BIO 256 - Setembro 2018

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30 anos 1989 - 2019

www.diocesedeosasco.com.br

Setembro de 2018 | Ano XXIX

No 256

Encontro Mundial das Famílias PÁG. 03

TESTEMUNHO DA FÉ

IGREJA EM AÇÃO

SANTOS ARCANJOS

A devoção aos Santos Anjos de Deus Comvocação: 15 anos do maior evento vocacional do país

PÁG. 07

50 anos da morte de São Pio de Pietrelcina

PÁG. 09

FORMAÇÃO PERMANENTE

Círculo Bíblico PÁG. 05

PÁG. 10


EDITORIAL

BIO

Caro leitor...

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Em pauta Ir. Letícia Perez, MJS

m setembro comemoramos na Igreja do Brasil o mês da Bíblia e queremos dar plena atenção e importância a celebração da Palavra de Deus em todos os acontecimentos da Igreja. A Liturgia da Palavra é o ritmo da oração diária da Igreja em escuta ao Pai. É a forma de vivermos a Páscoa de Jesus Cristo no ritmo diário, semanal e anual. Nela somos mergulhados no mistério pascal da morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dizia Santo Agostinho: “Deus não podia outorgar à humanidade dom maior que o de lhe dar por cabeça o seu Verbo, pelo qual criou todas as coisas, e de incorporar ao Verbo como membro, de modo que ele fosse ao mesmo tempo Filho de Deus e Filho do Homem, um só Deus como o Pai e um só homem com os seres humanos. Assim, quando na oração falamos a Deus, não separemos dele o Filho. Quando o Corpo do Filho está orando, não separe de si a cabeça. O mesmo e único salvador do seu Corpo, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, ore também por nós,

ore em nós, e nós oremos a ele. Ele reza por nós como nosso sacerdote, reza em nós como nossa cabeça, e nós rezamos a ele como nosso Deus. Reconheçamos, pois, nele a nossa voz e a sua voz em nós.” (Instrução Geral da Liturgia das Horas, nº7) A oração litúrgica em torno da mesa da Palavra se revela sempre como manifestação da Trindade. O ato de rezar sem cessar (simbolicamente sete vezes por dia: Sl 118,164), base da liturgia cotidiana, manifesta um movimento ao Pai, por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Bastam ver as doxologias dos salmos, as conclusões das orações, as introduções das orações de intercessão. Cristo, o ícone perfeito (Fl 2,6; Cl 1,15), não nos revela somente o Deus Transcendente, o Criador, mas de modo especial, o Pai. Nesse mês da Bíblia, atentos a sua palavra, somos chamados a ouvir, a aprender e viver a intimidade com o Pai por Jesus Cristo. Pe. Henrique Souza da Silva Assessor eclesiástico do BIO

Retiro Anual do Clero Diocesano Sem. Thiago Jordão - Equipe BIO

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o dia 23 de agosto de 2018, na Cúria Diocesana de Osasco, perante o Vigário Geral Monsenhor Claudemir José dos Santos, os padres Atílio de Souza e Ricardo Rodrigues, os seminaristas em Ano Pastoral Diego Medeiros e Thiago Jordão e funcionários, foi lida a portaria a seguir:

Notifique-se ao acima designado a dispensa (cf. c. 87§1) da obrigação preceituada no c. 471, ou seja, de formular a promessa de desempenhar fielmente o seu ofício e de guardar segredo, dado o fato da sua realização quando da posse canônica. Notifique-se lhe igualmente que, no exercício da sua função de Moderador da Cúria, fica submetido, além Nomeação de Moderador da da nossa autoridade, àquela do VigáCúria Diocesana de Osasco rio Geral que “na Cúria ocupa posto proeminente” (cf. CD 27). Aos que esta nossa portaria virem, Comunique-se a quem corresponsaudação, paz e bênção no Senhor. da, publique-se no BIO (Boletim Informativo de Osasco) e arquive-se. Atendendo a necessidade de se Dada e passada na Sede do Bispado prover o ofício de Moderador para de Osasco, sob o nosso sinal e selo de a Cúria em nossa diocese a teor do armas, aos três dias do mês de agosto do c. 473§2, sabendo da experiência ano de dois mil e dezoito (03/08/2018). em outras dioceses do acúmulo de funções, e tendo em vista que o ReDom João Bosco Barbosa de Sousa, vmo. Pe. Edilson Pinto dos Santos OFM reúne as condições necessárias para Bispo Diocesano de Osasco o cumprimento deste encargo, por esta Portaria, em virtude de c. 470, Pe. Odair José Rodrigues nomeio o Revmo. Pe. Edilson PinChanceler da Cúria to dos Santos, por um período de 3 anos, a partir do dia 3 de agosto de Prot 1258 Livro 02 Folha 10v 2018, Moderador da Cúria de nossa Diocese de Osasco. Cúria Diocesana de Osasco

Boletim Informativo de Osasco Missa de encerramento do retiro

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Diocese de Osasco reuniu o clero para o retiro anual na casa de retiro Vila Kostka Mosteiro de Itaici/SP. O momento de reflexão, união e fraternidade da Igreja Particular de Osasco, teve por pregador Dom Leonardo Steiner (Secretário Geral da CNBB). O retiro aconteceu de 27 a 31 de agosto e contou com a participação do bispo diocesano Dom João Bosco 2

Barbosa de Sousa, do bispo emérito Dom Ercílio Turco, padres diocesanos e religiosos e os seminaristas em ano pastoral. Rogamos a Virgem Maria e a Santo Antônio, padroeiro da diocese, que intercedam por todo clero para que cresçam na fé e na santidade. Sem. Carlos Augusto de Andrade Ano Pastoral

Diretor Geral: D. Frei João Bosco B. de Sousa, OFM Assessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJS Supervisão: Pe. Ricardo Rodrigues Secretária Executiva: Meire E. Souza Revisão: Walkyria Aparecida do Rosário Jornalista: Daniela Nanni Colaboração: Sem. Diego Medeiros, Sem. Thiago Jordão, Sem. Carlos Augusto, Sem. José Júnior, Sem. Felipe Fleming Amorim, Carol Gonzaga, Cida

Diniz E-mail: bio@diocesedeosasco.com.br Diagramação: Bruna Aparecida Rocha Tiragem: 13.000 exemplares Impressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Cúria Diocesana de Osasco Rua da Saudade, 60, Vila Osasco CEP: 06080-000 - Osasco/ SP Tel: (11) 3683-4522 | (11) 3683-5005 Site: www.diocesedeosasco.com.br Setembro 2018


VOZ DO PASTOR

BIO

As lições de Dublin: a Família continuará sendo Alegria para o Mundo Facebook Pastoral Familiar Nacional

pelo reconhecimento dos erros e do rigoroso cuidado no futuro.

O povo fiel

Dom João com equipe celebrativa após missa na comunidade brasileira, da Irlanda.

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ive oportunidade de representar o Brasil no 9º Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, realizado na Irlanda, na cidade de Dublin. Comigo estavam o padre assessor Nacional da Pastoral Familiar, pe. Jorge Alves Filho e o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luís e Katia Stolf. Temos trabalhado juntos nestes últimos anos, incentivando e orientando os grupos de Pastoral Familiar que se tornaram mais numerosos em todo o país. Encontramos lá outros brasileiros que foram ao evento e muitos brasileiros residentes, sobretudo jovens, que passam uma boa temporada na Irlanda para aprender o inglês, estudando e trabalhando. Presidi uma missa em português, na Paróquia dos Capuchinhos, que lotou a Igreja de brasileiros.

Gente de todas as línguas

Os encontros mundiais acontecem desde o tempo do Papa João Paulo II, a cada três anos, e envolvem a participação de milhares de pessoas de todo o mundo. Em geral são três dias de estudos, palestras com tradução simultânea, painéis e oficinas temáticas, celebrações, e mais dois dias com a presença do Papa que, primeiro visita as autoridades do país, o clero e algumas instituições importantes, depois se encontra com as famílias em dois momentos de grande público: uma Festa das Famílias, onde ele fez o primeiro pronunciamento e uma missa de encerramento de todo Setembro 2018

o evento, com uma bela homilia e mensagem ao mundo.

A Irlanda

A sede deste 9º Encontro foi a Irlanda, país de profundas raizes católicas. É uma ilha, próxima da Inglaterra, que conseguiu a sua independência do Reino Unido, mas continua falando o inglês, embora tenha ainda uma língua própria, o gaélico, falado por menos pessoas, porém, conservado como uma riqueza de suas raizes culturais. Ao se separar do Reino Unido, sobrou uma pequena parte da ilha, no norte, ainda ligada ao domínio inglês, e de tradição protestante. Até poucas décadas, era violento o combate entre os extremistas protestantes do norte e os católicos do sul, embora essa guerra fosse de cunho político, mais que religioso. Hoje não há mais aquela violência, porém ainda restam rusgas e disputas legais. A religião, embora de raizes tão profundas, vem sendo corroída pelo ateísmo geral da Europa. E o pior, a Igreja irlandesa foi assolada por histórias tenebrosas de pedofilia e abusos sexuais que foram encobertos no passado. E nas vésperas da chegada do Papa, novos escândalos surgiram também nos Estados Unidos, orquestrados por grupos ideológicos bem articulados. O Papa veio para o Encontro com a missão de motivar a Igreja irlandesa a um novo impulso evangelizador. Mas teve que manifestar-se duramente humilhado diante desses fatos e acusações, afirmando que só existe um caminho de recuperação, que passa

Os cristãos fiéis e observantes são infinitamente mais numerosos e estão vencendo as provações. Aplaudiram o Papa nas ruas, acolheram generosamente os participantes, receberam as famílias nas suas casas, eram muito solícitos em atender às necessidades de cada visitante. Posso dizer que o "Encontro Mundial das Famílias" teve como marca, neste ano, a alegre e fraterna convivência familiar. Famílias inteiras com muitas crianças e jovens povoaram os espaços da RDS, um imenso complexo de salões e parques, arena de esportes e stands de exposição. Além das palestras, painéis e oficinas temáticas, houve também amplo espaço para catequese e diversão das crianças, tendas de oração e confissões, praças de alimentação abundantes. Foi, portanto, uma festa completa em três dias de congresso. Os eventos onde esteve o Papa foram lotados: em torno de 80 mil participantes do Festival das Famílias e 500 mil participantes da missa de encerramento. Foi o total dos ingressos disponíveis.

A Pastoral Familiar

Para a Pastoral Familiar, no mundo todo, o Encontro Mundial terá, além da repercussão imediata, um efeito de longa duração. Os conteúdos apresentados nos painéis e workshops se difundirão pelo mundo. Serão repassados, pelos que lá estiveram, para seus grupos locais.

Os conceitos da Exortação Amoris Laetitia, do Papa Francisco, alguns deles controvertidos e de lenta absorção, irão sendo conhecidos e colocados em prática. A Família, questionada em seus valores pela cultura atual, irá superando os obstáculos, pois a verdade sempre vence e a aparente vitória do mal e da mentira, mais dia menos dia, cairá. A Amoris Laetitia foi a base de todo o conteúdo apresentado no evento. É um ensinamento vivo, ainda por ser conhecido em muitos aspectos. Acolher a todos, mesmo os que vivem de forma irregular, afirmar claramente o sentido da família, homem e mulher abertos à procriação e ao amor indissolúvel, condenar o crime do aborto sem ressalva, é o caminho da Pastoral Familiar. E a palavra firme e alegre do Papa confirmou a todos os que participaram do evento.

O Papa Francisco e a Igreja

O Papa tem sofrido mais oposição que antes. Acabou aquela lua-de-mel inicial com o Papa não europeu e sorridente. Sua pregação em favor dos pobres e em favor da vida provoca ira de governos e grupos que vão na contramão do Evangelho. E há dentro da igreja quem entra nesse jogo contra. São grupos ultraconservadores que se unem ao que existe de pior na cultura do mundo, para criticar e julgar o ensinamento de Francisco. O Papa não se defende, confessa os erros da Igreja, pede as orações de todos. Como Cristo, se porta com serenidade diante de bofetões e cusparadas. Sabe que a ressurreição é mais forte que a morte. Cumpre com fidelidade sua missão. Foi o que vi na Irlanda. Dom João Bosco, ofm Bispo Diocesano de Osasco Vatican News

Papa no estádio de Dublin para a Festa das Famílias

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VISITA PASTORAL

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bem comum. entre os padres da região ao bispo “Resta-nos agradecer toda palavra de sabedoria e diocesano promove o sentimenincentivo que o nosso bispo nos trouxe, fortalecen- to de cuidado do pastor com suas do a comunhão e estreitando cada vez mais os laços ovelhas e nos faz caminhar alegres, PASCOM Diocesana de ternura e obediência ao nosso pai e pastor. Foram como o Papa Francisco nos pede: encontros repletos de alegria e mais uma vez o povo uma Igreja em saída”. ibiunense junto com o bairro do Canguera, que for“Ao encerramento desta visita pasmam a região, pode mostrar seus dons a serviço do toral, ficamos com a responsabilidacrescimento da diocese”, declarou o padre. de de continuar anunciando a todos No contexto do Ano Nacional do Laicato, vivido o Evangelho em comunhão com a pela Igreja no Brasil (2017-2018), cresce a responsa- Santa Igreja, na missão de evangelibilidade dos cristãos batizados, uma vez que são cha- zar a todos que anseiam pela Salvamados pela graça do batismo a testemunhar a fé. ção”, comentou Henrique. “A nossa missão como cristãos PASCOM Diocesana batizados, sem dúvida é evangelizar onde quer que estejamos, ou seja, na família, no trabalho, na esAcolhida do bispo na Paróquia Santa Cruz do Piaí cola, na política, na comunidade, enfim, em todo lugar, para poder Região Ibiúna, no período de 02 a 14 de agosto, ser sal na terra e luz no mundo”, acolheu o bispo diocesano Dom João Bosco em afirma Margareth Xavier de Lima visita pastoral. Ibiúna é a quinta região da Dio- - coordenadora regional de miniscese de Osasco a receber o bispo em suas comunidades tros extraordinários – na Paróquia paroquiais. Desmembrada recentemente da Região São Nossa Senhora das Dores. Margareth acredita que as reRoque, atualmente é composta por seis paróquias. Ainda tão jovem, receber a Dom João na região contri- flexões e propostas lançadas por Dom João em buiu para alicerPASCOM Diocesana seus encontros çar o início dos com as liderantrabalhos, poDom João celebrou a Santa Missa na Comunidade Nossa Senhora ças regionais e dendo definir os Aparecida, na Fazenda Santa paroquiais vieconselhos e seram para entores com valoriquecer ainda mais o trabalho Padre Daniel Vitor disse que o rosas partilhas. pastoral. “Posso dizer que vou desentimento que fica é de gratidão Segundo padre senvolver melhor o meu trabalho por todo aprendizado que tiveram Daniel Vitor – missionário, pensando e agindo durante a visita pastoral, pois não coordenador como região que somos, olhan- existe catequese melhor do que esregional – estes do para o futuro, enfrentando os tar próximo do pastor. “Foram padias promovedesafios para poder colher bons lavras de sabedoria imensa com as ram um granfrutos”. quais nos sentimos abraçados pela de avivamento Para o seminarista Henrique San- graça de Deus e pela força do Espíespiritual e sotos, com a visita pastoral de Dom rito Santo”, finalizou o padre. cial, destacando João Bosco nasce a expectativa de a presença da dar continuidade aos trabalhos de Igreja no diáloAo longo da Visita Pastoral diversos jovens receberam evangelização que foram avivados Meire E. Souza go aberto na luta o sacramento do Crisma durante esse período. “A comunhão Equipe BIO em favorecer do

Região Ibiúna

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Ao longo da Visita Pastoral diversos jovens receberam o sacramento do Crisma

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TESTEMUNHO DE FÉ

BIO

São Pio de Pietrelcina: uma vida inteira dedicada à salvação dos pecadores “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar”

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Associação Regina Fidei

ia 23 de setembro comemora-se o Jubileu de 50 anos da morte do Padre Pio, o frei capuchinho italiano, que viveu intensamente a paixão de Cristo com todos os seus valores voltados para o confessionário, a pregação, a oração e a Santa Missa. Francesco Forgione nasceu em Pietrelcina, na Itália, e faleceu aos 81 anos, na cidade de San Giovanni Rotondo. O Sacrifício da Santa Missa Segundo Padre Pio, a Santa Missa “é Jesus no Calvário, com Maria nossa Mãe a seu lado e João aos pés da Cruz, e os anjos em adoração. Choremos de amor e adoração nesta contemplação”. Venerado ainda em vida e em grandes proporções, foi canonizado em 2002 pelo Papa João Paulo II, apenas 34 anos após a sua morte. Sua trajetória foi repleta de santidade e sinais milagrosos, recebendo os estigmas do próprio Jesus e de Nossa Senhora, em 1910. Padre Pio tinha, ainda, o dom da bilocação, da levitação, da cura e exalava perfume das suas chagas ensanguentadas e dolorosas. Apesar de desejar permanecer oculto, referindo-se a si próprio como insosso “macarrão sem sal”, tornou-se o centro das atenções. A Casa do Alívio do Sofrimento “Ocupe o seu tempo, tentando ganhar almas para Jesus” Durante toda a sua jornada, Padre Pio teve embates ferrenhos contra o Demônio, mas sempre amparado por Nossa Senhora e seu anjo da guarda. Muitos eram os problemas de saúde que o acometiam e entendeu prontamente que sua missão era de acolher em si o sofrimento do povo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por este Sacramento aliviar os sofrimentos dos fiéis e libertá-los das Setembro 2018

O demônio tenta a todos os cristãos, mas “o caso do Padre Pio é especial porque sua luta não era apenas espiritual, mas tinha também momentos extremamente físicos”, segundo o escritor Marco Tosatti.

garras do inimigo. Padre Pio construiu um grande hospital, inspiração recebida de Deus. A “Casa Alívio do Sofrimento” (Casa Sollievo della Sofferenza) foi inaugurada em 1956 e é um dos hospitais mais importantes da Europa. Com mil leitos, oferece mais do que o alívio da dor: amor e carinho exalam de todos que lá trabalham. Pe. Pio Profetizou que Karol Wojtyla (João Paulo II) seria Papa Quando o sacerdote polonês Karol Wojtyla visitava a Itália, ia até Padre Pio para confessar-se. Em uma dessas ocasiões, Padre Pio pareceu entrar em um breve êxtase e lhe disse: “Vás a ser Papa” e continuou: “Também vejo sangue e martírio em sua vida". Essa profecia coincide com a mensagem da terceira parte do Segredo de Fátima, revelada somente depois do atentado sofrido.

A devoção a Nossa Senhora “Para compreender o Sacramento e fazê-lo dar mais frutos deves entregar-te às inspirações e à direção da Santíssima Virgem” Como verdadeiro filho de Nossa Senhora, o Padre Pio era dedicado ao Rosário. Muitas fotografias mostram-no com a mão direita no bolso onde guardava sempre o terço. Ele incitava todos os fiéis a “amar a Senhora e a rezar o Rosário, porque o Rosário é a arma contra os males do mundo”. Quando lhe perguntavam qual era o papel de Nossa Senhora no plano divino da salvação, Padre Pio dizia que “todas as graças dadas por Deus passam pela sua Bem-Aventurada Mãe”. Era com este fundamento que celebrava a Missa da Imaculada Conceição quase todos os dias, na última década de sua vida. Padre Pio dizia que Nossa Senhora o acompanhava ao altar e ficava ao lado dele enquanto celebrava a Santa Missa. Os Grupos de Oração de Padre Pio “Lembre-se que não se ganha nenhuma batalha sem oração. A escolha é sua!”

Padre Pio recomendava a todos que rezassem sempre. Seus filhos espirituais começaram, então, a reunir-se para rezarem juntos e, assim, surgiram grupos espontâneos de fiéis ligados ao hospital fundado por ele. Padre Pio aconselhava, dirigia e estabelecia os critérios precisos para esses grupos, que deviam seguir meticulosamente sua orientação. O Centro dos Grupos de Oração, que tem como sede a Casa Sollievo della Sofferenza, cuida de tudo o que se refere à formação de novos grupos, verificando que tudo esteja rigorosamente de acordo com o Estatuto. A família espiritual envolvida em oração pela devoção a Padre Pio é tão grande que abrange sacerdotes, religiosos e leigos de todas as idades. Atualmente, existem aproximadamente 3363 Grupos de Oração de São Pio regularmente registrados, sendo que 20 deles encontram-se no Brasil. Basicamente, para se constituir um Grupo de Oração de São Pio é necessário um grupo de fiéis que queira reunir-se para uma oração comunitária e um sacerdote que os oriente com a aprovação do Bispo; que se reúna em uma igreja periodicamente ao menos uma vez por mês, sempre em dia fixo, para assistir à missa, rezar, meditar e escutar a palavra de Deus. Esses grupos são chamados a fazer caridade de forma eficaz e atuante para alívio dos sofredores e necessitados, como ação prática de amor a Deus; e a cuidar de sua formação espiritual, aprofundando-se na doutrina católica. Para ainda maior benefício da formação espiritual dos grupos, além dos encontros mensais são também propostos outros encontros entre os grupos formados. Enfim, o corpo do Padre Pio de Pietrelcina foi exumado em 2008, com ausência absoluta de maus odores, e colocado em exposição pública na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo. São Pio de Pietrelcina, rogai por nós! Dani Nanni Redação BIO 5


Diocese de Osasco Rumo aos 30 anos de Evangelização

30 anos 1989 - 2019

O caminhar da Diocese nos anos noventa

“Rumo ao Jubileu do Ano Santo da Redenção, a Diocese de Osasco evangeliza e é evangelizada!” Arquivo pessoal Dona Fátima (Diocese de Santos)

Relíquias de Santa Teresinha na diocese

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hegamos ao início dos anos 90, especificamente em março, com a visita “ad limina apostolorum” dos bispos do Regional Sul 1 da CNBB ao Santo Padre, o Papa João Paulo II, sendo a 1ª vez que Dom Francisco vai a Roma para nos representar enquanto Diocese de Osasco perante o sucessor de São Pedro. Também neste ano, em agosto, tivemos a 1ª Romaria Diocesana à Aparecida. O ano de 1990, por motivos financeiros, não tivemos nenhuma edição do BIO, sendo reimpresso apenas no ano de 1991, manifestando a alegria de, após a Assembleia Diocesana, apresentar o 1º Plano Diocesano de Pastoral, cujas prioridades escolhidas foram: Formação, Fé e Política e CEB’s. Neste mesmo ano tivemos o 1º Congresso Diocesano da Catequese, como também a 1ª Missa Diocesana de Corpus Christi que aconteceu em Barueri, no Jd. Belval. Em outubro de 1991 tivemos o I Festival de Música, que aconteceu no Ginásio Tancredo Neves em Carapicuíba, com o tema: Juventude e Vocação, em 6

vista da CF 92 que trabalhou o tema: Fraternidade e Juventude. No final do mês de outubro, em reunião na Catedral, começou-se a organizar a Pastoral da Fé e Política, com a presença de Dom Francisco e vereadores de alguns municípios da Diocese. Na manhã do dia 07 de março de 1992, na presença de mais de 120 pessoas, Dom Francisco Manuel Vieira deu abertura ao Curso de Teologia Pastoral (que atualmente leva seu nome), com uma aula inaugural sobre: “A Vocação e a Missão dos Leigos”; O Curso de Teologia, na época, foi aberto em três pólos: Centro de Pastoral Diocesano (Setor Santo Antônio), em Vargem Grande Paulista (Setor Cotia) e no Jardim Belval (Setor Barueri). No dia 08 de dezembro de 92, a Diocese comemorou os 40 anos de sacerdócio de Dom Francisco, ordenado em 1952, na Catedral provisória de Santa Efigênia, por Dom Paulo Rolim Loureiro. Em agosto de 1993, no dia 21, foi entregue a todos os catequistas da Diocese o novo Centro Catequético, numa

rua atrás da Catedral, com o objetivo de dar assistência na evangelização, através de cursos, materiais e orientações para os catequistas e agentes de pastoral. Foi em 1993 que nossa Diocese deu início a construção da sede da Cúria, por incentivo de Dom Francisco. Também neste ano, no dia 20 de outubro, chegam ao Brasil do México, as primeiras Missionárias de Jesus Sacerdote (Irmãs: Amélia Aguilar, Maria Teresa Monter e Maria Luisa Sandoval), com o objetivo de ajudarem pastoralmente na Paróquia São Francisco de Paula, em Alumínio. Em 1994, no dia 9 de outubro, Padre Wilhem Paulo Link, pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia em Carapicuíba, recebeu o título de Monsenhor, como reconhecimento da Igreja pelos relevantes serviços prestados por ele à Obra Kolping do Brasil e pelo incansável trabalho e zelo pastoral em favor de tantas comunidades pobres. Em 1995, a Pastoral Catequética deu início a ECO (Escola Catequética de Osasco), que visa formar metodologicamente os catequistas. Este ano também foi marcado pelo nascimento do COMIDI (Conselho Missionário Diocesano). Além disso, Dom Francisco, em março, foi mais uma vez à Roma, em “Visita Ad Limina Apostolorum”, levando ao Papa João Paulo II, um relatório da ação pastoral de nossa Diocese e posteriormente, entre 1995 e 1996, Dom Francisco realizou sua Visita Pastoral as Paróquias. De 06 a 10 de agosto de 1997 aconteceu o I ENSEF (Encontro de Seminaristas Filósofos) da Diocese de Osasco com a participação dos seminaristas diocesanos e de diversas congregações religiosas. Em 1998 as relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus visitaram o nosso país, passando também por nossa Diocese

As vésperas do Ano Jubilar da Redenção (O Ano Santo), em 1999, nossa Diocese ganhou mais 5 novas Paróquias para melhor evangelização no 3º milênio, são elas: São Gabriel da Virgem Dolorosa (Jardim Ypê – Osasco), Imaculada Conceição (Jd. Dracena – São Paulo), São José Operário (Munhoz Júnior – Osasco), Rainha Santa Isabel (Pq. Viana) e Santa Cruz (Cruz Preta – ambas em Barueri). A década de 90 foi de muitos ganhos, mas também de muitas perdas para a Diocese de Osasco, pois nestes 10 anos faleceram 10 padres de nosso clero: Em junho de 1991 tivemos o falecimento do jovem padre Elizeu Antônio de Camargo, após grave enfermidade; em 1992, faleceu na Alemanha, o Padre José Braeckling que por muitos anos serviu a Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Igreja Amarela), em Carapicuíba; em 1993 faleceram 3 padres: no dia 17 de maio, faleceu o padre Renato Litério da Silva, com apenas 43 anos de idade; Pe. Renato era pároco da Paróquia São Roque, cidade de São Roque; no dia 5 de outubro, faleceu o padre Renaldo Cruz, que era pároco da Paróquia São Pedro em Carapicuíba e no dia 19 de novembro faleceu o Padre João Chang Siang, de origem chinesa, que trabalhava em nossa Diocese desde o ano de 1955, quando chegou no Brasil. No dia 11 de fevereiro de 1995 perdemos o Padre Josef Janacek, que durante 14 anos foi pároco da Paróquia Santa Gema. Neste mesmo ano, no dia 08 de agosto, faleceu o Padre Miguel Arcanjo Pedroso, com 81 anos de idade e 53 anos de sacerdócio. Em 1997(8) faleceu o padre Ludovico Ceglar. No dia 25 de maio de 1999 faleceu o Monsenhor Elídio Mantovani, que era pároco da Catedral e Vigário Geral da Diocese. Rumo ao Jubileu do Ano Santo da Redenção, a Diocese de Osasco evangeliza e é evangelizada, os 30 anos de nossa história estão apenas no começo... Sem. Thiago Jordão Equipe BIO Setembro 2018


IGREJA EM AÇÃO

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5 novos sacerdotes para a igreja

o som do canto de Maria, o dia 19 de agosto, amanheceu alegre e o coração da Igreja inflamou-se em receber os novos neo-sacerdotes que foram ordenados pelas mãos de D. Frei João Bosco Barbosa de Sousa e pela oração da igreja: Dênis Aparecido Mendes Pereira, Eduardo de Souza Sobrinho, Franklin Bruno Costa, Leonardo Sousa dos Santos e Rafael Ferreira de Santana, em celebração da Santa Missa ocorrida durante o Comvocação, que já está na 15ª edição. Após a imposição das mãos, foi imposta a veste sacerdotal: a estola, sinal da imortalidade da função sagrada, e a casula, representando “in persona Christi”, ou seja, o revestir-se de Deus para presidir a função sagrada da Eucaristia. A entrega das ofertas aos neo-sacerdotes significa que eles irão representar a Deus no Sacrifício da Missa. E a acolhida do presbitério, onde os padres são recebidos em nossa Diocese pelo bispo e pelos outros padres. O tempo de formação dos padres dura em média nove anos “No meu dia-a-dia onde tive estas experiências com Deus nos sinais que se revelavam nos trabalhos pastorais e nos estudos, pude sentir a graça de Deus vindo ao meu auxílio”, declarou Franklin Bruno, ainda como Diácono. A preparação para o sacerdócio contribui não só para o ministério, mas também, para um maior amadurecimento e aprofundamento enquanto pessoa, na sua totalidade. A formação desenvolve as potencialidades e desperta para as fraquezas. Os neo-sacerdotes assumem a função de vigário: Pe. Franklin e Pe. Leonardo (Catedral Santo Antônio), Pe. Rafael (Paróquia Santa Rita - Carapicuíba), Pe. Dênis (Paróquia Nossa Senhora da Escada) e Pe. Eduardo (Paróquia Nossa Senhora da Penha).

“Deus

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Aloisio Mauricio - ComVocação Press

Pe. Rafael, Pe. Leonardo, Pe. Franklin, Pe. Eduardo e Pe. Dênis (da esquerda para direita)

A Diocese de Osasco se reuniu nos dias 18 e 19 de agosto para a 15ª Edição do Comvocação, a festa das vocações, o maior evento vocacional do país, que aconteceu na Concha Acústica da Fito, em Osasco. No dia que a Igreja celebra a Assunção da Virgem Maria, também houve o encerramento da Semana Nacional da Família e a celebração do dia dos religiosos. O prefeito de Osasco, Rogério Lins esteve presente na missa e entregou uma placa aos padres Marcelo e Henrique em comemoração pela 15ª edição do evento. O além de fomentar as vocações religiosas na diofaça de nossas famílias evento, cese, também ajuda a arrecadar recursos para a manuum ninho vocacional” tenção do Seminário Diocesano São José. Em pleno sol forte, os fiéis puderam presenciar a ordenaDom João Bosco Barbosa de Sousa, ção sacerdotal dos cinco, até então diáconos, pelas mãos do bispo diocesano bispo e pela oração da igreja: Dênis, Eduardo, Franklin, Leonardo e Rafael, os novos Aloisio Mauricio - ComVocação Press neo-sacerdotes da Diocese de Osasco. Por isso o bispo lembrou da alegria da festa da Assunção “O céu se abre para a chegada de Maria, e de lá, procede essa alegria, essa benção, essa festa, que nos traz todos reunidos hoje de modo especial na nossa Diocese de Osasco”, disse o bispo. Durante a homilia, ele completa “Nada mais bonito do que a escolha desta data dentro da 15ª edição do Comvocação, eu me lembro, me foi relatado, que na 10ª edição Milhares de fiéis testemunharam com alegria a ordenação dos cinco novos padres também houve ordena-

ções dentro do nosso Comvocação e os padres estão aí no nosso presbitério, e eu penso já nas edições futuras, olha quanta gente está olhando assim ‘Será que eu também não estou sendo chamado?’. Quantas vocações já surgiram, foram tocadas por Deus neste acontecimento do nosso Comvocação em 15 anos? E assim nós podemos colher estes frutos, quem sabe, para as próximas edições”, disse. O bispo também lembrou os padres que não puderam estar no evento, pois estão em missão em Moçambique: Pe. Riomar, Pe. Tião e Pe. Xavier. Os então diáconos, Dênis e Rafael também fizeram missão na região e retornaram para a ordenação sacerdotal. O evento ainda contou com a Feira Vocacional onde diversas congregações puderam apresentar seus carismas, o Espaço da Misericórdia onde houve confissões e aconselhamentos espirituais, Espaço Vox com apresentações musicais e partilhas sobre a vocação musical. Espaço social com atividades de cunho civil e de cidadania, o Comvocação Kids preparado especialmente para as crianças, o Comvocação Extreme para os apaixonados por esportes radicais, a Praça da Alimentação, além de shows no Palco principal. Carol Gonzaga Pascom Diocesana 7


ANO DO LAICATO / SAV

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Leigo: missão laical em nossos tempos

grande forma de evangelizar é abraçar a vocação, de modo a ser portador da palavra, levando o diálogo. O Catecismo apresenta uma diretriz sobre a vocação leiga: “Os fiéis leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja: graças a eles a Igreja é o princípio vital da sociedade humana. Por isso, especialmente eles devem ter uma consciência sempre mais clara, não somente de pertencerem à Igreja, mas de ser Igreja. A comunidade dos fiéis na terra sob a direção do chefe comum, o Papa, e os bispos em comunhão com ele. Isso é a Igreja”. É essa comunhão que une e faz a Igreja plena em Jesus. A vocação leiga é ser Igreja, viver pela Igreja e viver com a Igreja. E, como tal, deve-se olhar para as exigências sociais que os cercam, enxergar onde elas estão e descobrir o novo que nasce para com a graça de Deus, tornar o rosto de Cristo visível aqui na terra.

Hoje a sociedade necessita de cristãos leigos que amem o que fazem e que levem suas experiências com Cristo a todos à sua volta. Falta alegria no que se faz! Mostrar a vocação de leigo, que é ser amor de Deus ao próximo, fazer transparecer a face de Jesus à sociedade, levando a verdade e a justiça na política, na educação, na saúde, ou seja, em todo lugar sendo verdadeiramente sal e luz. Não dá para ficar indiferente às injustiças e não levar à comunidade a esperança do amor que brota e que vem de Cristo. O mundo está à frente! E de acordo com a missão de batizados, têm-se os fundamentos a serem utilizados: a Sagrada Palavra de Deus, a verdade e o amor em vista de um mundo melhor e uma sociedade justa, uma Igreja mais Santa. A Igreja vive dessa magnífica vocação: a vocação leiga é expressão de Cristo ao próximo, por meio do

Sacramento do Batismo, impulsionada pela graça do Espírito Santo. Nesse sentido, não se pode “fechar” os olhos. É preciso antes, abri-los para enxergar os leigos como protagonistas da ação dos frutos da evangelização. É com eles que a Igreja parte para sua sublime missão de levar Jesus Cristo “a todos os povos”. Basta ouvir a voz da Igreja Lumen Gentium nº51, dizendo que o conjunto dos fiéis é chamado por Deus a contribuir, do interior, à maneira de fermento, para a santificação do mundo, por meio do cumprimento do próprio dever, guiados pelo espírito evangélico. Além disso, São Paulo escrevendo aos Romanos nos fala: “em Cristo somos um único corpo” (Rm 12, 4-5), é, portanto, nessa unidade entre os ministros ordenados e os leigos que vamos, de fato, atingir o objetivo do anúncio do Evangelho. A vocação leiga é a base da Igreja, nela mostra suas ações de fé, de fraternidade e temporalidade, convidando a ser palavras vivas no mundo e a fazê-lo de maneira eficaz. De tal modo ainda, o Santo Padre, o Papa Francisco, nos exorta na Evangelii Gaudium: Saí para

evangelizar, a Igreja clama por vós! Sair para ir ao encontro do outro, o que atrai e une em Cristo Jesus, pois: “os leigos exercem sua missão profética também pela evangelização, isto é, pelo anúncio de Cristo Jesus feito por meio do testemunho de vida e pela palavra; nos leigos, esta evangelização adquire características específicas e eficácia peculiar, pelo fato de se realizar nas condições comuns do século” (CIC 905) - como se pode ler no Catecismo da Igreja Católica. De fato, a própria vocação é viver o Batismo para o caminho da santificação, é anunciar e colaborar com uma civilização do amor, na responsabilidade de povo de Deus, fiel aos seus ensinamentos, de tal maneira que não há vocação inferior, todas são para a busca da salvação e da santificação. Por isso, a vocação leiga é ser a face de Cristo no meio da humanidade. E que cada um abrace o seu apostolado para brotar em verdadeiras e frutuosas vocações, uma vez que todos são chamados à santidade! Sem. Diego Medeiros Ano Pastoral

Somos chamados a sermos verdadeiros incentivadores das futuras vocações

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á, na sociedade atual, muitos rapazes e quando nos encontramos enfermos. O projeto convida cada um de nós a rezar uma demoças que são chamados por Deus à enA segunda ação é REZAR. “Pedi ao Senhor da mes- zena do santo terço, pedindo a intercessão da Bemtregarem suas vidas inteiramente ao ser- se que envie operários para a sua colheita” (Mt 9, 38). -Aventurada Virgem Maria, por todas as vocações. E viço do seu Reino, por meio do sacerdócio ou da este pode ser rezado antes das reuniões comunitávida religiosa, e que, porém, não correspondem a rias, celebrações eucarísticas, eventos paroquiais e, esse chamado por falta de informação e orientaaté mesmo, em nossas casas. ção. Todos nós temos uma parcela de responsabiPor fim, devemos nos comprometer a CONlidade nessa falta de orientação vocacional. VIDAR. Este é um passo muito importante, pois Preocupada com essa realidade, no dia 16 de muitos rapazes e moças, estão apenas esperando fevereiro de 2018, na missa de abertura da Camum sinal visível para dizer “sim” à sua vocação. panha da Fraternidade, a Diocese de Osasco, na Portanto, não perca tempo! Estimule as crianpessoa do Pe. Marcelo Fernandes (coordenador ças da catequese, da pastoral dos coroinhas, da diocesano do SAV), apresentou para nosso bispo perseverança, os adolescentes e jovens do grupo diocesano Dom João Bosco, aos padres e a todo de acólitos, da crisma, entre outros movimentos o povo de Deus, o projeto “Cada Comunidade e pastorais de sua comunidade, a pensarem no Uma Nova Vocação”, cujo objetivo principal é chamado de Deus para suas vidas. promover uma cultura vocacional em nossas coQuerido povo de Deus, pense bem! Podemos munidades paroquiais. Para que este projeto seja fazer a diferença na vida de muitos jovens, colaeficaz precisamos assumi-lo e promovê-lo, por borando com seu discernimento vocacional e, meio de três ações básicas. consequentemente, contribuindo para o futuro Primeiramente, deve-se FALAR. Não utilida Igreja. Por isso: fale, reze e convide. Deus zando palavras injuriosas ou ofensivas, mas, conta com você! falando bem dos vocacionados, religiosos, seminaristas, diáconos e, principalmente, dos Nossa Senhora, Mãe e Rainha das Vocações. padres e bispos, pois são estes que nos alimenRogai por nós! tam com a Palavra, com a Santíssima Eucaristia, perdoam nossos pecados e nos ungem Sem. José Junior 8

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DEVOÇÃO

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Santos Arcanjos de Deus Imagem da Internet

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palavra anjo deriva do grego angelos, do latim angelus. Significava originalmente “enviado” ou “mensageiro”. Corresponde também na língua hebraica como malak “enviar”, que o Antigo Testamento nos apresenta como aqueles que são enviados por Deus, autorizados a falar ou atuar em seu nome; dentre esses, destacam-se os mensageiros humanos como “nuntius” e os celestiais como “angelus”. A Sagrada Escritura nos apresenta algumas variações nominais para os anjos, como: “filhos de Deus” (Jó 1,6; 38,7), “servos” (Jó 4,18), “exército do Senhor” (Js 5,14), “exército do céu” (1 Rs 22,19), “os santos” (Zc 14,5), “guardião sagrado” ou “guardiães” (Dn 4,10.14). Os anjos, criaturas espirituais de Deus, são dotados de inteligência e livre vontade. Esses, carecem de matéria, possui sua natureza exclusivamente espiritual. Deus criador de todas as coisas materiais e celestiais, criou desde o início, as criaturas angélicas para que o servissem na liberdade. Os textos bíblicos acentuam em algumas passagens que o número dos anjos é imenso, sendo comparado por diversas vezes a um exército. “Um rio de fogo corria, irrompendo diante dele. Mil milhares o serviam, e miríades de miríades o assistiam” (Dn 7,10). “Em minha visão ouvia ainda o clamor de uma multidão de anjos que circundavam o trono, os Viventes e os Anciãos, seu número era de milhões de milhões e milhares de milhares” (Ap Setembro 2018

5,11). A Tradição da Santa Igreja nos apresenta uma escala hierárquica angélica, dividida em três coros, são eles: o primeiro contendo os serafins, querubins e tronos, o segundo as dominações, virtudes e potestades, e o terceiro os principados, arcanjos e anjos. S. Tomás de Aquino, em seus escritos nos ensina que: quanto mais alta fosse a ordem (hierarquia e coro) dos anjos, tanto maior seria o seu número (cf. Suma Teológica, I, q. 50, a. 3, e q. 112, a. 4.º). Movidos pelo Espírito Santo, herdamos do Antigo Testamento uma devoção grandiosa pelos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. São Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Sagrada Escritura, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. São Gabriel, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. Conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico a Encarnação do Verbo de Deus, Jesus Cristo. São Rafael, este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit, tendo a missão de guiar Tobias e curar seu pai Tobit. No mês de setembro co-

memoramos a festa dos Santos Arcanjos, entre os dias 15 de agosto e 29 de setembro, dia da Festa dos Arcanjos, a Igreja se prepara num período de quarenta dias, rezando sua quaresma, pedindo sua proteção contra os ataques do Inimigo. Recorramos aos anjos, na confiança de seu auxílio, para que junto a eles possamos um dia render glórias a Deus. A Quaresma de São Miguel A Igreja, desde os tempos antigos, professou a Miguel um culto especial, surgiram importantes igrejas e santuários dedicados aos arcanjos. Os mais célebres são o santuário de Monte Santo Ângelo sobre o Gargano e o de Mont-S. Michel-au Périal-de Mer na Normandia. São Miguel possui uma autoridade dada por Deus em auxiliar as almas “psicagogo”, isto é, guia das almas ao Juízo Divino, em salvá-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório retirá-las de lá, como pescador de almas. Seu papel fundamental é de protetor da igreja e defensor da cristandade. A exclamação “quem como Deus?” é um grito de humildade e de obediência em defesa dos direitos divinos e consta cinco vezes na Sagrada Escritura: Dn 10,13; 10,22; 12,1; Ap 12,7; Jd 9. São Miguel é representado no livro do Apocalipse; a história da queda do primeiro anjo, que foi seduzi-

do pela ambição de se tornar como Deus. Daí a reação do Arcanjo de reivindicar a unidade de Deus e sua inviolabilidade. A Quaresma de São Miguel surgiu ainda na Idade Média, por inspiração de São Francisco de Assis, que, achando muito longa a distância entre o Advento e a Quaresma, os dois períodos litúrgicos tradicionalmente dedicados à penitência, esmola e ao jejum, decidiu praticar um novo tempo de mortificações em honra ao príncipe da milícia celeste, São Miguel Arcanjo. Desde então, essa nova quaresma tornou-se muito popular, embora não esteja prevista no calendário litúrgico da Igreja. São Francisco de Assis foi um santo que na sua vida mortal procurava nutrir sua alma, para não esfriar o seu amor por Jesus Cristo. Tal era, que ele realizava três quaresmas por ano, além de um outro período de jejum e oração em honra a santa Mãe de Deus, que ia da Festa de São Pedro e São Paulo até a festa da Assunção. São Francisco realizou sua primeira quaresma em honra a São Miguel no monte Alverne, que vem do verbo vernare, que significa “fazer frio”. A Quaresma de São Miguel começa no dia 15 de agosto, solenidade da Assunção, e termina no dia 29 de setembro, festa dos Santos Arcanjos, completando, assim, um ciclo de 40 dias de penitência, sem contar os domingos. É interessante notar que o relato do capítulo 12 do livro do Apocalipse faz uma descrição exata da Quaresma de São Miguel, apresentando, em primeiro lugar, a “Mulher vestida de Sol” e, por último, a vitória de São Miguel contra o dragão, o anjo que se rebelou contra Deus. Do mesmo modo, precisamos recorrer ao auxílio divino, à intercessão de Nossa Senhora, do sangue do Cordeiro e dos anjos, caso queiramos vencer as batalhas contra o inimigo. Recorramos ao auxílio divino, na confiança, para que junto a eles possamos um dia render glórias a Deus. Sancte Michael Archangele defende nos in proelio - São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate. Sem. Felipe Fleming Amorim 1º ano de Teologia 9


FORMAÇÃO PERMANENTE

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O que vem a ser um Círculo Bíblico? Imagem da Internet

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uita gente pergunta: “O que vem ser um Círculo bíblico?” Círculo bíblico não é uma coisa nova. A prática do Círculo bíblico vem desde o Concílio Vaticano II dos anos sessenta do século passado. O Concílio insistiu muito para que os cristãos retomassem a Bíblia em mãos e começassem a fazer dela seu livro de cabeceira. Assim, desde aquela época do Concílio, os círculos bíblicos cresceram e aumentaram. Só Deus é quem sabe quantos são os Círculos bíblicos no Brasil. São milhares e milhares! É bom que a Ordem Terceira acompanhe este movimento de renovação. Na realidade, quase todas as famílias já possuem uma Bíblia em casa. A semente já está no chão. Só falta o sol e a chuva da reza e da reunião. Círculo bíblico não é uma coisa nova. O primeiro encontro em torno da Palavra de Deus vem do próprio Jesus, quando andava com os dois discípulos na estrada de Emaús. Antes disso, ele mesmo, durante os trinta anos que viveu em Nazaré, todo sábado, participava da reunião da comunidade na sinagoga, onde se faziam três coisas, que até hoje fazemos nos círculos bíblicos: Primeiro, eles rezavam e cantavam juntos. Segundo, eles liam e meditavam um trecho da Bíblia. Terceiro, eles procuravam ver como podiam ajudar-se mutuamente para colocar em prática a Palavra e, assim, resolver os problemas da vida. Um grande Rabino daquela época, chamado Aquiba, dizia o seguinte sobre estes encontros semanais na sinagoga: “O mundo repousa sobre três colunas: a Lei, o Culto, o Amor”. A Lei era a Palavra de Deus. O Culto era a reza, a celebração. O Amor era a ajuda mútua para resolver juntos os problemas da vida. Foi o que Jesus fez durante todos os anos da sua vida. No fim, já depois da ressurreição, Ele o fez pela última vez com os discípulos na estrada de Emaús (Lc 24,13-35). No caminho de Emaús, a primeira coisa que Jesus fez foi aproximar-se dos dois discípulos, caminhar 10

com eles, escutar e sentir de perto o problema deles. Eles ainda não se davam conta que aquela pessoa era Jesus (Lc 24,1316). Jesus fazia perguntas. Queria saber porque estavam tristes. Mas eles não queriam muita conversa. Jesus insistiu em perguntar (Lc 24,1718). Eles estavam tristes porque o governo e os anciãos tinham matado Jesus: “Nós esperávamos que ele fosse o libertador, mas já faz três dias que isto aconteceu” (Lc 24,19-21). Estavam desanimados. Nem foram capazes de crer no testemunho das mulheres que já tinham visto Jesus ressuscitado (Lc 24,22-24). Aí Jesus começou a usar a Bíblia para iluminar aqueles problemas com a luz da Palavra de Deus. Ele disse: “Como você demoram em crer tudo que os profetas falaram! Então, vocês não sabiam que o Messias devia passar por tudo isto para poder entrar na sua glória?” (Lc 24,25-27). Enquanto assim conversavam, eles iam andando, chegando mais perto de Emaús. Foi uma conversa boa. Os dois gostaram. O coração ardia dentro deles enquanto Jesus explicava a Bíblia (Lc 24,32). Mesmo assim, eles ainda não perceberam que aquela pessoa era Jesus. A Bíblia, ela sozinha, não chegou a abrir os olhos. Então o que é preciso fazer para que a Palavra de Deus possa abrir os olhos e nos faça perceber Jesus presente no meio de nós? Quando eles chegaram em Emaús, Jesus fez de conta que queria ir mais adiante. Mas os dois disseram: “Fique com a gente. Já é tarde. Passe a noite aqui e amanhã o senhor segue sua viagem” (Lc 24,29). Jesus aceitou o convite e entrou com eles. Sentaram à mesa, rezaram juntos e partilharam o pão. Neste exato momento os olhos se abriram e eles perceberam que era Jesus. E aí, Jesus desapareceu. (Lc 24,28-31). Aquilo que abriu os olhos e os fez perceber a presença de Deus, foi o gesto comunitário de convidar para entrar, sentar juntos à mesa, rezar juntos, partilhar o pão. Foi na partilha do pão que eles reconheceram Jesus (Lc 24,35). Três coisas aconteceram neste primeiro círculo bíblico. Primeiro: a preocupação de Jesus com a vida dos dois discípulos. Segundo: meditar a Bíblia para clarear o problema dos

discípulos com a luz da Palavra de Deus. Terceiro: o encontro comunitário de sentar juntos à mesa, rezar juntos e partilhar o pão. Até hoje, estas três coisas juntas, acontecem nos nossos Círculos bíblicos, abrem nossos olhos e nos ajudam a perceber Jesus caminhando conosco. Até hoje, quando nos reunimos nas nossas casas em torno da Palavra de Deus, caminhamos com Jesus na estrada de Emaús e o coração da gente começa a arder, os olhos vão se abrindo e, aos poucos, vamos percebendo Jesus presente no meio de nós. Numa destas reuniões dos círculos bíblicos, alguém perguntou: “Para onde é que foi Jesus depois que desapareceu diante dos dois discípulos?” Um outro respondeu: “Eu sei. Ele foi para dentro deles!” Resposta boa e muito bonita. Na realidade, eles mesmos ressuscitaram, porque naquela hora, de repente, tudo mudou. Eles estavam tristes, e ficaram alegres. Tinham perdido a esperança, e ficaram animados. Estavam com medo, e ficaram cheios de coragem. Tinham separado dos outros, e voltaram a reunir-se com eles em Jerusalém. Tinham perdido a fé em Deus e no testemunho das mulheres, e renasceu neles a convicção de fé. Pareciam mortos, cadáveres ambulantes, e estavam vivos mais do que nunca. Eles mesmos ressuscitaram! Imediatamente levantaram e voltaram para Jerusalém para contar para os outros o que tinha acontecido com eles e como tinham reconhecido Jesus no partir do pão. A ressurreição que tinha acontecido em Jesus estava acontecendo com eles e acontece conosco quando nos reunimos em torno da Palavra de Deus. Frei Carlos Mesters - frei carmelita e um dos fundadores do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos Fonte: cebi.org.br Imagem da Internet

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PAPA

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O que é um sínodo? O termo “sínodo” (do Latim sinŏdus, que deriva do grego σúνοδος, “sínodos”), significa “caminhar juntos”, ou “fazer juntos o caminho”. Pode também ter o significado de “assembleia”. Os sínodos são uma série de encontros de representantes das diversas representações de fiéis para tratarem de assuntos propostos por quem convocou o sínodo e proporem soluções para as questões propostas à discussão. Um sínodo acontece somente a partir da convocatória de um bispo, quando ocorre no âmbito de uma diocese. As Assembleias podem ser ordinárias ou extraordinárias. As primeiras são realizadas a cada quatro anos e, as segundas, o Papa convoca a qualquer tempo. Há também as Assembleias Especiais, realizadas nos continentes. Exemplos: Assembleia Especial para a África, realizada em 2009, e a Assembleia Especial para o Oriente Médio, realizada em 2010.

Quando surgiu? O Sínodo dos Bispos foi instituído pelo Papa Paulo VI com o Motu proprio “Apostolica sollicitudo”, de 15 de setembro de 1965. Segundo a definição do próprio Pontífice, no Angelus de 22 de setembro de 1974, o Sínodo dos Bispos: “É uma instituição eclesiástica, que nós, interrogando os sinais dos tempos, e ainda mais procurando interpretar em profundidade os desígnios divinos e a constituição da Igreja Católica, estabelecemos, após o Concílio Vaticano II, para favorecer a união e a colaboração dos bispos de todo o mundo com essa Sé Apostólica, através de um estudo comum das condições da Igreja e a solução concorde das questões relativas à sua missão. Não é um Concílio, não é um Parlamento, mas um Sínodo de particular natureza”. Os trabalhos alternam entre análises e sínteses, com uma dinâmica que permite a verificação dos resultados e o exame de novas propostas. “Cada fase desse processo se desenvolve em um clima de comunhão colegial”, define a Santa Sé. Quem escolhe o tema do Sínodo é o Papa, após um estudo elaborado pelo Conselho da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, que avalia as sugestões recebidas. Geralmente, ao término do Sínodo, o Papa emite um documento chamado Exortação Apostólica Pós-Sinodal, no qual resume e aprova as principais conclusões dos bispos durante as reuniões.

Histórico dos Sínodos dos Bispos 1ª Assembleia Geral Ordinária 29 de setembro, 1967 — 29 de outubro, 1967 Tema: “A preservação e o fortalecimento da fé católica, a sua integridade, o seu vigor, o seu desenvolvimento, a sua coerência doutrinal e histórica”. 1ª Assembleia Geral Extraordinária 11 de outubro, 1969 - 28 de outubro, 1969 Tema: “Cooperação entre a Santa Sé a as Conferências Episcopais”, realizada durante o pontificado de Paulo VI. Setembro 2018

Geralmente ao término do Sínodo, o Papa emite um documento chamado Exortação Apostólica Pós-Sinodal. A 14ª Assembleia Geral Ordinária, de outubro de 2015, resultou na Exortação Amoris Laetitia

2ª Assembleia Geral Ordinária 30 de setembro, 1971 — 6 de novembro, 1971 Tema: “O sacerdócio ministerial e a justiça no mundo”. Realizada durante o pontificado de Paulo VI. 3ª Assembleia Geral Ordinária 27 de setembro, 1974 — 26 de outubro, 1974 Tema: "A evangelização no mundo moderno”. 4ª Assembleia Geral Ordinária 30 de setembro, 1977 — 29 de outubro, 1977 Tema: "A catequese no nosso tempo". 5ª Assembleia Geral Ordinária 26 de setembro, 1980 — 25 de outubro, 1980 Tema: "A família cristã". 6ª Assembleia Geral Ordinária 29 de setembro, 1983 — 29 de outubro, 1983 Tema: "A penitência e a reconciliação na missão da Igreja". 2ª Assembleia Geral Extraordinária 25 de novembro, 1985 — 8 de dezembro, 1985 Tema: "20º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II". 7ª Assembleia Geral Ordinária 1 de outubro, 1987 — 30 de outubro, 1987 Tema: "A vocação e a missão dos leigos na Igreja e no mundo". 8ª Assembleia Geral Ordinária 30 de setembro, 1990 — 28 de outubro, 1990 Tema: "A formação dos sacerdotes nas circunstâncias atuais". 9ª Assembleia Geral Ordinária 2 de outubro, 1994 — 9 de outubro, 1994 Tema: "A vida consagrada e a sua missão na Igreja e no mundo".

10ª Assembleia Geral Ordinária 30 de setembro, 2001 — 27 de outubro, 2001 Tema: "O Bispo: Servidor do Evangelho de Jesus Cristo para a esperança do mundo". 11ª Assembleia Geral Ordinária 2 de outubro, 2005 — 23 de outubro, 2005 Tema: "A Eucaristia: fonte e ápice da vida e da missão da Igreja”. 12ª Assembleia Geral Ordinária 5 de outubro, 2008 — 26 de outubro, 2008 Tema: "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja". 13ª Assembleia Geral Ordinária 7 de outubro, 2012 — 28 de outubro, 2012 Tema: "A nova evangelização para a transmissão da fé cristã". 3ª Assembleia Geral Extraordinária 5 de outubro, 2014 — 19 de outubro, 2014 Tema: “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”. 14ª Assembleia Geral Ordinária 4 de outubro, 2015 — 25 de outubro de 2015 Tema: “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Sem. Thiago Jordão Equipe BIO 11


PROGRAME-SE

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Semana Nacional da Vida Agenda Diocesana 16/09 • Escola Discípulos de Emaús – Módulo II – Aula III 21/09 • Festa de São Mateus – Apóstolo

Formação Regiões Barueri, Carapicuíba e Itapevi Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Centro – Carapicuíba - 8h às 12h

30/09 • Dia de São Jerônimo – Dia 22/09 da Bíblia • 14h – Apostolado da Oração • Escola Discípulos de Emaús – Formação Diocesana – – Módulo II – Aula IV Centro Pastoral 01 a 07/10 23/09 a 07/10 • Semana da Vida • Visita Pastoral da Região Carapicuíba 06/10 • Missão Regional 26/09 Carapicuíba • 10h - Reunião Atendentes • Encontro CRB Osasco – Paroquiais – Região Barueri Local e horário a definir (local a definir) 08/10 29/09 • Dia do Nascituro • Festa dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael 12/10 • Escola Discípulos de Emaús • Solenidade de Nossa – Módulo II – Aula IV Senhora Aparecida • Pastoral Litúrgica –

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Comissão Diocesana de Defesa da Vida (CDDV) tem novidades para a “Semana Nacional da Vida 2018”. Ao adotarmos a ordem do Papa Francisco de "Ir ao Encontro", passamos a dar formações em diversas comunidades, falando sobre Defesa da Vida, Aborto, Violência e testemunhando nosso aprendizado, em unidade com a Pastoral Familiar. Temos ensinado um pouco e aprendido muito! A Semana Nacional da Vida será diferente porque iremos onde as comunidades se organizarem. Já temos atividades agendadas ou em preparação em Barueri, Cotia, Carapicuíba, Mairinque e Osasco. Faremos palestras, audiências públicas, caminhadas, apresentação de filmes, sempre procurando despertar nas pessoas o compromisso com a defesa da vida e contra a cultura de morte. Os interessados podem entrar em contato com a Cássia - coordenadora (11-97673-5758) ou

Cida (11-94313-9247). O Livro Hora da Vida 2018 traz como tema a reflexão sobre a Fecundidade do Amor na Família. E aqui fica o questionamento: Temos acolhido com amor nossos nascituros, idosos e enfermos? Temos apoiado gestantes em dificuldade, orientando e ajudando? Temos impedido que a Cultura da Morte influencie nossos relacionamentos? Temos que ser fecundos! A vida tem que nascer e crescer em nossos lares e paróquias. Somos chamados a banir o medo, egoísmo e comodismo do nosso meio para que a vida possa florir no rosto das crianças, jovens, idosos, mulheres e homens. "O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância" (Jo 10,10). Cida Diniz Comissão Diocesana de Defesa da Vida

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