BIO 262 - Abril 2019

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Abril de 2019 | Ano XXX

No 262

FORMAÇÃO PERMANENTE

A missa do crisma dentro da Semana Santa e sua abrangência pastoral PÁG. 09

VOZ DO PASTOR

Eu creio num mundo novo

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RUMO AOS 30 ANOS

TESTEMUNHO DE FÉ

Paróquia São Francisco de Paula

Santuário Chama de Amor pode ser conhecido em Cotia

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EDITORIAL

BIO

Caro leitor...

Missa em ação de graças pelos 30 anos de criação da diocese

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stamos sendo conduzidos pela alegria da Páscoa do Senhor Ressuscitado, e assim, queremos nesta edição evidenciar os diversos sinais de ressurreição na nossa Igreja diocesana. Há de convir que estamos em um contexto social marcado atualmente pelo desejo da consolidação de justiça e o resgate dos valores institucionais de promoção da dignidade da pessoa humana. As decepções e sofrimentos que abatem o povo brasileiro conduzem-nos a olhar para cruz e a reafirmar nossa fé naquele que jamais desampara e decepciona o clamor dos seus filhos. O Cristo Ressuscitado é a nossa esperança e Salvação. O que impeliu as mulheres, após terem ouvido do anjo que o Senhor havia ressuscitado e não estava entre os mortos (cf.: Lc 24,6-8), é o que deve persistir agora, transmitir o amor imensurável de Cristo (cf. 2Cor 5,14). Diante do mestre Ressuscitado nossos olhos se abrem (Lc 24,31) para buscar com pressa os benefícios da vida nova, restaurada pela sua palavra de vida e coragem de renovar toda a face da terra (Sl 103). Somos convocados na nossa Romaria Diocesana (no próximo dia 01/05) a unir todas as famílias celebrando um jubileu de ação de graças diante da querida Mãe do Ressuscitado, Senhora de Aparecida, pedindo sua poderosa intercessão para testemunharmos as alegrias da Ressurreição. Pe. Henrique Souza da Silva Assessor eclesiástico do BIO

Tribunal Eclesiástico O Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, departamento da Cúria Romana, através de decreto emanado na data de 14 de fevereiro de 2019, aprovou o Tribunal Eclesiástico Diocesano de Osasco, bem como o Vigário Judicial e todos os oficiais que atuarão no tribunal. O anúncio foi feito na data de 08 de março de 2019 pelo Revmo. Bispo Diocesano de Osasco, Dom João Bosco Barbosa de Sousa. O novo Tribunal está instalado na sede da Cúria Diocesana de Osasco e é competente para processar e julgar todas as causas em 1ª instância, seja de nulidade matrimonial, penais ou contenciosas. O Tribunal Eclesiástico Diocesano de Osasco tem como objetivo ser um ministério jurídico pastoral obediente a lei suprema da Igreja sallus animarum, visando o bem dos fiéis cristãos.

Diretor Geral: D. Frei João Bosco B. de Sousa, OFM Assessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJS Supervisão: Pe. Ricardo Rodrigues

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Márcia Cristiane Alves - Pascom Catedral

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xatamente no dia 15 de março de 1989 foi instituída, pelo então papa São João Paulo II, a Diocese de Osasco que completa, esse ano, 30 anos de sua criação. E como comemoração, padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, bem como leigos e leigas reuniram-se, junto ao bispo Dom João Bosco, para celebrar a data. “Pedras vivas de uma Igreja acolhedora, evangelizadora e missionária. Hoje é dia de agradecermos, renovarmos nosso sim a Deus, e firmarmos compromisso de fidelidade ao projeto salvífico do criador. Este dia marca para todos nós, fiéis e pastores da Igreja Católica da Diocese de Osasco, um especial momento de agradecimento. Por isso queremos expressar, do mais profundo de nosso ser, nossa gratidão pela escolha de Deus por nós”, enfatizou o comentarista João Luiz Almeida, logo na abertura da solenidade. Em sequência, o bispo Dom João Bosco iniciou a missa recebendo a imagem de São João Paulo II, e a Bula Pontifícia – decreto indicando a criação da diocese – e mencionou a pre-

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Érica Gonçalves Pascom Nossa Senhora Aparecida Jaguaribe

Admissão dos novos propedeutas

Casa do Propedêutico Santo Antônio recebeu, neste ano de 2019, nove propedeutas. Os jovens advindos de algumas paróquias de nossa diocese participaram dos encontros vocacionais e continuam o seu processo de discernimento, agora de modo mais profundo, se preparando para ingressar no Seminário Diocesano São José. São eles: Brenio Matheus de Souza (Paróquia São Francisco de Assis - Carapicuíba); Joaquim Igor Rocha (Paróquia São Francisco de Assis – Carapicuíba); Welleson do Carmo Silva (Paróquia Santa Rita de Cássia – Carapicuíba); Daniel Dias Olher (Paróquia Santa Gema Galgani – Osasco); Guilherme Machado (Paróquia São Pedro e São Paulo – Carapicuíba); Boletim Informativo de Osasco

Secretária Executiva: Meire E. Souza Revisão: Seminarista Danilo Martins Jornalista: Daniela Nanni Colaboração: Frei Lyon Mendonça, Diác. Carlos Augusto Andrade, Diác. Thiago Hordão da Silva, Sem. Robison, Sem. Vinicius Soares, Érica

sença de dois sacerdotes poloneses na celebração, padres Henrique e Marcos. O bispo afirmou que os padres estavam representando o povo de onde saiu o co-padroeiro e, assim, acrescentaram à celebração o testemunho de amor ao santo, que foi quem criou a diocese. Ao longo da homília, o bispo Dom João Bosco retomou a história de criação e desenvolvimento diocesano, lembrou de todos os bispos que integraram a diocese, ao longo das três décadas – Dom Francisco e Dom Ercílio – e fomentou a reflexão sobre toda a caminhada preparatória para a celebração do jubileu. “Hoje, 15 de março, celebramos a criação da diocese e no dia 1º de maio, o dia de sua instalação. E eu faço referência a essas duas datas porque esta acontece em plena quaresma e aquela acontecerá na luz da ressurreição. Isso resume toda essa nossa caminhada e o sentido de sermos Igreja. Somos um povo que vive as agruras de um tempo difícil, mas, ao mesmo tempo, olhamos para a feliz ressurreição”, completou Dom João.

Da esquerda para direita: Brenio, Joaquim, Welleson, Daniel, Guilherme, Wevergton, Vinícius, Neilson e Lucas.

Wevergton Carlos Paixão (Paróquia São José - Mairinque); Vinícius Rodrigues Pereira (Paróquia São Roque Carapicuíba); Neilson Rocha dos Santos (Paróquia Santa Cruz Barueri); Lucas da Silva (Paróquia São Pio X - Cotia).

Gonçalves, Luciana Ribeiro E-mail: bio@diocesedeosasco.com.br Diagramação: Bruna Aparecida Rocha Tiragem: 13.000 exemplares Impressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272

Redação BIO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Cúria Diocesana de Osasco Rua da Saudade, 60, Vila Osasco CEP: 06080-000 - Osasco/ SP Tel: (11) 3683-4522 | (11) 3683-5005 Site: www.diocesedeosasco.com.br

Abril 2019


VOZ DO PASTOR

BIO

Eu creio num mundo novo

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m casal, de aparência simples, me cumprimentou com respeito e simpatia, na Cúria. Vieram buscar um Círio Pascal que faltou para sua comunidade, a pedido do pároco. Vestiam a camiseta azul, com aquele conhecido emblema circular, da Pastoral Familiar. Abriram a caixa e olhavam o grande Círio para conferir se tudo estava em ordem. Admiravam o desenho, e diziam que foi uma boa ideia colocar no Círio o símbolo dos 30 anos da Diocese. Todas as comunidades vão lembrar, durante o ano inteiro, o jubileu. Perguntei se compreendiam o significado das letras e números ao redor da Cruz. O homem falou primeiro, apontando as letras: “Cristo, Ontem e Hoje, Princípio e Fim, Alfa e Ômega…” eu completei a frase lembrando a Vigília Pascal: “A Ele o Tempo e a Eternidade, a Glória e o Poder, pelos séculos sem fim”. A mulher continuou comentando os detalhes do desenho. Voltou a falar do símbolo dos 30 anos da Diocese, e comentou: “Estamos vivendo tempos tão difíceis, tantas notícias ruins, no mundo e até na Igreja. Saber que a Cristo pertence o tempo e a eternidade, nos faz olhar o futuro com mais esperança. Vamos vencer com Ele”, concluiu. O casal se foi e eu fiquei admirado com o que ouvi. Soube depois que eram ministros e ela catequista

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em sua Paróquia. Fizeram o curso de Teologia Pastoral, nos sábados. Com aquela simplicidade, vejo que eles são dessa nova leva de leigos que investiram na própria fé, estão sintonizados com sua Igreja, que tem a camisa da Pastoral, preocupados com a realidade atual, mas esperançosos e atentos aos sinais de Deus. A catequista falava de um tempo difícil. De fato, desde o início do ano, quantas mortes: as vítimas de Brumadinho, os jovens atletas do Flamengo, atentados em templos, explosões de veículos, enchentes com perdas de bens e de vidas, agora um ciclone na África com milhares de mortos, crianças e jovens inocentes mortos de forma premeditada e cruel, e a própria Igreja vendo figuras respeitáveis sendo levadas aos cárceres, a insegurança política e econômica, os desvios, as corrupções, a cada momento uma notícia ruim. As tragédias da natureza se juntam com o descaso de uns e maldade de outros, e produzem mortes, crimes, mentiras. E nós, para onde vamos? Onde buscar remédio para as esperanças perdidas? Olho para os 30 anos da Diocese estampados no Círio. São anos de ampla vitória em Cristo. Nestes trinta anos as comunidades se multiplicaram. O número de padres cresceu, organizou-se melhor o trabalho da catequese, os leigos se tornaram mais atuantes. Quase não havia jovens nas igrejas, hoje eles estão presentes em grande número e diferentes cores. Os leigos e leigas estão mais instruídos e comprometidos com sua fé. As paróquias, hoje são mais numerosas, o que facilita o encontro com o sacerdote com mais celebrações, confissões, e boa preparação para os sacramentos. Muitos adultos redescobrem o caminho de Cristo e perfazem o itinerário de iniciação. Claro, nem tudo é perfeito. Temos que crescer mais nas frentes missionárias, a vida litúrgica não veio sempre acompanhada do compromisso social, muitos jovens e crianças não recebem ainda o bom exemplo dos pais. Mas são 30 anos de vida diocesana, santificando, animando, iluminando a vida do nosso povo. Volto a olhar para o belo desenho do círio: “Por suas chagas… suas chagas gloriosas…o Cristo Senhor… nos proteja… e nos guarde. Amém.” Vamos repetir estas palavras na Vigília Pascal. As chagas de Cristo estão vivas no corpo da humanidade. Vamos na Quinta feira Santa, na Última Ceia, aprender a lavar os pés uns dos outros; na Sexta, vamos carregar com Cristo a Cruz; no Sábado à noite, fazer ecoar o forte Aleluia! O Senhor ressuscitou! A vida venceu a morte. A Páscoa não é um fato do passado. O ressuscitado vive e está conosco. Por mais difíceis que sejam os dias atuais, estamos seguros de que o caminho aberto pela Páscoa seguirá em frente, pois, Ele é o Senhor do Tempo e da Eternidade. Não creio que a Páscoa vai resolver de pronto as nossas mazelas, ou nos fazer esquecer os desafios que temos de enfrentar. A Páscoa é a salvação que se atualiza sempre no coração do mundo. Sua luz começou a brilhar na Noite Santa da Ressurreição, uma luz tão

frágil, porém firme, como a do Círio aceso na escuridão da Vigília, mas ela vem crescendo na história humana até chegar o Reino definitivo. Creio firmemente que quem estiver com Ele, na Paixão e na Ressurreição, estará seguro do caminho a andar, mesmo nos percalços da vida. O mundo continuará ainda sua ciranda de horrores, mas nossas comunidades, iluminadas pela luz Pascal, poderão ser oásis de paz, de verdade, de convivência fraterna, de afetos verdadeiros, de resistência à maldade, de heroísmos silenciosos, de testemunhos que vão aos poucos vencer o orgulho do mundo e suas vaidades. Temos, não só na Páscoa, mas a partir dela, a oportunidade de continuar nos aperfeiçoando, nas nossas famílias, nos movimentos e pastorais, no meio da sociedade, onde somos convidados a plantar as sementes da fé. Teremos passado por mais uma Quaresma renovadora e estaremos abertos para a vida de ressuscitados. O velho mundo vai dar lugar a um mundo novo, redimido. Lá sim, estaremos salvos, enfim. Uma feliz e Santa Páscoa a todos! Feliz comemoração dos nossos 30 anos como Diocese de Osasco. Dom João Bosco Bispo diocesano 3


TESTEMUNHO DE FÉ

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Santuário Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria pode ser conhecido em Cotia “Ajudai-me a salvar as almas. Deposito em suas mãos um raio de luz, é a CHAMA DE AMOR do meu coração”. Pedido de Nossa Senhora, que consta no Diário Espiritual de Elizabeth (13 de abril de 1962). Imagem da Internet

Santuário Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria. Granja Viana/Cotia

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issa semanal sempre lotada, que normalmente se inicia após o Santo Terço – com a jaculatória da Chama de Amor – entoado por centenas de fiéis. A pequena igreja da Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria, localizada no coração da Granja Viana, em Cotia, fica totalmente tomada às segundas-feiras a noite, quando devotos de todas as partes do Brasil se entregam de corpo e alma para receber o Santíssimo Sacramento da Comunhão, agradecer as bênçãos recebidas e fazer os seus pedidos. A capelinha, no entanto, é mais acolhedora e muito maior do que se pensa. É um Santuário, que faz parte de um movimento mariano internacional, que tem o objetivo principal de reparar os pecados cometidos pela humanidade, além de santificar e salvar almas, lutar pela vida e dar apoio às crianças que são órfãos de guerra. Ali, centenas de fiéis já alcançaram graças e relatam, durante as missas, as bênçãos recebidas. O Movimento Chama de Amor tem reconhecimento pontifício e está presente em 70 países, com vários Santuários espalhados pelo Brasil.

A outra bandeira do movimento é a luta pela vida. “Nos unimos ao Movimento Internacional Pró-Vida no Brasil. Além disso, a Chama de Amor também faz um trabalho social com crianças órfãos da guerra, mantendo orfanatos para abrigá-las”, informou o casal de brasileiros Guilherme J. N. de Morais e Rosália Iász de Morais, que são os coordenadores internacionais do movimento e residem em Cotia. Tanto no Brasil, quanto no exterior, no dia 12 de cada mês todos os Santuários se unem em Adoração ao Santíssimo Sacramento, rezam o Santo Terço da Chama de Amor e fazem orações o dia inteiro. O mundo todo clama pelas graças da Chama de Amor, pedindo a conversão dos pecadores, assim como pela salvação das almas do purgatório.

Dimensões do Movimento “Por que a Chama de Amor da Minha Mãe é, para vocês, o que foi a Arca para Noé.” (Mensagem de Jesus Cristo a Elizabeth, março de 1981). • Surgiu no Brasil, na década de 1980, em São Paulo e no Rio Grande do Sul. • Existem 6 Santuários no Brasil. • O 1º Santuário da Chama de Amor no Brasil foi fundado em 1998, em Caucaia/SP. • Atualmente, o movimento atinge 70 países. • O Padre assistente no Brasil é o Pe. Antônio Maria.

O movimento é internacional

Salvar almas com o fogo do amor

“Uni-vos com todas as vossas forças e preparai vossas almas para colher a Chama Sagrada. Não temais esta Chama, que se acenderá mansa e despercebida. Sem despertar suspeitas, o milagre acontecerá nos vossos corações”.

“Vamos apagar o fogo com o fogo. O fogo do ódio com o fogo do amor. Quero que, assim como conhecem o meu nome no mundo inteiro, conheçam também a chama de amor de meu coração, que faz milagres no fundo dos corações”.

Nossa Senhora manifestou o desejo de ser conhecida no mundo como a Chama de Amor do seu Coração Imaculado, em 1962, por intermédio de Elizabeth Kindelmann (1913-1985) — húngara cuja espiritualidade e poder de revelação podem ser conhecidos nas 423 páginas do seu diário escrito a mão. Falecida em 11 de abril de 1985, aos 72 anos, a pobre viúva, mãe de 6 filhos, deixou-nos o registro dos pedidos de Nossa Senhora e sua preocupação com a salvação da humanidade. Com muito empenho, os pedidos da Virgem Maria não só se espalharam pela Hungria, como para outros países por intermédio de Elizabeth. Aos 48 anos, a carmelita da 3ª ordem começou a sua missão providencial quando recebeu a revelação de Jesus Cristo e da Virgem Maria. Apesar de todas as dificuldades, o movimento espalhou-se pelo mundo, chegando ao Brasil, na década de 1980.

Imagem da Internet

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díacos, depressão e infertilidade são alguns dos problemas, relatados pelos devotos que frequentam o Santuário da Chama de Amor, que tiveram graças alcançadas e a cura definitiva por intercessão de Nossa Senhora. “Não que aqui seja uma fábrica de fazer milagres, mas, se você pede com fé, seus desejos são atendidos”, explica a coordenadora Rosália. Junto com o seu marido, ela construiu a primeira capelinha da Diocese de Osasco e, mesmo sem intensa divulgação inicial, conseguiu unir fiéis de todas as partes de Cotia.

Os 6 Carismas do Movimento 1. Renúncia: de ti mesmo pela entrega total à vontade e pedido da Maria Santíssima e Jesus Cristo. 2. Oração: por meio da oração constante do Rosário e Jaculatória ensinada por Nossa Senhora e reflexões da Bíblia. 3. Sacrifício: por meio dos jejuns de alimento, prazeres, de falas etc. 4. Missão: a busca em nossos irmãos no sentido de levar-lhes a Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria, suas mensagens e a conversão de vida plena em Jesus. 5. Vida Eucarística: uma vida voltada à Eucaristia e à adoração ao Santíssimo Sacramento. 6. Entrega e Humildade: pela entrega pessoal e observância dos sinais de Maria e sua aceitação total.

Pe. Antônio Maria – padre assistente do Movimento Chama de Amor no Brasil – esteve no Santuário de Cotia, em 2017

A cura física e emocional é possível para aqueles que creem. Nódulos na tireoide, assim como problemas car-

Nossa Senhora, rogai por nós! Daniela Nanni Redação BIO Abril 2019


SAV

BIO

Missionários Servos do Senhor Frades Servitanos

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s Missionários Servos do Senhor, Frades Servitanos, tem como carisma viver em fraternidade testemunhando o Evangelho colocando-se a serviço de Deus e dos irmãos, inspirando-se constantemente em Maria, nossa Boa Mãe e Serva do Senhor, sendo assim Apóstolos da Acolhida Redentora, entre aqueles que estão a margem da exclusão , revelando-lhes a paterna bondade de Deus Procuramos viver a fraternidade evangélica na comunidade, repartir o saber, os dons, os bens, o afeto e o apoio na fraternidade. Buscamos ver em cada pessoa, homem ou mulher, jovem idoso, ou criança, em toda a criatura, um irmão e uma irmã. Buscando assim a fraternidade universal. Ser servo: Significa ser ungido pelo Senhor para ser submisso a toda a humana criatura, realizar os serviços mais simples, humildes, estando entre os pobres, mais pobres, excluídos da sociedade e os demais marginalizados. Buscamos ser pessoa de oração e ação, dedicando tempo para o apostolado com também para a oração comunitária, vida fraterna e oração pessoal, na meditação da Palavra de Deus e em sua intimidade. Aprender a rezar com o povo, a animar a sua oração e contemplar com os olhos abertos as maravilhas de Deus. Em nossa missão, como frade-padre, servo, humilde e fraterno procuramos viver a experiência com Deus, formar fraternidade, aprofundar-se na oração e na contemplação. Ser apostolo e missionário da reconciliação, da penitência e da conversão, da benção e da paz, e da integridade. Elementos essenciais para criar ambiente confortável, no mundo entre todas as pessoas. Temos a missão de formar massas, preparar o povo para acolher a verdade da fé com uma linguagem acessível que vise o transcendente, não deixando de lado as diversas questões relacionadas ao progresso da ciência e da cultura é nossa preocupação, essa sintonia e acolhida onde quer que estejamos. O Frade Servitano procura trabalhar pelo bem do povo, com preparação e Abril 2019

Arquivo Pessoal

Frades Servitanos

competência, sem ambições pessoais, servindo como irmão menor. Todos os nossos trabalhos são feitos com alegria, amor dedicação e simplicidade, servindo a Igreja preferencialmente em tarefas mais difíceis No nosso apostolado, como Maria Mãe e Serva do Senhor, contemplativa na ação, no meio do mundo, a vida do Frade Servitano se irradia nos mais variados tipos de trabalho, desde que haja pessoal preparado e atenda às necessidades da Igreja. Ir aonde ninguém quer ir nas necessidades dos que sofrem e ali mostrar a paterna bondade de Deus, nas terras de missão, na catequese, nas periferias das grandes cidades, no campo, com os povos nômades, estando entre aqueles que não são vistos pelo todo. Nossa Família religiosa nasceu para atender as necessidades daqueles mais excluídos da sociedade, de modo especial os povos nômades. Com Sede Geral na Costa do Descobrimento, Diocese de Eunápolis – BA, estamos presentes, na Bahia, São Paulo, Paraná, Maranhão e Valença Espanha, sempre em comunidade de no mínimo 03 irmãos, assumimos paróquias, obras, missões, trabalhando em equipe, evangelizando, e animando as comunidades. Nosso Pai Fundador: Dom José Edson Santa Oliveira - Bispo de Eunápolis-BA Costa do Descobrimento, um homem que busca viver em seu dia a dia a entrega, sem reservas, ao serviço de Deus e dos irmãos. Fundou em 25 de março de 1986 em Conceição do Jacuípe-Arquidiocese de Feira de Santana, ainda como Arquivo Pessoal

Irmãs Missionárias Servas do Senhor e Dom José Edson Costa

Padre, as Irmãs Missionárias Servas do Senhor, (Servitanas) e esse carisma se expandiu e anos depois em 08 de setembro de 2005 surge o ramo masculino dessa família religiosa ambos com o carisma da Acolhida Redentora. Somos família completa, Irmãs, Frades e leigos que comungam desse carisma. Nossas Irmãs também atuam em São Paulo, Piauí e Bahia, em paróquias, lar para idosos, creches, missões e casas de retiro, evangelizando e humanizando onde a Igreja precisar. Temos também o JMS- Juventude Missionária Servitana, são jovens que comungam o carisma da acolhida redentora, no trabalho, na família. Em cada missão que assumimos temos desafios e realidades diferentes, seja no sertão da Bahia, seja nas áreas ribeirinhas do Maranhão, seja nas periferias de São Paulo, seja no sul do país; chegamos com nosso lema: Humaniza e Evangelizar, acolhendo cada um em sua individualidade, escutando, ensinando, aprendendo em meio a tantos corações que vem até nós em busca de alento! E a partir daí animamos o povo a seguir a esse Cristo, pobre, casto e obediente, na esperança e alegria que é própria daqueles que fazem a opção em seguir a Jesus Cristo. Chegamos á Diocese de Osasco em agosto de 2017 a pedido de nosso querido Bispo Dom Frei João Bosco, OFM; e estamos presentes em duas missões, Paróquia Nossa Senhora de Fátima-Cotia e Paroquia Nossa Senhora Aparecida em Itapevi-SP. Arquivo Pessoal

Frei Gutemberg, Frei Balbino, Ir. Ieda, Dom João Bosco, Ir. Viviane e Frei Lyon

Em Cotia temos uma extensa paróquia com muitas comunidades e um convento com 3 Frades que ali desenvolvem um trabalho de evangelização e acolhida em meio aquela extensa população, atendem espiritualmente o Colégio Madre Iva, das Irmãs Azuis e a Capelania da Toca de Assis. Em Itapevi temos um convento com 2 Frades e 04 Postulantes, aqui funciona a Casa de Formação na etapa do Postulantado – Filosofia, também atendemos a uma extensa região que compõe 28 bairros 11 capelas e assistência espiritual ao Colégio das Irmãs Salesianas de Dom Bosco. Nossa Espiritualidade é Cristocêntrica, devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Marial: Devoção ao Imaculado Coração de Maria Eclesial: Ser, pensar e agir com a Igreja. Frei Lyon Mendonça, MsS 5


Diocese de Osasco: rumo aos 30 an Seminário Diocesano completa 40 anos “Seminário São José: acolhendo jovens, formando padres!”

Acabamentos da construção da Casa de Formação São José - Piso Térreo -1980

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nquanto nossa Diocese está nos preparativos para o Jubileu de 30 anos de sua criação e instalação, nosso Seminário diocesano, no último dia 19 de março, Solenidade de São José, esposo de Maria, completou 40 anos de sua fundação. O seminário São José é um complexo de duas casas, localizadas na Vila São José, em Osasco, sendo que uma das casas, a primeira a ser construída, portanto o prédio mais antigo, inaugurado em 1980, sedia o Instituto Superior de Filosofia , juntamente com a habitação dos seminaristas estudantes de Filosofia e no outro prédio, moram os seminaristas estudantes de Teologia. Faz parte também do Seminário Diocesano, porém localizado em um prédio a parte, a poucos anos adquirido, a casa do Propedêutico Santo Antônio, localizado no bairro de Quitaúna, também em Osasco. Curiosidade: O prédio do Propedêutico, pertencia aos padres passionistas e após a partida deles da Diocese, com a ajuda do evento ComVocação a Diocese conseguiu comprar esta nova casa, por incentivo e permissão de Dom João Bosco. O Seminário Diocesano foi idea6

lizado por Dom Francisco Manuel Vieira, nosso primeiro bispo Diocesano, que deu início às obras desta casa de Formação, assim denominada na época, no ano de 1979, sendo inaugurado apenas em Março de 1980, na solenidade de São José, porém os primeiros seminaristas já se organizavam vocacionalmente na casa episcopal de Dom Francisco e nas salas do Colégio Misericórdia, por isso que comemoramos 40 anos, tendo como data de fundação o mês de Abril de 1979, porém a inauguração e bênção do prédio da Casa de Formação São José, aconteceu apenas no dia 28 de março de 1980, com a presença de Dom Francisco Manuel Vieira, Padre Martin Segu Girona (coordenador da casa), padre Aurélio Vieira de Moraes (auxiliar na formação dos Seminaristas), sacerdotes, as irmãs Pias Discípulas (que começaram a trabalhar na Casa de Formação) e os primeiros seminaristas que lá moraram, dentre eles: Claudemir José dos Santos, Cláudio Gabriel dos Santos, José Maria Falco, Luiz Gonzaga de Santana, Paulo Ferreira Pimentel e Sebastião dos Reis Miranda (todos membros do nosso clero atual). Em 20 de março de 1981, foi come-

morado o 1º aniversário da Casa de Formação São José, com a presença de Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Francisco e os agentes de Pastoral da Região Episcopal. A casa de Formação São José também era utilizada como Centro de Treinamento de Agentes de Pastoral, prioritariamente catequistas e lideranças da Comunidade Eclesial de Base (CEB’s). Uma curiosidade é que de todas as Regiões Episcopais pertencentes à Arquidiocese de São Paulo, a Região Osasco era a única que possuía um seminário. Ao longo destes 40 anos, muito foi investido em nosso seminário tanto na formação humano-afetiva, comunitária, intelectual, pastoral e espiritual, quanto na estrutura física do prédio, Dom Ercílio Turco, por exemplo, nosso segundo bispo diocesano, muito investiu nas vocações, tanto que incentivou e ajudou a criar a Campanha “Amigos do Seminário” e mais tarde o maior evento Vocacional do país: o ComVocação. É fruto desta época também a Jornada Vocacional Diocesana, a peregrinação dos seminaristas e das relíquias de São João Maria Vianney pelas paróquias de nossa Diocese, divulgando o seminário e o evento vocacional. Temos muito para falar a respei-

to dos 40 anos de história do nosso seminário Diocesano, mas gostaríamos de fazer memória neste momento dos muitos padres que este Seminário ajudou a formar para a Igreja de Jesus Cristo, nosso Senhor, e pedimos suas orações por esses ministros de Deus, educados e formados nestes 40 anos de história, para que façam aquilo que a Igreja lhes confiou: ajudar na santificação das almas do povo Santo de Deus. De maneira especial, recordamos os muitos padres que trabalharam e trabalham na Formação de nosso Seminário, em destaque, o nome dos padres que atualmente exercem esse ofício de formadores do Seminário, são eles: Padre Vagner João Pacheco de Moraes, Padre Adilson Dias Rampaso, Padre Henrique Souza da Silva, Padre Romildo Isidoro Lopes Filho, Padre Diego Martins dos Santos, Padre Marcelo Fernandes de Lima e Padre Gilvan Leite de Araújo, juntamente com os todos os párocos e paróquias que acolhem nossos seminaristas, auxiliando-os nas diversas etapas da formação. São José intercedei por nossos seminaristas e por todo o clero! Diác. Thiago Jordão da Silva

Frente da casa de Teologia - 2017 Abril 2019


nos de Evangelização Paróquia em destaque São Francsico de Paula

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este ano de 2019, o Senhor Deus nos deu a graça de completar 40 anos de paróquia. Anos estes que deixaram histórias, cultivaram costumes, marcaram pessoas e famílias. Esta semente foi plantada numa capelinha que fica em um local que hoje é bem discreto, devido às diversas construções erguidas em seu caminho. Porém, o que se sabe é que, talvez, a pequena igreja mal imaginava na grandiosidade que se tornaria anos mais tarde. A pacata capela em honra a São Francisco de Paula foi construída na década de 40, entre os anos de 1944 e 1946. Os serviços religiosos eram oficializados pelo Abade D. Afonso Heun, padre Rossi e padres de Mairinque e do seminário de São Roque. Ali se deram muitos sacramentos e os primeiros casamentos realizados foram do Sr. Jarbas e D. Ermelinda e do Sr. Orlando Silva com D. Ovidia. Dentre outras festas, não podemos deixar de citar a de Santo Antônio uma das mais antigas devoções do município, uma ideia materializada pelo padre Antônio e pela Dona Madeleine e Dona Ruth, a festa de Nossa Senhora da Ponte, e também de Nossa Senhora de Lourdes e do Sagrado Coração de Jesus, que eram realizadas no prédio que servia de estocagem de café. Havia também, uma outra devoção muito popular, a festa Abril 2019

de Santo Antônio de Categeró, no bairro do Brejo, próximo a Capuava. Havia todo um circuito para a procissão, que chegava ao bairro por um caminho que passava por trás da Igreja de São Francisco. Também a festa de Santa Luzia, ocorrida sempre no mês de dezembro, já fazia parte da tradição há muito tempo. A capela de Santa Luzia, construída em 1927, foi modificada tempo depois devido a um acidente com veículo que derrubou a torre, a qual foi reconstruída do lado esquerdo da Igreja para o alinhamento da Rua José Cerioni. Porquanto a população crescia, também a dita paróquia ascendia-se. Atendendo às necessidades espirituais da Arquidiocese e ouvindo os padres confrontantes, a Cúria Metropolitana de São Paulo criou por meio de um decreto oficial, em 1979, a paróquia amovível de São Francisco de Paula, que deste momento em diante tinha seus territórios desmembrados da Paróquia de São José, no município vizinho Mairinque. Também no mesmo ano, foi instituído como vigário ecônomo, por três anos, o padre Flávio Fernandes. Já prevendo um futuro promissor do município de Alumínio, e em consequência o crescimento espacial e industrial da C.B.A., a diretoria da empresa, representada por Antônio Ermírio de Moraes, e outras autoridades locais como o Engenheiro Antônio de Castro Figueiroa, cederam um grande espaço para que fosse construída a nova Igreja de São Francisco de Paula, já que a capela atual estava localizada num espaço pertencente à empresa. Assim, começaram-se as obras, que em grande maioria foram realizadas pela C.B.A. através de seus funcionários, que eram deslocados de seus setores para trabalhar fora. Inclusive, os funcionários também trabalhavam em outras obras do município, como construir as barracas de festa na região inteira e consertar carteiras escolares durante as férias, serviço realizado pela carpintaria, que também fez os antigos bancos da atual Igreja Matriz. Apesar de a C.B.A. doar praticamente tudo à Igreja, o povo também quis colaborar com sua parte, vendendo pastéis ao lado do antigo SESI em prol à construção. Como a indústria tudo construía no município, seus funcionários trabalharam muito para erguer a Igreja existente. Não passado muito tempo, concluiu-se a construção da nova Igreja. No dia 02 de agosto de 1981 foi celebrada pelo padre Flávio a Missa de despedida da antiga Igreja e também em agradecimento ao casal Dr. Antônio de Castro Figueiroa e Dona Madeleine Stroesser Figueiroa e a família Ermírio de Moraes, que sempre colaboraram com as atividades religiosas da comunidade. Sete dias depois, no dia 09 de agosto de 1981, a nova Igreja de São Francisco de Paula teve sua inauguração, com uma bela procissão que antecedeu a Santa

Missa que foi oficializada pelo bispo Dom Francisco, pelo padre Flávio e pelos padres José Yao e Pierino. Logo após a saída do padre Flávio, a paróquia aluminense contou com os esforços de Álvaro, um padre muito querido pela sua alegria contagiante, carinho e dedicação à Igreja. Além de sacerdote, era também músico, e tocava diversos instrumentos. Padre Álvaro assumiu a paróquia até adoecer. Quando sua saúde não mais o permitia atuar nos serviços eclesiais, em 1993 padre Francisco Pereira da Silva assumiu em seu lugar, sendo mais tarde instituído na qualidade de pároco, após a comunidade ter pedido diretamente à diocese sua permanência, já que o estado de saúde de padre Álvaro se agravara. Dentre seus trabalhos, muito apoiou e ajudou a formar novas pastorais na paróquia. A antiga igreja foi e é até hoje preservada como um monumento histórico, mantendo suas características exteriores por determinação da família Ermírio de Moraes, e o seu interior foi reformado e adaptado para servir de auditório e sala de palestras e projeções da Companhia Brasileira de Alumínio. Tendo conhecimento da história, logo se percebe o quão abençoada por Deus é a paróquia de Alumínio, composta por pessoas fiéis que não se deixaram abater em meio a qualquer transtorno, e que jamais desistiu de suas raízes católicas e de um templo santo e digno ao Senhor Deus, esta paróquia, que há 4 décadas vem realizando seu rico trabalho de evangelização, pastoreando seu rebanho e deixando um legado que perdura por gerações. A Paróquia São Francisco de Paula pertence à Região Pastoral São Roque, tendo como pároco Pe. Eduardo Aparecido dos Santos e como vigário Pe. Antônio Alves Afonso, composta por 14 comunidades: Matriz São Francisco de Paula; Nossa Senhora Aparecida; Nossa Senhora da Boa Viagem; São João Batista; São Pedro; Santo Expedito; Santa Terezinha do Menino Jesus; Santa Cruz; São José; Santa Rita de Cássia; Santo Antônio; Santa Marta; Santa Clara de Assis; e São Miguel Arcanjo; e uma capela dedicada a Santa Luzia que tornou-se a co-padroeira da paróquia. Diácono Carlos Augusto Andrade PASCOM São Francisco de Paula

Igreja Matriz São Francisco de Paula e Santa Luzia

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BIO

FORMAÇÃO PERMANENTE

Os jovens, a fé e o discernimento vocacional: Documento Final da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos bispos

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partir do episódio dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24,13-35), compreendeu-se a missão eclesial em relação às gerações mais jovens. Essa passagem expressa o que no Sínodo voltado para a juventude, deverá ressaltar nas Igrejas particulares, a sua relação com os jovens. O Documento Final da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos bispos - “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” – é oferecido ao Santo Padre, como também a toda a Igreja, como resultado deste Sínodo, uma vez que o caminho sinodal ainda não está finalizado e prevê uma fase de aplicação, o Documento será um roteiro para orientar os próximos passos que a Igreja é chamada a dar. A presença dos jovens representou uma novidade, por meio deles, a voz de toda uma geração ressoou no Sínodo. O Documento Final é dividido em três partes marcadas pelo episódio de Emaús. A primeira parte intitulada “Pôs-se a caminhar com eles” (cf. Lc 24,15), a fim de reconhecerem o contexto em que os jovens estão inseridos; a segunda parte, “Os olhos deles se abriram” (cf. Lc 24,31), é interpretativa com relação ao tema do Sínodo; a terceira parte, intitulada “Naquela mesma hora, voltaram” (cf. Lc 24,33), reúne as decisões para uma conversão espiritual, pastoral e missionária sobre o tema. Diante disso, iremos propor em

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Imagem da Internet

três publicações, a reflexão oferecida pelo Documento Final sobre o Sínodo, obedecendo respectivamente as partes que o compõe.

PARTE I “Pôs-se a caminhar com eles”

O Cristo ressuscitado quer trabalhar junto de cada jovem, acolhendo suas expectativas, mesmo que frustradas, e suas esperanças, mesmo que inadequadas. Jesus caminha, escuta, compartilha. O escutar, de acordo com o documento, é um encontro de liberdades que requer humildade, paciência, disposição para compreender, e exige um compromisso de elaborar respostas de uma maneira nova. Os jovens são continuamente convidados a fazer escolhas que orientam sua existência; eles expressam o desejo de ser escutados, reconhecidos e acompanhados. O Sínodo reconhece a necessidade de preparar consagrados e leigos, homens e mulheres, qualificados para o acompanhamento dos jovens. Diante da diversidade de contextos e culturas, geram um impacto profundo na experiência concreta que os jovens vivenciam; há contextos de exclusão e marginalização, gerada pela estrutu-

ra social e pela disponibilidade de recursos econômicos, as questões da diferença entre homens e mulheres, com seus dons peculiares, suas sensibilidades; as questões da colonização cultural, que podem arrancar dos jovens as pertenças culturais e religiosas das quais provêm, devido a globalização. Das atividades pastorais da juventude, relatada pelo Sínodo, menciona-se a Jornada Mundial da Juventude, assim como os encontros nacionais e diocesanos - aqui menciono de modo particular a nossa comunhão com o Papa nas jornadas mundiais, a iniciativa do Setor da Juventude de nossa Diocese, em promover o “Cracóvia é aqui”, sediada em Ibiúna, e também, neste ano, o “Panamá é aqui”, nas cidades de Alumínio e Mairinque – oferecem uma experiência viva de fé e comunhão que os ajuda a enfrentar os grandes desafios da vida e a assumir, de forma responsável, o próprio lugar na sociedade e na comunidade eclesial. Muitos relataram no Sínodo, o modo como os percursos de iniciação cristã nem sempre conseguem introduzir crianças, adolescentes e jovens à beleza da experiência da fé. A iniciação cristã é mal-entendida como um curso de instrução religiosa que costuma terminar com o sacramento da confirmação. O Documento relata sobre as novidades do ambiente digital que caracteriza o mundo contemporâneo, que pode ser também um território de solidão, manipulação, exploração e

violência, até o caso extremo da dark web, a cyberbullying e a proliferação das fake news. Uma outra característica primordial, são as relações intergeracionais e a Família, segundo o Documento, a família continua sendo o principal ponto de referência para os jovens. Sem dúvida, o aumento das separações, divórcios, segundas uniões e famílias monoparentais pode causar grandes sofrimentos e crises de identidade nos jovens. Na juventude, também se há uma busca para o mundo do trabalho, que é um meio em que os jovens expressam sua criatividade e sua capacidade de inovar. É próprio do jovem, o pedido para serem bem acolhidos e respeitados em sua originalidade. Este mesmo jovem, demonstra buscar um sentido para sua vida, e com isso, demonstram interesse pela espiritualidade; de modo geral, busca uma participação e ser ele um protagonista da transformação a partir de suas habilidades, criatividade, assim, estão dispostos a assumir responsabilidades. Após tal reconhecimento do contexto em que os jovens estão inseridos, reconhecimento este experimentado por Cristo junto aos discípulos de Emaús, convém partirmos para a interpretação destes fatos, do qual iremos apresentá-lo na próxima edição. Sem. Robison Fernandes 3º Ano de Teologia Abril 2019


FORMAÇÃO PERMANENTE

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Cristo, o ungido do Pai: a missa do crisma dentro da Semana Santa e sua abrangência pastoral

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ma vez ao ano, as celebrações da Semana Santa são aguardadas com fé por todo o povo de Deus presente em nossas comunidades, visto que, nestes dias tão santos, a Igreja se congrega para atualizar de modo pleno o Mistério Pascal de Cristo – sua Paixão, Morte e Ressurreição – centro da fé cristã e ápice do amor divino, cuja Revelação se desenvolveu pedagogicamente por toda a História da Salvação. A Liturgia da Semana Santa possui, por si só, uma profunda riqueza no que diz respeito aos seus ritos, repletos de sinais e símbolos únicos, gestos e palavras, corroborados pelas diversas expressões da piedade popular – Via-Sacra, Ofícios, Procissões, Meditações - que, caminhando em conjunto com a Sagrada Liturgia, permitem aos fiéis celebrar de modo pleno, ativo, consciente e frutuoso estes Sagrados Mistérios, robustecendo sua fé com a força renovadora da Páscoa. Dentro destas belíssimas celebrações, sem sombra de dúvida para nós, que formamos a Igreja Diocesana de Osasco, a Santa Missa Crismal (Missa do Crisma, ou, como é popularmente conhecida, a Missa dos Santos Óleos) possui especial destaque. Anualmente, na noite da Quarta-Feira Santa, o nosso povo participa em grande número na Igreja Catedral de Santo Antônio desta grande celebração onde são abençoados os Óleos do Batismo e

PASCOM Diocesana

Missa dos Santos Óleos na Catedral Santo Antônio presidida por Dom João Bosco

dos Enfermos, é consagrado o Santo Crisma e todos os sacerdotes renovam as suas promessas sacerdotais. A Liturgia da Igreja denomina oficialmente esta celebração como Missa do Crisma. Aqui, se faz necessário distingui-la da Missa do Sacramento da Crisma: nesta última, o Bispo, ou um sacerdote delegado por ele, administra a Confirmação da fé àqueles que, tendo concluído um período de preparação, são considerados aptos a tornarem-se plenamente cristãos. Já a Missa do Crisma, celebrada uma única vez ao ano, tem como seu centro o mistério de Cristo, o Ungido do Pai, que nos faz participantes de sua consagração para ser, no mundo, testemunhas da Redenção que Ele nos trouxe. Jesus recebeu o título hebraico de Messias, traduzido para a língua grega como Cristo (khristós), isto é, Ungido. É Ele o Ungido do Pai por excelência. O ato de ungir, no simbolismo bíblico, é antigo e rico em significados: na Bíblia, o óleo é sinal de abundância e de alegria, de consagração e pertença, de uma missão conferida, de cura e de beleza, fazendo brilhar o esplendor da santidade ou irradiar força e vigor. A História da Salvação é marcada por unções descritas na Escritura Sagrada. Un-

gir expressa a força necessária para que as pessoas cumpram sua missão a favor do povo: por isso, os sacerdotes e os reis de Israel eram ungidos. Na plenitude dos tempos, Deus mesmo vem reinar e ser Ele próprio o Ungido. Jesus, segunda da Pessoa da Trindade e, portanto, Deus Encarnado, é reconhecido como o Messias, o Cristo, como o apóstolo Pedro afirma: “Tu és o Cristo” (Mt 16,16; Mc 8,29; Lc 9,20). Em virtude de sua unção divina, ungido pelo Espírito, Cristo passou fazendo o bem e curando a todos (At 10,38). Recebendo a unção do mesmo Espírito, através das unções sacramentais, é selada em nós a pertença a Deus, “que imprimiu em nós a sua marca” (2Cor 1,22). Sendo discípulos de Cristo e participando da sua consagração, nós nos tornamos cristãos: ungidos como Ele, somos suas testemunhas e tomamos parte de sua missão. A Sagrada Liturgia adota o óleo em seus ritos sacramentais bebendo do significado presente nas raízes bíblicas: consagração, pertença, missão, cura, força e beleza. Nela, existem diferentes unções: no Batismo e na Crisma, na Ordenação de Presbíteros e Bispos, na Dedicação das Igrejas e dos Altares e como conforto para a enfermidade. Cada uma destas unções possui sentido próprio, somado a uma longa história. Todos os sacramentos de unção têm sua nascente na Missa Crismal da Semana Santa, em espírito pascal, para indicar que os sacramentos brotam da Páscoa do Ungido e Senhor. Por isso, é nela que o Bispo Diocesano abençoa o Óleo dos Catecúmenos (Óleo do Batismo) e o Óleo dos Enfermos, além de, unido ao seu clero, consagrar o Santo Crisma – que dá nome a esta celebração -, misturando nele bálsamo, mirra e perfume, a fim de que as pessoas e coisas com ele ungidas manifestem, por toda parte, o bom odor de Cristo. O Bispo, possuindo a plenitude do Sacramento da Ordem e sendo sinal da presença do Espírito, pode soprar por três vezes em forma de cruz sobre a mistura de óleo e perfume. Após a Proclamação do Evangelho, o óleo de oliveira é trazido em procissão à presença do Bispo, enquanto a assembleia entoa o hino “Acolhei, ó Redentor”. Concluído o rito da Benção dos Óleos e a Consagração do Crisma, os Santos Óleos são levados novamente em procissão para serem repartidos às paróquias de nossa Diocese. Como memória do dia em que o Senhor Jesus comunicou o seu sacerdócio aos Apóstolos, também é nesta Missa que todos os sacerdotes são chamados a renovar, diante do Sucessor dos Apóstolos, as promessas que fizeram no dia de sua Ordenação, manifestando também a unidade do Bispo com o seu clero. Por isso, tradicionalmente a Missa Crismal é celebrada na manhã da Quinta-Feira Santa, dia sacerdotal. Entretanto, por razões pastorais como a maior participação do povo, como é o caso de nossa Diocese, pode ser antecipada desde que sempre seja celebrada nas proximidades da Páscoa. Que a celebração da Missa Crismal seja, para toda a Igreja Particular de Osasco que celebra os seus trinta anos, “um dia festivo do qual se faça memória”. Como Povo de Deus, comunidade de ungidos, a Igreja de Osasco, conduzida por àqueles a quem o Senhor concedeu participar no seu sacerdócio ministerial, faça por toda parte irradiar o bom odor de Cristo. Feliz e Santa Páscoa a todos! Sem. Vinícius Soares 4º Ano de Teologia Instituto Diocesano de Liturgia

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IGREJA EM MISSÃO

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89ª Quermesse da Catedral Santo Antônio: tradição e diversão num só lugar Festa que já faz parte do calendário de eventos do Estado de São Paulo começa dia 18 de maio

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ma festa tradicional na região que está completando 89 anos de muita diversão e alegria: assim é a Quermesse da Catedral de Santo Antônio que terá início no dia 18 de maio e término previsto para o 21 de julho. Desde a criação da Paróquia de Santo Antônio, no ano de 1930, membros da comunidade se reúnem para fazer uma festa voltada à família. E até hoje não é diferente. Diversos membros da comunidade realizam reuniões periódicas com o pároco da Catedral, Monsenhor Claudemir José dos Santos para fazer uma festa especial em que os participantes possam viver bons momentos e partilhar em comunidade. "Todos os anos buscamos melhorar diversos pontos da nossa Festa, sempre pensando no bem-estar dos nossos paroquianos e visitantes. Sempre nos preocupamos para que as pessoas tenham um local seguro e adequado para conviver em comunidade. E isso nos motiva a buscar cada vez mais melhorias para a nossa Festa” comentou Monsenhor. As constantes melhorias foram notadas desde o ano passado com a cobertura provisória de 90% da área da Quermesse. O objetivo é oferecer conforto aos visitantes, mesmo em dias de frio intenso e chuva. Esse

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PASCOM Catedral

ano toda a área estará novamente coberta, mas agora com estrutura permanente. As obras para a cobertura iniciaram na segunda quinzena do mês de março e quem passa pelo local já vê que os preparativos estão “a todo vapor". Voluntários fazem a diferença Além da equipe de coordenação da Quermesse, mais de 100 voluntários se preparam para trabalhar no evento, que conta com o públi-

co de mais de 20 mil pessoas, e este ano se espera dobrar esse número. Além de determinação e vontade de servir ao próximo unicamente por amor à comunidade, esses voluntários também se preparam para o ritmo intenso dos trabalhos. Ritmo esse que é rapidamente recompensado pelos elogios dos paroquianos e visitantes. A pamonha, o quibe e a fogaça da Catedral, por exemplo, são conhecidos como os melhores de São Paulo e a lista se-

gue com outras delícias. Não há dúvidas de que a gastronomia diversificada é um dos pontos fortes do evento. Lanche de pernil, caldo verde, arroz doce, pastel, macarrão, espeto de morango e outras maravilhas... Ficou com água na boca só de pensar né? Os ingredientes dessas receitas? As “meninas” guardam a sete chaves, mas deixam claro o principal de todos os pratos: muito amor. Se você ainda não conhece a grande Quermesse da Catedral programe-se para participar. A diversão é garantida para toda família! E Monsenhor Claudemir tem um convite especial para você: "Venha participar dessa grande festa em homenagem ao nosso querido padroeiro Santo Antônio. Tenho certeza que você e sua família ficarão surpresos com nosso evento!” 89ª Quermesse da Catedral de Santo Antônio – nos finais de semana de 18 de maio a 21 de julho e dia 13 de julho - Sábados (18 às 23 horas) e Domingos (11 às 23 horas). Avenida Santo Antônio, 1090 - Vila Osasco – Osasco – SP. Mais informações pelo telefone 3681-9773. Luciana Ribeiro Comunicação da Catedral de Santo Antônio

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PAPA

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«A criação encontra-se em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19) Iolanda Cavalcante Pascom Diocesana

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ueridos irmãos e irmãs! Todos os anos, por meio da Mãe Igreja, Deus «concede aos seus fiéis a graça de se prepararem, na alegria do coração purificado, para celebrar as festas pascais, a fim de que (…), participando nos mistérios da renovação cristã, alcancem a plenitude da filiação divina» (Prefácio I da Quaresma). Assim, de Páscoa em Páscoa, podemos caminhar para a realização da salvação que já recebemos, graças ao mistério pascal de Cristo: «De fato, foi na esperança que fomos salvos» (Rm 8, 24). Este mistério de salvação, já operante em nós durante a vida terrena, é um processo dinâmico que abrange também a história e toda a criação. São Paulo chega a dizer: «Até a criação se encontra em expetativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19). Nesta perspectiva, gostaria de oferecer algumas propostas de reflexão, que acompanhem o nosso caminho de conversão na próxima Quaresma. 1. A redenção da criação A celebração do Tríduo Pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo, ponto culminante do Ano Litúrgico, sempre nos chama a viver um itinerário de preparação, cientes de que tornar-nos semelhantes a Cristo (cf. Rm 8, 29) é um dom inestimável da misericórdia de Deus. Quando a caridade de Cristo Abril 2019

transfigura a vida dos santos – espírito, alma e corpo –, estes rendem louvor a Deus e, com a oração, a contemplação e a arte, envolvem nisto também as criaturas, como demonstra admiravelmente o «Cântico do irmão sol», de São Francisco de Assis (cf. Encíclica Laudato si’, 87). Neste mundo, porém, a harmonia gerada pela redenção continua ainda – e sempre estará – ameaçada pela força negativa do pecado e da morte. 2. A força destruidora do pecado Como sabemos, a causa de todo o mal é o pecado, que, desde a sua aparição no meio dos homens, interrompeu a comunhão com Deus, com os outros e com a criação, à qual nos encontramos ligados antes de mais nada através do nosso corpo. Rompendo-se a comunhão com Deus, acabou por falir também a relação harmoniosa dos seres humanos com o meio ambiente, onde estão chamados a viver, a ponto de o jardim se transformar num deserto (cf. Gn 3, 17-18). Trata-se daquele pecado que leva o homem a considerar-se como deus da criação, a sentir-se o seu senhor absoluto e a usá-la, não para o fim querido pelo Criador, mas para interesse próprio em detrimento das criaturas e dos outros. Quando se abandona a lei de Deus, a lei do amor, acaba por se afirmar a lei do mais forte sobre o mais fraco. O pecado – que habita no coração do homem (cf. Mc 7, 20-23), manifestando-se como

avidez, ambição desmedida de bem-estar, desinteresse pelo bem dos outros e muitas vezes também do próprio – leva à exploração da criação (pessoas e meio ambiente), movidos por aquela ganância insaciável que considera todo o desejo um direito e que, mais cedo ou mais tarde, acabará por destruir inclusive quem está dominado por ela. 3. A força sanadora do arrependimento e do perdão E o caminho rumo à Páscoa chama-nos precisamente a restaurar a nossa fisionomia e o nosso coração de cristãos, através do arrependimento, a conversão e o perdão, para podermos viver toda a riqueza da graça do mistério pascal. Esta «impaciência», esta expetativa da criação ver-se-á satisfeita quando se manifestarem os filhos de Deus, isto é, quando os cristãos e todos os homens entrarem decididamente neste «parto» que é a conversão. Juntamente conosco, toda a criação é chamada a sair «da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus» (Rm 8, 21). A Quaresma é sinal sacramental desta conversão. Ela chama os cristãos a encarnarem, de forma mais intensa e concreta, o mistério pascal na sua vida pessoal, familiar e social, particularmente através do jejum, da oração e da esmola.

Jejuar, isto é, aprender a modificar a nossa atitude para com os outros e as criaturas: passar da tentação de «devorar» tudo para satisfazer a nossa voracidade, à capacidade de sofrer por amor, que pode preencher o vazio do nosso coração. Orar, para saber renunciar à idolatria e à autossuficiência do nosso eu, e nos declararmos necessitados do Senhor e da sua misericórdia. Dar esmola, para sair da insensatez de viver e acumular tudo para nós mesmos, com a ilusão de assegurarmos um futuro que não nos pertence. E, assim, reencontrar a alegria do projeto que Deus colocou na criação e no nosso coração: o projeto de amá-Lo a Ele, aos nossos irmãos e ao mundo inteiro, encontrando neste amor a verdadeira felicidade. Abandonemos o egoísmo, o olhar fixo em nós mesmos, e voltemo-nos para a Páscoa de Jesus; façamo-nos próximo dos irmãos e irmãs em dificuldade, partilhando com eles os nossos bens espirituais e materiais. Assim, acolhendo na nossa vida concreta a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, atrairemos também sobre a criação a sua força transformadora. (Trechos da Mensagem do Papa Francisco para Quaresma de 2019) Fonte: Site Vaticano Imagem da Internet

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PROGRAME-SE

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Agenda Diocesana 14/04 • Domingo da Paixão do Senhor (Coleta CF 2019) 16/04 • 5º Ano de Eleição de Dom João Bosco – Bispo de Osasco 17/04 • 4ª feira da Semana Santa • 20h – Missa do Crisma (Santos Óleos – Catedral) 18/04 • 5ª feira da Semana Santa – Ceia do Senhor (Lava-pés) 19/04 • 6ª feira da Semana Santa – Paixão do

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Senhor (Coleta p/ os lugares santos) 20/04 • Sábado Santo 21/04 • Domingo da Páscoa do Senhor 27 e 28/04 • Escola Discípulos de Emaús – Módulo III – Aula IV 28/04 • 2º domingo da Páscoa – Divina Misericórdia 01/05 • 30º Ano da Instalação da Diocese de Osasco

• 15ª Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida 03/05 • Festa de São Filipe e São Tiago Menor – Apóstolos 04/05 • 8h - Formação Diocesana da Pastoral da Acolhida – Paróquia São Lucas 04 e 05/05 • Escola Discípulos de Emaús – Módulo III – Aula V 11/05 • 14h - Hora Santa pelas Vocações – Apostolado da Oração – Catedral

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