www.diocesedeosasco.com.br
Maio de 2017 | Ano XXVIII
No 241
ENCONTRO DE CRISMANDOS
Santo Antônio
Mais de 3.000 jovens se reúnem em Cotia
PÁG. 02
IGREJA EM MISSÃO
e o amor a Maria Santíssima PÁG. 03
Entendendo o Ecumenismo
PÁG. 05
ANO MARIANO
A contemplação do Santo Rosário
PÁG. 08
PROGRAME-SE
Ordenação Diaconal do Seminarista Cleiton Jorge
PÁG. 12
EDITORIAL
BIO
"Quanto a mim, é ao Senhor que me confio!" “Que sinal realizas para que possamos ver e crer em ti?” (Jo 6,30)
A
Salvação apresentada pelo Senhor! Estamos em um momento histórico conturbado e instável que gera uma apreensão dos rumos de nosso futuro. Ainda existem homens de cabeça dura e insensíveis (At 7,51) ao Ressuscitado. O medo e a insegurança causam alguns questionamentos: continuamos a calar e matar os anúncios proféticos diante as nossas conveniências? Buscamos cada vez mais, medidas fáceis, provisórias, incapazes de dar um abrigo seguro que nos salve (Sl 30)? Acabamos por nos conformarmos com a mentalidade corrosível do mundo vivendo impulsionados as aventuras e as falsas realizações oferecidas? Somos capazes de enfrentar com coragem as vozes enfurecidas e as pedras dos embates que vêm diante da nossa convicção de fé? Pois bem, as respostas estão na confiança das palavras apresentadas pelo Ressuscitado, não sejamos incrédulos, os sinais dessa certeza foram dados por Cristo Jesus. Quanto a mim, é ao Senhor que me confio! (Sl 30) Nós cristãos não lançamos nossas vidas ao improvável, temos certa consciência das razões de nossa fé. Não vivemos a medida de coisas aparentes, sem planejamento, frutos do incerto e duvidoso (a fé não é uma brincadeira no escuro). Sabemos que, o que nos aguarda é a glória de Deus; e por isso, não há necessidade de ficarmos rancorosos, com mágoas, chorando pelas provações, movidos pelo pessimismo; encobertos pelas sombras da maldade. Somos o povo da esperança, do otimismo, cheios de coragem para propagar a Boa Nova. “Senhor, dá-nos sempre desse pão.” (Jo 6,34) Quando somos alimentados pelo pão da fé não precisamos de espetáculos e grandes sinais. Não somos o povo movido por uma religiosidade dramatúrgica. Nossa fé não se mede por acontecimentos particularizados cheios de interesses corriqueiros e assistencialistas (como se tratasse de um supermercado; ou uma clínica especializada em curas espetaculares). Busquemos uma experiência espiritual que nos capacita a crer cada vez mais num pão que nunca mais nos dará fome. Roguemos nesse mês de Maio a Virgem Maria que ensinou-nos a enxergar o maior sinal da presença de Deus que está em encarnar a Boa-nova da Salvação nos passos de nossa vida. Salve Maria! Pe. Henrique Souza da Silva Assessor Eclesiástico do BIO
2
Encontro Diocesano de Crismandos reúne mais de 3.000 jovens
N
o dia 23 de abril, no Ginásio Municipal de Cotia, aconteceu o III Encontro Diocesano de Crismandos, reunindo mais de três mil (3.000) jovens, acompanhados de seus catequistas, advindos das seis (6) regiões pastorais que formam nossa Diocese de Osasco. O evento teve como tema: “O todo-poderoso realizou grandes coisas em meu favor” (Lc 1, 49) e foi organizado pelo Setor Juventude em parceria com a Comissão Bíblico-Catequética. O evento iniciou-se às 8h com animação da banda Sétimo Dom e formação feita pelo padre Daniel Vitor (assessor diocesano da comissão bíblico-catequética). Às 10h Padre Marcelo Pereira (assessor diocesano do
Setor Juventude) presidiu a Santa Missa, concelebrada pelos padres: Daniel Vitor, Vagner Pacheco, Sérgio Medeiros e Sérgio (CRL). A homilia foi feita por padre Vagner (assessor diocesano das pastorais e ação missionária) que enfatizou a misericórdia infinita de Deus para com todos. Ao final da Santa Missa, após a oração pós-comunhão, foi transmitido um vídeo de Dom João Bosco saudando e abençoando a todos os presentes. No período da tarde, deu-se início a meditação do Santo Terço, que foi contemplado pelos jovens de cada região pastoral com uma encenação do mistério que estava sendo rezado. Após o Santo Terço, padre Marcelo Pereira, ministrou a bênção do Santíssimo Sacramento, encerrando assim a 3ª edição do Encontro Diocesano de Crismandos. Seminarista Thiago Jordão
Seminaristas do Regional Sul 1 realizam peregrinação ao Santuário de Aparecida
N
o Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos instituiu o Ano Jubilar Mariano, para que celebremos o encontro da Imagem da Mãe Aparecida que há 300 anos foi encontrada por pescadores nas águas do Rio Paraíba do Sul. E, em preparação para as festas do Jubileu, as diversas dioceses do país se dirigem ao Santuário Nacional para pedir sua intercessão e receber as indulgências próprias. O Seminário Diocesano São José também teve sua participação nas festividades, ao levar os mais de 50 seminaristas para o Jubileu dos Seminaristas do Regional Sul 1 (SP). A concentração com os demais seminários diante da Tribuna Bento XVI somou mais de 700 seminaristas. As sábias palavras de Dom Orlando, arcebispo de Aparecida, expuseram grandes aspectos de Nossa Senhora Aparecida, os quais são diversas vezes esquecidos pelos inúmeros fiéis que visitam o Santuário. O arcebispo enfatizou, inclusive, a preciosidade de permanecer em
oração, que é uma das armas mais fortes para o seminarista para se livrar das tentações do inimigo e conservar-se fiel ao Senhor. O arcebispo de Aparecida encerrou seu pronunciamento, relembrando a importância de todos os dias, os seminaristas dialogarem com Jesus, colocando-se aos pés do Sacrário; somente desta maneira, eles poderão ser como Maria, disponíveis à vontade de Deus para suas vidas. Deste modo, encerrou-se o Jubileu dos Seminaristas ao Santuário Nacional de Aparecida, por ocasião dos “300 anos de bênçãos”.
Boletim Informativo de Osasco Diretor Geral: D. Frei João Bosco Barbosa de Sousa, OFM Assessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJS Secretária Executiva: Meire Elaine de Souza Revisão: Walkyria Aparecida do Rosário Supervisão: Diácono Ricardo Rodrigues Colaboração: Pe. Douglas P. Lima, Pe. Luiz Rogério Gemi, Pe. Carlos Eduardo de Souza Roque, Pe. Marcelo Fernandes de Lima, Frei Patrício Sciadini, ocd, Sem. Thiago Jordão, Sem. Vitor Kano, Célio Mendes Pereira, Margareth Silva e Sem. Dênis Mendes.
E-mail: bio@diocesedeosasco.com.br Diagramação: Iago Andrade Vieira Tiragem: 13.000 exemplares Impressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Cúria Diocesana de Osasco Rua da Saudade, 60, Vila Osasco CEP: 06080-000 - Osasco/ SP Tel: (11) 3683-4522 | (11) 3683-5005 Site: www.diocesedeosasco.com.br
Seminarista Vitor Kano
Maio de 2017
PALAVRA DO BISPO
BIO
Santo Antônio, ardoroso filho da Virgem Santíssima A festa do nosso querido padroeiro Santo Antônio, neste ano em que o Brasil celebra o Ano Nacional dedicado a Nossa Senhora, desperta a nossa curiosidade para conhecermos um pouco mais a respeito de sua vida e de sua espiritualidade: Santo Antônio era grande devoto de Maria, sabia ensinar e pregar ao povo sobre Maria, e deixou por escrito muitos de seus sermões, em que descreve a santidade de Maria e sua importância para a vida cristã. Muita gente que frequenta a nossa Catedral de Santo Antônio, ou encontra sua imagem em muitas outras igrejas, nem imagina que aquele simples franciscano, de hábito marrom, conhecido como casamenteiro e especialista em achar coisas perdidas, na verdade era um sábio teólogo, conhecedor profundo da Sagrada Escritura, um grande mestre e catequista popular. Por essa razão ele foi declarado “Doutor da Igreja” e, de fato, nos traz, até hoje, grandes lições de fé.
Os sermões de Santo Antônio Por ser um pregador que atraía multidões, os frades pediram a Santo Antônio que escrevesse os seus sermões dominicais e assim foi feito.
Maio de 2017
Muitos desses escritos falam de Maria de uma maneira muito terna e profunda. Em seus escritos sobressaem alguns temas como: a maternidade divina, a pobreza e humildade de Maria, sua santidade excelsa (a “cheia de graça”), sua Assunção ao Céu, sua “mediação” das graças divinas. Esses temas eram muito queridos a Santo Antônio, primeiro por ser ele um grande conhecedor das Sagradas Escrituras. Em segundo lugar, por ser um franciscano. Ele herdou de seu fundador, São Francisco de Assis, uma espiritualidade muito voltada para a humanidade de Cristo. Na Idade Média, o ensinamento da Igreja era voltado para a “majestade” de Deus, seu poder infinito, sua realeza divina. São Francisco, ao contrário, tinha predileção pela humanidade de Cristo, seu nascimento na gruta de Belém, sua Paixão e Ressurreição. São Francisco ficava extasiado diante da pobreza de Jesus, que era todo poderoso e quis ser pobre como nós. E também exaltava a pobreza de Maria, que acolheu em seu ventre o Filho do Altíssimo. Santo Antônio tinha a mesma visão do Cristo humano, pobre, humilhado e sofredor. E achava impossível alguém amar a Cristo sem sentir no coração o mesmo amor que o Filho de Deus devotava à sua Santíssima Mãe.
Venha participar, traga sua família, ajude a restauração da Catedral dedicada a Santo Antônio. E peça a intercessão dele. A graça que você pedir, se for mesmo para o seu bem, Santo Antônio atende, com todo amor. Dom João Bosco, ofm Bispo Diocesano de Osasco
A trezena de Santo Antônio Santo Antônio foi tão conhecido e amado, que não tinha passado nem um ano de sua morte e já foi reconhecido como Santo, por causa de seus inúmeros milagres. O dia de sua canonização ficou sendo o seu dia no calendário da Igreja, 13 de junho. E dai vem o costume de se fazer uma trezena, 13 dias, em preparação para a sua festa. A trezena deste ano, na Catedral de Osasco, terá como tema o amor de Santo Antônio a Maria. Para cada dia da trezena teremos um pensamento de Santo Antônio, para refletirmos e aprendermos a amar Maria, como fez Santo Antônio.
3
ESPIRITUALIDADE
BIO
Ser diretores espirituais em casa ou fora de casa? Imagem da Internet
O
título deste pequeno artigo para a BIO pode parecer estranho e provocante, confesso que é as duas coisas ao mesmo tempo. Estou escrevendo para o mês de maio, e no Brasil e em muitas partes do mundo se celebram o dia das mães. No Egito é no dia 21 de março e alguns países da África ainda nem chegou. O dia das mães nos obriga a pensar na importância da
mãe na educação integral dos filhos e da mesma família. Quero, portanto, dedicar este pequeno artigo a Mãe como mãe e diretora espiritual, sabemos que os mesmos documentos da Igreja insistem muito que os primeiros catequistas são os pais que não somente são responsáveis da vida biológica, mas também da vida espiritual dos próprios filhos. A mesma Virgem Maria educou o filho de Deus ensinando-lhe a rezar, a conviver e, a formar a sua identidade humana e espiritual. No anúncio da Boa Nova, do Evangelho podemos em muitas ocasiões sentir forte a formação da mãe que intervém decididamente como é o caso das bodas de Caná. A direção espiritual não é uma pregação de valores morais e espirituais, mas muito mais, é o bom exemplo, que a ame com seu amor, e sua dedicação passa aos mesmos filhos, a família, e aos que vivem ao redor mesma família. É uma evangelização silenciosa, mas eficaz. A mãe na família ocupa um lugar de destaque com a própria presença de trabalho, de serviço generoso, silencioso e
tudo feito por amor e com amor. Recordo como minha mãe Domenica, que não sabia nem escrever e nem ler, me educou com seu exemplo e com suas pequenas aulas de educação social e evangélica. Ela me ensinou, como todas as mães, a saber agradecer quando se recebe alguma coisa como presente, ensinou-me a ceder o lugar confortável para as pessoas mais idosas, ensinou-me a pedir desculpas quando errava, e especialmente me ensinou a pedir todos os dias a proteção da Virgem Maria rezando de manhã e à noite três ave marias que ainda hoje sou fiel. Contemplemos sempre com muito carinho a nossa mãe, que com amor nos trouxe por nove meses no seu seio, nos educou e nos deu o melhor de si. Mãe educa não com as palavras, mas com o seu exemplo, como Maria de Nazaré educou o Menino Jesus. Frei Patricio Sciadini, ocd
Nossa Senhora, mãe das vocações
E
stamos celebrando o Ano Mariano em comemoração aos 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul, Nossa Senhora Aparecida, padroeira do nosso país. E como é bom refletir sobre Maria como uma mulher vocacionada de Deus, escolhida pelo criador para ser a mãe do seu Filho e mãe de todos os homens: “Mulher, eis teu filho! Eis a tua mãe” (Jo 19,26-27). Sabemos que a vocação é um chamado de Deus que exige uma resposta. No cerne da vocação da Virgem Maria está o sim fiel e perseverante de uma pessoa que sempre teve o coração e a mente voltada para Deus. Eis aí o que alimenta o sim diário de todos os vocacionados, filhos e filhas de Deus, chamados a vocação comum da santidade e a uma vocação específica. Saber ter o coração uniforme e não dividido nos ajudará a manter perseverante e firme o sim ao chamado que Deus nos faz. E Nossa Senhora é o nosso grande modelo. Opondo-se a desobediente Eva, que se deixou conduzir pela voz 4
da serpente, Maria apresenta-se como serva fiel do Pai e mãe amável de Jesus e dos homens, conduzida sempre por Deus e somente a ele escutando. Pela sua obediência, fé e fidelidade ao Senhor cumpriu com discrição e excelência o seu papel como grande cooperadora no plano salvífico de Deus, pois com ela e o seu sim “cumprem-se os tempos e instaura-se a nova economia (da salvação), quando o Filho de Deus assumiu dela a natureza humana, para, mediante os mistérios da sua carne, libertar o homem do pecado” (LG 55). E ainda continua como intercessora dos homens junto ao seu filho Jesus, único mediador entre Deus e os homens. Além disso, a Virgem Maria é comparada a Abraão, pai da fé, por sua confiança cega em Deus. Diz Santo Irineu: “pela obediência, ela tornou-se causa de salvação para si mesma e para todo o gênero humano”; e ainda: “O laço de desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva atou com sua incredulidade, a Virgem Maria desatou-o pela fé”. Com o seu sim livre a Deus na mensagem do Anjo, Maria contribuiu para a vida em detrimento da contribuição de Eva para a morte (cf. LG 56). E na liberdade de Maria, Bernardo de Claraval afirma que o céu e a terra suspenderam a respiração para ouvir o seu sim. (cf. Bento XVI. A Infância de Jesus, p. 37). Nos diversos títulos da Virgem Mãe de Deus, também a chamamos de Nossa Senhora das Vocações, mãe dos vocacionados, todos os filhos e filhas de Deus. Que a nossa Mãe nos ajude no nosso sim e interceda
junto a Deus para que não faltem operários à sua messe. Nossa Senhora das vocações, rogai por nós. Pe. Marcelo Fernandes de Lima Assessor Diocesano do SAV Imagem da Internet
Maio de 2017
IGREJA EM MISSÃO
BIO
O que é realmente o ECUMENISMO
U
m dos objetivos principais do Concílio Vaticano II foi a reintegração de todos os cristãos, segundo a Unitatis Redintegratio 1. Diferente do diálogo inter-religioso que busca unidade entre membros de religiões diversas (cristãs ou não), o Ecumenismo é este movimento no qual se busca a unidade entre igrejas exclusivamente cristãs. Para isso ocorrem encontros, debates e reuniões diversas para se colocar em pauta comum aqueles elementos da fé que nos unem que, diga-se de passagem, são mais numerosos do que aqueles que nos separam (UR 4). É bom que se entenda que estes encontros ecumênicos não são uma espécie de frequência de católicos em cultos evangélicos ou Missas nas quais pastores se sentam no presbitério ao lado dos padres ou pregam a Palavra na liturgia. Não é nada disso! Digo dessa forma porque aqueles que nos atacam por fazer este trabalho dão a entender que é esse tipo de coisa que eles têm em mente quando se fala em ecumenismo.
Qual o objetivo concreto deste trabalho? O objetivo é proporcionar ambientes nos quais católicos e evangélicos protestantes possam conviver em atmosfera de fraternidade e comunhão, na oração e na leitura da Palavra. Para muitos isto soa como uma quimera, algo impossível ou utópico, mas para nós do movimento ecumênico não é outra coisa senão um fato, algo que já temos experimentado numa série de eventos já ocorridos. Cabe aqui ressaltar que o que se pretende com o ecumenismo não é a capitalização de evangélicos para a Igreja
Maio de 2017
católica. O ecumenismo visa figurar aquela unidade plena desejada por Jesus, pois muitos não creem no Evangelho em virtude da divisão dos cristãos. Por que tantos criticam este trabalho e o veem com tanta estranheza e preconceito? Penso que isso se dê por pelo menos três razões. A primeira delas é por total desconhecimento daquilo que de fato vem a ser o ecumenismo. Geralmente são pessoas que não visitaram os textos do Vaticano II a respeito disso e por ideologias próprias discordam da eclesiologia contida nos textos conciliares, chegando, com isso, a se posicionarem não só contra as iniciativas ecumênicas, mas contra tudo aquilo que é a real ortodoxia da fé católica. A segunda razão é a corrente distorção conceitual. Quando se fala em ecumenismo, algumas pessoas já confundem com diálogo inter-religioso, que é o diálogo entre cristãos e outras religiões não cristãs (aliás, também previsto pelo Vaticano II na Nostra Aetate). Já acham que são encontros com pais de santo, bruxas ou coisa do tipo. Criam uma ideia de ecumenismo sem nem mesmo saber o que realmente é. Outros acham que o padre vai rezar uma missa e fazer aquelas “inculturações” descabidas em nome de uma unidade
de credos. Outro absurdo! Mas uma terceira razão ainda é possível. Aqueles que possuem insuficiente catequese e falta de profundidade na própria fé católica acabam por ver como um perigo a aproximação com pessoas de outras religiões, pois tal atitude seria nociva à nossa fé e nos confundiria as ideias. Dizia o saudoso cardeal Suenens que “só tem medo de ser ecumênico quem tem medo de deixar de ser católico”. O que de concreto temos feito e o que você pode fazer também Desde 2012 inúmeros encontros periódicos têm ocorridos em diversos lugares de nossa diocese. Na época, a pedido de nosso bispo emérito D. Ercílio, formamos um grupo de formação de consciência ecumênica composto por católicos que se reuniam mensalmente para trocar experiências de contato com irmãos evangélicos na família, no trabalho e em diversas circunstâncias. Ali estudamos os documentos do Magistério que nos orientam na prática do ecumenismo. Ao analisarmos a realidade, verificamos que muitos esforços ecumênicos do passado acabavam por findar em nossa Diocese por conta de não contemplarem a realidade eclesial vigente. Os evangélicos com os quais eu e você nos encontramos no cotidiano geralmente são de assembleias de Deus, congregação cristã, igreja quadrangular ou de comunidades menores, mas de cunho pentecostal. A formalidade dos encontros ecumênicos promovidos pelo CONIC (Conselho Nacional de igrejas cristãs) não vinha formando uma cultura de unidade que atendesse às necessidades práticas dos fiéis das diversas comunidades cristãs que se veem convivendo diariamente com cristãos de outra igreja que não a sua. Para atender a essa demanda real temos promovido os ENCRISTUS (Encontros de cristãos em busca de unidade e santidade). O ENCRISTUS consiste numa plataforma de diálogo
ecumênico entre cristãos oriundos de experiências carismáticas e pentecostais em diversas igrejas. O ENCRISTUS e expressões semelhantes em nível internacional O ENCRISTUS não se trata de uma “comissão” interconfessional, nem de uma instância representativa dos dirigentes das Comunidades participantes, mas, sobretudo, de um encontro de irmãos e irmãs que se reconhecem chamados pelo Senhor Jesus Cristo a uma vida de santidade e unidade, conforme o Evangelho. Iniciativas como o Encristus já existiam fora do Brasil antes da plataforma começar os seus por trabalhos por aqui em 2007, como o CRECES na Argentina e no Chile, que eram frequentadas pelo então Cardeal arcebispo de Buenos Aires Dom Jorge Bergoglio, hoje papa Francisco. ENCRISTUS e Semana de oração pela Unidade dos Cristãos Nossas reuniões mais frequentes têm acontecido toda primeira segunda-feira de cada mês às 20h na Chácara El Shadday (Rua Angra dos Reis, 437. Recanto Verde, Km 39,5 da Raposo Tavares, Vargem Grande paulista). Tivemos também um grande Encristus na Câmara Municipal de Barueri no dia 8 de março, em comemoração pelos 10 anos de Encristus no Brasil. Para ler o artigo na íntegra acesse o site da Diocese de Osasco: http://www. diocesedeosasco.com.br/canal/artigos/padres.
Pe. Douglas P. Lima, assessor para o ecumenismo da Diocese de Osasco, professor de teologia sistemática na UNISAL-SP e pároco da Paróquia Frei Galvão em Vargem Grande Paulista 5
VOZ DO PASTOR - DOM JOÃO BOSCO
BIO
Sínodo da Juventude: o Papa Francisco quer ouvir os jovens!
O
papa Francisco nos fez um desafio e um convite especialmente para você, que é jovem. Papa Francisco tem um apreço muito grande pelos jovens, ele manifesta isso nos seus discursos, nos seus gestos, nas suas palavras sábias a respeito da família e da juventude. Francisco estabeleceu que, no ano de 2018, nós teremos um grande encontro da igreja inteira; um Sínodo da igreja a respeito da juventude. O tema que o papa escolheu? O jovem, a fé e o discernimento vocacional. Diz respeito a todos nós, e a Diocese de Osasco deseja que você, jovem, participe desde agora deste processo de preparação para o Sínodo. A preparação se inicia com um questionário com algumas perguntas básicas que você, o seu grupo de jovens devem responder.
Leve este questionário também em sua escola e preencha essas respostas para que nós, aqui do Brasil, participemos desta grande pesquisa que será feita no mundo inteiro, para que a igreja conheça a realidade jovem, saiba das suas aspirações, perceba qual é o papel que a igreja tem a respeito da juventude e como a juventude pode se aproximar da igreja e de Deus. Participe da pesquisa, respondendo e apresentando o questionário a outros jovens, mesmo para aqueles que não participam. Quem sabe levando até as baladas onde encontramos os jovens, até as escolas, até os meios mais pobres, até as universidades. Enfim, aqueles que são jovens devem se interessar em responder e você, de fato, pode fazer a diferença mostrando a sua opinião
junto com toda a igreja neste trabalho de evangelização da juventude. Participe e responda. É fácil, basta acessar o site do Setor Juventude da Diocese de Osasco: www.osetorjuventude.com.
Missão Pemba: a África nos espera
T
emos a alegria de estar em plena campanha para entrarmos em um projeto missionário de ajuda a igreja na África, na Diocese de Pemba em Moçambique, onde está Dom Luiz Fernando Lisboa. Mais que um bispo brasileiro, Dom Luiz é da nossa diocese e foi ordenado bispo em nossa Catedral de Osasco, e nós nos comprometemos com ele em formar uma equipe missionária que assuma uma paróquia naquela terra tão carente de padres, tão carente de evangelização. Ao mesmo tempo, nós temos a oportunidade através deste projeto de recebermos da parte de Deus a graça de nos tornarmos missionários como a Igreja nos pede. É uma troca, nós oferecemos a nossa ajuda e nossos irmãos recebendo a ajuda, possibilitam tornar-nos mais missionários. E isso nós queremos abraçar de coração, por isso nós estamos pedindo que cada um de nossos diocesanos seja também um missionário. Podemos ser missionários de três maneiras: andando com os nossos pés até a missão, rezando pela missão ou ajudando com os nossos recursos os 6
missionários que vão em nosso nome. Eu quero convidar a você a não deixar passar a oportunidade de ser um missionário rezando pelas missões, ajudando no trabalho de evangelização conforme pede a campanha que está em andamento por todas as paróquias. Se todos ajudarem com um pouquinho que seja, nossa diocese poderá assumir este trabalho, que se estenderá por vários anos. Então não deixe de ajudar, não deixe de se informar em sua paróquia sobre o andamento da missão, e se o Senhor lhe conceder essa graça, de sentir no coração este chamado para de servir além-fronteiras, procure os responsáveis. Precisamos de missionários nas três dimensões: aqueles que vão em nosso nome, aqueles que rezam e aqueles que colaboram com a ajuda material para que a missão aconteça. E tudo isso nós esperamos receber da parte de Deus a graça de sermos abençoados como missionários. Que Deus abençoe você e sua família e que nos dê um coração muito generoso para ajudar na missão porque a ‘a África nos chama’. Maio de 2017
TESTEMUNHO DA FÉ
BIO
Ano jubilar da Renovação Carismática Católica: 50 anos de graça
O
final de semana de 17 a 19 de Fevereiro de 1967, também conhecido como final de semana de Duquesne (Pittsburgh, Pensylvania, EUA), marca o surgimento da Renovação Carismática Católica (RCC) e que rapidamente se espalhou por todos os continentes. No início da década de 1970, a RCC se fazia presente no Brasil e pela metade desta mesma década já presente em Osasco. Atualmente o movimento tem mais de 20.000 (vinte mil) grupos de oração espalhados pelo Brasil e mais de 180 (cento e oitenta) na Diocese de Osasco. O ano jubilar, que indica júbilo e alegria, tem essa característica de alegrar-se na presença de Deus pelas maravilhas realizadas nestes últimos 50 anos, celebrar os grandes feitos de Deus e ao mesmo tempo lançar um olhar sob o presente, agora iluminado por esses anos de discernimento e amadurecimento, para lançar planos para os tempos vindouros. Durante este período, muitos frutos podem ser destacados: um culto renovado ao Deus Espírito, os carismas como realidades essenciais na vida Igreja, colaborou de forma ativa no desejo do Concílio Vaticano II na renovação da Igreja, o empenho no diálogo ecumênico com outras denominações cristãs. Na vida dos fiéis, os frutos do Espírito Santo, graças a sua pertença a Igreja Católica pela RCC foram ainda mais nítidos: conversão interior radical e transformação profunda da vida, compreensão e aceitação dos mistérios de Deus e seu plano de salvação, novo compromisso pessoal com Cristo, gosto pela oração pessoal e comunitária, amor ardente à Palavra de Deus, busca viva dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia, amor verdadeiro e autêntico à Igreja e às suas instituições e ao Santo Padre, entrega generosa ao serviço dos irmãos nas Comunidades Eclesiais, força divina para dar testemunho de Jesus em todas as partes: família, trabalho, comunidades, sociedade, politica, etc. Um ponto que vale a pena ressaltar como fruto maduro da caminhada da Renovação Carismática são as diversas formas de agregações e movimentos sensíveis a ação do Espírito Santo: milhares de comunidades de Vida e/ou Aliança espalhadas pelo mundo afora são um exemplo claro dessa vitalidade do Espírito. No Brasil, além de expressões como Canção Nova e Shalom, as mais conhecidas, milhares estão espalhadas pelo território nacional e atuando nas mais diversas ações sociais. Estas novas comunidades se tornaram rapidamente um oásis para muitos fiéis que podem viver o seguimento a Jesus de forma mais próxima e plena. O empenho do movimento na formação de seus membros através de uma formação completa e permanente, a motivação para a descoberta de sua vocação, sem excluir a vocação sacerdotal e religiosa, tem ajudado de forma concreta muitos jovens a se realizarem plenamente e também contribuído com muitas ordens religiosas e seminários no florescer há muito tempo não visto de novas vocações. Além disso, a Renovação Carismática Católica despertou nos fiéis um forte desejo de evangelização por meios de todos os setores, principalmente utilizando os meios de comunicação: rádio, jornais, revistas, televisão e WEB (incluindo todas as redes sociais). Por esses e tantos outros
Maio de 2017
RCC Osasco
Encontro de Carnaval 2017.
motivos, há muito que celebrar neste ano jubilar. É também um tempo propício de renovação espiritual para se viver com intensidade e empenho a vontade de Deus e esta vontade pode ser conhecida, de modo especial, pela fala de todos os Papas a respeito da Renovação Carismática Católica. É o ano da graça para reafirmar a identidade carismática, que tem seu fundamento no batismo no Espírito Santo e seus desdobramentos e viver plenamente a vontade de Deus, respondendo as necessidades de tantos homens e mulheres que precisam pelo Espírito Santo declarar que Jesus é o Senhor. Um exemplo claro de como a RCC vem conquistando seu espaço, é o testemunho que o Papa Francisco deu aos participantes do 37º Encontro Nacional da Renovação em 01 de Junho de 2014 no Estádio Olímpico, onde declarou que no início não gostava muito da Renovação Carismática e a compara a uma escola de samba. Depois como Assistente Espiritual da Renovação, nomeado pela Conferência Episcopal, declarou que mudou sua opinião e vê a Renovação como uma corrente de graça para toda a Igreja, como uma grande orquestra, necessária para a harmonia da música, ou seja, da Igreja. Vê a Renovação Carismática como uma grande força para o anúncio do Evangelho, na alegria do Espírito Santo. Nesta mesma ocasião, o santo padre, disse esperar que a Renovação Carismática partilhasse dessa graça que é o batismo no Espírito Santo, com toda a Igreja. Recordou que o fundamento da Renovação é a adoração a Deus, procurando a santidade na nova vida do Espírito Santo e sendo dispensadores da graça de Deus numa Igreja em estado permanente de saída. Um rápido olhar nestes 50 anos da Renovação, vemos claramente o cumprimento da oração São João XXIII que pedia “digne-se o Divino Espírito escutar da forma mais consoladora a oração que sobe a Ele de todas as partes da
terra. Que Ele renove em nosso tempo os prodígios como de um novo Pentecostes”. Depois o cumprimento da oração de Paulo VI, em 1974, “Oxalá o Senhor aumente ainda mais a chuva de carismas para tornar fecunda, formosa e maravilhosa a Igreja, e capaz de impor-se até à atenção e ao estupor do mundo profano, do mundo laicizante.” Esses dois pedidos também podem ser celebrados como frutos dos 50 anos da Renovação sobre a face da terra. O papel da RCC que celebramos continua sendo o mesmo que a fez surgir na Igreja, que de acordo com as palavras de São João Paulo II, pedindo aos membros da Renovação Carismática para que “nesse tempo, ávido de esperança, fazei com que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Assim, ajudareis a fazer que tome forma àquela cultura do Pentecostes, a única que pode fecundar a civilização do amor e da convivência entre os povos. Com insistência fervorosa, não vos canseis de invocar: ‘Vem, ó Espírito Santo! Vem! Vem!’". “Vida longa aos carismáticos” (São João Paulo II) é o que desejamos a toda a Renovação Carismática Católica nesse ano jubilar. Célio Mendes Pereira Comunidade Kénosis 7
ANO MARIANO
BIO
Santo Rosário: contemplar com a Virgem Maria o rosto de Jesus Cristo “Meus filhos rezem o terço todos os dias!” (Nossa Senhora de Fátima)
N
o contexto do ano mariano, em que nosso coração se rejubila com os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora aqui no Brasil, celebramos também o centenário das aparições da Virgem Maria em Fátima, Portugal. Aos treze de maio de 1917, a Santíssima Virgem aparece a três crianças: Lúcia, Francisco e Jacinta e lhes pede que rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra. Esse convite estende-se a todos nós, por meio dessa bendita oração, através das mãos de Nossa Senhora, possamos alcançar o coração de Deus. O Beato Bártolo Longo (1841-1926) afirma: “Tal como dois amigos, que se encontram constantemente, costumam configurar-se até mesmo nos hábitos, assim também nós, conversando familiarmente com Jesus e a Virgem, ao meditar os mistérios do Rosário, vivendo unidos a uma mesma vida pela Comunhão, podemos vir a ser, por quanto possível à nossa pequenez, semelhantes a Eles, e aprender destes supremos modelos a vida humilde, pobre, escondida, paciente e perfeita”. Ao recitarmos o Rosário somos convidados a contemplar com a Virgem Maria o rosto de Jesus. “Guardava todas essas coisas, meditando-as em seu coração” (Lc 2, 19), quando rezamos nos unimos às lembranças e ao olhar da Mãe de Deus, aquela que esteve mais próxima de Nosso Senhor. O Beato Paulo VI (1897-1978), papa que publicou três encíclicas marianas, descreveu o Rosário dessa forma: “Oração evangélica, centrada sobre o mistério da Encarnação redentora, o Rosário é, por isso mesmo, uma prece de orientação profundamente cristológica”, apesar de sua aparência mariana, nos fala dos principais acontecimentos da vida de Jesus Cristo, nosso redentor. Ao rezarmos os mistérios do Rosário, estamos meditando passagens da Sagrada Escritura.
“O Rosário é a homenagem mais agradável à Mãe de Deus!” (Santo Afonso Maria de Ligório)
O
Rosário é constituído por 4 ciclos: mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos. Os mistérios gozosos são marcados pela alegria da Encarnação. Contempla-se a Anunciação de São Ga8
briel à Virgem Maria, sobretudo o seu “sim” generoso e incondicional; o encontro de Maria com Isabel, que faz João Batista pular de alegria no ventre de sua mãe; a apresentação no templo e Jesus aos doze anos ensinando aos mestres e doutores da lei. Os mistérios luminosos, inseridos por São João Paulo II em 2002, trazem alguns momentos da vida pública de Jesus, anunciando o Evangelho, revelando o Reino de Deus, são eles: o Batismo no Rio Jordão; o início dos milagres nas Bodas de Caná; sua pregação, fazendo o apelo de todos à conversão; a transfiguração no Monte Tabor e a instituição da Sagrada Eucaristia. Os mistérios dolorosos trazem alguns momentos da Paixão de Cristo, são eles: sua agonia no Horto das Oliveiras; flagelação na casa de Pilatos; a coroação de espinhos; a subida ao Calvário; sua morte na cruz, em que Jesus se esvazia de sua divindade para assumir a fragilidade humana, derramando seu sangue por amor a cada um de nós. Os mistérios gloriosos alimentam nos fiéis a esperança da plena comunhão com Deus – a vida eterna, ultrapassando as trevas da Paixão para contemplar a glória de Cristo na Ressurreição. São eles: a Ressurreição de Jesus; sua Ascensão aos Céus; a descida do Divino Espírito Santo sobre Maria Santíssima e os apóstolos em Pentecostes; Assunção da Virgem Maria e sua Coroação como a Rainha universal dos Céus e da terra, Rainha
dos Anjos e dos Santos, antecipação e mais elevado grau da condição escatológica da Igreja. O Rosário ajuda o cristão na configuração a Jesus Cristo, buscando a cada dia a santidade. Favorecendo isso, utiliza o método da repetição. Ao rezar a oração que o próprio Jesus nos ensinou, o “Pai Nosso” – que trata de um verdadeiro programa de vida – nos leva até Deus Pai, o Criador. Em cada mistério, repete-se dez vezes a “Ave-Maria”, belíssima oração que se apodera das palavras de São Gabriel e de Santa Isabel, a parenta da Santíssima Virgem. Trata-se de uma contemplação do mistério de Deus realizado na vida de Nossa Senhora, a Encarnação do Verbo de Deus no sagrado ventre de Maria. Na segunda parte da oração, suplica-se à Mãe de Deus que interceda por nós em nossa vida e também na hora da morte. Finalizando cada mistério com a oração do “Glória”, exprime o objetivo do cristão: ser conduzido ao Pai e ao Espírito Santo por meio de Jesus, Ele que é o caminho, a verdade e a Vida, que conduz o Povo de Deus seguramente até o Pai (cf. Jo 14,6).
“
Não é possível expressar quanto a Santíssima Virgem estima o Rosário sobre todas as demais devoções, e quão magnânimo é ao recompensar os que trabalham para pregá-lo, estabelecê-lo e cultivá-lo. Recitado enquanto são meditados os mistérios sagrados, o Rosário é manancial de maravilhosos frutos e depósito de toda espécie de bens. Através dele, os pecadores obtêm o perdão; as almas sedentas se saciam; os que choram acham alegria; os que são tentados, a tranquilidade; os pobres são socorridos; os religiosos, reformados; os ignorantes, instruídos; os vivos triunfam da vaidade, e as almas do purgatório (por meio de sufrágios) encontram alívio. Perseverai, portanto, nessa santa devoção, e tereis a coroa admirável preparada no Céu para a vossa fidelidade” - São Luís Maria Grignion de Montfort. Pe. Luiz Rogério Gemi Vigário Paroquial da Catedral Santo Antônio Maio de 2017
FORMAÇÃO PERMANENTE
BIO
Setor Casos Especiais - Pastoral Familiar
E
stamos estudando a estrutura da Pastoral Familiar, organizada em três Setores. Nesta edição, veremos o Setor dos Casos Especiais. Este setor, busca orientar e acompanhar as famílias em situações especiais de feridas e fragilidades. O Diretório da Pastoral Familiar, refletindo sobre alguns objetivos destas Pastoral, destaca a importância de acolher toda e qualquer realidade familiar. Para isto, será necessário sempre penetrar a realidade da pequena “igreja doméstica” que é a família (Diretório da Pastoral Familiar 461). Pastoralmente, a Igreja é chamada a dar, com frequência, uma atenção especial às diferentes situações de conflito que, no matrimônio e na família constituem desafios em nosso tempo. Existem diversos desafios a enfrentar na Pastoral Familiar neste Setor. O Diretório da Pastoral Familiar dos nn. 380 – 443 destaca algumas realidades a ser destacadas: 1. uniões de fato (chamada convivência sem um vinculo civil ou religioso); 2. separação mantendo a fidelidade ao vínculo conjugal; 3. matrimônio canônico precedido por um divórcio civil; 4. Casados na Igreja, divorciados civilmente e novamente unidos pelo casamento civil; 5. Católicos unidos apenas no civil; 6. crianças e famílias em situação de risco pessoal e social; 7. crianças e adolescentes desprotegidos ou em perigo; 8. Os idosos, as vezes abandonados e esquecidos; 9. famílias de migrantes. Estes são alguns desafios para a Igreja, e outros surgem constantemente nesta sociedade que parece viver uma mudança de época no que diz respeito aos valores essenciais da família. A exortação Amoris laetitia irá tratar das situações especiais nos nn. 231- 258. Diante de uma pastoral assim complexa, com tantos desafios, a atitude da Igreja será aquela de acompanhar, discernir e integrar estas famílias nos seus diversos desafios. A exortação apostólica nos fala que no desafio das crises, o casal deve crescer no aprendizado, amadurecimento e na comunicação. Na maioria das vezes a reconciliação é sempre possível, mas às vezes esta relação matrimonial, infelizmente, pode romper-se através de um divórcio. Trata-se, claro de uma atitude extrema, depois que se tenham demonstrado vãs
Maio de 2017
todas as tentativas razoáveis (AL 241). Os padres sinodais disseram ser indispensável um discernimento particular para acompanhar pastoralmente os separados, divorciados, ou abandonados. As pessoas abandonadas, ou separadas sem culpa própria será necessário acompanhar com uma pastoral da reconciliação e da mediação, através de centros de escuta especializados que devem se estabelecer nas dioceses (AL 242). Em relação as pessoas divorciadas que vivem uma nova união, deve-se fazê-las sentir que não estão excomungadas, “cuidar delas não é, para a comunidade cristã, um enfraquecimento da sua fé e do seu testemunho sobre a indissolubilidade do matrimônio; antes, ela exprime precisamente neste cuidado a sua caridade” (AL 243). Outra atitude pastoral será aquela de tornar acessíveis os procedimentos para reconhecimento dos casos de nulidade. “Por conseguinte, será necessário colocar a disposição das pessoas separadas ou dos casais em crise um serviço de informação, aconselhamento e mediação, ligado a pastoral familiar, que possa também acolher as pessoas tendo em vista a investigação preliminar do processo matrimonial” (AL 244). Das diversas situações complexas a Amoris laetitia destaca as famílias monoparentais. Seriam mães ou pais biológicos que por diversas situações tiveram de cuidar de seus filhos sozinhos. “Seja qual for a causa, o progenitor
que vive com a criança deve encontrar apoio e conforto nas outras famílias que formam a comunidade cristã, bem como nos organismos pastorais paroquiais. Além disso, estas famílias saem muitas vezes afligidas pela gravidade dos problemas econômicos, pela incerteza dum trabalho precário, pela dificuldade de manter os filhos, pela falta duma casa” (AL 252). As diversas situações de conflito, demonstram a atual revolução comportamental da sociedade, que muitas vezes atingem as finalidades e propriedade do matrimônio (fidelidade, abertura à vida, educação dos filhos etc...). Diante destes desafios, será essencial a formação de agentes para acompanhar estes casos. A Comissão para a Vida e a Família publicou o “Guia de orientação para os Casos Especiais”. Além disto, no mês de junho teremos em nossa diocese de Osasco uma semana de formação sobre os 3 Setores, que será feita nas 6 regiões pastorais. Outro desafio será uma conversão pastoral. Nossas paróquias precisam preparar-se, e formar-se para acompanhar as famílias feridas no seus diversos desafios. Muitas vezes, as trevas parecem ser maiores que a luz, principalmente na evangelização da famílias. Mas, na fé sabemos que a força do Ressuscitado nos acompanha e fortalece. Nesta esperança e certeza continuemos semeando o bem nesta evangelização e promoção da família como base da nossa sociedade. Pe. Carlos Eduardo de Souza Roque Doutor em Teologia Espiritual e Assessor Diocesano da Pastoral Familiar
9
FORMAÇÃO PERMANENTE
BIO
RICA - Ritual de Iniciação Cristã de Adultos catecumenato, da eleição ou inscrição do nome, dos três sacramentos na Vigília Pascal; e em quatro tempos de formação: pré-catecumenato, catecumenato, iluminação e mistagogia.
Sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo, Eucaristia e Crisma
1)
PRÉ-CATECUMENATO – PRIMEIRO TEMPO Para os que não têm batismo, nesse período é realizada a primeira evangelização, iniciando com o anúncio (Querigma) de Jesus Cristo enviado por Deus vivo para a salvação de todos. Depois é apresentado o reino de Deus e a Bíblia, para inspirar o desejo à conversão por meio da fé e oração. Para os que já foram batizados e vão receber a Eucaristia e a Crisma, serão motivados a buscar o sacramento da reconciliação. Os candidatos não manifestam ainda sua fé, mas somente sua reta intenção. Neste acolhimento não há rito, será feito dentro das reuniões e assembleias da comunidade local e saudado com palavras informais, recebido pelo sacerdote ou por um membro respeitável da comunidade. Esse período é finalizado por uma etapa de passagem: a Admissão ao Catecumenato, tal como vem descrita no RICA para os não batizados, e adaptado para os já batizados.
O que é o RICA - Ritual de Iniciação Cristã de Adultos?
P
romulgado em 1972, é fruto da reforma litúrgica conciliar. Restaurou o período de preparação, o catecumenato; a celebração conjunta dos três sacramentos de iniciação: batismo, confirmação e eucaristia na Vigília Pascal; e contemplou a continuidade da iniciação no período pós-páscoa até a solenidade de Pentecostes. O RICA apresenta a forma típica do ritual completo da Iniciação Cristã no primeiro capítulo, ritos do catecumenato em torno de suas etapas. Como o modo ordinário de iniciar um adulto, o qual se acha subdividido em três ritos de passagem: celebração da entrada no
10
2)
CATECUMENATO – SEGUNDO TEMPO (PRIMEIRA ETAPA) Nesse período se dá o rito da admissão onde os candidatos, reunidos pela primeira vez em público, manifestam à igreja a sua vontade. E esta, os recebem como membros. Nessa etapa, o candidato é incentivado a aderir a Jesus Cristo, a Igreja e ao desejo de viver uma nova vida. Os nomes dos catecúmenos são anotados em livro próprio com indicação dos introdutores. A duração deste processo do candidato para se formar, é variada. Afim de amadurecer sua conversão e fé.
3)
TEMPO DE PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO – TERCEIRO TEMPO (SEGUNDA ETAPA) Realizado na Quaresma. O processo catequético, nesta fase de Iluminação, é como um grande retiro Qua-
resmal, cujos grandes objetivos são a maturação das decisões e o exame de tudo aquilo que se opõe à vida cristã, bem como a entrega dos grandes documentos da fé. Começa com o Rito da Eleição ou inscrição dos nomes dos não batizados que se celebra preferencialmente no 1º domingo da quaresma, chegando ao ponto culminante na Vigília Pascal.
4)
CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO (TERCEIRO ETAPA) Constitui a última etapa: recebimento dos sacramentos da iniciação (Batismo, Crisma, Eucaristia) na Vigília Pascal. Os eleitos recebem a remissão dos pecados, e são incorporados ao povo de Deus. Assim, tornam-se seus filhos adotivos e são introduzidos, pelo Espírito, na prometida plenitude dos tempos. E participam desde já no Reino de Deus, pelo sacrifício e banquete eucarístico.
5)
MISTAGOGIA - QUARTO TEMPO Esse último tempo é realizado no tempo Pascal. Nele a pessoa experimenta a vivência do “mistério”. A comunidade, juntamente com os neófitos, aprofunda e procura traduzir o mistério Pascal cada vez mais na vida pela meditação do evangelho, pela participação na Eucaristia e pelo exercício da caridade. Este tempo é também o de prever uma continuidade na caminhada por inserção concreta em um setor de pastoral para intensificar sua participação. Acima de tudo, deve-se garantir que o leigo assuma a sua vocação. Pode se encerrar com uma celebração no término do tempo Pascal, e nas proximidades do domingo de Pentecostes. Inclusive com festividades externas. Margareth Silva Coordenadora da Catequese Paróquia Espírito Santo
Maio de 2017
PAPA
BIO
Mensagem para o 51ª Dia Mundial das Comunicações Sociais
G
Tema: “'Não tenhas medo, que Eu estou contigo' (Is 43, 5). Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo”
raças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que diariamente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, tantas informações para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A todos quero exortar a uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade. Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas notícias más (guerras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingénuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós, lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás, num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero. Gostaria, pois, de dar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel Maio de 2017
Imagem da Internet
de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da boa notícia.
A boa notícia A vida do homem não se reduz a uma crónica asséptica de eventos, mas é história, e uma história à espera de ser contada através da escolha duma chave interpretativa capaz de selecionar e reunir os dados mais importantes. Em si mesma, a realidade não tem um significado unívoco. Tudo depende do olhar com que a enxergamos, dos «óculos» que decidimos pôr para a ver: mudando as lentes, também a realidade aparece diversa. Então, qual poderia ser o ponto de partida bom para ler a realidade com os «óculos» certos? Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia: partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o «Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus» (Mc 1, 1). É com estas palavras que o evangelista Marcos começa a sua narração: com o anúncio da «boa notícia», que tem a ver com Jesus; mas, mais do que uma informação sobre Jesus, a boa notícia é o próprio Jesus. Com efeito, ao ler as páginas do Evangelho, descobre-se que o título da obra corresponde ao seu conteúdo e, principalmente, que este conteúdo é a própria pessoa de Jesus.
A confiança na semente do Reino Para introduzir os seus discípulos e as multidões nesta mentalidade evangélica e entregar-lhes os «óculos» adequados para se aproximar da lógica do amor que morre e ressuscita, Jesus recorria às parábolas, nas quais
muitas vezes se compara o Reino de Deus com a semente, cuja força vital irrompe precisamente quando morre na terra (cf. Mc 4, 1-34). O recurso a imagens e metáforas para comunicar a força humilde do Reino não é um modo de reduzir a sua importância e urgência, mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o «espaço» de liberdade para a acolher e aplicar também a si mesmo. Além disso, é o caminho privilegiado para expressar a dignidade imensa do mistério pascal, deixando que sejam as imagens – mais do que os conceitos – a comunicar a beleza paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação de Deus, onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano, onde o falimento pode ser o prelúdio da maior realização de tudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, «como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce» (Mc 4, 26-27).
Os horizontes do Espírito A esperança fundada na boa notícia que é Jesus faz-nos erguer os olhos e impele-nos a contemplá-Lo
no quadro litúrgico da Festa da Ascensão. Aparentemente o Senhor afasta-Se de nós, quando na realidade são os horizontes da esperança que se alargam. Pois em Cristo, que eleva a nossa humanidade até ao Céu, cada homem e cada mulher consegue ter «plena liberdade para a entrada no santuário por meio do sangue de Jesus. Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do véu, isto é, da sua humanidade» (Heb 10, 19-20). Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. Também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino, através de muitos canais vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notícia no meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança. Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2017. Trecho da mensagem do Papa Francisco 11
IGREJA EM AÇÃO | PROGRAME-SE
BIO
Região Cotia realizou II Semana Social
E
ntre os dias 24 e 26 de abril realizou-se na Igreja Matriz Santo Antônio e Nossa Senhora do Carmo, no bairro do Portão em Cotia; a II Semana Social, promovida pelo Setor Pastorais Sociais Regional, que tem por assessor o Padre Gilmar Raimundo de Santana, juntamente com o Ministério de Fé e Política da Renovação Carismática Católica da Região Cotia.
Na primeira noite, dia 24, palestrou o Padre Fernando Ribeiro, pároco da Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores de Cotia; que falou sobre a Dignidade da Pessoa Humana. O assessor da noite ressaltou, a partir da Revelação, que os fundamentos da dignidade humana se estabelecem por meio de dois dados essenciais, o primeiro é que o Homem foi criado a
Imagem e a Semelhança de Deus; e o segundo é que o próprio Deus se encarnou, assumiu em tudo a condição humana, exceto o pecado. No dia 25, a segunda noite, as Famílias Cristãs na sociedade de hoje foi o tema discutido com a ajuda do Padre Marcos Antônio Funchal, pároco da Paróquia São José de Osasco. Padre Funchal destacou que as famílias cristãs devem viver no mundo de acordo com os ensinamentos de Cristo, e pautado no texto da 1ª Carta de São Pedro 5, mostrou os vários desafios que a família enfrenta nos tempos hodiernos, sendo necessário “resistir firmes na fé” (1Pd 5,9). Por fim, na última noite, dia 26, o Professor Felipe Nery, presidente do
Observatório Interamericano de Biopolítica, casado e pai de cinco filhos; abordou a questão da Educação dos Filhos. No início de sua fala, o professor citou a obra “Da vanglória e da educação dos filhos” de São João Crisóstomo, mostrando a necessidade de ter a consciência que o objetivo da educação dos filhos é educa-los para o céu, sendo assim o palestrante ao longo de sua explanação apresentou diversos exemplos de santos casados, mostrando como os mesmos desempenharam a sua paternidade e maternidade, nestes exemplos se destacam São Luís Martin e Santa Zélia Guérin, os pais de Santa Teresinha do Menino Jesus. Seminarista Dênis Mendes
Diocese ganhará um novo diácono em junho de 2017
N
o dia 24 de junho de 2017 às 09h, na Paróquia São Lucas Evangelista em Carapicuíba – SP, o seminarista Cleiton Jorge Cordeiro Evangelista será ordenado diácono para serviço de Deus e de seu povo. O anúncio da ordenação foi feito por Dom João Bosco na manhã do último sábado, 25 de março de 2017, na Santa Missa da Solenidade da Anunciação do Senhor na Catedral de Osasco, por ocasião da Admissão de 6 seminaristas à Ordem Sacra e comemoração dos 10 anos de episcopado do nosso bispo diocesano. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 1570, “os diáconos participam de modo especial na missão e na graça de Cristo. São marcados pelo Sacramento da Ordem com um sinal (“caráter”) que ninguém poderá apagar e que os configura a Cristo, que se fez “diácoAgenda Diocesana 20/05 14h – Hora Santa pelas Vocações Sacerdotais e Santificação do Clero – Apostolado da Oração - Catedral Santo Antônio – Osasco 21/05 Escola Catequéticas Discípulos de Emaús Regiões Pastorais 23 a 25/05 Formação Permanente do Clero 28/05 Solenidade da Ascensão do Senhor
12
no”, isto é, servidor de todos. Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade”.
Confira a seguir um breve histórico do ordenando: Cleiton Jorge Nasceu em 11 de agosto de 1984 e ingressou no Seminário em 11 de fevereiro de 2008. Sua paróquia de origem é a São Lucas Evangelista em Carapicuíba – SP. Atualmente o seminarista Cleiton Jorge realiza o seu estágio pastoral na Paróquia São José – Vila São José – Região Bonfim. Já passou pelas paróquias: Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Tijuco Preto) – Região Cotia, Paróquia Cristo Rei – Região Bonfim e Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus e São Roque – Região São Roque. Seu lema de ordenação diaconal é: “Nossa vida é um presente de Deus, e o que fazemos dela é o nosso presente para Ele” (Dom Bosco). Dia Mundial das Comunicações Sociais 29/05 20h – Abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos do ENCRISTUS – SP Chácara El Shadday – Vargem Grande Paulista 31/05 Festa da Visitação de Nossa Senhora 01 a 13/06 Trezena de Santo Antônio – Padroeiro da Diocese de Osasco Catedral Santo Antônio – Osasco 02/06
19h30 – Noite de Oração Ecumênica pela Unidade dos Cristãos do ENCRISTUS – SP – Paróquia Santo Antônio de Santana Galvão – Vargem Grande Paulista 22h – Vigília de Pentecostes – RCC – Espaço Beata Elena Guerra – Barueri 03/06 08h – Formação para Pastoral da Acolhida Catedral Santo Antônio – Osasco 04/06 Solenidade de Pentecostes 06 a 08/06
80ª Assembleia Regional dos Bispos de SP – Aparecida 11/06 Solenidade da Santíssima Trindade 13/06 Solenidade de Santo Antônio 07h – Missa e benção do bolo 10h – Missa Diocesana 15h – Missa, Procissão e Queima de fogos Catedral Santo Antônio – Osasco 15/06 Solenidade de Corpus Christi
Maio de 2017