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Pintura 路 textos 路 fotos + Portugu锚s, castellano e italiano +

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Índice nº10 Ricardo Ajler

Pepe Caracoles

Vera Liechti

Ana Paula Pessoa

João Oliveira

Miquel Wert

Max Pedreira

Adalberto Alves

Thiago Dutra

Sofia Ruiz


Nosso Blog / Nuestro Blog/ Nostro Blog/

Anderson Santos Aline Bernardi Moneyless


boardilla.wordpress.com/video Um espaço para videos de performances, dança, pintura e outras experimentações. Uno spazio destinato a video di performance, danza, pittura e altri esperimenti. Un espacio para vídeos de performances, danza, pintura y otros experimentos.

boardilla.wordpress.com


Ricardo Ajler Argentina, 28/10/1958




Me considero un artista visual figurativo, en un sentido amplio de la palabra, me interesa el aspecto social y humano del arte, la representación y el rescate de imágenes, aun a sabiendas que puedan ser repulsivas, melancólicas, no comerciales. Mi búsqueda pasa por un proceso donde la simbolización y la expresión no están exentas. La poética juega en mi propuesta visual un papel muy importante, es el núcleo duro de mi trabajo, el alma que intenta animar las obras. No es menor el rol, que en mis trabajos, tiene el aspecto técnico, el protagonismo del dibujo, la relación del dibujo y el color, la composición y el diseño. La identidad es otra preocupación en el desarrollo de mi trabajo, trato de no hacer un panfleto ni caer en posturas chauvinistas sino ser sincero y honesto a la hora de mostrar mis criaturas y los lugares que habitan. Creo en el arte político pero no en el discurso tendencioso, apuesto a la sutileza y a la visión de entrelineas propia de la fábula. Finalmente la dedicación y la elección de la actividad artística responde en mi caso, a un impulso primario que no puede ser evitado, una pasión irrefrenable que solo se apacigua con el trabajo cotidiano, con una incansable búsqueda que estoy seguro que nunca llegara al horizonte ansiado, porque, como se sabe, al horizonte nunca se llega y solo nos queda caminar hacia el.



Apariciรณn รณleo sobre tela - 150x200cm - 2011

El cuervo carbรณn sobre tela - 150x200cm - 2013

El pintor del rey รณleo sobre tela - 150x200cm - 2012

Luz de gas carbรณn sobre tela - 150x200cm - 2012

Magia tecnica mixta sobre madera - 150x200cm - 2009

www.arteporajler.blogspot.com


Considero-me um artista visual figurativo, num sentido amplo da palavra, estou interessado no aspecto social e humano da arte, de representação e resgate de imagens, mesmo sabendo que podem ser repulsivas, melancólicas, não comerciais. Minha pesquisa passa por um processo onde simbolização e expressão não são isentos. A poética joga em minha proposta visual um papel importante, é o núcleo do meu trabalho, a alma que tenta animar os trabalhos. Não é menor o papel que, nos meus trabalhos, tem o aspecto técnico, o protagonismo do desenho, a relação entre o desenho e a cor, a composição e o desenho. A identidade é outra preocupação no desenvolvimento do meu trabalho, eu tento não fazer um panfleto nem cair em um discurso chauvinista, mas para ser sincero e honesto ao mostrar minhas criaturas e os lugares que habitam. Eu acredito na arte política, mas não no discurso preconceituoso, eu aposto na sutileza e na visão de entrelinhas que é própria da fábula. Finalmente, dedicação e escolha da atividade artística respondem, no meu caso, a um impulso primitivo que não pode ser evitado, uma paixão avassaladora que só desaparece com o trabalho diário, com uma busca incessante que eu tenho certeza nunca vai chegar ao horizonte cobiçado, porque, como se sabe, ao horizonte nunca se chega e só nos resta caminhar para ele.


Mi considero un’artista visivo figurativo, nel senso più ampio del termine, mi interessa l’aspetto sociale e umano dell’arte, la rappresentazione e il recupero di immagini, anche sapendo che possono essere ripugnanti, malinconiche, non commerciali. La mia ricerca passa per un processo in cui la simbolizzazione e l’espressione non sono esenti. Nella mia proposta visuale, la poetica gioca un ruolo importante, è il nucleo del mio lavoro, l’anima che cerca di dar vita alle opere. Non sono inferiori: il ruolo che l’aspetto tecnico riveste nei miei lavori, il protagonismo del disegno, il rapporto tra disegno e colore, tra la composizione e il disegno. L’identità è un’altra preoccupazione nello sviluppo del mio lavoro, cerco di non cadere in atteggiamenti sciovinisti, ma di essere sincero e onesto quando mostro le mie creature e i luoghi che abitano. Credo nell’arte politica, ma non nel discorso di parte, scommetto sulla sottilizza e sulla visione tra le righe che è propria delle favole. Infine, la dedizione e la scelta dell’attività artistica rispondono, nel mio caso, a un impulso primordiale che non può essere evitato, una passione travolgente che si placa solo con il lavoro quotidiano, con una ricerca incessante che, sono sicuro, non raggiungerà mai l’orizzonte ambito, perché, come si sa, all’orizzonte non si arriva mai e non ci rimane che camminare nella sua direzione.





Vera Liechti nascida em 18 de janeiro de 1973 em Zürich (CH), vive há 20 anos em Thun (CH) e trabalha desde 1998 como artista. A maioria das suas pinturas é feita com cores a óleo sobre madeira e uma imagem precisa de mais de um ano de execução por conta da técnica que utiliza (pincel muito fino). Outras pinturas são feitas com aquarela sobre papel. Ambas são realizadas em camadas (de três a10 camadas – pois as aquarelas são lavadas entre as camadas) para criar efeitos especiais. Ela se inspira em sua vida, nos trabalhos de outros artistas, pessoas, na natureza e na música. Por toda parte existem sons de cores e formas para descobrir...Desde 2006, ela faz também curtas-metragens e, desde 2012, performances.

Vera Liechti Zürich, 18/01/1973


Absolution 贸leo sobre madeira - 130x203cm - 2004

Ohne titel 贸leo sobre madeira - 100x150cm - 2007

Gedankenkonstrukt 贸leo sobre madeira - 100x150cm - 2009




Vera Liechti nació el 18 de enero de 1973 en Zurich (CH) y hace 20 años que vive en Thun (CH), donde trabaja como artista desde 1998. La mayor parte de sus obras están hechos con colores al óleo sobre madera. Un cuadro necesita más de un año para su ejecución, debido a la técnica que utiliza (pinceladas muy finas). Otras pinturas suyas están hechas con acuarela sobre papel. Ambas son realizadas sobre capas (de 3 o 10 capas – ya que las acuarelas son lavadas en cada capa) para crear efectos especiales. Ella se inspira a través de su vida, obras de otros artistas, personas, naturaleza y de la música. Por todas partes existen sonidos de colores y formas por descubrir … Desde 2006 realiza también cortometrajes y desde 2012 realiza performances. Vera Liechti è nata il 18 gennaio 1973 a Zurigo (CH), vive da 20 anni a Thun (CH) e dal 1998 lavora come artista. La maggior parte dei suoi dipinti sono realizzati con colori ad olio su legno e ogni immagine richiede più di un anno di lavoro, a causa della tecnica (con un pennello molto fino). Altre pitture sono realizzate con acquarello su carta. Entrambe sono realizzate su strati (da 3 a10 strati - gli acquerelli vengono lavati tra gli strati) per creare effetti speciali. Vera si ispira nella sua vita, nel lavoro di altri artisti, persone, nella natura e nella musica. Ovunque esistono suoni di colori e forme da scoprire...Dal 2006, realizza anche cortometraggi e, dal 2012, performances.

www.veraliechti.ch



Jo達o Oliveira Brasil, 22/04/1989



O amor não recíproco, demente e imaginário - que independe do objeto de amor - surge, naquele que o sente ou a ele é propenso, comprometido pela sua irrealidade. O amante tenta alcançar no amado algo impossível, simbiótico, numa tentativa desesperada de atingi-lo em sua imaginada essência. Mendigando afeto como um cão sem dono, o ser apaixonado personifica-se no que acredita ser o que o outro espera, nesse caso o cão fiel, incondicional, ladrando seu amor em urgência, e revela-se capaz de renunciar voluntariamente ao seu amor-próprio para se fazer digno daquele a quem ama e conquistar o seu afeto. Nossa alienação a nós mesmos e ao outro é revelada quando descobrimos esse outro, destituído de suas imaginadas qualidades, e constatamos frustrados a impossibilidade de concretização de nosso devaneio amoroso. “Mas não é menos verdade que mutilamos a realidade do amor quando a separamos de toda a sua irrealidade”¹. ¹Gaston Bachelard, a “A Poética do Devaneio”

Coma meu coração sem pena, enquanto é tempo I gravura em metal - 14,5x16,5 cm - 2012 Coma meu coração sem pena, enquanto é tempo I gravura em metal - 14,5x16,5 cm - 2012


L’amore non reciproco, demente e immaginario - che è indipendente dall’oggetto d’amore - appare in chi lo sente o in chi a lui è incline, compromesso per la sua irrealtà. L’amante cerca di raggiungere nel suo amato qualcosa di impossibile, simbiotico, in un disperato tentativo di raggiungerlo nella sua essenza immaginata. Mendicando affetto come un cane randagio, l’essere innamorato si personifica in ciò che crede essere quello che l’altro si aspetta, in questo caso il cane fedele, incondizionato, abbaiando il suo amore con urgenza, dimostra di essere capace di rinunciare volontariamente al suo amor proprio per rendersi degno di colui che ama e conquistare il suo affetto. La nostra alienazione per noi stessi e per gli altri si rivela quando scopriamo quest’ “altro”, destituito delle sue qualità immaginate, e constatiamo frustrati l’impossibilità di concretizzare la nostra chimera amorosa. “Ma non è meno vero che mutiliamo la realtà dell’amore quando la separiamo da tutta l’irrealtà”¹. ¹Gaston Bachelard, a “A Poética do Devaneio”

De ladraduras e dentes ou do latim pe(re)nnis gravura em metal - 15x20 cm - 2013 De ladraduras e dentes ou do latim pe(re)nnis gravura em metal - 15x20 cm - 2013




El amor no reciproco, demente e imaginario - que independiente de su objeto de amor - surge, en aquel que lo siente o que es hacia él propenso, comprometido por su irrealidad. El amante intenta alcanzar en el amado algo imposible, simbiótico, en un desesperado intento de tocarle en su imaginada esencia. Mendigando afecto como un perro callejero, el ser apasionado se personífica en lo que cree ser lo que el otro espera, entonces el perro fiel, incondicional, ladra su amor con urgencia, y se revela capaz de renunciar voluntariamente a su amor propio para hacerse digno de aquel a quien ama y ganarse su afecto. La alienación de nosotros mismos y de unos a otros se revela cuando descubrimos ese otro, despojado de sus cualidades imaginadas, e constatamos frustrados la imposibilidad de concretizar nuestro devaneo amoroso. “Pero no es menos verdad que mutilamos la realidad del amor cuando la separamos de toda su irrealidad”¹. ¹Gaston Bachelard, a “A Poética do Devaneio”

facebook.com/sepreferirdoce


Max Pedreira Argentina, 27/05/1978

Der Daumenlutscher Tecnica mixta sobre tela -130x130 cm -2013



Der Struwwelpeter Tecnica mixta sobre tela -120x80 cm -2012




Recuerdos Tecnica mixta sobre tela -150x150 cm -2010



www.maxpedreira.com.ar

Simplemente por amor a dios Tecnica mixta sobre tela -100x70 cm -2011



Thiago Dutra Brasil, 20/02/1987



Sem t铆tulo 贸leo sobre tela -50x50 cm -2013 Sem t铆tulo 贸leo sobre tela -150x120 cm -2012



artdoxa.com/thdutra

Sem t铆tulo 贸leo sobre tela -120x150 cm -2011



Colores inspirados en África: saturación, contraste, vida. Colores vibrantes nacidos de un lugar indómito, salvaje y puro. Pigmentos provenientes de la misma tierra. Y al otro lado del mar, en esta tierra industrializada, intentamos buscar la belleza que tanto deseamos rescatar. Y está ahí, en lo imperfecto, en lo que ha sido desechado, en lo que ya está roto. Esta belleza en lo decadente crea una espiral centrífuga que, quieras o no, atrae sin posibilidad de fuga a los que siguen creyendo en la poesía que se haya en las imágenes. Un adolescente despistado, sin futuro, se detiene ante el cartel de un curso de fotografía de la casa de cultura de su pueblo. En ese cartel, un fotógrafo es fotografiado de espaldas, en una actitud aislada del mundo y dirigida sin dudas a la imagen que quiere atrapar. El adolescente es atraído por esa postura, por ese instante detenido en el tiempo, y se dice a sí mismo: Yo quiero ser ése. Y empieza a hacer fotos.

Pepe Caracoles



Cores inspiradas na África: saturação, contraste, vida. Cores vibrantes nascidas de um lugar indômito, selvagem e puro. Pigmentos provenientes da própria terra. E desde o outro lado do mar, nesta terra industrializada, tentamos procurar a beleza que tanto desejamos resgatar. E está aí, no imperfeito, no que foi descartado, no que já está quebrado. Esta beleza do decadente cria uma espiral centrífuga que, queira ou não, atrai sem possibilidade de fuga aos que continuam acreditando na poesia que as imagens têm. Um adolescente confuso, sem futuro, para na frente do cartaz de uma curso de fotografia na casa de cultura do seu povo. Neste cartaz, um fotógrafo é fotografado por trás, em uma atitude isolada do mundo e direcionada, sem dúvida, à imagem que quer tomar. O adolescente é atraído para aquela posição, por esse momento detido no tempo, e diz para si mesmo: Eu quero ser este. E começa a tirar fotos.

Antananarivo/Fotografia13,41x20cm/Verano 2008 Argel/Fotografia/20x13,41cm/Verano 2008 Lomé/Fotografia/20x13,41cm/Verano 2008



Colori ispirati nell’Africa: saturazione, contrasto, vita. Colori vibranti nati da un luogo indomito, selvaggio e puro. Pigmenti dalla stessa terra. E dal lato opposto al mare, in questa terra industrializzata, cerchiamo di trovare la bellezza che tanto desideriamo recuperare. Ed è lì, nell’imperfetto, in ciò che è stato rifiutato, in ciò che è già rotto. Questa bellezza decadente crea una spirale centrifuga, piaccia o no, attrae, senza possibilità di fuga, coloro che ancora credono nella poesia che c’è nelle immagini. Un adolescente confuso, senza futuro, si ferma davanti al manifesto di un corso di fotografia della casa di cultura del suo paese. In questo manifesto, un fotografo viene fotografato di spalle, in un atteggiamento isolato del mondo e, senza dubbio, rivolto all’immagine che desidera catturare. L’adolescente è attratto da quella posizione, da quell’istante congelato nel tempo, e dice a te stesso: Voglio essere così. E inizia a scattare foto.

pepecaracoles.blogspot.com.es


Na série fotográfica “Fiat Lux” interajo com formas luminosas produzidas de acordo com a técnica de “light painting” (fotografar com pouca luz em longas exposições), para tornar visível a energia invisível, presente no corpo e espaço circundante. “Faça-se a luz!”, são palavras de ordem que têm como efeito a produção de imagens, sempre inusitadas, do meu próprio corpo, exposto em movimento diante da câmera. A alquimia fotográfica revela-se numa dança com o corpo-imagem-luz.

Ana Paula Pessoa Brasil, 19/07/1977




En la serie fotográfica “Fiat Lux” interactúo con formas luminosas producidas de acuerdo con la técnica de “light painting” (fotografiar con poca luz en largas exposiciones), para tornar visible la energía invisible, presente en el cuerpo y en el espacio circundante. “Hazle la luz!”, son las palabras de orden que tienen como efecto la producción de imágenes, siempre inusitadas, de mi propio cuerpo, expuesto en movimiento delante de la cámara. La alquimia fonográfica revelase en una danza con el cuerpo-imagen-luz.

Nella serie fotografica “Fiat Lux” interagisco con forme luminose prodotte secondo la tecnica “light painting” (fotografare com poca luce in lunghe esposizioni), per mostrare l’energia invisibile, presente nel corpo e nello spazio circostante. “Che sia fatta luce!”, sono parole d’ordine che hanno l’effetto di produrre immagini, sempre singolari, del mio stesso corpo, esposto in movimento davanti alla macchina fotografica. L’alchimia fotografica si rivela in una danza con il corpo-immagine-luce.



Fiat lux Fotografia digital - 40x60 cm -2009/11 Fiat lux Fotografia digital - 60x40 cm - 2009/11 Fiat lux Fotografia digital - 60x40 cm - 2009/11

anapaulapessoa.blogspot.com.br



Miquel Wert Barcelona, 1982


Desde hace unos diez años, mi trabajo aborda la teatralidad de la vida cotidiana y cuestiona la representación del subconsciente colectivo, intentando alejarse del aspecto puramente nostálgico. En la puesta en escena de estas imágenes (comunes e intemporales) trato de reconstruir un pasado reciente que poco a poco va desvaneciéndose de nuestra memoria, enlazando cuestiones genealógicas personales con una experiencia colectiva compartida. El encuadre es tratado como una escenografía, poblada de actores anónimos que interpretan frente a las cortinas de un teatro imaginario. A menudo, estos actores provienen de documentos que he heredado o son fruto de una ardua selección en diversos archivos. Con estas obras quiero poner de relieve la complejidad de nuestros orígenes, concentrándome en el misterio de las cosas sencillas. Intereses e inquietudes que van muy ligados a mis raíces suecas, fuente constante de inspiración. El uso contemporáneo de evidencias y rastros documentales, brinda una nueva dimensión y vida a la imagen. Me gusta interpretarlo como un regalo...y, de este mismo modo, compartirlo con el espectador.



Desde uns dez anos, meu trabalho aborda a teatralidade da vida cotidiana e questiona a representação do subconsciente coletivo, tentando afastar-se do aspecto puramente nostálgico. Na encenação destas imagens (comuns e atemporais) tento reconstruir um passado recente que aos poucos vai desaparecendo da nossa memória, conectando questões genealógicas pessoais com uma experiência coletiva compartilhada. O enquadre é tratado como uma cenografia, povoada por atores anônimos que interpretam frente às cortinas de um teatro imaginário. Muitas vezes, estes atores provêm de documentos que herdei ou são o resultado de uma seleção árdua em arquivos diferentes. Com estas obras quero destacar a complexidade de nossas origens, concentrando-me no mistério das coisas simples. Interesses e preocupações que estão intimamente ligados às minhas raízes suecas, fonte constante de inspiração. O uso contemporâneo das evidências e rastros documentais, oferece uma nova dimensão e vida à imagem. Eu gosto de interpretá-lo como um presente...e, da mesma maneira, compartilha-lo com o espectador.



Da circa dieci anni, il mio lavoro si occupa della teatralità della vita quotidiana e pone domande alla rappresentazione del subconscio collettivo, cercando di allontanarsi dall’aspetto puramente nostalgico. Nella messa in scena di queste immagini (comuni e atemporali) cerco di ricostruire un passato recente che sta lentamente scomparendo dalla nostra memoria, collegando questioni genealogiche personali con un’esperienza collettiva condivisa. L’inquadramento è trattato come un palcoscenico pieno di attori anonimi che interpretano davanti alle tende di un teatro immaginario. Spesso questi attori provengono da documenti che ho ereditato o sono il risultato di una ardua selezione in diversi archivi. Con queste opere voglio sottolineare la complessità delle nostre origini, concentrandomi sul mistero delle cose semplici. Interessi e preoccupazioni che sono strettamente legate alle mie radici svedesi, costante fonte di ispirazione. L’uso contemporaneo di prove e piste documentali offre una nuova dimensione e vita all’immagine. Mi piace interpretarlo come un regalo...e, allo stesso modo, condividerlo con lo spettatore.



Alimentando al futuro | Feeding the future Carbón y acrílico sobre tela - 114x162 cm - 2013

Exploradores de la decepción técnica mixta sobre madera - 35x35 cm - 2013

Out of order | Fuera de servicio Carbón sobre tela - 116x89 cm - 2009 Campbell, Chatham, Stewart, Bounty, Auckland, Horn y yo técnica mixta sobre madera - 35 x 35 cm - 2013

L’inconnu Carbón y acrílico sobre tela - 100x81 cm - 2013

miquelwert.com




Adalberto Alves Brasil


Meus trabalhos resultam do interesse por determinados signos, conceitos e ideias, além das influências do meio no qual estou inserido. Nascem das minhas inquietações cotidianas e da consciência do estado transitório do corpo, que depois é refletido na obra. Por sua vez, a obra também me conduz a outras concepções do mundo e da arte. A temática refere-se às diversas problemáticas do corpo: acuado, cultuado, supostamente livre, alterado, violentado. A criação destas imagens propõe revelar um universo de ameaça constante ao corpo. Paradoxalmente, quer afirmar a vida, fazer circundar um sentido de insistência, uma reação.

Malabaristas (série) - caneta sobre papel- 21,0x29,7 cm - 2005/2013

Malabaristas (série) - caneta sobre papel- 21,0x29,7 cm - 2005/2013




Mis trabajos son el resultado del interés por determinados signos, conceptos e ideales, además de las influencias del medio en el cual estoy insertado. Nacen de mis inquietudes cotidianas y de la consciencia del estado transitorio del cuerpo, que después es proyectado en la obra. Por su vez, la obra también me conduce hacia otras concepciones del mundo y del arte. La temática hace referencia a las diversas problemáticas del cuerpo: arrinconado, culturado, supuestamente libre, alterado, violentado. La creación de esas imágenes proponen revelar un universo de amenaza constante al cuerpo. Paradójicamente, quiere afirmar la vida, hacer circundar un sentido de inexistencia, una reacción.

I miei lavori risultano dall’interesse per determinati segni, concetti e idee, oltre che dalle influenze dell’ambiente in cui sono inserito. Nascono dalle mie inquietudini quotidiane e dalla consapevolezza dello stato transitorio del corpo, che è poi riflesso nell’opera. A sua volta, anche l’opera mi conduce a scorpire altre visioni del mondo e dell’arte. La tematica fa referenza ai vari problemi del corpo: incastrato, adorato, presumibilmente libero, alterato, violato. La creazione di queste immagini propone di rivelare un universo di costante minaccia al corpo. Paradossalmente, vuole affermare la vita, far circondare un senso di insistenza, una reazione.


facebook.com/adalbertoasf

Protector (sĂŠrie) - caneta sobre papel- 21,0x29,7 cm - 2005/2013 Simbiose (sĂŠrie) - caneta sobre papel- 21,0x29,7 cm - 2005/2013




Mi trabajo expresa una relación de aparente normalidad que cambia conforme es contemplado. Es imperfecto, incompleto o distante del ideal, esas pinturas buscan al bizarro y nos dejan ver indirectamente lo que reposa por debajo de la aparente normalidad de un individuo o de un grupo familiar. Estoy siempre a la búsqueda de la señal que conecta dos estados separados, imposibles y contradictorios, lo real y lo irreal. Imágenes de niños reales en un mundo irreal, bellas y perturbadoras al mismo tiempo, mostrando una inocencia o dulzura con un fino vello de una siniestra y surreal latencia de angustia. Inspiradas por la desrealización y despersonalización, ambos trastornos disociativos en los cuales las personas no logran distinguir entre el real e irrealnão no destino mais sim no trajeto. E a obra é o trajeto.

Sofia Ruiz Costa Rica, 26/02/1982


v


Meu trabalho expressa a relação de aparente normalidade que muda enquanto ele é contemplado. É imperfeito, incompleto ou distante do ideal, estas pinturas buscam o bizarro e nos deixam ver indiretamente o que repousa por baixo da aparente normalidade de um indivíduo ou de um grupo familiar. Estou sempre à procura pela marca que conecta dois estados separados, impossíveis e contraditórios, o real e o irreal. Imagens de crianças reais em um mundo irreal, lindas e perturbadoras ao mesmo tempo, mostrando uma inocência ou doçura com um fino véu de uma sinistra e surreal latência de angústia. Inspiradas pela desrealização e despersonalização, ambos transtornos dissociativos nos quais as pessoas não conseguem distinguir entre real e irreal.

Il mio lavoro esprime la relazione di apparente normalità che cambia mentre è contemplato. È imperfetto, incompleto, o distante dall’ideale. Questi sono dipinti che ricercano il bizzarro e che ci fanno vedere indirettamente, ciò che giace sotto l’apparente normalità di una persona o di un gruppo familiare. Sto sempre ricercando il segno che connetta due impossibili e contraddittori stati separati, il reale e l’irreale. Immagini reali di bambini in un mondo irreale, carini e inquietanti, allo stesso tempo, mostrando una innocenza o dolcezza con un sottile velo di sinistra e surreale sfondo di angoscia. Ispirate nella derealizazzione e dalla depersonalizzazione, entrambi disturbi dissociativi in cui le persone non riescono a distinguere il reale e l’irreale.




Be quiet óleo y acrílico sobre tela -120x90 cm -2012

Cuckoo óleo y acrílico sobre tela -76x61 cm -2013

Nothing to do óleo y acrílico sobre tela -50x50 cm cm -2013

Shhh óleo y acrílico sobre tela -35x28 cm -2013

Cycles of life óleo y acrílico sobre tela -160x120 cm -2012

www.ruizsofia.com



Boardilla nº10 Boardilla - Revista online de arte / Rivista d’arte online Salvador-Bahia-Brasil / Barcelona-Catalunya-España / Milano-Italia Edição, Curadoria e Desenho / Edicción, Curadoria y Diseño / Edizione, a Cura e Disegno: Anderson Santos - Daniel Freire - Cecilia Tamplenizza - Elena Panzetta Capa / Portada / Copertina: Sofia Ruiz

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