EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO ESSA É A COR DO SEU CADERNO DE PROVAS! MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA
2º DIA CADERNO
7
AZUL
2010 PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES 1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas ao idioma de língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhido no ato de sua inscrição e assinalar em seu caderno de provas. 2 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a opção correspondente à cor desta capa: 5-Amarela; 6-Cinza; 7-Azul ou 8-Rosa. ATENÇÃO: se você assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os campos em branco, sua prova não será corrigida. 3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 4 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta.
8 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO. 11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas do início da sua aplicação. Caso permaneça na sala por, no mínimo, cinco horas após o início da prova, você poderá levar este CADERNO DE QUESTÕES. 12 Você será excluído do exame caso: a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
5 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.
b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão.
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;
7 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.
2010
PROPOSTA DE REDAĂ‡ĂƒO Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construĂdos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da lĂngua portuguesa sobre o tema O Trabalho na Construção da Dignidade Humana, apresentando experiĂŞncia ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. O que ĂŠ trabalho escravo EscravidĂŁo contemporânea ĂŠ o trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdade $ DVVLQDWXUD GD /HL ĂˆXUHD HP GH PDLR GH UHSUHVHQWRX R ÂżP GR GLUHLWR GH propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situaçþes que mantĂŞm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrĂľes. HĂĄ fazendeiros que, para realizar derrubadas de matas nativas para formação de pastos, produzir carvĂŁo para a indĂşstria siderĂşrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuĂĄrias, contratam mĂŁo de obra utilizando os contratadores de empreitada, os chamados “gatosâ€?. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros nĂŁo sejam responsabilizados pelo crime. 7UDEDOKR HVFUDYR VH FRQÂżJXUD SHOR WUDEDOKR GHJUDGDQWH DOLDGR DR FHUFHDPHQWR GD liberdade. Este segundo fator nem sempre ĂŠ visĂvel, uma vez que nĂŁo mais se utilizam correntes para prender o homem Ă terra, mas sim ameaças fĂsicas, terror psicolĂłgico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais prĂłxima. DisponĂvel em: http://www.reporterbrasil.org.br. Acesso em: 02 set.2010 (fragmento).
O futuro do trabalho (VTXHoD RV HVFULWyULRV RV VDOiULRV Âż[RV H D DSRVHQWDGRULD (P YRFr WUDEDOKDUi HP FDVD VHX FKHIH WHUi PHQRV GH DQRV H serĂĄ uma mulher Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponĂveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformaçþes estĂŁo acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas atĂŠ entĂŁo como modelos de administração. Em vez de grandes conglomerados, o futuro serĂĄ povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os prĂłximos anos tambĂŠm vĂŁo consolidar mudanças que vĂŞm acontecendo hĂĄ algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas tambĂŠm em nossos trabalhos. “Falamos tanto em desperdĂcio de UHFXUVRV QDWXUDLV H HQHUJLD PDV H TXDQWR DR GHVSHUGtFLR GH WDOHQWRV"´ GL] R ÂżOyVRIR H HQVDtVWD VXtoR $ODLQ GH %RWWRQ HP VHX QRYR livro 7KH 3OHDVXUHV DQG 6RUURZV RI :RUNV (Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inĂŠdito no Brasil).
DisponĂvel em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 02 set. 2010 (fragmento).
INSTRUÇÕES: ‡ ‡ ‡ ‡ ‡
Seu texto tem de ser escrito à tinta, na folha própria. Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema. O texto com atÊ 7 (sete) linhas escritas serå considerado texto em branco. O texto deve ter, no måximo, 30 linhas. O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
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2010 LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questþes de 91 a 135 Questþes de 91 a 95 (opção inglês)
Viva la Vida I used to rule the world Seas would rise when I gave the word Now in the morning and I sleep alone Sweep the streets I used to own
QuestĂŁo 91
THE DEATH OF THE PC The days of paying for costly software upgrades are numbered. The PC will soon be obsolete. And BusinessWeek reports
QuestĂŁo 92
70%
of Americans
are
I used to roll the dice Feel the fear in my enemy’s eyes Listen as the crowd would sing “Now the old king is dead! Long live the king!â€? One minute I held the key Next the walls were closed on me And I discovered that my castles stand Upon pillars of salt and pillars of sand [‌]
already using the technology that
MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la vida or Death and all his friends. Parlophone, 2008.
will replace it. Merrill Lynch calls it
Letras de músicas abordam temas que, de certa forma, podem ser reforçados pela repetição de trechos ou palavras. O fragmento da canção Viva la vida, por exemplo, permite conhecer o relato de alguÊm que
“a $160 billion tsunami.â€? Computing giants including IBM, Yahoo!, and $PD]RQ DUH UDFLQJ WR EH WKH Âż UVW WR cash in on this PC-killing revolution. Yet, two little-known companies have a huge head start. Get their names in a free report from The Motley Fool called, “The Two Words Bill Gates Doesn´t Want You to Hear...â€? Click here for instant access to this FREE report! BROUGHT TO YOU BY THE MOTLEY FOOL
DisponĂvel em: http://www.fool.com. Acesso em: 21 jul. 2010.
Ao optar por ler a reportagem completa sobre o assunto anunciado, tem-se acesso a duas palavras que Bill Gates não quer que o leitor conheça e que se referem aos responsåveis pela divulgação desta informação na internet. às marcas mais importantes de microcomputadores do mercado. aos nomes dos americanos que inventaram a suposta tecnologia. aos sites da internet pelos quais o produto jå pode ser conhecido. às empresas que levam vantagem para serem suas concorrentes.
costumava ter o mundo aos seus pĂŠs e, de repente, se viu sem nada. almeja o tĂtulo de rei e, por ele, tem enfrentado inĂşmeros inimigos. causa pouco temor a seus inimigos, embora tenha muito poder. limpava as ruas e, com seu esforço, tornou-se rei de seu povo. tinha a chave para todos os castelos nos quais desejava morar. QuestĂŁo 93 THE WEATHER MAN They say that the British love talking about the weather. For other nationalities this can be a banal and boring subject of conversation, something that people talk about when they have nothing else to say to each other. And yet the weather is a very important part of our lives. That at least LV WKH RSLQLRQ RI %DUU\ *URPHWW SUHVV RIÂż FHU IRU 7KH 0HW 2IÂż FH 7KLV LV ORFDWHG LQ ([HWHU D SUHWW\ FDWKHGUDO FLW\ LQ WKH southwest of England. Here employees – and computers – supply weather forecasts for much of the world. Speak Up. Ano XXIII, nÂş 275.
Ao conversar sobre a previsĂŁo do tempo, o texto mostra o aborrecimento do cidadĂŁo britânico ao falar sobre banalidades. a falta de ter o que falar em situaçþes de avaliação de lĂnguas. a importância de se entender sobre meteorologia para falar inglĂŞs. as diferenças e as particularidades culturais no uso de uma lĂngua. R FRQĂ€ LWR HQWUH GLIHUHQWHV LGHLDV H RSLQL}HV DR VH comunicar em inglĂŞs. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 2
2010 Questão 94 MILLENIUM GOALS
Disponível em: http://www.chris-alexander.co.uk/1191. Acesso em: 28 jul. 2010 (adaptado).
'H¿QLGDV SHORV países membros da Organização das Nações Unidas e por organizações internacionais, as metas de desenvolvimento do milênio envolvem oito objetivos a serem alcançados até 2015. Apesar da diversidade cultural, esses objetivos, mostrados na imagem, são comuns ao mundo todo, sendo dois deles: O combate à AIDS e a melhoria do ensino universitário. A redução da mortalidade adulta e a criação de parcerias globais. A promoção da igualdade de gêneros e a erradicação da pobreza. A parceria global para o desenvolvimento e a valorização das crianças. A garantia da sustentabilidade ambiental e o combate ao trabalho infantil. Questão 95
Os cartões-postais costumam ser utilizados por viajantes que desejam enviar notícias dos lugares que visitam a parentes e amigos. Publicado no site do projeto ANDRILL, o texto em formato de cartão-postal tem o propósito de
Disponível em: http://www.meganbergdesigns.com/andrill/iceberg07/postcards/index.html. Acesso em: 29 jul. 2010 (adaptado).
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comunicar o endereço da nova sede do projeto nos Estados Unidos. convidar colecionadores de cartõespostais a se reunirem em um evento. anunciar uma nova coleção de selos para angariar fundos para a Antártica. divulgar às pessoas a possibilidade de receberem um cartão-postal da Antártica. solicitar que as pessoas visitem o site do mencionado projeto com maior frequência.
2010 LINGUAGENS E CĂ“DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QuestĂľes de 91 a 135 QuestĂľes de 91 a 95 (opção espanhol) QuestĂŁo 91 Los animales En la UniĂłn Europea desde el 1Âş de octubre de 2004 el uso de un pasaporte es obligatorio para los animales que viajan con su dueĂąo en cualquier compaĂąĂa. AVISO ESPECIAL: en EspaĂąa los animales deben haber sido vacunados contra la rabia antes de su dueĂąo solicitar la documentaciĂłn. Consultar a un veterinario. DisponĂvel em: http://www.agencedelattre.com. Acesso em: 2 maio 2009 (adaptado).
De acordo com as informaçþes sobre aeroportos e estaçþes ferroviĂĄrias na Europa, uma pessoa que more na Espanha e queira viajar para a Alemanha com o seu cachorro deve conVXOWDU DV DXWRULGDGHV SDUD YHULÂżFDU D SRVVLELOLGDGH de viagem. WHU XP FHUWLÂżFDGR HVSHFLDO WLUDGR HP RXWXEUR GH 2004. tirar o passaporte do animal e logo vacinĂĄ-lo. vacinar o animal contra todas as doenças. vacinar o animal e depois solicitar o passaporte dele. Texto para as questĂľes 92 e 93 BilingĂźismo en la EducaciĂłn Media Continuidad, no continuismo Aun sin escuela e incluso a pesar de la escuela, paraguayos y paraguayas se estĂĄn comunicando en guaranĂ. La comunidad paraguaya ha encontrado en la lengua guaranĂ una funcionalidad real que asegura su reproducciĂłn y continuidad. Esto, sin embargo, no basta. La inclusiĂłn de la lengua guaranĂ en el proceso de educaciĂłn escolar fue sin duda un avance de la Reforma Educativa. Gracias precisamente a los programas escolares, aun en contextos urbanos, el bilingĂźismo ha sido potenciado. Los guaranĂhablantes se han acercado con mayor fuerza a la adquisiciĂłn del castellano, y algunos castellanohablantes perdieron el miedo al guaranĂ y superaron los prejuicios en contra de ĂŠl. Dejar fuera de la EducaciĂłn Media al guaranĂ serĂa echar por la borda tanto trabajo realizado, tanta esperanza acumulada.
QuestĂŁo 92 No Ăşltimo parĂĄgrafo do fragmento sobre o bilinguismo QR 3DUDJXDL R DXWRU DÂżUPD TXH D OtQJXD JXDUDQL QDV escolas, deve ser tratada como lĂngua de comunicação e nĂŁo de imposição. Qual dos argumentos abaixo foi usado pelo autor para defender essa ideia? O guarani continua sendo usado pelos paraguaios, mesmo sem a escola e apesar dela. O ensino mĂŠdio no Paraguai, sem o guarani, desmereceria todo o trabalho realizado e as esperanças acumuladas. A lĂngua guarani encontrou uma funcionalidade real que assegura sua reprodução e continuidade, mas sĂł isso nĂŁo basta. A introdução do guarani nas escolas potencializou a difusĂŁo da lĂngua, mas ĂŠ necessĂĄrio que haja uma postura ĂŠtica em seu ensino. O bilinguismo na maneira de ensinar o guarani tem causado estragos contra a lĂngua, a cultura e a lealdade dos paraguaios ao guarani. QuestĂŁo 93 Em alguns paĂses bilĂngues, o uso de uma lĂngua pode se sobrepor Ă outra, gerando uma mobilização social em prol da valorização da menos proeminente. De acordo com o texto, no caso do Paraguai, esse processo se deu pelo (a) falta de continuidade do ensino do guarani nos programas escolares. preconceito existente contra o guarani principalmente nas escolas. esperança acumulada na reforma educativa da educação mĂŠdia. inclusĂŁo e permanĂŞncia do ensino do guarani nas escolas. continuĂsmo do ensino do castelhano nos centros urbanos. Rascunho
Cualquier intento de marginaciĂłn del guaranĂ en la educaciĂłn paraguaya merece la mĂĄs viva y decidida protesta, pero esta postura ĂŠtica no puede encubrir el continuismo de una forma de enseĂąanza del guaranĂ que ya ha causado demasiados estragos contra la lengua, contra la cultura y aun contra la lealtad que las paraguayas y paraguayos sienten por su querida lengua. El guaranĂ, lengua de comunicaciĂłn sĂ y mil veces sĂ; lengua de imposiciĂłn, no. MELIĂ€, B. DisponĂvel em: http://www.staff.uni-mainz.de. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
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2010 Questão 94
Questão 95
Dejar de fumar engorda, pero seguir haciéndolo, también. Esa es la conclusión a la que han llegado investigadores de la Universidad de Navarra que han hecho un seguimiento de 7.565 personas durante 50 meses. Los datos “se han ajustado por edad, sexo, índice de masa corporal inicial y estilo de vida”, ha explicado el director del ensayo, Javier Basterra-Gortari, por lo que “el único factor que queda es el tabaquismo”. El estudio se ha publicado en la Revista Española de Cardiología. “El tabaco es un anorexígeno [quita el apetito], y por eso las personas que dejan de fumar engordan”, añade Basterra-Gortari. Eso hace mucho más relevante el hallazgo del estudio. Puesto en orden, los que más peso ganan son los que dejan de fumar, luego, los que siguen haciéndolo, y, por último, los que nunca han fumado, indica el investigador. “Por eso lo mejor para mantener una vida saludable es no fumar nunca”, añade. BENITO, E. Disponível em: http://www.elpais.com/articulo/sociedad. Acesso em: 23 abr. 2010 (fragmento).
O texto jornalístico caracteriza-se basicamente por apresentar informações a respeito dos mais variados assuntos, e seu título antecipa o tema que será tratado. Tomando como base o fragmento, qual proposição LGHQWL¿FD R WHPD FHQWUDO H SRGHULD VHU XVDGD FRPR WtWXOR" Estilo de vida interfere no ganho de peso. Estudo mostra expectativa de vida dos fumantes. Pessoas que fumam podem se tornar anoréxicas. Fumantes engordam mais que não fumantes. Tabagismo como fator de emagrecimento. Rascunho
¡BRINCANDO! KangaROOS llega a México con
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O texto publicitário utiliza diversas estratégias para enfatizar as características do produto que pretende vender. Assim, no texto, o uso de vários termos de outras línguas, que não a espanhola, tem a intenção de atrair a atenção do público alvo dessa propaganda. popularizar a prática de exercícios esportivos. agradar aos compradores ingleses desse tênis. incentivar os espanhóis a falarem outras línguas. enfatizar o conhecimento de mundo do autor do texto. LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 5
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QuestĂŁo 98
Câncer 21/06 a 21/07 O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicarĂĄ onde vocĂŞ falha – se anda engolindo sapos, a ĂĄrea gĂĄstrica se ressentirĂĄ. 2 TXH ÂżFRX JXDUGDGR YLUi j WRQD SDUD VHU WUDQVIRUPDGR SRLV este novo ciclo exige uma “desintoxicaçãoâ€?. Seja comedida em suas açþes, jĂĄ que precisarĂĄ de energia para se recompor. HĂĄ preocupação com a famĂlia, e a comunicação entre os irmĂŁos trava. Lembre-se: palavra preciosa ĂŠ palavra dita na hora certa. Isso ajuda tambĂŠm na vida amorosa, que serĂĄ testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as prĂłprias carĂŞncias de modo maduro. SentirĂĄ vontade de ROKDU DOpP GDV TXHVW}HV PDWHULDLV Âą VXD FRQÂżDQoD YLUi GD intimidade com os assuntos da alma. Revista ClĂĄudia. NÂş 7, ano 48, jul. 2009.
%(66,1+$ 'LVSRQtYHO HP KWWS SDWWLQGLFD ÂżOHV ZRUGSUHVV FRP EHVVLQKD jpg-image_1245119001858.jpeg (adaptado).
As diferentes esferas sociais de uso da lĂngua obrigam o falante a adaptĂĄ-la Ă s variadas situaçþes de comunicação. Uma das marcas linguĂsticas que FRQÂżJXUDP D OLQJXDJHP RUDO LQIRUPDO XVDGD HQWUH DY{ H neto neste texto ĂŠ a opção pelo emprego da forma verbal “eraâ€? em lugar de “foiâ€?. a ausĂŞncia de artigo antes da palavra â€œĂĄrvoreâ€?. o emprego da redução “tĂĄâ€? em lugar da forma verbal “estĂĄâ€?. o uso da contração “desseâ€? em lugar da expressĂŁo “de esseâ€?. a utilização do pronome “queâ€? em inĂcio de frase exclamativa. QuestĂŁo 97 A biosfera, que reĂşne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma Ă€RUHVWD XP GHVHUWR H DWp XP ODJR 8P HFRVVLVWHPD tem mĂşltiplos mecanismos que regulam o nĂşmero de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migraçþes. DUARTE, M. O guia dos curiosos. SĂŁo Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Predomina no texto a função da linguagem emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia. fåtica, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação. poÊtica, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem. conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor. referencial, porque o texto trata de noçþes e informaçþes conceituais.
O reconhecimento dos diferentes gĂŞneros textuais, seu FRQWH[WR GH XVR VXD IXQomR VRFLDO HVSHFtÂżFD VHX REMHWLYR comunicativo e seu formato mais comum relacionamse aos conhecimentos construĂdos socioculturalmente. A anĂĄlise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua função ĂŠ vender um produto anunciado. informar sobre astronomia. ensinar os cuidados com a saĂşde. expor a opiniĂŁo de leitores em um jornal. aconselhar sobre amor, famĂlia, saĂşde, trabalho. QuestĂŁo 99 S.O.S PortuguĂŞs Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito GLIHUHQWH GD HVFULWD" 3RGH VH UHĂ€HWLU VREUH HVVH DVSHFWR da lĂngua com base em duas perspectivas. Na primeira GHODV IDOD H HVFULWD VmR GLFRW{PLFDV R TXH UHVWULQJH R ensino da lĂngua ao cĂłdigo. DaĂ vem o entendimento de que a escrita ĂŠ mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situaçþes de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da lĂngua: a oral e a escrita. A questĂŁo ĂŠ que nem sempre nos damos conta disso. S.O.S PortuguĂŞs. Nova Escola. SĂŁo Paulo: Abril, Ano XXV, nÂş 231, abr. 2010 (fragmento adaptado).
O assunto tratado no fragmento ĂŠ relativo Ă lĂngua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a professores. Entre as caracterĂsticas prĂłprias desse tipo de WH[WR LGHQWLÂżFDP VH DV PDUFDV OLQJXtVWLFDV SUySULDV GR XVR regional, pela presença de lĂŠxico de determinada regiĂŁo do Brasil. literĂĄrio, pela conformidade com as normas da gramĂĄtica. tĂŠcnico, por meio de expressĂľes prĂłprias de textos FLHQWtÂżFRV coloquial, por meio do registro de informalidade. oral, por meio do uso de expressĂľes tĂpicas da oralidade. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 6
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QuestĂŁo 101
Na busca constante pela sua evolução, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas Ăşltimas dĂŠcadas do sĂŠculo XVIII e no inĂcio do sĂŠculo XIX, os artistas criaram obras em que predominam o equilĂbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas misturaram o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, alĂŠm de cenas mĂticas e histĂłrias cheias de vigor. RAZOUK, J. J. (Org.). HistĂłrias reais e belas nas telas. Posigraf: 2003.
Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, FKDUJHV JUDÂżVPR H DWp GH LOXVWUDo}HV GH OLYURV SDUD compor obras em que se misturam personagens de diferentes ĂŠpocas, como na seguinte imagem:
Romero Brito.“Gisele e Tom�.
MOSTRE QUE SUA MEMĂ“RIA É MELHOR DO QUE A DE COMPUTADOR E GUARDE ESTA CONDIĂ‡ĂƒO: 12X SEM JUROS. &DPSDQKD SXEOLFLWiULD GH ORMD GH HOHWURHOHWU{QLFRV Revista Época. N° 424, 03 jul. 2006.
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se FRPR SUiWLFDV GH OLQJXDJHP DVVXPLQGR FRQ¿JXUDo}HV HVSHFt¿FDV IRUPDLV H GH FRQWH~GR &RQVLGHUDQGR R contexto em que circula o texto publicitårio, seu objetivo båsico Ê LQÀXHQFLDU R FRPSRUWDPHQWR GR OHLWRU SRU PHLR GH apelos que visam à adesão ao consumo. GH¿QLU UHJUDV GH FRPSRUWDPHQWR VRFLDO SDXWDGDV QR combate ao consumismo exagerado. defender a importância do conhecimento de informåtica pela população de baixo poder aquisitivo. facilitar o uso de equipamentos de informåtica pelas classes sociais economicamente desfavorecidas. questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a måquina, mesmo a mais moderna. Questão 102 Testes
Andy Warhol. “Michael Jackson�.
Funny Filez.“Monabean�.
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era tentador: “O que Freud diria de vocĂŞâ€?. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram atĂŠ os doze anos, depois disso vocĂŞ buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimentoâ€?. Perfeito! Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanĂĄlise, e ele acertou na mosca. Estava com tempo sobrando, e curiosidade ĂŠ algo que nĂŁo me falta, entĂŁo resolvi voltar ao teste e responder tudo diferente do que havia respondido antes. Marquei umas alternativas esdrĂşxulas, que nada tinham a ver com minha personalidade. E fui conferir o resultado, que dizia o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram atĂŠ os 12 anos, depois disso vocĂŞ buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimentoâ€?. MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
4XDQWR jV LQĂ€XrQFLDV TXH D LQWHUQHW SRGH H[HUFHU VREUH RV XVXiULRV D DXWRUD H[SUHVVD XPD UHDomR LU{QLFD QR WUHFKR Andy Warhol. “Marlyn Monroeâ€?.
Pablo Picasso. “Retrato de Jaqueline Roque com as MĂŁos Cruzadasâ€?. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 7
“Marquei umas alternativas esdrĂşxulas, que nada tinham a verâ€?. “Os acontecimentos da sua infância a marcaram atĂŠ os doze anosâ€?. “Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internetâ€?. “Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinteâ€?. “Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanĂĄliseâ€?.
2010 QuestĂŁo 103
QuestĂŁo 105
Transtorno do comer compulsivo O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos Ăşltimos anos, como uma sĂndrome caracterizada por episĂłdios de ingestĂŁo exagerada e compulsiva de alimentos, porĂŠm, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas nĂŁo tentam evitar ganho de peso com os mĂŠtodos compensatĂłrios. Os episĂłdios vĂŞm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha. Muitas pessoas com essa sĂndrome sĂŁo obesas, apresentando uma histĂłria de variação de peso, pois a comida ĂŠ usada para lidar com problemas psicolĂłgicos. O transtorno do comer compulsivo ĂŠ encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso sĂŁo portadoras de transtorno do comer compulsivo. DisponĂvel em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio 2009 (adaptado).
Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, FRQFOXL VH TXH R WH[WR WHP D ÂżQDOLGDGH GH descrever e fornecer orientaçþes sobre a sĂndrome da compulsĂŁo alimentĂcia. narrar a vida das pessoas que tĂŞm o transtorno do comer compulsivo. aconselhar as pessoas obesas a perder peso com mĂŠtodos simples. expor de forma geral o transtorno compulsivo por alimentação. encaminhar as pessoas para a mudança de hĂĄbitos alimentĂcios. QuestĂŁo 104 A gentileza ĂŠ algo difĂcil de ser ensinado e vai muito alĂŠm da palavra educação. Ela ĂŠ difĂcil de ser encontrada, PDV IiFLO GH VHU LGHQWLÂżFDGD H DFRPSDQKD SHVVRDV generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma atitude desobrigada, que se manifesta nas situaçþes cotidianas e das maneiras mais prosaicas. SIMURRO, S. A. B. Ser gentil ĂŠ ser saudĂĄvel. DisponĂvel em: http://www.abqv.org.br. Acesso em: 22 jun. 2006 (adaptado).
No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras de boa educação. A argumentação construĂda apresenta fatos que estabelecem entre si relaçþes de causa e de consequĂŞncia. descreve condiçþes para a ocorrĂŞncia de atitudes educadas. LQGLFD D ÂżQDOLGDGH SHOD TXDO D JHQWLOH]D SRGH VHU praticada. enumera fatos sucessivos em uma relação temporal. mostra oposição e acrescenta ideias.
MONET,C. Mulher com sombrinha. 1875, 100x81cm. In: BECKETT, W. HistĂłria da Pintura. SĂŁo Paulo: Ă tica, 1997.
Em busca de maior naturalismo em suas obras e fundamentando-se em novo conceito estĂŠtico, Monet, Degas, Renoir e outros artistas passaram a explorar novas formas de composição artĂstica, que resultaram no estilo denominado Impressionismo. Observadores atentos da natureza, esses artistas passaram a retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de DFRUGR FRP R UHĂ€H[R GD OX] VRODU QRV REMHWRV usar mais a cor preta, fazendo contornos nĂtidos, que PHOKRU GHÂżQLDP DV LPDJHQV H DV FRUHV GR REMHWR representado. retratar paisagens em diferentes horas do dia, recriando, em suas telas, as imagens por eles idealizadas. usar pinceladas rĂĄpidas de cores puras e dissociadas diretamente na tela, sem misturĂĄ-las antes na paleta. usar as sombras em tons de cinza e preto e com efeitos esfumaçados, tal como eram realizadas no Renascimento. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 8
2010 QuestĂŁo 106
QuestĂŁo 108
O folclore Ê o retrato da cultura de um povo. A dança popular e folclórica Ê uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho H VLJQL¿FDGRV 'DQoDU D FXOWXUD GH RXWUDV UHJL}HV p conhecê-la, Ê de alguma forma se apropriar dela, Ê enriquecer a própria cultura.
Texto I
BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: �cone, 2007.
As manifestaçþes folclĂłricas perpetuam uma tradição cultural, ĂŠ obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. 6RE HVVD DERUGDJHP GHL[D VH GH LGHQWLÂżFDU FRPR GDQoD folclĂłrica brasileira o Bumba-meu-boi, que ĂŠ uma dança teatral onde personagens contam uma histĂłria envolvendo crĂtica social, morte e ressurreição. a Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos a celebraçþes de origens pagĂŁs envolvendo as colheitas e a fogueira. o Congado, que ĂŠ uma representação de um reinado africano onde se homenageia santos atravĂŠs de mĂşsica, cantos e dança. o BalĂŠ, em que se utilizam mĂşsicos, bailarinos e YiULRV RXWURV SURÂżVVLRQDLV SDUD FRQWDU XPD KLVWyULD em forma de espetĂĄculo. o Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano ĂŠ utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma histĂłULD QRV GHVÂżOHV
Época. 12 out. 2009 (adaptado).
Texto II CONEXĂƒO SEM FIO NO BRASIL Onde haverĂĄ cobertura de telefonia celular para baixar publicaçþes para o Kindle
QuestĂŁo 107 CarnavĂĄlia Repique tocou O surdo escutou E o meu corasamborim CuĂca gemeu, serĂĄ que era meu, quando ela passou por mim? [...]
ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento).
No terceiro verso, o vocĂĄbulo “corasamborimâ€?, que ĂŠ a junção coração + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compĂľem uma escola de samba e Ă situação emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussĂŁo. Essa palavra corresponde a um(a) estrangeirismo, uso de elementos linguĂsticos originados em outras lĂnguas e representativos de outras culturas. neologismo, criação de novos itens linguĂsticos, pelos mecanismos que o sistema da lĂngua disponibiliza. gĂria, que compĂľe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla. regionalismo, por ser palavra caracterĂstica de GHWHUPLQDGD iUHD JHRJUiÂżFD termo tĂŠcnico, dado que designa elemento de ĂĄrea HVSHFtÂżFa de atividade. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 9
Época. 12 out. 2009.
A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz um anĂşncio sobre o lançamento do livro digital no Brasil. JĂĄ o texto II traz informaçþes referentes Ă abrangĂŞncia de acessibilidade das tecnologias de comunicação e informação nas diferentes regiĂľes do paĂs. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que o advento do livro digital no Brasil possibilitarĂĄ o acesso das diferentes regiĂľes do paĂs Ă s informaçþes antes restritas, uma vez que eliminarĂĄ as distâncias, por meio da distribuição virtual. criarĂĄ a expectativa de viabilizar a democratização da OHLWXUD SRUpP HVEDUUD QD LQVXÂżFLrQFLD GR DFHVVR j LQWHUQHW SRU PHLR GD WHOHIRQLD FHOXODU DLQGD GHÂżFLHQWH no paĂs. farĂĄ com que os livros impressos tornem-se obsoletos, em razĂŁo da diminuição dos gastos com os produtos digitais gratuitamente distribuĂdos pela internet. garantirĂĄ a democratização dos usos da tecnologia no paĂs, levando em consideração as caracterĂsticas de cada regiĂŁo no que se refere aos hĂĄbitos de leitura e acesso Ă informação. impulsionarĂĄ o crescimento da qualidade da leitura dos brasileiros, uma vez que as caracterĂsticas do produto permitem que a leitura aconteça a despeito das adversidades geopolĂticas.
2010 QuestĂŁo 109
QuestĂŁo 110
O Chat e sua linguagem virtual O significado da palavra chat vem do inglĂŞs e quer dizer “conversaâ€?. Essa conversa acontece em tempo real, e, para isso, ĂŠ necessĂĄrio que duas ou mais pessoas estejam conectadas ao mesmo tempo, o que chamamos de comunicação sĂncrona. SĂŁo muitos os sites que oferecem a opção de bate-papo na internet, basta escolher a sala que deseja “entrarâ€?, identificar - se e iniciar a conversa. Geralmente, as salas sĂŁo divididas por assuntos, como educação, cinema, esporte, mĂşsica, sexo, entre outros. Para entrar, ĂŠ necessĂĄrio escolher um nick, uma espĂŠcie de apelido que identificarĂĄ o participante durante a conversa. Algumas salas restringem a idade, mas nĂŁo existe nenhum controle para verificar se a idade informada ĂŠ realmente a idade de quem estĂĄ acessando, facilitando que crianças e adolescentes acessem salas com conteĂşdos inadequados para sua faixa etĂĄria. $0$5$/ 6 ) ,QWHUQHW QRYRV YDORUHV H QRYRV FRPSRUWDPHQWRV ,Q 6,/9$ ( 7 &RRUG A leitura nos oceanos da internet 6mR 3DXOR &RUWH] DGDSWDGR
Segundo o texto, o chat proporciona a ocorrĂŞncia de diĂĄlogos instantâneos com linguagem especĂfica, uma vez que nesses ambientes interativos faz-se uso de protocolos diferenciados de interação. O chat, nessa perspectiva, cria uma nova forma de comunicação porque possibilita que ocorra diĂĄlogo sem a exposição da identidade real dos indivĂduos, que podem recorrer a apelidos fictĂcios sem comprometer o fluxo da comunicação em tempo real. disponibiliza salas de bate-papo sobre diferentes assuntos com pessoas prĂŠ-selecionadas por meio de um sistema de busca monitorado e atualizado por autoridades no assunto. seleciona previamente conteĂşdos adequados Ă faixa etĂĄria dos usuĂĄrios que serĂŁo distribuĂdos nas faixas de idade organizadas pelo site que disponibiliza a ferramenta. garante a gravação das conversas, o que possibilita que um diĂĄlogo permaneça aberto, independente da disposição de cada participante. limita a quantidade de participantes conectados nas salas de bate-papo, a fim de garantir a qualidade e eficiĂŞncia dos diĂĄlogos, evitando mal-entendidos.
DisponĂvel em: http://algarveturistico.com/wp- content/uploads/2009/04/ptm-ginasticaritmica-01.jpg. Acesso em: 01 set. 2010.
O desenvolvimento das capacidades fĂsicas (qualidades motoras passĂveis de treinamento) ajuda na tomada de decisĂľes em relação Ă melhor execução do movimento. A capacidade fĂsica predominante no movimento representado na imagem ĂŠ a velocidade, que permite ao mĂşsculo executar uma sucessĂŁo rĂĄpida de gestos em movimentação de intensidade mĂĄxima. a resistĂŞncia, que admite a realização de movimentos durante considerĂĄvel perĂodo de tempo, sem perda da qualidade da execução. D Ă€H[LELOLGDGH TXH SHUPLWH D DPSOLWXGH Pi[LPD GH um movimento, em uma ou mais articulaçþes, sem causar lesĂľes. a agilidade, que possibilita a execução de movimentos rĂĄpidos e ligeiros com mudanças de direção. o equilĂbrio, que permite a realização dos mais variados movimentos, com o objetivo de sustentar o corpo sobre uma base. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 10
2010 QuestĂŁo 111 Texto I
Sob o olhar do Twitter
Vivemos a era da exposição e do compartilhamento. PĂşblico e privado começam a se confundir. A ideia de privacidade vai mudar ou desaparecer. O trecho acima tem 140 caracteres exatos. É uma mensagem curta que tenta encapsular uma ideia complexa. NĂŁo ĂŠ fĂĄcil esse tipo de sĂntese, mas dezenas de milhĂľes de pessoas o praticam diariamente. No mundo todo, sĂŁo disparados 2,4 trilhĂľes de SMS por mĂŞs, e neles cabem 140 toques, ou pouco mais. TambĂŠm ĂŠ comum enviar e-mails, deixar recados no Orkut, falar com as pessoas pelo MSN, tagarelar no celular, receber chamados em qualquer parte, a qualquer hora. Estamos conectados. Superconectados, na verdade, de vĂĄrias formas. [...] O mais recente exemplo de demanda por total conexĂŁo e de uma nova sintaxe social ĂŠ o Twitter, o novo serviço de troca de mensagens pela internet. O Twitter pode ser entendido como uma mistura de blog e celular. As mensagens sĂŁo de 140 toques, como os torpedos dos celulares, mas circulam pela internet , como os textos de blogs. Em vez de seguir para apenas uma pessoa, como no celular ou no MSN, a mensagem do Twitter vai para todos os “seguidoresâ€? – gente que acompanha o emissor. Podem ser 30, 300 ou 409 mil seguidores. MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar.2009 (fragmento adaptado).
Texto II
Da comparação entre os textos, depreende-se que o texto II constitui um passo a passo para interferir no comportamento dos usuĂĄrios, dirigindo-se diretamente aos leitores, e o texto I adverte os leitores de que a internet pode transformar-se em um problema porque expĂľe a vida dos usuĂĄrios e, por isso, precisa ser investigada. ensina aos leitores os procedimentos necessĂĄrios para que as pessoas conheçam, em profundidade, os principais meios de comunicação da atualidade. exemplifica e explica o novo serviço global de mensagens rĂĄpidas que desafia os hĂĄbitos de comunicação e reinventa o conceito de privacidade. procura esclarecer os leitores a respeito dos perigos que o uso do Twitter pode representar nas relaçþes de trabalho e tambĂŠm no plano pessoal. apresenta uma enquete sobre as redes sociais mais usadas na atualidade e mostra que o Twitter ĂŠ preferido entre a maioria dos internautas. QuestĂŁo 112 O dia em que o peixe saiu de graça Uma operação do Ibama para combater a pesca ilegal na divisa entre os Estados do ParĂĄ, MaranhĂŁo e 7RFDQWLQV LQFLQHURX TXLO{PHWURV GH UHGHV XVDGDV por pescadores durante o perĂodo em que os peixes se reproduzem. Embora tenha um impacto temporĂĄrio QD DWLYLGDGH HFRQ{PLFD GD UHJLmR D PHGLGD YLVD preservĂĄ-la ao longo prazo, evitando o risco de extinção dos animais. Cerca de 15 toneladas de peixes foram apreendidas e doadas para instituiçþes de caridade. Época. 23 mar. 2009 (adaptado).
A notĂcia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos,
MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar. 2009.
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apresenta argumentos contrĂĄrios Ă pesca ilegal. tem um tĂtulo que resume o conteĂşdo do texto. LQIRUPD VREUH XPD DomR D ÂżQDOLGDGH TXH D PRWLYRX e o resultado dessa ação. dirige-se aos ĂłrgĂŁos governamentais dos estados envolvidos na referida operação do Ibama. LQWURGX] XP IDWR FRP D ÂżQDOLGDGH GH LQFHQWLYDU movimentos sociais em defesa do meio ambiente.
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QuestĂŁo 115
2V ÂżOKRV GH $QD eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A FR]LQKD HUD HQÂżP HVSDoRVD R IRJmR HQJXLoDGR GDYD estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mĂŁo, nĂŁo outras, mas essas apenas.
5HVWD VDEHU R TXH ÂżFRX GDV OtQJXDV LQGtJHQDV QR SRUWXJXrV GR %UDVLO 6HUDÂżP GD 6LOYD 1HWR DÂżUPD Âł1R SRUWXJXrV EUDVLOHLUR QmR Ki SRVLWLYDPHQWH LQĂ€XrQFLD das lĂnguas africanas ou amerĂndiasâ€?. Todavia, ĂŠ difĂcil de aceitar que um longo perĂodo de bilinguismo de dois sĂŠculos nĂŁo deixasse marcas no portuguĂŞs do Brasil.
LISPECTOR, C. Laços de famĂlia. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas expressa o mesmo conteĂşdo nas duas situaçþes em que aparece no texto. TXHEUD D Ă€XLGH] GR WH[WR H SUHMXGLFD D FRPSUHHQVmR se usado no inĂcio da frase. RFXSD SRVLomR Âż[D VHQGR LQDGHTXDGR VHX XVR QD abertura da frase. contĂŠm uma ideia de sequĂŞncia temporal que direciona a conclusĂŁo do leitor. assume funçþes discursivas distintas nos dois contextos de uso. QuestĂŁo 114 A Herança Cultural da Inquisição A Inquisição gerou uma sĂŠrie de comportamentos humanos defensivos na população da ĂŠpoca, especialmente por ter perdurado na Espanha e em Portugal durante quase 300 anos, ou no mĂnimo quinze geraçþes. Embora a Inquisição tenha terminado hĂĄ mais de um VpFXOR D SHUJXQWD TXH Âż] D YiULRV VRFLyORJRV KLVWRULDGRUHV e psicĂłlogos era se alguns desses comportamentos culturais nĂŁo poderiam ter-se perpetuado entre nĂłs. Na maioria, as respostas foram negativas, ou seja, embora alterasse sem dĂşvida o comportamento da ĂŠpoca, nenhum comportamento permanece tanto tempo depois, sem reforço ou estĂmulo continuado. NĂŁo sou psicĂłlogo nem sociĂłlogo para discordar, mas tenho a impressĂŁo de que existem alguns comportamentos estranhos na sociedade brasileira, e que fazem sentido se vocĂŞ os considerar resquĂcios da era da Inquisição. [...] KANITZ, S. A Herança Cultural da Inquisição. In: Revista Veja. Ano 38, nÂş 5, 2 fev. 2005 (fragmento).
Considerando-se o posicionamento do autor do fragmento a respeito de comportamentos humanos, o texto enfatiza a herança da Inquisição em comportamentos culturais observados em Portugal e na Espanha. contesta sociólogos, psicólogos e historiadores sobre a manutenção de comportamentos gerados pela Inquisição. contrapþe argumentos de historiadores e sociólogos a respeito de comportamentos culturais inquisidores. relativiza comportamentos originados na Inquisição e observados na sociedade brasileira. questiona a existência de comportamentos culturais brasileiros marcados pela herança da Inquisição.
ELIA, S. Fundamentos HistĂłrico-LinguĂsticos do PortuguĂŞs do Brasil. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003 (adaptado).
1R ÂżQDO GR VpFXOR ;9,,, QR QRUWe do Egito, foi descoberta a Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em egĂpcio antigo, uma versĂŁo desse texto chamada “demĂłticoâ€?, e o mesmo texto escrito em grego. AtĂŠ entĂŁo, a antiga escrita egĂpcia nĂŁo estava decifrada. O inglĂŞs Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como, por exemplo, a direção em que a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o francĂŞs JeanFrançois Champollion voltou a estudĂĄ-la e conseguiu decifrar a antiga escrita egĂpcia a partir do grego, provando que, na verdade, o grego era a lĂngua original do texto e que o egĂpcio era uma tradução. Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as lĂnguas, que cada lĂngua ĂŠ Ăşnica e intraduzĂvel. elementos de uma lĂngua sĂŁo preservados, ainda que nĂŁo haja mais falantes dessa lĂngua. a lĂngua escrita de determinado grupo desaparece quando a sociedade que a produzia ĂŠ extinta. o egĂpcio antigo e o grego apresentam a mesma estrutura gramatical, assim como as lĂnguas indĂgenas brasileiras e o portuguĂŞs do Brasil. o egĂpcio e o grego apresentavam letras e palavras similares, o que possibilitou a comparação linguĂstica, o mesmo que aconteceu com as lĂnguas indĂgenas brasileiras e o portuguĂŞs do Brasil. QuestĂŁo 116
Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crĂtico e ensaĂsta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operĂĄrio mestiço de negro e portuguĂŞs, Francisco JosĂŠ de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do paĂs e um mestre da lĂngua, perde a mĂŁe muito cedo e ĂŠ criado pela madrasta, Maria InĂŞs, tambĂŠm mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pĂşblica, Ăşnica que frequentou o autodidata Machado de Assis. DisponĂvel em: http://www.passeiweb.com. Acesso em: 1 maio 2009.
Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado constitui-se de IDWRV ¿FFLRQDLV relacionados a outros de caråter realista, relativos à vida de um renomado escritor. representaçþes generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos e vida cotidiana. explicaçþes da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa, destacando como tema seus principais feitos. questþes controversas e fatos diversos da vida de personalidade histórica, ressaltando sua intimidade familiar em detrimento de seus feitos públicos. apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipológica da narração, com um estilo marcado por linguagem objetiva. LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Pågina 12
2010 Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados sĂŁo exemplos de uma abordagem literĂĄria recorrente na literatura brasileira do sĂŠculo XX. Em ambos os textos,
Questão 117 Soneto Jå da morte o palor me cobre o rosto, Nos låbios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto! Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter!... jå esmorece O corpo exausto que o repouso esquece... Eis o estado em que a mågoa me tem posto!
a linguagem afetiva aproxima os narradores dos personagens marginalizados. a ironia marca o distanciamento dos narradores em relação aos personagens. o detalhamento do cotidiano dos personagens revela a sua origem social. o espaço onde vivem os personagens ĂŠ uma das marcas de sua exclusĂŁo. a crĂtica Ă indiferença da sociedade pelos marginalizados ĂŠ direta.
O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade.
QuestĂŁo 119
Då-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem jå não vive!
Uma pequena invenção, a WikipĂŠdia, mudou o jeito de lidarmos com informaçþes na rede. Trata-se de uma enciclopĂŠdia virtual colaborativa, que ĂŠ feita e atualizada por qualquer internauta que tenha algo a contribuir. Em resumo: ĂŠ como se vocĂŞ imprimisse uma nova pĂĄgina para a publicação desatualizada que encontrou na biblioteca. Antigamente, quando precisĂĄvamos de alguma LQIRUPDomR FRQÂżiYHO WtQKDPRV D HQFLFORSpGLD FRPR fonte segura de pesquisa para trabalhos, estudos e pesquisa em geral. Contudo, a novidade trazida pela WikipĂŠdia nos coloca em uma nova circunstância, em TXH QmR SRGHPRV FRQÂżDU LQWHJUDOPHQWH QR TXH OHPRV Por ter como lema principal a escritura coletiva, seus textos trazem informaçþes que podem ser editadas e reeditadas por pessoas do mundo inteiro. Ou seja, a relevância da informação nĂŁo ĂŠ determinada pela tradição cultural, como nas antigas enciclopĂŠdias, mas pela dinâmica da mĂdia. Assim, questiona-se a possibilidade de serem encontradas informaçþes corretas entre sabotagens deliberadas e contribuiçþes erradas.
AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.
O nĂşcleo temĂĄtico do soneto citado ĂŠ tĂpico da segunda JHUDomR URPkQWLFD SRUpP FRQÂżJXUD XP OLULVPR TXH R SURMHWD SDUD DOpP GHVVH PRPHQWR HVSHFtÂżFR 2 fundamento desse lirismo ĂŠ a angĂşstia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte. a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda. o descontrole das emoçþes provocado pela autopiedade. o desejo de morrer como alĂvio para a desilusĂŁo amorosa. o gosto pela escuridĂŁo como solução para o sofrimento. QuestĂŁo 118 Texto I Logo depois transferiram para o trapiche o depĂłsito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. Estranhas coisas entraram entĂŁo para o trapiche. NĂŁo mais estranhas, porĂŠm, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que Ă noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casarĂŁo uivando, indiferentes Ă chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos Ă s cançþes que vinham das embarcaçþes... AMADO, J. CapitĂŁes da Areia. SĂŁo Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento).
Texto II À margem esquerda do rio BelÊm, nos fundos do mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – ali os bêbados são felizes. Curitiba os considera animais sagrados, provê as suas necessidades de cachaça e pirão. No trivial contentavam-se com as sobras do mercado. TREVISAN, D. 35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009 (fragmento).
LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 13
A Internet que vocĂŞ faz
NÉO, A. et al. A Internet que você faz. In: Revista PENSE! Secretaria de Educação do Estado do Cearå. Ano 2, n°. 3, mar.-abr. 2010 (adaptado).
As novas Tecnologias de Informação e Comunicação, como a WikipĂŠdia, tĂŞm trazido inovaçþes que impactaram VLJQLÂżFDWLYDPHQWH D VRFLHGDGH $ UHVSHLWR GHVVH DVVXQWR R WH[WR DSUHVHQWDGR PRVWUD TXH D IDOWD GH FRQÂżDQoD QD veracidade dos conteĂşdos registrados na WikipĂŠdia acontece pelo fato de sua construção coletiva possibilitar a edição e reedição das informaçþes por qualquer pessoa no mundo inteiro. limita a disseminação do saber, apesar do crescente nĂşmero de acessos ao site que a abriga, por falta de legitimidade ocorre pela facilidade de acesso Ă pĂĄgina, o que torna a informação vulnerĂĄvel, ou seja, pela dinâmica da mĂdia. ressalta a crescente busca das enciclopĂŠdias impressas para as pesquisas escolares. revela o desconhecimento do usuĂĄrio, impedindo-o de formar um juĂzo de valor sobre as informaçþes.
2010 QuestĂŁo 120
Figura 1: DisponĂvel em: http://www.clicrbs.com.br/blog/fotos/235151post_foto.jpg. Figura 2: DisponĂvel em: http://esporte.hsw.uol.com.br/volei-jogos-olimpicos.htm. Figura 3: DisponĂvel em: http://www.arel.com.br/eurocup/volei/ Acesso em: 27 abr. 2010.
O voleibol ĂŠ um dos esportes mais praticados na atualidade. EstĂĄ presente nas competiçþes esportivas, nos jogos HVFRODUHV H QD UHFUHDomR 1HVVH HVSRUWH RV SUDWLFDQWHV XWLOL]DP DOJXQV PRYLPHQWRV HVSHFtÂżFRV FRPR VDTXH PDQFKHWH EORTXHLR OHYDQWDPHQWR WRTXH HQWUH RXWURV 1D VHTXrQFLD GH LPDJHQV LGHQWLÂżFDP VH RV PRYLPHQWRV GH sacar e colocar a bola em jogo, defender a bola e realizar a cortada como forma de ataque. arremessar a bola, tocar para passar a bola ao levantador e bloquear como forma de ataque. tocar e colocar a bola em jogo, cortar para defender e levantar a bola para atacar. passar a bola e iniciar a partida, lançar a bola ao levantador e realizar a manchete para defender. cortar como forma de ataque, passar a bola para defender e bloquear como forma de ataque. QuestĂŁo 121 2 SUHVLGHQWH /XOD DVVLQRX HP GH VHWHPEUR GH GHFUHWR VREUH R 1RYR $FRUGR 2UWRJUiÂżFR GD /tQJXD 3RUWXJXHVD $V QRYDV UHJUDV DIHWDP SULQFLSDOPHQWH R XVR GRV DFHQWRV DJXGR H FLUFXQĂ€H[R GR WUHPD H GR KtIHQ Longe de um consenso, muita polĂŞmica tem-se levantado em Macau e nos oito paĂses de lĂngua portuguesa: Brasil, Angola, Cabo Verde, GuinĂŠ-Bissau, Moçambique, Portugal, SĂŁo TomĂŠ e PrĂncipe e Timor Leste. &RPSDUDQGR DV GLIHUHQWHV RSLQL}HV VREUH D YDOLGDGH GH VH HVWDEHOHFHU R DFRUGR SDUD ÂżQV GH XQLÂżFDomR R DUJXPHQWR que, em grande parte, foge a essa discussĂŁo ĂŠ Âł$ $FDGHPLD %UDVLOHLUD GH /HWUDV HQFDUD HVVD DSURYDomR FRPR XP PDUFR KLVWyULFR ,QVFUHYH VH ÂżQDOPHQWH D /tQJXD 3RUWXJXHVD QR URO GDTXHODV TXH FRQVHJXLUDP EHQHÂżFLDU VH Ki PDLV WHPSR GD XQLÂżFDomR GH VHX VLVWHPD GH grafar, numa demonstração de consciĂŞncia da polĂtica do idioma e de maturidade na defesa, difusĂŁo e ilustração da lĂngua da Lusofonia.â€? SANDRONI, C. Presidente da ABL. DisponĂvel em: http://www.academia.org.br. Acesso em: 10 nov. 2008.
Âł$FRUGR RUWRJUiÂżFR" 1mR REULJDGR 6RX FRQWUD 9LVFHUDOPHQWH FRQWUD )LORVRÂżFDPHQWH FRQWUD /LQJXLVWLFDPHQWH contra. Eu gosto do “câ€? do “actorâ€? e o “pâ€? de “cepticismoâ€?. Representam um patrimĂłnio, uma pegada etimolĂłgica que faz parte de uma identidade cultural. A pluralidade ĂŠ um valor que deve ser estudado e respeitado. Aceitar essa DEHUUDomR VLJQLÂżFD DSHQDV TXH D LUPDQGDGH HQWUH 3RUWXJDO H R %UDVLO FRQWLQXD D VHU D LUPDQGDGH GR DWUDVR ´ COUTINHO, J. P. Folha de SĂŁo Paulo. Ilustrada. 28 set.2008, E1 (adaptado).
Âł+i XP FRQMXQWR GH QHFHVVLGDGHV SROtWLFDV H HFRQ{PLFDV FRP YLVWD j LQWHUQDFLRQDOL]DomR GR SRUWXJXrV FRPR LGHQWLGDGH H PDUFD HFRQ{PLFD ´ Âłe SRVVtYHO TXH R )HUQDQGR 3HVVRD FRPR SURGXWR GH H[SRUWDomR YDOKD PDLV GR TXH D 37 3RUWXJDO 7HOHFRP 7HP XP YDORU HFRQ{PLFR ~QLFR ´ RIBEIRO, J. A. P. Ministro da Cultura de Portugal. DisponĂvel em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acesso em: 10 nov. 2008.
Âłe XP DFWR FtYLFR EDWHUPR QRV FRQWUD R $FRUGR 2UWRJUiÂżFR ´ Âł2 DFRUGR QmR OHYD D XQLGDGH QHQKXPD ´ Âł1mR VH pode aplicar na ordem interna um instrumento que nĂŁo estĂĄ aceito internacionalmenteâ€? e nem assegura “a defesa da lĂngua como patrimĂłnio, como prevĂŞ a Constituição nos artigos 9Âş e 68Âş.â€? MOURA, V. G. Escritor e eurodeputado. DisponĂvel em: www.mundoportugues.org. Acesso em: 10 nov. 2008.
“Se ĂŠ para ter uma lusofonia, o conceito [unificação da lĂngua] deve ser mais abrangente e temos de estar em paridade. Unidade nĂŁo significa que temos que andar todos ao mesmo passo. NĂŁo ĂŠ necessĂĄrio que nos tornemos homogĂŠneos. AtĂŠ porque o que enriquece a lĂngua portuguesa sĂŁo as diversas literaturas e formas de utilização.â€? RODRIGUES, M. H. Presidente do Instituto PortuguĂŞs do Oriente, sediado em Macau. DisponĂvel em: http://taichungpou.blogspot.com. Acesso em: 10 nov. 2008 (adaptado).
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2010 QuestĂŁo 122
QuestĂŁo 123
Texto I O chamado “fumante passivoâ€? ĂŠ aquele indivĂduo que nĂŁo fuma, mas acaba respirando a fumaça dos cigarros fumados ao seu redor. AtĂŠ hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa ĂŠ certa: quem nĂŁo fuma nĂŁo ĂŠ obrigado a respirar a fumaça dos outros.
“Todas as manhĂŁs quando acordo, experimento um prazer supremo: o de ser Salvador DalĂ.â€?
O fumo passivo ĂŠ um problema de saĂşde pĂşblica em todos os paĂses do mundo. Na Europa, estima-se que 79% das pessoas estĂŁo expostas Ă fumaça “de segunda mĂŁoâ€?, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos nĂŁo fumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo ĂŠ a terceira entre as principais causas de morte no paĂs, depois do fumo ativo e do uso de ĂĄlcool. DisponĂvel em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).
Texto II
NÉRET, G. Salvador DalĂ. Taschen, 1996.
Assim escreveu o pintor dos “relĂłgios molesâ€? e das “girafas em chamasâ€? em 1931. Esse artista excĂŞntrico deu apoio ao general Franco durante a Guerra Civil Espanhola e, por esse motivo, foi afastado do movimento surrealista por seu lĂder, AndrĂŠ Breton. Dessa forma, DalĂ criou seu prĂłprio estilo, baseado na interpretação dos sonhos e nos estudos de Sigmund Freud, denominado “mĂŠtodo de interpretação paranoicoâ€?. Esse mĂŠtodo era constituĂdo por textos visuais que demonstram imagens do fantĂĄstico, impregnado de civismo pelo governo espanhol, em que a busca pela emoção e pela dramaticidade desenvolveram um estilo incomparĂĄvel. do onĂrico, que misturava sonho com realidade e LQWHUDJLD UHĂ€HWLQGR D XQLGDGH HQWUH R FRQVFLHQWH H R inconsciente como um universo Ăşnico ou pessoal. GD OLQKD LQĂ€H[tYHO GD UD]mR GDQGR YD]mR D XPD IRUPD de produção despojada no traço, na temĂĄtica e nas formas vinculadas ao real. GR UHĂ€H[R TXH DSHVDU GR WHUPR ÂłSDUDQRLFR´ SRVVXL sobriedade e elegância advindas de uma tĂŠcnica de cores discretas e desenhos precisos. da expressĂŁo e intensidade entre o consciente e a liberdade, declarando o amor pela forma de conduzir o enredo histĂłrico dos personagens retratados. QuestĂŁo 124 Choque a 36 000 km/h
DisponĂvel em:http://rickjaimecomics.blogspot.com. Acesso em: 27 abr.2010.
Ao abordar a questĂŁo do tabagismo, os textos I e II procuram demonstrar que a quantidade de cigarros consumidos por pessoa, diariamente, excede o mĂĄximo de nicotina recomendado para os indivĂduos, inclusive para os nĂŁo fumantes. para garantir o prazer que o indivĂduo tem ao fumar, serĂĄ necessĂĄrio aumentar as estatĂsticas de fumo passivo. a conscientização dos fumantes passivos ĂŠ uma maneira de manter a privacidade de cada indivĂduo e garantir a saĂşde de todos. os nĂŁo fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes tambĂŠm estĂŁo sujeitos Ă s doenças causadas pelo tabagismo. o fumante passivo nĂŁo ĂŠ obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto depende dele evitar ou nĂŁo a contaminação proveniente da exposição ao fumo. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 15
$ IDL[D TXH YDL GH TXLO{PHWURV GH DOWLWXGH HP YROWD GD terra assemelha-se a uma avenida congestionada onde orbitam 3 000 satĂŠlites ativos. Eles disputam espaço com 17 000 fragmentos de artefatos lançados pela Terra e que se desmancharam – foguetes, satĂŠlites desativados e atĂŠ ferramentas perdidas por astronautas. Com um trĂĄfego celeste tĂŁo intenso, era questĂŁo de tempo para que acontecesse um acidente de grandes proporçþes, como o da semana passada. Na terça-feira, dois satĂŠlites em Ăłrbita GHVGH RV DQRV FROLGLUDP HP XP SRQWR TXLO{PHWURV acima da SibĂŠria. A trombada dos satĂŠlites chama a atenção para os riscos que oferece a montanha de lixo espacial em Ăłrbita. Como os objetos viajam a grande velocidade, mesmo um pequeno fragmento de 10 centĂmetros poderia causar estragos considerĂĄveis no telescĂłpio Hubble ou na estação espacial Internacional — nesse caso pondo em risco a vida dos astronautas que lĂĄ trabalham. Revista Veja. 18 set. 2009 (adaptado).
Levando-se em consideração os elementos constitutivos de um texto jornalĂstico, infere-se que o autor teve como objetivo H[DOWDU R HPSUHJR GD OLQJXDJHP ÂżJXUDGD criar suspense e despertar temor no leitor. LQĂ€XHQFLDU D RSLQLmR GRV OHLWRUHV VREUH R WHPD FRP as marcas argumentativas de seu posicionamento. LQGX]LU R OHLWRU D SHQVDU TXH RV VDWpOLWHV DUWLÂżFLDLV representam um grande perigo para toda a humanidade. exercitar a ironia ao empregar “avenida congestionadaâ€?; “trĂĄfego celeste tĂŁo intensoâ€?; “montanha de lixoâ€?.
2010 Texto para as questĂľes 125 e 126 A carreira do crime Estudo feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo &UX] VREUH DGROHVFHQWHV UHFUXWDGRV SHOR WUiÂżFR GH drogas nas favelas cariocas expĂľe as bases sociais dessas quadrilhas, contribuindo para explicar as GLÂżFXOGDGHV TXH R (VWDGR HQIUHQWD QR FRPEDWH DR crime organizado. 2 WUiÂżFR RIHUHFH DRV MRYHQV GH HVFRODULGDGH SUHFiULD (nenhum dos entrevistados havia completado o ensino fundamental) um plano de carreira bem estruturado, com salĂĄrios que variam de R$ 400,00 a R$ 12.000 mensais. Para uma base de comparação, convĂŠm notar que, segundo dados do IBGE de 2001, 59% da população brasileira com mais de dez anos que declara ter uma atividade remunerada ganha no mĂĄximo o ‘piso salarial’ RIHUHFLGR SHOR FULPH 'RV WUDÂżFDQWHV RXYLGRV SHOD pesquisa, 25% recebiam mais de R$ 2.000 mensais; jĂĄ na população brasileira essa taxa nĂŁo ultrapassa 6%. Tais rendimentos mostram que as polĂticas sociais compensatĂłrias, como o Bolsa-Escola (que paga R$ 15 mensais por aluno matriculado), sĂŁo por si sĂł incapazes GH LPSHGLU TXH R QDUFRWUiÂżFR FRQWLQXH DOLFLDQGR FULDQoDV provenientes de estratos de baixa renda: tais polĂticas aliviam um pouco o orçamento familiar e incentivam os SDLV D PDQWHUHP RV ÂżOKRV HVWXGDQGR R TXH GH PRGR algum impossibilita a opção pela deliquĂŞncia. No mesmo sentido, os programas voltados aos jovens vulnerĂĄveis DR FULPH RUJDQL]DGR FLUFR HVFRODV RÂżFLQDV GH FXOWXUD escolinhas de futebol) sĂŁo importantes, mas nĂŁo resolvem o problema. A Ăşnica maneira de reduzir a atração exercida pelo WUiÂżFR p D UHSUHVVmR TXH DXPHQWD RV ULVFRV SDUD RV que escolhem esse caminho. Os rendimentos pagos aos adolescentes provam isso: eles sĂŁo elevados precisamente porque a possibilidade de ser preso nĂŁo ĂŠ desprezĂvel. É preciso que o Executivo federal e os estaduais desmontem as organizaçþes paralelas erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punição elimine o fascĂnio dos salĂĄrios do crime. Editorial. Folha de SĂŁo Paulo. 15 jan. 2003.
QuestĂŁo 125 Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para uma denĂşncia de quadrilhas que se organizam em WRUQR GR QDUFRWUiÂżFR D FRQVWDWDomR GH TXH R QDUFRWUiÂżFR UHVWULQJH VH DRV centros urbanos. a informação de que as polĂticas sociais compensatĂłrias eliminarĂŁo a atividade criminosa a longo prazo. o convencimento do leitor de que para haver a VXSHUDomR GR SUREOHPD GR QDUFRWUiÂżFR p SUHFLVR aumentar a ação policial. XPD H[SRVLomR QXPpULFD UHDOL]DGD FRP R ÂżP GH PRVWUDU TXH R QHJyFLR GR QDUFRWUiÂżFR p YDQWDMRVR H sem riscos.
QuestĂŁo 126 No Editorial, o autor defende a tese de que “as polĂticas sociais que procuram evitar a entrada dos jovens QR WUiÂżFR QmR WHUmR FKDQFH GH VXFHVVR HQTXDQWR D UHPXQHUDomR RIHUHFLGD SHORV WUDÂżFDQWHV IRU WmR PDLV compensatĂłria que aquela oferecida pelos programas do governoâ€?. Para comprovar sua tese, o autor apresenta instituiçþes que divulgam o crescimento de jovens no crime organizado. sugestĂľes que ajudam a reduzir a atração exercida pelo crime organizado. polĂticas sociais que impedem o aliciamento de crianças no crime organizado. pesquisadores que se preocupam com os jovens envolvidos no crime organizado. nĂşmeros que comparam os valores pagos entre os programas de governo e o crime organizado. QuestĂŁo 127 Venho solicitar a clarividente atenção de Vossa ExcelĂŞncia para que seja conjurada uma calamidade que estĂĄ prestes a desabar em cima da juventude feminina GR %UDVLO 5HÂżUR PH VHQKRU SUHVLGHQWH DR PRYLPHQWR entusiasta que estĂĄ empolgando centenas de moças, atraindo-as para se transformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulher nĂŁo poderĂĄ praticar este esporte violento sem afetar, seriamente, R HTXLOtEULR ÂżVLROyJLFR GDV VXDV IXQo}HV RUJkQLFDV GHYLGR j QDWXUH]D TXH GLVS{V D VHU PmH $R TXH GL]HP os jornais, no Rio de Janeiro, jĂĄ estĂŁo formados nada menos de dez quadros femininos. Em SĂŁo Paulo e Belo Horizonte tambĂŠm jĂĄ estĂŁo se constituindo outros. E, neste crescendo, dentro de um ano, ĂŠ provĂĄvel que em todo o Brasil estejam organizados uns 200 clubes femininos de futebol: ou seja: 200 nĂşcleos destroçados da saĂşde de 2,2 mil futuras mĂŁes, que, alĂŠm do mais, ÂżFDUmR SUHVDV D XPD mentalidade depressiva e propensa aos exibicionismos rudes e extravagantes. Coluna PĂŞnalti. Carta Capital. 28 abr. 2010.
O trecho ĂŠ parte de uma carta de um cidadĂŁo brasileiro, JosĂŠ Fuzeira, encaminhada, em abril de 1940, ao entĂŁo presidente da RepĂşblica GetĂşlio Vargas. As opçþes linguĂsticas de )X]HLUD mostram que seu texto foi elaborado em linguagem regional, adequada Ă troca de informaçþes na situação apresentada. jurĂdica, exigida pelo tema relacionado ao domĂnio do futebol. coloquial, considerando-se que ele era um cidadĂŁo brasileiro comum. culta, adequando-se ao seu interlocutor e Ă situação de comunicação. informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu interlocutor. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 16
2010 QuestĂŁo 128 CapĂtulo III Um criado trouxe o cafĂŠ. RubiĂŁo pegou na xĂcara e, enquanto lhe deitava açúcar, ia disfarçadamente mirando a bandeja, que era de prata lavrada. Prata, ouro, eram os metais que amava de coração; nĂŁo gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe que era matĂŠria de preço, e assim se explica HVWH SDU GH Âż JXUDV TXH DTXL HVWi QD VDOD XP 0HÂż VWyIHOHV e um Fausto. Tivesse, porĂŠm, de escolher, escolheria a EDQGHMD Âą SULPRU GH DUJHQWDULD H[HFXomR Âż QD H DFDEDGD O criado esperava teso e sĂŠrio. Era espanhol; e nĂŁo foi sem resistĂŞncia que RubiĂŁo o aceitou das mĂŁos de Cristiano; por mais que lhe dissesse que estava acostumado aos seus crioulos de Minas, e nĂŁo queria lĂnguas estrangeiras em casa, o amigo Palha insistiu, demonstrando-lhe a necessidade de ter criados brancos. RubiĂŁo cedeu com pena. O seu bom SDMHP TXH HOH TXHULD S{U QD VDOD FRPR XP SHGDoR GD SURYtQFLD QHP R S{GH GHL[DU QD FR]LQKD RQGH UHLQDYD XP francĂŞs, Jean; foi degradado a outros serviços. ASSIS, M. Quincas Borba. In: Obra completa. V.1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993 (fragmento).
Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do autor e da literatura brasileira. No fragmento apresentado, a peculiaridade do texto que garante a universalização de sua abordagem reside QR FRQÀ LWR HQWUH R SDVVDGR SREUH H R SUHVHQWH ULFR TXH simboliza o triunfo da aparência sobre a essência. no sentimento de nostalgia do passado devido à substituição da mão de obra escrava pela dos imigrantes. QD UHIHUrQFLD D )DXVWR H 0H¿ VWyIHOHV TXH representam o desejo de eternização de Rubião. na admiração dos metais por parte de Rubião, que metaforicamente representam a durabilidade dos bens produzidos pelo trabalho. na resistência de Rubião aos criados estrangeiros, que reproduz o sentimento de xenofobia. Questão 129
A excelente dona Inåcia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e HVWDODU R EDFDOKDX 1XQFD VH D¿ zera ao regime novo – essa indecência de negro igual. LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I. Os cem melhores contos brasileiros do sÊculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).
A narrativa focaliza um momento histĂłrico-social de valores contraditĂłrios. Essa contradição infere-se, no contexto, pela falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas. receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas. ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças. resistĂŞncia da senhora em aceitar a liberdade dos QHJURV HYLGHQFLDGD QR Âż QDO GR WH[WR rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratĂĄ-los com castigos. QuestĂŁo 130 O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos para Victor SimĂľes, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha JUDQGH GLÂż FXOGDGH GH FKHJDU j iUHD DOYLQHJUD por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua ĂĄrea. No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. ApĂłs cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da ĂĄrea. KlĂŠberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0. DisponĂvel em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).
Negrinha Negrinha era uma pobre ĂłrfĂŁ de sete anos. Preta? NĂŁo; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mĂŁe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa nĂŁo gostava de crianças. Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no cĂŠu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigĂĄrio, dando audiĂŞncias, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma – “dama de grandes virtudes apostĂłlicas, esteio da religiĂŁo e da moralâ€?, dizia o reverendo. Ă“tima, a dona InĂĄcia. Mas nĂŁo admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva. [...] LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 17
O texto, que QDUUD XPD SDUWH GR MRJR Âż QDO GR &DPSHRQDWR Carioca de futebol, realizado em 2009, contĂŠm vĂĄrios conectivos, sendo que apĂłs ĂŠ conectivo de causa, jĂĄ que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça. enquanto WHP XP VLJQLÂż FDGR DOWHUQDWLYR SRUTXH conecta duas opçþes possĂveis para serem aplicadas no jogo. no entanto WHP VLJQLÂż FDGR GH WHPSR SRUTXH RUGHQD os fatos observados no jogo em ordem cronolĂłgica de ocorrĂŞncia. mesmo traz ideia de concessĂŁo, jĂĄ que “com PDLV SRVVH GH EROD´ WHU GLÂż FXOGDGH QmR p DOJR naturalmente esperado. por causa de indica consequĂŞncia, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.
2010 QuestĂŁo 131 ApĂłs estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do inĂcio do sĂŠculo XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras crĂticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas buscaram libertar a arte brasileira das normas acadĂŞmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais. defenderam a liberdade limitada de uso da cor, atĂŠ entĂŁo utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artĂstica nacional. UHSUHVHQWDUDP D LGHLD GH TXH D DUWH GHYHULD FRSLDU Âż HOPHQWH D QDWXUH]D WHQGR FRPR Âż QDOLGDGH D SUiWLFD HGXFDWLYD PDQWLYHUDP GH IRUPD Âż HO D UHDOLGDGH QDV Âż JXUDV UHWUDWDGDV GHIHQGHQGR XPD OLEHUGDGH DUWtVWLFD OLJDGD j WUDGLomR acadĂŞmica. buscaram a liberdade na composição de VXDV Âż JXUDV UHVSHLWDQGR OLPLWHV GH WHPDV DERUGDGRV QuestĂŁo 132
Superinteressante. Ed. 256, set. 2008.
Segundo pesquisas recentes, ĂŠ irrelevante a diferença entre sexos para se avaliar a inteligĂŞncia. Com relação Ă s tendĂŞncias para ĂĄreas do conhecimento, por sexo, levando em conta a matrĂcula em cursos universitĂĄrios brasileiros, DV LQIRUPDo}HV GR JUiÂż FR DVVHJXUDP TXH os homens estĂŁo matriculados em menor proporção em cursos de MatemĂĄtica que em Medicina por lidarem melhor com pessoas. as mulheres estĂŁo matriculadas em maior percentual em cursos que exigem capacidade de compreensĂŁo dos seres humanos. as mulheres estĂŁo matriculadas em percentual maior em FĂsica que em Mineração por tenderem a trabalhar melhor com abstraçþes. as homens e as mulheres estĂŁo matriculados na mesma proporção em cursos que exigem habilidades semelhantes na mesma ĂĄrea. as mulheres estĂŁo matriculadas em menor nĂşmero em Psicologia por sua habilidade de lidarem melhor com coisas que com sujeitos. LC - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 18
2010 QuestĂŁo 133 É muito raro que um novo modo de comunicação ou de expressĂŁo suplante completamente os anteriores. Falase menos desde que a escrita foi inventada? Claro que nĂŁo. Contudo, a função da palavra viva mudou, uma parte de suas missĂľes nas culturas puramente orais tendo sido preenchida pela escrita: transmissĂŁo dos conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de contratos, realização dos principais atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o conhecimento “teĂłricoâ€?, por exemplo) e novos gĂŞneros (o cĂłdigo de leis, o romance etc.) surgiram. A escrita nĂŁo fez com que a SDODYUD GHVDSDUHFHVVH HOD FRPSOH[LÂżFRX H UHRUJDQL]RX o sistema da comunicação e da memĂłria social. $ IRWRJUDÂżD VXEVWLWXLX D SLQWXUD" 1mR DLQGD Ki SLQWRUHV ativos. As pessoas continuam, mais do que nunca, a visitar museus, exposiçþes e galerias, compram as obras dos artistas para pendurĂĄ-las em casa. Em contrapartida, ĂŠ verdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, os escultores nĂŁo sĂŁo mais – como foram atĂŠ o sĂŠculo XIX – os Ăşnicos produtores de imagens. LÉVY, P. Cibercultura. SĂŁo Paulo: Ed. 34, 1999 (fragmento).
A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do natural pelo tÊcnico tem sido motivo de preocupação de muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno desse temor ao
Texto II $ UXD GDYD OKH XPD IRUoD GH ÂżVLRQRPLD PDLV FRQVFLrQFLD dela. Como se sentia estar no seu reino, na regiĂŁo em que era rainha e imperatriz. O olhar cobiçoso dos homens e o de inveja das mulheres acabavam o sentimento de sua personalidade, exaltavam-no atĂŠ. Dirigiu-se para a rua do Catete com o seu passo miĂşdo e sĂłlido. [...] No caminho trocou cumprimento com as raparigas pobres GH XPD FDVD GH F{PRGRV GD YL]LQKDQoD [...] E debaixo dos olhares maravilhados das pobres raparigas, ela continuou o seu caminho, arrepanhando a saia, satisfeita que nem uma duquesa atravessando os seus domĂnios. BARRETO, L. Um e outro. In: Clara dos anjos. Rio de Janeiro: Editora MĂŠrito (fragmento).
A experiĂŞQFLD XUEDQD p XP WHPD UHFRUUHQWH HP FU{QLFDV FRQWRV H URPDQFHV GR ÂżQDO GR VpFXOR ;,; H LQtFLR do XX, muitos dos quais elegem a rua para explorar essa experiĂŞncia. Nos fragmentos I e II, a rua ĂŠ vista, respectivamente, como lugar que desperta sensaçþes contraditĂłrias e desejo de reconhecimento. favorece o cultivo da intimidade e a exposição dos dotes fĂsicos. possibilita vĂnculos pessoais duradouros e encontros casuais. propicia o sentido de comunidade e a exibição pessoal. promove o anonimato e a segregação social. QuestĂŁo 135 Fora da ordem
considerar as relaçþes entre o conhecimento teĂłrico e o conhecimento empĂrico e acrescenta que novos gĂŞneros textuais surgiram com o progresso. observar que a lĂngua escrita nĂŁo ĂŠ uma transcrição ÂżHO GD OtQJXD RUDO H H[SOLFD TXH DV SDODYUDV DQWLJDV devem ser utilizadas para preservar a tradição. perguntar sobre a razĂŁo das pessoas visitarem PXVHXV H[SRVLo}HV HWF H UHDÂżUPD TXH RV IRWyJUDIRV sĂŁo os Ăşnicos responsĂĄveis pela produção de obras de arte. reconhecer que as pessoas temem que o avanço dos meios de comunicação, inclusive on-line, substitua o KRPHP H OHYH DOJXQV SURÂżVVLRQDLV DR HVTXHFLPHQWR revelar o receio das pessoas em experimentar novos meios de comunicação, com medo de sentirem retrĂłgradas. QuestĂŁo 134 Texto I Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda Ăntima nĂŁo vos seria revelado por mim se nĂŁo julgasse, e razĂľes nĂŁo tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado ĂŠ partilhado por todos vĂłs. NĂłs somos irmĂŁos, nĂłs nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, nĂŁo porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polĂcia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbĂĄvel e indissolĂşvel, o Ăşnico que, como a prĂłpria vida, resiste Ă s idades e Ă s ĂŠpocas. RIO, J. A rua. In: A alma encantadora das ruas. SĂŁo Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento).
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Em 1588, o engenheiro militar italiano Agostinho Romelli publicou /H 'LYHUVH HW $UWLÂżFLRVH 0DFKLQH, no qual descrevia uma mĂĄquina de ler livros. Montada para girar verticalmente, como uma roda de hamster, a invenção permitia que o leitor fosse de um texto ao outro sem se levantar de sua cadeira. Hoje podemos alternar entre documentos com muito PDLV IDFLOLGDGH Âą XP FOLTXH QR PRXVH p VXÂżFLHQWH para acessarmos imagens, textos, vĂdeos e sons instantaneamente. Para isso, usamos o computador, e principalmente a internet – tecnologias que nĂŁo estavam disponĂveis no Renascimento, ĂŠpoca em que Romelli viveu. BERCITTO, D. Revista LĂngua Portuguesa. Ano II. N°14.
O inventor italiano antecipou, no sĂŠculo XVI, um dos SULQFtSLRV GHÂżQLGRUHV GR KLSHUWH[WR D TXHEUD GH linearidade na leitura e a possibilidade de acesso ao texto conforme o interesse do leitor. AlĂŠm de ser caracterĂstica essencial da internet, do ponto de vista da produção do texto, a hipertextualidade se manifesta tambĂŠm em textos impressos, como dicionĂĄrios, pois a forma do texto dĂĄ liberdade de acesso Ă informação. documentĂĄrios, pois o autor faz uma seleção dos fatos e das imagens. relatos pessoais, pois o narrador apresenta sua percepção dos fatos. editoriais, pois o editorialista faz uma abordagem detalhada dos fatos. romances românticos, pois os eventos ocorrem em diversos cenĂĄrios.
2010 MATEMĂ TICA E SUAS TECNOLOGIAS QuestĂľes 136 a 180 QuestĂŁo 136 Um professor dividiu a lousa da sala de aula em quatro partes iguais. Em seguida, preencheu 75% dela com FRQFHLWRV H H[SOLFDo}HV FRQIRUPH D ÂżJXUD VHJXLQWH Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
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Questão 138 Alguns testes de preferência por bebedouros de ågua foram realizados com bovinos, envolvendo três tipos de bebedouros, de formatos e tamanhos diferentes. Os bebedouros 1 e 2 têm a forma de um tronco de cone circular reto, de altura igual a 60 cm, e diâmetro da base superior igual a 120 cm e 60 cm, respectivamente. O bebedouro 3 Ê um semicilindro, com 30 cm de altura, 100 cm de comprimento e 60 cm de largura. Os três UHFLSLHQWHV HVWmR LOXVWUDGRV QD ¿JXUD
Algum tempo depois, o professor apagou a lousa por completo e, adotando um procedimento semelhante ao anterior, voltou a preenchĂŞ-la, mas, dessa vez, utilizando 40% do espaço dela. Uma representação possĂvel para essa segunda situação ĂŠ Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x x xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxxxx xxxxx xxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxx .
A escolha do bebedouro. In: Biotemas. V. 22, n°. 4, 2009 (adaptado). Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
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Considerando que nenhum dos recipientes tenha tampa, TXDO GDV ÂżJXUDV D VHJXLU UHSUHVHQWD XPD SODQLÂżFDomR para o bebedouro 3?
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QuestĂŁo 137 No monte de Cerro Armazones, no deserto de Atacama, QR &KLOH ÂżFDUi R PDLRU WHOHVFySLR GD VXSHUItFLH WHUUHVWUH o TelescĂłpio Europeu Extremamente Grande (E-ELT). O E-ELT terĂĄ um espelho primĂĄrio de 42 m de diâmetro, “o maior olho do mundo voltado para o cĂŠuâ€?. DisponĂvel em: http://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez uma suposição de que o diâmetro do olho humano mede aproximadamente 2,1 cm. Qual a razão entre o diâmetro aproximado do olho humano, suposto pela professora, e o diâmetro do espelho primårio do telescópio citado? 1 : 20 1 : 100 1 : 200 1 : 1 000 1 : 2 000
QuestĂŁo 139 Uma fĂĄbrica produz barras de chocolates no formato de paralelepĂpedos e de cubos, com o mesmo volume. As arestas da barra de chocolate no formato de paralelepĂpedo medem 3 cm de largura, 18 cm de comprimento e 4 cm de espessura. $QDOLVDQGR DV FDUDFWHUtVWLFDV GDV ÂżJXUDV JHRPpWULFDV descritas, a medida das arestas dos chocolates que tĂŞm o formato de cubo ĂŠ igual a 5 cm. 6 cm. 12 cm. 24 cm. 25 cm. MT - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 20
2010 QuestĂŁo 140
QuestĂŁo 142
$ FODVVLÂżFDomR GH XP SDtV QR TXDGUR GH PHGDOKDV QRV Jogos OlĂmpicos depende do nĂşmero de medalhas de ouro que obteve na competição, tendo como critĂŠrios de desempate o nĂşmero de medalhas de prata seguido do nĂşmero de medalhas de bronze conquistados. Nas OlimpĂadas de 2004, o Brasil foi o dĂŠcimo sexto colocado no quadro de medalhas, tendo obtido 5 medalhas de ouro, 2 de prata e 3 de bronze. Parte desse quadro de medalhas ĂŠ reproduzida a seguir.
$FRPSDQKDQGR R FUHVFLPHQWR GR ÂżOKR XP FDVDO constatou que, de 0 a 10 anos, a variação da sua altura se dava de forma mais rĂĄpida do que dos 10 aos 17 anos e, a partir de 17 anos, essa variação passava a ser cada vez menor, atĂŠ se tornar imperceptĂvel. Para ilustrar HVVD VLWXDomR HVVH FDVDO IH] XP JUiÂżFR UHODFLRQDQGR DV DOWXUDV GR ÂżOKR QDV LGDGHV FRQVLGHUDGDV
&ODVVLÂżFDomR
PaĂs
8Âş
Itålia Coreia do Sul Grã-Bretanha Cuba Ucrânia Hungria
9Âş 10Âş 11Âş 12Âş 13Âş
Medalhas Medalhas Medalhas Total de de ouro de prata de bronze medalhas 10
11
11
32
9 9 9 9 8
12
9
30
9 7 5 6
12 11 9 3
30 27 23 17
DisponĂvel em: http://www.quadroademedalhas.com.br. Acesso em: 05 abr. 2010 (adaptado).
Se o Brasil tivesse obtido mais 4 medalhas de ouro, 4 de prata e 10 de bronze, sem alteração no nĂşmero de medalhas dos demais paĂses mostrados no quadro, qual WHULD VLGR D FODVVLÂżFDomR EUDVLOHLUD QR TXDGUR GH PHGDOKDV GDV OOLPStDGDV GH " 13Âş 12Âş 11Âş 10Âş 9Âş QuestĂŁo 141 2V GDGRV GR JUiÂżFR IRUDP FROHWDGRV SRU PHLR GD Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĂlios.
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ZÄžĹ?Ĺ?Ć ÄžĆ? Ä?ĆŒÄ‚Ć?Ĺ?ĹŻÄžĹ?ĆŒÄ‚Ć? Fonte: IBGE.DisponĂvel em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
Supondo-se que, no Sudeste, 14 900 estudantes foram entrevistados nessa pesquisa, quantos deles possuĂam telefone mĂłvel celular? 5 513 6 556 7 450 8 344 9 536 MT - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 21
4XH JUi¿FR PHOKRU UHSUHVHQWD D DOWXUD GR ¿OKR GHVVH casal em função da idade?
2010 QuestĂŁo 143 Em sete de abril de 2004, um jornal publicou o ranking GH GHVPDWDPHQWR FRQIRUPH JUiÂżFR GD FKDPDGD $PD]{QLD /HJDO LQWHJUDGD SRU QRYH HVWDGRV
direta, direta e direta. direta, direta e inversa. direta, inversa e direta. inversa, direta e direta. inversa, direta e inversa.
ZĂŜŏĹ?ĹśĹ? ĚŽ ÄžĆ?žĂƚĂžĞŜƚŽ Ğž ŏžϸ
ϾǑ žĂƉĄ Ď´Ç‘ dĹ˝Ä?ĂŜƚĹ?ĹśĆ? ϳǑ ZĹ˝ĆŒÄ‚Ĺ?žĂ ϲǑ Ä?ĆŒÄž
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2V GDGRV GR JUiÂżFR VHJXLQWH IRUDP JHUDGRV D SDUWLU GH dados colhidos no conjunto de seis regiĂľes metropolitanas pelo Departamento Intersindical de EstatĂstica e Estudos 6RFLRHFRQ{PLFRV 'LHHVH
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QuestĂŁo 145
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$V ÂżJXUDV PRVWUDP TXH DV SURSRUFLRQDOLGDGHV H[LVWHQWHV HQWUH UHVLVWrQFLD 5 H FRPSULPHQWR Ć? UHVLVWrQFLD 5 H iUHD GD VHFomR WUDQVYHUVDO $ H HQWUH FRPSULPHQWR Ć? H ĂĄrea da secção transversal (A) sĂŁo, respectivamente,
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ĎŽÇ‘ WÄ‚ĆŒÄ„ ĎÇ‘ DĂƚŽ 'ĆŒĹ˝Ć?Ć?Ĺ˝
ϳώϾϯ Taxas de desemprego nas regiþes metropolitanas março/2010
ĎĎŹĎ°Ďϲ
SĂŁo Paulo
13,1
DisponĂvel em: www.folhaonline.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).
Salvador
Considerando-se que atÊ 2009 o desmatamento cresceu 10,5% em relação aos dados de 2004, o desmatamento mÊdio por estado em 2009 estå entre
19,9
Recife
19,3
Porto Alegre
9,8
Belo Horizonte
100 km2 e 900 km2. 1 000 km2 e 2 700 km2. 2 800 km2 e 3 200 km2. 3 300 km2 e 4 000 km2. 4 100 km2 e 5 800 km2. QuestĂŁo 144 A resistĂŞncia elĂŠtrica e as dimensĂľes do condutor A relação da resistĂŞncia elĂŠtrica com as dimensĂľes do condutor foi estudada por um grupo de cientistas por meio de vĂĄrios experimentos de eletricidade. Eles YHULÂżFDUDP TXH H[LVWH SURSRUFLRQDOLGDGH HQWUH ‡ UHVLVWrQFLD 5 H FRPSULPHQWR Ć? GDGD D PHVPD seFção transversal (A); ‡ UHVLVWrQFLD 5 H iUHD GD VHFomR WUDQVYHUVDO $ GDGR R PHVPR FRPSULPHQWR Ć? H ‡ FRPSULPHQWR Ć? H iUHD GD seFção transversal (A) dada a mesma resistĂŞncia (R).
10,2
Distrito Federal
14,7 0
5
10
15
20
25
DisponĂvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
Supondo que o total de pessoas pesquisadas na região metropolitana de Porto Alegre equivale a 250 000, o número de desempregados em março de 2010, nessa região, foi de 24 500. 25 000. 220 500. 223 000. 227 500. Rascunho
&RQVLGHUDQGR RV UHVLVWRUHV FRPR ÂżRV SRGH VH H[HPSOLÂżFDU R HVWXGR GDV JUDQGH]DV TXH LQĂ€XHP QD UHVLVWrQFLD HOpWULFD XWLOL]DQGR DV ÂżJXUDV VHJXLQWHV
DisponĂvel em: http://www.efeitojoule.com. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).
MT - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 22
2010 QuestĂŁo 146
QuestĂŁo 148
A siderĂşrgica “Metal Nobreâ€? produz diversos objetos maciços utilizando o ferro. Um tipo especial de peça feita nessa companhia tem o formato de um paralelepĂpedo retangular, de acordo com as dimensĂľes indicadas na ÂżJXUD TXH VHJXH
2 JUiÂżFR D VHJXLU DSUHVHQWD R JDVWR PLOLWDU GRV (VWDGRV Unidos, no perĂodo de 1988 a 2006.
O produto das trĂŞs dimensĂľes indicadas na peça resultaria na medida da grandeza massa. volume. superfĂcie. capacidade. comprimento.
Almanaque Abril 2008. Editora Abril.
CoP EDVH QR JUiÂżFR R JDVWR PLOLWDU QR LQtFLR GD JXHUUD no Iraque foi de U$ 4.174.000,00. U$ 41.740.000,00. U$ 417.400.000,00. U$ 41.740.000.000,00. U$ 417.400.000.000,00.
QuestĂŁo 147
QuestĂŁo 149
$ ÂżJXUD , DEDL[R PRVWUD XP HVTXHPD GDV SULQFLSDLV YLDV que interligam a cidade A com a cidade B. Cada nĂşmero LQGLFDGR QD ÂżJXUD ,, UHSUHVHQWD D SUREDELOLGDGH GH SHJDU XP engarrafamento quando se passa na via indicada. Assim, hĂĄ uma probabilidade de 30% de se pegar engarrafamento no deslocamento do ponto C ao o ponto B, passando pela estrada E4, e de 50%, quando se passa por E3. Essas probabilidades sĂŁo independentes umas das outras.
Uma professora realizou uma atividade com seus alunos XWLOL]DQGR FDQXGRV GH UHIULJHUDQWH SDUD PRQWDU ÂżJXUDV RQGH cada lado foi representado por um canudo. A quantidade GH FDQXGRV & GH FDGD ÂżJXUD GHSHQGH GD TXDQWLGDGH GH TXDGUDGRV 4 TXH IRUPDP FDGD ÂżJXUD $ HVWUXWXUD GH IRUPDomR GDV ÂżJXUDV HVWi UHSUHVHQWDGD D VHJXLU
Que expressĂŁo fornece a quantidade de canudos em IXQomR GD TXDQWLGDGH GH TXDGUDGRV GH FDGD ÂżJXUD" C = 4Q C = 3Q + 1 C = 4Q - 1 C=Q+3 C = 4Q - 2 QuestĂŁo 150
Paula deseja se deslocar da cidade A para a cidade B usando exatamente duas das vias indicadas, percorrendo um trajeto com a menor probabilidade de engarrafamento possĂvel. O melhor trajeto para Paula ĂŠ E1E3. E1E4. E2E4. E2E5. E2E6. MT - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 23
A loja Telas & Molduras cobra 20 reais por metro quadrado de tela, 15 reais por metro linear de moldura, PDLV XPD WD[D Âż[D GH HQWUHJD GH UHDLV Uma artista plĂĄstica precisa encomendar telas e PROGXUDV D HVVD ORMD VXÂżFLHQWHV SDUD TXDGURV retangulares (25 cm Ă— 50 cm). Em seguida, fez uma segunda encomenda, mas agora para 8 quadros retangulares (50 cm Ă— 100 cm). O valor da segunda encomenda serĂĄ o dobro do valor da primeira encomenda, porque a altura e a largura dos quadros dobraram. maior do que o valor da primeira encomenda, mas nĂŁo o dobro. a metade do valor da primeira encomenda, porque a altura e a largura dos quadros dobraram. menor do que o valor da primeira encomenda, mas nĂŁo a metade. igual ao valor da primeira encomenda, porque o custo de entrega serĂĄ o mesmo.
2010 Questão 151
Questão 153
Dona Maria, diarista na casa da família Teixeira, precisa fazer café para servir as vinte pessoas que se encontram numa reunião na sala. Para fazer o café, Dona Maria dispõe de uma leiteira cilíndrica e copinhos plásticos, também cilíndricos.
Uma empresa vende tanques de combustíveis de formato cilíndrico, em três tamanhos, com medidas LQGLFDGDV QDV ¿JXUDV 2 SUHoR GR WDQTXH p GLUHWDPHQWH proporcional à medida da área da superfície lateral do tanque. O dono de um posto de combustível deseja encomendar um tanque com menor custo por metro cúbico de capacidade de armazenamento.
Qual dos tanques deverá ser escolhido pelo dono do posto? (Considere ʌ ~ = 3) Com o objetivo de não desperdiçar café, a diarista deseja colocar a quantidade mínima de água na leiteira para encher os vinte copinhos pela metade. Para que isso ocorra, Dona Maria deverá encher a leiteira até a metade, pois ela tem volume 20 vezes maior que o volume do copo. encher a leiteira toda de água, pois ela tem volume 20 vezes maior que o volume do copo. encher a leiteira toda de água, pois ela tem volume 10 vezes maior que o volume do copo. encher duas leiteiras de água, pois ela tem volume 10 vezes maior que o volume do copo. encher cinco leiteiras de água, pois ela tem volume 10 vezes maior que o volume do copo.
um um um um um
Questão 152 Um satélite de telecomunicações, t minutos após ter atingido sua órbita, está a r TXLO{PHWURV GH GLVWkQFLD do centro da Terra. Quando r assume seus valores máximo e mínimo, diz-se que o satélite atingiu o apogeu e o perigeu, respectivamente. Suponha que, para esse satélite, o valor de r em função de t seja dado por
r(t) =
5 865 1 + 0,15 u cos(0,06t)
Um cientista monitora o movimento desse satélite para controlar o seu afastamento do centro da Terra. Para isso, ele precisa calcular a soma dos valores de r, no apogeu e no perigeu, representada por S. O cientista deveria concluir que, periodicamente, S atinge o valor de 12 765 km. 12 000 km. 11 730 km. 10 965 km. 5 865 km.
I, pela relação área/capacidade de armazenamento de 1 . 3 I, pela relação área/capacidade de armazenamento de 4 . 3 II, pela relação área/capacidade de armazenamento de 3 . 4 III, pela relação área/capacidade de armazenamento de 2 . 3 III, pela relação área/capacidade de armazenamento de 7 . 12 Questão 154 Uma empresa possui um sistema de controle de TXDOLGDGH TXH FODVVL¿FD R VHX GHVHPSHQKR ¿QDQFHLUR anual, tendo como base o do ano anterior. Os conceitos são: LQVX¿FLHQWH, quando o crescimento é menor que 1%; regular, quando o crescimento é maior ou igual a 1% e menor que 5%; bom, quando o crescimento é maior ou igual a 5% e menor que 10%; ótimo, quando é maior ou igual a 10% e menor que 20%; e excelente, quando é maior ou igual a 20%. Essa empresa apresentou lucro de R$ 132 000,00 em 2008 e de R$ 145 000,00 em 2009. De acordo com esse sistema de controle de qualidade, o GHVHPSHQKR ¿QDQFHLUR GHVVD HPSUHVD QR DQR GH deve ser considerado LQVX¿FLHQWH regular. bom. ótimo. excelente. MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 24
2010 QuestĂŁo 155
QuestĂŁo 157
Uma escola recebeu do governo uma verba de R$ 1000,00 para enviar dois tipos de folhetos pelo correio. O diretor da escola pesquisou que tipos de selos deveriam ser utilizados. Concluiu que, para o primeiro tipo de folheto, bastava um selo de R$ 0,65 enquanto para folhetos do segundo tipo seriam necessĂĄrios trĂŞs selos, um de R$ 0,65, um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor solicitou que se comprassem selos de modo que fossem postados exatamente 500 folhetos do segundo tipo e uma quantidade restante de selos que permitisse o envio do mĂĄximo possĂvel de folhetos do primeiro tipo.
Para construir uma manilha de esgoto, um cilindro com 2 m de diâmetro e 4 m de altura (de espessura desprezĂvel), foi envolvido homogeneamente por uma camada de concreto, contendo 20 cm de espessura.
Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados? 476 675 923 965 1 538 QuestĂŁo 156 $ ÂżJXUD D VHJXLU p D UHSUHVHQWDomR GH XPD UHJLmR por meio de curvas de nĂvel, que sĂŁo curvas fechadas representando a altitude da regiĂŁo, com relação ao nĂvel do mar. As coordenadas estĂŁo expressas em graus de acordo com a longitude, no eixo horizontal, e a latitude, no eixo vertical. A escala em tons de cinza desenhada Ă direita estĂĄ associada Ă altitude da regiĂŁo.
Supondo que cada metro cĂşbico de concreto custe R$ 10,00 e tomando 3,1 como valor aproximado de ĘŒ, entĂŁo o preço dessa manilha ĂŠ igual a R$ 230,40. R$ 124,00. R$ 104,16. R$ 54,56. R$ 49,60. QuestĂŁo 158 1R PDQHMR VXVWHQWiYHO GH Ă€RUHVWDV p SUHFLVR PXLWDV vezes obter o volume da tora que pode ser obtida a partir de uma ĂĄrvore. Para isso, existe um mĂŠtodo prĂĄtico, em que se mede a circunferĂŞncia da ĂĄrvore Ă altura do peito GH XP KRPHP P FRQIRUPH LQGLFDGR QD ÂżJXUD $ essa medida denomina-se “rodoâ€? da ĂĄrvore. O quadro a seguir indica a fĂłrmula para se cubar, ou seja, obter o volume da tora em m3 a partir da medida do rodo e da altura da ĂĄrvore. O volume da tora em m3 ĂŠ dado por V = rodo2 Ă— altura Ă— 0,06 O rodo e a altura da ĂĄrvore devem ser medidos em metros. O FRHÂżFLHQWH IRL REWLGR experimentalmente. 8P WpFQLFR HP PDQHMR Ă€RUHVWDO UHFHEHX D PLVVmR GH cubar, abater e transportar cinco toras de madeira, de duas espĂŠcies diferentes, sendo
Um pequeno helicĂłptero usado para reconhecimento sobrevoa a regiĂŁo a partir do ponto X = (20; 60). O helicĂłptero segue o percurso: ƒ / Äş ƒ 1 Äş ƒ 2 Äş ƒ 6 Äş ƒ 1 Äş ƒ / $R ÂżQDO GHVFH YHUWLFDOPHQWH DWp SRXVDU QR VROR De acordo com as orientaçþes, o helicĂłptero pousou em um local cuja altitude ĂŠ menor ou igual a 200 m. maior que 200 m e menor ou igual a 400 m. maior que 400 m e menor ou igual a 600 m. maior que 600 m e menor ou igual a 800 m. maior que 800 m. MT - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 25
‡ WRUDV GD espÊcie I, com 3 m de rodo, 12 m de comprimento e densidade 0,77 toneladas/m3; ‡ WRUDV GD HVSpFLH ,, FRP P GH URGR P GH comprimento e densidade 0,78 toneladas/m3. Após realizar seus cålculos, o tÊcnico solicitou que enviassem caminhþes para transportar uma carga de, aproximadamente, 29,9 toneladas. 31,1 toneladas. 32,4 toneladas. 35,3 toneladas. 41,8 toneladas.
2010 QuestĂŁo 159
QuestĂŁo 161
Embora o Ă?ndice de Massa Corporal (IMC) seja amplamente utilizado, existem ainda inĂşmeras restriçþes teĂłricas ao uso e Ă s faixas de normalidade preconizadas. O RecĂproco do Ă?ndice Ponderal (RIP), de acordo com o modelo alomĂŠtrico, possui uma melhor fundamentação matemĂĄtica, jĂĄ que a massa ĂŠ uma variĂĄvel de dimensĂľes cĂşbicas e a altura, uma variĂĄvel de dimensĂľes lineares. As fĂłrmulas que determinam esses Ăndices sĂŁo:
Em canteiros de obras de construção civil ĂŠ comum perceber trabalhadores realizando medidas de comprimento e de ângulos e fazendo demarcaçþes por onde a obra deve começar ou se erguer. Em um desses canteiros foram feitas algumas marcas no chĂŁo plano. Foi possĂvel perceber que, das seis estacas colocadas, trĂŞs eram vĂŠrtices de um triângulo retângulo e as outras trĂŞs eram os pontos mĂŠdios dos lados desse triângulo, FRQIRUPH SRGH VHU YLVWR QD ÂżJXUD HP TXH DV HVWDFDV foram indicadas por letras.
IMC =
massa(kg) [altura (m)] 2
RIP =
altura (cm) 3
massa (kg)
ARAUJO, C. G. S.; RICARDO, D. R. Ă?ndice de Massa Corporal: Um Questionamento &LHQWtÂżFR %DVHDGR HP (YLGrQFLDV. Arq. Bras. Cardiologia, volume 79, nÂş 1, 2002 (adaptado).
Se uma menina, com 64 kg de massa, apresenta IMC igual a 25 kg/m2, então ela possui RIP igual a 0,4 cm/kg1/3. 2,5 cm/kg1/3. 8 cm/kg1/3. 20 cm/kg1/3. 40 cm/kg1/3. Questão 160 8P EDOmR DWPRVIpULFR ODQoDGR HP %DXUX TXLO{PHWURV a Noroeste de São Paulo), na noite do último domingo, caiu nesta segunda-feira em Cuiabå Paulista, na região de Presidente Prudente, assustando agricultores da região. O artefato faz parte do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido por Brasil, França, Argentina, Inglaterra e Itålia, para a medição do comportamento da camada de R]{QLR H VXD GHVFLGD VH GHX DSyV R FXPSULPHQWR GR tempo previsto de medição.
A região demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria ser calçada com concreto. Nessas condiçþes, a årea a ser calçada corresponde à mesma årea do triângulo AMC. à mesma årea do triângulo BNC. à metade da årea formada pelo triângulo ABC. ao dobro da årea do triângulo MNC. ao triplo da årea do triângulo MNC. Questão 162 O jornal de certa cidade publicou em uma pågina inteira D VHJXLQWH GLYXOJDomR GH VHX FDGHUQR GH FODVVL¿FDGRV
DisponĂvel em: http://www.correiodobrasil.com.br. Acesso em: 02 maio 2010.
Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balão. Uma estava a 1,8 km da posição vertical do balão e o avistou sob um ângulo de 60°; a outra estava a 5,5 km da posição vertical do balão, alinhada com a primeira, e QR PHVPR VHQWLGR FRQIRUPH VH Yr QD ¿JXUD H R DYLVWRX sob um ângulo de 30°. Qual a altura aproximada em que se encontrava o balão? 1,8 km 1,9 km 3,1 km 3,7 km 5,5 km
3DUD TXH D SURSDJDQGD VHMD ¿GHGLJQD j SRUFHQWDJHP da årea que aparece na divulgação, a medida do lado do retângulo que representa os 4%, deve ser de aproximadamente 1 mm. 10 mm. 17 mm. 160 mm. 167 mm. MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Pågina 26
2010 QuestĂŁo 163
QuestĂŁo 165
A ideia de usar rolos circulares para deslocar objetos pesados provavelmente surgiu com os antigos egĂpcios ao construĂrem as pirâmides.
Nos processos industriais, como na indústria de cerâmica, Ê necessårio o uso de fornos capazes de produzir elevadas temperaturas e, em muitas situaçþes, o tempo de elevação dessa temperatura deve ser controlado, para garantir a TXDOLGDGH GR SURGXWR ¿QDO H D HFRQRPLD QR SURFHVVR Em uma indústria de cerâmica, o forno Ê programado para elevar a temperatura ao longo do tempo de acordo com a função
R
BOLT, Brian. Atividades matemĂĄticas.Ed.Gradiva.
Representando por R o raio da base dos rolos cilĂndricos, em metros, a expressĂŁo do deslocamento horizontal y do bloco de pedra em função de R, apĂłs o rolo ter dado uma volta completa sem deslizar, ĂŠ y = R. y = 2R. y = ĘŒR. y = 2ĘŒR. y = 4ĘŒR. QuestĂŁo 164 Uma metalĂşrgica recebeu uma encomenda para fabricar, em grande quantidade, uma peça com o formato de um prisma reto com base triangular, cujas dimensĂľes da base sĂŁo 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura ĂŠ 10 cm. Tal peça deve ser vazada de tal maneira que a perfuração na forma de um cilindro circular reto seja tangente Ă s VXDV IDFHV ODWHUDLV FRQIRUPH PRVWUD D ÂżJXUD
em que T Ê o valor da temperatura atingida pelo forno, em graus Celsius, e t Ê o tempo, em minutos, decorrido desde o instante em que o forno Ê ligado. Uma peça deve ser colocada nesse forno quando a temperatura for 48 °C e retirada quando a temperatura for 200 °C. O tempo de permanência dessa peça no forno Ê, em minutos, igual a 100. 108. 128. 130. 150. Questão 166 2 JUi¿FR PRVWUD R Q~PHUR GH IDYHODV QR PXQLFtSLR GR 5LR de Janeiro entre 1980 e 2004, considerando que a variação nesse número entre os anos considerados Ê linear.
Favela Tem Memória. Época. Nº 621, 12 abr. 2010 (adaptado).
O raio da perfuração da peça Ê igual a 1 cm. 2 cm. 3 cm. 4 cm. 5 cm. MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Pågina 27
Se o padrĂŁo na variação do perĂodo 2004/2010 se mantiver nos prĂłximos 6 anos, e sabendo que o nĂşmero de favelas em 2010 ĂŠ 968, entĂŁo o nĂşmero de favelas em 2016 serĂĄ menor que 1 150. 218 unidades maior que em 2004. maior que 1 150 e menor que 1 200. 177 unidades maior que em 2010. maior que 1 200.
2010 QuestĂŁo 167
QuestĂŁo 169
2 JUiÂżFR DSUHVHQWD D TXDQWLGDGH GH JROV PDUFDGRV pelos artilheiros das Copas do Mundo desde a Copa de 1930 atĂŠ a de 2006.
O Salto Triplo ĂŠ uma modalidade do atletismo em que o atleta dĂĄ um salto em um sĂł pĂŠ, uma passada e um salto, nessa ordem. Sendo que o salto com impulsĂŁo em um sĂł pĂŠ serĂĄ feito de modo que o atleta caia primeiro sobre o mesmo pĂŠ que deu a impulsĂŁo; na passada ele cairĂĄ com o outro pĂŠ, do qual o salto ĂŠ realizado.
Quantidades de Gols dos Artilheiros das Copas do Mundo
DisponĂvel em: www.cbat.org.br (adaptado).
Um atleta da modalidade Salto Triplo, depois de estudar seus movimentos, percebeu que, do segundo para o primeiro salto, o alcance diminuĂa em 1,2 m, e, do terceiro para o segundo salto, o alcance diminuĂa 1,5 m. Querendo atingir a meta de 17,4 m nessa prova e considerando os seus estudos, a distância alcançada no primeiro salto teria de estar entre
DisponĂvel em: http://www.suapesquisa.com. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
A partir dos dados apresentados, qual a mediana das quantidades de gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo? 6 gols 6,5 gols 7 gols 7,3 gols 8,5 gols Questão 168 Em um casamento, os donos da festa serviam champanhe aos seus convidados em taças com formato de um hemisfÊrio (Figura 1), porÊm um acidente na cozinha culminou na quebra de grande parte desses recipientes. Para substituir as taças quebradas, utilizou-se um outro tipo com formato de cone (Figura 2). No entanto, os noivos solicitaram que o volume de champanhe nos dois tipos de taças fosse igual.
4,0 m e 5,0 m. 5,0 m e 6,0 m. 6,0 m e 7,0 m. 7,0 m e 8,0 m. 8,0 m e 9,0 m. Questão 170 0DUFR H 3DXOR IRUDP FODVVL¿FDGRV HP XP FRQFXUVR 3DUD FODVVL¿FDomR QR FRQFXUVR R FDQGLGDWR GHYHULD REWHU PpGLD aritmÊtica na pontuação igual ou superior a 14. Em caso de empate na mÊdia, o desempate seria em favor da pontuação mais regular. No quadro a seguir são apresentados os pontos obtidos nas provas de Matemåtica, Português e Conhecimentos Gerais, a mÊdia, a mediana e o desvio padrão dos dois candidatos. Dados dos candidatos no concurso Matemåtica Português Conhecimentos MÊdia Mediana Desvio Gerais Padrão Marco 14 15 16 15 15 0,32 Paulo 8 19 18 15 18 4,97
O candidato com pontuação mais regular, portanto mais EHP FODVVL¿FDGR QR FRQFXUVR p Marco, pois a mÊdia e a mediana são iguais. Marco, pois obteve menor desvio padrão. Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, 19 em Português. Paulo, pois obteve maior mediana. Paulo, pois obteve maior desvio padrão. Questão 171
Considere:
Sabendo que a taça com o formato de hemisfĂŠrio ĂŠ servida completamente cheia, a altura do volume de champanhe que deve ser colocado na outra taça, em centĂmetros, ĂŠ de 1,33. 6,00. 12,00. 56,52. 113,04.
Um grupo de pacientes com Hepatite C foi submetido a um tratamento tradicional em que 40% desses pacientes foram completamente curados. Os pacientes que nĂŁo obtiveram cura foram distribuĂdos em dois grupos de mesma quantidade e submetidos a dois tratamentos inovadores. No primeiro tratamento inovador, 35% dos pacientes foram curados e, no segundo, 45%. Em relação aos pacientes submetidos inicialmente, os tratamentos inovadores proporcionaram cura de 16%. 24%. 32%. 48%. 64%. MT - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 28
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QuestĂŁo 174
Em 2006, a produção mundial de etanol foi de 40 bilhþes de litros e a de biodiesel, de 6,5 bilhþes. Neste mesmo ano, a produção brasileira de etanol correspondeu a 43 % da produção mundial, ao passo que a produção dos Estados Unidos da AmÊrica, usando milho, foi de 45%.
O diretor de um colÊgio leu numa revista que os pÊs das mulheres estavam aumentando. Hå alguns anos, a mÊdia do tamanho dos calçados das mulheres era de 35,5 e, hoje, Ê de 37,0. Embora não fosse uma LQIRUPDomR FLHQWt¿FD HOH ¿FRX FXULRVR H IH] XPD pesquisa com as funcionårias do seu colÊgio, obtendo o quadro a seguir:
DisponĂvel em: planetasustentavel.abril.com.br. Acesso em: 02 maio 2009.
Considerando que, em 2009, a produção mundial de etanol seja a mesma de 2006 e que os Estados Unidos produzirĂŁo somente a metade de sua produção de 2006, para que o total produzido pelo Brasil e pelos Estados Unidos continue correspondendo a 88% da produção mundial, o Brasil deve aumentar sua produção em, aproximadamente, 22,5%. 50,0%. 52,3%. 65,5%. 77,5%. QuestĂŁo 173 JoĂŁo mora na cidade A e precisa visitar cinco clientes, localizados em cidades diferentes da sua. Cada trajeto possĂvel pode ser representado por uma sequĂŞncia de 7 letras. Por exemplo, o trajeto ABCDEFA, informa que ele sairĂĄ da cidade A, visitando as cidades B, C, D, E e F nesta ordem, voltando para a cidade A. AlĂŠm disso, o nĂşmero indicado entre as letras informa o custo do GHVORFDPHQWR HQWUH DV FLGDGHV $ ÂżJXUD PRVWUD R FXVWR de deslocamento entre cada uma das cidades.
TAMANHO DOS CALÇADOS
NĂšMERO DE FUNCIONĂ RIAS
39,0
1
38,0
10
37,0
3
36,0
5
35,0
6
Escolhendo uma funcionåria ao acaso e sabendo que ela tem calçado maior que 36,0, a probabilidade de ela calçar 38,0 Ê 1 3 1 5 2 5 5 7 5 14 Questão 175 O quadro seguinte mostra o desempenho de um time de futebol no último campeonato. A coluna da esquerda mostra o número de gols marcados e a coluna da direita informa em quantos jogos o time marcou aquele número de gols.
Como JoĂŁo quer economizar, ele precisa determinar qual o trajeto de menor custo para visitar os cinco clientes. ([DPLQDQGR D ÂżJXUD SHUFHEH TXH SUHFLVD FRQVLGHUDU somente parte das sequĂŞncias, pois os trajetos ABCDEFA e AFEDCBA tĂŞm o mesmo custo. Ele gasta 1min30s para examinar uma sequĂŞncia e descartar sua simĂŠtrica, conforme apresentado. 2 WHPSR PtQLPR QHFHVViULR SDUD -RmR YHULÂżFDU WRGDV DV sequĂŞncias possĂveis no problema ĂŠ de 60 min. 90 min. 120 min. 180 min. 360 min. MT - 2Âş dia | Caderno 7 - AZUL - PĂĄgina 29
Gols marcados
Quantidade de partidas
0
5
1
3
2
4
3
3
4
2
5
2
7
1
Se X, Y e Z são, respectivamente, a mÊdia, a mediana e a moda desta distribuição, então X = Y < Z. Z < X = Y. Y < Z < X. Z < X < Y. Z < Y < X.
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QuestĂŁo 179
A disparidade de volume entre os planetas ĂŠ tĂŁo grande que seria possĂvel colocĂĄ-los uns dentro dos outros. O planeta MercĂşrio ĂŠ o menor de todos. Marte ĂŠ o segundo menor: dentro dele cabem trĂŞs MercĂşrios. Terra ĂŠ o Ăşnico com vida: dentro dela cabem sete Martes. Netuno ĂŠ o quarto maior: dentro dele cabem 58 Terras. JĂşpiter ĂŠ o maior dos planetas: dentro dele cabem 23 Netunos.
Ronaldo ĂŠ um garoto que adora brincar com nĂşmeros. Numa dessas brincadeiras, empilhou caixas numeradas de acordo com a sequĂŞncia conforme mostrada no esquema a seguir. 1 1 2 1 1 2 3 2 1 1 2 3 4 3 2 1 ... Ele percebeu que a soma dos nĂşmeros em cada linha tinha uma propriedade e que, por meio dessa propriedade, era possĂvel prever a soma de qualquer linha posterior Ă s jĂĄ construĂdas. A partir dessa propriedade, qual serĂĄ a soma da 9ÂŞ linha da sequĂŞncia de caixas empilhadas por Ronaldo? 9 45 64 81 285
Revista Veja. Ano 41, nÂş 25, 25 jun. 2008 (adaptado).
Seguindo o raciocĂnio proposto, quantas Terras cabem dentro de JĂşpiter? 406 1 334 4 002 9 338 28 014 QuestĂŁo 177 Um dos grandes problemas da poluição dos mananciais (rios, cĂłrregos e outros) ocorre pelo hĂĄbito de jogar Ăłleo utilizado em frituras nos encanamentos que estĂŁo interligados com o sistema de esgoto. Se isso ocorrer, cada 10 litros de Ăłleo poderĂŁo contaminar 10 milhĂľes (107) de litros de ĂĄgua potĂĄvel. Manual de etiqueta. Parte integrante das revistas Veja (ed. 2055), ClĂĄudia (ed. 555), National Geographic (ed. 93) e Nova Escola (ed. 208) (adaptado).
Suponha que todas as famĂlias de uma cidade descartem os Ăłleos de frituras atravĂŠs dos encanamentos e consomem 1 000 litros de Ăłleo em frituras por semana.
QuestĂŁo 180 Para conseguir chegar a um nĂşmero recorde de produção de ovos de PĂĄscoa, as empresas brasileiras começam a se planejar para esse perĂodo com um ano GH DQWHFHGrQFLD 2 JUiÂżFR D VHJXLU PRVWUD R Q~PHUR de ovos de PĂĄscoa produzidos no Brasil no perĂodo de 2005 a 2009.
Qual seria, em litros, a quantidade de ĂĄgua potĂĄvel contaminada por semana nessa cidade? 10-2 103 104 106 109 QuestĂŁo 178 Um porta-lĂĄpis de madeira foi construĂdo no formato cĂşbico, seguindo o modelo ilustrado a seguir. O cubo de dentro ĂŠ vazio. A aresta do cubo maior mede 12 cm e a do cubo menor, que ĂŠ interno, mede 8 cm.
Revista Veja. SĂŁo Paulo: Abril, ed. 2107, nÂş 14, ano 42.
O volume de madeira utilizado na confecção desse objeto foi de 12 cm3. 64 cm3. 96 cm3. 1 216 cm3. 1 728 cm3.
De acordo FRP R JUi¿FR R ELrQLR TXH DSUHVHQWRX PDLRU produção acumulada foi 2004-2005. 2005-2006. 2006-2007. 2007-2008. 2008-2009. MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Pågina 30
Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação. 1 2 3
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