O PODER DIGITAL NO BRASIL ESTUDO DE BITES CONSULTORIA MAPEIA OS ELEITORES ONLINE NO PAÍS E O ALCANCE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO NAS REDES SOCIAIS
APRESENTAÇÃO
D
esde a primeira eleição do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2008, a classe política mundial ficou
atraída pela capacidade de aproximação e interação com seus eleitores. No Brasil, a ascensão de Obama e seus experimentos digitais também empolgaram, e candidatos, governantes e parlamentares ensaiaram os passos do americano. Algumas tentativas foram de natureza retórica. Outras se mostraram frustradas quando da ideia, por exemplo, de importar profissionais dessa área de outros países. Agora, em 2014, os políticos estão convencidos do real alcance da Internet e das redes sociais. O País tem mais de 100 milhões de internautas, 86 milhões de contas no Facebook e 20 milhões de usuários no Twitter. Para entender a relação entre o eleitor com acesso à Internet e o alcance do poder digital no Brasil, BITES em colaboração com o professor Marcelo Coutinho, integrante do Núcleo de Redes Sociais da Fundação Getúlio Vargas, apresenta nas próximas páginas uma ampla visão desse universo. Manoel Fernandes Diretor Executivo Bites manoelfernandes@bites.com.br
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AGRADECIMENTOS Esse estudo faz parte da série regular de caráter público produzida pela área de Análises e Integração de Dados de BITES. É fruto do esforço e inteligência coletiva acumulada pela equipe da consultoria nos últimos sete anos. Além da participação de todos da empresa e do time de análise, é necessário agradecer a quem contribuiu com opiniões relevantes e assertivas para o trabalho, como os professores Izidoro Blikstein e Marcelo Coutinho do Núcleo de Redes Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV); Carlos Brito, André Martins, Camilo Neto e Flavia Mori Sarti do Programa de Pós-Graduação em Modelagem de Sistemas Complexos Universidade de São Paulo (USP) e Leandro Nunes de Castro do Laboratório de Computação Natural (LCoN) da Universidade MACKENZIE. Além do consultor e amigo
MARCOS DE SOUZA ARANHA, da OW4Y, que nos fez perceber como esse conteúdo seria útil para a sociedade, antropólogo JULIANO SPYER, que a partir da sua experiência em duas campanhas majoritárias nos permitiu entender melhor essa dinâmica, e JORGE MEDEIROS, que apontou a necessidade de um sistema robusto e sofisticado para análise de dados.
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METODOLOGIA A primeira fase do projeto O PODER DIGITAL NO BRASIL foi iniciada em novembro de 2013 com a identificação das fontes de dados que seriam utilizadas na captura de informações para o SISTEMA BITES. O levantamento foi concluído com o mapeamento de todo o alcance digital dos Três Poderes e
O IAS MEDE O ALCANCE A PARTIR DA SOMA DOS USUÁRIOS EM CINCO REDES SOCIAIS
suas respectivas instituições e pessoas, como os ministérios da presidência da República e os deputados e senadores. A equipe do projeto identificou as redes sociais que seriam consideradas para medir o alcance social em função da sua importância e penetração entre os internautas brasileiros. Foram consideradas o Facebook, o Twitter, o Instagram, o Google Plus e os inscritos nos canais no Youtube de cada perfil analisado. Assim nasceu o INDICADOR DE ALCANCE SOCIAL (IAS) da BITES, que traz a soma de todos os usuários que seguem determinados perfis nas cinco redes. O IAS não leva em consideração usuários repetidos em cada perfil porque cada plataforma têm sua própria lógica de comunicação com o interlocutor.
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METODOLOGIA Entre janeiro e março de 2014, BITES passou a capturar todas as referências aos Três Poderes nas redes sociais, nos Diários Oficiais e no noticiário de 500 fontes de informação. O time de análise também iniciou a validação da base de dados e o processo de A BASE DE DADOS DE BITES SOBRE A ATIVIDADE POLÍTICA DIGITAL É A MAIS AMPLA DO MERCADO
contextualização das informações, com o cruzamento com outras fontes como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2012 e o cadastro do eleitorado brasileiro no Tribunal Superior Eleitoral. Para efeito de comparação, BITES também analisou os perfis dos
deputados, senadores, governadores e da administração federal dos Estados Unidos. A base de dados de BITES sobre a atividade política digital no Brasil é a mais ampla existente no mercado. Por meio dela é possível verificar quais os temas que mais mobilizam o eleitorado, antecipando tendências que podem ser importantes para a elaboração dos possíveis cenários que o País vai enfrentar a partir de 2015. Todas as informações estão disponíveis no DASHBITES, metodologia desenvolvida para a visualização dos dados capturados em tempo real dos Três Poderes associada ao conjunto de análises e estudos desenvolvidos sobre este universo.
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DESCOBERTAS
46% DO ELEITORADO BRASILEIRO TÊM ACESSO À INTERNET A REDE DE SEGUIDORES DE DEPUTADOS E SENADORES BRASILEIROS REÚNE 12,5 MILHÕES DE USUÁRIOS NO DISTRITO FEDERAL, 72% DOS ELEITORES TÊM ACESSO À INTERNET. PIAUÍ E MARANHÃO REGISTRAM AS MENORES TAXAS ROMÁRIO (PSB-RJ) TEM 1,5 MILHÃO DE SEGUIDORES E FÃS. É O PARLAMENTAR COM MAIOR EXPRESSÃO DIGITAL NO CONGRESSO NACIONAL APENAS 18% DOS DEPUTADOS ALCANÇAM ACIMA DE 1% DO ELEITORADO COM ACESSO À REDE EM SEUS ESTADOS. O RECORDISTA É GLADSON CAMELI (PP-AC) COM 32,5% NO SENADO, O RECORDISTA EM ALCANCE É ROMERO JUCÁ (PMDB-RR) COM 41%
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O PODER DIGITAL Entre 235 países, o Brasil figura na lista de 22 onde o voto ainda é obrigatório para maiores de 18 anos e optativo para quem tem mais de 70. Na última eleição em 2012, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou 140,6 milhões de brasileiros (252 mil no exterior) aptos a escolher seus representantes nas duas esferas de Poder (Executivo e Legislativo) nos níveis municipal, estadual e federal. Esse contigente representa 69,5% da população do País. Do total de eleitores no Brasil, 64,5 milhões têm acesso à Internet, segundo cruzamento feito por BITES a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Eles representam 46% do eleitorado. Entre os 27 estados, o DISTRITO FEDERAL reúne o maior percentual de eleitores com acesso à Internet. Em Brasília, 74,2% dos seus 1,3 milhão de votantes estão conectados. O interessante é que o DF tem apenas 1,3% do eleitorado nacional. São Paulo, o maior colégio eleitoral do País com 22% da massa de votantes,
140,6 MILHÕES DE ELEITORES
Entre 235 países, apenas 22, entre eles o Brasil, têm voto obrigatório para cidadãos com
vem na segunda posição
mais de 18 anos e optativo para
no levantamento feito por
quem tem mais de 70.
BITES com 59,4%, seguido
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do Rio de Janeiro (55,6%) e de Mato Grosso do Sul com 51,5% de eleitores que podem acompanhar seus candidatos e as eleições pela Internet. Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, 42,8% dos eleitores estão conectados. Em Rondônia, esse percentual é de 47,8% e no Amazonas, de 43,3%. Amapá e Rondônia apresentam mesma participação: 42,3%. Piauí e Maranhão têm, respectivamente, as menores taxas com 23% e 20%. “Dos 27 estados brasileiros (ver tabela na próxima página), 25 tem mais de 30% do eleitorado com acesso à Internet. Não há como duvidar mais do poder da rede sobre a política”, afirma MARCELO
AS REDES SOCIAIS DOS DEPUTADOS E SENADORES REÚNEM 12,5 MILHÕES DE SEGUIDORES
COUTINHO. Mesmo diante dessa perspectiva positiva, os Três Poderes, em especial os 513 deputados, 81 senadores, 27 governadores e os três principais candidatos a presidente (Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos) fazem pouco uso desse potencial. Os parlamentares, por exemplo, reúnem 12,5 milhões de usuários nos seus perfis no Twitter, Facebook, Instagram, Google Plus e inscritos nos canais no Youtube. No Congresso, o deputado e ex-jogador Romário (PSB-RJ) possui sozinho 1,5 milhão de fãs e seguidores em seus perfis. A rede dos governadores tem 565 mil usuários, dos ministérios 6 milhões e do Poder Judiciário 1,2 milhão.
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ESTADO ELEITORADO % COM ACESS0 À INTERNET DISTRITO FEDERAL 1.847.896 74,27% SÃO PAULO 31.253.317 59,39% RIO DE JANEIRO 11.893.309 55,62% MATO GROSSO DO SUL 1.775.061 51,45% ESPÍRITO SANTO 2.623.944 51,09% SANTA CATARINA 4.739.345 51,09% PARANÁ 7.727.727 50,28% GOIÁS 4.219.655 47,85% RORAIMA 292.394 47,82% RIO GRANDE DO SUL 8.328.413 46,85% MATO GROSSO 2.170.993 46,01% AMAZONAS 2.164.620 43,35% MINAS GERAIS 15.019.136 42,83% AMAPÁ 448.018 42,32% RORAIMA 1.105.353 42,30% SERGIPE 1.386.366 39,19% ACRE 498.017 37,57% RIO GRANDE DO NORTE 2.355.539 37,47% PERNAMBUCO 6.498.122 35,53% BAHIA 10.110.122 35,17% TOCANTINS 990.811 35,16% ALAGOAS 1.863.029 33,61% PARAÍBA 2.865.819 33,03% PARÁ 5.100.797 31,79% CEARÁ 6.192.371 30,27% PIAUÍ 2.365.074 23,07% MARANHÃO 4.558.855 20,09%
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No total são 19,5 MILHÕES de usuários seguindo os perfis do Poder Digital. Na melhor das hipóteses, desconsiderando sobreposição de usuários que seguem vários perfis ao mesmo tempo, esse universo representa 19,1% dos internautas brasileiros e 30,3% do eleitorado com acesso à Internet. Isolando os deputados e senadores que possuem 12,5 milhões de seguidors e fãs, o alcance junto aos eleitores que navegam na rede fica em 19,4%. No caso dos MINISTÉRIOS, esse alcance junto aos internautas é de 5,8% e de 9,2% para os eleitores com acesso à rede. A situação mais
A REDE DOS PARLAMENTARES ALCANÇA 19% DO ELEITORADO COM ACESSO À INTERNET NO BRASIL
crítica é dos atuais governadores, incluindo os nove que assumiram no último dia 04. Esse grupo só consegue alcançar 0,5% dos internautas e 0,8% dos eleitores. O estudo BITES traz entre várias descobertas do uso dos políticos e dos Poderes sobre a estratégia digital. Por exemplo, apenas
90 DEPUTADOS federais conseguem ter mais do que 1% de penetração entre os votantes com acesso à Internet em seus estados. Os representantes de estados do Norte do Brasil têm a melhor relação entre seguidores e fãs e alcance junto aos eleitores que navegam na rede. Dos dez primeiros desse ranking, cinco deputados são do Acre.
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GLADSON CAMELI (PP-AC) apresenta o maior percentual de alcance do país. Os seus seguidores nas redes sociais atingem 32,56% do eleitorado online do seu estado. Em números absolutos, o deputado consegue alcançar 60.936 de um total de 187.129 eleitores com acesso à web. Em seguida, com 28,73%, aparece Perpétua Almeida (PCdoB-AC). Na quinta, sexta e sétima posições, respectivamente, estão Marcio Bittar (PSDB-AC), com 12,15%, Sibá Machado (PT-AC), com 9,83%, e Antônia Lúcia (PSC-AC), 8,08%. Interessante notar que,
ROMÁRIO TEM A MAIOR REDE DE FÃS E SEGUIDORES DO CONGRESSO
muito embora seja o primeiro em número de fãs e seguidores de todas as idades nas cinco redes sociais analisadas por BITES com 1,5 milhão, o deputado
ROMÁRIO (PSB-RJ) fica na quarta colocação quando o cruzamento considera o aproveitamento dessas mídias na relação exclusiva com o seu eleitorado. Aplicada a mesma metodologia para os senadores, ou seja, o percentual de eleitores internautas que o parlamentar consegue alcançar, ROMERO JUCÁ (PMDB-RR) lidera. Ao postar suas mensagens por meio de seus perfis nas redes sociais, o senador consegue atingir 40,91% de sua base de 189 mil pessoas de maiores de 18 anos com acesso à web. Jucá, que foi governador de Roraima e elegeu sua ex-mulher como prefeita de Boa Vista, está em seu terceiro mandato consecutivo como senador.
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DEPUTADO PARTIDO UF ALCANCE % DOS ELEITORES COM ACESSO À INTERNET NO ESTADO GLADSON CAMELI PP AC 32,56%
PERPÉTUA ALMEIDA PCDOB AC 28,73% MAURO BENEVIDES PMDB CE 26,96%
ROMÁRIO PSB RJ 22,94% MARCIO BITTAR PSDB AC 12,15%
SIBÁ MACHADO PT AC 9,83%
ANTÔNIA LÚCIA PSC AC 8,08%
RAUL LIMA PSD RR 8,01%
RUY CARNEIRO PSDB PB 7,79%
ANTHONY GAROTINHO PR RJ 7,11%
JEAN WYLLYS PSOL RJ 6,97%
FÁBIO FARIA PSD RN 6,91%
SILAS CÂMARA PSD AM 6,18% WILSON FILHO PTB PB 5,93%
RENAN FILHO PMDB AL 5,49% MENDONÇA PRADO DEM SE 4,87%
VALADARES FILHO PSB SE 4,81%
SEBASTIÃO BALA SDD AP 4,50%
EFRAIM FILHO DEM PB 4,35% ROGÉRIO CARVALHO PT SE 4,35%
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Atual líder do governo no Senado, EDUARDO BRAGA (PMDB-AM) também conta com muitos seguidores em seu estado: é de 40,53% seu percentual de alcance pelas redes sociais. Braga foi vice-prefeito e prefeito de Manaus e também governou o estado do Amazonas por dois mandatos. Nas duas eleições ganhou em primeiro turno. Em 2010 foi eleito senador pelo estado com 1.236.970 votos. Em terceiro lugar aparece o senador CRISTOVAM
BUARQUE (PDT-DF) alcançando 28,63% de sua base na capital do país, de onde foi governador no final dos anos 90. Em termos absolutos, o
BRAGA E CRISTOVAM OCUPAM A SEGUNDA E A TERCEIRA POSIÇÕES NO ALCANCE NO ELEITORADO
senador brasiliense é também o terceiro em relação à penetração nas redes sociais: de um total de 1.347.362 eleitores com acesso à internet, ele consegue atingir 392.854, ou seja, 11%.
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SENADOR PARTIDO UF ALCANCE % NO ESTADO DOS ELEITORES COM ACESSO À INTERNET ROMERO JUCÁ PMDB RR 40,93% EDUARDO BRAGA PMDB AM 40,50% CRISTOVAM BUARQUE PDT DF 28,63% JORGE VIANA PT AC 17,94% RANDOLFE RODRIGUES PSOL AP 15,88% CÁSSIO CUNHA LIMA PSDB PB 14,50% VANESSA GRAZZIOTIN PCDOB AM 13,14% SÉRGIO PETECÃO PSD AC 9,24% ANGELA PORTELA PT RR 7,69%
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A oportunidade de melhorar a comunicação com o eleitorado por meio de canais digitais se mostra possível para qualquer integrante do Poder Digital. Esse processo pode ser acelerado com movimentos sociais de grande impacto, como as manifestações de junho passado e o uso intensivo das redes sociais na mobilização. Após trabalhar na coordenação digital das campanhas do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e Marina Silva (PSB-Rede), em 2010, o antropólogo e pesquisador do Global Social Media Impact Study (www.gsmis.org),
JULIANO SPYER, acredita que o Poder Digital só irá se movimentar caso ocorram manifestações similares durante a Copa do Mundo ou mesmo derivações do “rolezinhos”. “Até hoje a Internet
OS POLÍTICOS PRECISAM USAR A REDE COMO CANAL DE COMUNICAÇÃO, E NÃO APENAS COMO MARKETING
foi usada pelos políticos como um instrumento de exposição apenas nas campanhas, mas temos precedentes recentes que podem modificar essa percepção”, diz Spyer.
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CONCLUSÃO Os dados apresentados neste primeiro estudo BITES sobre o “Poder Digital no Brasil” abrem a oportunidade para várias considerações. • Os integrantes do Poder Digital no Brasil ainda adotam estratégias incipientes de comunicação com os seus eleitores, no caso dos Poderes Executivo e Legislativo, e os cidadãos. • A existência de 64,5 milhões de eleitores com acesso à Internet no Brasil pode ajudar na estratégia digital dos candidatos nas eleições deste ano, reduzindo custos e aumento a eficiência da distribuição das mensagens eleitorais. • A abertura de um canal digital real com a sociedade pelo Poder Digital pode melhorar a transparência das instituições do País. • O acompanhamento sistemático das demandas da sociedade por meio do que se fala nas redes sociais pode evitar surpresas, como as manifestações de junho passado, e permitir mais eficiência para o Poder Digital.
SÃO PAULO, 16 DE ABRIL DE 2014
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