FUNDAÇÃO BIENAL DE ARTE DE CERVEIRA: THE COLLECTION ON THE ROAD
MUSEO DEL CRUDO SAN SPERATE, SARDENHA, ITÁLIA
4 DE MAIO A 30 DE JUNHO DE 2019
www.paesemuseo.com www.sansperarte.com www.bienaldecerveira.pt
PORTUGAL
ITÁLIA
ENTIDADE PROMOTORA Fundação Bienal de Arte de Cerveira, F. P.
ENTIDADES PROMOTORAS Município de San Sperate e Associação Noarte Paese Museo
CONSELHO DIRETIVO Fernando Nogueira (Presidente) Margarida Barbosa (Produção executiva) Cabral Pinto (Direção artística) CURADORIA Elisa Noronha STAFF COMUNICAÇÃO Ana Vale Costa DEPARTAMENTO FINANCEIRO E RECURSOS HUMANOS Carlos Bouça e Gorete Almeida DESIGN Marco Mourão GESTÃO CULTURAL Teresa Cardoso SERVIÇO EDUCATIVO Lídia Portela TÉCNICO DE MONTAGEM E ASSITENTES Célio Silva, Arsénio Borges, Calisto Dias e Marco Silva
MUNICÍPIO DE SAN SPERATE Enrico Collu (Presidente) Emanuela Katia Pilloni (Vereadora da Cultura) Iride Atzori (Responsável do Gabinete da Cultura) CONSELHO DIRETIVO DO NOARTE PAESE MUSEO Manuela Serra (Presidente) Daniele Spiga e Mariano Corda (Vicepresidente) Filippo Perra (Tesoureiro) Marco Serra (Secretário) COM A COLABORAÇÃO DE Superintendência de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem para a cidade metropolitana de Cagliari e as províncias de Oristano e sul da Sardenha STAFF COMUNICAÇÃO Studio Esseci di Sergio Campagnolo MONTAGEM Daniele Spiga, Gianni Melis
TRADUÇÃO Paulo Martins
TRADUÇÃO Davide Artizzu
APOIO República Portuguesa - Direção-Geral das Artes Município de Vila Nova de Cerveira
FOTOGRAFIA Attila Kleb
CANDIDATURA Fundação Bienal de Arte de Cerveira: The Collection on the Road
COORDENAÇÃO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS Manuela Serra LOGÍSTICA Membros da Associação do Noarte Paese Museo
PORTOGALLO
ITALIA
ENTE PROMOTORE Fundação Bienal de Arte de Cerveira, F. P.
ENTI PROMOTORI Município de San Sperate e Associação Noarte Paese Museo
CONSIGLIO DIRETTIVO Fernando Nogueira (Presidente) Margarida Barbosa (Produzione esecutiva) Cabral Pinto (Direzione artística) CURATRICE Elisa Noronha EQUIPA COMUNICAZIONE Ana Vale Costa DIPARTIMENTO FINANZIARIO E RISORSE UMANE Carlos Bouça e Gorete Almeida GRAFICA Marco Mourão GESTIONE CULTURALE Teresa Cardoso SERVIZIO EDUCATIVO Lídia Portela TECNICO DI MONTAGGIO E ASSISTENTI Célio Silva, Arsénio Borges, Calisto Dias e Marco Silva
AMMINISTRAZIONE COMUNE DI SAN SPERATE Enrico Collu (Sindaco) Emanuela Katia Pilloni (Assessore alla Cultura) Iride Atzori (Responsabile Ufficio Cultura) CONSIGLIO DIRETTIVO NOARTE PAESE MUSEO Manuela Serra (Presidente) Daniele Spiga e Mariano Corda (Vice presidente) Filippo Perra (Tesoriere) Marco Serra (Segretario) CON LA COLLABORAZIONE DI Soprintendenza Archeologia, Belle Arti e Paesaggio per la città metropolitana di Cagliari e le province di Oristano e Sud Sardegna EQUIPA COMUNICAZIONE Studio Esseci di Sergio Campagnolo ALLESTIMENTI Daniele Spiga, Gianni Melis
TRADUZIONI Paulo Martins
TRADUZIONI Davide Artizzu
APPOGGIO República Portuguesa - Direção-Geral das Artes Comune di Vila Nova de Cerveira
FOTO Attila Kleb
BANDO Fundação Bienal de Arte de Cerveira: The Collection on the Road
COORDINAMENTO E RELAZIONI INTERNAZIONALI Manuela Serra LOGISTICA Soci dell’Associazione Noarte Paese Museo
PORTUGAL
ITALY
PROMOTER ORGANIZATION Fundação Bienal de Arte de Cerveira, F. P.
PROMOTER ORGANIZATIONS Município de San Sperate e Associação Noarte Paese Museo
BOARD OF DIRECTORS Fernando Nogueira (President) Margarida Barbosa (Executive Production) Cabral Pinto (Artistic Director) CURATORSHIP Elisa Noronha STAFF COMMUNICATION Ana Vale Costa FINANCIAL DEPARTMENT AND HUMAN RESOURCES Carlos Bouça e Gorete Almeida DESIGN Marco Mourão CULTURAL MANAGEMENT Teresa Cardoso
MUNICIPALITY OF SAN SPERATE Enrico Collu (Mayor) Emanuela Katia Pilloni (Councillor of Culture) Iride Atzori (Head of Culture Department) BOARD OF DIRECTORS OF NOARTE PAESE MUSEO Manuela Serra (President) Daniele Spiga e Mariano Corda (Vice presidente) Filippo Perra (Treasurer) Marco Serra (Secretary) WITH THE COLLABORATION OF Superintendent of Archeology, Fine Arts and Landscape for the metropolitan city of Cagliari and the provinces of Oristano and Southern Sardinia STAFF
EDUCATIONAL SERVICE Lídia Portela
COMMUNICATION Studio Esseci di Sergio Campagnolo
ASSEMBLY TECHNICIAN AND ASSISTANTS Célio Silva, Arsénio Borges, Calisto Dias e Marco Silva
ASSEMBLY Daniele Spiga, Gianni Melis
TRANSLATION Paulo Martins SUPPORT República Portuguesa - Direção-Geral das Artes Municipality of Vila Nova de Cerveira APPLICATION Cerveira Art Biennial Foundation: The Collection on the Road
TRANSLATION Davide Artizzu PHOTOGRAPHY Attila Kleb COORDINATION AND INTERNATIONAL RELATIONS Manuela Serra LOGISTICS Members of the Noarte Paese Museo Association
COMUNE DI SAN SPERATE A arte como elemento vinculativo entre o ser humano e o distanciamento social mantém as bases do conceito por trás do Museu / Vila, que celebrou o seu 50º aniversário em 2018. Os intercâmbios culturais que ocorreram ao longo do último meio século consistiram, primeiramente, em relações humanas, trocas entre civilizações e histórias diferentes, e visões de um mundo incontestavelmente “in fieri”. Os viajantes - vistos como migrantes que trazem e apreciam a cultura - ainda são, até hoje, o tipo de turista que melhor incorpora a ideia de San Sperate como uma vila amigável e acolhedora, bem como um lugar propício para o crescimento humano. Às centenas de artistas que, optando por trabalhar no Museu / Vila, contribuíram com seu trabalho para alimentar e espalhar pela Europa e pelo mundo, o sonho utópico de uma sociedade sem barreiras e fronteiras, San Sperate ofereceu - e continuará a oferecer - uma tela branca para pintar e pedras para esculpir, mas acima de tudo, continuará a receber de braços abertos, e com olhos e ouvidos ansiosos por beleza. Beleza essa embutida em encontros frutíferos, que alimentam emoções e criam oportunidades, tornando-nos numa comunidade acolhedora e aberta. Que melhor tema poderia ter sido escolhido do que a ideia de “migração”, para cimentar a nossa irmandade cultural com uma das mais antigas e prestigiadas Bienais de Arte a nível Europeu? Que melhor localização do que o “Museo del Crudo” (o Museu do Tijolo 8
de Adobe), símbolo de uma simples comunidade agrícola que se encontra quase ao mesmo nível - em diálogo com grandes centros de produção artística europeus, para receber uma exposição que é, acima de tudo, uma história de partidas e chegadas, um conto de terras abandonadas e pousos desejados. Os padrões de migração, em termos de histórias de vida, relacionados tanto pelo anfitrião como pelo hóspede, são o caminho simbólico para os desafios sociais e culturais que a nossa vila enfrentará nas próximas décadas. A Administração da Câmara Municipal, o Presidente da Câmara e a Vereadora da Cultura, expressam os mais sinceros agradecimentos à Câmara Municipal e à Fundação Bienal de Arte de Cerveira, pela oportunidade e pela confiança que depositam na nossa vila ao receber esta prestigiada seleção de obras de arte de artistas portugueses; a Administração espera que esta seja a primeira de muitas outras oportunidades para o intercâmbio de projetos a longo prazo entre nossas comunidades, unidas pela visão comum da Arte como uma linguagem universal para o crescimento e partilha. O Presidente Enrico Collu A Vereadora da Cultura Emanuela K. Pilloni
L’arte come elemento unificatore di distanze umane e sociali è alla base della filosofia del Paese Museo, di cui nel 2018 si sono celebrati i primi cinquanta anni di vita. Gli scambi culturali che si sono avvicendati in questo mezzo secolo sono stati innanzitutto relazioni umane, confronti tra civiltà e storie diverse, visioni del mondo plasticamente in fieri. Il viaggiatore – inteso come migrante apportatore e fruitore di cultura - è ancor oggi la forma di turista che meglio rappresenta il concetto di San Sperate paese dell’ospitalità, dell’accoglienza e della crescita umana. Alle centinaia di artisti che, scegliendo di operare nel Paese Museo, hanno contributo ad alimentare e divulgare in Europa e nel mondo il sogno utopico di una società priva di barriere e confini, San Sperate ha offerto - e continuerà ad offrire tele bianche da dipingere, pietre da scolpire, ma soprattutto mani tese da stringere e orecchie e occhi avidi di bellezza. Quella bellezza insita nell’incontro fruttuoso, che vivendo di emozioni e generando opportunità, ci ha resi comunità incline all’ospitalità e al dialogo. Quale tema migliore delle migrazioni si sarebbe potuto scegliere, dunque, per cementare il sodalizio culturale con una delle più antiche e prestigiose biennali d’arte d’Europa? Quale luogo migliore del Museo del Crudo, simbolo di una civiltà contadina semplice, che si è scoperta all’altezza di dialogare – quasi alla pari - con grandi centri di produzione artistica europea, avrebbe potuto ospitare una mostra che è soprattutto narrazione
di partenze e di arrivi, di terre abbandonate e approdi ricercati? Le migrazioni, in qualità di storie di vita raccontate da chi accoglie e da chi è accolto, sono il viatico simbolico alle sfide sociali e culturali che il nostro paese si appresta ad affrontare nei prossimi decenni. L’Amministrazione Comunale, nella persona del Sindaco e dell’Assessore alla Cultura, nel porgere i più sentiti ringraziamenti al Comune e alla Fondazione della Biennale d’Arte di Villa Nova de Cerveira per l’opportunità e la fiducia concessa alla nostra cittadinanza di ospitare la prestigiosa selezione di opere di artisti portoghesi, auspica che essa sia la prima di numerose altre occasioni di scambio e condivisione di progetti a lungo termine tra le nostre comunità legate dalla comune visione dell’Arte come linguaggio universale di crescita e confronto. Il Sindaco Enrico Collu L’Assessore alla Cultura Emanuela K. Pilloni
Art as binding element for human and social detachment, holds the foundations of the concept behind Museum Town, which celebrated its 50th year in 2018. The cultural exchanges that took place over the last half-century consisted, first and foremost, of human relationships, trade-offs between civilisations and different stories, and visions of a world blatantly “in fieri”. Travellers - seen as migrants who both bring and enjoy culture - are still to this very day the type of tourist which best embodies the idea of San Sperate as a friendly and welcoming town, as well as a place for human growth. To the hundreds of artists whom, by choosing to work in Museum Town, contributed with their work to feed and spread across Europe and worldwide, the utopic dream of a society without barriers and borders, San Sperate offered - and will continue to - white canvas to paint and stones to carve, but most of all, welcoming arms wide-open as well as eyes and hears longing for beauty. That beauty embedded in fruitful encounters, that by feeding off emotions and creating opportunities, made us a welcoming and open community.
hosted an exhibition that is above all a tale of departures and arrivals, a tale of forsaken lands and wanted landings. Migration patterns, in terms of lifestories, related by both the host and by the guest, are the symbolic road to the social and cultural challenges that our town will be facing in the next few decades. The Town Hall Administration, the Mayor and the Alderman for Culture, express their most sincere thanks to the Town Council and to the Biennial Art Foundation of Villa Nova de Cerveira, for this opportunity and for the trust they place in our town when hosting this prestigious selection of artwork from Portuguese Artists; the Administration hopes this will be the first, of many other opportunities for the exchange and sharing of longterm projects among our communities, linked by the common vision of Art as a universal language for growth and comparison. The Mayor Enrico Collu The Alderman for Culture Emanuela K. Pilloni
What better topic could have been chosen than the idea of “migration”, to cement our cultural fellowship with one of the oldest and most prestigious European Biennial Art Exhibitions? What better location than the “Museo del Crudo” (the Raw Mudbrick Museum), the emblem of a simple farming community that found itself talking to -almost on the same level- big European artistic production centres, could have 9
NOARTE PAESE MUSEO A colaboração a longo prazo entre a Fundação Bienal de Arte de Cerveira e a Vila / Museu de San Sperate atinge um novo marco. Depois de celebrar em conjunto os nossos 50 anos e o seu 40º aniversário num 2018 altamente simbólico, devido também ao aniversário do Ano Europeu do Património Cultural, a exposição “Territórios Imaginados” representa um momento emocionante para compartilhar, e para meditar sobre um tema profundo e poliédrico como o da imigração, com o apoio da linguagem universal da arte. Deles, uma herança migratória física. O nosso, uma receção incorpórea acolhedora; prontos, mais uma vez, para crescer através de partilha e assimilação. E é precisamente disso que é feita a alma da Vila / Museu, partilha e assimilação. As mais de quinhentas peças de arte exibidas nos espaços públicos de San Sperate, realizadas ao longo de 10 anos por artistas de todo o mundo, contam histórias sobre encontros, amizade, vida social e diversidade, promovendo o desenvolvimento. Elas representam a redenção social de uma pequena comunidade que agora encontra uma surpreendente analogia com o caminho percorrido de 1.500 Km pela Vila das Artes, Vila Nova de Cerveira. Entre maio e junho, a exposição “Territórios Imaginados” oferece a San Sperate e aos visitantes que passam pela Vila / Museu, a oportunidade de se confrontarem com o ponto de vista maduro e com diferentes camadas de 10
significados processados a um grau extremo de consciência, através dos dezasseis artistas lusitanos selecionados pela curadora Elisa Noronha, sobre o tema da migração. A associação Noarte Paese Museo deseja agradecer à Fundação Bienal de Arte de Cerveira pela escolha de San Sperate como primeiro passo para a internacionalização da sua Coleção; à Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira e à Direção Geral das Artes da República Portuguesa, pelo apoio a esta notável iniciativa; à Câmara Municipal de San Sperate, por apostar na realização do processo complexo e ambicioso de internacionalização da Instituição; à Região Autónoma da Sardenha pelo seu apoio ao desenvolvimento da vasta herança da Vila / Museu; e à Superintendência de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem para a cidade metropolitana de Cagliari e as províncias de Oristano e sul da Sardenha. Por último, o Noarte deseja agradecer à comunidade de San Sperate, formada por pessoas e parcerias sempre dispostas a contribuir em diferentes níveis para tornar qualquer evento extraordinário. Como sugerido pelo nome da exposição, a arte ajuda-nos a imaginar. Aqui estamos nós, juntando os nossos contos e lançando-nos utopicamente para terras onde o único sinónimo da palavra “migração” é a palavra “liberdade”. Noarte Paese Museo
La collaborazione pluriennale tra la Fondazione Biennale d’Arte di Cerveira e il Paese Museo di San Sperate giunge ad un nuovo traguardo. Dopo aver festeggiato insieme i nostri cinquanta e i loro quarant’anni, in un 2018 altamente simbolico perché Anno Europeo del Patrimonio Culturale, l’esposizione “Territorios Imaginados” rappresenta uno stimolante momento di condivisione e di riflessione su un tema profondo e poliedrico come quello della migrazione, supportato dal linguaggio universale dell’Arte. Un patrimonio materiale che migra, il loro. Un patrimonio immateriale che accoglie, il nostro; pronto ad arricchirsi ancora una volta di scambi e confronti. E sono proprio questi ultimi la linfa vitale del Paese Museo. Le più di cinquecento opere d’arte nello spazio pubblico, realizzate in dieci lustri da artisti di tutto il mondo, raccontano storie di incontri, amicizia, socialità, interessanti differenze che fanno crescere. Sono il riscatto sociale e culturale di una piccola comunità che ora scopre la sorprendente affinità con il percorso intrapreso a 1.500 Km di distanza dal Villaggio delle Arti di Vila Nova de Cerveira. L’esposizione “Territorios Imaginados” vuole offrire alla comunità di San Sperate e ai visitatori che nei mesi di maggio e giugno trascorreranno una giornata nel Paese Museo, l’opportunità di confrontarsi con lo sguardo maturo e la stratificazione di significati metabolizzati in un’estrema consapevolezza che i sedici artisti lusitani selezionati dalla curatrice Elisa Noronha hanno sul tema della migrazione. Al contempo nella
consuetudine speratina dell’evento permanente, l’arrivo degli amici portoghesi sarà l’occasione per realizzare una nuova opera d’arte nello spazio pubblico, intreccio delle rispettive culture ed esperienze. L’Associazione Noarte Paese Museo intende ringraziare la Fondazione Biennale d’Arte di Cerveira per avere scelto San Sperate come prima meta per l’internazionalizzazione della propria Collezione; il Comune di Vila Nova de Cerveira e la Direzione Generale delle Arti della Repubblica Portoghese per aver supportato questa straordinaria iniziativa; il Comune di San Sperate per essersi messo in gioco intraprendendo un complesso e ambizioso processo di internazionalizzazione dell’Istituzione; la Regione Autonoma della Sardegna per il sostegno alla valorizzazione dell’immenso patrimonio del paese museo; la Soprintendenza Archeologia, Belle Arti e Paesaggio per la città metropolitana di Cagliari e le province di Oristano e Sud Sardegna per la collaborazione. E infine la comunità speratina, fatta di persone e di associazioni che come di consueto contribuiscono a più livelli a rendere straordinaria qualunque cosa qui accada. Come suggerisce il titolo della mostra, l’arte ci permette di immaginare. Ecco quindi che, unendo le nostre storie, ci proietteremo utopicamente in territori in cui la parola migrazione ha quale unico sinonimo la libertà. Noarte Paese Museo
The long-standing collaboration between Cerveira Biennial Art Foundation and the Museum Town of San Sperate reaches a new milestone. After celebrating together our 50 years and their 40th birthday in a highly symbolic 2018, due to the anniversary of the European Year for Cultural Heritage falling within the same year, the exhibition “Territorios Imaginados” represents an exciting moment for sharing, and to meditate over a profound and polyhedral topic such as that of immigration, with the support of art’s universal language. Theirs, a physical migrating heritage. Ours, an incorporeal welcoming one; ready, once again, to grow through exchanges an assimilation. And that’s precisely what the lifeblood of Museum Town is made of, exchange and assimilation. The more than five hundred pieces of artwork on display across San Sperate’s public spaces, realised over 10 years by artists from all over the world, tell stories about encounters, friendship, social life and diversity that foster growth. They represent the social redemption of a small community which now finds a startling analogy with the path undertaken 1.500 Km away by the Village of the Arts of Vila Nova de Cerveira. The exhibition “Territorios Imaginados” offers to San Sperate and to those visitors passing through Museum Town between May and June, the opportunity to confront themselves with the mellow point of view and with different layers of meaning processed to an extreme degree of consciousness, by the sixteen Lusitanian artists
selected by curator Elisa Noronha, on the topic of migration. The association Noarte Paese Museo wishes to thank the Cerveira Biennial Art Foundation for choosing San Sperate as the first step towards the internationalisation of its Collection; Vila Nova de Cerveira Town Council and the General Directorate for the Arts of the Portuguese Republic for backing this remarkable initiative; San Sperate Town Council, for taking the plunge in undertaking the complex and ambitious process of internationalisation of the Institution; the Autonomous Region of Sardinia for their support towards the development of Museum Town’s vast heritage; and to the Superintendent of Archeology, Fine Arts and Landscape for the metropolitan city of Cagliari and the provinces of Oristano and southern Sardinia. Lastly, Noarte wishes to thank San Sperate’s community, which is made of people and partnerships always eager to contribute on different levels in making any event an extraordinary one. As suggested by the name of the exhibition, art helps us to imagine. Here we are then, joining our tales and utopically launching ourselves towards lands where the only synonym of the word “migration” is the word “freedom”. Noarte Paese Museo
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FUNDAÇÃO BIENAL DE ARTE DE CERVEIRA “Fundação Bienal de Arte de Cerveira: the Collection on the road” assume-se como um projeto inovador que leva a Coleção da Fundação Bienal de Arte de Cerveira “por mares nunca dantes navegados”, como dizia Luís Vaz de Camões na epopeia portuguesa “Os Lusíadas”. Ainda no rescaldo das comemorações dos 40 anos da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, a mais antiga de Portugal e da Península Ibérica, esta iniciativa vem sublinhar a nossa missão de promoção da arte contemporânea no plano nacional e internacional, bem como a consolidação da FBAC como uma entidade comprometida com a sensibilização e a formação de novos públicos. Através da exposição “Territórios imaginados” e das atividades complementares programadas, convidamos o público italiano a fazer uma reaproximação histórica e física do panorama artístico português e internacional das últimas quatro décadas. Mas, o papel que assumimos com esta estratégia de internacionalização, descentralização e valorização do acervo é ainda mais ambicioso: levar além-fronteiras a cultura portuguesa. E os cerca de 1.500 km que separam estas duas vilas diluem-se quando nos reportamos à forte dinâmica cultural de ambos os territórios. San Sperate e Vila Nova de Cerveira são, há mais de 50 e 40 anos, respetivamente, laboratórios de experimentação artística e palcos de encontro abertos a artistas de todo o mundo, para o intercâmbio e divulgação de ideias. A “Vila das Artes” e o “Paese 14
Museo” oferecem hoje condições ímpares para o desenvolvimento de um enorme potencial turístico assente na construção de uma identidade e marca territoriais que evocam a arte e a criatividade. Mas estes contextos partilhados são resultado de um denominador comum: a utopia dos impulsionadores, a participação dos artistas, o entusiasmo da comunidade e o apoio dos decisores. Em nome da Fundação Bienal de Arte de Cerveira e da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira resta-me agradecer aos nossos parceiros - a Associação Noarte Paese Museo e o Município de San Sperate – pelo entusiasmo com que abraçaram esta iniciativa e à DireçãoGeral das Artes, que com o seu apoio nos permite ter a “A Coleção na estrada”. O Presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, João Fernando Brito Nogueira
“Fondazione Biennale d’Arte di Cerveira: La Collezione in Viaggio” è un progetto innovativo che porta la nostra Collezione “su acque inesplorate” come Luís Vaz de Camões scriveva nell’epico poema Portoghese “I Lusiadi”. Attualmente consta di circa 600 opere provenienti dai premi attribuiti nell’ambito delle edizioni della Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira e da donazioni, è rappresentativa di artisti portoghesi e stranieri delle ultime quattro decadi e si consolida come un importante strumento per la riflessione sull’arte e sulla cultura contemporanea. Dopo le celebrazioni del 40° anniversario della Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, la più vecchia del Portogallo e della Penisola Iberica, questa iniziativa sottolinea la nostra missione di promozione dell’arte contemporanea a livello nazionale e internazionale, così come il consolidamento della FBAC come entità impegnata nella sensibilizzazione e nella formazione di nuovi pubblici. Con l’esposizione “Territori Immaginati” e le attività complementari in programma, invitiamo il pubblico Italiano a conoscere l’arte contemporanea portoghese attraverso la sua storia e alcune opere emblematiche del panorama artistico nazionale. Tuttavia, il ruolo che assumiamo con questa strategia di internazionalizzazione, decentramento e valorizzazione della nostra Collezione è ancora più ambizioso: portare la cultura Portoghese oltre i confini. In questo senso, i circa 1.500 km che separano questi due villaggi si annullano se confrontiamo le forti
dinamiche culturali di entrambi i territori. San Sperate e Vila Nova de Cerveira sono, rispettivamente da 50 e da 40 anni, dei laboratori di sperimentazione artistica e luoghi d’incontro, interazione e divulgazione per artisti di tutto il mondo. Questi contesti condivisi sono stati cruciali per la costruzione dell’identità e di un marchio territoriale che evoca arte e creatività. Il “Villaggio delle Arti” ed il “Paese Museo” oggi offrono condizioni uniche per lo sviluppo di un’economia creativa aperta verso l’esterno, con un enorme potenziale turistico, basato sulla promozione di una valida e forte offerta culturale. A nome della Fondazione Biennale d’Arte di Cerveira e del Comune di Vila Nova de Cerveira, vorrei ringraziare i nostri partners - l’Associazione Noarte Paese Museo ed il Comune di San Sperate - per l’entusiasmo con il quale si sono dedicati a questa iniziativa, e la Direzione Generale delle Arti, che grazie al suo supporto, ci permette di avere “La Collezione in Viaggio”. Il Presidente della Fondazione Biennale d’Arte di Cerveira João Fernando Brito Nogueira
“Cerveira Art Biennial Foundation: The Collection on the Road” is an innovative project that takes the Collection of the Cerveira Art Biennial Foundation “to uncharted waters” as Luís Vaz de Camões used to say in the Portuguese epic poem “The Lusiads”.
that evoke both art and creativity. But these shared contexts are the result of a common denominator: the utopia of the promoters, the participation of the artists, the enthusiasm of the community and the support of the decision makers.
In the aftermath of the 40th anniversary celebrations of the Cerveira International Art Biennial, the oldest in Portugal and the Iberian Peninsula, this initiative underscores our mission to promote contemporary art at national and international level, as well as the consolidation of the FBAC as an entity committed to raising awareness and training new audiences.
On behalf of the Cerveira Biennial Art Foundation and the Municipality of Vila Nova de Cerveira, I would like to thank our partners - the Noarte Paese Museo Association and the Municipality of San Sperate - for the enthusiasm with which they embraced this initiative and the Directorate-General for the Arts, that allows us to have “The Collection on the Road” due to its support.
Through the exhibition “Imagined territories” and the complementary activities programmed, we invite the Italian public to make a historical and physical rapprochement of the Portuguese and international artistic panorama of the last four decades. However, the role we play in this strategy of internationalization, decentralization and valuation of the collection is even more ambitious: to take Portuguese culture beyond national borders.
The President of the Cerveira Art Biennial Foundation João Fernando Brito Nogueira
And the approximately 1,500 km that separate these two villages are diluted when we report on the strong cultural dynamics of both territories. San Sperate and Vila Nova de Cerveira have been, for more than 50 and 40 years, respectively, laboratories of artistic experimentation and meeting places open to artists from all over the world, with the purpose of exchanging and disseminating ideas. The “Village of the Arts” and the “Paese Museum” offer unparalleled conditions for the development of a huge tourist potential based on the construction of a territorial identity and brand 15
ELISA NORONHA A migração enquanto experiência vivida ou contada é uma história compartilhada pela maioria de nós. Talvez porque diz respeito não somente a quem parte e chega, mas também a quem fica e acolhe. Construímos mitos, narrativas, memórias individuais e coletivas ao pensarmos a migração. Ao mesmo tempo, as nossas representações da migração são constantemente criadas, determinadas através de imagens: como nunca antes a migração se fez presente no nosso quotidiano, pela massiva cobertura mediática que tem recebido; como nunca antes se tornaram evidentes as implicações económicas, políticas, éticas, culturais e emocionais dos processos migratórios. Identidade, pertencimento, património, origem, fronteira, circulação, nação, diáspora, estrangeiro e refugiado são algumas das representações que complexificam a migração enquanto um fenómeno da experiência humana. Selecionar, enfatizar ou excluir qualquer um desses conceitos numa reflexão sobre a migração é criar um enquadramento responsável, motivador de interpretações (significados) da migração como realidade múltipla, concreta e imaginada. Aqui propomos um olhar sobre a migração através da perceção do território, primeiramente como um espaço-tempo construído, vivido e socialmente partilhado, cuja existência determina o modus operandi da migração contemporânea – enquanto um processo que se caracteriza pela aventura do deslocamento de indivíduos, grupos de pessoas, povos inteiros de um território para outro território. Em segundo, como um espaçotempo fundado por uma dominação 16
político-económica, mas também por uma apropriação simbólica, subjetiva o que confere ao território o poder de delimitar e ser delimitado por identidades culturais. Em terceiro e, sobretudo, do território como espaçotempo imaginado que se efetiva de maneira múltipla, dinâmica e flexível através das relações quotidianas que estabelecemos – locais, pessoais, sociais, institucionais, económicas, políticas, culturais.
espaço de inscrição da identidade, do “eu” e do “outro”, do “nativo” e do “invasor”, apropriado subjetivamente como símbolo de pertencimento e esteticamente como meio para a preservação de uma identidade coletiva/territorial, como é exprimido nas obras de António Barros (Ex patriar, 1999-2012), Hélia Aluai (Eu e ele, 2011), Henrique Neves & Michael Langan (Gaia Moça, 2014), e Lauren Maganete (Just walking IV, 2013).
“Territórios imaginados” constrói este olhar reunindo obras de 16 artistas de distintas gerações – mas com um território em comum, Portugal – numa narrativa exploratória de possíveis imaginários: o território primordial e de origem, a partir do qual nossa história se realiza sugerido pelas obras de Samuel Rama (Escavação #19, 2008) e Francisco Tropa (Sem título, 2011); os territórios reconstruídos e resinificados, e os territórios protegidos por uma vida em deslocamento (migrante) ilustrados por Mário Ambrózio (Sem título, da série “The Strong Man”, 2009), Ana Maria Pintora (Associação para a defesa do património afetivo, 2009), Bartolomeu Cid dos Santos (Welcome to Samarra, 2003), Isaque Pinheiro (Corte e recorte, 2013), Martinho Costa (Sem título. Casa velha na Giesteira, 2018) e Ana Pimentel (Uma janela aberta para o horizonte, 1999); o território enquanto espacialidade social permanente e fluída, contida por limites e fronteiras, evidenciado pelas obras de Carlos Casteleira (Minho, 2015) e Os Espacialistas (e uma iniciativa necessária. Fronteira, 2013); o território como resultado da construção de conhecimentos, do saber e da memória acumulados como nos propõe Inês Norton (Archivilization, 2017); e, por fim, o território como
Elisa Noronha, Curadora
L’emigrazione, sia come esperienza di vita che come racconto, è una storia condivisa dalla maggior parte di noi. Forse perché non riguarda solo coloro che arrivano e vanno via, ma anche chi resta e accoglie. Quando pensiamo all’emigrazione costruiamo miti, narrazioni, memorie collettive e individuali. Allo stesso tempo, le nostre rappresentazioni dell’emigrazione sono in continua creazione, determinate da immagini: grazie all’imponente copertura mediatica, l’emigrazione non è mai stata così presente nelle nostre vite quotidiane, come lo è oggi; inoltre, le implicazioni economiche, politiche, etiche, culturali ed emotive dei processi migratori, non sono mai stati così evidenti. Identità, senso di appartenenza, retaggio, origine, confine, movimento, nazione, diaspora, straniero e rifugiato, sono alcune delle rappresentazioni che definiscono l’emigrazione come un complesso fenomeno di esperienza umana. Selezionare, enfatizzare o escludere uno qualsiasi di questi concetti nell’ambito di una riflessione sul tema emigrazione, significa creare una struttura responsabile motivatrice di interpretazioni (significati) dell’emigrazione come realtà multiforme, concreta e immaginata. Fatta questa premessa, vi proponiamo una visione dell’emigrazione attraverso la percezione del territorio. Prima di tutto come spazio-tempo costruito, vissuto e socialmente condiviso, la cui esistenza determina il modus operandi della migrazione contemporanea - un processo caratterizzato dall’avventura dello spostamento di individui, gruppi di persone o comunità intere da un territorio ad un altro. In secondo luogo, come spazio-tempo costruito da una dominazione politico-economica, ma anche da un’appropriazione simbolica e
soggettiva che conferisce al territorio il potere di delimitare ed essere delimitato da identità culturali. Infine, e soprattutto, il territorio come spazio-tempo immaginario operante in maniera diversificata, dinamica e flessibile attraverso quelle relazioni che instauriamo nel quotidiano a livello locale, personale, sociale, istituzionale, economico, politico e culturale. “Territori immaginati” costruisce questa visione abbiamo messo insieme i lavori di 16 artisti, provenienti da generazioni diverse - ma con un territorio in comune, il Portogallo – in una narrativa esplorativa di immaginari possibili: il territorio originale e primordiale, che fà da teatro al nostro racconto viene suggerito dai lavori di Samuel Rama (Scavo # 19, 2008) e Francisco Tropa (Senza Titolo, 2011); i territori ricostruiti, riespressi, ed i territori protetti da una vita in movimento (l’emigrante) sono illustrati da Mário Ambrózio (Senza Titolo, della serie “The Strong Man”, 2009), Ana Maria Pintora (Associazione per la difesa del patrimonio affettivo, 2009), Bartolomeu Cid dos Santos (Benvenuti a Samarra, 2003), Isaque Pinheiro (Taglio e Ritaglio, 2013), Martinho Costa (Senza Titolo. Vecchia Casa a Giesteira, 2018) e Ana Pimentel (Una finestra aperta verso l’orizzonte, 1999); il territorio come spazialità sociale permanente e fluida, contenuta da limiti e confini, viene messo in evidenza dai lavori di Carlos Casteleira (Minho, 2015) e Os Espacialistas (Gli spazialisti e una iniziativa necessaria. Frontiera, 2013); il territorio come risultato della costruzione del sapere, memoria e informazioni raccolte, è proposto da Inês Norton (Archivilizzazione, 2017); concludiamo con il territorio come
spazio per l’iscrizione dell’identità, “io” e “l’altro”, “autoctono” e “invasore” soggettivamente appropriate a simbolo di appartenenza, e come metodo per la conservazione di un’identità collettiva/territoriale da un punto di vista estetico, espresso attraverso i lavori di António Barros (Es patriare, 1999-2012), Hélia Aluai (Io e Lui, 2011), Henrique Neves & Michael Langan (La Signora Gaia, 2014), e Lauren Maganete (Semplicemente Camminando IV , 2013). Elisa Noronha, Curatrice
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Migration as a lived or told experience is a story shared by most of us. Perhaps it concerns not only those who leave and arrive, but also those who stay and welcome. We construct myths, narratives, individual and collective memories when thinking about migration. At the same time, our representations of migration are constantly being created, determined through images: migration was never been so present in our daily lives, through the massive media coverage it has received; also the economic, political, ethical, cultural and emotional implications of migration processes have never before been so evident. Identity, belonging, heritage, origin, border, movement, nation, diaspora, foreigner and refugee are some of the representations that complexify migration as a phenomenon of human experience. To select, emphasize or exclude any of these concepts in a reflection on migration is to create a responsible framework, motivating interpretations (meanings) of migration as a multiple, concrete and imagined reality. With that in mind, we propose a look at migration through the perception of territory, firstly as a constructed, lived and socially shared space-time, whose existence determines the modus operandi of contemporary migration, a process characterized by the adventure of the displacement of individuals, groups of people or entire communities from one territory to another. Secondly, as a space-time founded by a political-economic domination, but also by a symbolic, subjective appropriation, giving to the territory the power to delimit and be delimited by cultural identities. Thirdly, 18
and above all, the territory as an imagined space-time that is effective in multiple, dynamic and flexible ways through the daily relations we establish - local, personal, social, institutional, economic, political, cultural. “Imagined territories” builds this look by bringing together works of 16 artists from different generations but with a common territory, Portugal - in an exploratory narrative of possible imaginaries: the primordial and original territory, from which our history is carried, is suggested by the works of Samuel Rama (Excavation # 19, 2008) and Francisco Tropa (Untitled, 2011); the reconstructed, resignified territories, and the protected territories by a life in displacement (migrant) illustrated by Mário Ambrózio (Untitled, from “The Strong Man” series, 2009), Ana Maria Pintora (Association for the defence of affective heritage, 2009), Bartolomeu Cid dos Santos (Welcome to Samarra, 2003), Isaque Pinheiro (Cut and cutout, 2013), Martinho Costa (Untitled. Old house in Giesteira, 2018) and Ana Pimentel (A window open to the horizon, 1999); the territory as a permanent and fluid social space, contained by boundaries and borders, evidenced by the works of Carlos Casteleira (Minho, 2015) and Os Espacialistas (and an essential initiative. Frontier, 2013); the territory as a result of the construction of knowledge, accumulated information and memory as proposed by Inês Norton (Archivilization, 2017); and, finally, territory as a space for the inscription of identity, “me” and the “other”, “native” and “invader”, subjectively appropriated as a symbol of belonging, and aesthetically as a means for the preservation of a collective /
territorial identity, as expressed in the works of Antonio Barros (Ex patriar, 1999-2012), Hélia Aluai (Me and him, 2011), Henrique Neves & Michael Langan (Pokeweed, 2014), and Lauren Maganete (Just walking IV , 2013). Elisa Noronha, Curator
OBRAS EM EXPOSIÇÃO OPERE IN MOSTRA ARTWORKS ON DISPLAY
SAMUEL RAMA Escavação #19, 2008 Fotografia / Fotografia / Photography 88.5x124.5cm
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FRANCISCO TROPA Sem título, 2011 (Senza titolo) Escultura / Scultura / Sculpture Dimensões variáveis / Dimensioni variabili / Variable Dimensions 23
MÁRIO AMBRÓZIO Sem título. Da série “The Strong Man”, 2009 (Senza titolo. Dalla serie “The Strong Man”) Fotografia / Fotografia / Photography 100x125cm
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ANA MARIA Associação para a defesa do património afectivo, 2009 (Associazione per la difesa del patrimonio affettivo) Colagem sobre papel feito à mão / Collage su carta fatta a mano / Collage on handmade paper 100x72cm 25
BARTOLOMEU CID DOS SANTOS Welcome to Samarra, 2003 Gravura / Incisione / Engraving 50x37.5cm
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ISAQUE PINHEIRO Corte e recorte, 2013 (Taglio e ritaglio) Fotografia / Fotografia / Photography 68.5x99cm
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MARTINHO COSTA Sem título (casa velha na Giesteira), 2018 (Senza titolo – vecchia casa a Giasteira) Pintura / Pittura / Painting 120x160cm
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ANA PIMENTEL Uma janela aberta para o horizonte, 1999 (Una finestra aperta sull’orizzonte) Pintura / Pittura / Painting 180x180cm 29
CARLOS CASTELEIRA Minho / Miño, 2015 Vídeo e livro / Video e libro d’artista / Video and book 18’36’’ 38,5x33cm (livro/book/libro)
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OS ESPACIALISTAS Os Espacialistas e uma iniciativa necessรกria. Fronteira, 2013 (Gli spazialisti e una iniziativa necessaria. Frontiera) Performance; Esquisso Fotogrรกfico / Performance; Schizzo Fotografico / Performance; Photographic Sketch
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INÊS NORTON Archivilization, 2017 Vídeo / Video / Video 15’58’’ 32
ANTONIO BARROS Ex patriar, 1999 Objeto / Oggetto / Object 70x50x10cm 33
HÉLIA ALUAI Eu e ele, 2011 (Io e Lui) Bordado / Ricamo / Embroidery 150x200cm
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LAUREN MAGANETE Just walking IV, 2013 Fotografia / Fotografia / Photography 200x300cm
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HENRIQUE NEVES & MICHAEL LANGAN Gaia Moça, 2014 Instalação / Installazione / Installation Dimensões variáveis / Dimensioni variabili / Variable Dimensions
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BIOGRAFIAS BIOGRAFIE BIOGRAPHIES
Samuel Rama Licenciado em Artes Plásticas, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, onde é docente desde 2003. Doutorado em Artes Visuais e Intermédia pela Universidade Politécnica de Valência. Artista e professor, divide a sua atividade não só entre a escultura e a fotografia como repensa constantemente a complexa história da intrincada relação histórica entre estes dois suportes. De entre as suas exposições individuais destacam-se: Habitar a Penumbra, Módulo – Centro Difusor de Arte, Porto (2005); MAGMA, Galeria 111 – Lisboa e Porto (2008); SCANNING Arquivo Fotográfico de Lisboa (2010); “MEGAPARSECS”, no Teatro da Politécnica, Lisboa (2012). Das suas exposições coletivas destacam-se: “7 Artistas ao 10.º mês”; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2005); “London Pilot 2”, “London e Da Outra Margem do Atlântico” – Alguns Exemplos do Vídeo e da Fotografia Portuguesa, Centro de arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil (2005). Foi finalista nos prémios: IV International Expanded Painting Prize, no Museu de Belas Artes de Castellón, Espanha (2007); na X Mostra Internacional UNION FENOSA, no Museu de Arte Contemporâneo Gás Natural Fenosa, Corunha, Espanha (2008). Está representado nas coleções do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Bartolomeu Cid dos Santos, Novo Banco, Fundação Bienal de Arte de Cerveira, MAR (Museu de Arte do RIO, Rio de Janeiro, Brasil), Américo Marques dos Santos, Manuel de Brito, PLMJ, etc. 40
Samuel Rama si laurea in Belle Arti alla Scuola Superiore di Arte e Progettazione di Caldas da Rainha, dove insegna dal 2003, e ottiene un dottorato di ricerca in Arti Visive e Intermedia dall’Università Politecnica di Valencia. Artista e insegnante divide la sua attività fra scultura e fotografia, ripensando costantemente la complessa e intricata relazione storica fra questi due elementi. Fra le sue esibizioni individuali di rilievo si annoverano: “Abitare la Penombra”, alla Galleria Módulo, Porto (2005); “MAGMA”, alla Galleria 111 – Lisbona e Porto (2008); “SCANNING”, all’Archivio Fotografico di Lisbona (2010); “MEGAPARSECS” (2012) al Teatro Politecnico di Lisbona. Per quanto riguarda le sue mostre collettive invece, sono di nota: “7 Artisti nel 10° Mese”, alla Fondazione Calouste Gulbenkian, Lisbona (2005); “London Pilot 2”, “Londra e l’Altra Sponda dell’Atlantico” – Alcuni Esempi di Video e Fotografia Portoghesi, al Centro d’Arte Hélio Oiticica di Rio de Janeiro, Brasile (2005). Samuel è stato anche finalista di numerosi Premi: IV International Expanded Painting Prize, al Museo di Belle Arti di Castellón, Spagna (2007); alla X Mostra Internazionale UNION FENOSA, al Museo d’Arte Contemporanea Gas Naturale Fenosa, a La Coruña in Spagna (2008). Viene esposto nelle collezioni del MAAT – Museo di Arte Architettura e Tecnologia, Bartolomeu Cid dos Santos, Novo Banco, la Fondazione d’Arte Biennale di Cerveira, MAR (Museo d’Arte di Rio de Janeiro, Brasile), Américo Marques dos Santos, Manuel de Brito, PLMJ, etc.
Samuel Rama graduated in Fine Arts at the Superior School of Arts and Design of Caldas da Rainha, where he has been teaching since 2003, and obtained a PhD in Visual Arts and Intermedia from the Polytechnic University of Valencia. Artist and teacher, he divides his activity not only between sculpture and photography, but also constantly rethinks the complex history of the intricate historical relationship between these two mediums. Among his solo exhibitions, it is possible to highlight: “Inhabit the Penumbra”, at Módulo Gallery, Porto (2005); “MAGMA”, at 111 Gallery - Lisbon and Porto (2008); “SCANNING”, at Lisbon Photographic Archive (2010); MEGAPARSECS (2012) Polytechnic Theatre, Lisbon. Regarding his collective exhibitions, it is possible to highlight: “7 Artists in the 10th month”, at the Calouste Gulbenkian Foundation, Lisbon (2005);” “London Pilot 2”, “London and the Other Bank of the Atlantic” - Some Examples of Portuguese Video and Photography, at Hélio Oiticica Art Centre, Rio de Janeiro, Brazil (2005). He was also the following Awards Finalist: IV International Expanded Painting Prize, at the Museum of Fine Arts in Castellón, Spain (2007); in the X International Exhibition UNION FENOSA, at the Gas Natural Fenosa contemporary Art Museum, A Coruña, Spain (2008). He is represented in the collections of MAAT - Museum of Art, Architecture and Technology, Bartolomeu Cid dos Santos, Novo Banco, Cerveira Biennial Art Foundation, MAR (Art Museum of Rio de Janeiro, Brazil), Américo Marques dos Santos, Manuel de Brito, PLMJ, etc.
Francisco Tropa Francisco Tropa é um artista português nascido em Lisboa, em 1968.
Francisco Tropa è un artista portoghese nato a Lisbona nel 1968.
Francisco Tropa is a Portuguese artist born in Lisbon, in 1968.
Entre 1987 e 1992 frequentou o Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa. Em 1992, recebeu uma bolsa da mesma instituição no Royal College of Arts, em Londres, e entre 1995 e 1996 recebeu uma bolsa da Fundação Alfred Topfel na Kunstakademie [Academy of Arts], em Münster. De 1996 a 2007, foi professor do Departamento de Escultura do Centro de Arte e Comunicação Visual. Tem exposto regularmente em Portugal e no estrangeiro, destacandose o seu projeto na Capela da Casa de Serralves, em 1998, a sua participação na Bienal de São Paulo (em colaboração com Lourdes Castro) em 1999, a sua participação no “Vozes 3” em Lublijana, 2000, e na 50ª Bienal de Veneza em 2003. Atualmente, Francisco detém uma exposição patente na Fundação Calouste Gulbenkian, intitulada “O Pirgo de Chaves”.
Fra il 1987 e il 1992, frequenta il Centro per l’Arte e la Comunicazione Visiva di Lisbona. Nel 1992, riceve una borsa di studio dallo stesso istituto per il Royal College of Arts di Londra, e dal 1995 al 1996 una nuova borsa dalla Fondazione Alfred Topfel del Kunstakademie [Accademia delle Arti] di Münster. Inoltre, ha anche lavorato come professore al Dipartimento di Scultura del Centro per l’Arte e la Comunicazione Visiva di Lisbona, fra il 1996 ed il 2007. Francisco espone regolarmente in Portogallo e all’estero, e fra i suoi lavori di particolare rilievo vanno citati il progetto alla Cappella della Casa di Serralves nel 1998, la sua partecipazione alla Biennale di San Paolo (in collaborazione con Lourdes Castro) nel 1999, la sua partecipazione al “Vozes 3” a Lublijana nel 2000, e alla 50sima Biennale di Venezia nel 2003. Attualmente, Francisco espone il suo progetto “Il Pirgo di Chaves”, alla Fondazione Calouste Gulbenkian.
Between 1987 and 1992, he attended the Centre for Art and Visual Communication in Lisbon. In 1992, he received a scholarship from the same institution at the Royal College of Arts in London and from 1995 to 1996 received a grant from the Alfred Topfel Foundation at the Kunstakademie [Academy of Arts] in Münster. He was also a professor at the Sculpture Department from the Art and Visual Communication Centre between 1996 and 2007. He has been regularly exhibiting in Portugal and abroad, highlighting his project at the Chapel of Serralves’ House in 1998, his participation at the São Paulo Biennial (in collaboration with Lourdes Castro) in 1999, his participation at “Vozes 3” in Lublijana, 2000, and at the 50th Venice Biennale in 2003. Francisco is currently holding an exhibition entitled “The Pyrgus from Chaves” at the Calouste Gulbenkian Foundation.
Foi galardoado com o Prémio Aquisição na XVI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, realizada de 16 de julho a 17 de setembro de 2011.
Ha ricevuto il premio Premio Acquisizione alla XVI Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi dal 16 Luglio al 17 Settembre 2011.
He was awarded the Acquisition Prize at the XVI Cerveira International Art Biennial, held from 16 July to 17 September, 2011.
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Mário Ambrózio Mário Ambrózio nasceu em 1982, atualmente vive e trabalha em Lisboa. A sua formação artística baseia-se no curso Tecnológico de Design, na Escola Secundária de Nelas, completado em 2002, e no Curso Superior de Fotografia, no Instituto Politécnico de Tomar, Escola Superior de Tecnologia, em 2008. Relativamente a exposições individuais, é possível destacar: “Mário Ambrózio”, na Galeria Parábola, no Porto; “S/ Título (Da Série Dia-a-Dia)”, na Galeria Municipal António Lobo Antunes, em Nelas. Mário participou também em inúmeras exposições coletivas, como por exemplo: “2º Festival Audiovisual Black and white” na UCP – Escola de Artes, Porto, em 2005; “Anteciparte 2007”, no Museu Nacional de História Natural, Lisboa, em 2007; “On Europe” – 1ª Bienal Internacional de Artes Plásticas do Montijo, no Montijo, em 2008; “Jovens Criadores 2009”, no Centro de Congressos de Lisboa, em 2009. Recebeu o Prémio Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira na XV Bienal Internacional de Arte de Cerveira, realizada de 25 de julho a 27 de setembro de 2009.
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Mário Ambrózio nasce nel 1982, attualmente vive e lavora a Lisbona. La sua formazione artistica si basa sul Corso di Design Tecnologico, seguito alla Scuola Secondaria di Nelas, completato nel 2002, e sul corso Superiore di Fotografia all’Istituto Politecnico di Tomar, Scuola di Tecnologia, completato nel 2008.
Mário Ambrózio was born in 1982, and currently lives and works in Lisbon. His artistic training is based on the Technological Course of Design, at the Secondary School of Nelas, completed in 2002, and the Superior Course of Photography at the Polytechnic Institute of Tomar, School of Technology, in 2008.
Tra le sue mostre individuali, si annoverano: “Mário Ambrózio”, alla Galleria Parabola di Porto nel 2008; “Senza Titolo (dalla serie Giornodopo-Giorno)” alla Galleria Municipale António Lobo Antunes a Nelas.
Concerning individual exhibitions, it is possible to highlight: “Mário Ambrózio”, at Parabola Gallery, Porto, in 2008; “No title (From Day-to-Day Series)” at António Lobo Antunes Municipal Gallery, in Nelas.
Mário ha inoltre partecipato a numerose mostre collettive fra le quali: il “2° Festival Audiovisivo Bianco e Nero”, tenutosi all’Università Cattolica del Portogallo (Porto) nel 2005; “Anteciparte 2007” esposto al Museo Nazionale di Storia Naturale (Lisbona) nel 2007; “On Europe” – Prima Biennale delle Arti Plastiche di Montijo nel 2008; “Giovani Creatori 2009” nel Centro Congressi di Lisbona, 2009. Inoltre, gli è stato conferito il premio Acquisizione Comunale Vila Nova de Cerveira alla XV Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi dal 25 Luglio al 27 Settembre 2009.
Mário has also participated in numerous collective exhibitions: “2nd Black and white Audiovisual Festival”, at the Catholic University of Portugal, Porto, in 2005; “Anteciparte 2007” at the National Museum of Natural History, Lisbon, in 2007; “On Europe” - 1st Montijo International Plastic Arts Biennial, in Montijo, in 2008; “Young Creators 2009” at the Lisbon Congress Centre, in 2009. He was also granted with the Vila Nova de Cerveira Municipality Acquisition Award at the XV Cerveira International Art Biennial, held from 25 July to 27 September 2009.
Ana Maria Ana Maria nasceu em Lisboa, 1959. Em 1982 concluiu o curso de Filosofia na Faculdade de Letras do Porto, iniciando a sua atividade como docente. Ao mesmo tempo, começou também a sua carreira artística em diversos domínios das Artes Visuais. Desde 1980, tem participado em exposições coletivas nacionais e no estrangeiro, como por exemplo “A Itinerância da Arte Portuguesa”, no Japão, em 1998. Foi premiada diversas vezes, nomeadamente em 2005 com o Prémio Amadeo de Souza Cardoso, e recebeu uma Menção Honrosa - Aquisição na VII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, realizada de 15 de agosto a 21 de setembro de 1992. Está representada em varias coleções públicas e privadas, no país e no estrangeiro.
Ana Maria nasce a Lisbona nel 1959. Nel 1982 conclude il corso di Filosofia alla Facoltà delle Arti di Porto e comincia l’attività di insegnante; allo stesso tempo, inizia la sua carriera artistica in vari campi delle Arti Visive.
Ana Maria was born in Lisbon, 1959. In 1982, she concluded the Philosophy course at the Faculty of Arts of Porto, starting her activity as a teacher. At the same time, she begins her artistic career in various fields of Visual Arts.
Sin dal 1980 partecipa a mostre collettive nazionali e nel resto del mondo, come “L’itineranza dell’Arte Portoghese” in Giappone, del 1998.
She has been participating in worldwide collective exhibitions since 1980, such as “The itinerancy of Portuguese Art” in Japan, in 1998.
Premiata in diverse occasioni, nel 2005 in particolare, ottiene il premio Amadeo de Souza Cardoso, e una Menzione d’Onore con Acquisizione alla VII Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi dal 15 Agosto al 21 Settembre 1992. Il suo lavoro è esposto in svariate collezioni pubbliche e private, a livello nazionale e internazionale.
She was awarded several times, notably in 2005, with the Amadeo de Souza Cardoso Award, and also received an Honourable Mention – Acquisition at the VII Cerveira International Art Biennial, held from 15 August to 21 September 1992. Her work is represented in many public and private collections at national and international level.
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Bartolomeu Cid dos Santos Bartolomeu Cid dos Santos nasceu em Lisboa, Portugal, em 1931. Estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, de 1950 a 1956. Santos continuou a sua formação artística na Slade School of Fine Art em Londres, no Reino Unido, de 1956 a 1958. Foi aluno do professor Anthony Gross enquanto frequentava essa mesma escola.
Bartolomeu Cid dos Santos è nato a Lisbona, in Portogallo, nel 1931. Negli anni fra il 1950 e il 1956, studia all’Accademia di Belle Arti di Lisbona. Santos prosegue la sua formazione artistica alla Slade School of Fine Art di Londra, nel Regno Unito, dal 1956 al 1958 come allievo del Professor Anthony Gross.
Bartolomeu Cid dos Santos was born in Lisbon, Portugal, 1931. He studied at Lisbon Superior School of Fine Arts, from 1950 to 1956. Santos furthered his art training at the Slade School of Fine Art in London, the United Kingdom, from 1956 until 1958. He studied with the professor Anthony Gross while attending that same school.
Começou a ensinar artes plásticas na Slade School of Fine Art em Londres, após a conclusão dos seus estudos. Permaneceu como membro do corpo docente do Departamento de Gravura de Slade desde 1961 até à sua reforma, em 1996. Realizou inúmeras exposições ao longo de sua carreira, apresentando uma das suas obras na XII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, realizada de 16 de agosto a 21 de setembro de 2003.
Una volta completati gli studi ha cominciato l’insegnamento delle arti plastiche alla Slade School, ed è rimasto un membro del corpo docente del Dipartimento di Incisione della Slade, dal 1961 fino al pensionamento, avvenuto nel 1996. Nel corso della sua carriera Bartolomeu partecipa a diverse esposizioni, presentando uno dei suoi lavori alla XII Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi dal 16 Agosto al 21 Settembre 2003.
He began teaching fine arts at the Slade School of Fine Art following the completion of his studies. He remained as a faculty member in Slade’s Department of Engraving from 1961 until his retirement, in 1996. Bartolomeu held numerous exhibitions during his career, presenting one of his works at the XII Cerveira International Art Biennial, held from 16 August to 21 September, 2003.
Lecionou em escolas de arte e faculdades em toda a Grã-Bretanha como artista visitante e também ensinou extensivamente como professor visitante fora de Portugal e do Reino Unido. O trabalho de Bartolomeu Cid dos Santos pode ser encontrado em coleções de arte públicas e privadas em todo o mundo. Bartolomeu Cid dos Santos morreu em Londres em 21 de maio de 2008, aos 77 anos.
Ha tenuto conferenze in diversi istituti e scuole d’arte della Gran Bretagna come artista in visita, e insegnato ampiamente come professore in visita sia fuori dal Portogallo che dal Regno Unito. I lavori di Bartolomeu Cid dos Santos si trovano in collezioni pubbliche e private di tutto il mondo. Bartolomeu Cid dos Santos è morto a Londra il 21 Maggio 2008, all’età di 77 anni.
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He lectured at art schools and colleges throughout Great Britain as a visiting artist and also taught extensively as visiting professor outside of Portugal and the United Kingdom. Bartolomeu Cid dos Santos’ work can be found in private and public art collections worldwide. Bartolomeu Cid dos Santos died in London on 21 May 2008, at the age of 77.
Isaque Pinheiro Isaque Pinheiro nasceu em Lisboa, em 1972 e atualmente vive e trabalha no Porto. Para além de exposições individuais nas galerias Caroline Pagès em Lisboa, Mário Sequeira em Braga, Galeria Presença no Porto, Esther Montoriol em Barcelona, Laura Marsiaj no Rio de Janeiro, Moura Marsiaj em São Paulo e Ybakatu em Curitiba, destacamse também participações em exposições coletivas no Stenersen Museum em Oslo, Centro Galego de Arte contemporânea em Compostela e Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Está representado na Coleção de Arte Fundação EDP (MAAT), Fundação PLMJ, Museu da Bienal de Cerveira, Fundação Caixanova em Espanha, Centro Galego de Arte Contemporânea em Compostela, e Fundação Edson Queiroz, Fortaleza, Brasil, entre outras. A obra de Isaque Pinheiro foi Prémio Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira na XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, realizada de 18 de julho a 19 de setembro de 2015.
Isaque Pinheiro è nato a Lisbona nel 1972 e attualmente vive e lavora a Porto. Le sue opere si trovano esposte individualmente in diverse gallerie, fra le quali: Caroline Pagès a Lisbona; Mário Sequeira a Braga; Presence a Porto; Esther Montoriol a Barcelona; Laura Marsiaj a Rio de Janeiro; Moura Marsiaj a San Paolo e Ybakatu a Curitiba. È inoltre presente in diverse mostre collettive, fra le quali al Museo Stenersen di Oslo, al Centro Galiziano per l’Arte Contemporanea di Compostela e alla Caixa Cultural di Rio de Janeiro.
Isaque Pinheiro was born in Lisbon in 1972 and currently lives and works in Porto. In addition to his individual exhibitions at the Caroline Pagès galleries in Lisbon, Mário Sequeira in Braga, Presence in Porto, Esther Montoriol in Barcelona, Laura Marsiaj in Rio de Janeiro, and Moura Marsiaj in São Paulo and Ybakatu in Curitiba. It is also possible to highlight participations in collective exhibitions at the Stenersen Museum in Oslo, Galician Centre for Contemporary Art in Compostela and Caixa Cultural in Rio de Janeiro.
I suoi lavori sono presenti nella Collezione d’Arte Fondazione EDP (MAAT), alla Fondazione PLMJ, al Museo della Biennale di Cerveira, alla Fondazione Caixanova in Spagna, al Centro Galiziano per l’Arte Contemporanea di Compostela, e alla Fondazione Edson Queiroz in Fortaleza (Brasile). Isaque Pinheiro ha inoltre ricevuto il Premio Acquisizione Comunale Vila Nova di Cerveira alla XVIII Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi dal 18 Luglio al 19 Settembre 2015.
His work is represented at the EDP Foundation Art Collection (MAAT), PLMJ Foundation, Cerveira Biennial Museum, Caixanova Foundation in Spain, Galician Centre for Contemporary Art in Compostela, and Edson Queiroz Foundation, Fortaleza, Brazil, among others. Isaque Pinheiro was also granted with the Vila Nova de Cerveira Municipality Acquisition Award at the XVIII Cerveira International Art Biennial, held from 18 July to 19 September, 2015.
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Martinho Costa Martinho Costa nasceu em 1977, vive e trabalha em Lisboa.
Martinho Costa nasce nel 1977, vive e lavora a Lisbona.
Martinho Costa was born in 1977, lives and works in Lisbon.
É licenciado em Artes-Plásticas – Pintura, pela Faculdade de BelasArtes de Lisboa, em 2002. Completou o Mestrado em Teoria e Prática das Artes Plásticas Contemporâneas na Universidade Complutense de Madrid em 2003. Em Setembro de 2012 foi artista residente no CeRCCa (Centre de Recerca i Creacio Casamarles) em Barcelona, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Si è laureato in Arti Plastiche – Pittura, all’Accademia di Belle Arti di Lisbona nel 2002. Nel 2003, completa la sua Laurea Magistrale in Teoria e Pratica delle Arti Plastiche Contemporanee, all’Università Complutense di Madrid. Nel Settembre del 2012 partecipa al programma Artisti-in-Residenza organizzato dal CeRCCa (Centro per la Ricerca e la Creazione di Casamarles) a Barcellona, con il supporto della Fondazione Calouste Gulbenkian.
He graduated in Plastic Arts - Painting, by the Faculty of Fine Arts of Lisbon, in 2002. He completed his Master’s Degree in Theory and Practice of Contemporary Plastic Arts at the Complutense University of Madrid, in 2003. In September 2012, he participated in the Artist-in-residence programme at CeRCCa (Centre for Recerca i Creacio Casamarles) in Barcelona, with the support of the Calouste Gulbenkian Foundation.
Participa em diversas exposições coletivas desde 2000, onde se destacam: “Res publica, 1910 e 2010 Face a Face”, na Fundação Calouste Gulbenkian; “Entre as Margens – Representações da Engenharia na Arte Portuguesa”, no Museu Soares dos Reis, Porto; “O Fim do Mundo”, Abbaye de Neumunster, Luxemburgo; “Prémio de pintura Fidelidade”, na Culturgest, 2006; “Narrações Fragmentadas”, Galeria Liebre em Madrid; e ainda “O Espelho de Ulisses”, Centro de Arte São João da Madeira, em 2005. Das exposições individuais que realiza desde 2003, destacam-se: “48 Retratos”, na ArteContempo, Lisboa; “O Diário de Robert Stern”, Galeria 111, Lisboa, em 2011; “Ruína”, Galeria 111, Lisboa, em 2008; “Máquina de Campanha”, Sopro Projeto de Arte Contemporânea, 2005.
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Sin dal 2000 ha partecipato a diverse mostre collettive, fra le quali si annoverano: “Res Pública, 1910 e 2010 Faccia a Faccia”, alla Fondazione Calouste Gulbenkian; “Fra i Margini - Rappresentazioni di Ingegneria nell’Arte Portoghese” al Museo Soares dos Reis (Porto); “La Fine del Mondo”, Centro Culturale Abbaye de Neumunster (Lussemburgo); “Premio di Pittura Fedeltà” al Culturgest nel 2006; “Narrazioni Frammentate” alla Galleria Liebre di Madrid; e “Lo Specchio di Ulisse” , al Centro d’Arte São João da Madeira, nel 2005. Martinho espone inoltre in diverse mostre individuali, sin dal 2003; fra le varie esibizioni citiamo: “48 Ritratti” all’ArteContempo di Lisbona; “Rovina” e “Il Diario di Robert Stern”, rispettivamente nel 2008 e nel 2011, alla Galleria 111 di Lisbona; “Campaign Machine” (Macchina della Campagna) alla Galleria Sopro - Progetto d’Arte Contemporanea, 2005.
He has participated in several collective exhibitions since 2000, highlighting: “Res Pública, 1910 and 2010 Face to Face”, at the Calouste Gulbenkian Foundation; “Between the Margins - Representations of Engineering in Portuguese Art”, at the Museum Soares dos Reis, Porto; “The End of the World”, Abbaye de Neumunster Cultural Centre, Luxembourg; “Fidelity Painting Award”, at Culturgest, 2006; “Fragmented Narrations”, Liebre Gallery in Madrid; and “The Mirror of Ulysses”, at São João da Madeira Art Centre, in 2005. He has been holding individual exhibitions since 2003, highlighting the following ones: “48 Portraits” at ArteContempo, Lisbon; “The Diary of Robert Stern”, 111 Gallery, Lisbon, in 2011; “Ruin”, at 111 Gallery, Lisbon, in 2008; “Campaign Machine”, at Sopro Gallery - Contemporary Art Project, 2005.
Ana Pimentel Ana Pimentel nasceu em Ermesinde, Portugal, em 1965. Licenciou-se em Artes Plásticas/Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1990. Frequentou o curso de Litografia da Cooperativa Árvore e foi bolseira da Fundação “NOESIS” em Barcelona, para a realização de um projeto independente de pintura. Recebeu vários prémios e participou em inúmeras exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro. Obteve o Prémio Aquisição “Baviera” na X Bienal Internacional de Arte de Cerveira, realizada de 14 de agosto a 12 de setembro de 1999. De salientar a exposição individual e itinerante “No Meu Próprio Espaço”, realizada no Brasil entre 2004 e 2006 em locais como: Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, Centro Cultural Português, Brasília, Museu de Belém do Pará, Palácio das Artes de Belo Horizonte e Museu da Bahia.
Ana Pimentel nasce ad Ermelo, Portogallo, nel 1965 e nel 1990 si laurea in Pittura all’Accademia di Belle Arti di Porto.
Ana Pimentel nació en Ermelo, Portugal, en 1965 y es licenciada en Bellas Artes/ Pintura en la Escuela de Bellas Artes de Porto en 1990.
Frequenta il corso di litografia presso la Cooperativa Árvore e ottiene una borsa di studio della Fondazione “NOESIS” a Barcellona per realizzare un progetto indipendente di pittura.
Frecuentó el curso de litografía en la Cooperativa Árvore y obtuvo una beca de la Fundación “NOESIS” en Barcelona para llevar a cabo un proyecto independiente de pintura.
Ana ha ricevuto vari premi e ha partecipato a numerose esposizioni personali e collettive in Portogallo e all’estero. Ha ottenuto il Premio Acquisizione “Baviera” nella X Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi dal 14 Agosto al 21 Settembre 1999.
Ana recibió varios premios y ha participado en numerosas exposiciones individuales y colectivas en Portugal y en el extranjero. Obtuvo el Premio Adquisición “Baviera” en la X Bienal Internacional de Arte de Cerveira, realizada del 14 de Agosto al 21 de Septiembre de 1999.
Degna di nota l’esposizione personale itinerante “Nel mio spazio personale”, realizzata in Brasile tra il 2004 e il 2006 in luoghi quali: il Museo di Storia Nazionale di Rio de Janeiro, il Centro Culturale Portoghese di Brasilia, il Museo di Belém del Pará, il Palazzo delle Arti di Belo Horizonte e il Museo d’Arte di Bahía.
Cabe destacar la exposición individual itinerante “En Mi Proprio Espacio”, realizada en Brasil entre 2004 y 2006 en lugares como: Museo de Historia Nacional de Río de Janeiro, Centro Cultural Portugués, Brasilia, Museo de Belém do Pará, Palacio de las Artes de Belo Horizonte y Museo de Arte de Bahía.
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Carlos Casteleira Carlos Casteleira nasceu em Portugal 1962. Residente em França desde 1965 e em Aix-en-Provence desde 1986. Entre 1980 e 1986 dedicou-se ao estudo da ótica e começa a praticar fotografia. Entre 1990 e 1992, colaborou com um coletivo de fotógrafos de Aixen-Provence na realização de vários projetos. Entre 1992 e 1995, dedicouse a um projeto sobre a imigração portuguesa e pública, com o livro “Ser e Estar” (Créaphis). De seguida iniciou um projeto fotográfico em Cabo Verde, no Brasil e em Moçambique. Desde 2006 que tem construído, com várias parcerias, uma rede de artistas residentes em França, Brasil e Portugal, projeto que tem como objetivo dinamizar trocas e intercâmbios entre a França e estes países assim como divulgar informações sobre as preocupações artísticas contemporâneas. Em 2008, realizou o documentário “Memórias lusófonas” dando continuidade ao projeto “Ser e Estar” e à produção de projetos fotográficos, com a reflexão sobre o homem e o seu meio ambiente. Leciona fotografia (técnica e projetos) desde 1996 na Escola Superior de Arte d’Aix-enProvence. Foi galardoado com Prémio Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira na XVIII Bienal de Cerveira, realizada de 18 de julho a 19 de setembro de 2015.
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Carlos Casteleira è nato in Portogallo nel 1962. Dal 1965 vive in Francia, risiedendo ad Aix-en-Provence dal 1986. Fra il 1980 e il 1986, si dedica allo studio dell’ottica e comincia a praticare la fotografia. Fra il 1990 ed il 1992, Carlos collabora con un collettivo di fotografi Provenzali, portando avanti diversi progetti. Fra il 1992 ed il 1995, si dedica ad un progetto sull’immigrazione Portoghese e pubblica il libro fotografico “Ser e Estar” (Edizioni Créaphis). Ha poi cominciato un progetto fotografico a Capo Verde, in Brasile e Mozambico. Dal 2006, con l’aiuto di diverse associazioni, mantiene una rete di artisti residenti in Francia, Brasile e Portogallo, un progetto che mira all’incentivazione di scambi fra la Francia e gli altri paesi coinvolti, e alla diffusione di informazioni su tematiche relative all’arte contemporanea. Nel 2008, ha diretto il documentario “Memorie Lusofoni”, dando continuità al progetto “Ser e Estar”, ed alla produzione di altri progetti fotografici che riflettono sul tema dell’uomo e il suo ambiente. Dal 1996 insegna fotografia (tecnica e progetti) all’Alta Scuola d’Arte di Aix-en-Provence. Durante la XVIII Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi fra il 18 Luglio ed il 19 Settembre 2015, ha ottenuto il Premio Acquisizione Comunale di Vila Nova de Cerveira.
Carlos Casteleira was born in Portugal in 1962. He lives in France since 1965 and in Aix-en-Provence since 1986. Between 1980 and 1986, he dedicated himself to the study of optics and began to practice photography. Between 1990 and 1992, Carlos collaborated with a collective of photographers from Aix-en-Provence to carry out various projects. Between 1992 and 1995, the book “Ser e Estar” (Créaphis) was dedicated to a project on Portuguese and public immigration. He then started a photographic project in Cape Verde, Brazil and Mozambique. Since 2006 he has been building, together with several partnerships, a network of artists residing in France, Brazil and Portugal, a project that aims to stimulate exchanges between France and these countries, as well as to disseminate information on contemporary artistic concerns. In 2008, he directed the documentary “Lusophone Memories”, giving continuity to the project “Ser e Estar” and to the production of photographic projects, with reflection on man and his environment. He has been teaching photography (technique and projects) since 1996 at the Aix-en-Provence Higher School of Art. He received the Vila Nova de Cerveira Municipality Acquisition award at the XVIII Cerveira International Art Biennial, held from 18 July to 19 September 2015.
Os Espacialistas Os Espacialistas é um projeto laboratorial de investigação teórica e prática das ligações entre Arte e Arquitetura com início de atividade em 2008. Substituem o lápis pela máquina fotográfica, enquanto dispositivo de desenho, de pensamento, de perceção e de diagnóstico do espaço natural e construído, cujas ações são reguladas pelo Diário do Espacialista e auxiliadas pelo “Kit Espacialista Por/táctil” que transportam consigo. Entre os trabalhos realizados destacam-se: projetos de arquitetura, exposições de fotografia, vídeos, instalações, espaços cénicos, performances, colaborações literárias, ilustrações fotográficas, oficinas, seminários e publicações. Apresentados em locais tão diversos como o Museu da Electricidade (2008); Feira de Arte Internacional de Lisboa (2008); Centro Cultural das Caldas da Rainha (2009); Centro Cultural de Belém (2009/2011); Universidade Lusíada de Lisboa (2009); Centro Nacional de Cultura (2009); Teatro da Trindade (2010); Universidade de Belas Artes do Porto (2010); Teatro São Luís (2010/2011); Red Bull House Of Art (2011); Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto – FAUP (2013); XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2013); livro “Atlas do Corpo e da Imaginação” de Gonçalo M. Tavares, na Fundação Calouste Gulbenkian (2014/2015); Galeria Espaço Mira, Porto, (2015); “LAR – Laboratório de Arte e Arquitectura” na Universidade Lusíada de Lisboa (2016/----); na Loja do Espacialista no Centro Cultural de Belém (2017/ ----); na Feira do Livro de Madrid.
Os Espacialistas è un progetto laboratoriale di indagine teorica e pratica sui legami fra Architettura e Arte, partito nel 2008. Il progetto sostituisce la matita con la macchina fotografica, usandola come dispositivo per progettare, pensare, percepire e diagnosticare gli spazi naturali e quelli costruiti; le loro azioni sono regolate dal Giornale Spazialista e operano attraverso un equipaggiamento che portano con sé, il “Kit Spazialista Portatile”. Fra i lavori eseguiti citiamo vari progetti architettonici, mostre fotografiche, video, installazioni, spazi scenici, esibizioni, collaborazioni letterarie, illustrazioni fotografiche, laboratori, seminari e pubblicazioni. Le loro opere sono presenti in diversi musei, gallerie e centri d’arte, fra i quali: il Museo dell’Elettricità (2008); l’Ordine degli Architetti OASRS (2008); la Fiera dell’Arte Internazionale di Lisbona (2008); il Laboratorio di Attività Creative (2009); il Centro Culturale Caldas da Rainha (2009); il Centro Culturale Belém (2009/2011); l’Università Lusíada di Lisbona (2009); il Centro Nazionale per la Cultura (2009); il Teatro Trindade (2010); l’Accademia di Belle Arti dell’Università di Porto (2010); il Teatro São Luís (2010/2011); la Casa d’Arte Toro Rosso (2011); la Facoltà di Architettura dell’Università di Porto - FAUP (2013); la XVII Biennale d’Arte Internazionale di Cerveira (2013); il libro “Immaginazione e Atlante del Corpo” di Gonçalo M. Tavares, la Fondazione Calouste Gulbenkian (2014/2015); la Galleria Spazio Mira a Porto (2015); “LAR - Laboratorio d’Arte e Architettura” all’Università Lusíada di Lisbona (2016/ ----); il Negozio Spazialista al Centro Culturale Belém (2017/----) e alla Fiera del Libro di Madrid.
Os Espacialistas is a laboratory project of theoretical and practical investigation of the links between Art and Architecture, beginning their activity in 2008. They replace the pencil for the camera as a device for designing, thinking, perceiving and diagnosing the natural and constructed space, whose actions are regulated by the Espacialista Journal and aided by the “Espacialista Portable Kit” they carry. Among the performed works, it is possible to highlight: architecture projects, photography exhibitions, videos, installations, scenic spaces, performances, literary collaborations, photographic illustrations, workshops, seminars and publications. They have presented their works in different places such as the Museum of Electricity (2008); Caldas da Rainha Cultural Centre (2009); Belém Cultural Centre (2009/2011); Lusíada University in Lisbon (2009); National Centre for Culture (2009); Trinity Theatre (2010); Faculty of Fine Arts of the University of Porto (2010); São Luís Theatre (2011); Red Bull House Of Art (2011); Faculty of Architecture of the University of Porto - FAUP (2013); XVII Cerveira International Art Biennial (2013); Gonçalo M. Tavares’s book “Imagination and Body Atlas”, at the Calouste Gulbenkian Foundation (2014/2015); Espaço Mira Galley, Porto, (2015); “LAR - Art and Architecture Laboratory” at the Lusíada University of Lisbon (2016/ ----); the Espacialista Store at the Belém Cultural Centre (2017 / ----); and at the Madrid Book Fair.
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Inês Norton Inês Norton nasceu em Lisboa em 1982, atualmente vive e trabalha em Ponte de Lima e é licenciada em Design de Comunicação pelo IADE, terminando o último ano do curso na Universidade Pontífice Católica (PUC) do Rio de Janeiro no âmbito de um programa de intercâmbio, em 2005. Após completar a licenciatura, trabalhou como designer de comunicação em Lisboa. Frequentou durante dois anos o curso de pintura no Ar.Co e realizou um curso de Fundação em Belas Artes na Slade School of Fine Arts, em Londres entre 2008 e 2009. Entre 2010 e 2012, viveu na cidade de Luanda, Angola, onde lecionou expressão plástica no âmbito de um projeto de Apoio ao Desenvolvimento, tendo participado na Trienal de Luanda – Geografias Emocionais, Arte e Afetos, em 2010. Em 2012, concluiu o programa Independente de Estudos na Maumaus, em Lisboa. Foi galardoada com o Prémio Revelação Instituto Português da Juventude e do Desporto, na XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, 15 de julho a 16 de setembro em 2017. Expõe regularmente o seu trabalho e este está representada por várias coleções a nível nacional e internacional.
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Inês Norton, nata a Lisbona nel 1982, vive e lavora a Ponte de Lima. Si è laureata in Progettazione della Comunicazione all’Università Europea IADE, e ha concluso l’ultimo anno di corso nel 2005, all’Università Cattolica Pontificia (PUC) di Rio de Janeiro, nell’ambito di un programma di scambio. Dopo il conseguimento della sua laurea ha lavorato come progettista della comunicazione a Lisbona. Inês ha seguito un corso di pittura all’Ar.Co per due anni e tenuto un corso di Fondamenta delle Belle Arti alla Londinese Slade (Scuola di Belle Arti) fra il 2008 ed il 2009. Nel biennio fra il 2010 ed il 2012, ha vissuto nella città di Luanda in Angola, dove ha insegnato espressione plastica nell’ambito di un Progetto di Supporto dello Sviluppo, e partecipato alla Triennale di Luanda – Geografia Emotiva, Arte e Affetto nel 2010. Nel 2012, ha completato il programma di Studi Indipendenti a Maumaus, Lisbona. Ha ricevuto il Premio Rivelazione dell’Istituto Portoghese della Gioventù alla XIX Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi dal 15 Luglio al 16 Settembre 2017. Inês esibisce i suoi lavori regolarmente in svariate collezioni nazionali e internazionali.
Inês Norton was born in Lisbon in 1982, and currently lives and works in Ponte de Lima. She graduated in Communication Design from IADE, and finished the last year of the course at the Pontifical Catholic University (PUC), in Rio de Janeiro, as part of an exchange programme in 2005. After completing her degree, she worked as a communications designer in Lisbon. Inês attended for two years at a painting course in Ar.Co and held a Fine Arts Foundation course at the Slade School of Fine Art in London, between 2008 and 2009. Between 2010 and 2012, she lived in the city of Luanda, Angola, where she taught plastic expression under a Development Support Project, and participated at the Luanda Triennale - Emotional Geography, Art and Affection in 2010. In 2012, she completed the Independent Studies programme at Maumaus, in Lisbon. She received the Portuguese Institute of Youth Revelation Award at the XIX Cerveira International Art Biennial, held from 15 July to 16 September 2017. Inês regularly exhibits her work and it is present in several national and international collections.
António Barros Natural do Funchal, António Barros (n. 1953) estudou na Universidade de Coimbra e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Barcelona.
Nato a Funchal, António Barros (1953) ha studiato all’Università di Coimbra e all’Accademia di Belle Arti dell’Università di Barcellona.
Born in Funchal, António Barros (b.1953) studied at the University of Coimbra and at the Faculty of Fine Arts at the University of Barcelona.
Trabalhou com Wolf Vostell em Leverkusen no Vostell Fluxus Zug, Das Mobile Museum; com Alberto Carneiro na OIC/Oficina de Interação Criativa, Capc (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra), Coimbra; e com José Ernesto de Sousa na Galeria Diferença, em Lisboa.
Ha lavorato con Wolf Vostell a Leverkusen al “Vostell Fluxus Zug, Das Mobile Museum” (Il Museo Mobile); con Alberto Carneiro a Coimbra al Laboratorio d’Interazione Creativa, Capc (Circolo delle Arti Plastiche di Coimbra); e con José Ernesto de Sousa alla “Galeria Diferença ” (Galleria Differenza) di Lisbona.
He worked with Wolf Vostell in Leverkusen at Vostell Fluxus Zug, Das Mobile Museum; with Alberto Carneiro at the Creative Interaction Workshop in Capc (Coimbra Plastic Arts Circle), Coimbra; and with José Ernesto de Sousa at Diferença Gallery, in Lisbon.
É autor do Prémio de Estudos Fílmicos da Universidade de Coimbra com que foram laureados Alain Resnais, Manoel Oliveira, João Bénard da Costa e Paulo Rocha. António Barros realizou inúmeras exposições em Portugal e no estrangeiro e a sua obra está representada nas coleções do Museu Serralves; Museo Vostell Maalpartida; MUDAS; Fundació Joan Brossa; Fundação Bienal de Arte de Cerveira; entre outros.
È il fondatore del Premio per gli Studi Cinematografici all’Università di Coimbra con il quale sono stati premiati Alain Resnais, Manoel Oliveira, João Bénard da Costa e Paulo Rocha. António Barros ha tenuto diverse mostre in Portogallo e all’estero ed il suo lavoro viene esposto nelle collezioni di diverse gallerie, fra le quali: il Museo Serralves, il Vostell Maalpartida, MUDAS, la Fondazione Joan Brossa e la Fondazione Biennale d’Arte di Cerveira.
He is the author of the Award for Film Studies at the University of Coimbra with which were awarded Alain Resnais, Manoel Oliveira, João Bénard da Costa and Paulo Rocha. António Barros has held numerous exhibitions in Portugal and abroad and his work is represented in the collections of the Serralves Museum; Vostell Maalpartida Museum; MUDAS; Joan Brossa Foundation; Cerveira Biennial Art Foundation; among others.
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Hélia Aluai Hélia nasceu na Ilha do Sal, Cabo Verde em 1973.
Hélia è nata nella Isla de Sal, Capo Verde nel 1973.
Hélia was born on Sal Island, Cape Verde in 1973.
A sua paixão pelas artes visuais começa muito cedo, apoiada em grande parte pela mãe, autodidata no campo da pintura.
La sua passione per le arti visive inizia molto presto, principalmente supportata dalla madre, pittrice autodidatta.
Her passion for the visual arts begins very early, largely supported by her mother, self-taught in the field of painting.
Iniciou a sua formação artística em 1992, na Escola Secundária Soares dos Reis, concluindo em 2000 a Licenciatura em Artes Plásticas – Escultura, na Faculdade de Belas Artes do Porto.
Hélia comincia la sua formazione artistica nel 1992, alla scuola superiore Soares dos Reis e finisce i suoi studi nel 2000 conseguendo la laurea in Arti Visive - Scultura all’Accademia di Belle Arti di Porto.
Hélia began her artistic training in 1992, at Soares dos Reis Secondary School, finishing in 2000 the Degree in visual Arts - Sculpture at the Faculty of Fine Arts of Porto.
Entre outras atividades, lecionou a disciplina de Educação Visual entre 1996 e 1998, e em 1999 foi monitora do atelier de cinema de animação, Projeto PRUM, promovido pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Espinho. Pertenceu à oficina permanente de cinema de animação do CINANIMA, durante vários anos, tendo feito parte do júri em 1998 do Young portuguese director.
Ha insegnato Educazione Visiva fra il 1996 ed il 1998, e nel 1999 ha diretto il laboratorio di cinema d’animazione, Progetto PRUM, promosso dal Dipartimento Culturale del Comune di Espinho. Inoltre, per diversi anni ha partecipato al laboratorio permanente dei film d’animazione CINANIMA, ed è stata membro della giuria per il premio Giovane Regista Portoghese nel 1998.
Among other activities, she taught Visual Education between 1996 and 1998, and in 1999 she was the director of the animated film atelier PRUM Project, promoted by the Cultural Department of Espinho City Hall. She has also participated at CINANIMA’s permanent animation film studio for several years and was a member of the jury for the Young Portuguese director, in 1998.
Participou no evento “Musao Porto”, Viena, Áustria, em 2011 a convite da Galeria Sputenik the window.
Nel 2011, ha partecipato all’evento “Musao Porto” a Vienna in Austria, sotto invito della Galleria Sputenik.
She participated at the event “Musao Porto”, Vienna, Austria, in 2011 invited by Sputenik the window Gallery.
O seu trabalho está representado na Ó! Galeria, Cooperativa Gesto e Galeria Artes Solar de Stº António.
I suoi lavori vengono esposti dalla “Galleria Ó!”, dalla Cooperativa Gesto e dalla Galleria d’Arte Solar de Santo António.
Her work is represented at Ó! Gallery, Cooperativa Gesto and Stº António Art Gallery.
Em 2000, recebeu uma menção honrosa no concurso de artes plásticas de jovens artistas do Concelho de Espinho, e em 2011 foi prémio aquisição XV Bienal Internacional de Arte de Cerveira.
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Nel 2000, Hélia ha ricevuto una menzione d’onore al concorso di arti plastiche per giovani artisti del Comune di Espinho, e nel 2011 le è stato concesso il Premio Acquisizione alla XV Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira.
In 2000, Hélia received an honourable mention in the plastic arts contest of young artists from the Municipality of Espinho and in 2011 she was granted the Acquisition Award at the XV Cerveira International Art Biennial.
Lauren Maganete Lauren Maganete nasceu em Bragança em 1970 e estudou no Porto, licenciando-se em Gestão e Administração de Empresas. É fotógrafa oficial da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia desde 2009. Tem trabalhos publicados em diversas revistas e jornais nacionais e internacionais.
Lauren Maganete è nata a Bragança nel 1970, ha studiato a Porto dove si è laureata in Amministrazione e Gestione Aziendale. Dal 2009 lavora come fotografa ufficiale del Comune di Vila Nova de Gaia, e le sue opere vengono pubblicate in giornali e riviste sia nazionali che internazionali.
Participa regularmente em exposições individuais e coletivas, tendo já passado por Madrid, Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra e Águeda. Trabalha como fotógrafa freelancer, tendo vindo a colaborar com diversas instituições e empresas. A sua obra encontra-se em diversas coleções públicas e privadas. Em 2016 foi a grande vencedora do Mira Mobile Prize, promovido pelo Mira Fórum/Espaço Mira.
Partecipa regolarmente a mostre individuali e collettive, e ha già esposto a Madrid, Lisbona, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra e Águeda. Lavora come fotografa freelance e ha collaborato con diverse aziende e istituti. I suoi lavori sono presenti in parecchie collezioni pubbliche e private. Nel 2016 è stata la grande vincitrice del Premio Mira Mobile, promosso dal Mira Forum/Mira Space.
Participou, como artista convidada, nas Bienais de Gaia de 2015 e 2017. Foi laureada com o Prémio Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira na XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, de 10 de agosto a 23 de setembro de 2018.
Ha partecipato alle edizioni della Biennale Gaia del 2015 e del 2017 come artista ospite, e le è stato conferito il premio Acquisizione Comunale Vila Nova de Cerveira alla XX Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira, tenutasi dal 10 Agosto al 23 Settembre 2018.
Lauren Maganete was born in Bragança, in 1970 and studied in Porto, graduating in Business Administration and Management. She has been an official photographer of Vila Nova de Gaia City Council since 2009 and has works published in several national and international magazines and newspapers. She participates regularly in individual and collective exhibitions, having already passed through Madrid, Lisbon, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra and Águeda. She works as a freelance photographer and has collaborated with several institutions and companies. Her work is present in several public and private collections. In 2016 she was the big winner of Mira Mobile Prize, promoted by Mira Forum/ Mira Space. She participated as invited artist at the Gaia Biennials of 2015 and 2017. She was awarded the Vila Nova de Cerveira Municipality Acquisition Prize at the XX Cerveira International Art Biennial from 10 August to 23 September, 2018.
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Henrique Neves Henrique Neves estudou no Programa Independente de Estudos, na Maumaus, Escola de Artes Visuais, Lisboa, e possui Mestrado em Teoria da Arte no Goldsmiths College, University of London.
Henrique Neves ha seguito il Programma Studi Indipendenti a Maumaus, la Scuola di Arti Visive di Lisbona e possiede un Master in Teoria dell’Arte conseguito al Goldsmiths College, dell’Università di Londra.
Henrique Neves studied in the Independent Studies Programme, at Maumaus, School of Visual Arts, Lisbon, and holds a Masters in Art Theory at Goldsmiths College, University of London.
Tem exibido trabalho em Portugal, Reino Unido e França em galerias e espaço públicos. Foi nomeado para o prémio MAC INTERNATIONAL 2016, Metropolitan Arts Centre, em Belfast, participou na Bienal Internacional de Arte de Cerveira (edições XVIII, XIX e XX) e na Contextile, Bienal de arte Têxtil 2014.
Ha esposto i suoi lavori in Portogallo, Regno Unito e Francia sia negli spazi pubblici che in gallerie. È stato nominato per il premio MAC International 2016, al Centro delle Arti Metropolitane di Belfast, ha partecipato alla Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira (XVIII, XIX e XX edizione) e al Contextile, Biennale dell’Arte Tessile 2014.
He has exhibited work in Portugal, UK and France in galleries and public spaces. He was nominated for the MAC INTERNATIONAL 2016, Metropolitan Arts Centre in Belfast, participated in the Cerveira International Art Biennial (XVIII, XIX and XX editions) and Contextile, Textile Art Biennial 2014.
O seu trabalho foi apoiado várias vezes pela DGArtes e pela Fundação Calouste Gulbenkian. Participou no programa de Residências Artísticas da Fundação Bienal de Arte de Cerveira em 2014, juntamente com o seu marido, Michael Langan.
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In diverse occasioni il suo lavoro ha ricevuto il supporto da DGArtes e dalla Fondazione Calouste Gulbenkian. Ha partecipato al programma di residenze artistiche della Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira nel 2014, insieme con suo marito, Michael Langan.
His work was supported several times by DGArtes and the Calouste Gulbenkian Foundation. He participated in the artist in residency programme of the Cerveira Art Biennial Foundation in 2014, together with his husband, Michael Langan.
Michael Langan Michael Langan trabalha como editor, escritor e professor há mais de vinte anos, atualmente dinamizando oficinas e cursos de redação em vários locais em Lisboa, onde vive.
Michael Langan lavora come editore, scrittore e insegnante da più di 20 anni, e al momento promuove laboratori e corsi di scrittura in diversi luoghi di Lisbona, dove vive.
Michael Langan has worked as an editor, writer, and teacher for over twenty years, currently facilitating writing workshops and courses at various locations in Lisbon, where he lives.
Ele foi líder do programa de escrita criativa na Universidade de Greenwich de 2002 a 2012, onde se especializou em redação de contos e romance. Possui um Pós-doutoramento pela Universidade John Moores, de Liverpool, em escrita criativa contemporânea e formação em poesia performativa e oratória. Os seus contos e poesias foram publicados em antologias, revistas, jornais e online.
Fra il 2002 ed il 2012 ha diretto il Programma di Scrittura Creativa all’Università di Greenwich, dove si è specializzato in scrittura di romanzi e racconti brevi. Detiene un dottorato in scrittura creativa contemporanea rilasciato dall’Università John Moores di Liverpool, ed una preparazione in esecuzione poetica e in oratoria. I suoi racconti brevi e le sue poesie sono stati raccolti in antologie e pubblicati in varie riviste, giornali e formati online.
He was Programme Leader of Creative Writing at the University of Greenwich from 2002 – 2012, where he specialized in short story and novel writing. He has a PhD from Liverpool John Moores University in contemporary creative writing and a background in performance poetry and public speaking. His short stories and poetry have been anthologized and published in magazines, journals and online.
Como editor de artes da revista online de cultura LGBT “Polari”, escreveu sobre artes visuais, cinema e literatura e, em 2016, foi editor colaborador da revista Seymour, em Paris, escrevendo uma série de redações sobre o processo criativo. Michael tem um interesse particular na ficção literária contemporânea, bem como na ficção histórica. Participou no programa de Residências Artísticas da Fundação Bienal de Arte de Cerveira em 2014, juntamente com seu marido, o artista Henrique Neves.
Come Editore Artistico della testata online Polari, operante nell’ambito della cultura LGBT, ha scritto su film e letteratura e Arti Visive, e nel 2016, è stato Editore collaborativo per la rivista Parigina Seymour, scrivendo una serie di saggi sul processo creativo. Michael si interessa particolarmente di fiction letteraria contemporanea e fiction a carattere storico. Il romanzo debuttante di Michael, “L’Ombra è un Colore” (Shadow is a Colour), è stato pubblicato a Gennaio 2019 dalla casa editrice Belgravia Books. Ha partecipato al programma di residenze artistiche della Biennale Internazionale d’Arte di Cerveira nel 2014, con suo marito, Henrique Neves.
As Arts Editor of the online LGBT culture journal Polari he wrote about visual arts, film and literature and, in 2016, was a Contributing Editor to the Paris-based Seymour magazine, writing a series of essays about creative process. Michael has a particular interest in contemporary literary fiction as well as historical fiction. Michael’s debut novel, Shadow is a Colour, is due to be published in January 2019 by Belgravia Books. He participated in the Artist in Residence programme of the Cerveira Art Biennial Foundation in 2014, together with his husband and artist, Henrique Neves.
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ISBN 978-88-908792-9-6
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