BIO 264 - Junho 2019

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BIO Boletim Informativo de Osasco

Junho de 2019 | Ano XXX | Edição Nº 264 | www.diocesedeosasco.com.br Alumínio | Araçariguama | Barueri | Carapicuíba | Cotia | Ibiúna | Itapevi | Jandira | Mairinque | Osasco | São Paulo | São Roque | Vargem Grande Paulista

Notícias

PEREGRINAÇÃO DAS RELÍQUIAS DOS PADROEIROS TEM ENCERRAMENTO NA ROMARIA DIOCESANA Pág. 05

Voz do Pastor

A IGREJA, NOSSA CASA DE PORTAS ABERTAS PARA ENTRAR E SAIR Pág. 03

30 anos

30 ANOS DE EVANGELIZAÇÃO E 16 ANOS DE COMVOCAÇÃO Pág. 06

Papa Francisco

DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES 2019: "SOMOS MEMBROS UNS DOS OUTROS" Pág. 11


Editorial

Igreja Diocesana: Casa do Pão, da Palavra, da Caridade e Missão PE. HENRIQUE SOUZA DA SILVA Assessor eclesiástico do BIO

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, “partiram sem demora” (Lc 24,33), após o reconhecimento de Cristo no partir do Pão, os discípulos foram anunciar a alegria desta experiência a toda comunidade apostólica. Esta mesma alegria nos contagia ao recebermos as novas diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil, que ressalta a beleza de uma Igreja que resgata suas origens. É a Igreja do Querigma, que anuncia o verdadeiro Salvador que nos libertará de todas as

estruturas de morte. O aspecto da missionariedade da Igreja nos tinge a abraçarmos o projeto de instauração do Reino de Deus. De querer, já neste momento, antecipar a alegria celeste. As nossas paróquias e comunidades devem lembrar, que esta Igreja Querigmática, é uma assembleia de missionários. O ambiente comunitário deve refletir a acolhida fraterna, daqueles que têm “um só coração e uma só alma” (cf. At 4,32) na Casa do Pão, daqueles

que anseiam por uma vida mais digna como em uma Casa de Caridade. Renovar a comunidade em sua mentalidade, para ser corajosa em levar os sinais de fé, deve ser promovida na Casa da Palavra instruindo e formando a cultura da vida, nestes tempos de rápidas mudanças culturais e sociais que afrouxam o sentimento da tradição, e, deixam, sobretudo, as novas gerações expostas ao risco de perderem a ligação com as próprias raízes. É o momento de fazermos da

Igreja, um ambiente expressivo da antecipação da alegria da comunidade celestial – eis o cerne de uma Igreja como Casa da Missão. Temos certeza, que do encontro com Cristo, através de seus ensinamentos, seremos capazes de dar autêntico testemunho formando comunidades verdadeiramente missionárias. Assumiremos o mandato de propagação evangélica, mostrando ao mundo o verdadeiro sentido da missão: abrir as portas da vida para Cristo.

Pe. Thomas Scott se despede da diocese em missa de ação de graças MEIRE ELAINE DE SOUZA Redação BIO

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o dia 26 de maio, Pe. Thomas Joseph Scott se despediu da Diocese de Osasco. A missa em ação de graças aconteceu na Catedral Santo Antônio. Após vários anos de dedicação de seu ministério sacerdotal, aqui no Brasil, ele retorna para sua pátria de origem, a Irlanda. Pe. Thomas chegou ao Brasil em 1976, foi pároco das paróquias São José Operário no Jd. D’Abril, Santa Gema em Presidente Altino. Em 2002 assumiu a função de vigário paroquial da Catedral. O sacerdote, que veio para nosso país como mis-

sionário, disse que hoje retorna a Irlanda como missionário brasileiro para evangelizar e levar a Palavra de Deus ao povo de sua terra. A Diocese de Osasco louva a Deus pela vida de Pe. Thomas e pede que o Pai o recompense por toda uma vida entregue no serviço presbiteral em nossa diocese. Muito obrigado e bom retorno!

Márcia Cristiane Alves

Pe Thomas se emocionou com homenagem prestada pelos jovens na missa de despedida

15ª Romaria comemora jubileu de 30 anos da diocese, em Aparecida MEIRE ELAINE DE SOUZA Redação BIO Karen Gomes

Fiéis das 9 regiões pastorais se reuniram em Aparecida para celebrar o Jubileu da diocese

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iocese de Osasco realizou no dia 1º de maio a 15ª Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida. A peregrinação que acontece todos os anos trouxe em 2019 um sentido muito especial, o jubileu de 30 anos da instalação da diocese completados neste mesmo dia. Sob o tema “Com a Mãe Aparecida – 30 anos de evangelização”, a data foi celebrada pelos mais de 17.000 romeiros vindos das diversas paróquias que compõem a Diocese de Osasco. Após a concentração na Tribuna Bento XVI, os romeiros participaram da Missa Solene presidida

por Dom João Bosco, bispo diocesano, concelebrado pelo bispo emérito Dom Ercílio Turco, Monsenhor Claudemir José - vigário geral, e padres da diocese. Dom João ressaltou seu agradecimento a Dom Francisco Manuel Vieira, primeiro bispo da diocese, a Dom Ercílio Turco, e todos que contribuíram para a história da diocese ao longo dos 30 anos de evangelização.

Expediente Diretor Geral: D. Frei João Bosco B. de Sousa, OFM | Assessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva | Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJS | Supervisão: Pe. Ricardo Rodrigues | Secretária Executiva: Meire E. Souza | Revisão: Walkyria Aparecida do Rosário | Jornalista: Daniela Nanni | Colaboração: Diác. Carlos Augusto de Andrade, Diác. Thiago Jordão da Silva, Sem. Luis Felipe Carasco, Sem. Robison Fernandes, Sem. Samuel Elias Netto, Sem. Victor Benincasa Borejo, Érica Gonçalves | E-mail: bio@diocesedeosasco.com.br | Diagramação: Bruna Aparecida Rocha | Tiragem: 13.000 exemplares | Impressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | Cúria Diocesana de Osasco: Rua da Saudade, 60, Vila Osasco, CEP: 06080-000 - Osasco/ SP - Tel: (11) 3683-4522 | (11) 3683-5005 | Site: www.diocesedeosasco.com.br

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Voz do Pastor

A Igreja, nossa casa de portas abertas para entrar e sair + DOM FREI JOÃO BOSCO BARBOSA DE SOUSA, OFM

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á estão chegando nas mãos de todo o nosso povo as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE 2019-2023), com as linhas básicas que nortearão a ação da Igreja nos próximos 4 anos. Os quase 300 bispos do Brasil, reunidos em Aparecida, finalizaram e aprovaram esse novo documento, depois de avaliar cuidadosamente os passos dados nos anos anteriores. Novas perspectivas se abrem, novas esperanças nos põem a caminho. O QUE SÃO AS DIRETRIZES? São orientações que nos ajudam a realizar a missão evangelizadora, de forma orgânica e participativa. Elas atualizam a ação da Igreja de acordo com as necessidades do mundo de hoje. Evangelizar é a tarefa principal que Jesus deixou à sua Igreja. É missão de todo cristão, e não apenas de alguns. Levar Jesus Cristo ao mundo, em todo o tempo, usando todos os meios, empregando todo o esforço, recurso, inteligência, vontade e paixão. Mas de que forma realizar essa tarefa permanentemente, e juntos, numa só família de Cristo, num mundo tão diverso? Por onde começar, para que lado ir? Como caminhar numa mesma direção se somos tão diferentes? Tudo começa lá no tempo de Jesus, quando ele constitui os apóstolos, e estes os presbíteros, vão se formando as comunidades, firmadas em quatro grandes compromissos: assim escreve Lucas nos Atos dos Apóstolos: “Eram perseverantes no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (At 2,42). As diretrizes atualizam esta mesma orientação dada por Jesus aos Apóstolos para os tempos de hoje. Elas fazem uma leitura profunda da vida urbana atual, com suas contradições e desafios, e encontram nesta mesma cultura urbana uma oportunidade de chegar às pessoas que estão sedentas de Deus, de vida comunitária, de acolhida de irmãos para lhes oferecer Jesus Cristo e o Evangelho da Salvação. A CASA, A COMUNIDADE DE COMUNIDADES Nos Atos dos Apóstolos vemos que a evangelização era feita nas casas. Este era o cenário mais apropriado para a acolhida, o estudo da palavra, a vida fraterna, a partilha e a missão. Nas novas diretrizes também, a imagem da casa descreve o que deverá ser a Igreja. Uma casa que acolhe fraternalmente os irmãos, oferece convivência, amizade, atenção nas necessidades da vida, se abre ao testemunho da fé, e se prepara para a saída em missão. Além da grande comunidade paroquial ou comunidade Junho 2019

eucarística se formará uma rede de Comunidades Eclesiais Missionárias, pequenos grupos de convivência em torno da Palavra, da oração e do testemunho. Grupos de rua, salões de prédios, movimentos e associações, grupos profissionais, moradores próximos, poderão formar essas comunidades eclesiais como ambiente aberto para acolher novos cristãos que se aproximam, olhar para os necessitados e cuidar do meio ambiente. E todas as pequenas comunidades eclesiais se reunirão na grande comunidade eucarística para celebrar os sacramentos e reforçar os laços de comunhão. AS ANTIGAS E AS NOVAS DIRETRIZES É comum pensar que quando surge um novo documento na Igreja, o anterior se torna ultrapassado e abandonado. Não deve ser assim. As diretrizes são refeitas a cada quatro anos, abrindo horizontes novos, sem perder a riqueza dos passos dados. Nos últimos anos, trabalhamos com as “cinco urgências” da Ação Evangelizadora, a saber: a Ação Missionária, a iniciação à Vida Cristã, a animação Bíblica da Pastoral, a Comunidade de Comunidades e o cultivo da Vida Plena para todos. Essas cinco urgências foram reagrupadas e estão todas presentes nas novas diretrizes, formando os quatro “pilares” da casa da comunidade: O primeiro pilar é a Palavra. É em torno da Palavra que as comunidades missionárias se encontram. Aqui se inclui a Iniciação, a formação doutrinal e espiritual, a Leitura orante da Bíblia e outras orações. Todo cristão deverá ter a sua Bíblia pessoal. Devemos preparar ministros e material adequado para esta atividade. O segundo pilar é o Pão. Inclui a vida Sacramental vivida na comunidade maior. Este pilar abrange a preparação litúrgica, os cantos, as festas de padroeiros com suas novenas, a religiosidade popular, a preparação para os sacramentos e os ritos de iniciação. O terceiro pilar é a Caridade. Aqui estará a ação social, o serviço à vida, a defesa do meio ambiente e toda a prática do mandamento do amor. O quarto pilar é a Ação Missionária. Os três primeiros pilares conduzem a este que se torna natural, o testemunho, a Igreja em saída, as ações ad gentes, o projeto Igrejas-Irmãs e tudo o que está previsto no Projeto

Missionário Nacional, que mostro a seguir. O PROJETO MISSIONÁRIO NACIONAL Também aprovado nesta última Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, o Projeto Missionário Nacional faz parte das Diretrizes, pois a ele tende toda a Ação Evangelizadora. O Papa Francisco estabeleceu que o próximo mês de outubro, em todo o mundo, será vivido como Mês Missionário Extraordinário. Estabeleceu como tema: “Batizados e Enviados”. E encarregou as Pontifícias Obras Missionárias (POM) de motivar nas Conferências Episcopais, e em todas as dioceses do mundo, esse novo impulso missionário. O passo inicial do Projeto é reforçar a estrutura missionária das Paróquias e comunidades, sob a coordenação e motivação do Conselho Missionário Diocesano, COMIDI. Junto com isso, a formação missionária será oferecida a todos os grupos, movimentos e associações, com vistas a uma Igreja em estado permanente de missão. O PLANEJAMENTO DIOCESANO A partir das DGAE, as dioceses elaboram seu plano Diocesano. Nossa diocese terá até o final do ano, quem sabe início do ano que vem, o 9º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. A primeira fase já foi colocada em andamento, a revisão feita pelas regiões pastorais. Agora começa a fase seguinte, de conhecer as Diretrizes e sugerir as metas e os métodos para este novo Plano. Teremos então o direcionamento para os próximos 4 anos de caminhada. O Documento das Diretrizes, sozinho, não basta. Precisamos ter em mãos, e no coração, os textos que foram norteadores nestes últimos anos, desde os documentos pontifícios (Evangelii Gaudium, Laudato Si, Amoris Laetitia, Gaudete et Exsultate, Christus Vivit) e os documentos da CNBB (Comunidade de Comunidades, Iniciação à Vida Cristã, Leigos, e outros). Planejar não é só pensar no futuro. É atualizar desde já a caminhada comum. Acredito que os padres, em conjunto com os agentes de pastoral mais atuantes, os conselhos de pastoral, os Movimentos e grupos de Espiritualidade terão um ano muito enriquecedor que apontará para uma Ação Evangelizadora mais consciente e necessária ao nosso contexto urbano atual. 3


Testemunho de Fé

Por que Ciência e Fé devem caminhar juntos? DANIELA NANNI Redação BIO

“Ora, a Fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem.” (Hebreus 11, 1)

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ada pode ser mais polêmico e, ao mesmo tempo instigante, do que discutir sobre a relação entre Ciência e Fé. Apesar do aparente e enraizado confronto, as evidências provam que os dois podem e devem caminhar juntos. E esse caminhar lado a lado vem de muito tempo. Por mais agnósticos ou ateus que célebres e reconhecidos cientistas se rotularam ao longo dos séculos, mais cedo ou mais tarde em suas trajetórias, alguns deixaram escapar pareceres — mesmo que tímidos — a favor da Fé. A Igreja, por sua vez, sempre entendeu a importância da Ciência para o desenvolvimento da humanidade e, mais do que isso, se aliou a ela e a apoiou. Um exemplo disso foi a criação da Academia Pontifícia das Ciências, no ano de 1603, em Roma, que desde então reverteu muitos prêmios Nobel e grandes descobertas científicas. Os caminhos da Fé pela Ciência Desde o primeiro século a Igreja estima a razão e a Fé. Sempre valorizou a filosofia, que emprega a razão para encontrar o caminho da felicidade. São Justino (falecido em 163), era filósofo, mas após a sua conversão ao Cristianismo disse: “somente então tornei-me filósofo”. Ele e muitos defensores do Cristianismo nos primeiros séculos usaram a filosofia para apresentar a beleza da religião. A Academia Pontifícia das Ciências foi, então, fundada pela Igreja, é composta por 80 acadêmicos pontifícios nomeados pelo Papa, sem discriminação de nenhum tipo. Criada sob o pontificado do Papa Clemente VIII, teve como primeiro presidente o célebre físico, matemático, astrônomo e filósofo Galileo Galilei (1564-1642). A Academia tem como fim honrar a Ciência pura onde quer que se encontre, assegurar sua liberdade e favorecer a pesquisa, que constitui a base indispensável para o progresso das Ciências.

A existência da Academia como prova da visão positiva que a Igreja tem em relação à Ciência é como um ... “sinal visível que mostra aos povos, sem qualquer forma de discriminação racial ou religiosa, a harmonia profunda que pode existir entre as verdades da Ciência e as verdades da Fé”, nas palavras de São João Paulo II. 4

Gabriella C. Marino

Casa Pio IV, onde a Pontifícia Academia das Ciências se reúne.

Em 1972, a Academia elegeu um leigo para presidente, pela primeira vez: o brasileiro neurocientista Carlos Chagas Filho (1910-2000). O Brasil ficou sem representantes até 2012, quando Bento XVI nomeou como membro um físico da USP (Universidade de São Paulo), Vandelei Bagnato. O credo – católico ou outro – não é um critério, no entanto, para os membros da Academia. O ex-presidente do grupo e bioquímico suíço, Werner Arber, Prêmio Nobel de Medicina de 1978, é protestante. Há membros da Academia que são católicos, ateus, protestantes, entre outras religiões. O renomado cientista astrofísico Stephen Hawking (1942-2018) — autoproclamado ateu —, por exemplo, foi um valoroso membro da Pontifícia Academia das Ciências. “Compreendo que o fenômeno religioso, especialmente a espiritualidade, é elemento transversal aos diversos saberes. Em ambiente de pós-modernidade é essencial (re)conhecer a dinâmica da ‘explosão do religioso’ ou ‘revolução espiritual’ para se ter uma visão equilibrada, tanto do interno das religiões institucionalizadas, como dos vários âmbitos do ser humano, tais como os negócios, o entretenimento, a família, o lazer, a educação, a Ciência, etc”, afirmou o teólogo, doutorando em Ciência da Religião, Robert Rautmann.

Os caminhos da Ciência pela Fé “Eu sei que Deus existe! O mundo é inexplicável sem Deus”. O próprio Voltaire (1694-1778) — escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês — inimigo visceral da Igreja, afirmava que “este relógio não pode existir sem o relojoeiro. Toda a beleza que a Ciência nos revela seria simplesmente impossível sem o Criador. Recuso-me, com todas as fibras do meu corpo e com todas as faculdades da minha alma, a acreditar que tudo o que há no universo possa ser obra do acaso cego. A Ciência e a Fé o rejeitam. Será que ‘acaso’, não é o pseudônimo que dão a Deus aqueles que, por conveniência, não querem pronunciar o seu nome?”. É fato que muitos cientistas crescem na intelectualidade mas atrofiam na espiritualidade; e, portanto, não conseguem entender as razões da Fé; isto faz com que muitos deles se digam ateus, agnósticos etc. No entanto, admitem ser mais difícil provar que Ele não existe, do que o contrário. “Se Deus não existe, então, tudo é válido”, disse Dostoiewiski (1821-1881) filósofo russo, considerado um dos maiores romancistas e pensadores da história, bem como um dos maiores ‘psicólogos’ que já existiu. O geneticista estadunidense Dr. Francis Collins, diretor do maior projeto de Biotecnologia já realizado no mundo, o Genoma Humano, é um homem de grande Fé. Ele escreveu o livro “A linguagem de Deus”. Em resposta aos cientistas ateus, ele diz: “Eu acredito que o ateísmo é a mais irracional das escolhas. Os cientistas ateus, que acreditam apenas na teoria da evolução e negam todo o resto, sofrem de excesso de confiança. Na visão desses cientistas, hoje adquirimos tanta sabedoria a respeito da evolução e de como a vida se formou que simplesmente não precisamos mais de Deus. O que deve ficar claro é que as sociedades necessitam tanto da religião como da Ciência... Usar as ferramentas da Ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada... Em vez de blasfemarem, esses cientistas deveriam trabalhar para elucidar os mistérios que ainda existem...” (Veja, Edição n. 1992 de 24 jan 07).

Enfim, como diz o professor de teologia e cientista Felipe Aquino, “a Ciência e a Fé se juntam para nos dizer que somos um milagre do amor e da sabedoria de Deus; somos a meta fixada para toda a evolução do cosmos, desde o Big Bang; somos o ápice de toda a obra visível do Criador que se revelou em Jesus Cristo. Não compreendemos ainda toda a nossa grandeza”. Junho 2019


Notícias Peregrinação das Relíquias do Padroeiro Santo Antônio e Co-padroeiro São João Paulo II é encerrada na Romaria Diocesana de 2019 ÉRICA GONÇALVES Colaboradora BIO

Em comemoração ao Jubileu de 30 anos da Diocese de Osasco, as relíquias visitaram as regiões pastorais como exemplo da Igreja em saída

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o último dia 1º de maio aconteceu o encerramento da Peregrinação das Relíquias do Padroeiro e Co-padroeiro da Diocese de Osasco, Santo Antônio e São João Paulo II, durante a 15ª Romaria Diocesana no Santuário Nacional, em Aparecida/SP. Na ocasião, foi celebrada a instalação diocesana, que teve o Jubileu de 30 anos de sua criação celebrado no dia 15 de março. Iniciada na Romaria Diocesana de 2018, a peregrinação teve como foco a necessidade de preparação de toda comunidade para a vivência e celebração das três décadas de existência da Diocese de Osasco, visando a melhor comemoração da data. Para tal, leigos e leigas foram convidados a receber as relíquias em suas paróquias, a celebrar e

Santo Antônio de Pádua Ao optar pela vida religiosa, Santo Antônio – que tinha como nome de batismo Fernando – tornou-se monge agostiniano. Posteriormente, o santo decidiu integrar a ordem dos franciscanos e, por fim, adentrou à Ordem dos Frades Menores. Santo Antônio fora missionário e grande pregador. Junho 2019

conhecer mais sobre a vida de nosso padroeiro e co-padroeiro e a inspirar-se na trajetória de ambos para o amadurecimento da fé em prol do serviço à Igreja e ao próximo. Para o Padre Edilson P. Santos, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Osasco, a visitação das relíquias, de um modo geral, contribuiu para o aumento da devoção e da piedade do povo, que compõe nossa Igreja. “Essa ação favoreceu a espiritualidade de toda comunidade cristã, bem como fortaleceu nossa comunhão paroquial, marcando um momento muito importante para nossa diocese”, completa o pároco. Padre Edilson afirma, também, que a peregrinação das relíquias de Santo Antônio e São João Paulo II foi um marco para o momento de nossa Igreja, uma vez que reforça e complementa a necessidade da comunhão, da proximidade e do ‘ide’, pedido por Jesus Cristo. “Essa oportunidade proporcionou aos fiéis

estar mais próximos às atividades realizadas nas comunidades que receberam as relíquias. Esse envolvimento e participação dos paroquianos e agentes de pastorais das comunidades em atividades da programação permitiu a essas pessoas conhecer e demonstrar sua devoção a esses dois santos”, finaliza. Com base no subsídio para peregrinação, desenvolvido pela Comissão Diocesana de Liturgia, as paróquias puderam experimentar, de forma mais próxima, genuína e profunda, a presença das relíquias e sua importância e significado dentro do contexto diocesano de celebração do jubileu. “Nossa paróquia esteve com as relíquias nos dias 03, 04 e 05 de abril e estes foram dias de intensa espiritualidade”, pontua Roberto Messias, membro da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Dentro da programação instituída para recebimento das relíquias pela Comunidade Paroquial, foram indicadas ações para sua integral Pascom São Judas Tadeu contemplação como a Oração para o Ano Jubilar, e orações à Santo Antônio e São João Paulo II, bem como a Celebração Penitencial a fim de permitir aos fiéis estar em espírito de profunda contrição e, consequentemente, permitir a vivência e comemoração digna do jubileu, Visita das relíquias na Paróquia São Judas Tadeu, como momento em Itapevi de renovação

São João Paulo II São João Paulo II – batizado como Karol Wojtyla – teve sua trajetória de fé marcada pelo lema mariano Totus tuus (Todo teu). Foi eleito Papa em 1978 e em seus 25 anos de pontificado, São João Paulo II nos ensinou a devoção à Maria para alcançarmos às glórias de Deus. Vale lembrar que São João Paulo II foi responsável pela instituição de nossa Diocese de Osasco. da fé de todas as comunidades pertencentes à diocese. “Esses foram dias de muitas bênçãos nos quais muitos fiéis aproveitaram para, também, tirar fotos das relíquias e registrar todos os detalhes com proximidade e amor”, finalizou Roberto. Que a visita das relíquias de Santo Antônio e São João Paulo II sejam fonte de vida e transformação aos corações de todos os fiéis para que, seguindo o exemplo de ambos, tenhamos uma vida voltada à apresentação daquele que é o caminho, a verdade e a vida. 5


Diocese de Osasco: 30 anos “30 anos de Evangelização e 16 anos de ComVocação”

Adoração ao Santíssimo Sacramento no ComVocação 2018.

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hegando ao último artigo das edições comemorativas dos 30 anos, falaremos a respeito do maior evento vocacional do país, organizado e desenvolvido pela nossa Diocese, o ComVocação: a festa das Vocações, sempre celebrado, neste ano na sua 16ª edição, no 3º final de semana de agosto, mês em que recordamos as vocações sacerdotais, religiosas, matrimoniais e laicais. A Festa das Vocações surgiu após um pedido de Dom Ercílio Turco, bispo diocesano da época, ao Padre Marcos Antônio Funchal, que naquele período era um dos formadores de nosso Seminário Diocesano. Padre Funchal, no ano de 2002, convidou leigos e seminaristas para formar a Comissão “Amigos do Seminário” que tinha como meta acompanhar, rezar e estabelecer métodos para prover o Seminário São José, que é uma instituição educacional destinada à formação dos seminaristas da Diocese de Osasco, futuros sacerdotes. Uma das iniciativas dos "Amigos do Seminário" foi o ComVocação, tendo sua primeira edição sido realizada

DEPOIMENTOS Estamos celebrando o Ano Jubilar da Diocese de Osasco e você faz parte dessa história. Envie o seu depoimento para o WhatsApp (11) 94713-7406, o próximo a ser publicado poderá ser o seu! #EuFaçoParteDessaHistória

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em 2004 na cidade de Osasco, cidade que sediou as edições posteriores até 2009, na Concha Acústica da Fito. O público e o prestígio aumentaram em cada ano, até chegar a conta de mais de 20.000 pessoas na 6ª edição. A partir da 7ª edição, em 2010, o evento passou a ser realizado nas imediações do Ginásio José Correa, na cidade de Barueri, onde seguiu até 2014 quando voltou para Osasco. O evento é conhecido em toda a Grande São Paulo e já trouxe diversas atrações da música católica, como também inúmeras congregações religiosas, editoras e meios de comunicação. Já estiveram no ComVocação, as seguintes personalidades: Padre Fábio de Melo, Padre Antônio Maria, Padre Reginaldo Manzotti, Padre Nilso Motta, Padre Rodrigo Pereira, Adriana Arydes, Celina Borges, Rosa de Saron, Colo de Deus, Martin Valverde, Iahweh, Banda Arkanjos, Fátima Souza, Juninho Cassimiro, Cantores de Deus, a congregação e editora Paulinas, a Toca de Assis, a Comunidade Canção Nova, Comunidade Shalom, entre tantos outros. Em algumas edições aconteceram eventos preparativos, chamados de “Pré-ComVocação”, foram três até hoje, sendo um acústico, com vários nomes da música católica e dois Festivais de Música, com bandas que apresentaram repertórios próprios, onde tivemos a presença de grandes músicos, professores, compositores, instrumentistas e cantores. Uma das grandes características do ComVocação é a fraternidade, sendo que o evento é assessorado por mais de mil voluntários das paróquias da Diocese de Osasco. Estes colaboradores se revezam e cuidam para que todos os setores funcionem com êxito. Outro ponto interessante é que os alimentos comercializados na praça de alimentação são todos doados pelas paróquias. O trabalho é exercido com muita alegria e espiritualidade por todos que se engajam nesta causa.

Ana Souza

Participei dos primórdios da Comunidade, hoje, Paróquia São José Operário no Jd. Munhoz Jr. Ainda quando era um pequeno barraco de madeira, iniciei a catequese. Participei do grupo de jovens e tive a oportunidade de conviver com o especialíssimo filho de Deus, Pe. Domingos Barbe. Ainda como comunidade da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, construímos com nossas próprias mãos o galpão que seria nossa igreja por muitos anos. Depois tivemos a alegria de conhecer o Pe Bernard Leo Dolan, que conduziu nossa comunidade para tornar-se paróquia. Em 2003 ingressei na Sociedade de São Vicente de Paulo, através da Conferência Vicentina e hoje estou Presidente do Conselho Central Oeste de São Paulo da SSVP. "Por ora, apenas três coisas permanecem: a fé, a esperança e caridade. Mas a caridade é a maior delas."(1Cor 13,13)

Dezenas de padres ordenados na Diocese foram formados no Seminário São José, estes são responsáveis por mais de 80 paróquias e mais de 500 comunidades distribuídas em treze municípios que compreendem a Diocese de Osasco e hoje colaboram com a organização deste evento que visa auxiliar nos custos da formação dos futuros sacerdotes. Atualmente os “Amigos do Seminário” são formados por fiéis leigos que buscam auxiliar espiritualmente e financeiramente as vocações sacerdotais diocesanas, subsidiando, principalmente, as obras do Seminário Diocesano São José. O processo formativo desde o ingresso no seminário até a ordenação sacerdotal abrange nove anos que compreendem a formação Intelectual, Humana Afetiva, Espiritual, Comunitária e Pastoral e neste longo processo, a comissão está presente. Seja você também um Amigo do Seminário, colabore com a formação dos futuros padres de nossa Diocese! Diác. Thiago Jordão da Silva SEJA UM AMIGO DO SEMINÁRIO Faça uma doação Mitra Diocesana de Osasco CNPJ: 61.378.774/0002-26 Banco Bradesco: Agência 0470 / Conta Corrente 3030-9.

Rodrigo Rosa

Sou da Paróquia São Roque, Comunidade São Judas Tadeu. Tive a graça e a honra de conviver com os três bispos. Dom Francisco do qual recebi o sacramento do Crisma em 1991, Dom Ercílio com o qual pude conviver mais próximo por causa da catequese e da Casa de Retiros do Ibaté, e agora Dom Frei João Bosco. Nos alegramos muito quando recebemos a visita de nossos pastores por ocasião das Festas de São Roque, do Divino Espírito Santo e também nas crismas e visita pastoral. Me orgulho muito em fazer parte dessa história através da catequese diocesana. Meu pároco, Padre Daniel Balzan, teve um papel importante nos primeiros passos da nossa diocese. Parabéns Diocese de Osasco, me orgulho em fazer parte desse rebanho e desta linda história de evangelização!

Junho 2019


de Evangelização

30 anos 1989 - 2019

Paróquia em destaque Nossa Senhora dos Remédios

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Antiga Casa Paroquial, hoje sede da Creche Padre Guerino (foto de 1965).

impossível separar a história da Vila dos Remédios de sua igreja. A fundação da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, confunde-se com a história da origem do bairro, mas é certo que a evolução da Vila dos Remédios é resultado dos trabalhos realizados pelos padres junto com a comunidade. Desde o início do povoamento do bairro – documento data de 1854 – já existia no local a Irmandade da Imaculada Conceição do Sítio dos Remédios. O nome surgiu devido à variedade de ervas medicinais encontradas em suas matas. O advogado Antônio Airosa, um dos membros da família Airosa proprietária de grandes áreas, antes de falecer, deixou em testamento a doação de um grande terreno para as irmãs da Congregação Divina Providência, que obrigava, no prazo de um ano, a construção de um orfanato para as crianças do bairro, como patrimônio da entidade. O Orfanato São Domingos foi construído e até hoje mantem-se sob a responsabilidade das irmãs, com o nome de Educandário São Domingos. Um grupo de moradores criou uma entidade denominada Irmandade da Santa Imaculada Conceição em fins do ano de 1946 e emJunho 2019

preendeu esforços junto à Cúria Metropolitana de São Paulo para trazer um padre para a Igreja dos Remédios. Conseguiram que um padre da Vila Leopoldina, o padre Raimundo Soverano, viesse uma vez por mês rezar a missa, mas por causa dos problemas com transporte a vinda dele era irregular. Em 1960 o cardeal arcebispo de São Paulo. D. Agnello Rossi, dividiu o território paroquial já bastante desenvolvido nessa época e criou cinco novas paroquias: Vila São José, Vila Jaguara, Vila Mangalot, Vila Piauí e Parque São Domingos. Cada uma delas já tinha, como consequência do trabalho dos padres Lateranenses e do apoio da comunidade, a sua igreja levantada sob orientação da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, e realizando muitas melhorias para cada um dos bairros. O início da grande obra Apesar das dificuldades, a primeira missa rezada pelo novo vigário, padre Domingos, aconteceu no dia ll de outubro de 1.953. Foi nessa época que começou a funcionar a primeira escola primária do bairro, com a construção de uma sala de aula ao lado da garagem. Com o trabalho voluntário da professora Terezinha Bagon, que lecionou quase 3 anos sem receber nenhu-

A bênção do arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns.

ma remuneração da Prefeitura, 20 crianças começaram a ser alfabetizadas na escola primária da Igreja. Sem o reconhecimento da escola, a igreja se sentiu responsável pela educação delas. Em pouco tempo, a escola chegou a contar com 800 crianças. A primeira “sede” da escola, na casa paroquial, se transformaria, mais tarde na Creche Nossa Senhora dos Remédios. A missão dos padres Lateranenses, além de religiosa no sentido de preparar e formar padres brasileiros assim como evangelizar a comunidade tinha também um cunho assistencial e, até por força das circunstâncias, acabou tendo uma característica predominante pedagógica e educativa. Oficialmente, o Colégio Nossa Senhora dos Remédios começou a funcionar em 1962. No aspecto religioso, o bairro passou a girar em torno da pequena igrejinha na praça matriz. Além das missas, que tinham que ser rezadas com alto-falante, nas laterais, porque a capela ficava lotada e a multidão se aglomerava na praça, a integração com a comunidade se fortaleceu ainda mais com o surgimento de outros grupos como o de Oração, Apostolado, Filhas de Maria, Vicentinos, entre outros. Em 1955 foi realizada uma cerimônia de crisma que reuniu mais de 1.200 pessoas de todas as idades, de crianças a jovens, adultos e velhos. Aconstrução da nova Igreja Foi por volta de 1958 que começaram os projetos para a construção de uma nova igreja que pudesse abrigar todos os fiéis do bairro. Em 9 de fevereiro deste mesmo ano, na presença do Bispo Dom Paulo Rolim Loureiro e do governador Adhemar de Barros, foi lançada a pedra fundamental da nova igreja. Foi lançada uma campanha em que cada família doaria o equivalente a um metro de terreno, essas doações somadas aos recursos da igreja, possibilitaram a compra do

Fase da construção da nova igreja, que se iniciou em 1956, estendendo-se até 1972.

terreno, onde hoje está erguida a Paróquia e o Colégio Nossa Senhora dos Remédios. Outra atividade era a campanha do ferro-velho e das garrafas vazias. Esses materiais eram recolhidos nas casas, foram feitas ainda várias campanhas como: das vigas, colunas, pisos e bancos. Por volta de 1968, a nova igreja recebeu sua benção. As obras ainda não haviam terminado, mas as instalações já permitiam a realização de missas, batizados e crismas. Foi então decidida a demolição da igreja velha, o que aconteceu em 1967. Cinco anos depois, no dia 17 de setembro de 1972, a nova Igreja foi solenemente consagrada recebendo a benção do Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns. A Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios está localizada no município de São Paulo, faz parte da Região Pastoral Bonfim, é composta por quatro comunidades: Igreja Matriz Nossa Senhora dos Remédios; Cristo Salvador; Santa Luzia e Santo Ubaldo. Tem por pároco: Pe. Robinson Sérgio dos Santos, CRL e dois vigários: Dom Bruno Giuliani, CRL (Abade Emérito) e Pe. Amauri Baggio, CRL. Diác. Carlos Augusto de Andrade 7


Igreja em Missão

Missionários se preparam para Jornada da Confiança, em Jandira

SEM. VICTOR BENINCASA BOREJO 2º ano de Filosofia

N

o primeiro final de semana de julho, dias 6 e 7, os leigos e leigas da Diocese de Osasco, juntamente com os seminaristas diocesanos do Seminário São José realizarão a Jornada da Confiança na cidade de Jandira-SP, na Paróquia São Francisco de Assis, situada na Região Pastoral Itapevi. A Jornada da Confiança já fora realizada diversas vezes, sendo sua última experiência na cidade de Alumínio, em 2017. A Jornada da Confiança é uma iniciativa organizada pelo COMIDI - (Conselho Missionário Diocesano), órgão que faz parte da organização missionária da Igreja Católica. A jornada é um evento que reúne os leigos de várias partes e regiões pastorais com o objetivo de aprofundar a fé, levando-a a todos por meio da missão e o compromisso com Cristo através da partilha, troca de experiências de vida, comunhão e oração, a exem-

plo do que pede o Papa Francisco, a uma verdadeira Igreja em saída. Com o tema: “Batizados e enviados. A Igreja de Cristo em missão no mundo” e o lema: “E vós, quem dizeis que eu sou” (Mc 8,29), a Jornada da Confiança, se inicia no sábado (dia 06) com a acolhida dos missionários, seguida de uma breve formação e saída para a missão, visitando casas, comércios locais e

lugares públicos da cidade de Jandira. Após as visitas acontecerá a procissão luminosa, com todos os padroeiros das comunidades da Paróquia São Francisco, e ao término da procissão haverá uma celebração luminosa. Logo após os missionários participarão de uma noite cultural, preparada pela paróquia, em que se apresentarão os costumes locais. PASCOM Paróquia São Francisco de Paula

Adoração ao Santíssimo durante a Jornada da Confiança

No dia 7 de julho (domingo) no período da manhã acontecem as vistas às casas; e a tarde serão ministradas aos paroquianos da Paróquia São Francisco oficinas com diversos temas que aprofundarão a vida na Igreja e na sociedade. O encerramento da Jornada da Confiança será às 16h com a Santa Missa presidida pelo bispo diocesano Dom João Bosco. Nestes dias, os leigos e leigas juntamente com os seminaristas da diocese, buscarão fazer como diz o Papa Francisco: “retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral” (Documento do Mês Missionário Extraordinário). Você também pode fazer parte desse chamado a todo batizado, e ser um missionário, participando diretamente nessa jornada ou rezando por todos aqueles que estarão nessa cidade em missão, levando a Palavra de Deus aos nossos irmãos.

Semana Missionária do Seminário SEM. SAMUEL ELIAS NETTO 3º ano de Teologia Seminário São José

Vigília na Semana Missionária 2017 em Alumínio

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e 1 a 7 de julho de 2019, os seminaristas diocesanos do Seminário São José estarão em missão na cidade de Jandira-SP, situada na região pastoral Itapevi da Diocese de Osasco, na Paróquia São Francisco de Assis. A 2ª SEMISE (Semana Missionária do Seminário) é uma iniciativa organizada pelo COMISE (Con8

selho Missionário do Seminário). O COMISE é um órgão missionário recente na Igreja, elaborado como instrumento para ligar as Pontifícias Obras Missionárias (POM) aos seminários, tendo em vista que, na atualidade, o pontificado do Papa Francisco conduz a caminhada eclesial para ser uma “Igreja em saída” que vá de

encontro aos fiéis, que anuncie a mensagem de Jesus Cristo de modo concernente às vicissitudes e anseios da atualidade. Na verdade, “todo o homem e mulher é uma missão, e esta é a razão pela qual se encontra a viver na terra. Ser atraídos e ser enviados são os dois movimentos que o nosso coração, sobretudo quando é jovem em idade, sente como forças interiores do amor que prometem futuro e impelem a nossa existência para a frente. «Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo» (Papa Francisco, Exort. Ap. Evangelii Gaudium, 273). O objetivo da 2ª SEMISE é formar e inspirar os seminaristas a uma consciência maior das iniciativas missionárias na Igreja, para que além de uma experiência pessoal, comunitariamente anunciem o Evangelho com espírito missio-

nário testemunhando a imagem de uma “Igreja em saída”. A 2ª SEMISE terá início com um dia de espiritualidade direcionado aos seminaristas, para que se preencham de Deus e testemunhem essa profunda experiência. Nos dias seguintes, estarão em missão visitando casas, comércios e lugares públicos da região de Jandira. Ao longo da semana, realizar-se-ão todas às noites celebrações nas capelas da Paróquia São Francisco de Assis. Nestes dias, os seminaristas ficarão hospedados nas casas dos paroquianos a fim de que a missão se estenda as famílias acolhedoras. Enfim, serão dias de intenso serviço missionário e de muitas graças para os seminaristas e o povo de Deus. Rezemos para que Deus colha os frutos das sementes que nossos seminaristas lançarão com seus trabalhos. Junho 2019


Formação Permanente

"Naquela mesma hora, voltaram" SEM. ROBISON FERNANDES 3º ano de Teologia do a vocação e o papel de cada um dos seus membros. Animados por esse espírito, podemos avançar rumo a uma Igreja p a r t i c i p a t iva e corresponsável, capaz de valorizar a riqueza da variedade que a compõe; cabe aos pastores, acompanhar os Jovens em oração durante Congresso para Juventude realizado em 2017 processos de discernimento comunitário para interpretar os sinais dos tempos Parte III A paixão pela busca da verdade, a admiração dian- à luz da fé e sob a guia do Espírito. A vida sinodal da Igreja é essencialmente orientada te da beleza do Senhor, a capacidade de partilhar e a alegria do anúncio ainda estão vivos nos corações de para a missão. Os jovens, abertos ao Espírito, podem muitos jovens que hoje são membros vivos da Igreja. ajudar a Igreja a realizar a passagem pascal da saída Todos os jovens, sem exceção, estão no coração de “do ‘eu’ individualisticamente entendido para o ‘nós’ eclesial, em que o ‘eu’, sendo revestido de Cristo” (Gl Deus e, portanto, também no coração da Igreja. Estamos cientes de que não se trata somente de 2,20). Exatamente os jovens, que vivem diariamente dar origem a novas atividades, tampouco queremos em contato com outros jovens de outras confissões escrever “planos apostólicos expansionistas, meti- cristãs, religiões, crenças e culturas, que estimulam culosos e bem traçados, típicos de generais derro- toda a comunidade cristã a viver o ecumenismo e o tados” (EG, n. 96). Sabemos que, para que tenhamos diálogo inter-religioso. Nenhuma vocação no seio da credibilidade, devemos viver uma reforma da Igreja, Igreja pode se colocar fora desse dinamismo comuque implica purificação do coração e mudanças de nitário de saída e de diálogo e, por isso, todos os esforços de acompanhamento são chamados a incluir estilo de vida. Desde o início do percurso preparatório, os jo- essa perspectiva, dando uma atenção privilegiada vens manifestam o desejo de estar envolvidos, de aos demais pobres e vulneráveis. É necessário despertar, em cada realidade local, ser valorizados e percebidos como coprotagonista da vida e da missão da Igreja. O término dos a consciência de que somos povo de Deus, respontrabalhos da assembleia e o documento que dela sável pela encarnação do Evangelho em diferentes reúne os frutos não encerram o processo sinodal, contextos e em cada situação cotidiana. Isso implica mas dele se constituem como uma etapa. O esti- deixar a lógica da delegação. Não basta ter estrutulo desses percursos eclesiais deve incluir a escuta ras, se nelas não se desenvolvem relações autênticas. fraterna e o diálogo intergeracional, com o ob- A paróquia está necessariamente envolvida nesse jetivo de desenvolver orientações pastorais par- processo, assumindo a forma de uma comunidade ticularmente atentas aos jovens marginalizados e mais gerativa, um ambiente a partir do qual a missão àqueles que têm pouco ou nenhum contato com as se irradia em prol dos últimos. Diversos sinais demonstram que a paróquia, em vários casos, não corcomunidades eclesiais. A participação dos jovens ajudou a “despertar” a responde às necessidades espirituais dos homens de sinodalidade, que é uma “dimensão constitutiva da nosso tempo. A paróquia deve, portanto, ser repenIgreja. [...] Como diz São João Crisóstomo, ‘Igreja sada pastoralmente, em uma lógica de corresponsae Sínodo são sinônimos’, pois a Igreja nada mais é bilidade eclesial e de impulso missionário, desenvoldo que esse ‘caminhar juntos’ do Rebanho de Deus vendo sinergias no território. É importante que cada comunidade se questione pelas sendas da história ao encontro de Cristo Senhor”. “Uma Igreja sinodal é uma Igreja da escuta, se os estilos de vida e o uso das estruturas transciente de que escutar ‘é mais do que ouvir’. Uma mite aos jovens um testemunho legível do Evangecaracterística deste estilo de Igreja é a valoriza- lho. Muitos deles acham que nosso mundo eclesial ção dos carismas que o Espírito concede segun- é complexo demais para ser decifrado. Portanto, Setor Juventude - Diocese de Osasco

Junho 2019

que nossa vida cotidiana, em todas as suas expressões, seja mais acessível. A proximidade efetiva, a partilha de espaços e atividades criam as condições para uma comunicação autêntica, livre de preconceitos. A harmonia, que é um dom do Espírito, não anula as diferenças, mas a elas se doa, gerando uma riqueza sinfônica. Esse encontro entre pessoas diferentes em uma única fé constitui a condição fundamental para a renovação pastoral de nossas comunidades. O efetivo nascimento de uma comunidade de muitos rostos incide também na inserção no território, na abertura ao tecido social e no encontro com as instituições civis. O anúncio de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, deve ser um convite aos jovens para reconhecer os sinais do amor de Deus em suas vidas e descobrir a comunidade como um lugar de encontro com Cristo. Deve-se manter vivo o compromisso de oferecer itinerários que integram: uma consciência viva de Jesus Cristo e seu Evangelho, a capacidade de ler na fé a própria experiência e os acontecimentos da história, um acompanhamento na oração e na celebração da liturgia. Que os itinerários catequéticos mostrem a íntima conexão da fé com a experiência concreta de cada dia, com o mundo de sentimentos e vínculos, com as alegrias e decepções experimentadas no estudo e no trabalho. A celebração eucarística é geradora da vida da comunidade e da sinodalidade da Igreja. É lugar de transmissão da fé e de formação para a missão; nela fica evidente que a comunidade vive pela graça e não pelo esforço de suas próprias mãos. Os jovens podem contribuir para a renovação do estilo das comunidades paroquiais e para a construção de uma comunidade fraterna próxima dos pobres. Muitas vezes, jovens sensíveis à dimensão da diakonia. Muitos estão ativamente envolvidos no voluntariado e nesse serviço encontram o caminho para o Senhor. 9


Serviço de Animação Vocacional

Jornada Vocacional 2019 SEM. LUIS FELIPE CARASCO 2º ano de Filosofia

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ntre os meses de junho e agosto, algumas paróquias da Diocese de Osasco recebem a visita da Jornada Vocacional, evento realizado pelo Seminário Diocesano São José, no qual os seminaristas, peregrinando pelas diversas regiões diocesanas, levam a imagem de São João Maria Vianney, juntamente com sua relíquia, pedindo ao Senhor da messe que, pela intercessão do patrono dos sacerdotes, surjam muitas e santas vocações, e de modo especial, vocações sacerdotais. “Prescindindo do passado e atirando-me ao que resta para a frente, persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo”, afirma São Paulo. Deus nos chama! Todos os cristãos são vocacionados, chamados por Deus a santidade. Disse o próprio Jesus: “Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5, 48). Apresentam-se, porém, aos filhos de Deus muitos caminhos pelos quais são convidados a segui-Lo, a fim de realizar a sua vocação específica: alguns são chamados a se entregar à vida religiosa; outros, à vida conjugal; outros

ainda, à vida celibatária; e todos, a Cristo Jesus. Consciente do apelo universal de Deus, que deseja reunir um povo santo e imaculado para Si, e desejosa de oferecer à messe do Senhor mais operários, a Jornada Vocacional visa primeiramente despertar os fiéis para a riqueza e a necessidade do discernimento vocacional. Ademais, pretende estabelecer uma grande corrente de orações pelas vocações sacerdotais, pois diz Jesus: “se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus” (Mt 18, 19). Por fim, procura divulgar a grande festa das vocações: o ComVocação, que há de realizar-se no terceiro final de semana do mês de agosto (17 e 18 de agosto de 2019). Por fim, confiemos a vida de todos os seminaristas aos cuidados da Santa Mãe de Deus e de todas as vocações, para que sigam o seu conselho de “fazer tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5) e conformem seus corações ao manso e humilde Coração Jesus. No mais, queremos convidar você a participar conosco deste evento acompanhando o calendário da Jornada Vocacional.

A abertura da Jornada Vocacional do Seminário São José acontecerá no dia 27 de junho, na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Carapicuíba. Confira as próximas paróquias a receberem a visita das relíquias de São João Maria Vianney e dos seminaristas diocesanos. Data

Horário

Paróquia / Comunidade / Cidade

27/06

20h00

Paróquia N. Sra. das Graças / Matriz / Carapicuíba

28/06

19h30

Paróquia São Paulo Apóstolo /com. São Pedro/ Carapicuíba

29/06

19h00

Paróquia Santo Antônio e N. Sra. do Carmo / Matriz / Cotia

11/07

19h00

Paróquia São Frei Galvão / Com. São Judas / Vargem Grande Paulista

12/07

19h30

Paróquia São José / Com. N. Sra. Aparecida / Mairinque

13/07

19h00

Paróquia São Francisco de Paula / Matriz / Alumínio

08h00

Paróquia N. Sra. Aparecida (Padroeira II) / Matriz / Osasco

19h30

Paróquia N. Sra. Aparecida (Piratininga) / Matriz / Osasco

18/07

19h30

Paróquia Santa Terezinha e São Roque / Com. São João Batista / Ibiúna

19/07

19h30

Paróquia Rainha Santa Isabel / Com. São Domingos Sávio / Barueri

20/07

19h00

Paróquia N. Sra. Imaculada Conceição / Matriz / Cotia

09h00

Paróquia Cristo Ressuscitado / Com. Sta. Tereza de Jesus / Carapicuíba

19h00

Paróquia São João Batista / Com. Cristo Redentor / Osasco

25/07

19h30

Paróquia Santa Cruz / Matriz / Barueri

26/07

20h00

Paróquia Sagrado Coração de Jesus e N. Sra. Ap. / Matriz / Carapicuíba

14/07

21/07

27/07

19h30

Paróquia São Domingos / Matriz / Osasco

28/07

09h00

Paróquia Nossa Senhora da Escada / Com. São José Operário / Barueri

19h30

Paróquia São Francisco de Assis / Matriz / Carapicuíba

01/08

19h30

Paróquia Bom Jesus Crucificado / Matriz / Osasco

02/08

20h00

Paróquia N. Sra. de Nazaré / Matriz / São Paulo

03/08

19h30

Paróquia N. Sra. do Monte Serrate / Matriz / Cotia

11h00

Paróquia São Gabriel da Virgem Dolorosa / Matriz / Osasco

19h00

Paróquia Santo Antônio (Vl. Caldas) / Matriz / Carapicuíba

08/08

20h00

Paróquia N. Sra. Do Rosário de Fátima / Matriz / Cotia

09/08

20h00

Paróquia São Pio X / Matriz / Cotia

10/08

19h30

Paróquia Santa Gema Galgani / Matriz / Osasco

11/08

07h00

Paróquia Cristo Rei / Matriz / Osasco

18h00

Paróquia São Roque / Matriz / Carapicuíba

04/08

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Junho 2019


Papa Francisco “Somos membros uns dos outros” (Ef 4, 25): das comunidades de redes sociais à comunidade humana Trecho da mensagem do Papa Francisco para o 53º Dia Mundial das Comunicações (Vaticano, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2019)

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ueridos irmãos e irmãs! Desde quando se tornou possível dispor da internet, a Igreja tem sempre procurado que o seu uso sirva o encontro das pessoas e a solidariedade entre todos. Com esta mensagem, gostaria de vos convidar uma vez mais a refletir sobre o fundamento e a importância do nosso ser-em-relação e descobrir, nos vastos desafios do atual panorama comunicativo, o desejo que o homem tem de não ficar encerrado na própria solidão.

As metáforas da ‘rede’ e da ‘comunidade’ Hoje, o ambiente dos mass-media é tão invasivo que já não se consegue separar do círculo da vida quotidiana. A rede é um recurso do nosso tempo... um dos locais mais expostos à desinformação e à distorção consciente e pilotada dos fatos e relações interpessoais, a ponto de muitas vezes cair no descrédito. As estatísticas relativas aos mais jovens revelam que um em cada quatro adolescentes está envolvido em episódios de cyberbullying. Na complexidade deste cenário, pode ser útil voltar a refletir sobre a metáfora da rede, colocada inicialmente como fundamento da internet para ajudar a descobrir as suas potencialidades positivas. Reconduzida à dimensão antropológica, a metáfora da rede lembra outra figura densa de significados: a comunidade. Uma comunidade é tanto mais forte quando mais for coesa e solidária, animada por sentimentos de confiança e empenhada em objetivos compartilháveis. Os adolescentes é que estão mais expostos à ilusão de que a social web possa satisfazê-los completamente a nível relacional, até se chegar ao perigoso fenômeno dos jovens «eremitas sociais», que correm o risco de se alhear totalmente da sociedade que estão inseridos.

Junho 2019

Como reencontrar a verdadeira identidade comunitária na consciência da responsabilidade que temos uns para com os outros inclusive na rede on-line? Somos membros uns dos outros Pode-se esboçar uma resposta a partir duma terceira metáfora – o corpo e os membros – usada por São Paulo para falar da relação de reciprocidade entre as pessoas, fundada num organismo que as une. «Por isso, despi-vos da mentira e diga cada um a verdade ao seu próximo, pois somos membros uns dos outros» (Ef 4, 25). A metáfora do corpo e dos membros leva-nos a refletir sobre a nossa identidade, que se funda sobre a comunhão e a alteridade. Como cristãos, todos nos reconhecemos como membros do único corpo cuja cabeça é Cristo. Isto ajuda-nos a não ver as pessoas como potenciais concorrentes, considerando os próprios inimigos como pessoas.

Do like ao amém A imagem do corpo e dos membros recorda-nos que o uso da social web. Se a rede for usada como prolongamento ou expetação de tal encontro, então não se atraiçoa a si mesma e permanece um recurso para a comunhão. Se uma família utiliza a rede para estar mais conectada, para depois se encontrar à mesa e olhar-se olhos nos olhos, então é um recurso. Se uma comunidade eclesial coordena a sua atividade através da rede, para depois celebrar juntos a Eucaristia, então é um recurso. Se a rede é uma oportunidade para me aproximar de casos e experiências de bondade ou de sofrimento distantes fisicamente de mim, para rezar juntos e, juntos, buscar o bem na descoberta daquilo que nos une, então é um recurso. A própria Igreja é uma rede tecida pela Comunhão Eucarística, onde a união não se baseia nos gostos [«like»], mas na verdade, no «amém» com que cada um adere ao Corpo de Cristo, acolhendo os outros. O Dia Mundial das Comunicações é celebrado no Dia da Ascensão do Senhor. Neste ano a data foi comemorada no dia 02 de junho. Vatican News

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Programe-se AGENDA 15 e 16/06

Escola Discípulos de Emaús – Módulo II – Aula VIII 15/06 07h30 - Assembleia da Região Itapevi – Paróquia N. Sra. Medianeira 16/06 Solenidade da Santíssima Trindade 22/06 08h - Assembleia da Região Santo Antônio – Paróquia N. Sra. Conceição 09h – Conselho Regional Pastoral Carapicuíba – Paróquia N. Sra. Aparecida 24/06 Solenidade da Natividade de São João Batista 24 a 27/06 Semana de Formação da Pastoral Familiar – Espaço Beata Elena Guerra 26/06

20h Noite Cultural Vocacional - Salão de Atos da Cúria

28/06

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus / Manhã de Oração pela Santificação do Clero 19h30 – Missa Solene do Sagrado Coração de Jesus (Consagração da irmã Carla) Catedral Santo Antônio Solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos (Óbulo)

30/06 01 a 07/07

Semana Missionária dos Seminaristas / Jandira 06/07 Encerramento 2º Módulo do Curso de Pastoral Litúrgica 06 e 07/07 Jornada Missionária da Confiança / Jandira

Catedral de Santo Antônio

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Noite Cultural Vocacional REDAÇÃO BIO com informações Carla Dias

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os dias 25, 26 e 27 de ju- munhos vocacionais, entre eles, nho acontecerá na Ca- estará o depoimento de Carla. tedral Santo Antônio o A consagração de Carla Dias tríduo em preparação para a con- será no dia 28 de junho às 19h, sagração religiosa de Carla Dias. dia da Solenidade do Sagrado Carla foi paroquiana da Cate- Coração de Jesus, quando se cedral durante muitos anos, e de- lebrará também, 50 anos de vida senvolveu um trabalho importan- matrimonial de seus pais. te na Liturgia. Participou também Catedral Santo Antônio fica na do Projeto Pemba estando em Avenida Santo Antônio, 1.090/ Moçambique, na África, nos anos Vila Osasco – Osasco. de 2015 e 2016. Ela professará seus primeiros votos na Congregação das Filhas do Sagrado Coração de Jesus. Durante os dias do tríduo haverá missas, às 19h30. No dia 26 (quarta-feira), após a missa, será realizada uma noite cultural vocacional no Salão de Atos da Cúria. Haverá apresentações musicais e teatrais de jovens da Catedral, alunos do Colégio Misericórdia, seminaristas do Seminário São José e das irmãs Filhas do Sagrado Coração Da esqurda para a direita Irmã Elisabete Bernardi de Jesus. A noite con- formadora do Noviciado, Carla Dias, Ir. Neusa tará ainda com testeFalcade, Províncial. Junho 2019


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