BIO 242 - Junho 2017

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Junho de 2017 | Ano XXVIII

www.diocesedeosasco.com.br

No 242

Revita Revitalização da Catedral Santo Antônio Saiba como pode contribuir PÁG. 05

PALAVRA DO BISPO IGREJA EM MISSÃO

Seminário Diocesano inicia Jornada Vocacional 2017

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IGREJA EM MISSÃO

Iniciação Cristã é tema central da Assembleia dos Bispos

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Semana BíblicoCatequética comemora Jubileu de Prata

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EDITORIAL

BIO

Caro leitor...

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stamos imbuídos da alegria da nossa grandiosa e jubilosa romaria ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Nessa edição destacaremos os momentos mais significativos desse momento de fé e piedade da nossa família diocesana e, também, o nosso bispo, Dom João Bosco, relatará os pontos principais refletidos na assembleia do episcopado brasileiro realizado no mês de maio, dando ênfase ao caminho catequético da iniciação a vida cristã. Na linha da espiritualidade daremos a continuidade as reflexões sempre bem pertinentes no caderno de direção espiritual do BIO. Destacaremos a grande solenidade Eucarística que se aproxima, manifestação e ato de adoração ao Rei dos reis Cristo Jesus em Corpus Christi. Retratando as maravilhas da piedade eucarística teremos a oportunidade de conhecermos o trabalho de evangelização da Irmandade do Santíssimo Sacramento presente em muitas de nossas paróquias. O mês de junho será destinado a preparar o coração de nossas comunidades as diversas iniciativas da missão permanente, bem presente no nosso oitavo plano diocesano de ação evangelizadora. Diante disso, destacaremos a abertura da Jornada Vocacional do Seminário Diocesano no dia 28/06 na Paróquia São Francisco - Carapicuíba, momento de oração e participação na promoção das vocações sacerdotais. A Semana Missionária dos Seminaristas que será realizada entre os dias 10 a 16/07 no município de Alumínio, cuja organização está sob incumbência do COMIDI (conselho missionário diocesano) e COMISE (conselho missionário de seminaristas). Finalizando, a Catequese diocesana como gesto concreto da Semana Bíblico Catequética realizará a Jornada Catequética Missionária nos dias 22 e 23/07 com todos os catequistas da diocese no munícipio de Itapevi, assistidos por todas as paróquias do referido município. Rogamos a Santo Antônio festejado nesse mês de junho, padroeiro de nossa diocese, que interceda por toda nossa família diocesana que persevere nesse testemunho de alegria de propagar a fé. Pe. Henrique Souza da Silva Assessor Eclesiástico do BIO

Boletim Informativo de Osasco Diretor Geral: D. Frei João Bosco Barbosa de Sousa, OFM Assessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJS | Secretária Executiva: Meire E. de Souza Revisão: Walkyria Aparecida do Rosário Supervisão: Diácono Ricardo Rodrigues Colaboração: Pe. Carlos Eduardo S. Roque, Pe. Luiz Rogério Gemi, Pe. Marcelo Fernandes de Lima, Pe. Rodrigo Pereira, Frei Patrício Sciadini, ocd, Sem. Marcos A. Letty, Sem. Marco Aurélio, Ariovaldo Lunardi, Regina Lunardi, Comissão Diocesana Bíblico-Catequética. E-mail: bio@diocesedeosasco.com.br Diagramação: Iago Andrade Vieira Tiragem: 13.000 exemplares | Impressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Cúria Diocesana de Osasco: Rua da Saudade, 60, Vila Osasco CEP: 06080-000 - Osasco/ SP | Tel: (11) 3683-4522 | (11) 3683-5005 Site: www.diocesedeosasco.com.br

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Em agradecimento, unidos na casa da Mãe Aparecida! Romaria Diocesana concentra 20.000 fiéis em Aparecida Thais Kurauti

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m comunhão com a Igreja de Osasco, as paróquias da diocese realizaram no dia 06 de maio a XIII Romaria ao Santuário Nacional de Aparecida. Desde a noite de sexta-feira (05), muitos já se encaminhavam à casa da Mãe Aparecida para participarem da peregrinação diocesana que reuniu 20.000 fiéis registrados em caravanas. Além dos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, a diocese celebrou seu 28º aniversário de instalação e o encerramento da peregrinação diocesana ocorrida ao longo do último ano com a réplica da imagem recebida na romaria de 2016. Outro momento especial foi o lançamento do livro ‘Minha Mãe Aparecida’ do Pe. José Eduardo Oliveira pela editora Ecclesiae, no Auditório Padre Noé Sotillo. Os peregrinos se concentraram por volta das 7h em frente à Tribuna Bento XVI para meditação e oração do Santo Terço. Os bispos Dom João Bosco Barbosa de Sousa (bispo titular) e Dom Ercílio Turco (bispo emérito), ausentes por motivo de convalescença, foram lembrados por Pe. Jorge Augusto Moreira – Coordenador de Pastoral, que dedicou um momento de oração em favor da

Nomeações 2017

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onfira abaixo as paróquias que receberão os novos párocos com o dia e o horário da Missa de posse: • Paróquia Nossa Senhora de Fátima/ Jandira: Pe. Douglas Pinheiro Lima no dia 14 de julho às 20h, na Igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima. • Paróquia Santo Antônio Santana Galvão/ Vargem Grande Paulista: Pe. Alexandre de Oliveira no dia 03 de julho às 20h, na Igreja Matriz Santo Antônio de Santana Galvão. • Paróquia Nossa Senhora Aparecida/ Mairinque: Pe. Antônio Carlos Ribeiro no dia 04 de julho às 20h, na Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida. • Paróquia Cristo Rei/ Itapevi: Pe. Edmundo Felix de los Santos Garcia, MSpS no dia 05 de julho às 19h30, na Igreja Matriz Cristo Rei. Na mesma data será apresentado o novo vigário paroquial: Pe. Alejandro Ramos Ledezma, MSpS. • Paróquia Cristo Ressuscitado/ Carapicuíba: Pe.

breve recuperação de ambos. Após o encerramento da concentração, os padres e peregrinos se dirigiram até o Santuário para o início da celebração da Santa Missa, presidida por Dom Edney Gouvêa Mattoso, bispo da Diocese de Nova Friburgo/ RJ, que pela segunda vez consecutiva realiza sua romaria em conjunto com a Diocese de Osasco. Dom Edney apresentou como intenções da Santa Missa os 95 anos de presença das Irmãs Angélicas no Brasil e lembrou-se da contribuição para a igreja de Irmã Miria Kolling, falecida no dia 05 de maio. Na homilia o bispo destacou a perseverança na oração e a compreensão do silêncio de Deus, que muitas vezes nos inquieta. “Quando nada acontece, há certamente um milagre que não estamos vendo”. Dom Edney relembrou também o encontro da imagem pelos pescadores que tirando-a das águas, levaram para casa e lhe prepararam um humilde altar, apontando-os assim, como exemplo do acolhimento e da doação que o cristão deve ter para com os outros. “Ser fiel é ofertar com amor e esmero o melhor que está ao nosso alcance.” Finalizando a celebração Monsenhor Claudemir José, vigário geral de nossa diocese, fez a leitura da mensagem enviada por Dom João Bosco em agradecimento a Nossa Senhora Aparecida pelas bênçãos e graças recebidas durante a peregrinação da imagem na Diocese de Osasco. Redação BIO Alexandre D. Crispim no dia 06 de julho às 20h, na Igreja Matriz Cristo Ressuscitado. • Paróquia Santa Edwiges/ Carapicuíba: Pe. Ewerton Leandro de Queiroz Siqueira no dia 07 de julho às 20h, na Igreja Matriz Santa Edwiges. • Paróquia São João Batista/ São João Novo – São Roque: Pe. Marcos Martiniano da Silva como Vigário Paroquial, será apresentado nos dias 07 de julho, às 19h30, no Núcleo Maylasky Comunidade Sagrado Coração, e 09 de Julho, às 10h30, na Igreja Matriz São João Batista. Dom João Bosco convida aos sacerdotes e as comunidades a participarem das celebrações de posse, oferecendo aos padres transferidos todo apoio e orações. Junho de 2017


PALAVRA DO BISPO

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A Assembleia da CNBB e a Iniciação Cristã

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ela primeira vez, em 10 anos de episcopado, não pude participar da Assembleia Geral anual da CNBB, ocasião em que os quase 300 bispos diocesanos e muitos bispos eméritos se reúnem, em Aparecida, durante 10 dias, e ali percorrem os principais temas em debate na Igreja do Brasil. Ali são estudados e aprovados os textos que nortearão o caminho das dioceses, decisões pastorais são tomadas envolvendo a todos, ali se ouvem testemunhos bonitos e experiências pastorais enriquecedoras. É um encontro de irmãos, e muitos só se veem nessa ocasião. E é muito bom encontrar-se, rezar juntos, trocar ideias, oferecer e receber ajuda em situações específicas. Nesta última Assembleia Geral, realizada entre os dias 25 de abril e 5 de maio, eu não pude estar presente, convalescendo de uma cirurgia, porém, mesmo tendo de ficar o corpo em repouso, a cabeça e coração estavam lá. Pude experimentar a certeza de que nossos encontros, embora nos exijam tempo e paciência, são essenciais: assim são as reuniões do clero, os dias de formação, os momentos celebrativos, a oração em conjunto, cada minuto comunitário se reveste de uma importância, que faz diferença no andamento da nossa missão de pastores, de agentes do Evangelho, de cristãos participantes. Por sentir essa importância e as consequências na vida pastoral, dediquei-me, mesmo do leito, a acompanhar a Assembleia Geral em todos os seus passos. Acompanhei pela TV

Aparecida a missa de cada dia, com as Laudes, olhando para os rostos conhecidos e novos dos irmãos bispos. Recebi a programação de cada dia através da internet. Pude ler os textos de estudo que estavam sendo apresentados e discutidos. Cada dia, cada sessão, cada celebração. E assim me senti participante, para poder oferecer à diocese os frutos recém-amadurecidos saídos dos debates e apresentações. Os textos, depois de prontos são publicados, ou como matéria noticiosa, ou como livros que estarão nas livrarias católicas. Não consigo resumir todos aqui, pois a pauta era longa, com mais de trinta grandes assuntos, além das pequenas comunicações. Chamo a atenção para um documento que poderá ser encontrado nas livrarias católicas, em breve, essencial para os sacerdotes, catequistas, agentes de cada uma das pastorais, movimentos, e todos os cristãos participantes. Ele terá o número 107, da série azul, de documentos da CNBB, e terá o nome: “INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: itinerário para formar discípulos missionários”. O tema central, a Iniciação – Este foi o assunto que tomou mais tempo para ser estudado e aprovado: deverá sair como documento azul, como são os textos oficiais da CNBB. “Iniciação” era o modo como os cristãos, desde os primeiros séculos, preparavam aqueles que queriam seguir Jesus Cristo, através de um itinerário de fé, celebrações, e de práticas concretas que os transformavam em discípulos missionários CNBB

Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba e presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, durante explanação do tema na 55ª Assembleia Geral da CNBB Junho de 2017

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de Jesus Cristo, não apenas conhecedores da doutrina do Mestre, mas cristãos comprometidos, prontos para o apostolado ou até mesmo para o martírio. O tema se tornou frequente nos últimos anos, sobretudo após a publicação do Ritual da Iniciação Cristã de Adultos (RICA) e, aqui mesmo em nossa diocese, esse itinerário foi abraçado ou adaptado por muitas paróquias. Mas faltava uma proposta pastoral para pôr em prática essa experiência. Faltava, sobretudo, uma visão que englobasse toda a preparação dos sacramentos, desde o batismo de crianças, a formação eucarística, a crisma, os encontros de noivos, e a preparação para os demais sacramentos numa caminhada sólida de fé que envolvesse alegremente não só catequistas e catequizando, mas toda a comunidade da Igreja nessa grande proposta de ser uma Igreja de discípulos missionários, comprometidos com a Causa do Reino. É essa a proposta do presente documento. Depois de apresentar brevemente a experiência dos primeiros cristãos e o caminho feito até os dias de hoje, o Documento 107 busca os fundamentos da evangelização, questionando muitas práticas catequéticas de hoje, mas colocando como horizonte a pergunta: que tipo de igreja queremos formar com a catequese de hoje? Os desafios que a cultura atual apresenta para as comunidades de Igreja são tão grandes, que corremos o risco de nos tornar pequenos núcleos fechados entre as paredes da Igreja, sem contato com o mundo. Abraçando

o caminho da iniciação, e da reiniciação daqueles que são batizados, mas estão afastados, buscaremos levar o evangelho a todos os recantos, sem desânimo, com alegria. Projeto Diocesano – O primeiro passo proposto pelo documento é a criação de um Projeto Diocesano de Iniciação à Vida Cristã. Existem experiências esparsas, iniciativas mais tímidas ou mais ousadas, mas todos devem caminhar juntos. Para a confecção de um Projeto assim é necessário investimento. Devem estar envolvidos bispo e padres, catequistas e ministros formadores e seminaristas, responsáveis pela preparação do batismo e noivos, movimentos e grupos de espiritualidade. É preciso criar material formativo apropriado. Um projeto feito em conjunto, assumido por todos, renovará a Igreja de ponta a ponta, enriquecerá a diocese com leigos atuantes e vocações ministeriais em abundância, será crescimento visível do Reino. Está posto o desafio. Teremos grandeza de alma para abraçar algo assim, ou ficaremos cada grupo com suas pequenas iniciativas, arremedos tímidos de missão, aulas de catequese que as crianças não curtem, encontros de noivos curtos e de pouco proveito. Não. Queremos uma Igreja viva e participativa, corajosa e convertida, como foram os primeiros cristãos. O catequizando atual e também os futuros, merecem esse esforço. Dom João Bosco, ofm Bispo Diocesano de Osasco www.dbosco.org 3


TESTEMUNHO DA FÉ

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A Festa de Corpus Christi e a Irmandade do Santíssimo Sacramento Pascom Diocesana

ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção, pois como nos diz Santa Tereza d’Ávila: “É pelo preparo do aposento que se conhece o amor de quem acolhe o seu Amado”.

Um olhar de gratidão

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aríssimo povo de Deus, a Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia. Nesta senda, todos os anos, os católicos, tomados pela palavra de Deus: “O Senhor, teu Deus, (…) te alimentou com o maná, que tu não conhecias” (Deuteronômio 8,3), participam dessa grande manifestação de fé, através de belíssimas procissões, por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Existe o costume piedoso, em muitos lugares de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo. A este respeito, nos ensina o Papa Francisco, acerca do sentido deste grande acontecimento: “Na Eucaristia se comunica o amor do Senhor por nós: um amor tão grande que nos nutre com Si mesmo; um amor gratuito, sempre à disposição de todos os famintos e necessitados de restaurar as próprias forças. Viver a experiência da fé significa deixar-se alimentar pelo Senhor e construir a própria existência não sobre bens materiais, mas sobre a 4

realidade que não perece: os dons de Deus, sua Palavra e seu Corpo”. Mas é bom que saibamos que foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana que tinha visões que solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja. Meus queridos, a Santíssima Eucaristia, é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. Santa Teresinha do Menino Jesus nos ensina: “Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra as suas delícias”. Por isso, mesmo separando seu Corpo e seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Santíssima Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Diante disso, Santo Agostinho, nos assegura: “Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele.” É por isso, que o centro da Santa Missa será sempre a Eucaristia e, por

Neste dia tão memorável, é recomendado voltarmos o olhar àqueles que chamamos de Irmãos do Santíssimo Sacramento. Ensina-nos o Papa Emérito, Bento XVI: “Quem reconhece Jesus na Hóstia Santa reconhece-o no irmão que sofre, que tem fome e sede, que é forasteiro, nu, doente, encarcerado; e está atento a cada pessoa, compromete-se, de modo concreto, com todos aqueles que estão em necessidade. Do dom de amor de Cristo provém, portanto, a nossa especial responsabilidade de cristãos na construção de uma sociedade solidária, justa, fraterna” – eis a tarefa da Irmandade do Santíssimo Sacramento. O objetivo maior da Irmandade é despertar e incentivar a comunidade paroquial a viver, com particular intensidade e evidência, o amor e devoção a Santíssima Eucaristia, e a dar testemunho cristão no âmbito familiar e social, ou seja, colocar em prática as recomendações da Sagrada Escritura: “Vós sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5,13-14), tendo como referências o ensinamento do Magistério da Igreja e as indicações dos livros litúrgicos oficiais (de forma particular, o Missal Romano e o Rito da Comunhão e do Culto Eucarístico fora da Missa). É bom ressaltar, que com o propósito de tender à autêntica piedade eucarística para o crescimento da própria vida espiritual e de promover o Culto Eucarístico, os irmãos assumem, particularmente, os seguintes compromissos: a participação frequente, possivelmente diária, na Celebração da Santa

Missa, com o empenho de que esta participação seja ativa e frutuosa, a vivência de um Plano de Vida Espiritual consistente, que inclua, ao menos, os seguintes itens: Santa Missa e Comunhão dominical e nos dias santos, meditação e leitura espiritual diárias, visita ao Santíssimo Sacramento, semanalmente, Recitação diária do Terço, Hora Santa de Adoração ao Santíssimo Sacramento, na primeira quinta-feira de cada mês, Meditação das Obras de Misericórdia Corporais e Espirituais, assim como sua aplicação na vida diária da paróquia e da família, Confissão Sacramental, Retiro Espiritual (revisão de vida) anualmente, e a colaboração nos eventos paroquiais e diocesanos, assim quando for solicitado.

E o porquê disso tudo? Lemos na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium do Papa Francisco: “Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus (...). Esta não é a escolha duma vida digna e plena, este não é o desígnio que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo ressuscitado”. Encerro, com as palavras da Papa Emérito: “Sem ilusões, sem utopias ideológicas, nós caminhamos pelas estradas do mundo, levando dentro de nós o Corpo do Senhor, como a Virgem Maria no mistério da Visitação. Com a humildade de saber-nos simples grãos, preservamos a firme certeza de que o amor de Deus, encarnado em Cristo, é mais forte que o mal, a violência e a morte. Sabemos que Deus prepara para todos os homens céus novos e terra nova, em que reinam a paz e a justiça – e na fé entrevemos o mundo novo, que é a nossa verdadeira pátria”. Pe. Rodrigo Silva Pereira Pároco da Paróquia N. Sra. Aparecida Diretor espiritual da Pastoral da Acolhida e da Irmandade do Santíssimo da Diocese de Osasco Junho de 2017


SANTO ANTÔNIO, PADROEIRO DA DIOCESE DE OSASCO

Santo Antônio, um devoto mariano

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o mês de junho chega o momento de festejarmos Santo Antônio, padroeiro da cidade de Osasco, santo considerado um grande pregador do Evangelho. Não se tem certeza absoluta, quanto à data do nascimento de Santo Antônio, mas aqueles que procuraram escrever sobre sua vida, contam que foi no dia 15 de agosto de 1195. A partir desse ponto podemos realizar nossa primeira reflexão: o dia do seu nascimento não estaria relacionado ao amor que nosso padroeiro tinha à Nossa Senhora? Afinal 15 de agosto comemora-se a Solenidade da Assunção da Virgem Maria. Logo, essa afinidade pode nos mostrar a relação de amor do devoto franciscano para com a Virgem Maria. Ao que se sabe foram escritos por Santo Antônio seis sermões sobre Nossa Senhora, sendo que em um deles compara a Mãe de Deus a um “Trono de marfim pela sua brancura, ao qual se sobe pelos seis degraus das virtudes marianas: vergonha, prudência, modéstia, constância, humildade e obediência”. Santo Antônio mostra a seus devotos, que as virtudes marianas são hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem.

Santo Antônio fez declarações intensas sobre o mistério da Virgem Maria, sempre em conexão com o mistério de Jesus Cristo: “A criatura carregou no seio o Filho de Deus”. A reflexão que Santo Antônio faz sobre Nossa Senhora sempre parte da figura de Jesus Cristo, na missão da Igreja, tendo como base as Sagradas Escrituras. Chamado por muitos de homem de oração, Santo Antônio como grande teólogo soube se utilizar das palavras simples para com o povo que o escutava com sabedoria, ao falar de Maria e a sua ligação com Jesus Cristo, empregava símbolos e figuras, chamando-a de Morada de Cristo, Tabernáculo, Vaso, Templo e tantas outras e ao final ele escreveu: “Ele veio a ti para poderes ir a Ele”. Jesus Cristo deu o testemunho que o primeiro é aquele que serve, que se faz pequeno, que serve aos demais e Santo Antônio seguiu esses ensinamentos com bravura e do modo franciscano de viver, sempre com esperança e a exemplo do Filho de Maria. Neste Ano Nacional Mariano, o Bispo Frei Dom João Bosco que é irmão do Frei Santo Antônio, pois são filhos de São Francisco de Assis, de modo muito especial escreveu treze meditações marianas que per-

Revitalização da Catedral Santo Antônio: você também pode ajudar

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história da Catedral de Santo Antônio se confunde com a própria história da cidade de Osasco. Após 87 anos da sua fundação, é preciso lembrar que ela nem sempre foi uma Catedral, sendo constituída Igreja Matriz pertencente à Arquidiocese de São Paulo, abrigando toda a comunidade de Osasco que na época ainda era um bairro da Capital. As famílias pertencentes à comunidade, muitas das quais lutaram pela Emancipação do Município, também foram aquelas que se dedicaram e se doaram para as importantes obras que foram sendo realizadas ao longo do tempo, e que foram necessárias para que a Matriz se estruturasse e pudesse acolher o número crescente de fieis, até que em 1989, a Região Episcopal de Osasco, compreendendo doze municípios e alguns bairros da capital, fosse elevada a Diocese e a matriz, consequentemente a Catedral. Vinte e oito anos se passaram desde então, e a necessidade de alterar a estrutura física da Matriz em Catedral se

Junho de 2017

tornou necessária para que toda a Comunidade Diocesana possa ser acolhida. Pensando em tudo isso e depois de muito refletir, a Comunidade da Catedral, liderada pelo seu pároco Monsenhor Claudemir e com o apoio do nosso Bispo, Dom João Bosco, foram dados os primeiros passos para revitalizar o ambiente celebrativo, de forma a permitir maior comodidade, bem como a construção de outros espaços, já concluídos, que caracterizam, as Catedrais de todo o mundo, tais como a Cripta, que de acordo com a tradição abriga os despojos dos bispos e padres, bem como de fieis que já se encontram juntos de Deus, e o batistério, na entrada da nave da igreja, agregando beleza e comodidade. Neste ano iniciou-se uma nova fase da reforma, a qual possibilitará dobrar a capacidade de fieis. Encontra-se em pleno desenvolvimento a reforma do lado direito da Catedral, compreendendo mais de 3.000 metros quadrados de construção, a qual se encontra na etapa de edificação estrutural, tendo sido vencido um longo período de demolição. “Não se pode ter dúvida, de que a obra caminha com a Graça de Deus e com a ajuda dos fiéis e devotos de Santo Antônio. Chegamos ao momento importante da evolução dos trabalhos que não podem parar e pedimos a todos que, a exemplo de seus pais e avós, que sempre ajudaram nossa paróquia, abram os seus corações. Toda ajuda é bem-vinda”, afirma Monsenhor Claudemir. O apoio à reforma da Catedral, pode vir através da Campanha dos Devotos de Santo Antônio, cujas

BIO Internet de Osasco

correrão a Trezena de 2017, onde nos ensinará a compreender essa grande devoção de Santo Antônio por Maria Santíssima, mas sempre no centro de sua beleza e grandeza, está o mistério de Cristo! Regina Lunardi Ministra da Catedral Santo Antônio doações são realizadas através de carnês obtidos junto à Secretaria da Catedral, ou então, mediante materiais de construção de acordo com as especificações da obra, devendo nesses casos entrar em contato com a Administração Paroquial. Nos ensina Dom João Bosco que “A Catedral Santo Antonio, não é minha, não é sua, mas é a Nossa Casa, ela é a igreja mãe da nossa Diocese, e por isso merece todo nosso apoio, nosso carinho e nossas orações, para que possamos deixar um importante legado para as gerações que irão nos suceder. A Igreja, fundada pelo próprio Jesus Cristo, em primeiro lugar somos nós, seres humanos e irmãos, e tudo aquilo que construímos é para a Glória de Deus. Por isso aqueles que podem, dentro das suas possibilidades, ajudem a Catedral a se tornar um grande símbolo da nossa fé e da nossa gratidão, por tudo aquilo que recebemos gratuitamente de Deus”. Ariovaldo Lunardi Ministro da Catedral Santo Antônio

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ANO MARIANO

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Maria Santíssima: a arca da nova e eterna aliança Como posso merecer que a Mãe do meu Senhor venha me visitar? (Lc 1,43) Imagem da Internet

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Virgem Maria, após receber a anunciação do anjo que seria a Mãe de Deus, vai até a casa de sua parenta Isabel (Lc 1,3956). A narrativa possui semelhanças com o transporte da Arca da Aliança para Jerusalém (cf. 2Sm 6,2-16), o local é o mesmo, a região de Judá (cf. 2Sm 6,1-2 e Lc 1,39). Nos dois relatos há manifestações de alegria, tais como: Davi “dançava diante do Senhor” (2Sm 6,5), “transportou a arca com alegria” (2Sm 6,12), “dançava... saltando e dançando” (2Sm 6,14.16), “o menino, no seio de Isabel, estremeceu de alegria” (Lc 1,41.44). A alegria é expressa através de aclamações: “Davi e toda a casa de Israel fizeram assim a Arca do Senhor subir, aclamando e soando a trombeta” (2Sm 6,15), “...Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito exclamou...” (Lc 1,41-42). “A Arca do Senhor ficou três meses na casa de Obed-Edom de Gat, e o Senhor abençoou Obed-Edom e a toda a sua casa.” (2Sm 6,11), “...Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc 1,41), através da comparação dos dois episódios, é possível afirmar que a arca, assim como Maria é motivo de benção para as famílias que as acolhe. Davi afirmou: “Como virá a Arca do Senhor para ficar na minha casa?” (2Sm 6,9) e Isabel disse: “Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” (Lc 1,43), nesses dois comparativos, percebe-se o es6

panto, admiração da parte daqueles que recebem (Davi e Isabel) diante da arca e de Maria. Assim como a arca ficou três meses na casa de Obed-Edom (cf. 2Sm 6,11), Maria permaneceu aproximadamente três meses na casa de Isabel (cf. Lc 1,56). Através do paralelo entre o transporte da Arca da Aliança e a visita de Maria a Isabel, é possível afirmar que Maria é a Arca da Nova Aliança, trata-se do local da presença de Deus. Desta forma, a presença de Maria é motivo de alegria, de bênçãos, porque traz consigo o Senhor. Durante a anunciação, o anjo comunica à Maria a gravidez de Isabel. O evangelista Lucas afirma a imagem de Maria como a serva obediente de Deus. Ela apressadamente responde dirigindo-se a casa de Zacarias saudar sua parenta. Quando Isabel ouve a saudação de Maria, o menino estremece em seu ventre, e ela fica repleta do Espírito Santo. Isabel saúda Maria como a “mãe do meu Senhor” (Lc 1,43). Isabel exalta Maria, e Maria louva a Deus no hino do Magnificat (Lc 1,46-55). Isabel identifica em Maria a nova Eva, a mulher que anuncia a vinda do novo Adão, o Salvador da humanidade. A fé torna possível a realização das promessas, sem a fé de Maria não haveria a salvação. A expressão “a mãe do meu Senhor” (Lc 1,43) é uma profissão de fé na Maternidade Divina da Virgem Maria, pois o Senhor é um título reservado a Deus. Desta forma, Isabel destaca o caráter divino do Messias.

“A Mãe do Senhor é ícone perfeito da fé, como dirá Santa Isabel: ‘Feliz de ti que acreditaste’ (Lc 1,45).” Papa Francisco Em Lc 1,46-55 é apresentado o Magnificat, o canto da libertação messiânica. Trata-se do texto mais longo proclamado pelos lábios de Maria. Ela fala de Deus e das maravilhas que Ele fez em favor dela e do seu povo. Esse hino é uma síntese da espiritualidade cristã sob uma visão mariológica. No Antigo Testamento encontramos cânticos proclamados por importantes personagens, com o intuito de relacionar sentimentos de louvor e gratidão pela manifestação de Deus em uma situação particular. Semelhante ao Magnificat, observa-se o cântico de Ana em 1Sm 2,1-10, em que a personagem dirige um louvor poético a Deus em ação de graças pelo dom da maternidade a uma mulher estéril. A Estrutura do Magnificat pode ser dividida em três partes: a primeira trata da ação divina em Maria, a segunda da ação divina na humanidade e a terceira parte da ação divina no povo de Israel. Na primeira parte, Lc 1,46-49, o cântico vibrante e alegre brota da experiência

de Deus. Maria declara-se humilde, pois depende de um ser maior. Declara-se serva, pois está totalmente a serviço de Deus. Maria afirma: “O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 1,49). Maria é inserida na história da salvação do seu povo, pois o Senhor havia feitos grandes coisas em favor do mesmo e da mesma forma faz também na sua vida. A expressão utilizada “grandes coisas” refere-se à ação de Deus em libertar Israel do cativeiro, no Antigo Testamento. Maria identifica que a “grande coisa” realizada na sua vida é obra do mesmo autor que a fez conceber virginalmente (cf. Lc 1,35) e a quem nada é impossível (cf. Lc 1,37). Deus realizara muitas libertações na história de seu povo, porém a maior das libertações virá através daquele que Maria traz em seu ventre. Na segunda parte, Lc 1,50-53, o canto adquire formas enérgicas. “Seu amor para sempre se estende” (Lc 1,50), amor de solidariedade, de libertação, de compaixão, entranhado, visceral. O canto nos afirma que o amor está voltado para aqueles que temem o Senhor. Maria, ao proclamar o Magnificat, declarada “Feliz a que acreditou” (Lc 1,45), o evangelista Lucas torna-a porta voz da inversão, isto é, da parte essencial do conteúdo do Evangelho. O evangelista afirma que Maria é considerada Bem Aventurada não por ser fisicamente a mãe de Jesus, mas por sua fé. Sendo assim, Maria é aquela que acreditou no cumprimento das promessas descritas na anunciação. Deste modo, a fé de Maria torna-a participante ativa do processo de libertação de Israel através da ação de seu Filho Jesus.

Maria é a primeira discípula cristã por aceitar a Palavra de Deus sobre Jesus e com o Magnificat é reforçado o seu discipulado por ela proclamar antecipadamente o Evangelho. Maria torna-se a porta voz dos discípulos cristãos, representando os fiéis de Israel, representa a piedade dos oprimidos, pobres, humildes, aflitos, órfãos, viúvas. Em contraste a estes estavam aqueles que não se sentiam necessitados da misericórdia de Deus. Em Maria, está implícita a predileção de Jesus pelos últimos. É a Bem Aventurada, porque acreditou. Primeiramente nela, realiza-se a novidade do Evangelho. No íntimo do Magnificat se opõem a sorte diversa dos orgulhosos, poderosos, ricos com a dos humildes e famintos. Os primeiros são dispersados, depostos e despedidos de mãos vazias, enquanto os outros são exaltados e saciados (cf. Lc 1,51-53). A terceira parte, Lc 1,54-55, relata a ação de Deus em Israel. Deus havia feito uma promessa a Abraão: terra, descendência e benção universal (cf. Gn 12,2). As promessas de Deus à Abraão são estendidas às gerações futuras: “Estenderei minha aliança entre mim e ti, e, depois de ti, às gerações que descenderão de ti” (Gn 17,7). No canto do Magnificat, Maria retoma as promessas feitas à Abraão. Ah! Minha Rainha! Vós noutro tempo vos destes tanta pressa em visitar e santificar em vossa visita a casa de Isabel. Visitai depressa a pobre casa da minha alma (Santo Afonso de Ligório). Pe. Luiz Rogério Gemi Vigário Paroquial da Catedral Santo Antônio Junho de 2017


IGREJA EM MISSÃO

BIO

Chamados a anunciar o Evangelho de Cristo

E

ntre os dias 17 e 23 de julho de 2017 realizaremos a Semana Bíblico-Catequética com o tema “O catequista e sua missão evangelizadora” e o lema “Ide e fazei discípulos em todas as nações” (Mt 28,19), esse ano com um caráter mais que especial, pois se trata da 25ª Semana Bíblico-Catequética da Diocese de Osasco. A abertura da Semana acontecerá na Paróquia São João Batista em Barueri no dia 17 de julho às 19h, onde haverá um coquetel de comemoração do jubileu de prata da Semana Bíblico-Catequética na Diocese de Osasco.

Região São Roque Núcleo I • Comunidade São Judas Tadeu Av.16 de Agosto, 217 – Junqueira São Roque Das 19h00 às 21h00

Região Carapicuíba • Paróquia N. Senhora Aparecida Avenida Inocêncio Seráfico, 600 – Centro - Carapicuíba Das 20h00 às 22h00

Região São Roque - Núcleo II • Paróquia N. Senhora das Dores Praça Marechal Deodoro, 9 – Centro - Ibiúna Das 19h30 às 21h00

Região Bonfim • Comunidade São Judas Tadeu Rua Guarulhos, 82 - Parque Bandeirantes - Osasco Ponto de referência: próximo à empresa Urubupungá Das 20h00 às 22h00

Nos dias 18, 19 e 20 de julho serão realizadas as reflexões em cada uma das regiões pastorais, como nos anos anteriores, a Região São Roque contará com o núcleo de Ibiúna.

Região Santo Antônio • Catedral Santo Antônio Av. Santo Antônio, 1090 – Vila Osasco - Osasco Das 20h00 às 22h00

Região Barueri • Paróquia São João Batista Avenida Henriqueta Mendes Guerra, 212 – Centro - Barueri Das 20h00 às 22h00

Região Cotia • Paróquia São PIO X – Atalaia Estrada do Morro Grande, 138 Atalaia – Cotia Das 20h00 às 22h00 As reflexões nesse ano vão tratar da figura do catequista como um agente da ação missionária da nossa Igreja,

característica essa que deve estar presente em todo catequista renovando assim o seu vigor missionário. Serão trabalhadas as características de três pessoas que devem servir de exemplos para os catequistas, sendo primeiramente, claro, Jesus Cristo e todo seu exemplo missionário, de caridade, que explica as Escrituras e não somente a prega, mas também a ensina para seus discípulos, sentando junto com eles, tem paciência. A pedagogia de Jesus ensina a assumir a tarefa de ensinar uns aos outros a viver a Palavra de Deus com simplicidade. Ele é o maior exemplo que o catequista deve ter para assumir a sua missão. Maria, mãe, que com seu sim aceita a sua missão de ser a primeira evangelizadora a levar Cristo a todas as nações, e Paulo o discípulo das nações que deixa Cristo tomar posse de sua vida e a volta toda para Ele não se deixando intimidar.

Jornada Catequética: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)

A

pós refletirmos sobre Jesus Cristo, Maria Santíssima e Paulo, como exemplos de missionários, encerraremos a Semana com uma grande ação missionária. Deste modo, todos os catequistas são convidados a participar da Jornada Catequética, nos dias 22 e 23 de julho, na cidade de Itapevi. No sábado, dia 22 de julho, acontecerá a acolhida nas cinco paróquias da cidade de Itapevi, com um grande momento de confraternização e catequese de preparação para o envio às comunidades. Os catequistas visitarão as casas dos bairros próximos fazendo orações, pequenas catequeses, informando as atividades comunitárias e paroquiais. Tudo isso, tem como intuito reavivar a fé àqueles que não possuem vivência comunitária e fortalecer aos que já são membros ativos de comunidades. Ainda no mesmo dia haverá a ‘Hora Junho de 2017

Santa’, simultaneamente em todas as capelas da cidade, recordando que além de Igreja missionária, também somos uma Igreja em comunhão. As atividades do primeiro dia de Jornada Catequética serão encerradas com um momento de convívio e partilha com as famílias acolhedoras. O domingo, dia 23 de julho, se iniciará com a concentração na Praça 18 de Fevereiro, às 8h00, seguiremos em procissão até o Ginásio Municipal de Itapevi onde será celebrada a Santa Missa de encerramento da ação missionária. Esperamos contar com a participação dos catequistas de todas as paróquias de nossa diocese e aproveitamos para desde já agradecer as paróquias da Cidade de Itapevi a disposição e o carinho em nos acolher. Comissão Diocesana da Animação Bíblico-Catequética 7


IGREJA EM MISSÃO

BIO

Seminário Diocesano inicia Jornada Vocacional 2017

A

Jornada Vocacional é um evento realizado pelo Seminário Diocesano São José da Diocese de Osasco que ocorre todos os anos entre os meses de Junho e Agosto. Este evento consiste em um grupo formado entre os propedeutas e seminaristas de nossa diocese que percorrem algumas paróquias visitando-as com a imagem de São João Maria Vianney e com sua Relíquia, sendo este o patrono dos sacerdotes. O objetivo desse momento tão precioso da vida de nosso seminário é divulgar cada vez mais o discernimento vocacional em nossa diocese e estreitar também o laço entre os nossos seminaristas e os fiéis de nossa diocese. Outro motivo tão importante nesse momento é também divulgar o

Dia

28/06 29/06

8

maior evento em prol das vocações da América Latina, o ComVocação, que é realizado todos os anos no terceiro domingo do mês de Agosto, domingo da Assunção de Nossa Senhora. Na ocasião, os seminaristas se dividem em cinco grupos para visitar determinadas paróquias entre os dias de quinta-feira e domingo durante a manhã e a noite, onde participam da Santa Missa, rezam junto dos fiéis e acompanham aqueles jovens que pretendem fazer um discernimento mais profundo da vocação e também agradecem pelas orações de todos os fiéis pelos seminaristas e todo o nosso clero que ao exemplo do Bom Pastor, guia o povo à Luz do Evangelho. Este ano será também realizado durante a terceira semana do mês

de julho na cidade de Alumínio, a Semana Missionária dos seminaristas, onde todos os seminaristas de nossa diocese estarão durante uma semana fazendo a experiência à luz do exemplo dos apóstolos que deixaram tudo e foram anunciar a Boa Nova de Cristo Ressuscitado a todos para que pudessem chegar ao conhecimento da Verdade que é o próprio Cristo. Nesta ocasião, os seminaristas estarão fazendo visitas nas casas dos moradores da cidade e levando o Santo Evangelho à imagem do Cristo Bom Pastor, pois como seminaristas e futuros sacerdotes diocesanos, devem como todos nós cada vez mais se configurar a imagem do próprio Cristo. A Diocese de Osasco conta 55

seminaristas, divididos entre as três casas de formação, Propedêutico, Filosofia e Teologia e cinco seminaristas que já terminaram a etapa de formação dentro do seminário e agora estão no Ano Pastoral, onde eles exercem sua pastoral integralmente numa paroquia e também numa pastoral diocesana. Sendo assim, entreguemos a vida de nossos seminaristas nas mãos da Santíssima Virgem de Aparecida, para que interceda sempre por cada vocacionado ao sacerdócio para que sejam formados sacerdotes segundo o Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo. Paz e Bem. Sem. Henrique Santos (Filosofia) Comissão Jornada Vocacional 2017

Semana

Paróquia/ Região/ Cidade

Horário e local da missa

Quarta

Paróquia São Francisco, Carapicuíba

20h - Matriz

Quinta

Nossa Senhora Aparecida (Piratininga), Bonfim, Osasco

19h30 - Com. São Patricio

30/06

Sexta

Santo Antônio, Carapicuíba

20h - Matriz

01/07

Sábado

Santa Teresinha do Menino Jesus e São Roque, São Roque, Ibiúna

19h30 - Matriz

02/07

Domingo

Nossa Senhora Aparecida, Santo Antônio, Osasco

08h - Matriz

02/07

Domingo

São Lucas Evangelista, Carapicuíba

18h - Matriz

06/07

Quinta

São João Batista, São Roque

20h – Lar Mãe da Div. Providência

07/07

Sexta

Nossa Senhora das Graças, Carapicuíba

20h – Matriz

08/07

Sábado

AÇÃO ENTRE AMIGOS – MAIRINQUE

-

09/07

Domingo (manhã)

Paróquia São José, Bonfim, Osasco

08h - Com. São João Batista

09/07

Domingo (noite)

Cristo Rei, Bonfim, Osasco

19h - Matriz

11 a 16/07

Terça a domingo

SEMANA MISSIONÁRIA

-

20/07

Quinta

Santa Rita de Cássia, Carapicuíba

20h - Com. Santa Brígida

21/07

Sexta

Nossa Senhora Imaculada Conceição, Cotia, Caucaia do Alto

20h - Matriz

22/07

Sábado

São Pio X, Cotia

18h - Matriz

23/07

Domingo (manhã)

SÃO JUDAS – CATEQUESE

09h

23/07

Domingo (noite)

São Gabriel da Virgem Dolorosa, Santo Antônio, Osasco

19h - Matriz

27/07

Quinta

Santa Cruz, Barueri

19h30 - Matriz

28/07

Sexta

São Roque, Carapicuíba

20h - Com. São Judas

29/07

Sábado

São João Batista, Santo Antônio, Osasco

20h - Com. N. Sra. de Fátima

30/07

Domingo (manhã)

Cristo Rei, Barueri, Itapevi

10h - Matriz

30/07

Domingo (Noite)

Nossa Senhora de Lourdes, Barueri

19h30 – Matriz

03/08

Quinta

Rainha Santa Isabel, Barueri

19h30 – Com. S. Paulo Apóst.

04/08

Sexta

São Domingos, Santo Antônio, Osasco

20h - Matriz

05/08

Sábado

Santa Isabel, Santo Antônio, Osasco

19h30 – Matriz

06/08

Domingo (manhã)

Catedral Santo Antônio, Santo Antônio, Osasco

09h00

06/08

Domingo (noite)

Nossa Senhora do Monte Serrat, Cotia

18h - Matriz

10/08

Quinta

Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, Cotia

20h – Matriz

11/08

Sexta

Santa Catarina de Alexandria, São Roque, Mairinque

19h - Matriz

12/08

Sábado

São José, São Roque, Mairinque

19h – Com. N. Sra. Aparecida

13/08

Domingo (manhã)

Espírito Santo, Santo Antônio, Osasco

10h – Matriz

13/08

Domingo (noite)

Frei Galvão, Cotia

19h30 – Matriz Junho de 2017


VOCAÇÃO

BIO

Vocação e projeto de vida

L

igado a toda vocação específica está o chamado “projeto de vida”. A nossa vida não é a somatória de acontecimentos desconexos que nos levaram a esse ou aquele estado. Por menor que seja a clareza dessa conexão, ela existe, pois conduzida por aquilo que me dá sentido de vida, dos valores que tenho e, certamente, pela providência divina. Se, de fato, as decisões em relação à vocação são tomadas com seriedade e não pelo acaso, o caminho da nossa vocação vai acontecendo com Deus, na resposta e disponibilidade a Ele, e, no futuro, cada um poderá montar o quebra cabeça da própria história vocacional e perceber a conexão e o encaixe das peças.

Por isso, um projeto de vida não é de modo algum desnecessário. Nos encontros vocacionais em nosso seminário diocesano solicitamos aos vocacionados que elaborem o seu e de tempo em tempo o reveja para possíveis alterações. Mas isso não serve apenas para quem quer ser padre ou freira, mas também quem percebe a vocação ao matrimônio e mesmo para os jovens na procura da profissão. “Projeto”, do latim “projecere”, significa “lançar-se para frente”. Todo o projeto é justificável porque tem uma meta, um fim a ser alcançado. Ter um projeto não significa ter simplesmente desejos a ser realizados, uma vocação a viver – religiosa ou

profissionalmente –, mas apresenta-se como um caminho, uma direção. Todavia, para que dê frutos, é necessária estrita observância a ele, especialmente em relação ao seu ponto de partida, mesmo que no decorrer do processo sofra variações. Acima de tudo a perseverança é a virtude aliada para o bom desempenho e progresso de todo projeto. Não podemos levar a vida sem uma orientação, visto que a vida é um dom de Deus. Por vezes, projetos duram um período considerável, e em relação a “projeto de vida”, geralmente, a vida toda. O importante é não cair no desânimo e na desistência. Em tempos de fluidez tomar decisões permanentes tem sido cada vez

Dois livros importantes para a direção espiritual Imagem da Internet

sua cabeça. Na vida um dos maiores pecados que podemos cometer é o pecado do orgulho, que nos leva à autossuficiência de pensar que o Espírito Santo unicamente conosco. Gostaria de colocar em evidência neste pequeno artigo dois livros que são fundamentais para viver bem e para ajudar os outros: a Bíblia e o Catecismo da Igreja Católica.

A Bíblia

T

odos nós nascemos sem nada saber e lentamente, através da própria experiência e com a ajuda dos outros, adquirimos o conhecimento e a condição de ajudar o próximo. Quem de nós nasceu sabendo ler e escrever? Necessitamos de mestre e de paciência para aprender. E quem de nós nasceu sabendo fazer o sinal da cruz e conhecendo as verdades da fé? Foram necessários anos de Junho de 2017

catequese e de ensinamentos para que pudéssemos conhecer um pouco melhor o caminho que nos leva a Deus. Assim é a vida. Um diretor espiritual não é um homem ou uma mulher que sabe tudo, mas que vai aprendendo ao longo do caminho de uma vivência espiritual, e a partir daí, passa a ajudar aqueles que necessitam de auxílio. Triste é a pessoa que acha que sabe tudo ou que ensina segundo a

É o livro dos livros, um tesouro, uma casa onde Deus se esconde e nos espera. Quando nós queremos encontrá-Lo, ao abrirmos a Bíblia Deus fala ao nosso coração. Não devemos ler a Bíblia somente para os outros, mas sobretudo para nós mesmos. Deus fala antes de tudo. É por meio da Bíblia que Deus nos envia Sua palavras de ânimo e fortaleza quando nos deparamos com as situações mais difíceis da vida. Antes mesmo de ser um livro para ser estudado é Palavra para ser vivida e encarnada no nosso dia a dia. Quando falamos com as pessoas devemos sempre procurar na luz da Palavra de Deus os fun-

mais difícil. O subjetivismo, o relativismo, a cultura do descarte é um agravante. Além disso, o medo de não ser capaz e de ficar para trás, colocado na lata de lixo, nas incertezas e receios impedem jovens de hoje a conseguirem refletir sobre seu futuro e qual carreira seguir. Em todo caso, seja no campo religioso, seja no campo profissional ou mesmo humano-afetivo, elaborar um projeto de vida e de tomada de decisões estáveis para a vida é de grande valia e importância para toda pessoa. Não podemos esquecer-nos do auxílio divino que nos orienta no processo de discernimento e da especial proteção da Virgem Maria, Mãe de todos os vocacionados. Ela interceda a Deus por cada um de nós. Pe. Marcelo Fernandes de Lima Assessor Diocesano do SAV damentos ‘do que’ e ‘como dizer’. Hoje em dia a criou-se uma mania ruim de se utilizar a Palavra de Deus, de olhos fechados colocar o dedo sobre a livro e fazer a leitura da passagem bíblica. A Bíblia não se lê dessa maneira, é preciso entender o que Deus deseja nos falar. Peçamos a Deus o dom do Entendimento e Ele nos iluminará.

O Catecismo da Igreja Católica Nenhum de nós sabe tudo, conhece tudo. Na vida da fé não há ‘achologia’ e ‘pensologia’. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) é um livro que deveríamos consultar sempre com humildade. Nele encontramos o pensamento da Igreja, e nós somos filhos da Igreja. Por exemplo, se uma pessoa me pede uma opinião sobre o espiritismo, se eu não sei o que dizer, não conheço bem... no Catecismo da Igreja Católica encontro uma resposta clara e segura. Como buscar? No fim do livro você encontra aquilo que se chama ‘índice analítico’, uma espécie de dicionário, consulte a sua dúvida e encontrará a resposta correta. Um bom diretor espiritual não orienta os outros segundo a própria cabeça, mas segundo a cabeça de Deus, que é a Bíblia, e a cabeça da Igreja, que é o Catecismo. 9


IGREJA EM AÇÃO

BIO

Semana de Formação Pastoral Familiar (19/06 a 23/06)

O

Diretório da Pastoral Familiar, tratando dos objetivos desta Pastoral, irá falar da necessidade de formar agentes qualificados. Para isto, “é necessário lembrar que a formação é um processo contínuo: ninguém se considere ‘diplomado ou pronto’ em matéria de pastoral. A formação dura a vida toda ... a formação desses agentes seja tal que saibam transmitir os ensinamentos da Igreja a esse respeito com simplicidade, clareza e precisão, sem prescindir da compreensão e da caridade cristãs perante as diversas reali-

dades vividas pelos casais” (Diretório da Pastoral Familiar n. 461). Neste objetivo formativo, visto que muitas paróquias em nossa diocese têm se conscientizado sobre esta Pastoral, iremos realizar uma semana de formação em junho, tratando do Setor Casos especiais e sua aplicação através da Exortação apostólica Amoris Laetitia. Realizaremos esta formação em cada região de nossa vasta diocese, a fim de alcançar mais agentes e paróquias. Buscando colocar em prática o 8o plano de ação

evangelizadora, estamos fortalecendo as regiões pastorais para que a evan-

gelização das famílias alcance o maior número de paróquias e realidades.

“Os três setores da Pastoral familiar e sua aplicação na Amoris Laetitia” 19.06 (segunda-feira), às 20h Centro de evangelização Beata Elena Guerra. Barueri. Palestra: “Capitulo III da Amoris laetitia - As realidades e desafios das famílias hoje”. André Kawahala e Rita 20.06 a 22.06 às 20h Formação nas regiões pastorais: • Região Santo Antônio: Catedral Santo Antônio • Região Bonfim: Paróquia Nossa Senhora dos Remédios • Região Barueri: Paróquia Rainha Santa Isabel • Região Carapicuíba: Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Centro) • Região Cotia: Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate 23.06 (terça-feira) às 20h Missa de encerramento - Centro de Evangelização Beata Elena Guerra. Barueri. Dom Frei João Bosco – Bispo Diocesano

Padres da diocese lançam livros

N

o dia 21 de abril de 2017, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Jd. Piratininga – Osasco, aconteceu o lançamento do livro “O Sacerdócio Real – Fundamentos para uma participação ativa e frutuosa dos fiéis leigos (as)”, de autoria do Padre Rogério Lemos, fruto de sua tese de mestrado. Na Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, dia 06 de maio de 2017, além de comemorarmos os 28 anos de instalação da Diocese de Osasco, nos alegramos também pelo lançamento do livro “Minha Mãe Aparecida”, de autoria do Padre José Eduardo de Oliveira e Silva, que reúne doze meditações acerca da devoção à Padroeira do Brasil.

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Editora Ecclesiae

Paróquia N. Sra. Aparecida - Piratininga

Pe. José Eduardo

Pe. Rogério Lemos

Junho de 2017


PAPA

BIO

Francisco em Fátima: “peregrino da humanidade” “Um pouco especial, uma viagem de oração, um encontro com o Senhor e com a Santa Mãe de Deus”, disse Papa Francisco aos jornalistas durante o voo que o trouxe a Portugal

N

a sua homilia no dia 13 de maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima, o Papa Francisco concluiu a sua peregrinação ao Santuário da Cova da Iria, onde 100 anos atrás a Mãe de Deus apareceu aos três pastorzinhos. O Papa começou por citar algumas passagens da Bíblia que atestam que temos Mãe. Uma “Senhora tão bonita” comentavam os pastorzinhos ao voltarem para casa. E a pequena Jacinta chegada a casa desvendou aquilo que deveria ser um segredo entre eles: “Hoje vi Nossa Senhora” - exclamou. O Papa recordou, todavia, que Nossa Senhora não veio para que a víssemos, mas “veio lembrar-nos a Luz de Deus que nos habita e cobre”. E Fátima, para os peregrinos “é, sobretudo esse manto de luz que nos cobre” quando nos refugiamos sob a proteção da Virgem Maria para Lhe pedir para nos mostrar Jesus – disse o Papa. “Queridos peregrinos, temos Mãe. Agarrados a Ela como filhos, vivamos da esperança que assenta em Jesus (…)”. “Com esta esperança, nos congregamos aqui para agradecer as bênçãos sem conta que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o referido manto de Luz que Nossa Senhora e, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo. Daqui lhes vinha a força para superar contrariedades e sofrimentos.” “Irmãos e irmãs, obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Maria e confiar-lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto não se perdem; dos Junho de 2017

seus braços virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados. Queridos irmãos rezemos a Deus com a esperança de que nos escutem os homens; e dirigimo-nos aos homens com a certeza de que nos vale Deus”. “Não queiramos ser uma esperança abortada! A vida só pode sobreviver graças à generosidade de outra vida”.

Não vos considereis apenas receptores de solidariedade Papa aos doentes

ca o sofrimento, compreende-nos, consola-nos e dá-nos força, como fez a São Francisco Marto e a Santa Jacinta, aos Santos de todos os tempos e lugares. Penso no apóstolo Pedro, acorrentado na prisão de Jerusalém, enquanto toda a Igreja rezava por ele. E o Senhor consolou Pedro. Isto é o mistério da Igreja: a Igreja pede ao Senhor para consolar os atribulados como vós e Ele consola-vos, mesmo às escondidas; consola-vos na intimidade do coração e consola com a fortaleza. Queridos irmãos e irmãs doentes! Amados peregrinos, diante dos nossos olhos, temos Jesus escondido, Como disse na homilia, o Se- mas presente na Eucaristia, como tenhor sempre nos precede: quando mos Jesus escondido, mas presente passamos através d’alguma cruz, nas chagas dos nossos irmãos e irmãs Ele já passou antes. Na sua Paixão, doentes e atribulados. No altar, adotomou sobre Si todos os nossos so- ramos a Carne de Jesus; neles enconfrimentos. Jesus sabe o que signific� tramos as chagas de Jesus. O cristão

adora Jesus, o cristão procura Jesus, o cristão sabe reconhecer as chagas de Jesus. Hoje a Virgem Maria repete a todos nós a pergunta que fez, há cem anos, aos Pastorzinhos: “Quereis oferecer-vos a Deus?” A resposta – “Sim, queremos!” – dá-nos a possibilidade de compreender e imitar as suas vidas. Viveram-nas, com tudo o que elas tiveram de alegria e de sofrimento, em atitude de oferta ao Senhor. Queridos doentes, vivei a vossa vida como um dom e dizei a Nossa Senhora, como os Pastorzinhos, que vos quereis oferecer a Deus de todo o coração. Não vos considereis apenas receptores de solidariedade caritativa, mas senti-vos inseridos a pleno título na vida e missão da Igreja. A vossa presença silenciosa, mas mais eloquente do que muitas palavras, a vossa oração, a oferta diária dos vossos sofrimentos em união com os de Jesus crucificado pela salvação do mundo, a aceitação paciente e até feliz da vossa condição são um recurso espiritual, um património para cada comunidade cristã. Não tenhais vergonha de ser um tesouro precioso da Igreja. Jesus vai passar junto de vós no Santíssimo Sacramento para vos mostrar a sua proximidade e o seu amor. Confiai-Lhe as vossas dores, os vossos sofrimentos, o vosso cansaço. Contai com a oração da Igreja que de todo o lado se eleva ao Céu por vós e convosco. Deus é Pai e nunca vos esquecerá. Fonte: radiovaticana.va @AP

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PROGRAME-SE

BIO

Óbolo de São Pedro

T

odo ano na celebração de São Pedro e São Paulo, no dia 29 de junho, temos a comemoração do Dia do Papa, e como presente para o Santo Padre, fazemos nesse dia a coleta do “óbolo de São Pedro”, que é destinada às necessidades da Igreja Universal. Esta coleta nasceu com a iniciativa de anglo-saxões no século VIII

para que, na unidade da Igreja sob o Papa, pudesse ela manter-se e cumprir também, organizadamente, sua missão. Rapidamente se espalhou pelos demais países da Europa, mas foi consagrada pelo Papa Pio IX através da sua Encíclica Saepe venerabilis, de 05 de Agosto de 1871. No Brasil nós destinamos as coletas das missas da solenidade de São Pedro e

São Paulo para essa finalidade. São Paulo, dirigindo-se aos Coríntios nos exorta: “Que cada um dê conforme decidiu em seu coração, não com tristeza ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria” (cf. Cor 9,7). Assim, pertencemos a uma comunidade que crê, que vive a sua fé na união fraterna da caridade e que recebeu de Deus a missão de levar a Boa Nova ao mundo. Dentro desta conscientização, deve ser recebida com alegria todas as iniciativas e

atividades que nos levem a vivê-la. Fonte: http://arqrio.org A celebração da Santa Missa e a coleta são sempre realizadas no próximo domingo após a solenidade. Neste ano de 2017 será no dia 2 de julho.

Agenda Diocesana

17/06 • COMIDI – Encontro de Formação – 9h Região Bonfim Paróquia São José, Osasco 18/06 • Escola Catequética nas Regiões Pastorais 19/06 a 23/06 • Semana de Formação – Pastoral Familiar 23/06 • Solenidade do Sagrado Coração de Jesus • Missa Diocesana de Encerramento da Semana de Formação – Pastoral Familiar – 20h Espaço Beata Elena Guerra 25/06 • SAV – Encontro Diocesano de Acólitos – 8h às 12h Espaço Beata Elena Guerra • SAV – Encontro Diocesano de Coroinhas das 8h às 12h Anfiteatro Colégio Misericórdia 28/06 • Missa de Abertura da Jornada Vocacional – 20h Santo Antônio - Carapicuíba 30/06 a 02/07 • Retiro das Pastorais Sociais Lar Santa Maria - Cotia 02/07 • Solenidade de São Pedro e São Paulo – Apóstolos 09/07 a 15/07 • Semana da Juventude nas Regiões Pastorais 14/07 a 16/07 • XXII Encontro Ecumênico do Regional Sul 1 Mariápolis 17/07 a 21/07 • 25ª Semana Bíblico-Catequética nas Regiões Pastorais 22/07 a 23/07 • Jornada Missionária Itapevi 12

Junho de 2017


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