Arte Sem Fronteiras - Catografias de Corpos Híbridos (catálogo - Black Brazil Art)

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2020 2021



BLACK BRAZIL ART APRESENTA

ARTE SEM FRONTEIRAS EXPOSIÇÃO COLETIVA VIRTUAL CARTOGRAFIAS DE CORPOS HÍBRIDOS


ARTE SEM FRONTEIRAS BLACK BRAZIL ART

Curadora: Patrícia Brito Knecht Design da Publicação: Black Brazil Art Colaboradores: Elle Skin Perfection Cosmetics Canadá . (

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Capa: imagem Adobe Design Conteúdo: Exposição virtual coletiva Cartografias de corpos híbridos do programa do Arte Sem Fronteiras Exposição Performances Vídeoartes Mesas: Corpo afrodiaspórico Corpo racializado Corpo representatividade Corpo cárcere Corpo herança Corpo étnico racial Corpo maternidade Corpo território Corpo e suas amarras Corpo encarnação Corpo antirracista Corpo violência Corpo e saúde mental Corpo normose Corpo sororidade Corpo e resistência na literatura Corpo e o afrofuturismo Corpo afrofuturista Corpo movimentos culturais Corpo subjetividade Corpo em transe e movimento Corpo e estética Corpo político. -

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Publicação Black Brazil Art, 2021 Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada em qualquer sistema de recuperação ou transmitida em qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, via fotocópia, gravação ou de outra forma, sem o consentimento prévio por escrito do proprietário dos direitos autorais. ©

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ÍNDICE ARTISTAS 10 12 14 16 18 20 22 24 26

APRESENTAÇÃO

SOBRE A PROPOSTA CARTOGRAFIAS DE CORPOS HÍBRIDOS

ADRIANO ESCANHUELA BEATRIZ FABRI BETHÂNIA LIRA CECÍLIA CIPRIANO CLAUDIA SAMPAIO CLEO DO VALE COLETIVO DUAS MARIAS FALAV FERNANDA LAZZARINI

VÍDEOS ARTE E PERFORMÁTICOS

28 30 32 34 36 38 40 42 44 46

FLAVIA FABIANA GILDA PORTELLA E CÉLIA SOARES GRAZIA CAMERANO HELENILCE GUSMÃO ISABELA SARAMAGO JULIANA SÍCOLI LETÍCIA MERCIER MORENA NÁDIA MARIA ARAÚJO NINA DE SOUZA LIMA

48 50 52 54 56 58 60 62

PATY WOLFF RAMON ALEJANDRO RUIZ VELAZCO REJANE ARRUDA RENATA MALACHIAS RUTE OLIVEIRA STÉFANI AGOSTINI SUSAN MENDES THAIS MAGALHÃES

64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74

ALLEGRA CECCARELLI ANA LUIZA TORRES ANNA JUNQUEIRA E RENATA MALACHIAS COLETIVA MARCAS D ÁGUA DANUZA NOVAES FER PIÑEIRUA FIAMMA VIOLA LETÍCIA RODRIGUES MAHYRAH MAÍRA ORTINS RAQUEL POLISTCHUCK '

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PERFORMANCES VIVO 75 76 77

JESSICA MADONA LOUISE LUCENA LUCIANA CONCEIÇÃO E HIROMI TOMA

ARTE SEM FRONTEIRAS


APRESENTAÇÃO A Black Brazil Art é uma empresa independente de gerenciamento de artes com sede na região Sul. Desde 2004 está envolvida na curadoria, pesquisa, mobilidade e difusão das artes visuais com recorte de gênero e raça principalmente em eventos culturais nacionais e internacionais, projetos e exposições de arte, salões e bienais. Dentro do nosso foco, um olhar especial é dado ao mapeamento da produção artística de mulheres negras, buscando equilibrar narrativas e oportunidades dentro e fora do país. O Arte Sem Fronteiras é um desses programas que foi criado de forma totalmente autônoma para visibilizar a produção artística feita em tempos de isolamento e distanciamento social. Propôs, de forma totalmente online, reunir artistas do Brasil, Uruguai, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Itália, México e Argentina acerca da temática da próxima edição de sua bienal, Cartografia e hibridismo do corpo feminino representações visuais e afetivas . "

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O Arte Sem Fronteiras contou com mesas de debates, painéis, performances, vídeo artes e uma exposição virtual coletiva inaugurada em 20 de novembro de 2020 e encerrada em 08 de Março de 2021. A exposição coincidiu e foi inspirada na temática abreviada em formato de recorte, com o tema Cartografias de corpos híbridos . "

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As profundidades artísticas derivaram do interesse de cada artista em visualizar os corpos femininos como cartografias, seja do mundo das representações visuais ou afetivas camadas essas de histórias das complexas identidades, criando assim, CARTOGRAFIAS DE CORPOS HÍBRIDOS. -

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SOBRE A PROPOSTA Com a missão de divulgar e difundir as produções artísticas de mulheres e homens, que encontram em seus trabalhos, através das variadas leituras e recortes curatoriais o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao corpo feminino e sua vasta geografia cartografia , a ideia era permitir que os artistas apresentassem as muitas facetas em torno da temática Cartografia de Corpos Híbridos . "

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Desse modo, o público teve a oportunidade de conhecer os trabalhos de pouco mais de 40 artistas, nacionais e internacionais que dialogaram nesses 5 meses, acerca do corpo feminino. Nesse espírito, Patrícia Brito, a curadora do evento, propôs um recorte curatorial que explorasse a emergência de um corpo em tempos de clausura, de privações e de isolamento social. A curadora destaca uma convivência dos opostos, inerente à subjetividade de cada artista, particular à gênese de sua obra. Para Patrícia Brito, sob a tinta espessa, sob o corpo encenado, sob a deformidade das imagens que recobre a maioria dos trabalhos, subsiste uma ordem construtiva. O que se pretende, no entanto, não é esclarecer uma ambiguidade pessoal dos artistas, mas explorá las em suas obras. Buscou se mostrar o outro lado da imagem estereotipada que o público tem quando se trata de uma exposição virtual onde todas as formas de artes dão lugar às imagens digitais, como afirma a curadora. Na poética dos artistas, as imagens transcendem o equilíbrio e as emoções e desvinculam angústias existenciais. -

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Assim, essa relação estética se torna evidente através do recorte específico que a exposição apresenta. Os corpos são como afluentes, veias que vertem vida e revelam caminhos o que há de mais característico em sua produção: a dialética entre o sensorial e o intelectual.

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CARTOGRAFIAS DE CORPOS HÍBRIDOS *Patrícia Brito Knecht Curadora

No cruzamento da arte e da geografia dos corpos, o mapa lembra a todos as memórias e suas direções. Usado para encontrar o caminho, para ilustrar as palavras ou como um meio para uma viagem imaginária, cada um de nós se lembra de um tempo onde delimitamos como objeto, o corpo como território. Falar de cartografia é evocar um objeto comum e único. Comum porque este documento é usado por muitos ofícios: geógrafos, planejadores de cidades, marinheiros, motoristas de caminhão e muitos mais. Além disso, a cartografia é usada diariamente, especialmente para encontrarmos nosso caminho. Aos poucos, a questão do mapeamento vem surgindo. Trata-se de aproveitar a parte da subjetividade escondida atrás do mapa, para ter acesso a mais. O corpo humano, nesse sentido, é uma proposição fluida, enredada em historicidade, socialidade e materialidade. É sempre dependente, de certa forma, de sua afetividade, papel na vida daqueles para quem foi construído. As intensidades que ele marca são ações e artefatos, sentimentos e possibilidades. Essas intensidades variam de acordo com a localização do mapa no oceano, terra, corpo, ar, tempo, palavra. Observando a diferença entre os corpos femininos e como eles dialogam nos espaços em que estão inseridos, podemos observar nesta seleção, como o espaço geográfico dos corpos autónomos podem formar essa rede de informações sendo conectados através de histórias, sentimentos, matérias e infinitas possibilidades. Ao explorar as relações entre gênero, corpo, sentido de lugar e o que o tempo passa a transformar em cada um de nós, combinamos imagens em relação ao local onde cada um explorou como pano de fundo de seu isolamento, mas acima de tudo, a transformação que marca o corpo como território, criando essa nossa cartografia. No entanto, a manifestação artística de cada indivíduo esta presente na exibição de processos enredados que revelam a resistência das representações hetero patriarcais ou não, de paisagens e espaços e representações afetivas que se coproduzem. Como os espaços e lugares representados, como meios, estruturam processos de padronização, delimitando o permissível, o abjeto, o proibido, mas também o desejável, o fantasmático nas relações sociais, de sexo, de maternidade, de tempo, de memória. 08



ADRIANO ESCANHUELA

Artista visual na modalidade fotografia experimental de campo em expansão explora processos de criação de imagens compostas através de práticas híbridas contaminadas transitando do pré ao pós fotográfico mesclando alquimia e códigos binários Investe na experiência estética em detrimento da técnica por meio de um aprendizado artesanal e sensorial desacelerado e reflexivo produzindo imagens buriladas Resiste a desmaterialização da imagem resgatando processos históricos fotográficos arcaicos primitivos préindustriais criando objetos fotográficos devolvendo peso à fotografia e os atualiza em ações de recodificação multimidiática Aposta no risco no desvio na desestabilização no acaso preparando seus próprios suportes químicos e aparatos transgredindo antigas estruturas subvertendo assim as excessivas leis da mecânica da tradição histórica e do mercado Recupera o lugar imaginante da imagem ao tensionar o olhar na experiência da suspensão do estranhamento e da vacilação Expande os limites do suporte e da linguagem metamorfoseando conceitos porosos propondo outras leituras de caráter transdisciplinar e dialógico ,

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CORPUS (SÉRIE) Fotografia, pláca úmida de colódio, 20 x 20cm 2020


BEATRIZ FABRI

Beatriz Iazzetti Fabri graduanda em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo tem uma obra ligada à gestualidade e a formas abstratas Sua pesquisa se inicia no desenho na gravura e na pintura e se desloca para trabalhos instalativos escultóricos multimídias e audiovisuais ,

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Assim pensa se artifícios relacionados à linguagem do desenho levando a a transitar em novas esferas como o som e o cheiro ,

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VERMELHO III VERMELHO IV Desenho, papel e nanquim, 50 x 70cm 2020


BETHÂNIA LIRA

Paraibana nascida em João Pessoa 43 anos reside em Olinda Pernambuco Pedagoga Mestra em Educação UFPB Cursou Cerâmica no CEART PB Desde 2015 pesquisa a temática artes plásticas escultura com o foco na história e cultura africana e afro brasileira ,

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Participou da Coletânea do Livro Escrituras Negras A Mulher que Reluz em Mim com a escultura MUILO Língua Bantu Luz do Sol compondo a capa do livro ano 2020 Em 2018 participa do Festival Tá com a Mulesta I realizado pelo Coletivo Feminista Interseccional PE chamado Coletivo Mulesta : "

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As obras foram intituladas Olhar da Negritude Feminina composta por seis peças em cerâmica Nos anos 2015 e 2016 participou de duas exposições coletivas no CEART PB com a escultura MUHATU Ancestralidade e Vida da Negra Adélia :

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Muhatu Ancestral Escultura, cerâmica, 45 x 30cm, 2015 Muhatu Tribal Escultura, cerâmica, 20 x 14cm, 2020


CECILIA CIPRIANO

Sua trajetória artística passou por uma carreira universitária como Professora e Pesquisadora do Instituto de Química da UFRJ A aproximação mais efetiva com as artes se deu na Escola de Artes Visuais do Parque Lage curso de Fundamentação Artística turma de 2014 e aprofundamento em 2015 e depois como aluna no curso de graduação em Artes Visuais Escultura da Escola de Belas Artes da UFRJ completado em 2018 .

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Sua pesquisa se desenvolve no espaço urbano onde consegue infiltrar se e viver os meandros e a estranheza do seu cotidiano Produz práticas com enfoque poético para criar pontes e pensar questões que contribuam na criação de forças de combate de infinitas lutas que podem variar desde a luta contra o imobilismo às retóricas do mundo contemporâneo Lida com múltiplas narrativas relacionadas à memória identidade e práticas de arte e vida no campo expandido das linguagens na arte contemporânea materializando lacunas visíveis ou intangíveis -

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Cartografias Fotografia, dimensões variadas, 2020


CLAUDIA SAMPAIO

Artista Visual e professora Pós graduada em Arte multimídia pela Universidade do Amazonas UA 1998 Coordenou o Laboratório de Experimentações Estéticas da Estácio FIC de 2014 até 2019 Em 2004 iniciou a obra de sitespecific Um Dia Casa Intervenção Foi selecionada no Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema das Artes 2013 .

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Participou do VI Workshop Arte Provence Saint Désiré França Fez residência artística com Mônica Nador pelo Instituto Sérvulo Esmeraldo em 2019 Integrou a equipe curatorial do IV Edital Prêmio Leonilson de Artes Visuais da Secretaria de Cultura de Fortaleza do Edital de Artes Visuais de Fortaleza 2007 do 60º Salão de Abril Qual é o lugar da Arte da XII XIII e XIV Universidarte Centro Universitário Estácio do Ceará 2006 a 2008 Inúmeras premiações exposições coletivas e individuais ,

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R12º Movimento: Nestes abismos do pensamento Caixa-objeto, técnica mista, 17,5 x 15cm 2019- 2020


C L E O D O

V A L E

Designer Multidisciplinar doutoranda em Design de Moda na Universidade do Minho Professora do curso de Design da Universidade Federal do Cariri ,

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Membro fundadora do coletivo Palavra Voa 2019 que se utiliza da poesia e da palavra como ponto de partida para se expressar mixando diferentes linguagens artísticas Membro fundadora do Wà Coletivo 2018 grupo feminino de arte que busca ressignificar e levar técnicas artesanais têxteis para o espaço urbano (

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Expôs no 5 Festival Concreto Fortaleza CE 2018 70o Salão de Abril Fortaleza CE 2019 9O e 10O Festival Guimarães Noc Noc Guimarães Portugal 2019 2020 I Festival Borda Fortaleza CE 2019 na I Bienal Black Brazil Art SC PR RS 2019 na I Fibra Bienal de Arte Têxtil Contemporânea RS e foi premiada no edital Arte como Respiro Artes Visuais do Itaú 2020 #

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Imergência Têxtil, bordado e técnica mista, 116 x 84cm, 44 x 41cm, 40 x 62cm, 2020


C O L E T I V O D U A S

M A R I A S

O Coletivo Duas Marias de Cascavel PR é formado pelas artistas Malu Rebelato e Nani Nogara ambas graduadas em Artes Visuais e pós graduadas em Arte e Educação Trabalha com a fotografia artística performática utilizando sempre a imagem das próprias artistas e a poética de crítica à condição da mulher no contexto da sociedade atual ,

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Fizeram várias exposições incluindo Se fosse você no Ecomuseu de ItaipuFoz do Iguaçu 2015 e diversas exposições em vários estados brasileiros Participaram de inúmeras mostras recebendo prêmio aquisição no 6 SAV de Vinhedo SP 2014 e prêmio aquisição na 21 Mostra Cascavelense de Artes Plásticas 2019 Em 2014 fizeram uma residência artística no Casa Museu Maurício Penha em Portugal que resultou em uma exposição itinerante na região em 2015 Participou das Bienais de Curitiba 2015 2017 e 2019 Prêmio destaque 2017 concedido pela FEBACLA Em 2018 Medalha ao Mérito Cultural pela Academia Medalhística do Brasil ,

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Ensaio Lençol de Coito Fotografias, (composição de 10 fotografias), 90 x 60cm, 2019


FALAV

Resíde em São Paulo SP porém viveu a maior parte da sua vida em Curitiba –

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Sua inspiração é expressar tudo que vê e sente da forma mais genuína que consegue no momento .

Começou como algo terapêutico e se transformou em um trabalho devido a consistência pelo qual produz textos e artes digitais ,

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O Trio Brabo e Noite Imprevisível Desenho digital, manipulação de imagem, A1, 120 x 120cm, 2020


FERNANDA LAZZARINI

Mestre 2017 e formada pela Unicamp 2008 desenvolve sua produção artística principalmente em pintura e escultura Participou do projeto RUA Ruídos Urbanos Amplificados com o trabalho Habitat de intervenção na fachada do Ateliê Aberto Campinas 2011 e de diversas exposições coletivas dentre as quais entre linhas no MAC Campinas 2008 Salão de Artes Plásticas de Praia Grande 2012 Salão de Artes Visuais de Vinhedo 2015 e A Ilha Galeria Marta Traba Memorial da América Latina 2013 (

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Realizou exposições individuais Paisagens Imaginantes Devaneios da matéria Carimbo 2016 e Paisagens Imaginantes Rabeca Cultural 2017 ambas em Campinas SP Participou de Residência Artística pela Associação Arkane Marrocos 2018 :

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Atua como artista e educadora em cursos livre de arte para crianças e adultos Nascida em São Paulo vive e trabalha em Campinas .

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Sem Título I e II Pintura, acrílica sobre tela, 80 x 160cm \ 120 x 150cm 2018-2019


FLAVIA FABIANA

Nasceu em Anápolis mora e trabalha em Anápolis e Goiânia GO Estudou na Escola de Artes Oswaldo Verano 1996 Anápolis GO ,

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Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás 1999 tem especialização em Cinema e Educação pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás 2010 Filosofia da Arte pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás 2002 Arte Educação Aplicada pela Faculdade Unificada São Luís Jaboticabal SP 2000 (

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Tem diversas exposições individuais e coletivas

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Álbum de Família Fotografia, mecha de cabelo hidratado sobre papel algodão, dimensões variadas 2019


G I L D A P O R T E L L A C É L I A

S O A R E S

Gilda Portela Artista visual e produtora cultural pós graduada em História UFMT 2001 É uma das organizadoras do grupo Ciranda de Crioula e da Casa das Pretas Em 2019 foi selecionada pra participar 1ª Bienal Black Brazil Art Porto Alegre RS Exposições II Exposição Virtual Residência Artística CasaCorpo Continente IV 2020 Bença Museu da Imagem e do Som de Cuiabá MISC 2019 2018 De Benguela de Cuiabá do Mundo Terezas 2018 Orixás 2016 Flores da Chapada e Manifestação D arte Centro Cultural da Casa Cuiabana 2016 -

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Célia Soares formada em Fotografia pela Universidade de Cuiabá UNIC tem Especialização em Arte Educação pelo Centro Universitário Senac SP participou das seguintes exposições Exposição Coletiva Bença no MISC 2018 Exposição Coletiva Bença na Casa Cuiabana 2019 Exposição Virtual Corpo Continente 2020 ,

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Meus ancestrais são Rainha e Reis IV e I Pintura e manipulação digital, técnica mista, 21 x 30cm 2020


GRAZIA CAMERANO

Artista visual Barra do Piraí vive no Rio de Janeiro Formou se em Letras e Jornalismo e iniciou atividades artísticas em sua cidade natal com o Grupo Cromoi ,

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Já no Rio frequentou cursos de pintura desenho e cerâmica no Centro de Artes Maria Teresa Vieira e com ela aprendeu sobre arte e olhar o mundo Estudou no Centro de Artes Calouste Gulbenkian e integrou o coletivo de artistas És Uma Maluca Participou de mostras coletivas e individuais no Rio Valença Barra do Piraí e várias mostras virtuais ,

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É facilitadora em técnicas de pintura artística em vários ateliers .

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Que nada nos defina Pintura, acrílica e colagem sobre tela, 80 x 100cm 2015


HELENILCE GUSMÃO

Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UFG Universidade Federal de Goiás .

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Tem inúmeros cursos exposições e curadorias espalhadas pelo mundo Sua técnica se tornou um misto entre o estilo clássico e por outro lado os estudos de transformismo que facilitou o processo de composição das minhas telas ,

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A partir dessas pesquisas realizadas em meu atelier comecei a compor desenhos que se transformavam em uma realidade que ficava entre o realismo e o abstracionismo ,

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Seu ponto de apoio ficou com as linhas que se misturavam criando formas expressando sentimentos emoções e até paisagens marinhas e rios ,

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Grito II Grito III Pintura, acrílica sobre tela e colagens, 80 x 90cm e 90 x 80cm 2016


ISABELA SARAMAGO

Meu primeiro contato com as artes aconteceu em 1986 quando conheci a galeria e a artista plástica Marly Faro logo após a conclusão do Curso de Licenciatura en Educação Artística na Uerj A escultura foi o caminho que encontrei para modelar o meu imaginário ,

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Numa temporada em Paris frequentei o Atelier D Jaume onde aprendi arte decorativa aperfeiçoando a técnica e o domínio da terracota e do metal Em 2001 me tornei urbanista abrindo o olhar sobre o Homem e a Cidade Garimpar a cidade traz experiências estimula percepções há coisas acontecendo o tempo todo ,

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Questionamentos sentimentos contradições são registros protagonistas dos temas que conclamo em minhas obras ,

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Utilizo resíduos sólidos recolhidos do lixo como cobre ferro plástico metais e objetos inativos Gosto de desconstruir o existente ,

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Chave Escultura, objeto em arame moldado, dimensões variadas 2020


JULIANA SÍCOLI

A mineira Juliana Sícoli encontrou na arte visual seu melhor meio de expressão e desde 2008 dedica se exclusivamente a ela tendo a fotografia como seu principal suporte ,

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Nascida numa família de psicólogos cresceu familiarizada com discussões sobre questões existenciais herdando um senso de observação apurado e um interesse genuíno por sentimentos e pela arte ,

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Tudo isso a despertou para uma busca incessante por sentido e espaço .

Na visualidade de cada trabalho tenta trazer à tona o que pulsa em sua dimensão mais interior especialmente de apropriação da força feminina ,

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Autocostura (série) Fotografia, manipulação digital e bordado sobre papel algodão, tamanhos variados 2020


LETÍCIA MERCIER

Artista negra mineira e bissexual que reside em Niterói RJ Se formou em Artes em Indumentária e abandonou a área para se tornar pintora autodidata em 2013 Desde então dedica se à pintura como forma de auto conhecimento Afrocentrado de buscas filosóficas conceituais e práticas de abordagens que valorizem o corpo negro como território subjetivo Criou a série de pinturas Ouro Negrx que aborda vivências ímpares de mulheres negras sob o olhar da partilha subjetiva de conhecimentos intra e interpessoais e da interpretação criativa autêntica da própria artista ,

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Produz longo trabalho investigativo para a criação de retratos femininos da mulher negra pautados na quebra de estereótipos desvendar das camadas subjetivas femininas protagonismo e representatividade negra Já expôs trabalhos em Niterói Rio de Janeiro São Paulo Turin Veneza e Nova York ,

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BAOBÁ-CIÇA CAMADAS SUBLIMES Pintura, acrílica sobre tela, 160 x 110cm e óleo sobre tela, 100 x 90cm, 2020- 2018


MORENA

Artivista da floresta e das culturas originárias é artista de rua e permeia em todo espaço que há sopro para o fazer .

É poeta artista visual produtora cultural educadora social fotógrafa e caminha por outras linguagens as quais mistura em suas criações Define sua feitura a arte como um mecanismo sociopolítico de comunicação e educação e é nesse movimento que vem traçando sua caminhada enquanto artista ,

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Radicada em São Sebastião DF é descendente do povo Pataxó do extremo Sul da Bahia e como caminhante observa como a rua e os passos por onde passa é palco pra arte e nela realiza seu trabalho com a confiança deixada por suas ancestrais de que unir e reunir é o caminho de volta para casa -

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CorpA Fotografia (série fotográfica, A4) 2019


N Á D I A M A R I A

A R A Ú J O

Artista plástica autodidata tem formação em assistência social Após uma longa incursão nas artes se especializou em estudos do Brasil e da África .

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Suas pinturas trazem coloridos e ingenuidade mas também manifestos sociais ,

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Lavadeira Coletora de flores Pintura, acrílica sobre tela, 107 x 90cm e 85 x 100cm 2020


N I N A D E

S O U Z A - L I M A

Artista visual ― pintora e fotógrafa Na pintura seu estilo evoluiu do Divisionismo tendendo para um Neodivisionismo

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Sua produção artística engloba obras figurativas e abstratas Participou de 20 exposições coletivas em Minas Gerais Brasília Niterói e New York Realizou seis exposições individuais todas em Minas Gerais .

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Prêmio Rede Globo RJ no IV Salão Global de Inverno Prêmio Aquisição na 2ª Bienal das Artes SESC DF 2018 -

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Leve-me ao vento Torso Pintura, óleo sobre tela, 90 x 70cm e 90 x 80cm 2020


PATY WOLFF

Artista visual e textual mestre em geografia UFMT 2015 e geógrafa UFMT 2013 ,

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Vive e trabalha atualmente em Cuiabá MT Tem uma produção que transita entre desenho pintura cerâmica e literatura A partir da imersão no vivido percebido e concebido de suas vivências socioculturais as memórias individuais e coletivas se tornam base para estudos e criações sobre a relação Humanidade Humanidade Humanidade Natureza e Ancestralidade (

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Visita a cultura mato grossense em um processo de idas e vindas do regional para o global Participa de exposições coletivas desde 2016 dentre as quais Experimental Galeria do Sesc Arsenal Cuiabá MT 2018 e Natureza Substantivo Feminino Museu de Arte de Mato Grosso MAMT Cuiabá MT 2016 -

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Iaia Betinha O galo de Ditinho Pintura, acrílica sobre papel, 58 x 38cm e 100 x 70cm 2020


R A M O N A L E J A N D R O R U I Z

V E L A Z C O

Formado no bacharelado em Artes Visuais no IA UFRGS e pós graduado em Arte no Campo CEART UDESC Atua no setor cultural desde 1985 atualmente é presidente de entidade Associativa Associação de Artistas Ateliê Um trabalha como artista plástico e professor de artes -

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O artista participa da produção mural na América Latina nos últimos 11 anos com as seguintes obras Férias 2009 Tramandaí RS Muralismo na Lagoa do Junco 2014 Tapes RS Mural da COOPAN 2014 Capela de Sant Anna RS Mural Patas Arriba 2014 Porto Alegre RS Paulo Freire 2015 Lebon Régis SC José Hernandez na Fronteira 2017 San Martín Argentina Fogon Campero 2018 San Martín Argentina Roseli Nunes 2019 Pachuca Tem diversas exposições individuais e coletivas dentro e fora do Brasil e sua principal linguagem visual é o muralismo expressão artística pública com fortes influências das produções dos artistas mexicanos Hidalgo México e Os guardiões do aqüífero 2019 San Martín Argentina ,

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Luciana e Naty Pintura, acrílica sobre tela (série da exposição Nome Próprio), 180 x 135cm e 140 x 190cm 2020


REJANE ARRUDA

Natural de Florianópolis morou durante vinte anos em São Paulo trabalhando com Teatro Cinema e Televisão Formou se em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo com bacharelado em Interpretação e mestrado e doutorado em Formação do Artista Teatral Estreou no cinema com Ruy Guerra em O Veneno da Madrugada e protagonizou Corpo de Rossana Foglia e Rubens Rewald ,

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Trabalhou com Cristiano Burlan e seguiu com curtas metragem -

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Dedicada à investitação sobre poética visual e performatividade na mise em scene filmica e na encenação contemporânea tem recentemente desenvolvido pesquisas de linguagem em Videoarte e Fotografia Contemporânea -

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Antiga (série fotomontagem 4) Mãe (série fotomontagem 1) Fotografia, sobreposição de fotografias digitais impressas, 50 x 70cm, 2020


RENATA MALAQUIAS

Formada em arquitetura pela UFMG 2000

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Observadora das relações sejam entre pessoas ou entre partes de um todo procura o que não é explícito e permanece registrado nos objetos Em seu trabalho tem interesse por fazeres manuais tradicionais –

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Participou as seguintes exposições coletivas Todas as vezes em que pensei estar a salvo :

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Casa Contemporânea São Paulo Brasil 2020 Abraço coletivo Ateliê 397 São Paulo Brasil 2019 Mostra de Trabalhos dos Cursos do Espaço do Olhar Instituto Tomie Othake São Paulo Brasil 2018 entre outras ,

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[ re ] tratos Fotografia, série de fotografias, bordado sobre máscara de algodão, 20 x 15 x 5cm 2020


RUTE OLIVEIRA

É artista visual Trabalha com pintura desenho e vídeo .

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Como artista visual em 2014 participou de uma exposição apenas para artistas mulheres com sua obra pictórica conexões geométricas no centro cultural butantã em São Paulo "

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E no programa contatos com arte do museu de arte moderna de São Paulo MAM para artistas professores e educadores na exposição o útero do mundo em 2016 -

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Com o vídeo trabalha na produtora Olho Vivo filmes produtora independente de filmes feitos por mulheres -

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Enjaulada e Padrões impostos Pintura digital, técnica mista, 65,3 x 58,7cm e 25 x 35cm 2017 e 2020


STÉFANI AGOSTINI

Artista visual Mestranda em Artes Visuais na linha de pesquisa Arte e Cultura pela Universidade Federal de Santa Maria é bacharela em Artes Visuais com ênfase em Desenho e Plástica pela mesma instituição 2018 .

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Realizou exposições no Brasil e no exterior através de editais e prêmios ,

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Prêmio aquisição do XV Salão Latino Americano de Artes Plásticas integrou o Circuito de Arte Contemporânea de Curitiba PR 2019 e o IV Salão Alagoano de Arte Contemporânea 2018 Representada pela galeria AIREZ Curitiba PR 2017 ,

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Atualmente representa o segmento Artes Visuais junto ao Conselho Municipal de Políticas Culturais da cidade de Santa Maria RS 2020 2021 Como artista e pesquisadora dedica se a investigar a ausência materna ,

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Figuração VI e Figuração I Pintura digital, técnica mista sobre trapo de algodão, 80 x 60cm e 60 x 80cm 2019 e 2020


SUSAN MENDES

Vive e trabalha em Porto Alegre Matemática por formação sempre viu na arte uma forte maneira de expressão .

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Usa como linguagens a pintura e a escultura há mais de quarenta anos Fez curso de desenho no Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre nos anos de 1990 curso de escultura com o artista Cho Dorneles 2010 2014 curso de pintura com a artista Lou Borguetti 2014 2016 cursos de extensão com Tania Bien em História da Arte na Pontifícia Universidade Católica cursos de Desenho da Figura Humana ministrados por Gustavot Dias 2018 Grupo de estudos de Arte contemporânea com Ana Zavadil 2019 2020 .

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Participou de diversas exposições individuais e coletivas nacionais e internacionais tendo algumas obras em acervos de museus e galerias ,

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Estou aqui e Meu lugar Pintura, técnica mista em acrílica sobre papelão corrugado, 95 x 75cm 2020


THAIS MAGALHÃES

Artista pesquisadora formada em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG .

Realiza Doutorado na UFMT em Estudos De Cultura Contemporânea na linha de pesquisa Poéticas Contemporâneas ,

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Participa do grupo Artes Híbridas intersecções contaminações transversalidades

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Se interessa pela arte em estado de nascimento como caminho para a germinação de linguagens que precisam de um corpo .

Cria pequenas esculturas registra parte da cartografia da sua tese em experimentos entre o lápis a aquarela e as palavras ,

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Útero Transgressor e Útero Oceânico Desenho, aquarela, 26 x 24cm e 10 x 15cm 2020


ALLEGRA CECCARELLI VÍDEO ARTE PERSEGUIDA 8 20 2020 IND '

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Por muitas gerações o prazer foi afastado de nós mulheres e ao invés nos ensinaram a desprezar as nossas corpas Os prazeres femininos estão diretamente relacionados com criatividade da mulher Uma mulher sem prazer é mais uma mulher queimada pelo patriarcado Perseguida é uma ode ao gozo aos fluidos e a água Numa junção dos mitos das Deusas Monstras Baubo grega Kalih e Durga hindus e Rangda Bali a fêmea goooooooza da na cara do patriarcado ,

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Ficha Técnica Performer e Concepção Allegra Ceccarelli Direção Audiovisual Clara Eyer Filmagem Olivier Gaucher Edição e Finalização Thaysa Lota Duração 8 19 Ano 2020 :

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ANA LUIZA TORRES VÍDEO PERFORMANCE MEU CORPO TEM ÓRGÃOS 4 57 2020 '

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Edição e intervenção no registro da performance Meu corpo tem órgãos onde são mapeados órgãos ligamentos e estruturas no corpo numa busca por racionalidade e sobrevivência O exercício reflete o complexo vivo que existimos como resultado de uma sinergia entre o dentro e fora do corpo humano ,

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A humanidade criou ecossistemas assim como a vida interna do nosso organismo O corpo é território onde as células estão vivas e a mobilidade e o fluxo de água são veias e artérias que crescem em seus próprios caminhos .

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Ficha técnica Performance e criação Ana Luiza Torres Edição Manuela Makhoul Trilha Hieroglyphic Being Duração 4 57 Ano 2020 :

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ANNA CECÍLIA JUNQUEIRA RENATA MALACHIAS VÍDEO PERFORMANCE LIBERTE UM SORRISO 2 05 2019 2020 '

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Liberte um sorriso é um ato performático poético que através de uma intervenção espacial no espaço público feito por uma mulher vestida com uma máscara bordada com o escrito DEBAIXO DESTA MÁSCARA EXISTE UM SORRISO convoca os transeuntes ao movimento à expressão de sentimentos à reconstrução de um novo corpo poético frente ao isolamento provocado pela Covid 19 A ação é feita na rua de forma democrática para todas as idades e transmitida via Live para todos que se encontram em casa enclausurados e poderão como voyers do mundo lá fora observar as possibilidades de afeto entre os corpos que agora -

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Ficha Técnica Idealização Anna Cecília Junqueira e Renata Malachias Performer Anna Cecília Junqueira Direção de arte Renata Malachias Adereços Renata Malachias Produção Nathália Gouvea Figurino Paulo Bernardo :

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COLETIVA MARCAS D'ÁGUA VÍDEO PERFORMANCE CLEPSIDRA 12 13 2020 '

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Sete artistas respondem à pergunta Como Atravessar as Paredes Um mapa feminino de infiltrações desvios aberturas e contenções de fluxos e afetos ganha força no contexto de isolamento -

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A relação com o tempo em mutação com a gravidade da situação em solo brasileiro e com os rituais do cotidiano imersos na violência do agora tem na coletividade dessas mulheres um ponto de encontro com o que há de mais pulsante na luta subjetiva e corporal de cada uma ,

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Ficha técnica A Cecilia Amanda Morais Ara Nogueira Clarice Rito Dulce Lysyj Edzita SigoViva e Marcela Cavallini ,

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DANUZA NOVAES VÍDEO PERFORMANCE A ESCUTA DA MINHA VOZ 5 03 2019 '

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Performance multimídia sobre a escuta da minha voz .

Trajetória de práticas diversas que passam por gestão cultural independente canto ativismo cultural antirracista e uma histerectomia total em março de 2019 no qual foi possível parir uma narrativa de saberes ancestrais conectados com o tempo não linear ,

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A importância desse processo tem sido identificar essas camadas de limitações e rompê las uma a uma para envolvê las em transmutação dando novos sentidos e horizontes infinitos Mas é o seu mundo que precisa estar em órbita para que novos mundos possam existir Cuide bem da sua voz ela é cura -

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Ficha técnica Edição e criação Danuza Novaes Sonoplatia Monique Salustiano Duração 5 03 Ano 2020 :

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FER PIÑEIRUA VÍDEO PERFORMANCE MUJER CRUZA 20 2020 URU '

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O ato de pintar o corpo a partir das suas origens mostra a força que as cruzas culturais genéticas e raciais representam para a artista que deixa se levar para um novo nó na sua linhagem ,

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O corpo é o caminho para o nosso passado mais remoto esse caminho nos leva em direção a um futuro no qual sejamos conscientes de que as misturas e cruzas cruzamento são a força na criação de comunidades na construção de uma nova história ,

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Duração 20 Ano 2019 2020 :

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FIAMMA VIOLA VÍDEO ARTE MÃOS LAVADAS 3 19 2020 ITA '

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Trata se de um curta metragem idealizado e produzido na Itália durante o isolamento social ocasionado pela crise pandêmica no início de 2020 que traz uma reflexão poética da artista sobre o Brasil usando como recurso visual o ato de lavar as mãos tão presente na rotina de cuidados imposta pela pandemia mundial -

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Ficha Técnica Concepção performer edição e imagem Fiamma Viola Trilha sonora Toccata Adagio Fugue em C major Intermezzo Johann Sebastian Bach by James Rhodes ,

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LETÍCIA RODRIGUES VÍDEO ARTE É POR SER UMA BALEIA QUE EU NADO TÃO BEM 3 14 2020 '

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O vídeo constituí um autorretrato criado para a tarefa do Núcleo Feminista de Dramaturgia conduzido pela Maria Giulia Pinheiro O texto unido a ação de banhar se da atriz tenta de maneira metafórica debater a inadequação de um corpo fora do padrão na sociedade Debate especificamente e se utilizando de sensibilidade e fantasia a gordofobia explícita de um mundo que aniquila corpos que nunca são expostos em vitrines mas ao contrário são exigidos como consumidores de produtos que nunca foram não são e nem serão feitos para eles .

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Ficha Técnica Texto filmagem montagem edição legendagem e trilha sonora Letícia Rodrigues Música Loneliness 3 Night Talks de Arcade Fire ,

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MAHYRAH VÍDEO PERFORMANCE PADRÃO 36 12 ' 15 ' ' 2016 Performance realizada no dia 22 de julho de 2016 às 14 : 00 , Av . Chile , Centro , Rio de Janeiro . Trata - se de uma ação inspirada na rotina de ser mãe em confronto com a não idealização da maternidade , assim como , do processo de transição do " ser mãe ", da dualidade dos papéis da mulher na sociedade . Ela sai por uma porta e adentra a cidade arrastando um bloco de gesso disforme , ligado a seu corpo por uma corda . A curta distancia que os separa é inversamente proporcional à tensão que os une . O sacrifício imposto à imagem , assim como , a aparência de um trabalho em vão , facilmente nos remete ao Mito de Sísifo , mas aqui , ao contrário daquele , todo esforço é voluntário . Submetida à passagem do tempo , a matriz \ motriz arrasta atrás de si o peso de sua própria modelagem . Duração : 12 ’ 15 ’’ Ano : 2016 72


MAÍRA ORTINS VÍDEO ARTE O SILÊNCIO DA NOITE 2 23 2018 '

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Videoarte realizado a partir do poema A pantera de Rianer Maria Rilke O vídeo foi realizado durante o isolamento social devido a pandemia porém levanta questões para além do isolamento social humano fazendo uma correlação com animais em cativeiro circos ou zoologicos .

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Diversas camadas podem ser acionadas pelo vídeo a falsa liberdade do homem moderno atrelado as suas obrigações diárias a privação de liberdade de gênero incluindo principalmente o de mulheres inseridas em um sistema autoritário e misógino a população pobre de países subdesenvolvidos que vivem igualmente privadas de uma liberdade plena em sociedade dos cárceres e outras leituras que abordam solidão tempo e isolamento ,

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Duração 2 23 Ano 2018 :

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RAQUEL POLISTCHUCK VÍDEOARTE QUANTAS VEZES 1 20 2018 '

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O vídeo arte retrata o cotidiano do corpo de uma mulher no Brasil seja em uma ida simples a rua e o quanto isso contém abusos e invasões corporais no corpo da mulher o quanto isso é introjetado na nossa sociedade e dado como comportamento cotidiano sem o apontamento com o fato de ser um abuso de cunho corporal e emocional ao universo da mulher brasileira ,

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Ficha técnica Direção e roteiro Raquel Polistchuck Direção de fotografia Marco Antônio Guida Produção Raquel Polistchuck Yon Isabella avilla Duração 1 19 Ano 2018 :

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COLETIVA 3 DE NÓS PERFORMANCE TODOS TE AMAM ATÉ VOCÊ SE ASSUMIR PRETA A performance solo Todos Te Amam Até Você Se Assumir Preta é uma criação da Coletiva 3 de Nós SP junto com a artista convidada Kamilla Neves RJ ainda em processo de criação cuja estreia se dará no dia 31 10 na 4ª Edição do Mulheres em Cena realizada pela Cia Fragmento de Dança -

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Por meio do seu corpo e de suas memórias a performer Jessica Madona reflete sobre Corporalidades da mulher negra Identidades reconhecimento de quem é e como se vê Territórios quais são os seus lugares e Subjetividades desconstrução da subjetividade branca introjetada ,

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Ficha Técnica Argumento Concepção e Performer Jessica Madona Direção Kamilla Neves e Savina João Colaboração Musical Camila Borges Realização Coletiva 3 de Nós Tempo 25 minutos :

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LOUISE LUCENA PERFORMANCE 1TRAÇO #

uma Live Performance desenvolvida durante a pandemia que foi concebida para ser assistida em plataforma online de maneira virtual simultâneamente ao seu acontecimento ,

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A oralidade vivida a partir da fissura abissal imposta a negritude dialoga através dos sentidos em conexão com suas origens e ancestralidade sobre o devir do ser enquanto mulher negra brasileira em espaço tempo fora da linearidade ,

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A performer dialoga com o público através da câmera que capta sua imagem com a sonoplastia luz e espaço tanto físico quanto virtual A Live Performance possui duração de 27 minutos que estão divididos em 3 momentos 1 travessia 2 memória 3 re existência ,

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Equipe Performer Louise Lucena Captação de imagem e sonoplastia Ìdòwú Akínrúlí 76

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PROJETO O TOQUE PERFORMANCE AUDITIVA SENTIDOS DA PELE VESTIMENTA 20 55 2020 (

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Sentidos da Pele é uma experiência performática do ouvinte de áudio guias que segue a teoria das 5 peles do multiartista Hundertwasser o homem se integra à natureza através da epiderme vestimenta casa identidade social e do meio global (

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A partir do reconhecimento da interdependência das 5 peles ao experienciar nesses áudios 3 delas inicia se uma sensação de um ser integral ,

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Ambas artistas integram o Projeto O Toque .

Equipe Luciana da Conceição Hiromi Toma 77


CARTOGRAFIAS DE CORPOS HÍBRIDOS










TEXTOS



FALAMOS DE DIVERSIDADE DE GÊNERO E RAÇA NAS ARTES *Patrícia Brito Knecht curadora

Desde 2011, a BBA tem unido pessoas em torno da arte contemporânea de maneira produtiva e significativa. As exposições, os projetos, os eventos, as trocas com a educação, os temas e as pesquisas tem nos aproximado e conectado com artistas, curadores, espaços de artes e seus públicos. Por meio de nosso trabalho, temos conectado a arte produzida aqui no Brasil com olhares em outros países. Em 2019, rompemos a barreira do silêncio e buscamos a visibilidade de mulheres e suas produções artísticas ao promover a primeira Bienal Black Brazil Art. Com um recorte assumido e declarado de gênero e raça, alimentamos a discussão que vem sendo feita sobre arte racializada no país e os espaços onde essa arte circula. Já em 2020, a BBA encontrou novas maneiras de reunir pessoas em tempos incomuns – uma pandemia global com profundo impacto social e econômico alterou as relações, principalmente, culturais. O resultado disso foi uma produção voltada para o suporte e a exploração do conteúdo digital ou virtual. Passamos então a concentram nossos esforços para criar uma rede de conexões internacionais e nacionais do ponto de vista das artes e suas produções e criamos o Arte Sem Fronteiras, um preparatório 100% virtual, para a segunda edição da Bienal Black Brazil Art. Com o tema “Cartografias de Corpos Híbridos”, exploramos em 23 encontros, toda “problemática” envolvendo o corpo feminino, suas nuances, suas poéticas e seus desdobramentos. Patrícia Brito-Knecht Curadora e Idealizadora Black Brazil Art

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MULHERES QUE SOBEM BAHIA E DESCEM FLORESTA *Bárbara Coutinho Vasconcellos autora

Despertada pelo pensamento de Zaida Muxí em seu livro, Mujeres, Casas y Ciudades, “por que custa tanto encontrar uma rua, uma praça ou um espaço público comemorativo com nome de mulher, sendo esta uma maneira direta e evidente de reconhecer presença e construir discurso e história?”, ao se tratar de uma rua histórica e simbolicamente importante para a cidade de Belo Horizonte, surgiu a pergunta: por que nos custa tanto encontrar histórias sobre a Rua da Bahia, relatadas a partir da experiência de mulheres, sendo esta uma maneira direta e evidente de reconhecer presença e afirmá-las como agentes ativas da construção desse lugar? Este trabalho tomou as práticas de pesquisa: caminhar, fotografar e cartografar como método para representar as narrativas de três mulheres em forma de mapas, fotos e textos. Estas cartografias das histórias de mulheres que sobem Bahia e descem Floresta querem revelar a rua como um espaço que nos é vital. Três mulheres, três ruas: Bárbara, Gabriela e Wanda narram sua experiência sensível e identitária do urbano, lembrando-nos de que essa é uma experiência jamais suprimida, e, portanto, sempre desafiadora à ordenação, à dominação e ao controle dos nossos cotidianos. Levantando visões, conflitos e desejos de um urbanismo sensível ao refletir sobre esses imaginários diversos e suas subjetividades, a exposição Mulheres que sobem Bahia e descem Floresta foi parte e desdobramento de uma pesquisa sobre gênero e cidade que buscou contribuir não para um protagonismo único das mulheres, mas para a ampliação de suas narrativas de experiências urbanas - para que as mulheres deixem de ser as outras, as desconhecidas, as invisíveis -, assim como dos debates sobre as questões de gênero dentro da Arquitetura e do Urbanismo. A pesquisa completa encontra-se disponível na plataforma Issuu, através do link: https://issuu.com/barbaracovas/docs/mulheres_que_sobem_bahia_e_descem_floresta.

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COMO ATRAVESSAR VIVA, O AQUI-AGORA? *Marcela Cavallini autora

Essa pergunta pode expressamente remeter à relação entre vida e morte, imersxs estamxs num contexto em que a incerteza do amanhã nos deixa enredadxs a um contexto complexo de crise global. Detonada por um vírus, código proteico não-vivo mas com a potência de se multiplicar e contaminar várias células, tal ironia da realidade nxs coloca novamente a fazer uma mirada ampliada diante do emaranhado de problemas estruturais que marcam nossos modos de co-existir uns com xs outrxs. Nós, artistxs independentes, preocupadxs com o presente e com o que há por vir, tornamonos máquinas sensíveis de reinventar algo fundamental para a sobrevivência – a convivência. Recomposição de vínculos, criação de processos de ajuntamentos, articulação entre campos de saberes, conexão com a ancestralidade e com o espiritual alargam a perspectiva do presente na densa névoa que recobre os passos na atual conjuntura necropolítica. Vivências em rituais de cura femininas, pretas e indígenas, rodas de conversa e troca de pensamentos, saberes e práticas corporais, projetos de economia compartilhada, espaços de protagonismo artístico, alimentar, ambiental e tecnológico de vozes não-ouvidas na história marcam, no momento, um inventário vivo de outros modos de viver que solicitam a participação ativa nas micropolíticas de vida e dxs corpxs. Estão em mutação as formas de nos relacionar com os outrxs, principalmente quando se olha para as histórias não emolduradas pelos arquivos oficiais. E ainda cá estamos, em pleno século XXI, segurando um céu que desmorona diariamente com questões cruciais de sustentabilidade da concretude da vida. Implicação com o trabalho, com a educação, saúde, meio ambiente e moradia. Artivismos contra os efeitos da violência sobre os corpos e psiquês sacrificados diariamente, imbricam-se às identidades que escampam ao controle da sexualidade, esses tem sido parte das pautas artísticas na era pandêmica. As mortes e perdas incalculáveis e a ausência coletiva do luto nos pede que paremos a retomemos a vida desde outra perspectiva. Há que se ressaltar nisso tudo que, falar em convivência, considerando um contexto latinoamericano das corpas pretas, indígenas e de etnias ameaçadas pela dominação branca, tornou-se uma prática há muito pensada e praticada por seu próprio sentido de resistência diante da eminência diária da morte. Lições de alteridade e reinvenção da inteligência coletiva tem sido, por isso, comunicadas desde tempos longínquos. A superação do passado não aconteceu, tampouco foi meramente apagada. 92


Na arte, o processo de ruptura de uma única perspectiva dos acontecimentos foi lento e hoje um tsunami de referências que se viram obrigadas a caminhar por caminhos outros se vêem ainda diante do perigo de serem cooptadas pelo próprio mercado e instituições artísticas. Demonstram que a diversidade não é somente um panorama múltiplo onde a diferença é contornada para abarcar um conjunto total, mas dão a ver os limites da convivência e interações humanas. A nível de Brasil, algo de fantasmático se impõem nesta realidade que reflete todo um processo de agravamento das desigualdades sociais alimentadas desde governos autoritários com raízes que remontam à traumática memória colonial. Com o resultado das eleições de 2018, uma onda de extrema direita penetrou não somente o ambiente institucional, mas as ruas brasileiras, os modos e acontecimentos que derivam de convivências minoritárias. A vida de alguns artistas, ativistas, professores, políticos e ambientalistas tornou-se mais atenta aos círculos de pertencimento, intimamente ligados às poéticas de resistência e a um sentimento de sobrevivência de não se deixar morrer ou ser levado pela onda de desespero e desesperança de uma realidade cada vez menos oxigenada, claustrofóbica e autoritária. O silêncio, interrompido em tempo real pelas imagens, posicionamentos artísticos, políticos e culturais, testemunhos dos movimentos insurrecionais, formam arquivos dessas performances sociais. Podem ser vividos e acompanhados de dentro das próprias casas, através dos dispositivos móveis e computadores, e estendem-se pelos mais variados espaços criados nesses mesmos meios. A ficcionalização das memórias presentes e passadas nesse momento histórico de um campo expandido estético e político, portanto, afasta possíveis pretensões de linhas que possam oferecer uma única perspectiva dos acontecimentos e que se enquadrem num tipo de taxonomia de movimento artístico. Reabastecem-se, com isso, os repertórios de linguagens e as poéticas, novos agrupamentos surgem com o sentido de dar as mãos e levantar os mortos diante do que permaneceu enterrado nas memórias coletivas. Parece que estamos diante de uma nova virada social da arte, não exatamente aquela preconizada por Bishop (2008) mas a que advém dos próprios circuitos inauditos de práticas coletivas e colaborativas de fins de mundos. A história não é mesmo linear, tampouco única (CHIMAMANDA, 2019). Referências

ADICHIE, Chimamanda Ngozi.O perigo de uma história única. SãoPaulo: Companhia das Letras, 2019. BISHOP, Claire. A virada social: colaboração e seus desgostos. In: Revista Concinnitas. Ano 9, Vol. 1, No. 12, julho 2008. Disponível em <http://www.concinnitas.uerj.br/arquivo/revista12.htm>. Acesso em 5 de fevereiro de 2021. MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios, Revista do PPGAV/EBA/UFRJ, n.32, pp.122-151, dez. 2016. 92


MESAS


MESAS 1, 2 e 3 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Afrodiaspórico, PERFORMANCE SONA // Zaika dos Santos (BRA) Corpo Racializado, ONDE ESTÃO OS ARTISTAS NEGROS NA ARTE \\ Patrícia Maria Macedo Alves ( BRA ) VÍDEO PERFORMANCE – É POR SER UMA BALEIA QUE EU NADO TÃO BEM \\ Letícia Rodrigues (BRA) Corpo Representatividade, A REPRESENTATIVIDADE DA MULHER LATINA NA ARTE MURAL \\ Áura ( MEX ) e Ramon Alejandro Ruiz Velazco ( ARG.\BRA ) https://www.youtube.com/watch?v=UNPJmORYzuU


MESAS 4 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Cárcere, O PODER DA LITERATURA E DO TEATRO EM CORPOS QUE ATRAVESSAM A PRISÃO \\ Aline Campos (BRA) \\ Gih Trajano (BRA) \\ Vicente Concílio ( BRA ) VÍDEO PERFORMANCE LIBERTE UM SORRISO // Anna Cecília Junqueira (BRA) \\ Renata Malachias (BRA)

https://www.youtube.com/watch?v=odZNqs0eS5Y


MESAS 5 e 6 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Herança, A CULTURA INDÍGENA NO BRASIL// Moara Brasil (BRA) Corpo Étnico-Racial, A NECESSIDADE DA DECOLONIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA \\ Alba Cristina Couto dos Santos Salatino (BRA) e Sabrina Hax Duro Rosa (BRA) PERFORMANCE – MOVIMENTO \\ Natasha Pasquini (BRA) PERFORMANCE – SLAM DO GRITO \\ Gih Trajano (BRA) PERFORMANCE – TODOS TE AMAM ATÉ VOCÊ SE ASSUMIR PRETA \\ Coletiva 3 de Nós, Jessica Madona (BRA) https://www.youtube.com/watch?v=B_eH9zSz0R0


MESAS 7, 8 e 9 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Maternidade, PLANTANDO ESCUTA, RELAÇÃO ENTRE ARTE E MATERNIDADE // Priscila Oliveira (BRA) Corpo Território, MULHERES QUE SOBEM BAHIA E DESCEM FLORESTA \\ Bárbara Coutinho Vasconcellos (BRA) VÍDEO PERFORMANCE – A ESCUTA DA MINHA VOZ \\ Danuza Novaes (BRA) Corpo e suas amarras, O SHIBARI COMO PRÁTICA ARTÍSTICA \\ Talitah Badra (BRA) https://www.youtube.com/watch?v=hRlIkjQJ7oA


MESAS 10 e 11 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Encarnação, PLANTAS DO PODER, REZAS E CURAS// Mutante Robin (ARG.\BRA) VÍDEO PERFORMANCE – CLEPSIDRA \\ Coletiva Marcas D’Água – Cecúlia, Amanda Morais, Ara Nogueira, Clarice Rito, Dulce Lysyj, Edzita SigoViva e Marcela Cavallini (BRA) Corpo Antirracista, AS LUTAS DAS MULHERES AFROURUGUAYAS E OS ESPAÇOS ANTIRRACISTAS \\ Fernanda Olivar (URU) e Julio Pereyra (URU) https://www.youtube.com/watch?v=XZpKnUJBkjc


MESAS 12, 13, 14 e 15 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Violência, COMO A ARTE PODE SER UM MECANISMO DE AJUDA À VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA // Ivana Limah (BRA) Corpo e Saúde Mental, A ARTE COMO FORMA DE LIBERTAÇÃO \\ Itapa Rodrigues ( BRA ) VÍDEO PERFORMANCE – CORPO NORMOSE, FRANGMENTOS DE UM SURTO \\ Thais Alessandra (BRA) Corpo Normose, CRÍTICA A NORMOSE SOCIAL \\ Thais Alessandra (BRA) Corpo Sororidade, AUTOCUIDADO E AFETIVIDADE \\ Letícia Mercier (BRA) https://www.youtube.com/watch?v=mxkOsGzrtIE


MESAS 16 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo e Literatura, CORPO E RESISTÊNCIA NA LITERATURA// Sandra Coleman ( USA\BRA ) \\ Rhonda Collier ( USA ) \\ Lesley Feracho ( USA ) \\ Luana Reis ( USA\BRA ) PERFORMANCE POÉTICA – POEROTISA \\ Ana dos Santos (BRA) https://www.youtube.com/watch?v=wtBRWYdCjj4


MESAS 17 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo e o Afrofuturismo, PRÁTICAS BIOMITOGRÁFICAS // Jessica Wimbley (USA) Corpo e o Afrofuturismo, O CABELO COMO OBJETO DE PRÁTICA ARTÍSTICA \\ Flavia Fabiana (BRA) VÍDEO ARTE – O SILÊNCIO DA NOITE \\ Maíra Ortins (BRA)

https: www.youtube.com watch?v w qipO3a4s //

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MESAS 18 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Afrofuturista, ANCESTRALIDADE E ESPAÇO // Camille Turner (CAN) Corpo Afrofuturista, CARTOGRAFIAS AFRO-CANADENSE \\ Kourtney Jackson (CAN) Corpo Afrofuturista, AFROFUTURISMO BRASILEIRO \\ Zaika dos Santos (BRA) PERFORMANCE – #1TRAÇO \\ Louise Lucena (BRA)

https: www.youtube.com watch?v nd5ZI4Dx HI //

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MESAS 19 e 20 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Representação, MOVIMENTOS CULTURAIS AFIRMAM AS POLÍTICAS LOCAIS // André de Jesus (BRA) \\ Vitor Hugo Guimarães (BRA) Corpo Subjetividade, MULHERES QUE MARCAM HISTÓRIAS NO TEMPO \\ Maíra Ortins ( BRA )

https: www.youtube.com watch?v OyhCau42OcE //

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MESAS 21 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo em Transe e Movimento, A PERFORMANCE DA DANÇA COMO ESPAÇO NÃO-LINEAR // Mery Horta (BRA) \\ Terezinha Malaquias (DEU\BRA) \\ Jorge Bascuñan (DEU\BRA) \\ VINICIUS (DEU\BRA) VÍDEO PERFORMANCE - ÚTERO \\ Mery Horta (BRA)

https: www.youtube.com watch?v tUCE32K f6s //

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MESAS 22 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo e Estética, O MITO DA BELEZA E A CENSURA NA\DA ARTE // Fiamma Viola (ITA\BRA) \\ Maria Ribeiro (BRA) \\ Allegra Ceccarelli (IND\BRA) \\ Ana Luiza Torres (BRA) \\ Raquel Polistchuck (BRA) VÍDEO ARTE – QUANTAS VEZES \\ Raquel Polistchuck (BRA)

https://www.youtube.com/watch?v=S76ag4oyEso


MESAS 23 \\ Arte Sem Fronteiras

Corpo Político, CORPO, POLÍTICA E A LUTA DAS MULHERES POR EQUIDADE DE GÊNERO E DIVERSIDADE // Leila Pereira Daianis (ITA\BRA) \\ Mylene Ramos Seild (DEU\BRA) \\ Jorgete Lemos (BRA) \\ Sara Freire (DEU\BRA) \\ Márcia Soares (BRA) \\ Maria Guaneci Ávila (BRA) \\ VÍDEO ARTE – PADRÃO 36 \\ Mahyrah (BRA)

https://www.youtube.com/watch?v=BpimLpYwwYs



CRÉDITOS Projeto cultural e planejamento \\ Patrícia Brito Knecht Projeto gráfico \\ Black Brazil Art Curadoria \\ Patrícia Brito Knecht Assessoria de imprensa \\ Isidoro B. Guggiana Assessoria de produção \\ Jane Trein Exposição \\ Google - Black Brazil Art Patrocínio \\ Elle Skin Perfection Cosmetics (Canadá) Apoio cultural \\ #MaisMulheresNegrasNasArtes Parceria internacional \\ Colectivo de Estudios Afrolatinoamericanos - Udelar Parceria institucional \\ Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Assessoria de Relações Étinco-Raciais Parceria \\ Ver.Sar Podcast Frente Nacional para a Paz no México Preta Brasileira Jorgete Lemos Pesquisas e Serviços de Consultoria Coletivo Artemisia de Bologna na Itália Agradecimento: Thaianne Guimarães - música Lizza Dias - música Alex Sollus - música Cinara Silva - música Pâmela Fonseca e Rafa Lopes - música Suelen Lima - artista Thais Alessandra - artista Evamm - artista Beatriz Pinheiro - artista Vanessa Ferreira - artista Participação especial: Elizia Gomes - performance "Preta Velha" adaptado do poema de Ana dos Santos Luiza Furtado - Vídeo performance "Casca" Natasha Pasquini - performance "Movimento"

Patrícia Brito-Knecht Curadora e Idealizadora Black Brazil Art



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