Boletim 145, Outubro de 2015
IGREJA PRESBITERIANA
IPNP
32 anos 1983-2015
N O V O PA R Q U E & CONGREGAÇÃO VILLAGE DA LUZ O meu povo jamais será envergonhado.
(Joel 2.26)
A REFORMA PROTESTANTE O dia 31 de outubro de 1517 entrou para a história como o “Dia da Reforma Protestante”. Lutero afixou suas 95 teses contra diversos pontos doutrinários da Igreja Católica Romana, especialmente contra as “indulgências”, a venda do perdão divino. Bem antes de Lutero, já existia um anseio intenso por uma reforma espiritual e moral da igreja que a trouxesse de volta para a obediência pura e simples do Evangelho de Cristo. Lutero conclamou a igreja a voltar ao evangelho de Jesus Cristo, que ele experimentou como um evangelho vivo na Sagrada Escritura e especialmente nos escritos de Paulo. * Em oposição a todas as tradições, leis e autoridades que se desenvolveram ao longo dos séculos, Lutero enfatizava a primazia da Escritura: “Só a escritura”; * Em oposição aos milhares de santos e de mediadores oficiais entre Deus e os seres humanos, Lutero enfatiza a primazia de Cristo: “só Cristo”, que é o centro da Escritura; * Em oposição a todos os feitos e esforços religiosos devotos de homens e mulheres – boas obras – para alcançar a salvação de suas almas, ordenados pela igreja, Lutero enfatiza
a primazia da graça e da fé: “só a graça”, a graça do Deus de Amor e “só a fé”, a confiança incondicional de homens e mulheres nesse Deus. * Em oposição a toda ostentação pela glória humana, tão evidente no papado e no clero de modo geral, Lutero enfatizava: “Soli Deo gloria” (glória somente a Deus). A Reforma Protestante sintetizou seus princípios básicos nos pontos que ficaram conhecidos como os “cinco solas”: 1 – Soli Deo Gloria – glória somente a Deus; 2 – Sola Fide Sola – somente a fé; 3 – Sola Gratia – somente a graça; 4 – Sola Christus – somente Cristo; 5 – Sola Scripturasomente a Escritura. Esses princípios não foram inventados por Lutero ou por qualquer outro reformador, antes, são princípios espirituais bíblicos sobre os quais devemos fundamentar nossa vida pessoal, profissional, familiar, social e eclesiástica. Se não vivermos assim seremos somente mais um religioso num mundo saturado de religião, mas carente de evidências práticas do poder transformador e santificador do Evangelho de Cristo. Deus te abençoe, Pr Juliano.