus – Aquilino Ribeiro Senhora que lá está dentro, Linda rosa encarnada, Mande a môça à salgadeira Dar-nos ´smola avantajada. Uma chouriça p´ra mim, Outra p´ro mê camarada.
Dê-nos figos do sequeiro, Ou bôla do tabuleiro; Uma peça de fumeiro, Ou da burra do dinheiro. Se lhe custa dar-nos disso, As castanhas do caniço.
Ó minha rica senhora,
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Cumpra a sua obrigação, Meta a mão à salgadeira, Puxe cá um salpicão
Se o presunto está têso E a faca não quer cortar, Faça-lhe ferrum-fum-fum Nos beiços do alguidar.
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