A Biblioteca Informa, Nº40, 2018

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A BIBLIOTECA INFORMA Boletim das bibliotecas da Universidade de Aveiro primavera | verão 2018, nº 40

Biblioteca inclusiva Um livro, vários formatos As bibliotecas da UA disponibilizam um serviço especializado no apoio aos alunos que têm algum tipo de dificuldade de acesso ao texto impresso, quer seja ao nível da mobilidade dos membros superiores, quer ao nível da visão. p2

Ciência aberta Os dados científicos são os registos factuais usados como fontes primárias para todo e qualquer resultado científico, baseado em medições, observações ou pesquisas. A gestão desses dados é fundamental para a sua utilização e validação dos respetivos resultados. Neste número disponibilizamos cinco artigos que poderão ajudar a entender como gerir e publicar esses dados. • Dados de investigação: o que preciso saber? p3 • Dados de investigação: requisitos do H2020 e da FCT p3 • Gestão de dados de investigação: por onde começar? P4 • Disseminação e partilha de dados de investigação p4 • Plano de gestão de dados p5

DESTAQUES AJUDAS E GUIAS › FAROL – Guias temáticos http://www.farol.web.ua.pt › “A Biblioteca Informa” – boletim https://goo.gl/TgvTjh › “A Biblioteca em Forma” – blogue http://blogs.ua.pt/biblioteca › Publicações no ISSUU http://issuu.com/bibliotecasua › Apresentações no SlideShare http://issuu.com/bibliotecasua › Vídeos no DALI https://goo.gl/JhAFL4 + informação https://goo.gl/DiK2mG

UM LIVRO PARA FÉRIAS!

Lá fora… EU Bookshop – Serviço das Publicações da União Europeia A EU Bookshop disponibiliza publicações das instituições e outros organismos europeus através de uma página web, funcionando simultaneamente como biblioteca e livraria. No endereço https://goo.gl/VRTCtF, pode encontrar em texto integral desde livros, relatórios, estudos, brochuras, revistas e outras publicações das instituições e outros organismos da UE. Ainda, em cada registo pode identificar a disponibilidade do documento em várias línguas e encomendar exemplares gratuitamente.

A Biblioteca e a M ediateca da U niversidade de Aveiro selecionaram um conjunto de livros da sua coleção, que poderão ser requisitados durante as férias de verão e devolvidos apenas no dia 19 de setem bro de 2018. Se pretender um livro que não conste da lista (https://goo.gl/6iaG 6S), pesquise no catálogo bibliográfico,em http://opac.ua.pt.


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Biblioteca inclusiva Um livro, vários formatos As bibliotecas da UA disponibilizam um serviço especializado no apoio aos alunos que têm algum tipo de dificuldade de acesso ao texto impresso, quer seja ao nível da mobilidade dos membros superiores, quer ao nível da visão. Para que este acesso seja efetivo, o Serviço de Apoio ao Utilizador com Necessidades Especiais (SAUNE) (http://blogs.ua.pt/bibliotecaune/) das bibliotecas da UA desenvolve um processo de conversão que parte dos livros impressos disponíveis nas estantes e termina em documentos digitais em formato acessível. Este processo compreende as seguintes etapas: • digitalização do livro, originando um ficheiro PDF; • reconhecimento ótico dos caracteres do conteúdo do PDF, com recurso a um programa específico; • correção no programa de erros de deteção de caracteres; • passagem dos conteúdos para um documento Word; • aplicação de regras de acessibilidade (https://goo.gl/eD6gvq); • conclusão do tratamento com a exportação do documento para dois formatos: RTF e PDF. Com os livros nestes formatos e recorrendo a um computador com um programa de leitura de ecrã, uma pessoa com dificuldades visuais consegue ter acesso aos conteúdos do livro ouvindo-os. Os documentos convertidos são depois disponibilizados num repositório designado por Biblioteca Aberta do Ensino Superior da Universidade de Aveiro (BAES-UA) disponível através do endereço http://baes.ua.pt/. Uma vez que se tratam de reproduções de obras, muitas vezes completas, os conteúdos disponibilizados obedecem às regras fixadas no Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

Por esta razão, apenas um grupo restrito de utilizadores tem acesso a esses conteúdos, ou seja, aqueles que comprovarem por meio de atestado medico as dificuldades motoras ou visuais. Quando os livros convertidos fazem parte das coleções das bibliotecas da UA, essa indicação é dada no catálogo bibliográfico (http://opac.ua.pt) através da designação “Acesso restrito a utilizadores com necessidades especiais” que contém a hiperligação para o documento disponibilizado no repositório. O conjunto de livros já convertidos pelo SAUNE são na sua maioria livros que fazem parte da bibliografia recomendada das disciplinas lecionadas na Universidade e por isso abrangem áreas do conhecimento como a Música, a Psicologia, a Saúde, a Educação e a Gestão. Destacam-se alguns títulos de livros disponíveis em formato acessível e disponíveis no repositório BAESUA, apenas para utilizadores autorizados: DSM-IV-TR: manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais A força dos afectos Manual de psicopatologia Practical evidence-based physiotherapy (Des) equilíbrios familiares: uma visão sistemática

De 1973 a 2020 o que muda na biblioteca da UA? E nas tecnologias em uso? As alterações e as consistências de um percurso de várias décadas foram pensadas tendo como mote a exposição "Porque na biblioteca não há só livros! A informação

evolução das tecnologias na biblioteca da UA"

inaugurada no dia Hélène de Beauvoir.

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abril,

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da foi sala


Ciência aberta Dados de investigação: o que preciso saber? Os dados de investigação incluem todos os registos produzidos, obtidos ou usados durante o processo de investigação que possam validar os resultados da mesma. Dados abertos Publicação online de dados de investigação recolhidos durante um projeto de investigação e disponibilizados para acesso e reutilização. Dataset Trata-se de uma coleção de dados. Estes dados em conjunto são tratados como uma única unidade de informação. Big data Termo amplamente utilizado para nomear conjuntos de dados muito grandes ou complexos, com os quais

os aplicativos de processamento de dados tradicionais ainda não conseguem lidar. São conjuntos de dados complexos que representam um desafio quanto ao seu armazenamento e tratamento. Os desafios colocados pelos Big Data incluem: análise, captura, curadoria, pesquisa, partilha, armazenamento, transferência e visualização, bem como informação sobre privacidade dos dados. + glossário CASRAI7 - https://goo.gl/A fB dU y + gestão de dados de investigação - https://goo.gl/yyq44g + dados abertos: requisitos do H2020 e da FCT - https://goo.gl/jAer5o + disseminação e partilha - https://goo.gl/kF8Y 1o

Dados de investigação: requisitos do H2020 e da FCT

A 5 de maio de 2014, a FCT publicou a Política sobre a Disponibilização de Dados e outros Resultados de Projetos de I&D Financiados pela FCT, que consiste essencialmente num conjunto de orientações gerais e recomendações aos beneficiários de financiamento, acerca de práticas a ter em relação à produção, armazenamento e partilha de dados de investigação. No âmbito do programa Horizonte 2020, a União Europeia lançou o Piloto de Dados de Investigação Aberto que visa melhorar e maximizar o acesso e a reutilização dos dados de investigação gerados por projetos financiados pela Comissão Europeia (CE). A CE estabeleceu os requisitos para dados abertos de investigação, requerendo na sua política a obrigatoriedade da publicação dos dados obtidos em acesso aberto: dados para validar os resultados

apresentados em publicações científicas; outros dados, conforme especificado no plano de gestão de dados. Sempre que um projeto é financiado é obrigatória a apresentação de um plano de gestão de dados nos primeiros seis meses após a aprovação e deve ser atualizado, sempre que necessário. Apenas mediante justificação específica e válida para projetos pontuais é aceitável o não cumprimento da partilha de dados. Implicações na prática • Criar um plano de gestão dos dados • Assegurar o depósito num repositório • Associar licenças Creative Commons (CC) • Providenciar informação sobre as ferramentas utilizadas

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Ciência aberta Gestão de dados de investigação: por onde começar? Os dados científicos incluem todos os registos produzidos, obtidos ou usados durante o processo de investigação e podem assumir várias formas: registos de texto, imagem, vídeo, audio, tabelas, resultados de questionários, entrevistas, observações, simulações, experiências, artefactos, fotografias, contribuições em redes sociais, entre outros tipos de formas e formatos.

Im agem : S chem e from U niversity of C alifornia- Irvine http://w w w .lib.uci.edu/dss

A gestão de dados é fundamental para a sua utilização plena e para a validação dos respetivos resultados de investigação. Engloba por isso, a organização, arquivo, tratamento, preservação e partilha da informação utilizada e gerada durante um projeto de investigação. No Kit de Gestão de dados Científicos do RCAAP https://goo.gl/Sqiyvt, é proposto um modelo para efetuar a gestão, combinando três fases distintas, no processo de gestão de dados de investigação: • Fases de planeamento, em que deverão fazer-se as primeiras reflexões quanto à produção, preservação e partilha de dados num Plano de Gestão de Dados (PGD) que, frequentemente, constitui um requisito dos financiadores de ciência, aquando da submissão de projeto e concurso a financiamento.

• Na fase de disseminação podem ser acedidos e reutilizados gerando, eventualmente, novos dados de investigação e dando novamente reinício ao ciclo de dados. Em resumo, o que implica? • Criação de um plano de gestão de dados (recolher e definir os requisitos iniciais); • Organização dos dados em coleções de informação e formato comuns (datasets); • Descrição dos dados/datasets (metainformação); • Depósito dos dados científicos num repositório; • Reutilização através da atribuição de Licenças Creative Commons; • Partilha de informação sobre as ferramentas utilizadas ou compatíveis para o uso dos dados.

Vantagens da gestão de dados • Permitir a reutilização dentro de outros contextos; • Na fase de produção são criados os primeiros • Aumentar o impacto da investigação; dados no âmbito desse mesmo projeto e ocorrem • Melhorar a acessibilidade; todos os procedimentos e transformações aos • Prevenir o uso inadequado; dados, para que possam ser posteriormente • Salvaguardar os dados produzidos; publicados, passando deste modo do domínio • Assegurar cumprimento dos requisitos dos restrito ao domínio público. financiadores.


“Research data includes the data, files, and other records, produced as a part of scientific research that provide evidence about and validate the research findings”

Guy, M., & Ploeger, L. (2015). PASTEUR4OA Briefing Paper: Open Access to Research Data, 1-11.

Plano de gestão de dados Um plano de gestão de dados de investigação tem como objetivo especificar todas as questões ligadas com a produção, arquivo, preservação, descrição, partilha e disseminação dos dados gerados no âmbito de um projeto de investigação. Através de um plano de gestão de dados é possível compreender com clareza quais e como é que os dados vão ser recolhidos, tratados e disponibilizados durante e após a finalização de um projeto bem como, a identificação dos intervenientes no processo, a definição do nível de acesso aos dados e a forma como poderão ser reutilizados noutros contextos. Plano de gestão de dados: como fazer? Para a criação de um plano de gestão de dados poderá optar por utilizar a ferramenta DMPonline, desenvolvida pelo Digital Curation Centre (DCC) do Reino Unido em colaboração com o Curation Center da Universidade da Califórnia (UC3). Através do DMPonline tem a possibilidade de consultar e efetuar o download dos modelos para criação de planos de gestão de dados com base nos requisitos das agências de financiamento. O modelo ligado com os requisitos dos dados abertos no H2020 já se encontra disponível. Esta ferramenta pode também ser utilizada e pode servir como referência para a criação de um plano de gestão de dados no âmbito de projetos de investigação que não estão ligados aos financiadores que constam no DMPonline. + DMPonline - https://dmponline.dcc.ac.uk/ + DCC: exemplos de planos de gestão de dados - https://goo.gl/pYoyhn + DCC: Checklist para a criação de um plano de gestão de dados - https://goo.gl/5mddT5 + Dados abertos: requisitos do H2020 e da FCT - https://goo.gl/zXGhyF

ESTATÍSTICAS, RESULTADOS DE EXPERIÊNCIAS, MEDIÇÕES, SIMULAÇÕES, OBSERVAÇÕES RESULTANTES DE TRABALHOS DE CAMPO, RESULTADOS DE QUESTIONÁRIOS, , GRAVAÇÕES DE ENTREVISTAS, , IMAGENS, VÍDEOS, REGISTOS ÁUDIO, TABELAS, ARTEFACTOS, FOTOGRAFIAS, CONTRIBUIÇÕES EM REDES SOCIAIS

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Ciência aberta Disseminação e partilha de dados A gestão de dados de investigação implica a seleção de um repositório para depósito dos dados usados e gerados no âmbito de um projeto de investigação, bem como a atribuição de licenças para reutilização dos dados e a identificação inequívoca dos mesmos. Disseminação e partilha É fundamental garantir o depósito dos dados num repositório de forma a garantir a integridade dos dados ao longo do tempo, assegurar a descrição e interoperabilidade dos mesmos (metainformação) e cumprir com os requisitos e recomendações das agências de financiamento. + Repositório Zenodo (CERN|OpenAIRE) - http://www.zenodo.org/ + re3data: diretório de repositórios de dados - https://www.re3data.org/ Atribuição de licenças Creative Commons (CC) Antes da disponibilização e publicação dos dados é importante selecionar e atribuir uma licença que garanta a proteção da propriedade intelectual dos autores dos dados de investigação produzidos. A proteção da propriedade intelectual não implica a associação de restrições à reutilização dos dados por terceiros. As Licenças CC são amplamente utilizadas neste contexto e é da responsabilidade do investigador/detentor dos direitos a seleção da Licença que melhor se adequa aos dados que serão publicados. + Licenças CC - https://goo.gl/eYUZdA + DCC: como atribuir licenças aos dados - https://goo.gl/KxTy9M

Aconteceu na biblioteca...

Identificadores únicos No momento da publicação é essencial assegurar a disseminação dos dados, sendo que à descrição dos mesmos deverão estar associados os respectivos metadados que permitem que estes possam ser agregados por outros sistemas, bem como a atribuição de um identificador único (persistente) que garanta a citação dos mesmos. + Handle - https://hdl.handle.net/ + DOI - https://dx.doi.org/ (re)utilização de dados Como indicado no Kit de Gestão de dados Científicos do RCAAP (https://goo.gl/Rqxf4s), os dados de investigação são passíveis de serem (re)utilizados de várias formas: • os dados (primários) podem ser usados para gerar novos dados (secundários) (…) • os dados podem ser diretamente citados para suportar literatura ou estudos científicos, nomeadamente teses ou artigos (…) • algumas editoras suportam ainda a possibilidade de integrar os dados na publicação científica em si (…) A (re)utilização de dados de investigação implica sempre a citação dos mesmos. Ex.: Richardson, Elizabeth A. (2009). Carstairs deprivation scores for Scotland by CATT2, 1981, 1991, 2001 [Dataset]. University of Edinburgh. School of GeoSciences. http://hdl.handle.net/10283/19. +DataCite - https://citation.crosscite.org/


Sabia que…

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Bibliotecas da UA: o apoio ao utilizador tem uma estratégia em que tu estás no centro! As bibliotecas da UA têm vindo a desenvolver e a implementar um conjunto de serviços com vista a promover o acesso às fontes de informação, a reafirmar a relevância das competências de literacia da informação e a potenciar o papel da biblioteca no apoio à aprendizagem e investigação. Esta ação tem por base três eixos: 1. a aposta permanente na formação contínua dos profissionais; 2. a conceção e disseminação de conteúdos relevantes e adequados e sua atualização constante; 3. a inovação, com recurso às tecnologias emergentes que permitam redundância dos pontos de acesso à informação e dos serviços. Serviços de apoio: Serviço de Referência e Apoio a Pesquisas Orientar os utilizadores na localização das fontes de informação adequados às suas necessidades assim como apoiar na pesquisa e recuperação de informação em diversas fontes. Outro foco deste serviço é a promoção do uso adequado da informação, nomeadamente através de apoio na gestão de referências bibliográficas. Formação de utilizadores e projetos de literacia de informação Consiste na implementação de projetos relacionados com o desenvolvimento de competências de literacia de informação que facilitem os processos de aprendizagem em contexto académico e ao longo da vida. Distinguem-se duas vertentes de atuação: sessões promovidas em colaboração com docentes, dirigidas aos alunos dos diversos ciclos; workshops sobre temáticas diversas ligadas a áreas emergentes no acesso e uso da informação e da investigação, disponíveis à comunidade mediante inscrição individual. Apoio ao utilizador com necessidades especiais Tem como objetivo apoiar e orientar de forma personalizada os alunos com necessidades especiais, nomeadamente alunos cegos, com baixa-visão, surdos e com. mobilidade reduzida, no acesso à

informação e ao conhecimento científico, através da produção e disponibilização de conteúdos digitais em formato acessível, impressão de conteúdos em formato Braille, realização de sessões de formação individualizadas e presenciais e disponibilização de gabinetes equipados com tecnologias de apoio. Conceção e disponibilização de conteúdos de apoio ao utilizador Criação de conteúdos de apoio ao utilizador no acesso, uso e gestão da informação académica, através de manuais, guias Web temáticos, tutoriais, vídeos, o boletim “A Biblioteca Informa“, etc. Atividades de comunicação e divulgação Conceção e criação de materiais de divulgação e partilha nos meios de comunicação, tais como o Jornal Online UA, email para a comunidade UA e para entidades externas, o Blogue “A Biblioteca em forma”, a plataforma Elearning UA, a página das Bibliotecas da UA no Facebook. Os conteúdos deste artigo foram apresentados em poster, no âmbito do Teaching Day’17, 6.ª edição, que decorreu no dia 29 de novembro de 2017, na Universidade de Aveiro.

Para celebrar o Dia da Europa (9 de maio), o Centro de Documentação Europeia da Universidade de Aveiro (CDE – UA - http://www.ua.pt/sbidm/cde), apresentou uma mosta bibliográfica, de publicações existentes nesta coleção, sobre as temáticas “Portugal na União Europeia”, “Direito e jurídicas”

e

questões

“Migração e refugiados”. Esta mostra

esteve patente na Biblioteca da UA até ao dia 30 de junho de 2018.


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Coleções Espólio Elvira de Freitas Compositora, maestrina e pedagoga, Elvira de Freitas (1927-2015) seguiu o exemplo de seu pai, o compositor Frederico de Freitas, dedicando a sua vida à música mas também com incursões pela escrita de ficção e artes plásticas. Terminou o curso superior de piano no Conservatório Nacional e, além de ter estudado composição com o seu pai, teve outros mestres, de entre os quais figuram os portugueses Jorge Croner de Vasconcelos, Fernando Lopes-Graça e António Eduardo da Costa Ferreira e os franceses Nadia Boulanger e Oliver Messiaen, com os quais trabalhou em Paris. As suas obras revelam uma vasta abrangência de estilos, indo da música erudita à música ligeira, destacando-se, respetivamente, a obra coral-sinfónica “Excertos para uma Missa de Requiem”, composta em parceria com o pai, e que obteve uma menção honrosa no Prémio Nacional de Composição Carlos Seixas, em 1971, e “Marcha do Bairro Alto, que foi 1º prémio no Concurso de Marchas de Lisboa, em 1955. Teve ainda uma extensa produção de música vocal. Enquanto maestrina, esteve ligada à Emissora Nacional e ao Instituto Gregoriano de Lisboa. Em 2010, Elvira de Freitas fez a doação do espólio do seu pai aos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da Universidade de Aveiro.

Em 2016, os filhos Maria Frederica Santos e Rafael Santos decidem doar, a esta mesma Universidade, o espólio da Maestrina, enriquecendo desta forma a vasta coleção sobre música portuguesa já existente na Universidade. O espólio encontra-se à guarda destes Serviços, que o têm vindo a tratar desde então, com a colaboração de docentes e investigadores. Neste espólio podemos encontrar partituras (da compositora e de outros autores), fotografias pessoais, livros e outros documentos de apoio ao ensino de música, mas também correspondência diversa, artigos de imprensa e apontamentos manuscritos (letras de canções, apontamentos sobre personalidades da área da música e outros apontamentos profissionais). Os pedidos de consulta de documentos do espólio Elvira de Freitas devem ser enviados para o email pisilva@ua.pt. Referências bibliográficas Editions, A. M. (2018). Elvira de Freitas (1928-2015 ). Retrieved from https://goo.gl/7PpMNu Glosas. (2015). Elvira de Freitas (1927-2015) [Web log post]. Retrieved from https://goo.gl/DcifrW LUSA/SOL. (2015). Morreu a compositora e maestrina Elvira de Freitas. Retrieved from https://goo.gl/JqLK6L

Últimas aquisições Introduction to earnings management Cota: 657.3ISCA.19194 Assuntos: Demonstrações financeiras | Gestão financeira–Empresas | Informação financeira

Rural tourism : new concepts, new research, new practice Cota: 338.48G.205 Assuntos: Tursimo rural| Indústria do turismo

Retail management : a strategic approach Cota: 658.8ESA.39.13ed Assuntos: Comércio retalhista–Gestão | Distribuição de mercadorias | Gestão de marketing | Logística empresarial

Das coisas belas e desenhadas Cota: 7.01H.323 Assuntos: Estética | Arte | Design

A Biblioteca Informa, primavera | verão 2018, nº 40 http://blogs.ua.pt/bibliotecainforma/ Créditos da imagem da capa: http://miriadna.com/preview/aveiro-lagoon-(portugal)

Outras publicações emhttp://opac.ua.pt Universidade de Aveiro Área de Recursos Eletrónicos e Apoio ao Utilizador Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro - Portugal Tel.: (351) 234 247 149 | Ext.: 22303 | 22304 | 22340 Email: sbidm-web@ua.pt


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