002 O Grupo Alliance Healthcare • 6 Missão e Valores • 8 Accionistas, Órgãos Sociais e Governo da Sociedade • 8
003 Análise da actividade do Grupo • 10
004 Performance Económico-Financeira • 14 Análise Económico-Financeira • 16 Responsabilidades por impostos • 19
005 Parcerias • 20
006 Recursos Humanos • 22
007 Responsabilidade Social • 24
008 Projectos futuros • 28
009 Proposta de aplicação de resultados • 30
010 Nota final • 32
011 Balanço • 36 Demonstração dos resultados por naturezas • 38 Demonstração dos resultados por funções • 39 Demonstração dos fluxos de caixa • 40 Anexo às Demonstrações Financeiras • 43 Certificação Legal de Contas • 61 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal • 63
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
O ano em análise • 2
0 0 1 ÍNDICE
001
O ANO EM ANÁLISE RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
001
O ANO EM ANÁLISE
0 0 1
abr’08 abr’09
A integração real e financeira das economias mundiais, em que se insere Portugal, permitiu a propagação destes efeitos e a consequente degradação dos níveis de procura e redução das taxas de inflação. A introdução por parte dos governos de medidas de gestão da liquidez e de estímulos sobre a economia, contribuíram para mitigar os receios dos agentes e tornar menos acentuada a tendência de degradação da actividade económica. Subsiste no entanto um elevado nível de incerteza sobre a evolução da conjuntura económica internacional, designadamente quanto ao dinamismo da procura global, ainda muito dependente, entre outros, dos efeitos de medidas de apoio extraordinário mantidas pelos governos e autoridades reguladoras e da persistência dos níveis de desemprego. Os impactos da crise financeira que se fez sentir dum modo marcado no final de 2008 foram determinantes sobre a actividade das empresas em 2009, sobretudo devido à forte degradação do ambiente económico, pese embora a ligeira tendência de recuperação já observada no último trimestre de 2009. Apesar dos impactos mais ténues ao nível dos efeitos da sobrevalorização dos mercados imobiliários e da crise de liquidez do sistema bancário, a crise de nível global transmitiu-se à economia portuguesa reflectindo-se numa forte deterioração conjuntural, amplificada por debilidades pré-existentes, designadamente ao nível da produtividade.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Neste contexto, o PIB, segundo dados do INE, apresentou uma queda de 2,5% no terceiro trimestre de 2009, as estimativas do Banco de Portugal apontam para uma queda do PIB em 2009 de 2,7% e o índice harmonizado de preços no consumidor, calculado sobre 12 meses por referência ao período homólogo, situava ‑se, em Dezembro de 2009, em -0,9%. Sintomática da degradação da economia portuguesa em 2009 foi a evolução da taxa de desemprego para um novo máximo histórico de 10,1% em Dezembro de 2009, em linha com a tendência negativa que se tem vindo a apresentar ao longo dos últimos anos. A debilidade estrutural das contas públicas, conjugada com a incerteza relativamente ao crescimento no médio e longo prazo do produto potencial, tem gerado importantes questões quanto à sua sustentabilidade que, certamente, continuarão a condicionar as políticas económicas e financeiras futuras. As taxas de juro, na sequência das medidas adoptadas pelas entidades reguladoras, apresentaram ao longo do ano uma forte redução, confirmando a tendência observada no último trimestre de 2008, tendo a Euribor 6M evoluído de 2,945% em Janeiro para 0,997% em Dezembro de 2009.
6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% jan’08
abr’08
jul’08
EURIBOR 6 MESES Fonte: www.euribor.org
out’08
jan’09
abr’09
jul’09
out’09
jan’10
0 0 3 O ANO EM ANÁLISE
A intensificação da crise financeira no último trimestre de 2008, acompanhada do crescimento generalizado dos níveis de incerteza e de aversão ao risco, gerou uma forte degradação das expectativas dos agentes, da actividade económica e do comércio a nível internacional ao longo de 2009.
1.50€ 1.40€ 1.30€ 1.20€ 1.10€ 1.00€ 0.90€
abr’08
jul’08
out’08
jan’09
abr’09
jul’09
out’09
Fonte: Direcção Geral de Energia e Geologia
A indústria farmacêutica, pressionada pela generificação do mercado, resultante da extinção de períodos de protecção de patentes e da crescente penetração dos genéricos, com a consequente redução de valor do mercado e pressão sobre os preços e pelo menor índice de lançamento de medicamentos inovadores, procurou ao longo de 2009 encontrar abordagens mais eficazes ao ponto de venda e ao consumidor, designadamente através de soluções de suporte logístico mais eficientes para a gestão das suas existências e da sua distribuição.
97
98
99
02
03
04
05
06
07
08
-0.63%
0.99%
5.62%
3.92%
3.56%
5.51%
01
9.38%
00
7.80%
8.60%
Esta medida, associada aos processos de igualização de preços com os países de referência e conjugada com outras medidas de redução administrativa de preços dos medicamentos e das margens de comercialização, foi geradora de maior pressão sobre a rendibilidade dos agentes, gerando uma tendência para a procura de eficiências e ganho de massa crítica.
jan’10
EVOLUÇÃO DO PREÇO DO GASÓLEO
8.10%
Destaca-se o impacto da redução dos preços dos medicamentos genéricos em Outubro de 2008, imposta pela Portaria nº1016-A/2008 de 8 de Setembro que determinou a sua redução administrativa em 30%.
jan’08
12.60%
Esta performance, decorreu sobretudo das políticas de revisão de preços dos medicamentos, em particular dos impactos da crescente penetração dos medicamentos genéricos no mercado dos medicamentos.
0.80€
5.90%
O mercado farmacêutico apresentou em 2009 o mais baixo crescimento da última década.
8.30%
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
O ANO EM ANÁLISE
0 0 4
O preço dos combustíveis, após a redução observada durante a segunda metade de 2008, apresentou em 2009 uma nova tendência de crescimento acentuado, fazendo-se sentir ao longo do ano um incremento global superior a 10% no custo por litro do gasóleo rodoviário.
09
CRESCIMENTOS HISTÓRICOS DO MERCADO FARMACÊUTICO Fonte: IMS
2009
GENÉRICOS
2008 2009
15.3% 13.1%
NÃO GENÉRICOS
2008
COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM UNIDADES) Fonte: IMS
84.7% 86.9%
As alterações regulamentares ocorridas ao longo dos últimos anos no âmbito do sector das farmácias tiveram em 2009 reflexos muito marcantes. Ao nível da concorrência, a prática de descontos, o alargamento dos horários de abertura e a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica em outros estabelecimentos licenciados, geraram uma maior pressão sobre os seus níveis de rendibilidade. Por outro lado, a liberalização da propriedade e a criação de pequenos grupos de farmácias levaram à adopção por parte destas entidades de práticas de negociação directa com a indústria farmacêutica, procurando recuperar dimensões de rendibilidade sujeitas a erosão regulamentar.
Destacam-se os projectos de reorganização da estrutura de armazéns, com o encerramento da plataforma de Viseu ocorrido no final de 2008, o reforço da capacidade dos armazéns de Aveiro e do Porto, o desenvolvimento do projecto das novas instalações de Lisboa e Porto, a introdução de tecnologias de gestão dos processos de distribuição, novos sistemas de preparação de encomendas, a implementação de um “CRM”, o lançamento de novas funcionalidades do sistema operacional, e o processo de formação global dos recursos humanos no âmbito do desenvolvimento de competências funcionais.
A distribuição grossista surge assim com um papel de interface logístico muito vincado quer a montante para com a indústria farmacêutica, através da intermediação logística e financeira de vendas directas à farmácia, quer a jusante para com as farmácias, actuando como facilitador logístico na relação com múltiplos pontos de venda alargando o âmbito da intermediação comercial e logística entre a indústria e o retalho farmacêutico. Ao nível da concorrência continuou a fazer-se sentir ao longo de 2009 uma forte pressão em termos de preços, descontos concedidos e prazos de pagamento, factores já habituais neste mercado, aos quais se associou um movimento intenso de abertura de novas plataformas logísticas por parte de muitos dos operadores com presença no mercado da distribuição grossista,
Na abordagem a esta realidade de mercado, o Grupo Alliance Healthcare posicionou-se no sentido de criar propostas de valor capazes de dar resposta às necessidades dos diversos segmentos de clientes. Neste âmbito foram identificados três vectores fundamentais sobre os quais se actuou através dum plano integrado: a infra‑estrutura logística e de distribuição; a infra-estrutura tecnológica e o desenvolvimento de competências dos recursos humanos.
Conscientes da importância da cobertura efectiva de todo o território nacional, adquiriu-se em Setembro de 2009 uma participação de 51% no capital da Proconfar que permitiu alargar a presença do Grupo Alliance Healthcare para a região autónoma dos Açores. Esta operação constituiu um enorme sucesso desde o primeiro momento pela qualidade da parceria estabelecida entre a Alliance Healthcare e os restantes accionistas da Proconfar e pelo alinhamento cultural e de valores entre as duas empresas.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
sustentando uma estratégia de proximidade ao ponto de venda, assegurando assim maior rapidez de entrega.
0 0 5 O ANO EM ANÁLISE
A pressão colocada pela indústria farmacêutica sobre os pré-armazenistas na procura de soluções mais eficientes, tecnologicamente mais avançadas e capazes de assegurar elevados níveis de compliance, bem como o surgimento de operadores logísticos até há pouco desconhecidos no mercado do medicamento, são evidências claras desta tendência, reforçada pelo surgimento de vários processos de consulta de operadores para prestação de serviços de distribuição assentes nos modelos direct to pharmacy ou reduced wholesaler já em prática no Reino Unido.
O ANO EM ANÁLISE RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
002
O GRUPO ALLIANCE HEALTHCARE
0 0 1
100%
100%
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
10%
10%
5,1%
ALMUS, LDA.
ALLOGA - ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA, LDA.
PROCONFAR - PRODUTOS DE CONSUMO E FARMACÊUTICOS, S.A.
90%
90%
45,9%
ALLIANCE HEALTHCARE PARTICIPAÇÕES, SGPS, UNIPESSOAL, LDA.
0 0 7 O GRUPO ALLIANCE HEALTHCARE
ALLIANCE HEALTHCARE, S.A.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
02.1
MISSÃO E VALORES
0 0 8
MISSÃO A nossa missão é criar um grupo líder na distribuição farmacêutica em Portugal através da disponibilização aos nossos clientes duma gama ampla de soluções, inovadoras e de qualidade, para a distribuição de produtos de saúde. O nosso compromisso: Tornar a saúde mais próxima.
VALORES Acreditamos que poderemos fazer a diferença e as nossas equipas estão empenhadas na prestação de serviços que contribuam para a
MISSÃO E VALORES
melhoria da qualidade de vida das comunidades que servimos, com o respeito de cinco valores fundamentais: Parceria – Construímos valor através de parcerias e alianças. Acreditamos no respeito, compreensão e trabalho em conjunto. Confiança – Cumprimos as nossas promessas. É a essência da nossa actividade. Serviço – Prestamos um serviço excelente e inovador, com entusiasmo e autenticidade. Iniciativa – Somos empreendedores, procurando novos desafios com espírito vencedor. Disponibilidade – Promovemos um relacionamento empresarial fácil, assente em soluções simples e eficientes.
02.2
Accionistas, Órgãos Sociais e Governo da Sociedade
ACCIONISTAS A Alliance Healthcare, em Portugal, está integrada numa parceria entre a Alliance Boots, através da Alliance UniChem Group Ltd., a Associação Nacional das Farmácias, através da Farminveste e José de Mello Participações II SGPS. A Alliance UniChem Group Ltd. é uma empresa do Grupo Alliance Boots, um grupo internacional, líder no mercado da distribuição de medicamentos e outros produtos de cuidados de saúde através duma vasta rede de mais de 370 armazéns espalhados por 16 países. Ao nível do retalho, está presente em 9 países através duma rede de mais de 3.200 lojas de saúde e
beleza, das quais 3.000 são farmácias. A Farminveste é a holding que integra as participações da Associação Nacional das Farmácias na área empresarial. A ANF foi fundada em Outubro de 1975, a partir da estrutura do Grémio Nacional das Farmácias. Representa 97% das farmácias portuguesas e tem por missão a defesa dos interesses morais, profissionais e económicos dos proprietários de farmácia. A José de Mello Participações II, SGPS, é uma holding do Grupo José de Mello, um dos maiores grupos empresariais portugueses. Com uma intervenção diversificada na economia, o posicionamento competitivo do Grupo José de Mello assenta em plataformas de negócios participadas pela José de Mello, SGPS em várias áreas empresariais, desde as infra-estruturas à energia, passando pela saúde.
Alliance UniChem Group Ltd.
49%
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
49%
José de Mello Participações II, SGPS, S.A.
2%
Conselho de Administração Presidente: João Carlos Lombo da Silva Cordeiro Vogais: Joaquim Adelino Baeta Pereira Simões (CEO) Ornella Barra Nuno Vasco Rodrigues Viegas Vieira Lopes Sérgio Manuel Moreira Luciano
Conselho de Administração O Conselho de Administração mantém o acompanhamento da gestão da sociedade através da participação dos seus membros executivos no Comité Executivo, reúne sempre que necessário para tomar decisões que dependam da sua competência exclusiva.
Mesa da Assembleia Geral Presidente: Victor Réfega Fernandes Secretário: João Parreira Mesquita Conselho Fiscal Presidente: Carlos Alexandre de Pádua Corte-Real Pereira Vogais: João Gaspar Lopes Ribeiro Fernando Manuel Magiolo Magarreiro Suplente: Luis Pereira da Silva
Comité Executivo A gestão corrente do Grupo é assegurada pelo Comité Executivo, um órgão misto, constituído por 3 administradores e 3 gestores de topo que asseguram o acompanhamento das principais áreas funcionais. O Comité Executivo reúne mensalmente, fazendo o acompanhamento do negócio do Grupo, deliberando sobre todas as matérias de gestão corrente, propondo projectos e iniciativas no âmbito do desenvolvimento do negócio e da execução estratégica e avaliando a exposição aos riscos de negócio e propondo medidas de gestão do risco. Elabora anualmente e propõe aos accionistas uma revisão do plano estratégico trianual e do orçamento para o exercício seguinte.
Revisor oficial de contas Deloitte & Associados, SROC, S.A.
Da esquerda para a direita: Pedro Marques (Director de Relações com Fornecedores); Nuno Vasco Lopes (Director de Desenvolvimento); Constância Raposo (Directora de Operações); Joaquim Simões (Director Geral); Sérgio Luciano (Director Administrativo e Financeiro); Jorge Matos (Director de Vendas)
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Governo da Sociedade
0 0 9 Accionistas, Órgãos Sociais e Governo da Sociedade
Órgãos Sociais
003 ANÁLISE DA ACTIVIDADE DO GRUPO
2009
Volume de negócios
2007 TX. CRESC.
2008 TX. CRESC.
2009 TX. CRESC.
642.332
2,2%
654.670
1,9%
631.047
-3,6%
Resultados Correntes
17.829
40,4%
15.013
-15,8%
15.529
3,4%
% do volume de negócios
2,78%
Resultados Líquidos % do volume de negócios
12.423 1,93%
2,29%
34,5%
11.353 1,73%
2,46%
-8,6%
12.079
6,4%
1,91% Valores em milhares de Euros
Com um volume de negócios de €631 milhões em 2009, a Alliance Healthcare sofreu os impactos dum mercado em recessão e duma envolvente extremamente agressiva em termos de competitividade entre os distribuidores grossistas. A redução do seu volume de negócios em 3,6%, decorre da contracção de 0,63% sentida no mercado dos medicamentos e da adopção duma abordagem conservadora no âmbito da promoção comercial, assente na evidência de criação de valor. Ainda assim, a forte competitividade vigente no mercado da distribuição farmacêutica e a pressão sobre as margens de comercialização dos armazenistas continuaram a fazer-se sentir em 2009 com as margens brutas a sofrerem nova contracção, compensada, ainda que parcialmente, pela redução do nível de descontos financeiros concedidos a clientes. A gestão dos processos operacionais com vista à maximização da eficiência da estrutura de custos manteve-se ao longo do exercício como uma das principais prioridades, já que do seu sucesso depende a competitividade comercial da empresa, face a concorrentes de carácter cooperativo que dispõem de argumentos exclusivos assentes em vantagens de carácter fiscal. Nesse âmbito, a actividade do armazém de Viseu, encerrado no final de 2008, foi integrada no armazém de Aveiro, foi revisto o modelo de distribuição com o apoio de tecnologias de suporte ao planeamento e controlo da distribuição
e foi lançado um programa de melhoria interna dos processos de armazenagem e preparação de encomendas recorrendo à metodologia Lean. Ao nível das tecnologias de informação introduziram-se importantes desenvolvimentos, designadamente aos níveis das funcionalidades de apoio à actividade operacional e da automatização de processos administrativos. A tendência de agravamento das condições de pagamento por parte de clientes, justificou a continuidade duma abordagem de controlo de crédito rigorosa e, numa óptica de prudência, a realização de ajustamentos a saldos de clientes de cerca €1,4 milhões, o que representou um incremento de 41% face ao ano anterior. Os resultados correntes atingiram os €15,5 milhões, representando um incremento de 3,4% face ao exercício anterior e uma melhoria dos níveis de rendibilidade corrente das vendas em 0,18 pontos percentuais, sendo reveladores dos ganhos de eficiência operacional e dos benefícios decorrentes da redução das taxas de juro, que permitiram compensar as pressões sobre a margem bruta. Os resultados líquidos de 2009, apresentam um crescimento de 6,4% face ao exercício anterior, integrando o efeito positivo gerado ao nível dos resultados financeiros devido essencialmente à redução das taxas de juro.
Alliance Healthcare SGPS A Alliance Healthcare SGPS iniciou a sua actividade em 2007 e dedica-se exclusivamente à gestão de participações sociais. Da sua actividade em 2009 não resultam quaisquer factos dignos de registo.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Alliance Healthcare. S.A.
0 1 1 ANÁLISE DA ACTIVIDADE DO GRUPO
Alliance Healthcare
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Alloga Alloga, Lda
2007 TX. CRESC.
2008 TX. CRESC.
2009 TX. CRESC.
Volume de negócios
40.418
17,3%
38.496
-4,8%
45.474
18,1%
Resultados Correntes
-1.928
700,0%
100
105,2%
220
120,0%
% do volume de negócios
-4,77%
Resultados Líquidos % do volume de negócios
-2.151 -5,32%
0,26%
511,1%
254
0,48%
111,8%
220
0,66%
-13,4%
0,48% Valores em milhares de Euros
ANÁLISE DA ACTIVIDADE DO GRUPO
0 1 2
O âmbito da actividade da Alloga em 2009 manteve-se ao nível da prestação de serviços logísticos de armazenagem, preparação e expedição de encomendas, complementada por serviços de valor acrescentado prestados aos seus clientes, designadamente a etiquetagem de produtos, gestão de material promocional, entre outros. O volume de negócios da Alloga atingiu em 2009 os €45,5 milhões, apresentando um crescimento de 18,1% face ao exercício anterior reflectindo o surgimento de novos contratos. Ao longo do exercício procedeu-se a uma profunda revisão dos modelos operacionais de modo a optimizar os processos de trabalho tendo em vista, simultaneamente, a maximização da eficiência das operações e a garantia de
padrões de qualidade do serviço de referência no sector. Com esse objectivo actuou-se ao nível dos layouts dos armazéns, optimizando os processos de picking, ao nível da organização do trabalho implementando um regime de turnos que nos conferiu maior disponibilidade acrescida para satisfazer um maior número de encomendas de clientes dentro do mesmo dia e ao nível das tecnologias de suporte à actividade, através da introdução da tecnologia de voice-picking para apoio na preparação de encomendas. Os resultados correntes atingiram os €0,2 milhões em 2009, representando um incremento de 0,22 pontos percentuais para 0,48% da rendibilidade corrente do volume de negócios da empresa. Os resultados líquidos de €220 mil, reflectem uma degradação relativamente ao exercício anterior devido ao efeito fiscal de reporte de prejuízos de exercícios anteriores em 2008.
Almus Almus, Lda Volume de negócios
Resultados Correntes
2008
2009
2
276
-44
36 13,04%
% do volume de negócios
Resultados Líquidos % do volume de negócios
-44
36 13,04%
Valores em milhares de Euros
A ALMUS surgiu em 2008 tendo como objectivo complementar a oferta do Grupo Alliance Healthcare no âmbito da distribuição de medicamentos genéricos através da utilização dum conceito de embalagem inovador, orientado
para facilitar a dispensa e a identificação do medicamento, e de grande sucesso noutros mercados europeus. O ano de 2009 foi um ano de início gradual de vendas dos medicamentos da ALMUS, com um volume de negócios ainda muito contido de €276 mil.
Proconfar Proconfar, S,A, Volume de negócios
Resultados Correntes % do volume de negócios
2007 TX. CRESC. 38.420
13,5%
2.161
28,6%
5,62%
Resultados Líquidos
1.744
% do volume de negócios
4,54%
2008 TX. CRESC. 41.687
8,5%
2.521
16,7%
6,05%
30,8%
2.000 4,80%
2009 TX. CRESC. 40.289
-3,4%
1.992
-21,0%
4,94%
14,7%
1.540
-23,0%
3,82% Valores em milhares de Euros
Em Setembro de 2009, adquirimos 51% do capital da Proconfar, uma empresa que presta serviços de agenciamento e distribuição de medicamentos e outros produtos de saúde bem como de alguns artigos de grande consumo, que actua na Região Autónoma dos Açores, nas ilhas do Grupo Ocidental. Com um volume de negócios de €40,3 milhões, a Proconfar é certificada segundo a norma ISO 9001:2000 e foi distinguida uma vez mais em 2009 com os prémios PME Líder e PME Excelência.
A Proconfar sofreu em 2009 uma redução dos resultados correntes em 21,0% para €2,0 milhões. Esta degradação decorre da redução do seu volume de negócios em linha com a contracção sentida no mercado e do forte impacto sobre a sua margem bruta da política mais restritiva por parte de alguns laboratórios farmacêuticos, que têm vindo a reduzir o nível das comissões de agência. Adicionalmente importa referir a ocorrência no exercício de 2009 de alguns custos de natureza pontual e que representaram um importante impacto sobre a performance da empresa, designadamente a constituição de ajustamentos para existências de menor rotação e os custos específicos com consultoria jurídica e financeira no âmbito do negócio de venda de 51% do capital à Alliance Healthcare. De modo a dar resposta à pressão que se faz sentir por parte do mercado, a empresa tem em curso um ambicioso programa de reorganização da sua plataforma logística e tecnológica com o objectivo de integrar condições de referência no exercício da sua actividade e assim garantir a prestação dum serviço aos seus clientes com elevadíssimos padrões de qualidade. Os resultados líquidos de €1,5 milhões apresentam uma redução de 23% face ao ano anterior, reflectindo os impactos de carácter conjuntural e ocasionais acima identificados.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
corrência sem que daí tenham resultado, até à data, quaisquer reservas quanto à sua comercialização.
0 1 3 ANÁLISE DA ACTIVIDADE DO GRUPO
Durante este ano, o projecto foi sujeito a uma investigação por parte da Autoridade da Con-
004 PERFORMANCE ECONÓMICO-FINANCEIRA
10.000
0 0
0 . 5 2
5.000
2 5 . 0 0 0
75
.00
0
7.0
00
Na tabela abaixo apresentamos uma síntese dos resultados do exercício por comparação com o período homólogo do exercício anterior, explicitando a performance de 2009 numa base comparável.
2008 Volume de negócios
2009 TX. CRESC.
2009 COMPARÁVEL1 TX. CRESC.
686.666
703.148
2,4%
668.859
-2,6%
-626.462
-644.497
2,9%
-612.336
-2,3%
Margem bruta
60.204
58.651
-2,6%
56.523
-6,1%
% do volume de negócios
8,77%
8,34%
Fornecimentos e serviços externos
-12.433
-13.667
9,9%
-13.253
6,6%
Custos com o pessoal
-12.415
-12.618
1,6%
-11.287
-9,1%
Custo das mercadorias vendidas
Outros proveitos operacionais
8,45%
11
46
318,2%
39
254,5%
-179
-246
37,4%
-230
28,5%
Ajustamentos/reversões e provisões
-1.612
-1.827
13,3%
-1.827
13,3%
-9,6%
29.965
-10,8%
Outros custos operacionais
EBITDA
33.576
30.339
% do volume de negócios
4,89%
4,31%
Amortizações de imobilizado
-2.899
-3.138
8,2%
-2.886
-0,4%
Resultados operacionais
30.677
27.201
-11,3%
27.079
-11,7%
% do volume de negócios
4,47%
3,87%
Descontos obtidos e concedidos
-12.561
-8.403
-33,1%
-10.185
-18,9%
Outros custos e proveitos financeiros
-3.773
-2.037
-46,0%
-1.941
-48,6%
-16.334
-10.440
-36,1%
-12.126
-25,8%
16,9%
14.953
4,3%
Resultados financeiros
4,48%
4,05%
Resultados correntes
14.343
16.761
% do volume de negócios
2,09%
2,38%
555
360
-35,1% 14,9%
Resultados extraordinários
2,24% 441
-20,5%
15.394
3,3%
Resultados antes de impostos
14.898
17.121
% do volume de negócios
2,17%
2,43%
-4.060
-4.231
4,2%
Resultados líquidos (antes de int. minotitários)
10.838
12.890
18,9%
% do volume de negócios
1,58%
1,83%
1,72%
0
-737
0
Resultados líquidos (após int. minotitários)
10.838
12.153
% do volume de negócios
1,58%
1,73%
Imposto sobre o rendimento do exercício
Interesses minotitários
1) Os dados apresentados não incluem os valores referentes à Proconfar
2,30%
12,1%
-3.862
-4,9%
11.532
6,4%
11.532
6,4%
1,72% Valores em milhares de Euros
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
A performance de 2009 integra a performance da Proconfar, pelo que não é directamente comparável com a performance de 2008. Sempre que se entenda relevante serão apresentados comentários sobre dados comparáveis.
0 1 5 PERFORMANCE Económico-Financeira
NOTA PRÉVIA
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
04.1
Análise ECONÓMICO-FINANCEIRA
0 1 6
Análise ECONÓMICO-FINANCEIRA
Demonstração dos resultados i. Volume de negócios O volume de negócios consolidado do Grupo Alliance Healthcare em 2009 atingiu os €703,1 milhões, representando um crescimento de 2,4% relativamente a 2008. 2007 TX. CRESC.
2008 TX. CRESC.
2009 TX. CRESC.
2009 COMPARÁVEL1 TX. CRESC.
Vendas
641.001
2,2%
680.235
6,1%
696.502
2,4%
662.702
-2,6%
22,4%
30.677
7,9%
27.201
-11,3%
27.079
-11,7%
Resultados Operacionais
28.418
% das vendas
4,43%
Resultados Correntes
17.829
% das vendas
2,78%
Resultados Líquidos (antes de int. minotitários) % das vendas
12.423
4,51%
40,4%
14.343
3,91%
-19,6%
2,11%
-34,5%
1,94%
1) Os dados apresentados não incluem os valores referentes à Proconfar
As vendas consolidadas atingiram em 2009 os € 696,5 milhões, representando um crescimento face ao ano anterior de 2,4%. Excluindo o impacto da consolidação da Proconfar, numa base comparável, as vendas apresentam uma redução de 2.6%, ilustrativo da realidade do mercado do medicamento em que se integram as empresas do Grupo. O mercado interno representa 92% do volume total de vendas, sendo apenas 8% dirigidas para o mercado externo. O negócio de exportação tem um carácter residual na medida em que depende da disponibilidade de produto após a integral satisfação da procura no mercado interno. ii. Margem bruta A margem bruta das vendas apresenta um decréscimo de 0,44 pontos percentuais face a 2008, situando-se nos 7,47%, representando uma degradação da rendibilidade bruta de €3,1 milhões. Esta variação adversa resulta das pressões competitivas decorrentes da abordagem comercial levada a cabo pelos diversos distribuidores grossistas que actuam no mercado, e da adopção de políticas comerciais de carácter
10.838 1,59%
16.761
4,09%
16,9%
2,41%
-12,8%
12.891 1,85%
14.954
4,3%
2,26%
18,9%
11.532
6,4%
1,74% Valores em milhares de Euros
mais restritivo por parte da indústria farmacêutica, designadamente quanto à atribuição de descontos e bonificações na venda dos seus produtos. É de destacar no entanto que, fruto da alteração de práticas comerciais, a degradação na margem bruta foi acompanhada duma melhoria dos níveis de descontos financeiros concedidos e obtidos, cuja variação líquida anual é favorável em €4,1 milhões, dos quais €3,9 milhões decorrem de ganhos percentuais nos descontos concedidos e obtidos. iii. Resultados operacionais Os resultados operacionais de €27,1 milhões, apurados numa base comparável, sofreram um decréscimo de 11,7% face ao exercício anterior que resultou da degradação observada na margem bruta e do reforço dos ajustamentos a dívidas de clientes em €1,5 milhões. O reforço dos ajustamentos a dívidas de clientes enquadra-se numa abordagem de prudência face a situações de incumprimento por parte de alguns clientes, que têm surgido no decurso das medidas regulamentares que levaram à redução de margens e de preços de venda dos medicamentos e da grave crise financeira sentida a partir do final de 2008. Pese embora o facto de o histórico de perdas efectivas de dívidas de clientes ser imaterial face ao saldo global de clientes, entendemos desta forma relevar mais adequadamente eventuais riscos, ainda que remotos, associados ao seu incumprimento.
v. Resultados correntes Os resultados correntes em 2009 foram de €16,8 milhões, apresentando um crescimento de 16,9% face ao ano anterior e um acréscimo de 0,30 pontos percentuais da rendibilidade corrente das vendas para 2,41%. Excluindo o efeito da consolidação da Proconfar, os resultados correntes cresceram 4,3% para €15,0 milhões, apresentando um crescimento da rendibilidade corrente das vendas em 0,15 pontos percentuais para os 2,26%. vi. Resultados extraordinários Os resultados extraordinários apresentam uma evolução desfavorável face ao exercício anterior em €0,2 milhões, reflectindo o impacto extraordinário em 2008 da desvalorização excepcional das benfeitorias que haviam sido realizadas no armazém do Porto, cujas instalações foram demolidas para aí se construir uma nova plataforma logística, e das correcções relativas a exercícios anteriores efectuados no mesmo exercício, compensadas por benefícios relativos a penalidades contratuais de carácter extraordinário obtidos em 2009.
Balanço i. Activo O activo líquido consolidado de €268,0 milhões, apresenta um aumento face ao exercício anterior de 10,13%, no valor de €24,7 milhões. Para esta variação, para além da consolidação da Proconfar cujo activo líquido individual se situa nos €15,5 milhões, contribuem o investimento em novos equipamentos e tecnologias de suporte à actividade, o alargamento do endividamento de médio e longo prazo de clientes, relativo essencialmente a planos de recuperação de dívidas em períodos mais alargados, sustentados por contratos de reconhecimento e regularização de dívida aos quais se encontram associadas garantias de pagamento, e o incremento do valor de existências, gerado no decurso da optimização dos níveis de serviço prestado aos clientes. ii. Capital próprio O capital próprio apresenta um crescimento de €3,6 milhões face a 2008 decorrente do pagamento de dividendos aos accionistas de €8,5 milhões relativos ao exercício de 2008 e da geração dum resultado líquido do exercício em 2009 de €12,2 milhões. Os interesses minoritários no valor de €3,3 milhões em 2009 correspondem à participação minoritária de 49% de cinco outros accionistas no capital da Proconfar. iii. Passivo O passivo total no valor de €176,9 milhões, apresenta um crescimento de 11,10%, correspondentes a €17,7 milhões, relativamente a 2008. Para tal contribuiu a consolidação da Proconfar com um passivo individual de €9,2 milhões e o alargamento do endividamento de curto prazo para financiamento da actividade corrente.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
vii. Resultados líquidos do exercício Os resultados líquidos do exercício de interesses minoritários, atingiram em 2009 os €12,9 milhões, representando um crescimento de 18,9% face ao exercício anterior e um incremento da rendibilidade líquida das vendas em 0,26 pontos percentuais para 1,85%. Os resultados líquidos, após interesses minoritários, foram de €12,2 milhões, representando um incremento de 12,14% face ao ano anterior. Numa base comparável, excluindo os impactos da consolidação da Proconfar, os resultados líquidos foram de €11,5 milhões, com um crescimento de 6,4% face ao exercício anterior, resultando num incremento dos níveis de rendibilidade líquida das vendas em 0,15 pontos percentuais para 1,74%. Esta performance é particularmente positiva num período em que se sofreu uma forte redução do volume de vendas na sequência do decréscimo do valor do mercado em 0,63%.
0 1 7 Análise ECONÓMICO-FINANCEIRA
iv. Resultados financeiros Os resultados financeiros apresentam uma evolução positiva de €5,9 milhões face ao exercício anterior. Para esta tendência foi determinante o efeito positivo sobre os níveis de descontos financeiros concedidos e obtidos, com um impacto líquido de €4,2 milhões, o qual compensa a degradação da rendibilidade bruta das vendas de €3,1 milhões. Merece também um particular destaque a redução do impacto líquido das rubricas de juros e outros custos e proveitos financeiros que apresenta um efeito positivo de €1,7 milhões decorrentes essencialmente da redução dos custos com juros subjacentes às linhas de financiamento. Ao longo de 2009 ocorreu uma redução das indexantes superior a 60% entre o inicio e o final do exercício de 2009 e pese embora a tendência para o aumento dos spreads praticados pela banca, a combinação dos dois efeitos, associada aos períodos de renovação das linhas de financiamento, foi-nos favorável.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Análise ECONÓMICO-FINANCEIRA
0 1 8
Indicadores económico-financeiros
2007
2008
2009
2,56
2,80
2,60
26
21
27
Tempo Médio de Recebimento
92
88
86
Tempo Médio de Pagamento
42
37
40
Indicadores de Actividade Rotação do Activo
A adopção duma abordagem de gestão assente numa lógica de valor económico acrescentado, leva-nos a manter um grande rigor na gestão dos investimentos e no acompanhamento do seu retorno, bem como na gestão dos capitais circulantes. O nível de rotação do activo em 2009 foi de 2,60 vezes, reflectindo o impacto do aumento dos níveis de existências de 21 para 27 dias, compensado ligeiramente pela redução do prazo médio de recebimentos em 2 dias e pelo alargamento do prazo médio de pagamentos em 3 dias. A cobertura do passivo de curto prazo continua a ser integralmente assegurada por activo circulante, situando-se o indicador da liquidez geral em 1,50, mesmo excluindo o valor das existências, caso em que o indicador de liquidez reduzida se situa em 1,17. O equilíbrio das massas patrimoniais permanece estável, sendo de destacar a robustez dos indicadores de autonomia e independência financeira por comparação com os dados disponíveis relativamente aos indicadores do sector.
Tempo Médio de Existências
Rotação do Activo = Vendas Anuais / Activo Tempo Médio de Existências = Existências / Compras x 365 Tempo Médio de Recebimento = Saldo Clientes (total) / (Vendas + Prest. de Serviços) com IVA x 365 Tempo Médio de Pagamento = Saldo Fornecedores / (Compras + FSE) com IVA x 365
2007
2008
2009
Liquidez Geral
1,68
1,64
1,50
Liquidez Reduzida
1,33
1,34
1,17
2007
2008
2009
Autonomia Financeira
32,92%
34,56%
33,98%
Independência Financeira
49,07%
52,81%
51,48%
0,96
0,88
0,95
Indicadores de Liquidez
Liquidez Geral = Activo Circulante / Passivo Curto Prazo Liquidez Reduzida = (Activo Circulante - Stocks) / Passivo Curto Prazo
Indicadores de Endividamento
Debt-to Equity Ratio
Autonomia Financeira = (Capitais Próprios + Interesses Minoritários) / Activo Independência Financeira = (Capitais Próprios + Interesses Minoritários) / Passivo Debt-to Equity Ratio = Passivo Remunerado / (Capitais Próprios + Interesses Minoritários)
2007
2009
Indicadores de Rendibilidade Rendibilidade das Vendas Rendibilidade dos Capitais Próprios
Os indicadores de rendibilidade mantêm níveis de referência positiva face ao sector e apresentam uma evolução positiva face ao exercício anterior.
2008
Rendibilidade do Activo
1.94%
1.59%
1.85%
15.04%
12.89%
14.15%
4.95%
4.45%
4.81%
Rendibilidade das Vendas = Lucro Líquido antes de Inter. Minoritários / Vendas Rendibilidade dos Capitais Próprios = Lucro Líquido antes de Inter. Minoritários / (Capitais Próprios + Inter. Minoritários) Rendibilidade do Activo = Lucro Líquido antes de Inter. Minoritários / Activo
Conforme divulgado na nota 22 do anexo ao balanço e à demonstração dos resultados, o valor de garantias apresentadas pela Alliance Healthcare à Direcção Geral de Contribuições e Impostos, reduziu-se em €10,7 milhões em 2009. Tal decorre da libertação duma garantia bancária no decurso do Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul que, após recurso das Autoridades Fiscais, lhes negou provimento e
confirmou a sentença recorrida no sentido de julgar procedente a impugnação feita em 2003 pela, então participada, Alliance Santé de Eulália Baeta Pereira e Ramalho Fernandes, S.A., relativamente à liquidação adicional de Imposto sobre o Rendimento relativa ao ano de 1999 no montante de €7,7 milhões. Em 31 de Dezembro de 2009, as empresas do Grupo não tinham quaisquer dívidas em mora ao Estado e outros Entes Públicos.
0 1 9 RESPONSABILIDADE POR IMPOSTOS
Responsabilidades por impostos
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
04.2
005 PARCERIAS
Com Universidades Atribuição dos prémios Alliance Healthcare, no valor de €1.000, aos 2 melhores alunos da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto; Participação de quadros da Alliance Healthcare como oradores em diversas apresentações orientadas para estudantes de Farmácia. Com Bancos Celebração dum protocolo com o Barclays Bank para a disponibilização de soluções financeiras adequadas às necessidades dos clientes da Alliance Healthcare. Celebração dum protocolo com o Banco Santander Totta com condições vantajosas para os colaboradores da Alliance Healthcare na constituição de diversos produtos e serviços.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Com Laboratórios Farmacêuticos Formação para farmacêuticos e quadros das farmácias nossas clientes, através da realização de 44 acções de formação, integrando 4297 participantes. Promoção comercial associada a festividades, através da realização de acções na Páscoa e no S. Martinho dirigidas a todas as farmácias clientes e no Natal e Ano Novo dirigidas a todas as farmácias de serviço.
0 2 1 PARCERIAS
A Alliance Healthcare procura, através da celebração de parcerias, criar valor para os seus stakeholders. Em 2009 desenvolvemos diversas iniciativas conjuntas com várias entidades, das quais destacamos:
006 RECURSOS HUMANOS
No final de 2009, o Grupo Alliance Healthcare integrava 549 colaboradores, dos quais 60 eram licenciados (mais 12 que em 2008); 6 eram bacharéis e 122 possuíam formação técnica específica.
2008
licenciados 60 48
bachareis 6
6
HABILITAÇÕES
formação técnica 122 109 formação básica
O desenvolvimento de competências nos recursos humanos da Alliance Healthcare manteve-se ao longo de 2009 como uma das prioridades da organização na medida em que constitui um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento dum serviço de excelência aos nossos clientes. Nesse âmbito, foram ministradas 8.279 horas de formação a colaboradores do Grupo Alliance Healthcare em 2009. Promovemos também o desenvolvimento dos nossos colaboradores fomentando o desenvolvimento do seu desenvolvimento académico e apoiando colaboradores com o regime de trabalhador-estudante. Nos processos de recrutamento de novos quadros para a Alliance Healthcare procuramos profissionais com formação e competência nas áreas relevantes.
361 314
No final de 2009, o Grupo Alliance Healthcare integrava 549 colaboradores, dos quais 60 eram licenciados (mais 12 que em 2008); 6 eram bacharéis e 122 possuíam formação técnica específica.
contrato a termo 112 86
A manutenção duma estrutura de recursos humanos estável assente na numa identidade empresarial forte, crida a partir dos valores do Grupo, é uma das chaves do sucesso do Grupo Alliance Healthcare. A estabilidade dos nossos colaboradores é visível no elevado índice de trabalhadores com vínculo permanente com a empresa.
REPARTIÇÃO POR VINCULO CONTRATUAL
efectivos
Promovemos a igualdade de oportunidades entre sexos e recusamos qualquer tipo de discriminação. Ao longo de 2009 manteve-se o nível relativo de colaboradores de cada sexo com 61% de homens e 39% de mulheres.
437 391
mulheres
Mantemos uma distribuição muito uniforme ao nível dos diversos escalões etários, combinando de forma muito eficaz a experiência e conhecimento do negócio de colaboradores com maior antiguidade e a energia e criatividade de colaboradores mais jovens. Esta distribuição é também sintomática das oportunidades de carreira e progressão que Grupo apresenta aos seus colaboradores.
214 189
REPARTIÇÃO POR SEXO
homens 335 288
até 30 anos
mais de 50 anos 117 116
120
97
106 98
IDADE
de 40 a 50 anos 127 100
até 5 anos
mais de 20 anos
201 154
ANTIGUIDADE
de 30 a 40 anos 185 164
de 10 a 20 anos 132 107
de 5 a 10 anos 110 118
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
0 2 3 RECURSOS HUMANOS
2009
007 RESPONSABILIDADE SOCIAL
Comunidade Além de servir as comunidades em que estamos inseridos através da redução de assimetrias geográficas no acesso ao medicamento, procuramos contribuir para a saúde e bem-estar das pessoas, através de iniciativas de apoio social e de voluntariado, e de acções de sensibilização para cuidados de saúde. Neste âmbito, em 2009 apoiamos principalmente duas associações de solidariedade social, a Novo Futuro – Lares de Crianças e Jovens, e a Laço.
a) Novo Futuro No fim de 2009, assinámos um protocolo com a Novo Futuro, para cimentar a relação, e formalizar as nossas intenções, mobilizando as empresas do grupo, os seus colaboradores e os seus clientes. Em Novembro, uma equipa de voluntários da Alliance Healthcare, apoiou a Novo Futuro na sua Feira de Solidariedade “Rastrillo”, na venda de artigos e na desmontagem da própria estrutura da Feira. Nas iniciativas de Natal, associamo-nos aos nossos clientes, que prescindiram dos seus
presentes de Natal em favor dum contributo conjunto para a aquisição de equipamento da nova casa da Novo Futuro em Manique, obras nas restantes casas desta instituição e apoio em termos de consultas médicas e outras necessidades das cerca de 57 crianças e jovens que são actualmente acolhidos por esta associação. Em alternativa aos habituais presentes de Natal, criámos calendários com desenhos feitos pelas crianças e jovens da Novo Futuro, para oferecer a todos os nossos clientes e colaboradores.
b) Laço A Laço é uma associação que promove a luta contra o cancro da mama, uma doença que afecta cerca de 1 em cada 11 mulheres em Portugal. Com a detecção precoce, existem 90% de hipóteses de cura, o que torna as acções de sensibilização para o rastreio de elevada importância. No âmbito da colaboração com a Laço, disponibilizamos os serviços de uma colaboradora que assume a responsabilidade de Secretária da Assembleia Geral e Secretária da Direcção da Laço. Contribuímos para o Almoço Anual da Laço, através da compra de lugares e da oferta de prémios para o sorteio e promovemos a divulgação nas empresas do grupo de acções de sensibilização para a problemática do cancro da mama.
c) Outros Os toners usados nos armazéns e escritórios das empresas do grupo são entregues para reciclagem, cujo valor reverte a favor da Fundação do Gil. Promovemos assim, em simultâneo a defesa do ambiente e o apoio à comunidade. De igual modo, recolhemos todos os telemóveis em fim de vida, que são entregues para reciclagem a favor da AMI. Colaboramos também pontualmente, através de donativos, com a Plataforma Saúde em Diálogo, uma associação sem
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Em 2008 delineou-se o programa de Responsabilidade Social elegendo 4 áreas fundamentais de actuação: -Comunidade, Ambiente, Mercado, Local de Trabalho. Os objectivos fixados ganharam relevo em 2009, que foi um ano de consolidação, tanto ao nível dos projectos como ao nível da equipa que o coordena. Elencamos abaixo algumas das principais iniciativas levadas a cabo em 2009.
0 2 5 RESPONSABILIDADE SOCIAL
No Grupo Alliance Healthcare compreendemos o impacto social da nossa actividade e a responsabilidade que daí decorre, designadamente ao nível das condições do local de trabalho, da nossa actuação no mercado e nas comunidades em que nos integramos e da nossa responsabilidade ambiental.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
RESPONSABILIDADE SOCIAL
0 2 6
fins lucrativos que expressa os interesses e promove a defesa das causas de largos milhares de doentes e utentes do Sistema de Saúde, representados nas diferentes organizações que a constituem. Ambiente Os problemas climáticos e do aquecimento global são uma preocupação actual e a consciência individual das organizações quanto à sua responsabilidade no controlo dos impactos sobre o ambiente é um elemento determinante no controlo dos efeitos da sua actividade. A política ambiental do grupo Alliance Healthcare tem como objectivos principais, a redução da utilização de recursos naturais e a redução dos impactos ambientais, através da reciclagem dos seus resíduos. Nesse âmbito foram delineados vários objectivos de performance ambiental, designadamente quanto ao consumo de papel, de energia eléctrica, de combustível, de água e quanto ao controlo dos resíduos gerados na nossa actividade.
Como resultados mais evidentes destacam-se a redução dos consumos de energia eléctrica em 10% por cada unidade trabalhada, dos consumos de combustível em 23% por cada unidade trabalhada e dos consumos de água por colaborador em 27%. Iniciámos em 2009 um programa de gestão de rotas de distribuição através do qual esperamos reduzir o número de quilómetros percorridos pelas nossas viaturas na entrega de encomendas aos clientes, economizando combustível e reduzindo as emissões de carbono. Em 2009 foram geradas cerca de 410 toneladas de resíduos de papel e cartão e 25 toneladas de resíduos de madeira e paletes, que foram devidamente segregados e encaminhados para centros de reciclagem. No decurso da nossa colaboração com o projecto VALORMED para a recolha de medicamentos usados procedemos à recolha de 30.581 contentores. Para comemorar o Dia Mundial do Ambiente, elaborámos um documento, que foi partilhado com todos os colaboradores, evidenciando medidas fáceis de incorporar na vida de todos e que contribuem para a preservação ambiental.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
RESPONSABILIDADE SOCIAL
0 2 7
Mercado Num mercado fortemente competitivo, um factor crítico de sucesso do negócio reside na confiança dos nossos stakeholders relativamente às nossas práticas empresariais. A nossa intervenção nesta área centrou-se na implementação de políticas internas de boas práticas e de governo de sociedade e na validação da integridade e empenho dos nossos fornecedores com estas políticas. Neste âmbito, foi efectuado um inquérito aos nossos fornecedores, de modo a identificar se têm sistemas de gestão de qualidade, ambiente, higiene e segurança, responsabilidade social e se são certificados nessas áreas. Procuraremos, cada vez mais, promover estas práticas e orientar os nossos negócios para entidades que as respeitem.
No final de 2009, foi elaborado um Código de Conduta que será implementado em 2010. Este Código abrange questões de igualdade de oportunidades, higiene e segurança, privacidade e comportamento ético, entre outros. Local de Trabalho Os nossos colaboradores são a base do nosso sucesso. A sua lealdade, dedicação, empenho e competência são a base da qualidade do serviço que prestamos aos nossos clientes. Estamos empenhados em proporcionar-lhes as melhores condições de trabalho e oportunidades de carreira e em contribuir activamente para a sua saúde e bem-estar. No mês de Outubro, mês do cancro da mama, realizamos workshops sobre o cancro da mama e a importância do rastreio, abertos a todos os colaboradores. Mantemos uma equipa interna de técnicos especializados em higiene e segurança no local de trabalho que garante o respeito pelas normas aplicáveis e pela salvaguarda incondicional da segurança dos nossos colaboradores.
008 PROJECTOS FUTUROS
Inovação e qualidade de serviço Continuaremos a investir significativamente na criação de soluções de serviço inovadoras, assentes em modelos logísticos e de informação avançados e alinhados com a resposta às necessidades dos nossos clientes. Manteremos programas de monitorização e melhoria contínua da qualidade de serviço, numa relação estreita com os nossos clientes e fornecedores. Desenvolvimento de competências Manteremos os programas de formação a todos os colaboradores, alinhados com as orientações de desenvolvimento de competências profissionais e pessoais preconizadas para cada função e implementaremos um programa de alinhamento dos colaboradores com a estratégia da organização. Eficiência operacional Manteremos o esforço na identificação e integração de eficiências operacionais, seja pela revisão de processos de trabalho, seja pela integração de novas tecnologias.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Crescimento Daremos continuidade ao crescimento do volume de negócios do Grupo, quer através do crescimento nos mercados actuais quer através do crescimento para novos mercados, reforçando a nossa presença e o nosso carácter de parceiro de referência na criação de soluções logísticas de acesso ao mercado dos medicamentos e outros bens de cuidados de saúde.
0 2 9 PROJECTOS FUTUROS
O ano de 2010 será um ano de continuidade da estratégia de desenvolvimento dos negócios do Grupo Alliance Healthcare, com programas de investimento adequados a cada uma das dimensões estratégicas, designadamente:
009 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Alliance Healthcare, S,A,
TRANSFERÊNCIA PARA RESULTADOS TRANSITADOS
12.079.156,40
2.728.849,10
Alliance Healthcare, SGPS, Lda
-1.472,30
-1.472,30
Almus, Lda
35.500,91
Alloga, Lda Proconfar, S.A.
1.000,00
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS DIVIDENDOS DISTRIBUIÇÃO DE DOS ACCIONISTAS LUCROS AO PESSOAL 9.059.367,30
290.940,00
34.500,91
220.227,89
86.284,00
133.943,89
1.540.132,02
100.000,00
640.132,02
750.000,00
50.000,00 Valores em Euros
0 3 1 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
RESULTADO LÍQUIDO TRANSFERÊNCIA PARA DO EXERCÍCIO RESERVAS LEGAIS
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
As propostas de aplicação dos resultados constam das demonstrações financeiras individuais e são as seguintes:
010 NOTA FINAL
Porto, 16 de Março de 2010
O Conselho de Administração João Cordeiro Ornella Barra Joaquim Simões Nuno Lopes Sérgio Luciano
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
O nosso agradecimento, • a todos os colaboradores do Grupo Alliance Healthcare, pela sua dedicação e paixão pelo serviço aos clientes; • aos nossos accionistas, pela confiança e apoio constante na condução dos desígnios do Grupo Alliance Healthcare; • aos nossos clientes, pela sua preferência e contributo na melhoria contínua do nosso serviço; • a todos os nossos parceiros de negócio, pela partilha das suas competências na criação conjunta de valor.
0 3 3 NOTA FINAL
O sucesso do Grupo Alliance Healthcare, enquadrado num ambiente onde somos constantemente confrontados com novos desafios e onde os recursos e as competências da organização são permanentemente testados, deve-se sobretudo à confiança e determinação de todos aqueles que connosco caminham na construção de um projecto de excelência, tornando-nos um elo vital na cadeia do medicamento.
011 CONTAS CONSOLIDADAS
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS
ACTIVO LIQUIDO
ACTIVO LIQUIDO
Despesas de instalação
13.282
13.282
-
-
Despesas de investig. e desenvolv.
51.015
51.015
-
-
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
NOTAS
IMOBILIZADO Imobilizações incorpóreas
Propriedade Industrial e outros direitos Software Diferenças de consolidação
6.235
6.235
-
-
603.034
468.447
134.587
75.364
10
8.913.138
1.615.249
7.297.889
6.515.420
27
9.586.704
2.154.228
7.432.476
6.590.784
2.942.384
-
2.942.384
2.125.023
Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhames Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso
BALANÇO
31 DEZ. 2008
ACTIVO BRUTO
ACTIVO
0 3 6
31 DEZ. 2009
27
9.715.833
2.987.324
6.728.509
5.162.218
13.540.238
9.662.853
3.877.385
4.913.889
574.955
455.430
119.525
59.105
79.265
69.344
9.921
10.939
5.982.966
4.589.313
1.393.653
1.189.134
531.356
424.168
107.188
98.033
41.331
11.873
29.458
5.379
2.353.871
-
2.353.871
585.105
35.762.199
18.200.305
17.561.894
14.148.825
Investimentos financeiros Partes de capital em outras empresas
2.494
-
2.494
2.494
27
2.494
-
2.494
2.494
23 g)
10.833.031
-
10.833.031
16.302.104
REALIZÁVEL A MÉDIO E LONGO PRAZO Dívidas de terceiros a médio e longo prazo Clientes c/c Clientes - títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Estado e outros entes públicos
23 g) e h)
2.998.329
-
2.998.329
2.945.426
32
14.596.652
11.743.970
2.852.682
2.053.594
32. 38 e 51
3.686.454
1.843.227
1.843.227
1.843.227
32.114.466
13.587.197
18.527.269
23.144.351
48.305.290
832.183
47.473.107
35.772.892
48.305.290
832.183
47.473.107
35.772.892
CIRCULANTE Existências Mercadorias
32 e 58
Dívidas de terceiros a curto prazo Clientes, c/c
32
152.705.085
2.999.233
149.705.852
147.285.767
23 h)
9.822.731
-
9.822.731
5.580.353
Estado e outros entes públicos
51
1.542.288
-
1.542.288
515.776
Outros devedores
32
Clientes - títulos a receber
878.907
117.064
761.843
462.551
164.949.011
3.116.297
161.832.714
153.844.447
10.202.632
-
10.202.632
5.847.591
10.906
-
10.906
11.818
10.213.538
-
10.213.538
5.859.409
Depósitos bancários e caixa Depósitos bancários Caixa
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de proveitos
52
2.834.094
-
2.834.094
2.270.267
Custos diferidos
52
840.909
-
840.909
1.118.906
Activos por impostos diferidos
38
1.300.754
-
1.300.754
609.583
4.975.757
-
4.975.757
3.998.756
Total de amortizações
20.354.533
Total de ajustamentos TOTAL DO ACTIVO
17.535.677 305.909.459
37.890.210
268.019.249
243.361.958 Valores em Euros
31 DEZ. 2009
CAPITAL PRÓPRIO Capital
53 e 54
2.500.000
2.500.000
Prestações acessórias
54
55.937.241
55.937.241
Prémios de emissão de acções
54
8.843.687
8.843.687
Reservas de reavaliação
54
97.055
97.055
Reservas legais
54
581.835
569.117
Reservas livres
54
860.206
860.206
Reservas de fusão
54
(13.362.210)
(13.362.210)
Resultados transitados
54
20.129.357
17.819.425
Resultado consolidado líquido do exercício
54
12.153.349
10.837.762
87.740.520
84.102.283
57
3.345.160
-
46
4.519.465
4.671.395
4.519.465
4.671.395
Total do capital próprio
INTERESSES MINORITÁRIOS
PASSIVO Provisões Outras provisões
Dívidas a terceiros a médio e longo prazo Dívidas a instituições de crédito
50
15.454.547
23.181.820
Fornecedores de imobilizado
47
2.285.454
1.653.548
Outros credores
255.037
479.747
17.995.038
25.315.115
68.090.705
48.849.746
76.595.048
68.655.707
Dívidas a terceiros a curto prazo Dívidas a instituições de crédito
23 h) e 50
Fornecedores c/c Fornecedores de imobilizado
47
413.413
522.025
Estado e outros entes públicos
51
1.328.076
1.268.628
Outros credores
20.562
31.703
146.447.804
119.327.809
Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos
52
7.740.443
9.890.580
Proveitos diferidos
52
113.752
54.776
Passivos por impostos diferidos
38
117.067
-
7.971.262
9.945.356
Total do passivo
176.933.569
159.259.675
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO, DOS INTERESSES MINORITÁRIOS E DO PASSIVO
268.019.249
243.361.958 Valores em Euros
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
NOTAS
0 3 7 BALANÇO
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
31 DEZ. 2008
31 DEZ. 2009
31 DEZ. 2008
NOTAS CUSTOS E PERDAS
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Custo das mercadorias vendidas
0 3 8
Mercadorias
58
644.496.868
Fornecimentos e serviços externos
626.462.260
13.667.209
626.462.260 12.432.719
Custos com o pessoal Remunerações
9.212.189
8.154.688
Encargos sociais Outros
39
Amortizações do imobilizado corp. e incorp.
27
3.405.403
3.211.327
3.020.929
Ajustamentos
32
14.604.244
12.881.109
Provisões
46
322.495
586.554
236.466
167.555
Impostos Outros custos e perdas operacionais (A)
12.617.592
4.260.064
12.414.752
9.250
12.447
689.165.451
667.978.325
Juros e custos similares Outros
44
30.282.612
(C) Custos e perdas extraordinários
30.282.612
32.981.724
719.448.063 45
(E)
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
644.496.868
32.981.724 700.960.049
404.808
629.646
719.852.871
701.589.695
Imposto sobre o rendimento do exercício Imposto corrente
38
4.918.671
Imposto diferido
38
(687.810)
(G) Interesses Minoritários
4.514.732 4.230.861
(454.583)
724.083.732 57
Resultado consolidado líquido do exercício
4.060.149 705.649.844
737.156
-
12.153.349
10.837.762
736.974.237
716.487.606
PROVEITOS E GANHOS Vendas Mercadorias
36
696.501.685
Prestações de serviços
36
6.645.971
Subsídios à exploração Outros proveitos e ganhos operacionais Reversões de amortizações e ajustamentos
27 e 32 (B)
680.234.911 703.147.656
6.431.414
686.666.325
35.803
483
9.717
10.952
13.172.872
11.977.509
716.366.048
698.655.269
Juros e proveitos similares Outros
44 (D)
Proveitos e ganhos extraordinários
19.843.183 736.209.231
45 (F)
19.843.183
16.647.919
16.647.919 715.303.188
765.006
1.184.418
736.974.237
716.487.606
Resumo: Resultados operacionais (B) – (A)
27.200.597
30.676.944
(10.439.429)
(16.333.805)
Resultados correntes (D)–(C)
16.761.168
14.343.139
Resultados antes de impostos (F)–(E)
17.121.366
14.897.911
12.890.505
10.837.762
Resultados financeiros (D–B) – (C–A)
Resultado consolidado com os interesses minoritários líquido do exercício (F)–(G)
Valores em Euros
31 DEZ. 2009
31 DEZ. 2008
703.147.656
686.666.325
(657.784.132)
(639.351.672)
Resultados brutos
45.363.524
47.314.653
Outros proveitos e ganhos operacionais
18.423.402
15.186.758
Custos de distribuição
(8.163.636)
(8.965.179)
Custos administrativos
(7.052.533)
(6.657.999)
(29.225.608)
(28.077.551)
19.345.149
18.800.682
(2.223.783)
(3.902.771)
-
-
17.121.366
14.897.911
(4.230.861)
(4.060.149)
12.890.505
10.837.762
Outros custos e perdas operacionais Resultados operacionais
Custo líquido de financiamento Ganhos/perdas em filiais e associadas Resultados correntes
Imposto sobre os resultados correntes Resultados correntes após impostos
Interesses minoritários
38
(737.156)
-
Resultados extraordinários
-
-
Impostos sobre os resultados extraordinários
-
-
12.153.349
10.837.762
24,31
21,68
Resultados consolidados líquidos
Resultados por acção
Valores em Euros
0 3 9 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
36
Custo das vendas e das prestações de serviços
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
NOTAS Vendas e prestação de serviços
31 DEZ. 2009
31 DEZ. 2008
12.153.349
10.837.762
MÉTODO INDIRECTO Actividades operacionais
0 4 0
Aumento das dívidas de terceiros
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Resultado consolidado do exercício Correcções Interesses minoritários
737.156
-
Impostos Diferidos
(687.810)
(454.583)
Amortizações
3.211.327
3.020.929
Provisões
322.495
586.554
14.502.128
12.881.109
Ajustamentos de dívidas a receber Ajustamentos de existências
102.116
-
(12.992.147)
(11.476.609)
Reversões de ajustamentos de existências
(107.991)
(378.755)
Reversões de ajustamentos de imobilizado
(72.734)
(122.145)
Redução de provisões
(412.499)
(611.044)
Resultados financeiros
1.575.264
3.769.622
-
(3.007.595)
Reversões de ajustamentos de dívidas a receber
Diminuição das dívidas de terceiros Diminuição das existências Aumento das existências Diminuição das dívidas a terceiros Aumento das dívidas a terceiros Diminuição dos acréscimos de proveitos Aumento dos acréscimos de proveitos Aumento dos custos diferidos Diminuição dos custos diferidos Aumento dos acréscimos de custos Diminuição dos acréscimos de custos Aumento dos proveitos diferidos Diminuição dos proveitos diferidos
4.174.491
-
-
7.272.475
(7.840.264)
-
-
(4.540.071)
1.756.816
-
-
118.971
(549.933)
-
-
(616.858)
282.049
-
-
129.328
(2.076.901)
-
58.976
-
-
(185.026)
Ganhos na alienação de imobilizações
(12.000)
(1.488)
Perdas na alienação de imobilizações
6.143
458.283
Variação do justo valor do "swap" Fluxos das actividades operacionais
458.409 (1)
2.435.091
587.427
14.588.440
7.430.524 18.268.286
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de Imobilizações corpóreas
16.041
16.041
7.505
7.505
Pagamentos respeitantes a Empréstimos concedidos
-
Investimentos financeiros
(4.388.234)
-
(3.810.331)
(710.057)
Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Fluxos das actividades de investimento
(133.546) (2)
-
(8.332.111)
(41.353)
(8.316.070)
(751.410) (743.905)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de Empréstimos obtidos
477.997.862
Contrato cobertura de risco de taxa de juro
103.417.064
9.898
Juros e proveitos similares
1.342.872
173.144 479.350.632
1.369.254
104.959.462
Pagamentos respeitantes a Empréstimos obtidos
(469.629.560)
(110.818.933)
Amortização de contratos de locação financeira
(278.873)
(132.845)
Contrato cobertura de risco de taxa de juro
(166.707)
-
(3.469.716)
(5.138.876)
Juros e custos similares Dividendos Fluxos das actividades de financiamento Variação de caixa e seus equivalentes (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio
(8.515.112) (3)
(482.059.968)
(9.317.424)
(125.408.078)
(2.709.336)
(20.448.616)
3.563.034
(2.924.235)
-
-
(2.319.316)
-
Caixa e seus equivalentes no início do período
5.500.201
8.424.436
Caixa e seus equivalentes no final do período
6.743.919
Variação de perímetro
5.500.201 Valores em Euros
Relativamente à aquisição de partes de capital ocorrida durante os exercícios de 2009 e 2008, é de referir o seguinte: a) Preço total Partes de capital:
5.10% DA PROCONFAR. S. A. (A)
2009
2008
438.823
-
438.823
-
(a) – sociedade adquirida
Valores em Euros
b) Parcela do preço que foi paga O preço acima referido foi integralmente pago durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
c) Caixa e equivalentes nas participadas A quantia de caixa e equivalentes de caixa existentes na sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2009 é como segue:
PROCONFAR, S.A
(2.319.316)
2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes 2009 Numerário Depósitos bancários
2008
10.906
11.818
10.202.632
5.847.591
(3.469.619)
(359.208)
Outras disponibilidades Descobertos bancários (Nota 50)
6.743.919
5.500.201 Valores em Euros
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
1. Aquisição de filiais
0 4 1 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Anexo à Demonstração dos Fluxos de caixa
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
0 4 2
3. Divulgação de informações respeitantes a actividades financeiras não monetárias Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe das linhas de crédito detidas e não utilizadas era como segue:
Desconto de letras
2009
2008
14.312.436
23.986.734
27.577.390
26.140.792
Contas caucionadas
1.612.463
-
Papel comercial
8.600.000
-
52.102.289
50.127.526
Descobertos bancários
Valores em Euros
4. Repartição do fluxo de caixa por ramos de actividade e zonas geográficas Não aplicável.
5. Outras informações Não aplicável.
O Grupo Alliance Healthcare (“Grupo” ou “Empresa”) é constituído pela empresa-mãe Alliance Healthcare, S.A. e subsidiárias (Nota 1) e tem como actividade principal a distribuição e comércio de produtos farmacêuticos. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas. Em 31 de Dezembro de 2007, como resultado da aquisição de uma participação financeira e da constituição de duas outras, a Empresa passou a estar obrigada a apresentar demonstrações financeiras consolidadas.
Bases da consolidação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal e, portanto, de acordo com os princípios contabilísticos e com as normas de consolidação consignados no Plano Oficial de Contabilidade, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei 238/91, de 2 de Julho, e com as directrizes contabilísticas da CNC.
1. Empresas incluídas na consolidação As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2009, são as seguintes: DENOMINAÇÃO SOCIAL
SEDE SOCIAL
PARTICIPAÇÃO
Alliance Healthcare S.A.
Porto
Empresa mãe
Alliance Healthcare Participações SGPS Unipessoal, Lda.
Porto
100%
Lisboa
100%
Porto
100%
Ponta Delgada
51%
Alloga Portugal - Armazenagem e Distribuição Farmacêutica, Lda. Almus, Lda. Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. (a) (a) – sociedade adquirida no exercício de 2009 (Nota 10)
Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de integração global, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
7. Número médio de pessoal Durante o exercício de 2009 o número médio de pessoal ao serviço das empresas incluídas na consolidação foi de 539 (506 em 2008).
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Nota Introdutória
0 4 3 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 4 4
10. Diferenças de consolidação O saldo apresentado nesta rubrica corresponde às diferenças entre o custo de aquisição das partes de capital detidas e a proporção dos capitais próprios que elas representavam, reportadas à data de aquisição. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica apresentava a seguinte composição: 2009
2008
Alloga Portugal - Armazenagem e Distribuição Farmacêutica. Lda. Valor Bruto
7.239.356
7.239.356
(1.447.872)
(723.936)
5.791.484
6.515.420
Valor Bruto (Nota 14)
1.673.782
-
Amortizações acumuladas
(167.377)
-
1.506.405
-
8.913.138
7.239.356
(1.615.249)
(723.936)
Amortizações acumuladas
Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.
TOTAL Valor Bruto Amortizações acumuladas
7.297.889
6.515.420 Valores em Euros
As diferenças de consolidação apuradas na aquisição destas participações estão a ser amortizadas pelo prazo de 10 anos, dado ser este o período estimado de recuperação do investimento efectuado pelo Conselho de Administração da Empresa. Em virtude de a subsidiária Alloga Portugal - Armazenagem e Distribuição Farmacêutica, Lda. (“Alloga”) ter sido adquirida durante o mês de Dezembro de 2007, a diferença de consolidação respectiva foi apurada tendo por base as demonstrações financeiras da subsidiária em 31 de Dezembro de 2007. No apuramento das diferenças de consolidação, em 31 de Dezembro de 2007, teve-se em consideração o facto do imóvel da Alloga já se encontrar reflectido no seu balanço pelo seu justo valor (Nota 27). A subsidiária Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. (“Proconfar”) foi adquirida com referência a 1 de Janeiro de 2009, pelo que a respectiva diferença de consolidação foi apurada tendo por base as demonstrações financeiras da subsidiária em 31 de Dezembro de 2008, corrigidas pelo efeito da distribuição de dividendos no montante de 1.850.000 Euros, aos accionistas detentores da totalidade da participação a essa data (Nota 14). No apuramento das diferenças de consolidação teve-se em consideração o justo valor dos activos e passivos adquiridos. Neste contexto, a aferição do justo valor das imobilizações corpóreas, nomeadamente dos imóveis da Proconfar, teve por base a avaliação efectuada por entidade independente e especializada e representou um aumento das imobilizações corpóreas de, aproximadamente, 560.000 Euros, líquido de passivos por impostos diferidos.
DENOMINAÇÃO SOCIAL Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. (a)
SEDE SOCIAL
PARTICIPAÇÃO
Ponta Delgada
51%
(a) – sociedade adquirida no exercício de 2009 (Nota 10)
A Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. foi adquirida em 24 de Setembro de 2009, mas com referência a 1 de Janeiro de 2009, em função do definido no acordo estabelecido para a aquisição daquela participação, pelo que foram considerados integralmente o seu balanço e demonstração dos resultados nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a 31 de Dezembro de 2009. Os principais activos e passivos, avaliados ao justo valor, desta subsidiária em 31 de Dezembro de 2008 podem ser apresentados como segue:
31 DEZ. 2008 Imobilizações incorpóreas (valor bruto) (Nota 27) Imobilizações incorpóreas (amortizações acumuladas) (Nota 27)
51.015 (51.015)
Imobilizações corpóreas (valor bruto) (Nota 27)
3.314.778
Imobilizações corpóreas (amortizações acumuladas) (Nota 27)
(659.594)
Existências (valor bruto) (Nota 58)
4.194.984
Existências (ajustamentos) (Nota 32)
(293.987)
Dívidas de terceiros (valor bruto)
8.428.544
Dívidas de terceiros (ajustamentos acumulados) (Nota 32)
(3.526)
Depósitos bancários e caixa
475.183
Acréscimos e diferimentos
17.946
Activos por impostos diferidos
51.448
Total do activo
Provisões (Nota 46) Dívidas a terceiros Acréscimos e diferimentos Passivos por impostos diferidos Total do passivo
Total do capital próprio
15.525.776
11.670 7.999.753 176.744 165.153 8.353.320
(7.172.456)
Dstribuição de dividendos 2008
1.850.000
Interesses minoritários (Nota 57)
2.608.004 (2.714.452)
Valor de aquisição Valor das diferenças de consolidação (Nota 10)
4.388.234 1.673.782 Valores em Euros
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Conforme indicado na Nota 1, as variações de perímetro ocorridas durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foram como segue:
0 4 5 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
14. Composição do conjunto das empresas incluídas na consolidação
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 4 6
Apresenta-se abaixo os principais indicadores da demonstração dos resultados desta participada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. DESCRIÇÃO Vendas e prestações de serviços Outros proveitos operacionais
2008 41.686.547 5.161 41.691.708
Custo das mercadorias vendidas
38.889.845
Fornecimentos e serviços externos
394.868
Custos com pessoal
1.175.652
Outros custos operacionais
83.753 40.544.118
Resultados operacionais
1.147.590
Resultados financeiros
1.373.755
Resultados correntes
2.521.345
Resultados antes de impostos
2.477.495
Resultado líquido do exercício
1.999.996 Valores em Euros
Dado que nas demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, foram integrados o balanço e a demonstração dos resultados desta participada a comparabilidade das demonstrações financeiras do exercício de 2009 encontra-se afectada.
15. Consistência na aplicação de critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados pelo Grupo foram consistentes entre as empresas incluídas na consolidação e são os descritos na Nota 23.
17. Amortização dos trespasses O Grupo está a amortizar as diferenças de consolidação apuradas na aquisição das empresas Alloga e Proconfar durante o período de 10 anos, por o Conselho de Administração considerar que será este o período de recuperação dos investimentos efectuados.
18. Critérios de contabilização das participações em associadas As empresas englobadas na consolidação que detêm participações financeiras em empresas associadas adoptam o critério de as valorizar nas suas demonstrações financeiras individuais pelo seu custo de aquisição.
Direcção Geral de Contribuições e Impostos (Nota 38) EDP – Electricidade de Portugal Câmara Municipal de Sintra
2009
2008
8.547.043
19.248.211
-
30.686
25.000
25.000
BP Portuguesa
12.678
12.678
Tribunal do Trabalho
5.422
5.422
199.519
-
IAPMEI
5.064
-
Ministério da Defesa Nacional
15.000
-
8.809.726
19.321.997
F. Lima, S.A. - Amadora
Valores em Euros
23. Bases de apresentação e principais critérios valorimétricos utilizados Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Princípios de consolidação A consolidação das empresas subsidiárias referidas na Nota 1 efectuou-se pelo método de integração global. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na conta de interesses minoritários. As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o valor contabilístico das partes de capital adquiridas e o valor da proporção do capital próprio que elas representam foram registadas no balanço consolidado no imobilizado incorpóreo (Nota 10). Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas que compreendem, essencialmente, despesas de instalação e propriedade industrial e outros direitos, encontram-se registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos. As imobilizações incorpóreas incluem ainda as “Diferenças de consolidação” apuradas no processo de consolidação de contas do Grupo, as quais se encontram a ser amortizadas por um período de dez anos (Nota 10).
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o Grupo tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como segue:
0 4 7 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
22. Garantias prestadas
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 4 8
b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1998 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 41). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: ANOS Edifícios e outras construções Equipamento básico
10 - 50 3 - 20
Equipamento de transporte
4-6
Ferramnetas e utensílios
4-8
Equipamento administrativo
3 - 12
Taras e Vasilhame Outras imobilizações corpóreas
3 8 - 10
c) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na Nota 23. b), são registados como custo na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. d) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em partes de capital em outras empresas não incorporadas na consolidação, são registados pelo seu custo de aquisição. As perdas estimadas na realização dos mesmos, quando identificadas, são registadas na rubrica “Ajustamentos de investimentos financeiros”. e) Existências As existências são valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registados ajustamentos às existências para reflectir a diferença entre o seu valor de custo e o respectivo valor de realização na data do balanço, nos casos em que este seja inferior. Na rubrica “Existências” estão também registadas as devoluções de produtos farmacêuticos aos laboratórios, enquanto se aguarda a emissão da respectiva nota de crédito pelos mesmos. f) Ajustamentos de dívidas a receber Foram registados ajustamentos às dívidas a receber de acordo com critérios de índole económica definidos pelo Conselho de Administração do Grupo. A partir do exercício de 2008, o Grupo adoptou o procedimento de, em cada exercício, reverter a totalidade dos saldos das rubricas “Ajustamentos para contas a receber” de clientes e outros devedores, transitados de exercícios anteriores, registando essa reversão na rubrica da demonstração dos resultados “Reversões de amortizações e ajustamentos”, e voltar a registar os mesmos de acordo com as estimativas efectuadas no final de cada exercício na rubrica da demonstração dos resultados “Ajustamentos”. g) Acordos de regularização de dívidas a receber Os acordos de regularização de dívidas estabelecidos com clientes são registados nas rubricas de “Clientes, c/c” e “Clientes – títulos a receber”, a médio e longo prazo ou a curto prazo, em função dos prazos de vencimento acordados e vencem juros a taxas de mercado.
j) Impostos diferidos Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação aprovadas para os períodos em que se prevê venham a reverter as diferenças temporárias subjacentes (dedutíveis ou tributáveis). Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos activos por impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura. k) Impostos Os impostos correntes são provisionados de acordo com a legislação aplicável. O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é pago através de autoliquidação. As empresas do Grupo são tributadas com base nos seus resultados individuais. l) Descontos financeiros obtidos/concedidos Os descontos obtidos pelo Grupo dos seus fornecedores farmacêuticos, bem como os descontos concedidos pelo Grupo, às farmácias, são registados, de acordo com a prática seguida no sector, na demonstração dos resultados na rubrica de resultados financeiros, com excepção dos descontos obtidos e considerados pelo fornecedor na factura de compra, os quais, a partir do exercício de 2008 inclusive, são registados na rubrica de “Compras”. A elegibilidade dos descontos concedidos pelo Grupo depende do prazo de recebimento das facturas e das políticas comerciais seguidas pela mesma. m) Transacções em moeda estrangeira Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício. n) Derivados O Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Derivados para negociação (especulação) não são utilizados pelo Grupo. Os instrumentos financeiros derivados utilizados pelo Grupo respeitam a “swaps” de taxa de juro afectos à cobertura do risco de taxa de juro nos empréstimos obtidos. O montante dos empréstimos, os prazos de vencimento dos juros e os prazos de reembolso dos mesmos são similares às condições estabelecidas nos “swaps” de taxa de juro contratados (Nota 50).
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
i) Especialização dos exercícios As empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
0 4 9 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
h) Letras e cheques pré-datados descontados Os saldos de clientes titulados por letras e cheques pré-datados descontados e não vencidos à data do balanço são registados pelo seu valor nominal, nas rubricas “Clientes – títulos a receber” e “Dívidas a instituições de crédito”, sendo os juros registados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 5 0
Em virtude do normativo contabilístico português ser omisso relativamente a esta matéria, o Grupo adoptou supletivamente as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) no que concerne à contabilização dos “swaps” de taxa de juro. Deste modo, a variação no justo valor dos “swaps”, é registada no activo ou no passivo por contrapartida de uma rubrica de capitais próprios (na parte em que o instrumento de cobertura se revele eficaz) ou por contrapartida da demonstração dos resultados (caso o instrumento de cobertura se revele ineficaz, como é o caso). o) Vendas e custo das vendas A subsidiária Alloga Portugal - Armazenagem e Distribuição Farmacêutica, Lda. efectua, para alguns clientes, o serviço de facturação de mercadorias. Assim, aquando da entrega das mercadorias ao cliente, as mesmas são registadas contabilisticamente como compras e nesse mesmo momento é processada a respectiva facturação ao cliente final, sendo registada a venda e o respectivo custo das vendas, não existindo qualquer margem de comercialização nestas transacções. Em 31 de Dezembro de 2009, tais transacções ascenderam a, aproximadamente, 40.575.342 Euros (33.754.248 Euros em 31 de Dezembro de 2008).
27. Movimento do activo imobilizado Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações e ajustamentos acumulados, foi o seguinte: ACTIVO BRUTO SALDO VARIAÇÃO DE INICIAL PERÍMETRO (NOTA 14)
AUMENTOS
ALIENAÇÕES E ABATES TRANSFERÊNCIAS
SALDO FINAL
Imobilizações incorpóreas Despesas de instalação Despesas de investig. e desenvolv. Propriedade industrial e outros direitos Software Diferenças de consolidação (Nota 10)
13.282
-
-
-
-
13.282
-
51.015
-
-
-
51.015
6.235
-
-
-
-
6.235
491.746
-
76.708
-
34.580
603.034
7.239.356
-
1.673.782
-
-
8.913.138
7.750.619
51.015
1.750.490
-
34.580
9.586.704
Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais
2.125.023
817.361
-
-
-
2.942.384
Edifícios e outras construções
7.619.334
2.048.354
54.380
(6.235)
-
9.715.833
Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhames Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso
13.333.664
5.236
213.213
(11.875)
-
13.540.238
395.703
117.966
90.059
(28.773)
-
574.955
70.824
6.781
1.691
(31)
-
79.265
4.958.621
319.080
428.638
(38.917)
315.544
5.982.966
461.474
-
69.882
-
-
531.356
14.966
-
26.365
-
-
41.331
585.105
-
2.131.390
(12.500)
(350.124)
2.353.871
29.564.714
3.314.778
3.015.618
(98.331)
(34.580)
35.762.199
2.494
-
-
-
-
2.494
2.494
-
-
-
-
Investimentos financeiros Partes de capital em outras empresas
2.494 Valores em Euros
ALIENAÇÕES E ABATES
AUMENTOS
REVERSÕES
SALDO FINAL
Imobilizações incorpóreas Despesas de instalação Despesas de investig. e desenvolv. Propriedade industrial e outros direitos
13.282
-
-
-
-
13.282
-
51.015
-
-
-
51.015
6.235
-
-
-
-
6.235
Software
416.382
-
52.065
-
-
468.447
Diferenças de consolidação (Nota 10)
723.936
-
891.313
-
-
1.615.249
1.159.835
51.015
943.378
-
-
2.154.228
Edifícios e outras construções
2.457.116
269.214
336.430
(2.702)
(72.734)
2.987.324
Equipamento básico
8.419.775
4.826
1.245.794
(7.542)
-
9.662.853
336.598
105.254
42.350
(28.772)
-
455.430
Imobilizações corpóreas
Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhames Outras imobilizações corpóreas
59.885
5.728
3.762
(31)
-
69.344
3.769.487
274.572
576.600
(31.346)
-
4.589.313
363.441
-
60.727
-
-
424.168
9.587
-
2.286
-
-
11.873
15.415.889
659.594
2.267.949
(70.393)
(72.734)
18.200.305 Valores em Euros
Durante o exercício de 2009, os aumentos ocorridos nas imobilizações corpóreas dizem essencialmente respeito a investimentos relacionados com a aquisição de: • Equipamento informático e sistemas de informação; • Sistema de gestão de rotas; • Conjunto de novos autómatos. A coluna “Reversões” reflecte os efeitos da actualização da avaliação do imóvel da participada Alloga.
32. Ajustamentos aos valores de activos circulantes Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de ajustamentos ao activo circulante: CONTAS
SALDO INICIAL
VARIAÇÃO DE PERÍMETRO (NOTA 14)
REFORÇO
REVERSÃO
UTILIZAÇÃO
SALDO FINAL
10.832.864
-
11.640.093
(10.728.987)
-
11.743.970
1.843.227
-
-
-
-
1.843.227
12.676.091
-
11.640.093
(10.728.987)
544.071
293.987
102.116
(107.991)
-
832.183
2.412.756
3.526
2.744.971
(2.158.494)
(3.526)
2.999.233
Dívidas de terceiros a médio e longo prazo Clientes de cobrança duvidosa Estado e outros entes públicos (Notas 38 e 51)
Existências
13.587.197
Dívidas de terceiros a curto prazo Clientes, c/c Outros devedores
104.666
-
117.064
(104.666)
-
117.064
2.517.422
3.526
2.862.035
(2.263.160)
(3.526)
3.116.297
15.737.584
297.513
14.604.244
(13.100.138)
(3.526)
17.535.677 Valores em Euros
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
SALDO VARIAÇÃO DE INICIAL PERÍMETRO (NOTA 14)
0 5 1 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS ACUMULADOS
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 5 2
36. Vendas e prestações de serviço por actividade e mercados geográficos O valor líquido das vendas e das prestações de serviços por mercado durante o exercício de 2009 distribui-se como segue:
2009
VENDAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
TOTAL
Mercado Interno
641.269.728
5.802.702
647.072.430
Mercado Externo
55.231.957
843.269
56.075.226
TOTAL
696.501.685
6.645.971
703.147.656 Valores em Euros
38. Impostos As empresas do Grupo são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) com base nos seus resultados individuais. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das empresas do Grupo dos anos de 2006 a 2009 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. A Administração do Grupo entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 que não se encontrem cobertas pelas provisões entretanto constituídas (Nota 46). Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas as empresas do Grupo encontram-se sujeitas adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. As contas fiscais consolidadas apresentadas pela Alliance UniChem Portuguesa, SGPS, Lda. (sociedade entretanto fusionada na Empresa-mãe), foram sujeitas a inspecção tributária relativamente ao exercício de 1993, tendo sido efectuadas correcções à matéria colectável, no valor de 4.758.691 Euros. Dado o desacordo da Empresa-mãe quanto ao fundamento das referidas correcções foi apresentado oportunamente o respectivo pedido de impugnação tributária. No final do exercício de 2002 e no decurso do processo de amnistia fiscal implementado pelo Governo, a Alliance Healthcare, S.A., motivada pelo crescimento dos encargos associados a este processo, procedeu ao pagamento do valor do imposto nas seguintes condições: i. Pagamento do imposto liquidado no valor de 3.249.166 Euros, relativo aos exercícios de 1993 a 1998; ii. Manutenção do processo de impugnação, actualmente sob apreciação em tribunal; iii. Manutenção de possibilidade de reembolso do imposto pago caso seja proferida decisão judicial favorável à Alliance Healthcare; iv. Eliminação do risco associado aos juros e penalizações no âmbito do processo em caso de decisão judicial desfavorável à Alliance Healthcare.
Durante os exercícios de 2004 a 2009, a Empresa foi sujeita a inspecções tributárias aos exercícios de 2000 a 2006, no âmbito das quais foram recebidas liquidações adicionais em sede de IRC, no montante total de, aproximadamente, 9.870.000 Euros, dos quais: (i) 7.000.000 Euros relativos, essencialmente, à não aceitação como custo fiscal e à consideração como despesas não documentadas de determinados pagamentos efectuados nesses exercícios, para as quais, embora a Empresa esteja em desacordo com a Administração Fiscal no que respeita aos fundamentos das correcções propostas (posição corroborada pelos seus consultores legais e fiscais), constituiu uma provisão no montante de, aproximadamente, 4.000.000 Euros para fazer face a tais riscos (Nota 46); (ii) 2.870.000 Euros referentes ao exercício de 2004 (a qual foi recebida durante o exercício de 2008) relativa à não aceitação como operação neutra fiscalmente, da fusão invertida entre a Empresa e a Alliance UniChem S.G.P.S., Lda. apurando, consequentemente, uma mais-valia fiscal dessa operação; o Conselho de Administração da Empresa, assim como os seus consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acordo com a legislação fiscal portuguesa pelo que apresentou uma impugnação judicial relativamente à referida liquidação adicional. Deste modo, não foi registada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas qualquer provisão para fazer face a um eventual desfecho favorável deste processo. O Grupo tem por procedimento reconhecer contabilisticamente o efeito das diferenças entre activos e passivos numa base fiscal e contabilística, excepto nas situações geradoras de activos por impostos diferidos relativamente às quais seja improvável a geração de lucros fiscais futuros suficientes para compensar os activos por impostos diferidos na data da sua reversão. A reconciliação entre o imposto do exercício e o imposto corrente é como segue:
OPERAÇÕES NA DR 2009
OPERAÇÕES NA DR 2008
4.230.861
4.060.149
(1.414.504)
(609.583)
117.111
-
609.583
155.000
(687.810)
(454.583)
DESCRIÇÃO Imposto do exercício
Impostos diferidos Gastos de impostos reconhecidos como activos por impostos diferidos no exercício com origem em diferenças temporárias Gastos de impostos reconhecidos como passivos por impostos diferidos no exercício com origem em diferenças temporárias Gastos de impostos reconhecidos como activos por impostos diferidos em exercícios anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias Imposto corrente (Nota 51)
4.918.671
4.514.732 Valores em Euros
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Em virtude do Conselho de Administração da Empresa-mãe entender que existem possibilidades de êxito no recurso interposto, decidiu registar, em exercícios anteriores, os montantes pagos (3.686.454 Euros) às Autoridades Fiscais na rubrica “Dívidas de terceiros a Médio e Longo prazo - Estado e outros entes públicos” (Nota 51) e proceder a um ajustamento de 50% daquele montante (Nota 32).
0 5 3 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 2003, no âmbito do mesmo processo, foi igualmente pago pela Alliance o montante de 437.288 Euros relativo ao exercício de 1999.
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 5 4
A composição dos activos e passivos por impostos diferidos por natureza à data do balanço é como segue: 2009
2008
-
320.000
DESCRIÇÃO Diferenças temporárias que originaram o registo de activos por impostos diferidos no exercício: Provisões não aceites fiscalmente Acréscimos de custos não aceites fiscalmente Ajustamentos de dívidas a receber Ajustamentos de consolidação não aceites fiscalmente Prejuízos fiscais dedutíveis - Alloga
633.600
332.000
3.828.963
1.077.655
141.865 428.268
604.894
1.300.754
609.583
668.952
-
Valores reflectidos no balanço: Activos por impostos diferidos
Diferenças temporárias que originaram o registo de passivos por impostos diferidos no exercício: Avaliação ao justo valor do imobilizado da Proconfar (Nota 10) Valores reflectidos no balanço: Passivos por impostos diferidos
117.067
Valores em Euros
A subsidiária Alloga não reconheceu activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais gerados em exercícios anteriores a 2007, bem como outras diferenças temporárias entre o valor contabilístico de activos e passivos numa base contabilística e fiscal, devido à incerteza quanto à sua realização através de lucros fiscais futuros durante o período de reversão dessas diferenças temporárias. Em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe destes montantes é como se segue: VALOR
CADUCIDADE
2004
135.982
2010
2005
571.532
2011
2006
282.350
2012
DESCRIÇÃO Prejuízos fiscais reportáveis gerados em:
989.864 Ajustamentos para activos fixos não aceites fiscalmente
723.339
n.a. Valores em Euros
O direito à dedução futura dos prejuízos fiscais reportáveis gerados pela Alloga de 2003 a 2006 prescreveu, na medida em que mais de 50% da composição do capital social desta empresa alterou, pela aquisição desta subsidiária pelo Grupo. No entanto, a Alliance Healthcare solicitou ao Ministério das Finanças autorização do direito ao reporte desse prejuízos fiscais acumulados, não tendo até à data deste relatório obtido qualquer resposta a ao referido requerimento.
39. Remuneração dos membros dos órgãos sociais As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Empresa no exercício de 2009 e 2008 foram como segue:
2009 Conselho de Administração
803.018
2008 470.882 Valores em Euros
O Grupo procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente do Decreto-Lei n.º 31/98 de 11 de Fevereiro.
42. Efeito líquido das reavaliações de imobilizações corpóreas Em 31 de Dezembro de 2009 o imobilizado corpóreo do Grupo objecto de reavaliação em exercícios anteriores (Nota 12), encontra-se totalmente amortizado.
Os resultados financeiros têm a seguinte composição: 2009
2008
681 - Juros suportados 685 - Diferenças câmbio desfavoráveis 686 - Desc. p.p. conc. (Nota 23.l) 688 - Outros custos e perdas financ.
2009
2008
781.163
738.694
PROVEITOS E GANHOS 3.074.592
4.998.717
3.074
8
785 - Diferenças câmbio favoráveis
781 - Juros obtidos
-
-
26.893.095
27.840.484
786 - Desc. p.p. obtidos (Nota 23.l)
18.490.413
15.278.665
311.851
142.515
788 - Outros proveitos e ganhos finan. Resultados Financeiros
30.282.612
32.981.724
Valores em Euros
571.607
630.560
10.439.429
16.333.805
30.282.612
32.981.724
Valores em Euros
A rubrica de “Outros proveitos e ganhos financeiros” inclui, essencialmente, o débito a clientes de encargos financeiros associados ao desconto de letras e a acordos de recuperação de dívidas.
45. Demonstração consolidada dos resultados extraordinários Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
2009
2008
691 - Donativos
71.484
13.975
791 - Restituição de impostos
692 - Dívidas incobráveis
27.954
25.551
794 - Ganhos em imobilizações
693 - Perdas em existências
108.126
-
6.143
458.283
CUSTOS E PERDAS
694 - Perdas em imobilizações
2009
2008
PROVEITOS E GANHOS 29
-
12.000
1.488
795 - Benefícios de penalidades contratuais
170.025
-
796 - Redução de provisões (Nota 46)
412.499
611.044 539.659
695 - Multas e penalidades
31.042
7.394
797 - Correcções rel. a exercícios anteriores
20.592
697 - Correcções rel. a exercícios anteriores
102.531
103.780
798 - Outros proveit. e ganhos extraordin.
149.861
32.227
698 - Outros custos e perdas extraordin.
57.528
20.663
Resultados Extraordinários
(360.198)
(554.772)
404.808
629.646
404.808
629.646
Valores em Euros
Valores em Euros
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 5 5
44. Demonstração consolidada dos resultados financeiros
CUSTOS E PERDAS
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
41. Reavaliações de imobilizações corpóreas
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 5 6
46. Movimento ocorrido nas provisões Durante o exercício realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões: CONTAS Outras provisões
SALDO INICIAL
VARIAÇÃO DE PERÍMETRO (NOTA 14)
AUMENTO
REDUÇÃO (NOTA 45)
UTILIZAÇÃO
4.671.395
11.670
322.495
(412.499)
(73.596)
SALDO FINAL 4.519.465 Valores em Euros
Em 31 de Dezembro de 2009, as provisões constituídas destinam-se, essencialmente, a fazer face aos processos fiscais em curso nos quais o Grupo se encontra envolvido (Nota 38).
47. Locação financeira Em 31 de Dezembro de 2009 o Grupo mantém os seguintes bens em regime de locação financeira: Conta/Bem
VALOR DE CUSTO
Amortização
VALOR LÍQUIDO
1.939.971
(323.329)
1.616.642
Terrenos e recursos naturais / Armazéns
262.500
-
262.500
Edifícios e outras construções / Armazéns
787.500
(26.250)
761.250
38.384
(7.997)
30.387
3.028.355
(357.576)
Alliance Healthcare. S.A. Equipamento básico / Autómato Knapp
Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.
Equipamento de transporte / Viaturas
2.670.779 Valores em Euros
O capital em dívida dos referidos contratos de locação financeira, pode-se detalhar como segue, de acordo com o seu prazo de vencimento: Prazo
Valor
Médio e longo prazo
2.285.454
Curto prazo
295.340 2.580.794 Valores em Euros
50. Dívidas a instituições de crédito Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe desta rubrica era o seguinte:
Responsabilidade por letras descontadas (Nota 23.h)) Descobertos bancários Contas caucionadas Papel comercial Outros empréstimos obtidos
2009
2008
10.393.813
6.263.266
3.469.619
359.208
2.500.000
2.500.000
44.000.000
32.000.000
7.727.273
7.727.272
Exigível a curto prazo
68.090.705
48.849.746
Outros empréstimos obtidos
15.454.547
23.181.820
Exigível a médio e longo prazo
15.454.547
23.181.820 Valores em Euros
2011
7.727.273
2012
7.727.274 15.454.547 Valores em Euros
Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica ”Dívidas a instituições de crédito”, considera um empréstimo, no montante de 20.181.820 Euros, dos quais 13.454.547 Euros com vencimento no médio e longo prazo, contratado em Agosto de 2005. Este empréstimo vence juros semestrais à taxa Euribor a 6 meses acrescida de um spread de 2,5 p.p., e é reembolsável em prestações semestrais e sucessivas até Agosto de 2012. Adicionalmente, foi contratado um “swap” de taxa de juro, para limitar a taxa de juro efectiva do empréstimo aos 3,37%, excepto se a Euribor exceder os 4,75% até 28 de Fevereiro de 2009 ou 5,00% a partir dessa data; nesse caso a taxa de juro efectiva passará a ser Euribor a 6 meses deduzida de 10 p.b.. O justo valor do referido derivado encontra-se reflectido na rubrica “Acréscimos de custos – Swap taxa de juro”, o qual a 31 de Dezembro de 2009 ascende a 633.600 Euros (Nota 52). A rubrica “Dívidas a instituições de crédito” considera, adicionalmente, um empréstimo, no montante de 3.000.000 Euros, dos quais 2.000.000 Euros com vencimento no médio e longo prazo, contratado pela subsidiária Alloga. Este empréstimo vence juros semestrais à taxa Euribor a 6 meses acrescida de uma margem de 2,75 p.p., e é reembolsável em prestações semestrais até Dezembro de 2012. As restantes dívidas a instituições de crédito estão expressas em Euros e vencem juros a taxas de mercado.
51. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição: Saldos Devedores
2009
2008
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 38)
(3.528)
(2.375)
Pagamentos por conta
272.051
240.801
Retenções na fonte Imposto sobre o Valor Acrescentado
978
24.324
1.272.787
253.026
1.542.288
515.776 Valores em Euros
Saldos Credores
2009
2008
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas: Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 38) Pagamentos por conta Retenções na fonte
4.915.143
4.512.357
(4.066.180)
(3.704.143)
(65)
(46.797)
(12.760)
-
Retenções na fonte
105.164
219.896
Imposto sobre o Valor Acrescentado
145.509
59.546
Segurança Social
230.626
198.558
10.639
29.211
Imposto a recuperar Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares:
Restantes Impostos
1.328.076
1.268.628 Valores em Euros
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
2009
0 5 7 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de Dezembro de 2009, os empréstimos classificados a médio e longo prazo, tinham o seguinte plano de reembolso previsto:
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
Adicionalmente, na rubrica do activo “Estado e outros entes públicos - Médio e longo prazo” encontra-se registado o montante de imposto pago às Autoridades Fiscais como resultado da liquidação adicional referida na Nota 38 acima (3.686.454 Euros).
52. Acréscimos e diferimentos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição: 2009
2008
2.099.054
1.498.889
Acréscimos de proveitos
0 5 8
Descontos a obter Serviços a facturar e outros
735.040
771.378
2.834.094
2.270.267
Custos diferidos
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Encargos financeiros diferidos
146.065
154.179
Seguros pagos antecipadamente
92.813
45.983
Rendas pagas antecipadamente
74.248
75.425
Projectos em curso
352.574
749.960
Outros
175.209
93.359
840.909
1.118.906
4.657.488
6.065.386
1.521.078
1.893.350
311.074
862.654
633.600
332.000
Acréscimos de custos Descontos a conceder Férias e subsídio de férias a pagar Juros a pagar Swap taxa de juro (Notas 23.n) e 50) Outros
617.203
737.190
7.740.443
9.890.580
Proveitos diferidos Outros
113.752
54.776 Valores em Euros
Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Serviços a facturar e outros” inclui um montante de 600.000 Euros (675.000 Euros em 31 de Dezembro de 2008) relativo à prestação de serviços ainda não facturados à IMS – Intercontinental Market Services. Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Projectos em curso” engloba um conjunto de despesas suportadas na aquisição de bens e serviços incorporados em instalações arrendadas, o qual está a ser reconhecido pelo prazo do respectivo arrendamento. Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Encargos financeiros diferidos” corresponde aos custos com a montagem do financiamento de médio e longo prazo, os quais se encontram a ser reconhecidos de forma linear durante a vigência do referido empréstimo (Nota 50).
53. Composição do capital social O capital social no valor de 2.500.000 Euros encontra-se totalmente subscrito e realizado e encontra-se representado por 500.000 acções com um valor nominal de 5 Euros/acção.
SALDO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO
APLICAÇÃO RESULTADO DE 2008
RESULTADO 2009
SALDO NO FINAL DO EXERCÍCIO
Capital
2.500.000
2.500.000
Prestações acessórias
55.937.241
55.937.241
Prémios de emissão de acções
8.843.687
8.843.687
Reservas de reavaliação
97.055
Reservas legais
569.117
Reservas livres Reservas de fusão
97.055 12.718
581.835
860.206
860.206
(13.362.210)
(13.362.210)
Resultados transitados
17.819.425
2.309.932
20.129.357
Resultado líquido do exercício
10.837.762
(10.837.762)
12.153.349
12.153.349
84.102.283
(8.515.112)
12.153.349
87.740.520 Valores em Euros
Os prémios de emissão de acções só podem ser utilizados na cobertura de prejuízos que não possam ser cobertos pelo lucro do exercício nem pela utilização de outras reservas ou para incorporação no capital. A reserva de reavaliação só pode ser utilizada quando se considerar realizada, total ou parcialmente, para cobertura de prejuízos acumulados até à data a que se reporta a reavaliação, e para incorporação no capital social, na parte remanescente. A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. As prestações acessórias não vencem juros e foram concedidas pelas três accionistas, em montantes proporcionais à sua participação no capital social da Empresa, como a seguir se descrimina: 2009 Alliance UniChem Group Ltd.
27.409.248
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
27.409.248
José de Mello Participações II, SGPS, S.A.
1.118.745 55.937.241 Valores em Euros
O resultado líquido individual da Alliance Healthcare, S.A. do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foi distribuído aos accionistas, conforme deliberação da Assembleia Geral de Accionistas realizada em 6 de Maio de 2009, como segue: 2009 Dividendos Alliance UniChem Group Ltd.
4.172.405
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
4.172.405
José de Mello Participações II, SGPS, S.A.
170.302 8.515.112 Valores em Euros
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
O movimento ocorrido nas rubricas do capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foi o seguinte:
0 5 9 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
54. Movimento ocorrido nas rubricas do capital próprio
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
0 6 0
O resultado líquido consolidado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foi obtido da forma que segue: Contribuição da Alliance Healthcare S.A.
12.079.156
Contribuição das empresas subsidiárias
1.794.389
Ajustamentos de consolidação
(91.727)
Amortização das diferenças de consolidação (Notas 10 e 27)
(891.313)
Interesses minoritários
(737.156) 12.153.349 Valores em Euros
57. Interesses minoritários O valor dos interesses minoritários em 31 de Dezembro de 2009 diz respeito na totalidade à Proconfar. Adicionalmente, durante o exercício o movimento ocorrido nesta rubrica foi como segue: Saldo inicial
-
Alterações no perímetro de consolidação (Nota 14)
2.608.004
Resultado do exercício atribuível a interesses minoritários
737.156 3.345.160
Saldo final
Valores em Euros
58. Custo das mercadorias vendidas O custo das mercadorias vendidas no exercício de 2009 e 2008 foi determinado como segue:
Existências iniciais Variação de perímetro (Nota 14) Compras
2009
2008
36.316.963
43.589.438
4.194.984
-
652.290.211
619.189.785
Existências finais
(48.305.290)
(36.316.963)
Custo do exercício
644.496.868
626.462.260 Valores em Euros
Em 31 de Dezembro de 2009, as existências devolvidas e a aguardar devolução a laboratórios, em virtude de ter expirado o prazo de validade dos medicamentos ou por questões de ordem técnica, encontram-se registadas na rubrica de “Mercadorias” e ascendem a 1.934.436 Euros (2.627.611 Euros em 31 de Dezembro de 2008).
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
0 6 1
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
0 6 2 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
0 6 3
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
0 6 4 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2009
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