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Jornal de Sábado Coluna é distribuído social gratuitamente nos bairros e PÁG. 6 centro da cidade PÁG. 8

Horta e terapia

HOJE

DOMINGO

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LENÇÓIS PAULISTA - SP - SÁBADO, 29 DE OUTUBRO DE 2011 - EDIÇÃO Nº 5 - ANO 1 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ESPORTES

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OPINIÃO

Vereadores debatem incentivo a empresas

Um projeto do Executivo, que tramitava para ser votado em segunda e última votação, aparentemente sem maiores questionamentos, foi a causa da única polêmica ocorrida na Câmara, na sessão de segunda-feira, dia 24. A proposta da prefeita Izabel Cristina de dar incentivos fiscais para que empresas se instalem em Lençóis Paulista gerou discussão e desentendimento entre os vereadores. Página 3

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HORÓSCOPO

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VOCÊ

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CALOR| Crianças do Jardim Caju, alheias à placa de proibido nadar se refrescavam na tarde de ontem, no Parque do Povo, como João Pedro, que caprichou no mergulho

ITBI é mais alto na periferia da cidade Recuperação, mitigação, compensação ou ... O que envolve o ser humano na língua espanhola é denominado ambiente; já em português é meio ambiente. A coisa já começa pela metade no próprio nome: ambiente é sempre tratado pela metade. Poderíamos dizer que o meio ambiente é sempre consertado na base da meia sola. Pretendo tratar neste artigo de um dos temas mais controvertidos

dentro do em si mesmo controvertido meio ambiente: os valores da “compensação ambiental”. Aliás, a forma como a compensação ambiental tem sido compreendida nesta Terra dos Papagaios, na qual as araras são salvas de helicóptero, como nas melhores cenas policiais de filmes americanos, enquanto tiroteios e assaltos ocorrem à luz do dia. Página 2

Casa Esperança completa um ano

A casa de recuperação Projeto Esperança, dirigida pelo Pastor Marcelo Peres recebe semanalmente cerca de seis famílias em busca de ajuda para seus familiares dependentes de álcool ou drogas. O trabalho da casa existe há um ano e tem sido

o último recurso para dependentes e familiares que não sabem mais a quem recorrer. O lamento de quem trabalha para ajudar essas pessoas, a maioria como voluntários, é saber que são doentes que na maioria das vezes se recusam a serem tratados. Página 6

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Recape na Cruzeiro começa segunda-feira

CASQUINHA|O trabalho de recape das ruas do município que começou no início desse mês entrou em nova fase de aplicação da camada asfáltica. Depois de ter feito o recape em ruas do centro e terminado as ruas do Jardim Ubirama a equipe que faz o serviço com valor estimado em R$271,9 mil, segue com a execução das obras nos bairros Cruzeiro e Núcleo Habitacional Luiz Zillo. Página 5

Polícia usa cão farejador para acabar com “disk pó”

Lixeiras do Parque do Povo são insuficientes

Área polêmica desde sua criação, o Parque do Povo, como é chamado o Lago da Prata, também conhecido pelos jovens como Guarujá, volta a causar comentários. Durante esta semana a reportagem do Sabadão esteve no local a pedido de um morador do bairro Itamarati e constatou a enorme quantidade de lixo no local. Ambiente saudável é também local de abuso e inconsciência. Página 4

LEMBROU| Durante ação da Polícia, rapaz detido na Vila Capoani, gritava chamando por sua mãe enquanto era levado para a delegacia da cidade

Cumprindo quatro mandados de busca e apreensão, os policiais localizaram drogas em três endereços de bairros diferentes da cidade. Foram apreendidos maconha e crack. Uma moto zero quilômetros, um veículo e muitas peças de roupa de marcas caras também foram apreendidas. Depois de 60 dias investigando o setor de inteligência da Polícia Civil de Lençóis Paulista conseguiu prender cinco homens acusados de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Três pontos importantes de distribuição de drogas foram fechados, segundo o delegado titular Luiz Cláudio Massa, que comandou a operação, com apoio do pelotão da Força Tática e Canil da PM, de Bauru. CAMBURÃO - Página 6


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OPINIÃO

LENÇÓIS PAULISTA, 29 DE OUTUBRO DE 2011

EDITORIAL

ANTENADO

E

O SAAE errou, de novo! Na semana passada o Jornal de Sábado publicou matéria em que deixou clara a informação de que o propagado tratamento do esgoto em Lençóis Paulista ainda não começou, um ano e cinco meses depois de inaugurada a Estação de Tratamento, que chegou a ser estimada em R$ 13 milhões, mas que estaria orçada em cerca e R$ 20 milhões. A informação que incomodou o meio político, principalmente, deveria ser ampla e pública, já que o dinheiro investido saiu dos cofres da Prefeitura, através do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), autarquia que administra a distribuição de água e a captação de esgoto. Entrando e saindo de nossas torneiras e redes de esgotos, a autarquia talvez seja a mais presente entre todas as esferas da administração municipal, porque está dentro da casa do contribuinte, literalmente. Mesmo assim, depois de não se posicionar em relação a uma matéria jornalística puramente informativa, a autarquia volta a cometer um erro e tenta desvirtuar a informação que pode ser checada por qualquer cidadão comum - o esgoto de Lençóis Paulista ainda não é tratado – e para isso, novamente, usa dinheiro do contribuinte. Um panfleto publicitário, e por isso sem caráter informativo, educacional ou jornalístico, distribuído pela cidade, essa semana, faz um alerta à população para os cuidados que deve ter em relação àquilo que joga na rede de esgoto. O texto do panfleto, produzido por uma agência de publicidade de Lençóis, alerta que óleo e outras substâncias podem ser prejudiciais ao processo de tratamento de esgoto e afetar as lagoas onde ocorre parte desse processo. Ocorre que o tratamento não existe, as lagoas estão vazias, e embora sim, o despejo incorreto na rede de esgoto seja recriminável, seja lá o que for que a população jogue nos seus ralos, não vai chegar às lagoas. O SAAE errou ao não atender aos contatos feitos por este jornal na semana passada, quando poderia ter explicado de forma transparente e técnica porque a Estação de Tratamento não entrou em funcionamento, ainda, e errou ao tentar induzir a população a acreditar em algo que não existe, reforçando uma mensagem que, se não é mentirosa, tenta claramente convencer de algo que não existe, fazendo publicidade de um serviço que não vem sendo prestado. Errar por excesso de zelo pode até ser honroso, mesmo entre dirigentes públicos, quando estes são zelosos de não causar pânico ou insegurança desnecessários à população, mas tentar convencer a maioria de uma verdade da minoria, de forma proposital, é uma tática que foi usada amplamente por regimes autoritários condenados e rechaçados em qualquer lugar do mundo há muito tempo, passando a ser inadmissível em uma democracia. Além do mais, seria preciso um esforço hercúleo para impedir que uma verdade tão ampla e pública pudesse ser mantida em sigilo. Dessa vez, não deu.

FALE CONOSCO

Billy Mao

A natureza se comunica

e ruas da cidade, pela Diretoria de e Meio Ambiente (?), e que foram utilizados R$1.137.745,59 (mais de um milhão de reais) em folha de pagamento para a Atenção Básica de Saúde. Ainda dentro do site da Prefeitura existe o link “Fala cidadão” onde pode-se deixar sugestões e pedidos de melhorias para a cidade. Claro que esse tipo de ouvidoria seria muito mais acessado e interessante para a população se houvesse internet grátis na cidade. Mas ai é outra história. E não custa relembrar que a versão online do Sabadão COMPLETA você encontra no http://issuu. com/billymao/docs/sabadao_issue todos os sábados. Acesse. Você também pode mandar suas sujestões de pauta direto para o jornal e comentários para a coluna ANTENADO: sabadaoantenado@ gmail.com

Bate Papo Recuperação, mitigação, compensação ou contrapartida? PAULO BESSA O que envolve o ser humano na língua espanhola é denominado ambiente; já em português é meio ambiente. A coisa já começa pela metade no próprio nome: ambiente é sempre tratado pela metade. Poderíamos dizer que o meio ambiente é sempre consertado na base da meia sola. Pretendo tratar neste artigo de um dos temas mais controvertidos dentro do em si mesmo controvertido meio ambiente: os valores da “compensação ambiental”. Aliás, a forma como a compensação ambiental tem sido compreendida nesta Terra dos Papagaios, na qual as araras são salvas de helicóptero, como nas melhores cenas policiais de filmes americanos, enquanto tiroteios e assaltos ocorrem à luz do dia. Meio ambiente, por incrível que pareça, é um conceito mais inteiro do que Natureza. A natureza é uma parte do meio ambiente, visto que este último é composto não só pelo meio físico, mas também pelas atividades culturais desenvolvidas pela comunidade humana. Assim, um dano ao meio ambiente é simultaneamente um dano à natureza e a bens e valores que não são “naturais”. O dano à natureza é o dano ecológico. A Constituição Brasileira trata de meio ambiente e não de ecologia, muito embora reconheça que os ecossistemas são parte integrante do meio ambiente. Uma leitura ao artigo 225 da Constituição Federal demonstra o que foi afirmado. A Constituição Federal determina que aqueles que causem danos ao meio ambiente devem recuperá-lo. A recuperação, contudo, não é uma coisa de simples definição. O que parece evidente é que o conceito de recuperação não é pacífico. Cá para nós, em meio ambiente não há nada pacífico, basta que se compareça a qualquer audiência pública para que se entenda do que estou falando. O critério de recuperação que tem sido usado pelos órgãos ambientais, como regra, é o retorno ao estado imediatamente anterior ao dano (status quo ante). Muitas vezes, devido a demora nos processos administrativos e judiciais com vistas a fazer com que o causador do dano o recupere, a recuperação ocorre por vias naturais. Nesses casos, a obrigação do meliante perece. Importante observar que a recuperação não é uma pena. Ela é uma obrigação civil que poderá, ou não, vir acompanhada de uma pena. O simples fato de que o responsável por um dano tenha pago uma multa, não o desobriga de reparar o estrago que tenha produzido. A mitigação é uma redução do dano. Quando um determinado empreendimento está sendo examinado por um órgão ambiental, cabe à administração, em juízo de ponderação entre benefícios e custos, definir a quantidade de danos ambientais que é social e ecologicamente aceitável. Sim, por mais estranho que possa parecer, a

nossa sociedade admite que existam danos aceitáveis. Tais análises, contudo, nem sempre são realizadas de forma adequada e, em seu nome, já se cometeu muita barbaridade. No momento em que é admitida a inevitabilidade de um certo grau de dano, passa-se a examinar como é possível minorá-lo ou mitigá-lo. Sempre que os danos forem mitigáveis, cabe à administração definir as medidas capazes de reduzi-los ao mínimo indispensável. Outra questão é a compensação. Compensação é a medida a ser adotada para as hipóteses nas quais não seja possível recuperar ou mitigar danos ao meio ambiente. Em que deve consistir a compensação ambiental? Na minha opinião, em investimentos em meio ambiente. Ora, direi ouvir estrelas. “Investimentos em meio ambiente” é uma fórmula aberta que não significa absolutamente nada. E é a partir dessa fórmula aberta que a mágica começa a ser praticada e toda uma ninhada de coelhos vai saindo das cartolas dos magos da administração. É muito comum que, em nome de compensações ambientais, uma série de equipamentos, jipes, aparelhos de ar condicionado, computadores e uma enorme quantidade de bens que nada têm a ver com investimentos em meio ambiente sejam exigidos dos empreendedores e passem a integrar o patrimônio público. Há, também, a modalidade de doações para ongs, voltadas para a defesa da causa X ou Y. Se formos analisar o aspecto judicial do problema, sem muita dificuldade, chegaremos à constatação que danos ambientais são redutíveis a uma determinada quantidade de cestas básicas. Assim, alguns quilos de alimentos não perecíveis são equivalentes a dois ou três macacos pregos mortos ou a alguns pés de pau-brasil cortados por motosserra, pois, em geral, elas têm servido de “penas” impostas àqueles que causam danos ao meio ambiente ou mesmo “medida compensatória”. O que me parece relevante, seja na prática administrativa, seja na judicial, é que ambas denotam uma inadequada avaliação dos métodos aptos para compensar danos ambientais e, por outro lado, implicam na utilização do meio ambiente como instrumento capaz de servir de pretexto para a solução de problemas sociais e orçamentários que são da responsabilidade direta da administração pública. Há uma indisfarçável prevalência dos problemas ditos sociais sobre os ambientais e um “lavar as mãos” da administração em relação aos seus próprios custos. Cria-se um falso antagonismo entre meio ambiente e pobreza, vendendo-se a ilusão de que se está combatendo a pobreza e que, portanto, a defesa do meio ambiente é secundária. O fato é que, sem força junto ao poder executivo, os

órgãos ambientais, mais e mais, necessitam das “medidas compensatórias” como fonte de recursos extra-orçamentários. Os órgãos ambientais, com a prática, vão se tornando compensação - dependentes. Seria importante que aqueles que se dedicam à função de watchdog dos órgãos ambientais fizessem um cálculo sobre a importância econômica das medidas compensatórias na administração ambiental. Uma outra observação que não pode deixar de ser tecida é que tais recursos, de uma forma ou de outra, têm controles muito mais fluídos, dando margem a inúmeras situações atípicas que não são recomendáveis. Não bastassem as figuras acima mencionadas, ultimamente está sendo criada a chamada “contrapartida”. A base legal, francamente, é por mim desconhecida. Normalmente a contrapartida tem por objetivo resolver um problema social. Em função de um dano ambiental, construa-se uma ponte, ou uma escola, ou seja lá o que for. Qual a conseqüência concreta das práticas que estão sendo mencionadas neste artigo? Muitas, sem dúvida. Todas nefastas para o meio ambiente. O primeiro ponto é que na ânsia de suprir necessidades orçamentárias evidentes, os órgãos ambientais acabam se tornando lenientes com danos ambientais, visto que necessitam que os danos sejam maiores para que as compensações também o sejam. Na medida em que a fatia das compensações seja maior nos orçamentos, menor é o orçamento “oficial” do ano seguinte e aí começa um ciclo de dependência que tende a se perpetuar e reproduzir, como qualquer dependência. A única forma para sair do emaranhado é cortar o ciclo, “só por hoje”, e rejeitar a prática. Uma outra conseqüência grave é gerar uma nociva promiscuidade entre empresas e órgãos ambientais, o que acaba prejudicando a todos. É muito pouco saudável para as empresas e para os órgãos ambientais que projetos oficiais sejam bancados por empresas. O que se precisa é que empresas e ambientalistas lutem por orçamentos reais para os órgãos ambientais. Aquelas empresas que desejarem realizar programas ambientais, que o façam de forma autônoma e não sob a forma de financiamento para programas públicos. É urgente que as medidas compensatórias se limitem a aspectos ambientais e aos danos reais ao meio ambiente. Se o processo de barganha que se estabeleceu em relação às medidas compensatórias não for estancado o quanto antes, em futuro não muito distante veremos o “preço” que custou à sociedade não ter dotado os órgãos ambientais com orçamentos decentes e reais. Paulo Bessa é Advogado e Mestre e Doutor em Direito

A problemática da dialética BILLY MAO O brasileiro está cansado de ver governantes inaugurando obras que mal foram iniciadas. Vendo deputados, prefeitos, vereadores, puxa sacos e toda classe política se beneficiando da falácia das obras. Recentemente, aqui mesmo em Lençóis Paulista, durante as últimas eleições vimos e ouvimos a promessa de criação de empregos, por exemplo. Diretamente 300 empregos seriam criados diante da vinda de uma empresa de Jaú. Panfletos, discursos e a dialética fizeram chegar até à população que isso era fato. De fato, o local chegou a ser preparado e ainda está lá no Distrito Empresarial. Um belo buraco servindo como piscina para pássaros silvestres. A dialética estava e está presente no dia comum do cidadão que houve a todo instante que tudo vai melhorar. Que ele terá emprego, saúde, dignidade sem ter que implorar por isso, sem ter que se submeter a privações por conta das promessas não cumpridas. Assim como a inauguração da ETE do SAAE. Com pompa e circunstância toda a classe política local e parte da estadual estava lá: deputados e secretária de estado, entre eles. Todos comungando o desenvolvimento e a consciência ecoló-

gica. Tudo voltado para o bem comum que é, em outras palavras, a qualidade de vida do cidadão que paga seus impostos. Eu, como jornalista, acompanhei os mais inflamados discursos sobre a importância de tamanha obra e confesso, fiquei muito surpreso com a possibilidade de sentir, realmente, não só em discurso, uma evolução na preocupação por parte dos governantes com a qualidade de vida que uma população inteira poderia ter a partir daquele momento. Entusiasmado, fotografei tudo o que podia. Não obstante, percebi agora apurando o despejo do óleo nas mesmas águas do mesmo Rio Lençóis, que fui traído na minha condição de cidadão. Traído por acreditar em algo que nunca existiu. Traído por acreditar que a preocupação maior daquelas pessoas era, naquele momento, o de uma população confiante num progresso responsável, num progresso consciente e coerente. Traído por levar para as pessoas que não sabiam daquilo que estava acontecendo ali, que a cidade em que eu criava meus filhos tinha a preocupação com o meio onde cresceriam e criariam também seus filhos. Como eu chego para os meus agora e digo que não é bem assim? Que os trabalhos escolares sobre tratamento e consciência

EXPEDIENTE

Diagramação e fotografia Billy Mao

Jornalista Responsável Tânia Morbi (MTB 52.193)

Reportagens Sandro Alponte, Tânia Morbi (MTB 52.193) e Billy Mao (MTB 39650)

CNPJ 06.033.311/0001-33 Redação e administração Lençóis Paulista Rua 15 de Novembro, 753 – Beco Amarelo Telefone – (14) 3263-4801 sabadaoantenado@gmail.com Pautas: 9104.6460

dá-lhe FACEBOOK . Ferramenta fácil de dissiminar idéias e tudo que passar por sua cabeça, esta rede social tem causado furor em Lençóis Paulista. Um único tópico postado em um grupo rendeu 32 comentários, dos mais variados tons. Entra lá e dá uma espiadinha: www.facebook.com/ groups/156293347792669/ Muita gente ainda não se rendeu aos encantos da internet. Os motivos são vários. Muitos preferem ainda a boa e velha conversa na esquina. Na rua 15 de Novembro, principalmente na quadra do Bar do Chopp, essa conversa ao pé do ouvido, permanece há décadas. No portal de Transparência da Prefeitura de Lençóis Paulista, divulgado aqui nesta coluna, é possivel saber que foram gastos R$29.700,00 com limpeza de praças

ecológica que ajudei-os a fazer nunca funcionaram. E aquelas fotos que fiz com tanto capricho (que é próprio do meu gosto pela profissão) registraram uma ilusão passageira? E digo isso não pensando somente no lado político e econômico (afinal, são quase 20 milhões e sabe-se lá quantos mais ainda serão necessários) mas, principalmente, pelo fator humano. Fosse pelo lado econômico, só ai, são mais de 200 mil por parcela de empréstimos para a CEF, pagos pela prefeitura. Dinheiro que sai do bolso de todos e também e do bem estar dos nossos filhos. Tenho completa consciência do que escrevo aqui, agora. Sei muito bem o preço que pago por publicar o que senti e o que sinto. Inclusive já fui cerceado por isso. Mas sou assim, é difícil mudar. Mais difícil ainda quando nos propomos a acreditar em algo e somos surpreendidos por uma traição. Traição de valores morais, de consciência, de vida. Espero, muito confiante, que no futuro, os políticos, principalmente, comecem a propagar e discursar sobre aquilo que tenham feito e, que seja a população o beneficiado direto, não uma meia dúzia de engravatados prontos para aplaudir as palavras que saias da boca de qualquer um para enaltecer o status e a mentira.

Arte Vinícius Grigoletto Tiragem 3.000 exemplares

Artigos assinados não exprimem a opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores


HOJE

LENÇÓIS PAULISTA, 29 DE OUTUBRO DE 2011

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MORADIA

Cobrança do ITBI é motivo de reclamações Proporcionalmente, imposto cobrado é mais caro em bairros de baixa renda do que em regiões mais valorizadas Da redação Desde abril deste ano a Prefeitura de Lençóis Paulista tem se baseado em um decreto executivo de lei para fazer o cálculo da cobrança do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis). Porém, os valores apontados na tabela têm sido motivo de algumas reclamações que chegaram até a redação do Jornal de Sábado através das redes sociais na internet. O descontentamento é porque os valores dos imóveis estariam acima do preço real de venda e a Prefeitura não poderia estabelecer tabela através de decreto, mas sim, só com lei aprovada pela Câmara de Vereadores. A lei do ITBI é de 20 de fevereiro de 1989 e estipula a cobrança de taxa de 2% do valor do imóvel. A lei foi alterada em 19 de setembro de 2009 e, através de decreto executivo de lei nº 144, de 28 de abril deste ano, fixou-se tabela para estabelecer os valores mínimos de cada imóvel. O pagamento da taxa é feito no ato da lavratura da escritura. “Imóvel financiado paga 1% e, em alguns casos, como por exemplo unidades habitacionais são isentas”, diz Júlio Antonio Gonçalves, diretor de finanças. “Para cada imóvel tem um valor. Nós temos uma avaliação prévia que fizemos através de metodologia, técnicos, consultas, que estipula um valor mínimo. Isso quer dizer que se o valor de venda for maior do que o estipulado pela Prefeitura, o

PESOU| Imposto cobrado em Lençóis Paulista e maioria das cidades pesa no bolso do cidadão de baixa renda. valor da taxa, mesmo assim, é o estabelecido por nós”. Gonçalves conta que antes da tabela havia muita discussão em cima dos valores. “A pessoa que fazia a escritura às vezes declarava um valor e havia pagamento de outro. E a Prefeitura tem por obrigação fazer checagem para ver se o valor declarado é correto”, comenta. “Tivemos vários casos em que as pessoas faziam a escritura e o valor não era condizente com o valor do imóvel”. O diretor de finanças exemplifica. “Hoje um terreno no Itamaraty, por exemplo, dependendo da metragem, custa R$ 60, R$ 80 mil. Só

que tinha gente que declarava R$ 5, R$ 6 mil só para pagar menos impostos”, diz. “A tabela que fizemos agora dá uma referência de valores. Fizemos pesquisa de mercado com pessoas capacitadas e demos uma depreciação dos valores”. A tabela feita pela Prefeitura, às vezes, apresenta divergências. “Mas nós damos liberdade para que a pessoa entre com pedido de revisão. Pode ser que em alguma situação por uma característica do imóvel, o valor pode ser outro”, explica. “Tanto é que, depois de seis meses da instituição do decreto, estamos fazendo algumas revisões.

São mais de 25 mil imóveis na cidade e não dá para fazer avaliação individualmente. Pegamos valores maiores e menores, fizemos a média e depreciamos os valores. Se for necessário fazemos uma avaliação mais precisa”.

existem dezenas de contratos de gaveta em Lençóis. Para fugir do ITBI de 2% do valor do bem, as pessoas apelam para os contratos particulares de compra e venda e até para simples procurações, como forma de evitar a escrituração definitiva”, diz ele. No entanto, esses contratos de gaveta prejudicam os direitos de família, já que o titular pode alienar o imóvel novamente, quando bem quiser, sem o necessário conhecimento dos familiares. Outro ponto que cria a polêmica é que a aplicação do imposto que foi feita pegando pela variação mais alta e não pelo índice médio, se fosse dessa forma o valor deveria ser em torno de 1%. Hoje em Lençóis Paulista o cidadão que mora em bairros periféricos, em uma transação imobiliária, paga mas caro por seu terreno que uma transação feita em lotes do mesmo Itamaraty, citado por Júlio. Proporcionalmente, no Itamaraty o valor ficaria mais barato.

Gaveta

Devido às mudanças provocadas pelo decreto, muita gente tem optado por fugir das taxas fazendo os chamados contratos de gaveta. Um dono de imobiliária, que não quis se identificar, comentou que muita gente, quando possível, tem optado por essa saída. “O imposto é muito caro. Hoje

É ele - Aldo Rebelo é o novo Ministro dos Esportes. Ex-deputado assume a pasta em meio as controvérsias de desvio de verbas do companheiro de PC do B. Em Lençóis Aldo teve expressiva votação para uma cadeira em Brasília.

Agora vai - Discussão recorrente na Câmara Municipal é o Distrito Empresarial. Na segunda-feira, 24, Nardeli e Claudemir R. Mio entraram em um embate rápido sobre o projeto que dá isenção de imposto para novas empresas. O calo - Os bastidores políticos da cidade já estão fervendo. Gente que se acha dono de todas as situações, ou quase, na política, está se sentindo com um pisão no calo. O poder embriaga!

CRESCIMENTO| Nardeli da Silva e Claudemir Rocha Mio: foco no Distrito Empresarial

Programa de incentivo a empresas é adiado Um projeto do Executivo, que tramitava para ser votado em segunda e última votação, aparentemente sem maiores questionamentos, foi a causa da única polêmica ocorrida na Câmara, na sessão de segunda-feira, dia 24. A proposta da prefeita Izabel Cristina de dar incentivos fiscais para que empresas se instalem em Lençóis Paulista gerou discussão e desentendimento entre os vereadores. O projeto foi adiado por uma semana, mas não deve entrar na pauta de votações da próxima sessão, já que o adiamento pode ser ampliado por mais 10 dias. Para Nardeli da Silva (PSC), a concessão de benefícios fiscais deveria ser estendida às empresas que já estão em funcionamento no município, por isso o vereador fez uma emenda ao projeto. Mas, Claudemir da Rocha Mio (PR), o Tupã, foi contra a alteração

na proposta original, alegando que a legislação municipal, principalmente a lei que rege a concessão de áreas no Distrito Empresarial, já possui incentivos para essas empresas. A emenda de Nardeli prevê que seja concedida escritura definitiva aos empresários instalados no DE que estejam de acordo com o cronograma da lei, no prazo final de instalação de seus empreendimentos. “As empresas existentes no município que já se encontram dentro do prazo de cumprimento das exigências da lei municipal 13645, que rege a destinação de área no distrito empresaria, no momento da finalização das obras estando em pleno funcionamento e com quadro mínimo de 20 funcionários terão direito à escritura definitiva do terreno”, diz a emenda. “Aqui o projeto beneficia apenas empresários de fora do município e os daqui se queixaram porque não tiverem benefícios. Se Lençóis arrecada R$ 178 milhões

é graças também, aos empresários e as empresas que vão bem. No distrito tem várias empresas crescendo e a prefeitura não deu uma moeda. O mérito é do povo lençoense e dos munícipes que são empreendedores”, citou Nardeli. A escritura definitiva para as empresas em instalação pode contribuir para o acesso a financiamentos aos empresários, defendeu Nardeli. Como o projeto não foi criado pela Prefeitura de Lençóis Paulista e como foi “copiado” pela administração municipal de outras cidades que já criaram o programa de incentivos, segundo Tupã, não haveria razão para o benefício a quem já estivesse em processo de instalação no distrito. “E entendo que a emenda não tem nada haver com esse projeto. Doação de área com escritura definitiva está para aquelas empresas do distrito e são dadas as áreas e eles terão direito à escritura definitiva. Corre-se o risco de prejudicar o projeto

Segundo corretores ouvidos pela reportagem, o problema está na tabela definida pela Prefeitura. Considerando as diferenças entre o valor venal, de venda e o definido pela tabela, terrenos em bairros da periferia pagam mais ITBI porque o valor da tabela ficaria, em algumas situações, acima do valor de venda, pedido pelo proprietário, no caso de uma venda. Esses corretores citaram alguns exemplos. Um deles é o de uma uma casa na Vila São João, que teria valor venal de R$ 14.920,00, valor comercial (de venda), de R$ 65 mil e pelos cálculos da Prefeitura valor de R$ 86.534,00 como base para cobrança do imposto. No caso de um terreno em bairros de alto luxo, a tabela da Prefeitura dificilmente terá um preço inferior ao valor comercial, assim o preço pago pelo metro quadrado em bairros de classe alta, relativamente, será menor que o pago em bairros da periferia da cidade.

RETROVISOR

De olho - Há quem espere a visita do, agora, Ministro à cidade. Quem sabe para inaugurar as instalações da Academia da Adefilp.

Tânia Morbi

Para entender

por uma emenda que em minha opinião não caberia no projeto”, defendeu Tupã. O programa que pretende ser criado pela Prefeitura contempla incentivo apenas a grandes empresas, que possuam mais de R$ 20 milhões em capital. Entre os incentivo está a não cobrança do ITBI. Em meio ao desentendimento sobre a proposta, o vereador Carlos Pacola, sem partido, se posicionou favorável à proposta de Nardeli, mas afirmou que a emenda deveria ser feita na lei de concessão 3.645, que rege todas as concessões. Outro ponto exposto por Pacola é que na lei de concessões já estabelece período de cinco anos para concessão da área depois de construídas as melhorias das empresas. A saída entre os dois vereadores foi a proposta de adiamento da votação para que uma alteração na lei original possa ser apresentada. O adiamento foi apresentado por Pacola e aprovado pelos demais vereadores.

Apontador - Funcionário ligado à saúde de Lençóis Paulista disse em uma rodinha de amigos, que caiu muito mal a possível negligência médica, num posto da cidade, que apareceu em reportagem da TV Record. Na telinha - Na mesma roda de bate papo o comentário foi se a Record fizer em Lençóis como a TV Tem que flagrou funcionários da saúde de Botucatu em horário de trabalho indo para academia, a coisa não vai ficar boa. Teleobjetiva - Na rodinha saiu que alguns funcionários daqui, deixam o horário de serviço para fazer compra no shopping, em Bauru. Imagina a cena? Crachá - Ligação anônima e restrita para um repórter do Sabadão, questionava na tarde de quinta qual o posicionamento do jornal em relação à Câmara Municipal. Cara, crachá - O jornal tem o compromisso de levar para a população o que é de interesse público, sim. Porém respeita e ouve a opinião principalmente, de quem se identifica.

Caminho - O Sabadão chega a sua 5ª edição hoje , em Lençóis Paulista. Um pequenino jovem, ainda, levando em sua bagagem tudo que aprendeu pelo caminho com os mais velhos. Cuidando - Uma empresa da cidade está muito atenta ao despejo ilegal de óleo no Rio Lençóis. Responsável, já fez, inclusive vistoria apurada de suas instalações e para garantir que está preocupada com o acontecido, mantém vigilância constante em sua produção. Dinheiro Público 1 - E falando nisso, informativo mensal do SAAE desse mês de outubro tem como título “Crime contra a Natureza” discorrendo sobre o descarte de óleo no Rio Lençóis. Dinheiro Público 2 Em determinado trecho do informativo pode-se ler: “descartes dessa natureza, são criminosos e têm a capacidade de comprometer o processo de tratamento de esgoto da cidade inteira (?), pois matam as bactérias que depuram o esgoto, tornando inerte todo o sistema e, por isso, exigindo um trabalho de meses para a recuperação das lagoas de tratamento. Além de todo o custo financeiro, nesse período de recuperação das lagoas, o esgoto será despejado sem tratamento na natureza, o que se constitui em custo ambiental incalculável”, diz o texto. Dinheiro público 3 Ora, como poderia comprometer o tratamento de esgoto se não foi, se quer, uma gota para as lagoas de decantação? O SAAE diz em sua propaganda que diante disso o esgoto não será tratado. Qual esgoto, o de Alfredo Guedes? Porque o da cidade de Lençóis Paulista nunca recebeu tratamento nenhum. O SAAE prefere fazer propaganda, gastar mais dinheiro público para encobrir a realidade do que descobrir os verdadeiros responsáveis pelo derramamento de óleo. “Água tem valor, porque a vida não tem preço”.


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HOJE

LENÇÓIS PAULISTA, 29 DE OUTUBRO DE 2011

CHÃO

Obra de recape na Ubirama é concluída Com ruas do centro da cidade e parte da Ubirama, equipe de obras migram para a Vila Cruzeiro e Núcleo Habitacional Fotos: Billy Mao

Billy Mao O trabalho de recape das ruas do município que começou no início desse mês entrou em nova fase de aplicação da camada asfáltica. Depois de ter feito o recape em ruas do centro e terminado as ruas do Jardim Ubirama, a equipe que faz o serviço que tem investimento de R$ 271,9 mil, segue com a execução das obras para os bairros Cruzeiro e Núcleo Habitacional Luiz Zillo. No Núcleo Habitacional será a avenida dos Imigrantes que receberá o benefício, depois, a rua dos chupins. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura municipal, esta é apenas a primeira etapa das obras e outros bairros também serão beneficiados com o recape asfáltico.

Pressão na água

Apesar do bairro estar recebendo vários benefícios da Prefeitura e segundo informações obtidas pela reporta-

O Festival de Bandas que acontece todos os anos durante a Expovelha premiou no dia 25 de outubro, inclusive com o direito de tocar no palco da Facilpa, a Banda Renovados. Formada por Joas – vocal, Filiol – bateria, Luiz Felipe – guitarra, Luizinho – baixo e Eduardo – teclados, os renovados se surpreenderam com o resultado “Foi muito bom ver nosso trabalho reconhecido naquele festival, quase não acreditei. Todas as bandas que participaram apresentaram um repertório muito bom”, disse o baterista Filiol. Os Renovados vêm de alguns anos de trabalho, desde 2006 quando montaram a banda, com outra formação, já trabalhavam com a idéia de gravar CDs e fazer apresentações. Tocando pop rock na linha gospel, os rapazes seguem surpreendendo. Em 2009 ganharam em primeiro lugar um festival de música

desse semanário, mas o problema com a pressão. “Mais moradores, assim como eu, trocaram os encanamentos de suas casas e não mudou nada”. Valdevino foi informado que para resolver o problema os encanamentos teriam quer ser todos trocados. “Mas, para fazer isso nobairro e trocar toda a rede, além de muito caro, é também um transtorno grande para toda a comunidade” segundo informaram ao presidente.

Iluminação

A assessoria informou que sobre as reclamações dos moradores da Ubirama quanto a iluminação do Centro Esportivo aéfiro Orsi, está agendado para os próximos dias uma reformulação na iluminação no entorno do centro. Para reparos e possíveis trocas de lâmpadas, segundo a nota, outras medidas para o bem estar daquela região estão sendo tomadas.

PESADO|Equipes trabalham no recape de ruas da Vila Ubirama. Pressão na água e iluminação terão atenção em outra fase dos benefícios para o bairro

Banda Renovados leva prêmio de 1º lugar no festival da Expovelha Da redação

gem do Jornal de Sábado, o problema da baixa pressão da água no Jardim Ubirama não é atual e acontece pelo fato da tubulação e sistema de distribuição da rede serem muito antigos. A fonte explicou que “com o tempo vai se formando uma crosta por dentro dos canos, o que faz diminuir a pressão”, comentou. Para o presidente do Bairro, Valdevino Miguél, o que incomoda os moradores não é somente a falta d’água, conforme matéria publicada na quarta edição

gospel na USC – Faculdade do Sagrado Coração, de Bauru. Em 2010, na mesma Expovelha, faturam o segundo lugar com repertório de bandas já consagradas pelo público. Agora em 2011 conseguiram, com muito esforço, segundo Filiol, fazer uma bela apresentação e levar o primeiro lugar. Para o baterista, a música

“Cidade dos Anjos” foi o que agradou quem estava no festival. “A gente toca num estilo meio potpourri , então as músicas vão saindo uma atrás da outra. Quando percebemos ,a platéia estava acompanhando a música, que é nossa, nossa composição”. Diante do prêmio e do incentivo de tocar em uma das maiores festas agropecuárias da

região, a Facilpa, os Renovados pretendem também renovar seus instrumentos, o repertório e gravar o primeiro CD. “Nossa meta é levar uma mensagem saudável e de esperança, principalmente para os jovens, permanece. Queremos, com nossa música, renovar também o coração das pessoas e deixá-las bem, ouvindo nosso som”, garante Filiol.

EM CIMA DA HORA

Construção de praça entrou no cronograma de obras do bairro Para também atender a população do Jardim Ubirama será construída uma nova praça no bairro. A área contará com Espaço Saúde do Idoso e equipamentos semelhantes aos que foram implantados no Parque do Povo. Para adiantar as obras, equipes da prefeitura já começaram os trabalhos de terraplanagem para a construção na esquina das ruas Castro Alves com Marechal Dutra. A ação está sendo coordenada pela Diretoria

de Planejamento e prevê projeto paisagistico, piso intertravado, Espaço Saúde do Idoso e área para construção de um playground, que será feito em uma próxima etapa. De acordo com o Diretor de Planejamento, Luiz Carlos Baptistella, o projeto terá investimento de R$ 123.000 que será feito totalmente pela Prefeitura. O término da obra está previsto para janeiro de 2012. A praça terá uma área total de 2.823 m2 e será mais uma opção de lazer para a população . (Com assessoria)

VITÓRIA|A Banda Renovados ganhou em 1º lugar com “Cidade dos Anjos”

Chute o Balde

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Vende-se Casa ALI|O despejo constante de esgoto direto nos córregos e rio da cidade não para. Tubulação recém instalada na Vila Contente leva o esgoto que chega até a estação de transposição e vai diretamente para o córrego Corvo Branco. Não foi resolvido o problema ainda.

RÁPIDO|Funcionários do SAAE resolveram rapidinho um problema de vazamento na rede que estava incomodando moradores da Vila Cruzeiro. Acontece que muita gente joga, ainda, diversas coisas no encanamento, causando entupimentos da rede de esgoto.

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TODOS OS SABADOS


HOJE

LENÇÓIS PAULISTA, 29 DE OUTUBRO DE 2011

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SUBSISTÊNCIA

Catadores de reciclados competem com cooperativa na cidade inteira O aumento dos catadores de reciclados pela cidade chama a atenção para a falta de empregos e de capacitação profissional; Diretor de Meio Ambiente ressalta a importância da quantidade reciclada em Lençóis Paulista Fotos: Billy Mao

Billy Mao Para aumentar a renda familiar, muita gente está competindo com o Programa de Reciclagem apoiado pela Diretoria de Meio Ambiente, a Cooprelp. Embalagens de produtos de limpeza e outros recipientes que têm grande aceitação nas empresas de reciclagem são alvo dessas pessoas. Moradores do Jardim Maria Luiza informaram que várias pessoas passam pelo bairro em busca desses produtos e com isso acabam revirando os sacos de lixo. A reportagem do Sababão foi em busca desses “catadores” para descobrir como ocorre esse fenômeno. No Parque Elizabeth encontramos Elisangela Correa, 31 anos com suas duas filhas com sacolas cheias de embalagem para reciclagem. Elisangela contou que acompanha as filhas para não deixá-las sair sozinhas pela rua em busca do material. “Vou com minhas filhas e elas pegam essas embalagens, levamos para casa, lavamos e depois a gente vende para as empresas que reutilizam as embalagens para encher com produtos de limpeza”. A mulher conta que por cada embalagem ela recebe R$ 0,10 e espera juntar uma quantidade rentável para depois levar para a empresa reutilizar . “Juntamos uma quantia e depois, com o dinheiro recebido, as meninas compram coisas para elas como lápis, canetas e até doces”, conta. Outro personagem que a reportagem encontrou é Renato Vicente Souza, 49 anos. Ele conta que é trabalhador de serviços gerais e veio ainda criança do Paraná para Lençóis Paulista. Sem estudos e com responsabilidades, foi para o trabalho

NA RUA|Nas fotos, catadores de reciclados com seus carrinhos, têm aumentado consideravelmente pelas ruas da cidade. Moradores reclamam de lixo revirado. Cooprelp recolhe apenas os reciclados separados previamente pelos moradores dando chance de coleta àqueles que emcontram nesses materiais uma forma de ganhar dinheiro e contribuir na renda familiar braçal na roça de cana de açúcar e permaneceu até 2008. Trabalhando nos canaviais de Lençóis Paulista e região, Vicente viu o aumento considerável de trabalhadores que usavam drogas para suportar o trabalho árduo diário. Diante do que viu, desde a alucinação dos companheiros até uma overdose causada

pelo crack em uma mulher no meio da cana, Renato Vicente resolveu abandonar os canaviais e permanecer na cidade. Junto com a sobrinha Andréia, 24 anos, e uma irmã de 52, o catador diz fazer uma vida dura pelas ruas do município. “Saímos bem cedo e vamos pelos bairros catando tudo que é reciclável, garrafas, papelão e ferro,” diz. Mesmo acordando cedo e dormindo tarde, como ele mesmo diz, conta que ganha muito pouco. O quilo do papelão por exemplo, é vendido a R$ 0,17 o ferro, por R$ 0,25 e o mais valioso, o pet, por R$ 0,40. O plástico e o papelão, Renato diz vender para a Adefilp, que tem um programa de reciclagem. O ferro é vendido para uma empresa de Sorocaba que busca o que o catador armazena em sua casa. Renato afirma que continuará “nessa vida” até quando conseguir, pois com a falta de trabalho “fichado”, como define, é muito mais difícil. “Catando esses reciclados na rua eu acabo ajudando a manter a cidade limpa e faço um dinheirinho para ir sobrevivendo” diz sorrindo. Mesmo Lençóis Paulista tendo um programa de reciclagem coordenado pelo setor de meio ambiente através da parceria da Cooprelp (Cooperativa de Reciclagem de Lençóis Paulista) e a Adefilp, o aumento de catadores de reciclado pela cidade é visível. Durante a reportagem foi possível flagrar ao menos cinco pessoas em locais diferentes fazendo esta coleta. O Diretor de Meio Ambiente Benedito Martins revela que as pessoas que não fazem parte da cooperativa, são frequentemente convidadas para participar.

“Acontece que em muitos casos a pessoa prefere ficar fora da cooperativa em função dos horários de trabalho, por exemplo. Ou pelo fato de terem outras responsabilidades ou até por ganharem mais que na cooperativa”, resalta. Ainda para o diretor, o que acontece é que a população não se deu conta de que a Diretoria tem um programa de reciclagem e acaba não separando o próprio lixo. “Muita gente coloca de tudo na lixeira e não separa para o serviço de coleta agendada, que é feito pela cooperativa, e ainda, acontece do nosso pessoal ser mal tratado quando estão fazendo o trabalho” explica. A Cooprelp/Adefilp mais o sistema de coleta de lixo da cidade somam mais de mil toneladas por mês e 20% desse total é reciclado. “Somos uma das poucas cidades do Estado, e até do Brasil, a conseguir esse percentual na reciclagem. Sabemos que ainda é pouco. Mesmo contando com a ajuda de empresas que repassam suas sobras para a cooperativa, ainda falta a total conscientização da população para atingirmos índices mais altos”, conclui o diretor. Para Renato, o fato de existir uma ação de coleta de reciclados na cidade por parte da Cooprelp não atrapalha pessoas como ele e nem o próprio serviço de coleta. O catador concorda com a visão do diretor. “Acontece que muita gente deixa garrafas, papel, tudo misturado e o pessoal do projeto não cata porque está no saco de lixo, eles só pegam o que está separado. Aí, sobra para àqueles que vivem como eu”, afirma, de olho em garrafas pet deixadas em uma lixeira próxima.

Parque do Povo volta a ser motivo de polêmica entre moradores e Prefeitura Área polêmica desde sua criação, o Parque do Povo, como é chamado o Lago da Prata, também conhecido pelos jovens como Guarujá, volta a causar comentários. Durante esta semana a reportagem do Sabadão esteve no local a pedido de um morador do bairro Itamarati e constatou a enorme quantidade de lixo no local. Este morador próximo ao parque, que pediu para não ser identificado, disse ser constante a enorme quantidade de latas, garrafas e outros resíduos deixados por frequentadores ali. Local de fácil acesso e muito bem frequentado nos finais de tarde por pessoas em busca de fazer caminhadas e relaxar num ambiente saudável é também local de abuso e inconsciência. Durante a reportagem, foi constatado que o funcionário público que trabalha fazendo a limpeza do local havia recolhido mais de seis sacos de lixo com capacidade para 50 litros, das 7 horas da manhã até aquele momento, 9 horas. Ele informou também que a maior quantidade de lixo é de garrafas, latas e papel, “mas de vez em quando a gente encontra roupas, preservativos usados e outras coisas inusita-

PERIGO|Fogo se espalha na grama seca

Fogo ameaça mata ciliar do Córrego Cachoeirinha DO POVO|Gari faz limpeza diária no parque. Faltam lixeiras das”. Perguntado ao funcionário que trabalha no local até as 17h, mantendo a limpeza do parque, o que levaria o acúmulo de tanto lixo pelo local, ele afirmou que a quantidade de lixeirasé insuficiente para armazenar todo material. “Se você perceber, onde há lixeiras, as pessoas usam até encher, depois começam a jogar pelo chão mesmo”. A área que fica depois da lanchonete é desprovida de

lixeiras. Somente no início daquele local, para quem chega ao “Guarujá” pela avenida Antonio Brgido Dutra éxistem depósitos. Para o funcionário, “o ideal seria colocar lixeiras grandes a partir da lanchonete. “Penso que o pessoal joga o lixo por ai porque não tem local adequado”, comentou. Procurado pela reportagem o diretor de Meio Ambiente, Benedito Martins, disse que serão instaladas novas lixeiras

no Parque do Povo . “O problema no Parque do Povo é que o vandalismo, infelizmente, existe. Colocamos lixeiras novas em todo o Parque, mas foram destruídas em pouco tempo”, afirmou. O diretor disse também que será instaladas novamente as lixeiras no local e que um funcionário da Prefeitura faz plantão aos domingos à tarde para diminuir a quantidade dos resíduos. (BM)

Um incêndio no bairro Frigol (em implantação) no início desta semana colocou em risco a mata ciliar do córrego Cachoeirinha. A reportagem do Sabadão esteve no local e constatou que o fogo queimava o capim seco daquela área. Não foi necessário o corpo de bombeiros no local, já que o vento soprava para a região alta do bairro. Mesmo assim, a enorme nuvem de fumaça incomodou os moradores da parte alta da Cecap. No final de 2010 um incêndio às margens do Córrego

Cachoeirinha destruiu grande parte da vegetação baixa da mata ciliar naquele mesmo local. Na ocasião o incêndio foi contido com a participação de moradores da zona rural do outro lado do córrego. Com o início do verão e as fortes ondas de calor, a vegetação ressecada e o descuido com pontas de cigarro , por exemplo, podem colocar em risco além de áreas de preservação, como também a vida de animais silvestres e até vidas humanas. O que pode amenizar esses riscos são as chuvas de fim de tarde. (BM)


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GERAL

LENÇÓIS PAULISTA, 29 DE OUTUBRO DE 2011

PROJETO ESPERANÇA

“Casa de Recuperação” há um ano melhorando vidas “O dependente precisa de ajuda física, através de medicamentos, mas também da ajuda espiritual para abrandar a alma” Da redação A casa de recuperação Projeto Esperança, dirigida pelo Pastor Marcelo Peres recebe semanalmente cerca de seis famílias em busca de ajuda para seus familiares dependentes de álcool ou drogas. O trabalho da casa existe há um ano e tem sido o último recurso para dependentes e familiares que não sabem mais a quem recorrer. O lamento de quem trabalha para ajudar essas pessoas, a maioria como voluntários, é saber que são doentes que na maioria das vezes se recusam a serem tratados. “A internação ou tratamento não depende só da família, mas o usuário muitas vezes não quer ajuda”, define o pastor. Para estar próximo dessas pessoas, durante muito tempo a casa distribuiu alimentação pela ruas da cidade, principalmente à noite, na tentativa de se aproximar dessas pessoas. “Em muitos casos nós conseguimos trazer para cá, para recuperação, mas em outros eles queriam apenas naquele momento, depois de um mês reabilitado vão embora. Essa é a grande dificuldade que a gente tem hoje. Eles acabam voltando para rua, porque quando vem para uma casa como a nossa, que prega a palavra de Deus, existem regras. Só que quando saem, eles pioram, porque passam a ter influência espiritual muito forte e a ter consciência de sua

situação”, explicou o diretor. O principal motivo que leva homens e mulheres de volta para rua é a falsa sensação de liberdade imposta pela doença. “Eles são pessoas doentes, essa é a definição”. O trabalho da casa começa com a avaliação clínica feita pela psiquiatra Fátima Aparecida Pereira, que encaminha os dependentes para tratamento, de acordo com sua necessidades. Depois o interno deve permanecer recluso por um tempo mínimo de seis meses, incluindo o período necessário para desintoxicação. A casa não ministra remédios, apenas mantém as prescrições médicas posteriores e após a suspensão dos medicamentos pelos próprios médicos, dá continuidade a laborterapia e a orientação espiritual. Profissionais voluntários das áreas de assistência social e psicologia atuam na instituição. E em breve, serão oferecidas atividades de paisagismo que serão orientadas por uma empresária da cidade. A casa divide os dois públicos. A ala feminina atende na zona rural de Lençóis Paulista, na região do bairro Progresso, há quatro meses. Essa semana, apenas duas internas permaneciam no local. O número representa a dificuldade de quem não consegue mais viver sem o uso das drogas. A ala feminina é a única na região, por isso recebe muitos pedidos de famílias de outras

Fotos: Billy Mao

Camburão

VIDA|O espaço de recuperação. Abaixo, Pastor Marcelo e internas cidades, sem, no entanto que as próprias dependentes de disponham ao tratamento. “Existem regras e as pessoas não gostam de regras. Quando um rapaz está dependente do crack, por exemplo, ele parte para o roubo. Já as adolescentes, acabam se prostituindo. Esse é um quadro muito complicado. É muito difícil para as famílias expor essas meninas. A omissão é muito maior entre as meninas. A procura é grande, mas até a apresentação pessoal e a entrevista é muito difícil”, explica. Apesar da dificuldade de exposição de mulheres e adolescentes que são dependentes, a determinação entre o público feminino é bem maior. “Só para ter idéia, na casa masculina, passaram com a gente 82 meninos em um ano e apenas pouco mais de 10% deles conseguiu se recuperar. O percentual profissionalmente é adequado, mas eu queria que fosse maior”, lamentou. A outra casa, a ala masculina, fica no município de Macatuba, no Bairro rural Campinho e neste mês completou um ano de funcionamento. O atendimento na casa de recuperação não é gratuito, mas a mensalidade é bem inferior ao que a Prefeitura destina para internações em outras cidades. Enquanto na

casa de recuperação é cobrado pouco mais de R$ 450 por mês, a Prefeitura tem encaminhado pacientes para tratamento em clínicas que chegam a cobrar R$ 1,5 mil mensais por pessoa. Tanto na ala masculina como na feminina, a casa de recuperação destina parte de suas vagas para famílias que não têm como arcar com mensalidade. Essas vagas são custeadas por fiéis da igreja Casa de Oração Assembléia. “Uma vez por mês fazemos pizzas, fazemos bazar da pechincha, vendemos ovos, entre outras atividades para manter as despesas”, disse o pastor. Atualmente, a casa não conta com apoio de empresas, nem com a doação de alimentos ou financeiros, assim como não recebe incentivos da Prefeitura. “Muitas pessoas que começam com esse trabalho acabam desistindo, porque há um envolvimento emocional muito grande. Hoje, em Lençóis, só nós fazemos esse trabalho. Eu só quero pedir que a população nos ajude, que as empresas olhem para essa questão e vejam ela como necessidade, porque quando você tira um dependente químico da rua, evita que ele, amanhã, roube a sua própria casa para manter seu vício. E ao mesmo tempo, os que se recuperam podem servir de exemplo”.

Horta comunitária ajuda renda da família e serve como terapia Da redação

Para qualquer tipo de plantação se não houver terra boa e água em abundância, a colheita poderá estar fadada ao fracasso. Para Maria de Loudes Oliveira, uma pequena plantação, como a horta que ela cuida no alto da Cecap, deve ter o cuidado e a dedicação de uma grande lavoura. Dona Maria, como é conhecida, 64 anos, passa todo o dia entre couves, alfaces e hortaliças. Cuida do lote de cerca de 200 mettros quadrados e planta o que pode no local. A região é composta por vários lotes cedidos pela Prefeitura e recebe o nome de “Horta Comunitária”. A reportagem esteve na horta de Maria e presenciou o cuidado dedicado

à produção. “Todo esse adubo a gente coloca nas plantinhas, para o crescimento saudável delas”, adianta. Na horta de dona Maria não entra nenhum tipo de agrotóxico. “Só mesmo se for orgânico”. Fora isso, o cuidado com os canteiros é extremo. Acompanhada de seu marido de 65 anos, José Tavares, Maria retira todas as “pragas” que insistem em nascer no terreno, com as próprias mãos. José diz que frequenta a horta da esposa para passar as horas e se descontrair na conversa.“Ela quem cuida disso tudo aqui, eu venho mais é para fazer companhia. Isso serve como terapia”, diz. As hortas comunitárias da Cecap servem para ajudar na renda das pessoas que plantam todo tipo de verduras e hortali-

BEM|Horta comunitária na Cecap

ças. Maria de Lourdes diz que tudo que ela colhe é distribuído dentro de sua família mesmo . “É bastante gente, filhas, noras, todos vêm buscar aqui alguma coisa”, garante. Seu José só reclamou que com o

tempo meio “maluco ainda” não está conseguindo colher alface. “As vezes minha esposa vende uns pezinhos, mas está precisando de muito pé de alface para dar um maço bonito”.

Copa evangélica de futsal termina amanhã Muitos gols marcaram a primeira fase da Copa Lençóis Evangélica de Futsal (Troféu Carlos Pacola), no domingo, 23, no CSEC. Durante os jogos o destaque ficou para as equipes do Arena Jov (Sara Nossa Terra) e Atitude Scuderia (2ª Renovada) que passaram fácil pelos seus adversários e fecharam a primeira fase com 100% de aproveitamento. Jogos disputados com raça e belos gols também marcaram outras partidas, os destaques individuais ficaram por conta do goleiro

Eduardo, que segurou firme a bola e ficou como o menos vazado; e o pivô, Jossone(2ª Renovada), artilheiro da competição. Os dois atletas são da equipe Atitude. A continuação da Copa acontece nesse domingo, 30, no CSEC a partir das 8h30. Os jogos das quartas de final, semi final e final, que estão marcados para as 15h, serão disputados depois das apresentações de dança de grupos das igrejas participantes. A organização agradece o apoio das igrejas, das equipes e dos patrocinadores que ajudaram

na realização do evento. São eles: Maicon (Cortes de Cabelo), Escritório Contábil Romani, Farmácia MultiDrogas, Auto

Escola Fênix, Milão-Vistoria de Veículos, Alfha roupas, Advogado Carlos Pacola e ao Jornal de Sábado.

Disque-pó é fechado pelas polícias Militar e Civil Cumprindo quatro mandados de busca e apreensão, os policiais localizaram drogas em três endereços de bairros diferentes da cidade. Foram apreendidos 20,7 gramas de maconha e 10,7 gramas de crack. Uma moto zero quilômetros, um veículo e muitas peças de roupa de marcas caras foram apreendidas. Depois de 60 dias de investigações do setor de inteligência da Polícia Civil de Lençóis Paulista, cinco homens foram presos ontem, acusados de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Ao menos três pontos importantes de distribuição de drogas foram fechados, segundo o delegado titular Luiz Cláudio Massa, que comandou a operação, com apoio do pelotão da Força Tática e Canil da PM, de Bauru. De acordo com o delegado, principalmente com entregas feitas a adolescentes usuários de drogas, foi preso G.M.S., conhecido como ‘Gaúcho’. Uma jovem de 14 anos estava no local durante a ação da polícia. “Ele fazia a entrega depois do pedido por telefone e grande parte da clientela dele, até pela facilidade de levar a droga em domicílio, era formada por meninas, que tinham medo de frequentar o local e as bocas na cidade”, explicou o delegado. Com ‘Gaúcho’, segundo informações do tenente Roberto Trujillo Júnior, que comanda o pelotão e a Força Tática em Lençóis, foram encontradas peças de roupa e pares de tênis de marcas consideradas de grifes pelos altos preços. Outros dois homens foram presos L.R.L.F., e J.C.A.D., na Vila Cruzeiro, onde foram apreendidas sete porções de maconha, R$ 470 e uma motocicleta, e na Vila Capoani, onde os policiais encontraram 14 pedras de crack e uma balança de precisão.

Homem usa rottweiler como arma para um roubo

Lençóis Paulista - Um homem roubou um estabelecimento comercial no centro de Lençóis Paulista, anteontem, usando uma ‘arma’, no mínimo, curiosa. Segundo o comandante da 5ª Companhia da PM de Lençóis Paulista, tenente Roberto Trujillo Júnior, Edkleber Josias da Silva, 29 anos, roubou uma loja de eletrônicos ameaçando uma das funcionárias com um cachorro da raça rottweiler. O crime ocorreu em um estabelecimento da rua Antonio Tedesco, uma das mais movimentadas do centro comercial da cidade. O acusado entrou na loja e se aproximou de uma das vendedoras e passou a atiçar o cão contra ela. Assustada, a funcionária entregou um minisystem apontado pelo homem. Vários clientes estavam na loja no momento e todos descreveram da mesma forma a ação do acusado, segundo o tenente Trujillo. Após a entrega do aparelho, o homem saiu andando calmamente da loja. Acionada e com as características do rapaz, fornecidas pelas testemunhas, a equipe da Força Tática localizou o acusado a menos de uma quadra do local, no momento em que tentava esconder o equipamento roubado. Edkleber já tinha registros policiais anteriores por roubo, furto e tráfico. Preso em flagrante, ele foi encaminhado para a Cadeia Pública de Duartina. Depois da prisão, o cão foi entregue pelos policiais aos pais do acusado, que residem no Núcleo Habitacional João Zillo (Cecap) e são proprietários do animal. “Nunca tinha visto uma ocorrência assim, usando um cachorro para cometer um roubo foi a primeira vez. Normalmente, é a polícia que utiliza cachorros em suas ações”, comentou o tenente. A curiosidade da ação também surpreendeu a Comandante do Canil da PM de Bauru, subtenente Eliete Aparecida Tavares Ramos. “Eu também nunca vi nada igual”, observou. Segundo a comandante, a ação agressiva do cachorro, descrita pelas testemunhas, pode ocorrer independentemente de seu porte ou raça, já que ao animal segue o seu líder, que no roubo em Lençóis Paulista era a única pessoa conhecida por ele, no caso, o acusado pelo crime. Sua reação em um ambiente hostil, como o centro da cidade, independe de um adestramento anterior, de acordo com a subtenente. “O cão deve ter um laço de proximidade com essa pessoa e ela se aproveitou disso. Poderia ser qualquer cão, já que o cão por instinto age como na matilha, sob uma liderança. Nesse caso, a liderança era o rapaz que estava com ele”, afirmou. A raça escolhida pelo acusado ocorreu, na avaliação da comandante, apenas porque impõe medo, mas qualquer espécie, mesmo as de menor porte, pode agir de forma hostil e violenta, ao mesmo tempo em que um cão de grande porte poderia ser dócil e até covarde.


LENÇÓIS PAULISTA, 29 DE OUTUBRO DE 2011

VOCÊ

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você

O Sabadão foi para a rua e clicou as atendentes que trabalham no comércio do centro da cidade. Você também pode ser clicado pelo Sabadão ou enviar sua foto de aniversário, casamento ou outro evento para o e-mail: sabadaoantenado@gmail.com Também pode ser entregue pessoalmente no Beco Amarelo.

Thais e Ândrea

LENÇÓIS PAULISTA, 22 DE OUTUBRO DE 2011

Bete e Vanessa

Glenda, Simone e Daiana

Patrícia e Karen

Rafa e Carla

Luiz e Lidiana

1° Encontro Estadual da ADHONEP em Lençóis Paulista. O evento foi realizado no salão do Paulista Shopping e no Hotel Passer. Estiveram presentes Francisco Rossi, Preletor do grupo; Hélio Fernandes, coordenador; Carlos Dias, Presidente e José P. de Lima, Vice Presidente em Lençóis Paulista, Wilson Rodrigues e Tsutomy, do conselho deliberativo da Adhonep. Além de empresários de vários segmentos da cidade. Nas fotos, cenas do evento e a descontração do jantar.

Bruno é um garoto maravilhoso. Entre as muitas qualidades que possui, uma se sobressai – a qualidade de amar e respeitar os animais. Na foto com sua companheira canina Felícia, que foi adotada por Bruno e sua família. “QUANDO O HOMEM APRENDER A RESPEITAR ATÉ O MENOR SER DA CRIAÇÃO, SEJA ANIMAL OU VEGETAL, NINGUÉM PRECISARÁ ENSINÁ-LO A AMAR SEU SEMELHANTE”(ALBERT SHWEITZER) ASSOCIAÇÃO PROTETORA AMIGOS DOS ANIMAIS DE LENÇÓIS PAULISTA 32631379

Nardeli Som

ILUMINAÇÃO E DJ. CASAMENTOS ANIVERSÁRIOS E FESTAS

-- 9701.6367--


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