EXCÊI,ËNTÍSSIMO SENHOR MINISTRO R.EIáTOR JOAQUIM BARBOSADA AçiO CAt TELÁR N" JJ48,DO LCRjjGIO SUIRI-MO TRIBUNÁI FEDERÂL
JosÉ ROBERTO SÀLGADO,ven. pÕr seusadvogados, rcspeitósdenteà pÍesençade vô$a Excelênciâ, parâinteryor,com baseno anigo 317 do Rcgnncnto Ìnrcrno. ag!ê!o !cgi!oc!!êl
dn facc dã r. decisàopubÌcâd. n^
dâtâde hoje, gue negouseguimento à âçãocautelaiincidentaÌ,proposú porjosE DÌRCEUDr OLÌ\EÌLA E SrLvÀ.
lnici.lnrnte,
cumpre rcgisüar guc o agravanrepo$ui Ìegitimidâdc
âúvâpâri interporô pesenrerecusoi ura rez quc ó coróu na i\çào P€n,Ì n" 470 e rcfeúda de.ìsào prejuúcâ tuteriâ1,Ìente a possibüdâde de sua âmpla dcfcsa
Èlenú?J de;\são d0 Pk"ái| qo scrúdo do derernìerio LlanÌedida caurclar con â consequcntecorce$ão dô efeito suspensivoao agrâvo nteryo$ô dc beneÊcixihtÕdosôs réüsdâquclêÂçàoPelal.Uma vez snspdsââpossibiÌidàde publicação do !. acórdâo. resLìriârdântido â todos o dìeìo de vcr discütidâ. eh rempo hábi1,questãÕrelâtivâ âo cxclcicio dc suadefesa.
Portanro, a negrtivâ de seguimento à medida cauteln prejudì.x também diÍeito do 'glavânte, o quc cnsciaa loterposiçào do presenteagú!o, nos kmo\ Jo Àrugoa99 do Cod€o d€ Prôc$soC,vil.
7t7
N^ dât^ dc hoje foi plblìcâdâ t. decisào qle negou seguime.ro prcscnteaçãocautelarsob os seguintestundmentos: .Coho se sãbe,r inteposlçio dc.g!wo rcgnoid por iss, o obinenb
lshnent
dc ição cautela com a finaü.bde de conrdú
eÍeito súpensiro r Íccüso .ì.quh
hmÉan,
.oúe.n.n
o d, ,úo (r,d.,
suÍenÉveÈ, pbüiÌe!.
-
espécieé dcepcion:Ìissimo Dorândi
coho, aÌiás, se eaÈc .lc quâÌqDerc,urelÍ ran, cúo
oão En ereiio suspensivo.
r NÍènciâ
.ào só do l,r./,7,
Di lor quê é inptscindirel sob - ía9ú- qf Õ. ,cú i8me1o!
pdâ o
dó.ltn$ toiij,nt
No oso, cono o Õbjerodâ ãuteLr rjutâdi
.|cno süspcnsivo ao rgflvo re8hmtrÌ
,t
!cr, é itlbür
inEÌ?oso, é ne.ssÁío quc c$c sêix
vúveÌ. T,Ì pÌauíbiüdâde (ou Íiabilidâdê), nÒ enbnto, ,ào se ru pftscnie m lnpóÌcse. Em princrc
lugxr, Ìegisüo que o rglrÌo
lcasccnb (indNidmerG)
rcgmcduì .n questro
pldto gue nào hrvü sido leqldido na petlçio cujo
.nsejou 2 sur ineiposição. Con efúo, nr húcionadn pcriçào. o ÌequeÌefte liniÌou se . pedi! q@ fo$c '.utorizdr I dildg4io dos votos ìddefeiinê.b
escribs, ânÌes dâ pnblìeçãô" do {órüo.
J1 no ,€avo tgindr,l
nteÌpo*o
conú a d€.isão de indcfcrin.nto d.$r petição, o reguedte vÀi ÀlúÌ c pcd. 'cob meccdcncil ruoável pm guc ! divÌ,lgçào ânteüprdr dG Íoios se dê vixh i2ã nâhriâÌrndte o êxdcicio d! delesr . ^Ìón de se htu de jnoragào mâ ve qu€, como é óbÌio, ô ecuso .te âeavo reginúiâl
indNidx pÒd. ;,1óõ
dô qu rqudidô
hrerposiçio
, é impoúnìe
nÕ pedido ojo indeaeriheniô nolvou
nàó a sua
ptra o fâto de q!ê o qu. se "rmçio Likimx x Ìise, é i nxnipuliçio de Ì,Èô pó.osü,Ì Ìegxlae.ft
p!end.,.n
.hanr
do pcdjdo de diÌrukaçio dos vôìas esdtos, lntes d. puhlGaçiôdÒâc&dio, . 'con r.êceaênciasroáÌel'
pÌdisú
hso porqDc o (lìipoútico) acoüituíto
Fi! ! ìdÈlt)osiÉo de fcúsG,
acdotuh,
opoeiçÀo de ehbqrg.s, úpliodo
nã péucr, a drbÈo do Phzo PâÉ â
o ild{iddeìê
indeÍnido, que o requdênte cnendc cono Ede Ìra
vc2, contone iqroln
sequd lôÌú
p16 m ì.pso bopo!ÂÌ
Eoável'
Á pú aGso, ldbro,
o n. acçÀiô de f,i 51.5025t501, que
dÂpodbilzrdos @dos ôs vôtÒs prclcridos pclos Ministôs que
2
FrÈcprÉm do júgdÚto . Á!âdo â Àso,bhbéh é reÌeyrnEdeshGr, como feiÌo m decisàode fls. 51.50251.501,quc os "votôs piofcndos quândodo ,ulsrnenÌo da Á? 470 lohh dplÀhènìe dielcndos c, inclúsivc,úlnsrundos peh Tv Jusúçâ.Àlén diso, todos ôs lntrssâdôs nô conieúdôdâs se$õcs púbüús dc julgecnto, cm 6p(i0l os éus c scusâdvogados, pudcrdì ãsslsti lâs pcsollmcnÌe ro Ìlcúrio dc$r CoÍe. Porlrnb, confoÌne eÍposb nâ declsÃo de ls. 51.s11s1.515, "â! paÍs qúedeob.Ìô.ntc pr.t.ndm opor chbúgos dc do.húçào já poderi,n rê Ìos prepândo (ou iíclâdo r suÀ pr.pâúçàÕ)dcsdeo ÍnâÌ do mo pAedo, güândoo julsânento s dGou.l Por rodrscsâsnzõcs,negosesuinreíto à.ção caúìelú,co6 fudúcnto.o rÌ.33dxLci3.033/1990enofft.21,$ 14,do Regihentô Inteinodo Suprno
Comô se vê, com o indefe.ihentô dâ fredìdâ cd,teht ô Rdabr da Âçào Peml n'470 só fez conprova! rudo o que eìa denuncir. zgÍâvândo o ''?ti tlllfl ì, hord" ^ponÍ^do pelo entao recodente. Com efúô, requereuie efeìÌo suspensìvo ao agnvo regmentãl em sede de cautelü ìustanente peÌa neces'dâdc
de eútâr que âto unn.teral do mjnistro Rclatorinviabiliz'sseo dirúo de @pla defesr. o nãn .ônhe.imêítô mônôcrático dâ medida extremâ demonst!^ inequivocâmente o l i s c o p a t e n t ed o p ê r e c i n e n t o d o d j l e i l o d ì c u t i d ô .
o "fub,' ba,i ì,fi',
por s\ !ez, Ídsfômou
se em proq câb,l d.
ârbiüariedade.Áo nege seguimentô,o dninente Rel.tor eudcnciou ainda hds â necessidâdede se sârmÈ u
níoimo de efetiüdâde âos úês qÌorcs âpontadosnâ
medida caulclú intentãd': â competênciaoriginália do Ple'ádo parâ julgar medidas muelaÍs e agrâvosreginentais. o dkeitô dô âcúsâdoà âmpla defesâe â segunnç^ iüidica. o pleìtô é simplesr reqE! se a oponunidâde do ólgno colc8lãdô de se manifestd a Ìespoto de natéda que veÁâ sobre o próprio di.eito de defesâdos âcusâdôs dâ ÀçãoÌrenâÌn'470.
^ discussãovúcuÌada rc r$arc re8lnental dt rsPcno à gu€$ão prejüdiciâl que anteccdca publicâtào do v. acórdàoe deve sd âpÍeciadapcÌo órsio
coúpetente. Lôgô, stu,uÌgâmento deve ocoÍer ne.êssâri,mentê,nres .l^ pulrlcação da r. decrsãocondenató!ìa, sob peqa de dano ilrepdávcÌ ao dNido
Âron sso, âo contrálio do qumto !eg1s1Íâdo na r. decisàoacca dr plÈusjbüdadedâs medids irreposras, somenÌe o PlenáÍro dc$a cgióg1aSuprúâ Colte ten competênciâpa!. detemjdd se o mérlto do agravo é pìãusívelou nâo (afl.317, 52" do RISTF). Cabe a ele. e apeoasã ele, âvâÌid â vlâbüdxdc c pertif,êtuia dôs pedidôs Ìê.úsâis
Dâ mesmâfom4 é eÀc!:sicado colegiâdoc lào do Ministlo Relato! â conpetênoa pâm jukamcnto da medidacautelar(art. 8', inclso Ì do
rusrD. TMbén nào procedeo aïg@ento do ehúente Relâtor no sentldo iit'úarta ürhr a dtdrãa de ird,tiftúta d$!d pttipo, 0 ftqqnrtr Mi dl', t ?edêq"' a dì g'tàÒdthtipdt/ddN útar te àê 'dfl drttüdâ"danrytitl ?atu údbìlivr 8a àaln'"íe o 'tuaído dd dNÍNld".h^\enda"i"araúo i,de'idì'. O ^gÌ vo é de todo wiáweie sênpedìdô nâo difere do ftqueriúenm iniciâÌ. d.9É
"ro aetuú rynè"trl
Coú efeito, o pcdldo fomulado nô agúrc legimental ao qu,r a cautelâi preteódeu affibuú efeito suspedsi'o, quâl sejâ, "d díw&qàa üh.iqadd dot tutu .an anheìêr.ì. b10áuf Pad ialìli<d
údttndlherh Ò ,leníàa da d'íe!d'. é
âhsôlÌÍâmcnrc caúvâÌenr€ âo !Ìeito cÕntido m petrçaocujo indeferhento etscjou asD nÍeÍpósiçàô,Áro é,"d dìrtlgt{ãad6 !0k' snikr, atttr lldPtbu,aúd'. À expiessno "anteedência lazoávef' alenâs tndúz i nccessidrdc de se cxcrce( @ jDi,o de prôpodonalidade e ia,oâbúdâde, nos tenos do ârtigo 8',2, âiíneãc, dâ CÕnvençãoÀnericanâ de Direitos Fl@aios Orctô de San los d! Cosratuca). É eüdúte que o ploio do asnvo se Íesume à di\dsação dos votos
esetôs útes dâpubücaçãodo v. acódão
prâzoa serdcrcminadopclopópno "'m óigàocoÌegÌâdo. Os pedidossão,portúto, âbsolutmenteidênticos.
Ncsa perspectivâ, é importnÌe
reldbnr
que a Suprem Côdc
nâo pode negligencid â proteção de diÌeitos fúdmrtâìs.
Nãô é legitina um^
ordem insülucional que neg4 eficáciam.teliaL âo devido proce$o leg.l e ao dúeiro de anpla defesa,aind. nais em u
caso d
que o âgravanÌeflâo rcvc dircirc ao
duplo grâu dc ,üisdição, t@!ém este asegudo
pela Convençào ìmcricãü
dc
Dieitos Hmmos (Pacto de SúJose dâ Costâ Ricâ).
Poi Êm, obseúeae que poÍ se trat r de agúvo kgimentâÌ em âçào câutelâr incidentâÌ, â câuteLúdâde dessâ medida deve subsistiJ, jnchsivc pdr eventuâlffnÌe pmiú
o ddido
tuteriâld,
úpla ãefesa,quândo da decisãodo
Irlenário sobre ô Àgnvo ReSinentsl nâ Açâo lenal n' 470.
Dianie do exposto, reque.se a reconsiderâçnodâ r. decsâo quc negÒuseguihentô à nedidâ câutelr, ou, havendo enteúdimcdto contiúio. que seja o presente agravo submetido em túpo
hábi1âo Pledtuio de$e egrégio Supremo
Tribunâl Federâl pM qu€ sei^ pbvido, terorhândo â deosãô môíôcrática c detmjlando{e
a c.ìrnissãoe l concessâodâ medidâ câutelarrequerida.
De SàôPâulÕpân Bnsila Êm 12 de aìrtÌ de2013.
0^rç Márcio ]'hol@
Bstos
OAB/SP - 11.273
úíìãBeíu
oÀB/sr'2 7i.055