Simplesmente Judo 02

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EDITORIAL Pronto! Entregamos a Simplesmente JUDO número 02. Conforme dissemos na edição de lançamento, a linha editorial desta revista é apresentar de forma simples o judô do dia a dia, os personagens que fazem a história da modalidade e fatos curiosos. Também apresentaremos eventos tradicionais e entidades que trabalham com o judô em todos os âmbitos, seja social, esportivo ou acadêmico. Mas vamos fazendo nosso trabalho, devagarzinho e ajustando os pontos que sentirmos necessidade de melhora, para termos um canal de informação diferente, porém simples.Nessa edição, contaremos um pouco da história de Luiz Onmura, que comemora esse ano 32 anos da conquista da medalha olímpica. Não poderíamos deixar de publicar uma matéria com os judocas de Tocantins que realizaram um Eco-Treino com direito a corrida de aventura e descida de rapel em cachoeiras. Um jovem judoca autista recebeu uma homenagem na Assembléia Legislativa de Tocantins. Cobrimos três eventos importantes nos dois últimos meses e está aqui publicado: Lançamento do Projeto Judô Gulo em Sumaré, Circuito de Judô Fedeesp e Festival Auto Shopping Global. E fechamos a revista com a divulgação do lançamento dos dois novos livros do professor Emerson Franchini: "Preparação Física para Lutadores - Treinamento Aeróbio e Anaeróbio" e "Preparação Física para Lutadores - Treinamento neuromuscular". Simples assim! Espero que gostem. Everton Monteiro

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Filho de Toshizaku Onmura, um imigrante japonês que era dono de um pequeno estúdio fotográfico em São Paulo, o paulista Luís Onmura, um peso-leve de 24 anos, derrotou quatro adversários em sua campanha de bronze nos Jogos de Los Angeles, em 1 984. Perdeu apenas um combate, para o italiano Enzo Gamba, que, por sua vez, foi medalha de prata, atrás do sul-coreano Ahn Byeong-keun. Onmura conheceu o judô aos 9 anos de idade. Apenas 45 dias depois de entrar na Associação de Judô Vila Sônia, de São Paulo, conquistou seu primeiro troféu, num campeonato infanto-juvenil. Foi também medalha de prata nos Jogos PanAmericanos de 1 979, ouro no Campeonato PanAmericano de 1 980, campeão sul-americano de sua categoria em 1 983, bronze no Campeonato PanAmericano de 1 984 e prata na Copa Ramón Rodriguez, em Cuba. Nas Olimpíadas anteriores, em Moscou, 1 980, Luís Onmura havia sido eliminado entre os meio-leves. Vamos saber um pouco mais da hstória bacana de Luiz Onmura, com texto de José Geraldo Azevedo que foi publicado em 201 4 no GloboEsporte.com.

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Quando nos lembramos dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1 984, talvez a maior lembrança desses jogos seja a medalha de ouro de Joaquim Cruz, nos 800m rasos, ou da prata da seleção masculina de vôlei. Mas entre a delegação brasileira formada por 1 66 atletas estava um que fez história numa das principais modalidades, hoje, do país nos Jogos. Luiz Onmura, então com 24 anos, conquistou a medalha de bronze na categoria peso-leve, conquista que neste ano completará trinta e dois anos. Antes dele, apenas o japonês naturalizado Chiaki Ishii tinha levado o país ao pódio, com a medalha de bronze em 1 972, em Munique. A disputa na Califórnia foi histórica para o judô. Sob o comando técnico de Massao Shinohara, que mais tarde ainda viria a treinar medalhistas como Aurélio Miguel e Carlos Honorato, o Brasil chegou a três medalhas olímpicas, com a prata de Douglas Vieira (meiopesado) e o bronze de Walter Carmona (médio), além do bronze de Onmura, que lembra com carinho daquela geração, que ainda teve o ouro de Aurélio Miguel em 88. “ Essa geração começou a trazer resultados e a partir dela o pessoal que vinha da base começou a ver que teria condições de chegar a uma medalha. Começaram a acreditar mais que poderiam alcançar uma medalha”, conta Onmura, que já havia participado dos Jogos de 80, em Moscou, e ainda participaria das Olimpíadas de 88, em Seul. Em 1 984, as lutas preliminares duravam cinco minutos, enquanto as finais eram de sete minutos, numa batalha física de alto nível. A luta pela medalha de bronze com o canadense Glenn Beauchamp foi até o final. Onmura jogou o adversário por um koka, pontuação mínima à época e já abolida, e depois segurou a luta até o final. Antes disso, havia perdido a semifinal para o campeão olímpico de 80, o italiano Ézio Gamba, que ficaria com a prata, ao ser derrotado pelo sulcoreano Ahn Byeong-Keun. Onmura cita a importância do intercâmbio no Japão para que o país começasse a se tornar uma potência. “ O que faltava mais era intercâmbio, e nós conseguimos esse intercâmbio no Japão. Os treinamentos eram feitos no Japão, pena que não tinham tantas competições como temos hoje, em que o Brasil a cada mês está num país. Tinha 20 anos quando passei cerca de dois meses no


Japão. A adaptação é demorada, cerca de uma semana para se acostumar com o fuso horário, fora o frio, que na época de janeiro a março é muito grande. Tinham treinamentos que abriam todas as janelas e portas e a gente lá com frio. Diziam que era para ver até onde chega o espírito de um judoca. Acho que a partir daí, o pessoal se conscientizou mais de que poderia trazer melhores resultados”. Hoje, aos 56 anos, Onmura trabalha na Academia da Polícia Civil de São Paulo, formando novos policiais com aulas de condicionamento físico, defesa pessoal e tiro, judô e também aikidô. Ele diz que o início foi difícil no esporte, e que aconteceu por conta do pai, que o queria tirar das ruas, aos dez anos de idade. “Comecei através do meu pai, ficava na rua direto, então ele falou: vou te levar para treinar judô. Era em outro lugar (a academia do sensei Massao), e aí comecei para ver se me adaptava. Em um mês já participava de competições, e dali para frente deslanchou. Naquela época era muito rígido, e tinham bons atletas aqui (na academia). No meu caso sempre apanhei aqui e voltava chorando para casa, tinham uns atletas que judiavam bem. Foi muito bom porque deu aquele espírito do judô: mesmo que você apanhe, e persista apanhando, uma hora chega no resultado positivo”, afirma. Além de treinar na Vila Sônia, em São Paulo, treinou no Tênis Clube de São José dos Campos e no Flamengo, onde encerrou a carreira. Teve ainda três medalhas de pratas em Jogos PanAmericanos, em San Juan (79), Caracas (83) e Indianápolis (87). Para o judoca, o brasileiro se destaca pela criatividade em cima do tatame. “A gente coloca um pouco de malícia no meio, o brasileiro tem criatividade, isso é importante para os atletas. Geralmente, nas competições, o pessoal não tem tanta criatividade como os brasileiros, por isso que nos sobressaímos um pouco mais”. O bronze de Onmura foi no peso-leve, categoria que voltou a ter representantes no pódio em 2000, em Sydney, com a prata de Thiago Camilo. Quatro anos depois, Leandro Guilheiro foi bronze em Atenas. Em Pequim, Guilheiro foi bronze de novo, em 2008. Entre as mulheres, Ketleyn Quadros também foi bronze na China. Com 1 9 medalhas Olímpicas, a modalidade soma o maior número de conquistas. E Luiz Onmura é parte importante dessa história.

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Dojô Palmas Judô Clube (PJC) realiza ecotreino envolvendo judô, trilha de aventura e rapel em Taquaruçu O que o judô, a trilha de aventura e o rapel têm a ver um com o outro? Tudo; isto se considerarmos os benefícios que eles trazem à mente e ao corpo daqueles que praticam estas modalidades. Consciente disto, em uma iniciativa até então inédita no Tocantins, o Dojô Palmas Judô Clube promoveu, no dia 05 de março, sábado, um ecotreino no distrito palmense de Taquaruçu, unindo estes três esportes na promoção de novos aprendizados e na exaltação à natureza. Ao todo, 37 judocas participaram das atividades, que foram iniciadas com um aquecimento de tiros de velocidade na escadaria que dá acesso às cachoeiras Escorrega Macaco e Roncadeira. Em seguida, os atletas

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de competição fizeram um treino de Uchikomi (entradas de golpes) no mirante, para aprimorar a técnica em luta, o que foi seguido da trilha de, aproximadamente, dois quilômetros até a própria Roncadeira, que possui uma queda d’água de 70 metros e serviu de cenário para a descida de rapel para os atletas. Faixa preta 5º DAN e responsável pela equipe PJC, Sensei Celso Galdino ressaltou o quanto atividades diferenciadas podem transformar, positivamente, um grupo. “Dias como este são fundamentais porque unem mais toda a academia, pois levamos desde os atletas mais novos, de 7 a 1 2 anos, que estão começando no judô, quanto os mais velhos, que já alcançam resultados em nível nacional; além de alguns pais. Esta atividade é diferente para todos eles e mostra que, no nosso esporte, não é só treinar e treinar, há outras coisas que podemos realizar para agregar valores ao que a gente faz, aos treinamentos, ao judô, aumentando a força da equipe, de colaboração e união, o que é muito importante”, afirmou Sensei Celso.

Relaxamento

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Para a realização deste ecotreino, o Dojô PJC contou com a parceria da empresa de ecoturismo Norte Tur, propriedade de outro faixa preta, Flávio Silveira Ribeiro, que mobilizou três veículos para deslocar os demais judocas, três guias turísticos e dois instrutores de rapel, além de organizar um almoço coletivo. De acordo com o Sensei Flávio, que também treina no PJC, a rotina dos atletas devem, ocasionalmente, ser quebrada para que eles possam relaxar, otimizando, assim, o aprendizado. “O intuito maior do que fizemos


era prestigiar os atletas, conciliando judô, lazer e turismo. Sempre que um atleta viaja para competir, ele está fazendo turismo, pois conhece novas culturas, gastronomias diferentes e outras geografias; então, acaba sendo um estudo in loco também, mas, com a tensão da competição sempre ali. A questão aqui é proporcionar o turismo pelo lazer, pois eles são muito focados nos treinos e nas competições, e esta é uma forma destas crianças e destes atletas terem um treino mais leve, relaxarem um pouco e usufruírem do contato com a natureza de forma sustentável. Tudo isto colabora no aumento da capacidade deles de aprenderem melhor nos demais treinos”, explicou o faixa preta 1 º DAN. Já considerado um veterano no universo competitivo do judô apesar de ter apenas 1 9 anos, inclusive sendo o primeiro tocantinense a conquistar uma vaga na base da Seleção Brasileira, Mayons Brito reforçou a importância de momentos como este para todo atleta. “Os treinamentos diferenciados, principalmente fora do Dojô, são superimportantes porque ajudam a fazer os atletas interagirem ainda mais, ficarem mais próximos. Apesar do judô ser disputado de forma individual, ele é um dos esportes nos quais o trabalho em equipe é mais necessário. Esta atividade vai nos ajudar muito na preparação para a etapa regional do campeonato brasileiro, que acontece em abril (dias 9 e 1 0, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul); ela tirou um pouco da tensão em todos nós, nos deixou mais leves e animados”, garantiu o judoca.

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JUDOCA AUTISTA É HOMENAGEADO

NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

DE TOCANTINS A Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins realizou sessão solene em 1 2 de abril, dedicada ao Dia Internacional da Conscientização do Autismo. O plenário foi tomado por ativistas e familiares de portadores do chamado Transtorno do Espectro Autista – TEA. Em meio a depoimentos e homenagens, um pequeno judoca chamou a atenção. Era Pedro Henrique Miranda Lima, 11 , diagnosticado com TEA aos dois anos. Primeiramente foi convidado a ler o Salmo 23. Foi à tribuna e o fez de cor, encerrando com um belo agradecimento à sua mãe, Dione Miranda, por tê-lo ensinado a oração. Logo após, o professor de judô, Fred Guerra, foi chamado ao palco para fazer a promoção de Pedro Henrique para a faixa azul, coincidentemente a cor ligada ao autismo. “Soubemos do evento e o sensei Daniel realizou o exame do Pedro na semana passada. Mesmo sendo de surpresa ele se saiu muito bem e fez por merecer a nova graduação”, contou Guerra.

INCLUSÃO

Enquanto Pedro Henrique treina e segue as regras do grupo social do judô, conhecido por sua rigidez na disciplina, outros alunos diagnosticados com outros transtornos, como déficit de atenção e hiperatividade, também acompanham as aulas normalmente. Segundo o professor Daniel Iglesias, essa mistura enriquece a experiência: “Eles precisam aprender as regras de convívio como qualquer outro aluno iniciante. Também

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precisam entender que existe o certo e o errado e o momento específico para cada atividade. E fica para os demais a mensagem que somos todos um pouquinho diferente um do outro, mas que isso não interfere em nada no nosso convívio.”

ANJO AZUL

A Associação Anjo Azul atua no Tocantins prestando apoio às famílias de autistas. Organiza eventos, palestras e ações ligadas aos portadores de TEA, assim como orientação aos familiares. Contato através do email: contato@anjoazulto.com.br (#anjoazultocantins).

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA GUERRA

A AD Guerra, Entidade de Utilidade Pública Estadual, mantém um projeto social no Tocantins desde 2009, sendo desde 201 2 em parceria com o Programa Atleta do Futuro, do Sesi. Conta hoje com três pólos em Palmas, dois em Araguaína, um em Xambioá e outro em Porto Nacional, atendendo a cerca de 200 famílias. Dentre os programas sociais, a associação já atuou com palestras vocacionais, auxílio ao primeiro emprego, bolsas de estudos de idiomas, acompanhamento nutricional etc. Contato através do email: judoguerra@gmail.com. A associação sobrevive do patrocínio do Sesi, Wizard e contribuições voluntárias, além do apoio da Personal Trainer Academia, Turim Palace Hotel e Real Defense Segurança.


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Em 1 4 de abril, foi lançado no Centro Comunitário da Associação dos Moradores do Bairro João Paulo II, na cidade de Sumaré, o Projeto "Judô Gulo". O projeto atenderá inicialmente 60 crianças e adolescentes deste bairro. Esse projeto esportivo é apoiado pela Lei Paulista de Incentivo ao Esporte e Secretaria de Esporte, Lazer e da Juventude do Estado de São Paulo e tem o patrocínio da Honda, cuja unidade fabril está localizada na cidade de Sumaré. Durante a cerimônia de lançamento do projeto, que foi acompanhado pelos pais dos alunos, professores e representantes da cidade e da Honda, o Gestor Técnico do Projeo, o professor Wiliam Soares de freitas realizou a entrega simbólica do material esportivo aos novos judocas. As aulas desse novo núcleo do Projeto "Judô Gulo" serão ministradas pelo professor José Prudêncio Junior, especialista em judô de iniciação.

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Foi realizado em 30 de abril, sábado, o "Circuito de Judô Fedeesp". O evento foi realizado no Ginásio Vermelho do Sesc Consolação, na capital paulista. O objetivo deste Circuito de Judô é divulgar e incentivar a participação de estudantes à prática do judô. É Uma realização da Federação do Desporto Escolar do Estado de São Paulo, Fedeesp em parceria com o Sesc. O Circuito de Judô Fedeesp é um Torneio e Festival para estudantes da rede particular e pública de ensino. A Fedeesp, através do seu Departamento Técnico, abriu também a participação às instituições convidadas, que foram escolas públicas, particulares, clubes, associações, academias e outras instituições do ensino de judô. A única exigência é que todos os participantes estejam matriculados no ensino infantil, fundamental ou médio. O evento contou com a participação de 330 alunos e com a presença do medalhista olímpico Los Angeles

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1 984 Douglas Vieira e do tetra campeão paralímpico Antonio Tenório da Silva. Neste evento todas os participantes foram premiados com medalhas alusivas ao evento, um kit lanche e carteirinha exclusiva do Circuito Fedeesp de Judô, que garante descontos nos próximos eventos. O vice-presidente da Fedeesp, Douglas Vieira, contou que a competição teve seu objetivo atingido, ao ver tantas entidades diferentes confraternizando juntas. “-Eventos como esse são o início de tudo, investir em festivais é lançar novos talentos e quem sabe até novos medalhistas olímpicos. A dedicação e o estudo devem caminhar lado a lado nesse percurso” – disse Douglas, que também é medalhista olímpico. Antônio Tenório, que iniciou no esporte aos 07 anos, disse que os aprendizados que teve no tatame leva para toda uma vida, além da qualidade de vida. "- Eventos em formatos de festivais são muito importantes, pois todas as crianças saem com suas medalhas no pescoço e esse é um incentivo muito importante para que essas crianças possam praticar o esporte de alto rendimento no futuro" – disse Tenório. O Circuito Fedeesp de Judô contou com atletas escolares de 06 a 1 7 anos, além de atletas portadores de necessidades especiais, e participação de cerca de 1 7 entidades. O festival também contou com várias dinâmicas antes das lutas, onde os atletas se conheciam e interagia entre si, guiados pelo preparador Emerson Nogueira. Confira as entidades que participaram da Primeira etapa do Circuito de Judô Fedeesp:

. Alvorada Associação Amigos de Boa Vontade . E.E. Alpheu Dominiguetti . E.E. Paulo Monte Serrat Filho . E.E. José Rodini Luiz . Pirituba F.C. . Escolar Benjamin Constant . Hebraica . Colegio Phoenix . Colegio Dom Felipe . E.E. Cidade de Hiroshima . E.E. Prof. Quintiliano Jose Sitrangulo . Colégio Jabaquara . Emef Celso Leite Ribeiro Filho . A.P.M. da U.M.E. Maria de Lourdes Borges Bernal . Judô Antunes Jaraguá . Judô Fagotti . Clube Esportivo da Penha

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Uma empresa que apoia o judô há vários anos, parceira da A.D.Santo André. O Auto Shopping Global, com sede na Avenida dos Estados, 8000, em Santo André, entra de corpo e alma nessa parceria. Tanto que disponibiliza a sua praça de eventos para realizar o Festival de Judô Auto Shopping Global todos os anos. E em 201 6 não foi diferente. Sucesso total na realização do festival, que contou com a participação de 850 crianças de 4 a 1 4

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anos neste sábado, 07 de maio. A abertura da competição contou com a presença de duas atletas olímpicas: Marta Sobral, do basquete e Soraia André, do judô. Juntas, representaram as mães presentes, uma homenagem ao dia das mães que seria comemorado no dia seguinte. O professor José Gildemar de Carvalho, o Gil, professor da A.D.Santo André e coordenador do festival, agradeceu a presença das duas atletas, ícones do esporte nacional, aos professores que ajudaram na organização e realização do evento e aproveitou para apresentar o mais novo atleta da equipe do A.D. Santo André, o judoca da seleção brasileira Hugo Pessanha. Tradicionalmente todos os participantes são premiados com medalhas e brindes e este ano ainda houve sorteios de mini bolas de basquete autografadas pela Marta Sobral e faixas de judô autografadas pela Soraia André. O festival contou com a cobertura fotográfica e transmissão ao vivo pela internet através do boletim OSOTOGARI.

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PREPARAÇÃO FÍSICA PARA LUTADORES TREINAMENTO AERÓBIO E ANAERÓBIO

Recentemente, o professor da EEFE Emerson Franchini lançou os livros "Preparação Física para Lutadores Treinamento Aeróbio e Anaeróbio" e "Preparação Física para Lutadores Treinamento neuromuscular". As obras buscam detalhar as respostas fisiológicas e de desempenho físico em diferentes condições da prática das modalidades esportivas de combate, apresentando estudos sobre o processo de treinamento.

Sinopse

As modalidades esportivas de combate (MEC) têm crescido em popularidade e em número de eventos, resultando em maior número de atletas envolvidos em competições de diferentes níveis. Juntamente com esse crescimento, há necessidade de desenvolvimento de métodos de treinamento mais seguros e cientificamente orientados. Como o desempenho nas MECs depende da combinação do desenvolvimento de diferentes capacidades físicas, é importante conhecer detalhadamente a relevância de cada um desses aspectos para o sucesso competitivo. A partir deste conhecimento, meios de treinamento podem ser melhor delineados para atender às necessidades específicas à modalidade e à condição do atleta. A literatura 22

especializada apresenta inúmeros trabalhos sobre o treinamento das diferentes capacidades físicas de lutadores, porém, muitas vezes esse material não é acessível aos profissionais que atuam neste segmento. Adicionalmente, não existem materiais sintetizando os diferentes aspectos para a compreensão das respostas fisiológicas à competição e ao treinamento das MECs ou quanto à elaboração do processo de treinamento dessas variáveis. Neste sentido, este livro é uma iniciativa com objetivo de detalhar as respostas fisiológicas e de desempenho físico em diferentes condições da prática das MECs, apresentando estudos que tenham investigado o processo de treinamento de modo a permitir a condução deste processo com base em evidências. Esperamos que o livro contribua para o desenvolvimento do treinamento de lutadores. Mais informações no site: https://www.clubedeautores.com.br/book/2050 24-PREPARACAO_FISICA_PARA_LUTADORES #.Vv5lfU8rKM9


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