FAMÍLIAS Á DIS TÂNCIA – UMA DURA REALIDADE -
B LO G D E S A N D R A R O S A . C O M
ESTAS LONGE DOS TEUS FILHOS? Hoje li um artigo que me marcou, e que me deixou a pensar nas pessoas que estão nestas situações….Eu também podia estar, mas tive outra visão “Mas o que me está a custar aceitar, e de ver, são as famílias jovens, com um ou dois filhos, que embora não estejam separados legalmente, estão sim geograficamente. Pais que aceitaram trabalhar cidade, noutro país, de forma a garantir o bem-estar dos seus filhos. Não critico estas decisões, que por vezes até são mais imposições, que certamente devem custar imenso a quem as toma, mas que são quase vitais para a família. É sem dúvida um ato de coragem, um acto altruísta, que deve pesar, e pesar muito. Muitas mães vêem-se a ter que cuidar dos filhos sozinhas, a serem mãe e pai ao mesmo tempo. A terem saudades e não poderem mostrar, a sentiremse cansadas e ter que aguentar mais um dia, a fazer contagem decrescente para aquele fim?de?semana em que voltam à normalidade, a terem que arranjar força e desculpas para explicarem aos filhos que choram a chamar pelo Pai. A não terem com quem dividir as tarefas de casa, a estarem sempre disponíveis para os filhos e por vezes até deixar escapar alguma asneira, a não terem com quem comentar as notícias do dia, ou contar o seu dia. A adormecerem sozinhas para mais um dia ter pela frente (também ele sozinho), e a pensar ‘tem que ser, tem que ser”, e o tem que ser tem (mesmo) muita força. Os filhos, vivem duas realidades , quando estão em casa com a mãe, e a casa mais calada, mais silenciosa. Abraçam com toda a normalidade ver o Pai via Face Time ou skype, comunicar através de mensagens ou de email, diminuir a distância com a ajuda das novas tecnologias. Depois regressa o
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Pai, a agitação, a euforia e a as saudades. O pai chega, é completamente absorvido pelas suas crias, que querem mostrar tudo e mais alguma coisa, e por vezes até uma birra ou outra fazem para chamar a atenção. Os pais. Que passaram de um dia para o outro de uma casa cheia, vivida, casa de família, para uma casa (mais) pequena, silenciosa, e que não é a sua. Deita-se numa cama que não é a sua, chega a noite a casa, sozinho, sem barulho, sem indício qualquer que lá tenha estado gente, para ainda fazer o seu jantar, e esperar pela tão aguardada chamada pelo skype. Vê a sua família, vê aquelas rotinas que já tão bem conhece mas que agora não faz parte. Ouve uma birra, ouve um choro, tenta disfarçar uma lágrima para não mostrar. Tenta continuar a fazer parte daquela vida que é a sua, mas que já lá não esta. Depois regressa no fim?de?semana, engolido pelos filhos com tantas novidades. Desdobrase e multiplica-se para dar atenção a todos, aos seus pais, aos seus filhos, e à sua mulher. Tem que fazer um esforço para estar dentro do que é seu, e não mostrar as saudades.” Artigo Integral pode ser lido AQUI É por situações como estas que eu Desenvolvo um projeto a partir de casa, e sei que esta é a melhor atuação para a minha família, eu não conseguiria viver assim, há distância, por isso encontrei uma alternativa.
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Mas infelizmente nem todas as pessoas pensam assim, preferem ire embora do que terem que serem empreendedoras (ou encontrar outras alternativa), fazer um trabalho para o qual não foi a sua área de formação, ou acharem que é um trabalho nada gratificante, “trabalhar em casa, isso não é trabalho”. Mas deixem que vos diga, é um trabalho de desenvolvimento pessoal, e de desenvolvimento de conhecimento e competências como não há muitos, pelo mesmo eu não conheço outro, em que se aprenda tanto e se cresça tanto, quer a nível pessoal e económico. E tendo a vantagem de estar todos os dias com a nossa família, ver os filhos crescer, poder ir levar a escola, a piscina, as festinhas dos amigos, acompanhe o seu crescimento. E vai ser isso mesmo que eles se vão lembra mais tarde, o tempo de qualidade que passamos com eles…..
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