BIO Boletim Informativo de Osasco
Fevereiro de 2020 | Ano XXXI | Edição Nº 270 | www.diocesedeosasco.com.br Alumínio | Araçariguama | Barueri | Carapicuíba | Cotia | Ibiúna | Itapevi | Jandira | Mairinque | Osasco | São Paulo | São Roque | Vargem Grande Paulista
CAMPANHA DA FARTERNIDADE 2020: "VIU, SENTIU COMPAIXÃO E CUIDOU DELE" Pág. 06
Formação Permanente
Testemunho de Fé
CATEQUESE SOBRE A QUARESMA: "CAMINHANDO NO DESERTO" Pág. 05
Serviço de Animação Vocacional
DIA DA VIDA CONSAGRADA
PASTORAL DA SAÚDE Pág. 08
Pág. 10
Editorial
Cristo e cristãos: sinais de contradição! PE. RICARDO RODRIGUES DOS SANTOS Assessor da PASCOM Diocesana
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niciamos o mês de fevereiro com a Festa da Apresentação do Senhor ao Templo de Jerusalém (02/02). Na liturgia dessa festividade todos nós somos convidados a nos apresentarmos diante de Deus com os corações purificados, além disso no Evangelho que a Igreja nos propõe para reflexão, Simeão, homem justo e piedoso, que aguardava a vinda do Messias, após abençoar a família de Nazaré no Templo, diz a Maria Santíssima: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição.” (Lc 2, 34). Aqui é revelado por Simeão o caminho que nos auxilia para purifi-
carmos o nosso coração: ser um sinal de contradição, como Nosso Senhor Jesus Cristo. O que significa ser hoje um sinal de contradição? Quais são as consequências? Estas perguntas devem fazer parte do nosso cotidiano, do exame de consciência, pois nos alertam que é urgente vivermos a fé com autêntico ardor missionário num mundo que tem se distanciado de Deus. Ser sinal de contradição é ter olhos fixos em Jesus, é Ele o nosso mestre: “Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus”. (Fl 2,5). A partir daí, com o auxílio do Espírito Santo e iluminados pela sabedoria do Evangelho, nos tornamos luz que dissipa as trevas do
Parabéns Dom Frei João Bosco! REDAÇÃO BIO
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m janeiro, nosso bispo diocesano completou 13 anos de sua ordenação episcopal. Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa nasceu em 8 de dezembro de 1952 na cidade de Ribeirão Branco, no interior do Estado de São Paulo. Com 11 anos apenas, João Bosco já preparava as malas para entrar no Seminário Franciscano de Santo Antônio, em Agudos. Fez a sua primeira profissão religiosa no dia 20 de janeiro de 1972, tornando-se frade franciscano, e no dia 4 de outubro de 1975, dia de São Francisco, a profissão perpétua em Agudos. A Ordenação Sacerdotal aconteceu em Guaratinguetá, em 7 de janeiro – dia de Santos Reis – de
1978. Foi eleito bispo diocesano de União de Vitória/PR em 03 de janeiro de 2007 e ordenado em 25 de março do mesmo ano por Dom Cláudio Cardeal Hummes. A posse canônica realizou-se no dia 30 de março de 2007. No dia 16 de abril de 2014 o Papa Francisco nomeou Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa, OFM, terceiro bispo diocesano de Osasco. O lema episcopal de Dom João “Cristo nossa Vitória” aponta para Aquele que é o centro, a meta e o método de todo pastoreio. “Não tenho outra coisa a ensinar a não ser Cristo crucificado e ressuscitado”. Dom Frei João Bosco, caminhamos em união contigo, nosso pastor!
pecado e aquece os irmãos com o amor do Pai, sal que conserva e tempera. Fazemos a diferença na vida dos irmãos e na sociedade. A Campanha da Fraternidade 2020, caminho de contradição que nos ajuda na conversão do coração, traz como tema: “Fraternidade e Vida – Dom e Compromisso” – e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”. É um grito profético para que todos nós, cristãos católicos, defendamos e promovamos a vida como dom de Deus e rompamos com a indiferença que nos impede de cuidarmos dos irmãos mais fragilizados. Sejamos sinais de contradição! Façamos a diferença.
Nove jovens ingressam no Propedêutico em 2020 REDAÇÃO BIO
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Casa do Propedêutico Santo Antônio acolhe os jovens advindos de paróquias da diocese. É um ano introdutório na vida de oração, comunitária e fraterna e de amadurecimento humano-afetivo. Iniciam agora um processo de discernimento mais profundo para o ingresso no Seminário Diocesano São José. Os novos propedeutas são: Lucas Pereira de Carvalho – Paróquia Nsa Sra das Graças / Carapicuíba Gustavo Cândido da Silva – Paróquia Santa Rita de Cássia / Carapicuíba
Leonardo Miguel Padilha – Paróquia Santa Cruz / Barueri Nicolas Bezerra Dias da Silva – Paróquia São Francisco de Assis / Carapicuíba Bruno da Silva Almeida Costa Paróquia Sagrada Família / Osasco Frank Pereira dos Santos - Paróquia São Judas Tadeu / Itapevi Gabriel Lima Neves – Paróquia Imaculada Conceição / Jd. Dracena Idivan Júlio da Silva - Paróquia São Lucas Evangelista / Carapicuíba André de Santana Rodrigues Paróquia São Lucas Evangelista / Carapicuíba
Tribunal Eclesiástico Diocesano de Osasco Edital de Convocação Pelo presente edital, fica convocado o Sr. Eduardo Ferraz, com endereço desconhecido para que compareça de terça a sexta-feira, das 13h às 15h30m, no Tribunal Eclesiástico Diocesano de Osasco, sito na Rua Dom Ercílio Turco, 60 - Vila Osasco - Osasco - SP, para tratar de assunto de seu interesse. Expediente Diretor Geral: D. Frei João Bosco B. de Sousa, OFM Assessor da PASCOM Diocesana: Pe. Ricardo Rodrigues dos Santos Moderadores: Ir. Letícia Perez, MJS Supervisão: Pe. Thiago Jordão da Silva Secretária Executiva: Meire Elaine de Souza Revisão: Renata Muler Amparo de Sena e Walkyria Aparecida do Rosário
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Jornalista: Daniela Nanni Colaboração: Pe. Alexandre Pessoa Garcia, Frei Fritz Kintzel, Sem. Guilheme Corrêa Roque, Ir. Ana Paula, Emílio Zoppa, Érica Gonçalves, Richard Favero E-mail: bio@diocesedeosasco.com.br Diagramação: Bruna Aparecida Rocha Tiragem: 14.000 exemplares Impressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Cúria Diocesana de Osasco: Rua Dom Ercílio Turco, 60, Vila Osasco, CEP: 06080-000 - Osasco/ SP Tel: (11) 3683-4522 | (11) 3683-5005 Site: www.diocesedeosasco.com.br
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Voz do Pastor
Caminhando juntos, e com mais alegria + DOM FREI JOÃO BOSCO BARBOSA DE SOUSA, OFM casa acolhedora, assim deve ser a Igreja. Nesta “casa” da Igreja não deve haver irmãos que fiquem isolados, anônimos ou perdidos. Por isso todos devem estar envolvidos em pequenos grupos, chamados de Comunidades Eclesiais Missionárias. Nesse grupo, onde as pessoas se conhecem, se ajudam e convivem. Ali se faz a leitura e estudo da Palavra de Deus, as orações em comum, se organizam obras de caridade e a ação missionária.
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o final de janeiro, as treze paróquias da Região Cotia realizaram uma bela celebração, com todos os padres, seminaristas, religiosos e leigos das coordenações pastorais e movimentos, dando início às atividades pastorais de 2020. Nos primeiros dias de fevereiro foi a vez da Região Santo Antônio, e depois a Região Carapicuíba a fazerem o mesmo: nessas celebrações houve um momento de compromisso de todos os que atuam nos três setores da Evangelização (Pastorais e Ação Missionária, Movimentos e Associações e Pastorais Sociais) a abraçarem com entusiasmo as propostas do 9º Plano Diocesano de Ação Evangelizadora que vai orientar nossas atividades de 2019 até 2023 . Também as demais Regiões Pastorais, em seus encontros de planejamento e programação, irão buscar essa proximidade que ajuda, fortale-
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ce, anima e cria uma fisionomia própria da Igreja Diocesana que é diferente das demais dioceses, embora esteja em comunhão com todas. As DGAE valem para o Brasil inteiro A cada 4 anos, os bispos do Brasil aprovam as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE), com um objetivo geral que deve ser seguido por todos, e as balizas, as linhas fundamentais que dão unidade ao trabalho pastoral nas dioceses, paróquias e comunidades de todo o país. As diretrizes que estão em vigor foram aprovadas em 2019 e valem até 2023. Elas inspiram o nosso novo Plano Diocesano. Lá encontramos como proposta tornar a Igreja uma verdadeira casa de família, uma construção de Deus. Casa é o lugar onde nos sentimos bem, somos acolhidos e vivemos como irmãos. Uma
Quatro colunas A Palavra de Deus, as Orações e os Sacramentos, a Caridade e a Missão são as quatro colunas da Casa da Igreja. As Diretrizes, e, também o nosso 9º Plano, chamam de quatro pilares que sustentam o edifício da Igreja. Vamos nestes próximos quatro anos, organizar as atividades da Igreja apoiadas nestas quatro comunas. Quem já trabalhou com construção sabe que as colunas devem estar firmemente apoiadas nos alicerces da casa. E, também, ligadas pelas vigas que dão solidez à construção. Permitam-me comparar com a casa que é descrita no Evangelho: ela deve estar construída sobre a rocha que é a fé em Jesus Cristo. Este é o alicerce, e é através da formação permanente que reforçamos a base da casa. Quanto às vigas que unem as colunas: estas são os vínculos de comunhão, a pastoral de conjunto, as ações em comum que amarram o edifício, a construção de Deus. Casa da Palavra Neste ano de 2020, a Conferência dos Bispos vai propor a todo o Brasil começar a partir da Palavra de Deus. É o primeiro pilar. Formaremos em toda a nossa Igreja as pequenas Comunidades Eclesiais Missionárias que se reunirão em torno da Palavra de Deus. Podem esses pequenos grupos ser formados a partir da vizinhança, ou a partir das pastorais, dos movimentos ou por afinidade entre os membros. A
animação bíblica das pequenas comunidades deverá dar novo vigor missionário aos grupos já existentes. Ali, a oração, a partilha de vida e a formação doutrinal vão se mesclando com o planejamento das atividades. Outros grupos podem ser formados com aqueles que estão em processo de evangelização, na preparação de adultos para os sacramentos, na acolhida de novos irmãos que chegam para fazer parte da comunidade. Cursos Bíblicos, semanas bíblicas, o Mês da Bíblia e o Dia da Palavra de Deus, podem ser iniciativas que completam o dia a dia das Comunidades Eclesiais Missionárias. A Palavra de Deus vai ecoar nas atividades da vida quotidiana e também levará, quase que como uma exigência da própria caminhada, a missão de levar a luz da Palavra divina a outros ambientes onde ela não costuma chegar: nas casas que carecem de uma visita cristã, nos locais de trabalho, nas escolas, casas de saúde, nos lugares de maior sofrimento humano. O ano pastoral está só começando E promete muito. A Campanha da Fraternidade que nos conduzirá nos caminhos da conversão a Cristo, vai nos colocar diante do Bom Samaritano com o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34). Um apelo muito forte ao engajamento em favor da Vida, ao cuidado com a vida mais frágil, com a mobilização de todos em favor da vida ameaçada. O Papa Francisco enriquece esse momento com a sua Exortação Pós Sinodal, trazendo sua palavra de orientação sobre a realidade ecológica, a proteção e recuperação da natureza e do ser humano juntos, numa visão integral. As celebrações e encontros que as Regiões Pastorais promoveram são um convite para caminharmos juntos, sempre com muita alegria pela Boa Nova que devemos levar a todos: Cristo caminha conosco. 3
Formação Permanente
Semana de Fé e Compromisso Social 2020 PE. ALEXANDRE PESSOA GARCIA Coordenador do Setor Pastorais Sociais
10, 11 e 12 de março Tema: “É no município que todos vivemos” Objetivos - “Entabular um sólido diálogo com o poder público para a busca do bem comum, sobretudo no que tange à defesa da vida em seus vários aspectos” (8º. Plano Diocesano de Ação Evangelizadora, 5.3.2.2). - “Despertar os cristãos leigos e leigas para a consciência quanto à sua identidade, vocação, espiritualidade e missão, incentivando-os a assumir seu compromisso batismal no dia a dia, como testemunhas do Evangelho nas realidades do mundo” (Doc. 105 CNBB: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade, 274 a). - Resgatar os temas convergentes das Campanhas da Fraternidade 2015 (Igreja e Sociedade) e 2019 (Fraternidade e Políticas Públicas). - Promover o diálogo cordial dos cristãos com os agentes políticos dos municípios que formam a nossa diocese. - Dar oportunidade às atuais gestões municipais de partilhar suas realizações e ouvir o parecer de cidadãos cristãos, a partir do conteúdo da Doutrina Social da Igreja. - Aumentar a possibilidade de partilha das realidades dos municípios que compõem a diocese de Osasco.
12 de março (quinta-feira) 19h – Acolhida 19h30 - Composição da Mesa Palavra de Abertura: a definir Prefeitos Convidados (presenças a serem confirmadas) Igor Soares (Itapevi) Antônio Piassentini (Alumínio) João Mello (Ibiúna) João Batista Damy (Araçariguama) Bruno Covas (São Paulo)
Programação 10 de março (terça-feira) 19h - Acolhida 19h30 – Composição da Mesa Palavra de Abertura: Dom João Bosco Barbosa de Sousa Prefeitos convidados (presenças a serem confirmadas) Rogério Lins (Osasco) Alexandre Peixinho (Mairinque) Rubens Furlan (Barueri) Rogério Franco (Cotia) 11 de março (quarta-feira) 19h – Acolhida 19h30 - Composição da Mesa Palavra de Abertura: Pe. Alexandre Pessoa Garcia Prefeitos Convidados (presenças a serem confirmadas) Marcos Neves (Carapicuíba) Paulo Barufi (Jandira) Josué Silveira Ramos (Vargem Grande Paulista) Cláudio Goés (São Roque)
Observações 1) Além do convite ao prefeito, cada vice-prefeito também será convidado. Um convite geral também será feito à Câmara Municipal de cada município. 2) O munícipe que fará a pergunta ao prefeito será escolhido livremente pelos organizadores do evento. 3) Estando ausente o prefeito, o vice-prefeito terá a precedência em relação a outro representante. Na falta do prefeito e do vice-prefeito, o prefeito poderá enviar um representante. 4) Caso não haja representante do município, algum agente político ou agente público poderá fazer este papel, apresentando livremente o seu parecer sobre o município.
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Metodologia O responsável pela “Palavra de Abertura” em cada dia fará uma breve exposição ligada à Doutrina Social da Igreja. Cada prefeito terá 10 minutos para expor a situação de seu município, dando relevo aos problemas e busca de soluções na sua administração, sendo incentivado a matizar a formulação e execução de políticas públicas durante a sua gestão. Um munícipe de cada município terá 3 minutos para apresentar uma pergunta relativa ao seu município. Cada prefeito terá 4 minutos para responder à pergunta a ele apresentada.
Dia 21 de março de 2020 Encontro com Pré-Candidatos nas Eleições 2020, das 8h30 às 13h – Salão de Atos da Cúria Para todos os possíveis candidatos nos municípios que formam a Diocese de Osasco
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Caros irmãos e amigos, tudo bem? Já estava com saudades de escrever aqui! Muitos de nós perguntamos o motivo de tanta desgraça, tanta “barbárie” e eu respondo sem medo de errar: É porque estamos voltando a viver como bárbaros e, quando digo bárbaro, quero nos levar aos bárbaros que tomaram o Império Romano, povos sem literatura escrita, sem lealdade aos superiores, um povo feroz. E por que estamos voltando a ser Bárbaros? Respondo mais uma vez sem medo de errar: É porque deixamos os ensinamentos da Santa Madre Igreja de lado, ensinamentos que construíram toda nossa civilização ocidental, uma civilização com princípios morais e cívicos muito bem definidos. Deixamos de lado alguns ensinamentos básicos, tais como o respeito para com os mais velhos. Hoje podemos observar, infelizmente, crianças que não chamam aqueles que têm mais experiência de “senhor” ou “senhora” ou até mesmo de “Tia” ou “Tio” – peço licença para trazer um exemplo pessoal – Os jovens da paróquia, chamavam, carinhosamente, minha mãe de Tia Vera, por respeito, hoje as crianças chamam os adultos, padres, autoridades, etc. pelo primeiro nome, como um igual, por culpa delas? Não. Nós negligenciamos as coisas simples da vida, pois somos egoístas, temos medo de corrigir, pois temos medo de não sermos amados por nossos filhos e esquecemos que o amor nasce do respeito e só se ama o que se respeita – Amor verdadeiro – E uma sociedade de egoístas é a pior coisa que pode nos acontecer, pois nasce, com isso, uma sociedade sem limites, como o povo bárbaro, uma sociedade capaz de coisas inimagináveis (capaz de fazer barbaridades). Precisamos, urgentemente, resgatar os ensinamentos que construíram a nossa civilização ocidental, os princípios que converteram os bárbaros, os princípios Cristãos! Sim, nunca foi tão urgente resgatarmos a moral católica que construiu o mundo novo, um mundo onde se busca harmonia, a boa convivência, um mundo onde os diferentes podem viver juntos e crescerem juntos, um mundo onde se busca cada vez mais o conhecimento, onde se busca cada vez mais o Eterno que é o próprio Deus! OBS.: Você sabia que o Código Canônico foi o primeiro sistema legal moderno a existir na Europa? E que o conceito de Direito Internacional foi encontrado pela primeira vez nas universidades espanholas do Sec. XVI através de um teólogo católico Francisco de Vitória? Até mês que vem caríssimos...” DR. EMÍLIO ZOPPA Advogado da Cúria Diocesana de Osasco
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Formação Permanente
Caminhando no deserto SEM. GUILHERME CORRÊA ROQUE 1º ano de Teologia
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Imediatamente o Espírito impeliu Jesus para o deserto. E permaneceu no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Vivia entre os animais selvagens, e os anjos O serviam. Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: ‘Completou-se o tempo e aproxima-se o Reino de Deus; arrependei-vos e acreditai no Evangelho’.” (Mc 1, 12-15) Essa passagem dá seguimento à narração do batismo de Jesus no rio Jordão. Conhecemos bem a narrativa. O Espírito Santo desceu sobre o Senhor em forma de pomba, e as nuvens do céu se abriram para que o Pai falasse: “Tu és o Meu Filho amado, em Ti pus as Minhas complacências”. Ambas as imagens, a do Espírito em forma de pomba e a da voz do Pai, são referentes também ao nosso próprio batismo, onde recebemos o Espírito Santo pela unção batismal e nos tornamos filhos amados de Deus. No entanto, as nossas semelhanças com o caminho de Jesus não se reduzem ao momento do batismo. Ao sair das águas do Jordão, “o Espírito impeliu Jesus para o deserto”. Simbolicamente, os quarenta dias da quaresma são figurados pelos quarenta dias em que Jesus vagueou pelo deserto. Esse símbolo nos traz à memória que o Senhor não ficou à toa no deserto, mas orou, jejuou e foi tentado pelo diabo. O tempo quaresmal é propício para que os cristãos do mundo inteiro se disponham a orar mais, jejuar com maior frequência e enfrentar as tentações do inimigo pela força e pelo poder de Deus. Todos devem ter a coragem de assumir as próprias cruzes na quaresma, não somente as que nós mesmos nos propomos a carregar, mas principalmente aquelas que são propostas por Cristo a cada um. Além disso, muito nos consola o fato de que, em quarenta dias no deserto, Jesus conseguiu mais frutos para Si e para os Seus irmãos do que todo o povo de Israel em quarenta anos! Pelo poder de Deus, o Senhor saiu do deserto proclamando a boa-nova do Reino, convertendo os corações, pregando a Palavra e realizando milagres. Por sua “cabeça dura”, o povo de Israel conquistou Canaã apenas pela misericórdia de Deus: “Sabe, pois, que não é pela tua justiça que
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o Senhor, teu Deus, te dá a posse dessa terra excelente, porque és um povo de cabeça dura” (Dt 9, 6). Enquanto o povo guiado por Moisés confiava em suas próprias forças, por muitas vezes esquecendo-se Daquele que os havia tirado do Egito em sua teimosia, Jesus foi guiado pelo Espírito Santo e confiou nas forças de Deus que O amparavam. De fato, poucos esforços na vida interior, desde que sejam pautados na ação de Deus em nossas almas, valem mais e dão mais frutos do que gigantescos esforços vãos pautados em nosso próprio egoísmo. Por isso é que caminhamos quarenta dias no deserto quaresmal confiando, acima de tudo, na graça de Deus derramada em nossas almas, e nunca nas nossas próprias forças. Também é fonte de consolação para nós o que se diz em seguida no Evangelho: “Vivia entre os animais selvagens, e os anjos O serviam”. Nada temos a temer em nossas propostas de oração, jejum e esmola na quaresma. Ainda que as nossas paixões desordenadas, pecados, fraquezas ou vícios queiram nos atrapalhar durante o caminho, assim como os “animais selvagens”, temos a nossa vida enraizada nos átrios de Deus, que nos ampara com os Seus anjos: “Haverão de te levar em suas mãos, para o teu pé não se ferir nalguma pedra. Passarás por sobre cobras e serpentes,
Tenha acesso de forma rápida e fácil a todas as informações de nossa diocese
pisarás sobre leões e outras feras.” (Sl 90, 12-13). As cinzas da conversão Por fim, a passagem se encerra com um convite feito por Jesus ao retornar à Galileia. Aliás, quando se acaba o tempo da quaresma, ninguém deve fugir de seus deveres ordinários, familiares, amigos ou conhecidos com a desculpa de “guardar a presença de Deus” em seu coração. Na verdade, o amor de Deus só é encontrado por nós quando nos abrimos ao amor aos irmãos, pois é pelos meios mais simples que Ele nos fala. A liturgia da Igreja é muito clara quando nos faz dizer “Ele está no meio de nós”, lembrando-nos de que também somos convidados a retornar aos nossos. Ao retornar para a Sua casa, nosso Senhor convida os Seus irmãos à conversão: “arrependei-vos e acreditai no Evangelho”. São justamente essas as palavras que ouvimos na Quarta-feira de Cinzas, quando nos são impostas as cinzas pelos sacerdotes ou ministros, e se inicia o tempo quaresmal. Elas devem ressoar em nosso coração de tal modo no período quaresmal, que nem mesmo precisemos proclamá-las com a boca para os nossos irmãos, pois estaremos transbordantes do amor de Deus em nosso interior, e as nossas obras é que falarão por nós! Rezemos ao Senhor, e peçamos a Ele a graça de bem vivermos a quaresma desse ano, por intercessão do Imaculado Coração de Maria.
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Igreja em Ação
Campanha da Fraternidade: uma proposta de conversão que nos torna sal da terra e luz do mundo!
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odos os anos, durante a Quaresma, a Igreja reforça a reflexão e prática da Campanha da Fraternidade (CF). Mas você sabe como ela surgiu? Quem criou? Ou, talvez, qual o motivo do surgimento? Em cinco tópicos respondemos estas questões para você:
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. Em 1961, três padres, responsáveis pela Cáritas no Brasil, idealizaram uma campanha com o objetivo de levantar fundos para assistir aos pobres. Deram a esta ideia o nome de Campanha da Fraternidade, que foi realizada pela primeira vez na Quaresma de 1962, na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.
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. A ideia funcionou tão bem que, no ano seguinte, dezesseis dioceses do Nordeste realizaram
a Campanha da Fraternidade. E em 1964, foi lançada a Campanha da Fraternidade a nível nacional pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com o tema: “Igreja em Renovação”.
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. A Campanha da Fraternidade nasce no contexto do Concílio Vaticano II, que iniciou um tempo de renovação na pastoral da Igreja. Por isso, a Campanha da Fraternidade, que acontece sempre no período quaresmal, é um grande convite a nos convertermos para a prática da justiça social, da solidariedade, da partilha e do amor ao próximo.
riedade. Gestos que podem transformar realidades de dor e sofrimento em possibilidade de esperança. Em razão disso, a Campanha da Fraternidade é o diálogo da Igreja com a sociedade, pois todos os cristãos devem ser sal da terra e luz do mundo.
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. Na verdade, a Fraternidade deveria ser algo comum entre aqueles que acolheram o Evangelho e seguem a Cristo. Por isso, se há a necessidade de fazer uma Campanha para que a Fraternidade seja vivida, é porque necessitamos de uma profunda conversão, mudança do coração. Por esse motivo, a CF acontece durante o período quaresmal, quando nos preparamos . Para cada ano, a Igreja no Brasil escolhe um para viver a vida nova em Cristo Ressuscitado tema para ser refletido na Campanha da Frater- que faz novas todas as coisas, principalmente a nidade e transformado em ação concreta de solida- força do amor em nossos corações.
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CF 2020: Promover e defender a vida, romper com a indiferença!
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este ano, a CF traz o tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). O objetivo geral é conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como Dom e Compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, nossa Casa Comum. A inspiração para essa campanha, modelo motivador para o caminho de conversão quaresmal, é a
imagem do Bom Samaritano, apresentado por Jesus no trecho do Evangelho segundo Lucas ao qual o lema da CF 2020 remete. “O que fez o Bom Samaritano interromper a rotina dele? Foi essa capacidade de parar, e essa pausa lança um olhar diferenciado para quem está à beira do caminho. Ele vê, não se contém e é a compaixão que faz com que ele se aproxime sem fazer julgamento, sem preconceito, porque a vida que grita por sobrevivência, é a vida que está ameaçada” explica o secretário
executivo de Campanhas da CNBB, Padre Patriky Samuel Batista. O texto-base da CF 2020 ressalta “que o rompimento da indiferença torna o samaritano mais humano. A compaixão expressa o zelo aos moldes de Deus: aproximar-se e fazer-se útil ao outro. Servi-lo! Ver, sentir compaixão e cuidar apresentam-se como um autêntico PROGRAMA QUARESMAL: 1) escuta da Palavra que converte o coração; 2) verdadeira atenção pelos outros; 3) romper com a indiferença frente ao sofrimento; 4) disponibilidade para o serviço.
Torna-se, assim, visível a corresponsabilidade da vida humana, pois somos todos irmãos e irmãs (Mt 23,8) e, por isso, responsáveis uns pelos outros. Assim se define a vida!” “A CF 2020 quer ajudar cada fiel e cada uma de nossas comunidades a redescobrir o valor e a beleza da vida. Não somente redescobrir, mas reencontrar os caminhos que revelem o sentido da vida; Vida que é um intercâmbio de cuidados; Vida que é Dom; Vida que é o próprio Cristo; Vida que grita hoje por sobrevivência”, salienta Padre Patriky.
Cartaz da CF 2020
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cartaz da Campanha da Fraternidade é, tradicionalmente, um dos principais elementos que norteiam todo o conceito da Campanha. Ideal para fixação em murais, quadros, paredes e outros locais apropriados à divulgação, é uma ótima alternativa para animar e despertar o espírito proposto pelo tema da Campanha e endossado pelo lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34). Estender a mão ao próximo é missão dos discípulos e discípulas de Cristo. Foi essa marca que várias testemunhas da fé nos deixaram como legado. É o caso de Santa Dulce dos Pobres, o Anjo Bom da Bahia. Ela é uma das representações do “bom samaritano dos nossos tempos”. Por isso, sua imagem é presentada em perspectiva de destaque no cartaz. Na ilustração, as pessoas que a cercam simbolizam uma população vulnerável, que clama por vida em plenitude. É possível perceber também a pluralidade que engloba diferentes faixas etárias, etnias e outras particularidades típicas 6
de uma população multicultural, em um país com dimensões continentais como o Brasil. O cenário escolhido para a composição do desenho foi o bairro do Pelourinho, localizado na capital do estado da Bahia, Salvador, berço de nascimento de Santa Dulce, representação de um Brasil de tantos lugares e culturas. As pessoas estão na rua, área comum de encontro e convívio, mas também onde se vivenciam dores e angústias. Assim, contemplamos uma Igreja em saída, que está nas ruas e vai ao encontro das pessoas. Na arte, foi aplicada a técnica de mosaico. Nela, cada peça desempenha um importante papel para a formação completa do desenho. De modo mais evidente, a composição expressa a viva unidade na diversidade de dons e serviços que nos animam a construir uma sociedade mais sensível e comprometida com as necessidades de nossos irmãos e irmãs e de todo o planeta. Fevereiro 2020
Igreja em Ação REDAÇÃO BIO Fonte: Portal A12 e CNBB
Ações práticas a partir do Texto-base da CF 2020
PRIMEIREAR
ENVOLVER
ACOMPANHAR
FRUTIFICAR
FESTEJAR
Ter iniciativa. São indicadas ações como: ser presença de vida onde não há uma comunidade eclesial missionária; criar espaços de partilha de vida e da experiência de fé; valorizar o protagonismo dos cristãos leigos e leigas por meio de serviços e ministérios; ofertar atendimentos e atividades evangelizadoras em dias, horários e locais acessíveis às pessoas; favorecer o diálogo entre gerações e com a sociedade.
No intercâmbio de ternura e cuidado, a CNBB propõe: formação para convivência a partir do resgate de valores humanos; promoção de rodas de conversa sobre a realidade local; promoção e valorização da agricultura familiar e das cooperativas; envolvimento em iniciativas voltadas para a ecologia integral; parcerias com organizações que cuidem da vida a partir dos valores do Reino de Deus.
Neste conjunto de ideias, são sugeridos processos fundamentados no Evangelho, como iniciativas na perspectiva da iniciação à vida cristã; redescoberta da importância da Liturgia; proximidade missionária com as famílias enlutadas; valorização das celebrações da Palavra de Deus e formação de ministros da Palavra, e programas de visitas missionárias.
Individualmente, é necessário fazer um exame de consciência tendo em vista o pecado da omissão. A comunidade é chamada a se tornar uma casa da acolhida, da amizade, do fraterno cuidado, com o desafio de chegar ao Domingo da Páscoa do Senhor com novas comunidades formadas. Para a sociedade, o chamado é para redescobrir a esperança como força agregadora do sentido à vida, com leigos assumindo a participação social e política.
Aqui, a indicação é para que não se descuide dos momentos de confraternização na ação evangelizadora, como aniversários, nascimentos e conquistas. Todos são chamados a promover iniciativas que favoreçam a amizade entre as pessoas, como passeios, mutirões, ações caritativas e ecológicas.
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Serviço de Animação Vocacional
Dia da Vida Consagrada FREI FRITZ KINTZEL, OCD Coordenador da CRB Osasco Imagem da Internet
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ara nós, religiosos, 02 de fevereiro é uma data muito significativa, onde a Igreja celebra a Festa da Apresentação do Senhor no Templo e o Dia Mundial da Vida Consagrada. Somos nós, religiosos e religiosas a manter viva a chama da vida espiritual e voltar ao “primeiro amor”. Homens e mulheres apaixonados por Deus e pelo seu Reino. Consagrados e consagradas que deixam tudo por causa de um te-
souro maior, que é o próprio Jesus. Vivem os votos de pobreza evangélica, obediência apostólica e castidade consagrada para, livres de tudo o que aprisiona o ser humano, entregarem suas vidas a Deus, servindo aos mais necessitados do amor de Deus. O Papa Francisco, no ano de 2018 se expressa: “A vida agitada induz a fechar as portas ao encontro, mas isso não deve acontecer na vida consagrada, que nasce e renasce do encontro com Jesus como é: pobre, casto e obediente. Deste modo, enquanto a vida do mundo procura acumular, a vida consagrada deixa as riquezas que passam, para abraçar Aquele que permanece. A vida do mundo corre atrás dos prazeres e ambições pessoais, a vida consagrada deixa o afeto livre de qualquer propriedade para amar plenamente a Deus e aos outros. A vida do mundo aposta em poder fazer o que se quer, a vida consagrada escolhe a obediência humilde como liberdade maior”. (22º Dia Mundial da Vida Consagrada). Para compreender melhor o Evangelho, num seguimento de Jesus, a Vida Religiosa é uma voz profética, que desde os primeiros religiosos, vivem uma aliança batismal de forma radical, onde se possa amar a Deus na totalidade do homem, com toda a mente, coração, entendimento e próximo como a si mesmo. É um ato de amor, confiança, abandono, serviço, entrega total a Deus, de todo o ser: vontade, liberdade e afeto. Um gesto de amor, de entrega, livre e consciente, para que a missão seja realizada com amor total e doação da própria vida pela causa do Reino.
A proposta de Jesus é essa. Os religiosos não são pessoas perfeitas, mas pessoas abertas para a graça de Deus, buscando em tudo fazer a sua vontade. A Vida Religiosa não é para perfeitos, mas para pessoas que aceitam a ação de Deus na sua vida. Pessoas para a quais basta o Amor de Deus. Que nossa presença, dentro da Diocese de Osasco, seja uma presença fecunda e transformadora, levando as pessoas a uma experiência de intimidade com Deus Amor. “A vida consagrada deve conduzir à proximidade com as pessoas, proximidade física, espiritual, conhecer as pessoas.” (Papa Francisco) PROGRAMAÇÃO CRB OSASCO - 2020 DATA
HORÁRIO
LOCAL
TEMA
07/03
09h às 13h Irmãs Paulinas
Encontro formativo
23/05
09h às 17h Centro Teresiano de Espiritualidade em São Roque
Retiro intercongregacional
22/08
9h às 13h
Encontro formativo
17/10
09h às 13h Irmãs Filhas de Nossa Senhora Stella Maris em Carapicuíba
Encontro formativo
12/12
09h às 13h Irmãs Missionárias de Jesus Sacerdote
Confraternização
Comunidade dos Cônegos Regulares Lateranenses - Vila dos Remédios
Igreja em Missão
Diocese de Osasco realiza encontro sobre a Campanha da Fraternidade 2020 ÉRICA GONÇALVES Colaboradora BIO
Com o tema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, campanha visa promover a reflexão sobre fraternidade e vida
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conteceu na Catedral Santo Antônio, no último dia 1º de fevereiro, o encontro diocesano sobre a Campanha da Fraternidade 2020. Com o tema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” e lema “Fraternidade e vida: dom e compromisso”, a campanha desse ano pretende reforçar a importância da prática da misericórdia por todos os cristãos, a fim de que toda a Igreja esteja atenta à vida. O encontro foi aberto pelo Bispo Dom Frei João Bosco. Realizado 8
em formato de mesa redonda contou com a participação do Padre Alexandre Garcia como mediador, composta também pelo padre José Eduardo, a psicóloga Glaciane Travassos e a terapeuta ocupacional Ana Paula Loureiro. Pastoral Carcerária, Anoscar, Pastoral Afrobrasileira e da Misericórdia, bem como Pequeno Cotolengo puderam compartilhar os olhares específicos voltados a esses grupos que, muitas vezes, são deixados à margem pela sociedade geral.
PASCOM Diocesana
Fevereiro 2020
Espiritualidade
A virtude da Esperança IR. ANA PAULA, FPSS (TOCA DE ASSIS) Graduada em Filosofia e Bacharel em Teologia
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aros irmãos e irmãs em Cristo, nada mais significativo do que refletirmos sobre a virtude da esperança no início deste novo ano de 2020. Aliás essa virtude é e deve ser um dom, um valor almejado, desejado e vivido por todos os cristãos. Alguém poderia perguntar, por que alimentar tal virtude se vivemos em um mundo “sem jeito”? Meu irmão, exatamente por vivermos em um mundo onde existem dificuldades reais e palpáveis é que esta qualidade deve nortear e alimentar a vida humana. O homem sem a faculdade da esperança estaria fadado ao fracasso nesta vida e na vida futura, pois é ela que está na base de todo bom empreendimento, de toda busca, é ela que nos lança para frente mesmo a despeito das dificuldades. Devemos crescer na prática desta virtude e desejá-la sempre mais, pedir ao Se-
nhor que aumente a nossa esperança. Podemos dizer que há dois tipos de esperança uma que corresponde a uma ordem natural e outra sobrenatural. As duas são de suma importância. A primeira age em nós sobretudo nos dirigindo e nos inclinando a buscar o que nos falta, no sentido de ausência. Assim, quando vamos ao médico temos a esperança de que ele nos medique e que, portanto, recuperemos a saúde. Quando plantamos temos a esperança de um dia colhermos e assim por diante. Na ordem sobrenatural temos aquela esperança filial em Deus e na sua bondade divina; cremos que a salvação está ao nosso alcance, pois Cristo veio para nos garantir e assegurar isso. Precisamos, mais do que nunca, de pessoas cheias de esperança, àquela que não pode ser confundida com mera satisfação, contentamento, euforia. Sabe porquê? Há uma grande diferença entre estas emoções e a esperança de que estamos falando. Primeiramente porque o Senhor deve ser a razão de nossa esperança, é Nele que depositamos nossa confiança, Ele está no centro e é Ele o fim que esperamos e buscamos. Esta esperança traz consigo a humildade, pois para possuí-la precisamos apenas saber que mesmo quando
Imagem da Internet
“corremos atrás de algo”, de melhorias no trabalho, na vida financeira, dependemos de Deus, Ele é nosso destino final. Saber disto nos livra de todo perigo de presunção, fonte de muitas “desgraças” em nossos dias e de todo desespero fruto de uma mera confiança em si mesmo e da capacidade de não nos ultrapassar para enxergar os outros e o Outro. A esperança é um dom concedido aos humildes de coração, àqueles que confiam no Senhor, que esperam nele contra toda esperança e contra toda forma de desânimo, pois sabem onde puseram sua esperança.
Comunidade Kénosis completa 20 anos Fonte: Comunidade Kénosis Comunidade Kénosis
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Comunidade Kénosis realizou nos dias 18 e 19 de janeiro de 2020 o Congresso Kénosis de Espiritualidade, nas dependências do Colégio Nossa Senhora da Misericórdia, em Osasco. O evento celebrou os vinte anos de fundação da Comunidade, que tem como fundadores o casal Rogério Santos e Edna Santos. Com o tema: “No calvário e no cenáculo, o amor que se revela”, os pregadores meditaram sobre as dimenFevereiro 2020
sões contemplativa e carismática da vida espiritual, chamando todos ao aprofundamento da experiência com o Deus que revela seu amor no calvário e no cenáculo. Cerca de 700 pessoas, de mais de 20 dioceses diferentes – inclusive de outros estados – participaram do Congresso durante os dois dias. Além do fundador Rogério Santos, estiveram pregando: Pe. Nilso Motta (diretor espiritual da Comunidade), Juninho Cassimiro e Frei Gilson. A Santa
Missa de encerramento foi presidida por D. Frei João Bosco Barbosa, bispo diocesano, que na ocasião acolheu os novos membros e renovou os vínculos (compromissos) do discipulado e missionários Kénosis. Ponto marcante do Congresso foi a benção de envio feita por D. João Bosco à Tábata Moraes, Missionária Kénosis. A jovem Tábata é membro da comunidade de vida e durante os três últimos anos residiu na casa sede na Comunidade, em Barueri. Com o envio, a missionária parte para uma missão na África, para uma pequena Vila chamada Mwizi, na cidade de Mbarara, Uganda, onde deverá permanecer por um ano, servindo junto ao Instituto Missionário Kareebi. Fundada em 12 de janeiro de 2000, a Comunidade conta hoje com 119 Missionários Kénosis, 54 membros no discipulado, 89 pessoas na etapa de pré-discipulado e 143 pessoas na etapa vocacional. A missão da Comunidade é evan-
gelizar e ajudar cada batizado a “viver como convém a santos (Ef 5,3), porque somos todos chamados à santidade, em virtude do batismo recebido, e porque “a santidade é a força mais poderosa para levar a Cristo o coração dos homens” (S. João Paulo II); a esvaziar-se de tudo e de si mesmo (Fl 2,7), porque a conformidade com a vontade divina depende de que nosso esvaziamento seja “total, sem condições, constante e irrevogável” (Sto. Afonso de Ligório); a ser tudo para todos (1Cor 9,22), pois a missão evangelizadora exige dos missionários a doação não apenas de seu tempo, talentos humanos ou carismas especiais, mas a oferta da própria vida; e a fazer tudo para a glória de Deus, afinal, não servimos aos homens, mas Àquele que nos chamou a essa tão sublime vocação. Contatos: (11) 96906-4138 (whatsApp) secretaria@comunidadekenosis. com.br www.comunidadekenosis.com.br 9
Testemunho de Fé
Pastoral da Saúde: amor, humildade e caridade DANIELA NANNI Redação BIO
“Estive enfermo e me visitaste [...] Todas às vezes que fizestes isso ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes”. (Mt 25, 36.40) Estatuto e Regimento Interno próprios. A Pastoral da Saúde, então, foi compreendida em Aparecida (2007) como sendo, ‘‘a resposta às grandes interrogações da vida, como sofrimento e a morte, à luz da morte e ressurreição do Senhor’’.
Membros da Pastoral da Saúde da Comunidade Santa Luzia, em Osasco.
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olidariedade, comunidade, político-institucional. Esses são os 3 pilares em que se baseia a atuação da Pastoral da Saúde da Diocese de Osasco. Seus integrantes estão comprometidos em acolher, promover, cuidar, educar e defender a vida humana. Como surgiu a Pastoral da Saúde? Tudo começou em 1922, quando três religiosos Camilianos – provindos de Roma, na Itália – se estabeleceram em São Paulo. Com eles, veio o carisma de São Camilo de Lellis (1550 – 1614) de trabalhar na assistência aos doentes. Esse foi o grande marco para a missão camiliana que, finalmente, conquistou seu espaço e em menos de 10 anos, nomeou os capelães dos principais hospitais da Arquidiocese de São Paulo. O carisma camiliano brota do próprio Evangelho de Jesus. Camilo motivava seus companheiros a cuidarem dos doentes vendo neles a pessoa do Cristo, servindo-os tal como o bom samaritano que, ao ver o homem caído no caminho, não hesita em socorrê-lo, cuidar de suas chagas e empregar seu tempo e seus bens em prol de sua recuperação. Diante dos contextos de sofrimento, negligência e miséria presentes nos hospitais e vivenciados pelos enfermos no período de Camilo, o santo sentiu-se inspirado pelo Espírito a doar-se no cuidado incondicional dos doentes. O modo como Camilo e seu grupo serviria a Deus seria assim: entre os leitos dos hospitais, diante dos gritos de agonia e dor, curando as feridas daqueles mais pobres e que tinham a saúde mais fragilizada. Em 9 de maio de 1986, a Pastoral da Saúde foi instituída oficialmente como uma das Pastorais Sociais da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sendo organismo de ação social e sociedade cívico-religiosa, organizada por tempo indeterminado e com sede itinerante (acompanha o coordenador nacional), sem fins lucrativos, legalmente constituída por 10
Onde atua a Pastoral da Saúde? A Pastoral da Saúde atua em domicílios, hospitais, asilos, creches, escolas, associações de bairro, sindicatos, conselhos de saúde, ou seja, em todo lugar que se importa com a saúde. Segundo a Pastoral da Saúde da Diocese de Osasco, seus integrantes atuam junto aos doentes e sofredores nas instituições de saúde, nas famílias e nas comunidades. Ainda, promovem, previnem e educam para a saúde, para o saneamento básico e higiene, por meio de debates, palestras e encontros educativos. Também, atuam junto aos órgãos e instituições públicas e privadas, participando das instâncias colegiadas do Controle Social na Saúde Pública. Em setembro de 2019, a Pastoral da Saúde Nacional realizou o 1º Encontro Nacional dos Agentes que atuam nos conselhos de saúde. A proposta foi de ampliar a integração com os Conselheiros de Saúde, Titulares e Suplentes que atuam nos Conselhos de Direito como representantes da Pastoral da Saúde, conforme propõe a Campanha da Fraternidade 2019 – “Fraternidade e Políticas Públicas”, bem como, de proporcionar subsídios para um bom encaminhamento dos trabalhos. A iniciativa, realizada na Sede Provincial São Camilo de São Paulo, teve por objetivo formar, integrar e partilhar conhecimentos sobre os Conselhos de Saúde no fortalecimento para o Controle Social do SUS em suas três esferas. Comunidade Santa Luzia: o testemunho do Evangelho no mundo da saúde “Nós levamos conforto aos enfermos, por meio de Jesus Cristo na Eucaristia, atendendo 20 famílias atualmente. Nos doamos para ouvi-los e levar um pouco de paz”, informou a Coordenadora da Pastoral da Saúde, senhora Benedita Maria de Lima Cabral, que atua há 25 anos na Comunidade Santa Luzia, pertencente à Paróquia São Paulo da Cruz, em Osasco. “A Pastoral da Saúde, para mim, é uma grande escola. São vários testemunhos de fé porque encontramos muitas situações difíceis nas quais toda a família sofre e não somente o enfermo. Cada dia nesse meu caminhar, eu só aprendi. Às vezes, a gente pensa que vai confortar a família e nós que saímos confortados tamanha é a fé das pessoas. Essa é a nossa Igreja, a nossa comunidade, que sofre, mas que não desiste. Uma comunidade que aguarda a nossa chegada para uma troca valiosa. Só tenho a agradecer a Deus por
ser Ministra dos Enfermos e poder levar Jesus ao meu irmão que não pode ir até a Igreja. Sou muito grata por tudo isso”, informou a Coordenadora Benedita. Ela continua: “é muito difícil chegar na casa das pessoas e encontrar situações nas quais você só pode pegar na mão do enfermo e rezar, além de ouvir o que ele tem para falar. Nesse momento temos que ser fortes, mas quando eu chego em casa, é ali que eu choro por me sentir impotente diante da situação. Em casa, eu me abandono em Jesus para que me dê forças para continuar nessa caminhada e poder levar a Sua Palavra e o Seu conforto. No fim das contas, é isso que importa e só tenho a agradecer. A Pastoral da Saúde é amor, humildade e caridade”. O atendimento da Pastoral da Saúde, segundo a Coordenadora da Santa Luzia, se dá de várias formas. “Nós somos em 12 Ministros e mais 8 Agentes de Saúde que nos acompanham. Levamos a Eucaristia, conversamos, levamos o Padre para dar a Unção dos Enfermos e, na medida do possível, visitamos as famílias fora dos dias da comunhão também para levar a Palavra de Jesus Cristo”, finalizou a senhora Benedita. Fontes: Pastoral da Saúde CNBB e Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde.
Benedita Maria de Lima Cabral, coordenadora da Pastoral da Saúde da Comunidade Santa Luzia, de Osasco. Fevereiro 2020
Papa Francisco
Mensagem para o 28º Dia Mundial do Enfermo Fonte: Vaticano News
«Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos» (Mt 11, 28) Imagem da Internet
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ueridos irmãos e irmãs! Estas palavras ditas por Jesus – «vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos» (Mt 11, 28) – indicam o caminho misterioso da graça, que se revela aos simples e revigora os cansados e exaustos. Tais palavras exprimem a solidariedade do Filho do Homem, Jesus Cristo, com a humanidade aflita e sofredora. Há tantas pessoas que sofrem no corpo e no espírito! A todas, convida a ir ter com Ele – «vinde a Mim» –, prometendo-lhes alívio e recuperação. «Quando Jesus pronuncia estas palavras, tem diante dos seus olhos as pessoas que encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: muita gente simples, po-
bres, doentes, pecadores, marginalizados pelo ditame da lei e pelo opressivo sistema social. Este povo sempre acorreu a Ele para ouvir a sua palavra, uma palavra que incutia esperança» (Angelus, 6 de julho de 2014). A quem vive na angústia devido à sua situação de fragilidade, sofrimento e fraqueza, Jesus Cristo não impõe leis, mas, na sua misericórdia, oferece-Se a Si mesmo, isto é, a sua pessoa que dá alívio. A humanidade ferida é contemplada por Jesus com olhos que veem e observam, porque penetram em profundidade: não correm indiferentes, mas param e acolhem o homem todo e todo o homem segundo a respectiva condição de saúde, sem descartar ninguém, convidando
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Fevereiro 2020
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cada um a fazer experiência de ternura entrando na vida d’Ele. Várias são as formas graves de sofrimento: doenças incuráveis e crónicas, patologias psíquicas, aquelas que necessitam de reabilitação ou cuidados paliativos, as diferentes formas de deficiência, as doenças próprias da infância e da velhice, etc. Na doença, a pessoa sente comprometidas não só a sua integridade física, mas também as várias dimensões da sua vida relacional, intelectiva, afetiva, espiritual; e por isso, além das terapias, espera amparo, solicitude, atenção, em suma, amor. Além disso, junto do doente, há uma família que sofre e pede, também ela, conforto e proximidade. Nesta obra de restabelecimen-
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to dos irmãos enfermos, insere-se o serviço dos profissionais da saúde – médicos, enfermeiros, pessoal sanitário, administrativo e auxiliar, voluntários –, pondo em ação as respectivas competências e fazendo sentir a presença de Cristo, que proporciona consolação e cuida da pessoa doente tratando das suas feridas. Mas, também eles são homens e mulheres com as suas fragilidades e até com as suas doenças. Neste XXVIII Dia Mundial do Doente, penso em tantos irmãos e irmãs de todo o mundo sem possibilidades de acesso aos cuidados médicos, porque vivem na pobreza. Por isso, dirijo-me às instituições sanitárias e aos governos de todos os países do mundo, pedindo-lhes que não sobreponham o aspeto econômico ao da justiça social. De coração agradeço aos voluntários que se colocam ao serviço dos doentes, procurando em não poucos casos suprir carências estruturais e refletindo, com gestos de ternura e proximidade, a imagem de Cristo Bom Samaritano. À Virgem Maria, Saúde dos Enfermos, confio todas as pessoas que carregam o fardo da doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais da saúde. Com cordial afeto, asseguro a todos a minha proximidade na oração e envio a Bênção Apostólica.
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Programe-se AGENDA 09/02 10 a 14/02
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17/02 22/02 22 a 25/02 26/02 28/02 29/02 29/02 a 01/03 07/03 10 a 12/03
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Congresso - Região Carapicuíba - Paróquia São Pedro e São Paulo 20h às 21h30 - Escola Discípulos de Emaús Módulo I – Região Carapicuíba - Paróquia Nossa Senhora Aparecida Escola Discípulos de Emaús - Módulo I – Região Bonfim Congresso Pastoral Bíblico-Catequética – Região Ibiúna Congresso Regional de Catequese São Roque Colégio São José Encontro de Casais 2ª União - Pastoral Familiar – Região Ibiúna – Grupo Bom Pastor Formação Escola Permanente RCC – Região Ibiúna Festa da Cátedra de São Pedro - Apóstolo Retiro de Carnaval RCC Região Ibiúna – Centro Olímpico Quarta-feira de Cinzas 20h - Missa de Abertura CF 2020 – Catedral Santo Antônio 9h - Missa de abertura do Curso de Teologia Pastoral – Catedral Santo Antônio RCC - Retiro Diocesano para coordenadores Ibaté Curso para Noivos – Região Ibiúna 9h às 13h – Encontro formativo CRB Osasco – Irmãs Paulinas 19h - Semana de Fé e Compromisso Social - Salão de Atos da Cúria
Campanha da CF 2020 Garanta o material formativo da CF 2020. Procure na secretaria de sua paróquia ou entre em contato com a Cúria Diocesana. Rua Dom Ercílio Turco, 60, Vila Osasco - SP Tel.: (11) 3683-4522 (11) 3683-5005
I Fórum em Defesa da Vida, Família e da Mulher da cidade de Osasco RICHARD FAVERO Membro da Comunidade Jesus Operário Paróquia São Paulo da Cruz em Osasco/SP
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osso saudoso Papa São João Paulo II em sua encíclica “Evangelium Vitae – EV” (O Evangelho da Vida), proclamou o valor e a inviolabilidade da vida humana, que é um dom de Deus, confiado ao homem para que o administre dignamente. Por isso a negação a todo ato que tente eliminar a vida da pessoa humana (aborto, eutanásia, suicídio, manipulação de embriões, assassinatos, contracepção, esterilização etc.). O Santo Papa conseguiu perceber uma crescente desconstrução que criou bases de atuação dentro e fora da Igreja, influenciando o mundo inteiro, o que ele denominou de “cultura de morte” e segundo ele, “é ativamente promovida por fortes correntes culturais, econômicas e políticas”. Essa orientação se confirma com o apelo que, Paulo VI fez em 25 de julho de 1968 na sua encíclica “Humanae Vitae” (Da vida humana), deixando claro a imoralidade dos métodos de controle de natalidade, que se espalhavam pelo mundo com uma onda crescente e surpreendente de uma mentalidade mortífera e desconstrutivista da vida, em particular, a intrauterina. Isso mostra que os Papas estavam atentos aos processos de mudança que estavam atingindo o mundo e tiveram maior impacto após os anos 60. Não foi sem razão que a Irmã Lúcia, antes de morrer, escreveu uma carta ao Cardeal Carlo Cafaro, de Bolonha, dizendo que o último ataque do Mal contra Deus seria sobre a vida e a família.
O I Fórum em Defesa da Vida, Família e da Mulher é promovido pela Pastoral Familiar juntamente com Comissão em Defesa da Vida. O objetivo é despertar em nossa Igreja Particular da Cidade de Osasco o papel que o cristão tem em mobilizar os que estão a sua volta para uma resposta a cultura da morte implantada em nossa sociedade, que quer destruir nossos valores morais e éticos. Promover, proteger, defender e valorizar a vida humana, em todas as circunstâncias, desde a sua concepção, até a morte natural. Instruir e motivar às famílias a estarem abertas à vida como prometido a Deus no dia do Sacramento do Matrimônio. Demonstrar o papel fundamental da mulher na Igreja e os males do Feminismo no mundo Contemporâneo. O evento será realizado no dia 08 de março - Dia Internacional da Mulher e de Santas Perpétua e Felicidade – a partir das 12h30, e envolve as paróquias de Osasco em suas 03 (três) regiões pastorais: Santo Antônio, São José Operário e Bonfim. Presenças confirmadas de Pe. Dr. José Eduardo, Deputada Federal Chris Tonietto, o casal Dunga e Néia do PHN e Profª. Fernanda Takitani. As vagas são limitadas e as inscrições online através do QR Code (no cartaz ao lado). Local: Sala Luiz Roberto Claudino da Silva (Sala Osasco) Rua Dimitri Sensaud de Lavoud, s/n - Centro - Osasco (prédio anexo à Prefeitura Municipal) Fevereiro 2020