EDITORIAL Seguimos firmes em nosso pro pósito: Divulgar o judô. A Simples mente JUDÔ número 13 chega com tudo o que aconteceu com o judô no primeiro semestre de 2021. Isso mesmo, em meio a pandemia, o judô se cuidando com protocolos sa nitários e realizando as competições e eventos. E não são poucos. Espe ramos poder deixar registrado aqui esses eventos para que no futuro possamos recordar esse período inacreditável que passamos, mas com recordações positivas e lições aprendidas. Nesta edição, nossa ho menagem vai para a Mayra Aguiar que sofreu uma lesão complicada no
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joelho, pondo em risco sua participa ção nos Jogos de Toquio e que mais uma vez superou e estará represen tando o Brasil para buscar mais uma medalha olímpica. Apresentamos também dois pro jetos sociais, dos inúmeros existen tes em todo o Brasil, que também lutam para se manter e poder ofere cer judô para muitas crianças e ado lescentes. Uma ação louvável e que estarão nesta edição representando todos os projetos sociais de judô. Nossa missão na revista Sim plesmente JUDÔ sempre será trazer informações sobre a modalidade on de quer que esteja acontecendo e dentro de nossas possibilidades. Simples assim.
Com informações da Assessoria de Imprensa da CBJ Fotos: CBJ
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O ano olímpico começou com tudo para o judô brasileiro. Na semana que marcou os 200 dias para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, a seleção apresentouse em Pindamonhangaba, São Paulo, para período de concentra ção visando inicialmente ao World Masters de Doha, no Catar. A competição, que aconteceu nos dias 11, 12 e 13 de janeiro, abriu o ca lendário do Circuito Mundial FIJ, sendo uma das mais importantes do ano e distribuiu até 1.800 pontos (campeões) no ranking mundial classificatório para os Jogos. Apenas os 36 melhores do mundo em cada categoria de peso re cebem o convite para lutar este tipo de evento. Veja matéria sobre a competi ção nesta edição. Depois de digerir os resultados do World Masters de Doha e reestruturar os treinos, a seleção brasileira de judô retornou à corrida olímpica de olho nos primeiros pódios do ano. Os principais atletas com chances de classificação para Tóquio retornaram para Pindamo nhangaba e passaram dez dias con centrados no período de 25 de janeiro a 03 de fevereiro com vistas para o Grand Slam de Tel Aviv que aconteceu em 18, 19 e 20 de fevereiro, com a participação de 15 atletas. “A gente teve algumas mudanças nos treinos após os resultados do Mas ters e os treinadores conseguiram montar um treinamento melhor para que a gente consiga desempenhar um resultado melhor nas próximas compe tições”, ponderou o campeão mundial Júnior, Willian Lima. “Contamos tam bém com a presença do Leandro Gui lheiro e do João Derly, que são grandes ídolos, que conseguiram agre gar muito nesse treinamento com coi sas que a gente precisava ouvir, não só na parte técnica, mas de motivacio nal também.” Atual número três do ranking mun dial no peso pesado feminino e com a experiência de três ciclos olímpicos 07
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com a seleção, Maria Suelen Altheman (+78kg) sabe da importância das próxi mas competições, em especial ao GS de Tel Aviv. “É um Grand Slam e agora não tem mais competição fraca. Todas estão muito fortes. E o fato de podermos es tar vindo sempre à Pinda treinar está nos ajudando muito a nos preparar. Agora é uma competição de cada vez. A gente nem tem certeza se as outras competições vão acontecer, por que tem muitas fronteiras fechadas. Então, é participar como se fosse a última pa ra Tóquio”, projeta. Sobre o Centro de Treinamento de Pindamonhangaba A Confederação Brasileira de Judô executou uma complexa operação lo gística visando garantir condições se guras de treino aos atletas, replicando nessa concentração alguns dos proto colos adotados pelo COB na Missão Europa em 2020. "Coimbra, eu diria que já é uma ci dade bolha. Foram só 20 casos e ne nhuma morte por COVID lá. Mas, todos os protocolos que lá utilizaram e que nos permitiram permanecer lá por qua se três meses foram importantes para a gente pensar em como utilizar aqui, já que a gente não tem uma cidade bo lha, a gente tem um espaço nosso que está sendo tratado de uma forma bas tante diferenciada. Todos os atletas, para entrarem aqui, fizeram o teste de
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PCR, ficaram 24 horas nos seus quar tos e só após os resultados foram libe rados. Não tivemos nenhum resultado positivo para COVID19", explicou Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendi mento da CBJ. Para reduzir a concentração de pessoas em cada ambiente, a seleção foi divida em quatro grupos, de 10 a 16 atletas, no máximo. A rotina seguiu um rodízio no qual os grupos não se en contraram em nenhum ambiente. En quanto uma parte estava no tatame, outra estava na musculação, na fisiote rapia e até os horários das refeições obedeceram às escalas para cada gru po. Além dos protocolos habituais, co mo a limpeza das mãos, dos pés, dos aparelhos e do tatame com álcool, utili zação de máscaras e aferição de tem peratura, a estrutura física do hotel também precisou ser adaptada. "O Hotel Colonial Plaza é uma es trutura que já utilizamos há alguns anos e, depois desse momento difícil para todos, foi um grande parceiro, atendendo às necessidades da seleção nesse momento. A área de arquitetura do COB também esteve aqui para fa zer as alterações necessárias, como maior ventilação no dojô, no restauran te, na fisio, além da estrutura provisória que montamos para abrigar a sala de musculação na quadra de tênis com ótima circulação de ar", detalhou Ney Wilson.
Com informações da Assessoria de Imprensa da CBJ Fotos: Marina Mayorova e Emanoele Di Feliciantonio FIJ
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05 Continentes, 69 Países, 398 concorrentes (215 homens e 183 mu lheres) e uma pandemia! Esses foram os números e a situação do World Masters de Doha 2021, no Catar. Foi a hora de os melhores dos me lhores se encontrarem novamente para o Mundial de Judô de 2021. Desde a retomada do World Judo Tour no Grand Slam Hungria, em outubro de 2020, o mundo do judô esperou impa cientemente pelo lançamento de uma temporada de 2021, que prometia ser emocionante e cheia de reviravoltas. As condições sanitárias foram rigo rosas e totalmente respeitadas por to dos os participantes. Eles foram objeto de uma preparação particularmente cuidadosa por parte das autoridades do Catar, das Federações Nacional e Internacional de Judô. Para além dos constrangimentos impostos pela crise global da saúde, o fato de toda a famí lia do judô se ter reunido para esta es treia da temporada desportiva mostrou que nada é impossível e que o judô provou mais uma vez que é engenho so. “O Masters é um dos maiores eventos do mundo. Os melhores judo cas estavam presentes. Ao entrarmos na última fase antes das Olimpíadas de Tóquio em julho no Japão, desejo a to dos muita saúde e sucesso”, disse o presidente da FIJ Marius Vizer em seu disurso na abertura da competição. Este World Masters de Judô em Doha, no Catar, não apenas iniciou a temporada, como permitiu que todos se posicionassem na corrida pelo título mundial em junho próximo e pelo título olímpico poucas semanas depois. Daniel Cargnin é o melhor brasileiro no primeiro dia do World Masters O judô brasileiro estreou, na ma drugada de segundafeira, 11, em Doha, Catar. Dos seis brasileiros que lutaram no primeiro dia, Daniel Cargnin foi quem apresentou melhor desempe 12
nho, conseguindo o primeiro ippon do judô brasileiro no ano olímpico. Atual número 6 do mundo e cabeça de chave no meioleve masculino (66kg), Daniel pegou uma chave com adversários duros logo de início. Supe rou por ippon o primeiro, Tal Flicker, de Israel, exnúmero um do mundo e vice campeão europeu, para avançar às oi tavasdefinal. Nessa fase, o brasileiro tentou se impor diante do sulcoreano Baul An, atual vicecampeão olímpico e cam peão mundial em 2015, mas cometeu três faltas e perdeu a luta por “hansoku make”, ficando fora das disputas por medalhas. Na mesma categoria, o Brasil ainda teve Willian Lima, que caiu na primeira luta, por ippon, diante do uzbeque Sar dor Nurillaev. Mesmo desempenho dos três ligei ros brasileiros, que também pararam na estreia. Eric Takabatabe, um dos cabeçasdechave do torneio, levou um wazaari no Golden Score com Temur Nozadze, da Geórgia; Felipe Kitadai sofreu três punições no combate com o britânico Ashley McKenzie; e Phelipe Pelim também parou nas punições di ante do francês Walide Khyar. A única representante do judô femi nino no primeiro dia foi Larissa Pimenta (52kg), que também chegou como ca beçadechave, mas não conseguiu se impor no duelo com a sulcoreana Park Da Sol, que forçou três shidos na bra sileira e venceu a luta válida pela pri meira rodada. Segundo dia de competição Nesta terça, os cinco judocas brasi leiros que lutaram em Doha caíram nas primeiras lutas. Retornando de uma ci rurgia na coxa, a meiomédio Alexia Castilhos (63kg) não passou pela ve nezuelana Anriquelis Barrios, que avançou na chave e terminou em quin to lugar. Na mesma categoria, Ketleyn Quadros (63kg) parou em Sanne Ver
meer, da Holanda, que derrotou Barri os na disputa pelo bronze. No 70kg, Maria Portela conseguiu impor dois shidos em Aoife Coughlan, da Austrália, mas sofreu o revés no Golden Score sofrendo três punições. No masculino, Eduardo Katsuhiro (73kg) perdeu para o campeão mundial Changrin An, da Coréia do Sul, que terminou a competição com o ouro, ba tendo o japonês Soichi Hachimoto na final. Eduardo Yudy Santos (81kg) não passou pelo italiano Antonio Esposito. Beatriz Souza e David Moura termi nam em 7º lugar Após dois dias sem pódios nas ca tegorias mais leves e intermediárias, o judô brasileiro chegou ao último dia do World Masters de Doha buscando uma reação para conseguir as primeiras medalhas do ano no Circuito Mundial. Para isso, a seleção contou com sete atletas em quatro categorias. A seleção brasileira de judô retor nou ao tatame do World Masters de Doha na madrugada de quartafeira, 13, buscando uma reação frente aos dois primeiros dias sem pódio e os ju docas que chegaram mais perto da medalha foram os pesos pesados Da vid Moura e Beatriz Souza. Ambos caí ram na fase de repescagem e não conseguiram avançar até a disputa de bronze, terminando em 7º lugar. "Reconhecemos que os resultados e o desempenho nessa competição fo ram aquém do que esses atletas po dem entregar. É um momento de reflexão para todos nós, de identificar as dificuldades e atacálas. Teremos uma sequência de competições muito duras esse ano e 190 dias de muito trabalho até Tóquio. Já vivemos situa ções piores. Não será fácil, mas tenho confiança de que conseguiremos mu dar esse jogo", avaliou Ney Wilson Pe reira, gestor de Alto Rendimento da CBJ. 13
David estreou com vitória sobre o campeão do Grand Slam de Paris 2019, Sungmin Kim, da Coreia do Sul, e manteve o desempenho na segunda rodada, superando o holandês Jur Spij kers com uma chave de braço. Nas quartasdefinal, ele sofreu um waza ari no duelo com o ucraniano Iakiv Khammo e não conseguiu virar o pla car, caindo para a repescagem. Em sua última luta em Doha, o brasileiro encarou o russo Temerlan Bashaev, que finalizou o combate com ippon e foi para a disputa pelo bronze. Já Beatriz precisou de uma vitória sobre a sérvia Milica Zabic, por ippon, para chegar às quartasdefinal de sua categoria. Bia conseguiu forçar duas punições à turca Kayra Sayit e parecia ter o controle da luta quando foi surpre endida por um golpe que garantiu o ip pon à adversária. Na repescagem, a brasileira foi projetada por Nihel Cheikh Rouhou, da Tunísia, e deixou escapar a chance de buscar o bronze. Outros cinco brasileiros também lu taram nesta quarta, mas não andaram nas chaves. Entre os pesados, Rafael Silva Baby foi superado nas punições diante de Iurii Krakovetski, do Quirguis 14
tão, enquanto Maria Suelen Altheman foi desclassificada por hansoku make por executar uma técnica proibida no braço da adversária, a camaronesa Hortence Antangana. Os meiopesados Rafael Buzacarini e Leonardo Gonçalves perderam para Elmar Gasimov, do Azerbaijão, e para Shady ELnahas, do Canadá, respecti vamente. O médio Rafael Macedo não passou por Gantulga Altanbagana na primeira rodada e também despediuse precocemente da competição. O World Masters é a competição que reúne apenas os 36 melhores do mundo em cada categoria e, por isso, é considerada uma das mais fortes do circuito. Distribui até 1.800 pontos (campeão) no ranking qualificatório pa ra os Jogos Olímpicos de Tóquio. A corrida olímpica do judô terminará em junho e, até lá, ainda haverá cinco eta pas de Grand Slam, um continental e um Campeonato Mundial, que fechará a classificação para os Jogos. Ao retornar ao Brasil, a seleção se reapresentou em Pindamonhangaba, São Paulo, para um período de 10 dias de treinos a que começou em 25 de janeiro.
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Com informações da Assessoria de Imprensa da CBJ
Na sua quarta edição, o Desafio In ternacional de Judô Veteranos 2021 foi realizado em 06 de fevereiro, sábado, com um engajamento surpreendente em vista de todas as dificuldades im postas pela crise sanitária mundial. A edição 2021 foi totalmente online, se guindo os protocolos sanitários e de isolamento, o que contribuiu para que o número de participantes não ultrapas sasse a terceira edição, a maior até o momento. O recorde não foi batido mas os números impressionam. Vale lembrar que o desafio marca também as comemorações do Dia do Judô Ve terano, que é todo segundo sábado de fevereiro. Participantes na plataforma Zoom Presentes no desafio, através da plataforma Zoom, Silvio Acácio Borges Presidente da CBJ, Edison Minakawa Coordenador Nacional de Arbitragem da CBJ, Cristian Cezário Coordena dor Nacional de Veteranos da CBJ, Everton Monteiro Boletim OSOTOGA RI, Bruno Maia Segunda Gaveta e Canal Golden Score (transmissão e su porte geral), Luciano Correia Cam peão Mundial e professor responsável pelo treinamento e Diego Santos Atle ta da Bahia líder do Ranking Nacional 16
66 kg. Também na plataforma Zoom, os Coordenadores Estaduais de Vetera nos: Sandro Almada MG, Alexandre Leocadio AM, Airton Leite AM, Adri ano Lins AP, Antonio Milhazes AL, Jorge Aquino BA, Francisco Bento CE, Rosana Barros ES, Oswaldo Si mões RJ, Sildomar Ivson PE, Walter Luis Paixão GO, Denisson de Azeve do SE, Cassius Cariglio TO, Jose Oliveira RO, Leonardo Fraga PR, Marco Leite MA, Fabieldo Torres PI, Daniela Rodrigues MS e Alex Russo SP. O número de Países participantes aumentou Além do Brasil, que é o carro chefe neste desafio, mais 23 Países tiveram representantes neste desafio: Argenti na, Austrália, Bolívia, Chile, Colômbia, Croácia, Equador, Inglaterra, El Salva dor, Espanha, Estados Unidos, Hondu ras, Itália, México, Panamá, Peru, Portugal, Republica Dominicana, Uru guai, Venezuela, Irlanda, Bélgica e Costa Rica. Após a cerimônia virtual de abertu ra, com o Presidente da CBJ Silvio Acácio Borges dando boas vindas à to dos, o treinamento foi conduzido pelo
Campeão Mundial Luciano Correia conduziu o treinamento dos veteranos.
campeão mundial Luciano Correia, di retamente da Bélgica. Luciano colocou os veteranos para suar em um treina mento de aproximadamente 90 minu tos. Todos os participantes do treinamento acompanharam pelo canal dos veteranos no Youtube. "Muitos atletas nos procuraram após o treino informando que não acessaram o link do treino porque es tavam acompanhando na academia pelo telão ou TV e outros que não con seguiram preencher o formulário a tempo. Assim, não conseguimos che gar a um número real e fizemos uma 17
estimativa, considerando o número de acessos e número de academias parti cipantes, e apuramos um número de aproximadamente três mil atletas nesta edição", disse o Coordenador Nacional de Veteranos Cristian Cezário. Na esperança de que o processo de imunização global seja estabilizada ainda em 2021, poderá acontecer um reencontro de todos com um pouco mais de liberdade na edição de 2022 para que o número de participantes volte a crescer e mais judocas da clas se tenham a oportunidade de participar desta grande festa do judô mundial.
Com informações da Assessoria de Imprensa da FAJ Fotos: FAJ
Aconteceu em 23 de janeiro de 2021, sábado, na Academia Dojan, a entrega das faixas para os graduados 2020 a faixa preta da Federação Ama paense de Judô. De maneira inovadora, assim como todos os eventos organizados pela gestão do presidente Adriano Lins, a entrega das graduações foi realizada em local específico e não mais dentro de outros eventos e os graduados fo ram as maiores estrelas deste evento. Muito valorizados e recebendo o destaque e os méritos que realmente merecem, todos os graduados recebe ram faixas personalizadas e os certifi cados enquadrados, valorizando ainda mais este momento. Destaque para o Sensei Ronildo 18
Nobre que recebeu o seu 5º Dan, com muito mérito por todos os serviços prestados por muitos anos, pelo cresci mento e desenvolvimento do Judô do Amapá. “'Foi um dia emocionante, onde pri orizamos os graduados, eles foram os grandes destaques e fizemos de tudo para que eles sentissem o valor que a faixa preta tem e a importância de cada um dentro do desenvolvimento do Judô do Amapá. Em nome da Federação de Judô do Amapá, agradeço a todos pela participação e a entrega que tiveram dentro deste processo e que sigam fir mes e motivados para que sigam este caminho do bem que o Judô proporcio na”, disse Adriano Lins.
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Por: Valter França – Judo Rio e Assessoria de Imprensa CBJ Fotos: Waldecy Cancela Flash Sport
Em 03 de fevereiro, sábado, acon teceu a cerimônia de outorga de faixas e graus da Federação do Estado do Rio de Janeiro (FEJERJ). O presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Silvio Acácio Borges, prestigiou a cerimônia. Na ocasião, foram promo vidos atletas olímpicos, paralímpicos e que disputaram Mundiais de judô como parte do processo de valorização dos atletas. O evento foi transmitido online pela FJERJ e, presencialmente, o Time Judô Rio seguiu um rígido protocolo sanitário que, visando à segurança da saúde de todos os judocas, especial mente os mais velhos, priorizou a pre sença dos mais jovens. “Foi tudo muito bem organizado e seguro, trazendo o pessoal de forma préagendada sem acúmulo de pesso as e foi um sucesso. É sempre um pra zer estar com judocas e com o pessoal da FJERJ, que tem feito um trabalho de referência para que seus graduados não perdessem o ano no contexto da pandemia. Cursos, palestras, capacita 20
ção e, dessa forma, conseguiram su perar todos os obstáculos e fazer essa festa bonita”, elogiou o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges. “Foi um evento de excelência, no qual alcançamos nosso objetivo de fa zer um evento marcante, como deve ser uma promoção de graduação, mas mantendo a segurança e a saúde de todos. Muitas dúvidas pairaram na nos sa cabeça até acharmos um modelo seguro. Conseguimos um espaço gla mouroso dentro do hotel, um salão cli matizado, muito bonito. Usamos, no máximo, 40% do espaço para manter mos o distanciamento social”, contou Jucinei Costa, presidente da FJERJ. O Time Judô Rio dividiu os judocas promovidos, aproximadamente 200 pessoas, em 8 grupos, de cerca de 25 pessoas, sendo que cada um poderia levar apenas um acompanhante. Cada uma das cerimônias teve duração de cerca de 30 minutos e um intervalo de uma hora entre um grupo e outro. Nes se intervalo, uma equipe higienizava o
espaço. O ponto alto do evento foi a outor ga de faixas de judocas, que conquis taram mais um Dan por suas participações nos Jogos Olímpicos ou Paralímpicos ou em Campeonatos Mundiais, pelo presidente da CBJ, Sil vio Acácio Borges. “Gostei muito de ter sido lembrada nessa Cerimônia de Outorga de 2020. Agradeço à FJERJ, na pessoa do pre sidente Jucinei Costa, e ao presidente da CBJ, Silvio Acácio, por reconhece rem a contribuição dos atletas olímpi cos para o judô brasileiro”, disse Daniela Polzin, arquiteta e Gerente de Infraestrutura Esportiva do Comitê Olímpico do Brasil. 21
“É muito boa a sensação de estar progredindo no judô de uma maneira diferente. Quando era atleta, era atra vés dos títulos. Hoje, tendo em mente todos os ensinamentos adquiridos atra vés da prática do judô, carregando dentro de mim os valores e princípios filosóficos desta arte como um modo vida, busco através dos atos cotidia nos, dos trabalhos que estamos reali zando para os atletas e para o esporte nos bastidores e na forma como estou me portando fora dos tatames, ser ex emplo para os judocas mais novos”, completou Polzin, que disputou os Jo gos Olímpicos Atenas 2004, que che gou ao 4º Dan.
Com informações da Assessoria de Imprensa da CBJ Fotos: CBJ / FIJ
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O judô brasileiro já tem seus pri meiros representantes confirmados em Tóquio 2020. Os árbitros brasileiros André Mariano dos Santos e Jeferson Vieira receberam, nesta semana, a convocação oficial da Federação Inter nacional de Judô para atuarem nos Jo gos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, adiados para este ano. Maria no foi selecionado para as provas olím picas, enquanto Vieira atuará, pela segunda vez consecutiva, nas disputas paralímpicas. “A seleção foi rigorosa, mas trans parente, e tivemos uma tarefa desafia dora até o final dessa classificação. Acreditamos que o representante da sua Confederação arbitrará com com pleta imparcialidade, respeitando e acatando as regras que os regem no verdadeiro espírito do judô”, afirma a carta de convocação enviada à CBJ e assinada pelos membros da Comissão de Arbitragem da FIJ, Juan Barcos, Jan Snijders e Daniel Lascau. Assim como os atletas, os árbitros internacionais que atuam no Circuito Mundial também são ranqueados em 24
uma listagem e recebem pontuações de acordo com o desempenho em ca da competição. Essa lista é utilizada como base para escolha dos árbitros nas Olimpíadas e Paralimpíadas. Na última atualização do ranking de arbi tragem publicada em 15 de janeiro deste ano pela FIJ, André Mariano dos Santos figurava na posição 17 e Jefer son Vieira na posição 27. Para Mariano, essa será sua estreia em Jogos Olímpicos como árbitro cen tral, dando continuidade ao legado dei xado por grandes nomes da arbitragem olímpica brasileira, como Edison Mina kawa, Emanoel Mattar “Maranhão”, Shigueto Yamasaki, Gunji Matsuuchi. “É com muita satisfação e com muita felicidade que eu comungo com toda a comunidade do judô do nosso país a possibilidade de estar atuando nos próximos Jogos Olímpicos. Grati dão. Os trabalhos continuam, os treina mentos continuam, a força de vontade continua. 2021 é judô”, celebrou André Mariano, que dedicou sua convocação aos companheiros de arbitragem, ao coordenador Edison Minakawa e ao
seu mentor na arbitragem, Luiz Gonza ga Filho, presidente da Federação Me tropolitana de Judô. Para Jeferson Vieira, sua conquista também deve ser compartilhada com aqueles que fizeram parte do seu ca minho. “É um momento ímpar na carreira de um árbitro e gostaria de dividir a mi nha alegria por essa convocação com todos. Agradeço o apoio da CBJ, na pessoa do seu presidente Silvio Acácio Borges, e à minha Federação, a FJERJ, na pessoa do seu presidente Jucinei Costa. Não poderia deixar de agradecer também ao meu mestre, meu segundo pai, professor José Pe reira Silva, que sempre me incentivou e esteve comigo todos esses anos. Dedi co essa conquista a todos os árbitros do Brasil. Feliz de estar compartilhando isso com eles”, afirmou Jeferson Vieira, que já havia atuado como árbitro cen tral nos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016. Ambos foram cumprimentados pelo presidente da CBJ, Silvio Acácio Bor ges, que também é árbitro internacio nal e que vem promovendo diversas ações de valorização e desenvolvimen to do quadro de arbitragem nacional
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em sua gestão em processo liderado pelo coordenador da CBJ, Edison Mi nakawa. “Foi com muita alegria e muito or gulho que recebemos esse ofício da FIJ comunicando as convocações dos senseis André Mariano e Jeferson Viei ra. É sempre importante lembrar que, nas últimas edições de Jogos Olímpi cos o judô brasileiro, através da sua ar bitragem, se faz representado e não vai ser diferente agora em Tóquio. Está se tornando tradição termos sempre um árbitro brasileiro nas Olimpíadas. É uma responsabilidade que, tanto o An dré quanto o Jeferson vão saber admi nistrar bem levando sempre o nome do nosso judô brasileiro. No mais, é só co memorar por mais essa conquista. Acho que os 1400 árbitros brasileiros, como também os judocas, técnicos de vam estar felizes também pois é uma conquista do judô brasileiro”, avaliou Minakawa, que arbitrou os Jogos Olím picos de Londres e do Rio e agora pas sa o bastão a Mariano. Para os atletas, por outro lado, a corrida olímpica terminará apenas em junho, após o Campeonato Mundial de Budapeste.
Nome completo: André Mariano dos Santos Data de Nascimento: 19/06/1971 49 anos Naturalidade: Brasília DF Graduação: Kodansha 7º Dan Ano de promoção à FIJ A: 2010 Tempo de atuação como árbitro: Início como mesário aos 15 anos. Aos 18 anos estreia como árbitro. Portanto, são 35 anos de atividade. Principais Participações: Jogos Olímpicos Rio 2016 (assistente de imagens); Jogos Paralímpicos Rio 2016 (aferi dor de Judogi); Campeonato Mundial Juvenil, em Sa rajevo (BIH) 2015; Campeonato Mundial Júnior, em Abu Dhabi (UAE) 2015; Universíade Gwangju (KOR) 2015; Campeonato Mundial Juvenil, em Santiago (CHI) 2017; Campeonato Mundial Sênior, em Ba ku (AZE) 2018; 26
Campeonato Mundial Sênior, em Tó quio (JPN) 2019; Jogos PanAmericanos de Lima (PER) 2019; Open, Grand Prix, Grand Slam, World Masters IJF desde 2013; Gymnasíade, em Brasília (BRA) 2013; Campeonatos Sulamericanos e Pan americanos desde 2010; Jogos Mundiais Militares, em Catânia (ITA) 2003; Competições Nacionais CBJ desde 1999.
Nome completo: Jeferson da Rocha Vieira Data de Nascimento: 20/10/1964 56 ANOS Naturalidade: Belford Roxo RJ Graduação: Kodansha 6º DAN Ano de promoção à FIJ A: 2009 Tempo de atuação como árbitro: 31 ANOS Principais Participações: Campeonato Mundial Júnior, em Mar raquexe (MAR) 2019; Jogos PanAmericanos Lima 2019; Campeonato Mundial Júnior, em Nas sau (BAH) 2018; Campeonato Mundial Sênior, em Bu dapeste (HUN) 2017; Jogos Paralímpicos Rio 2016; Jogos ParapanAmericanos Toronto (CAN) 2015; Campeonato Mundial Por Equipes Salvador (BRA) 2012; Jogos Pan e ParapanAmericanos Guadalajara (MEX) 2011; Campeonato Mundial Por Equipes 27
Antalya (TUR) 2010; Jogos ParapanAmericanos Rio (BRA) 2007; Campeonato Mundial Júnior, em Fort Lauderdale (USA) 2014; Jogos Olímpicos da Juventude Najing 2014; Campeonato Mundial Júnior, na Cida de do Cabo (RSA) 2012; Open, Grand Prix, Grand Slam, World Masters IJF desde 2012; Campeonatos PanAmericanos e Sul Americanos; Universíade Belgrado 2009; Campeonato Mundial Universitário, em Málaga (ESP) 1999; Jogos da Comunidade Europeia, em Lisboa (POR) 1994; Competições Nacionais CBJ desde 1990;
Por: Assessoria de imprensa da CBJ / Agencia Brasil / FIJ Fotos: Gabriela Sabau FIJ 28
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05 Continentes, 60 países, 418 competidores (244 homens e 174 mu lheres). Esses foram os números do Grand Slam de Tel Aviv, Israel, realiza do entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2020. Vôo fretado e bateria de testes para Covid19 até o dia da luta O Grand Slam de Tel Aviv foi a quarta competição internacional da se leção brasileira de judô no contexto da pandemia de COVID19, cenário que trouxe medidas rigorosas de controle e segurança dos atletas e desafios logís ticos inéditos tanto para organizadores, quanto para as delegações participan tes. A viagem começou alguns dias an tes do embarque, com a realização de dois testes RTPCR num intervalo mí nimo de 72 horas entre eles. O embar que só foi autorizado para aqueles que apresentarem os dois testes negativos. 30
Além disso, diversos países esta vam com fronteiras fechadas para bra sileiros e Israel era um deles. Para chegar lá, os atletas precisaram em barcar em um vôo fretado pela Federa ção Internacional de Judô e pela Associação de Judô de Israel, respon sáveis pela realização do evento. Essa foi a única forma de acesso à Tel Aviv, uma vez que o aeroporto internacional Ben Gurion estava fechado para vôos internacionais. Durante o evento, todos os atletas foram testados mais duas vezes (na chegada e na véspera da luta) e fica ram isolados no hotel oficial. Só pude ram sair dali para o ginásio de competição por meio de transporte ofi cial. Cerimônia de abertura A cerimônia de abertura decorreu no primeiro dia do torneio, às 16h30 lo cais. Foi um lembrete gentil da unidade que o judô promove, com discursos ca
lorosos e generosos do presidente da Federação Israelense de Judô Moshe Ponte, patrocinador Sr. Sylvan Adams e do presidente da IJF, Sr. Marius L. Vizer. O Sr. Ponte abriu os procedimen tos, “Prezado Sr. Marius Vizer e toda a família do judô da FIJ, damos as boas vindas ao Grand Slam de Tel Aviv em 2021, shalom. Senhor Vizer, o senhor é um verdadeiro amigo do Estado de Israel e, como tal, agradecemos a sua confiança e amizade. Também gosta ríamos de dar as boasvindas ao Sr. Saeid Mollaei e ao seu treinador, o Sr. Mansouri. Eles são realmente bemvin dos aqui. ” O Ministro da Cultura e Esportes de Israel, Sr. Hili Tropper, confirmou o sentimento do Sr. Ponte e acrescentou suas próprias boasvindas, dizendo que Israel dá as boasvindas a todos os atletas e que o esporte é um veículo de unidade e solidariedade. O coanfitrião do evento, Sylvan Adams, também falou com franqueza: “Estou extremamente orgulhoso de es tar aqui hoje diante de centenas de atletas de classe mundial. Israel abriu suas portas para a participação de 60 países e seus atletas. Este é um exem plo de como o esporte une as pessoas, independentemente de religião ou ra ça. Damos as boasvindas a um atleta especialmente corajoso, o Sr. Saeid Mollaei, que se levanta contra amea ças e exílio. O esporte pode ajudar a superar todos os tipos de males e de sejamos muito sucesso e uma visita cheia de espírito esportivo. É justamente em tempos de crise que temos que mostrar nossa força e em tempo de corona usamos o proto colo para garantir um alto grau de se gurança, para mostrar nosso poder. Este evento pode ser realizado com segurança e estamos comprometidos com esses elevados padrões. Precisa mos mostrar o caminho para o resto do mundo. Podemos ver o fim desta crise 31
e podemos ver em nosso futuro próxi mo um retorno ao normal. ” O presidente da FIJ, Marius Vizer, então assumiu seu lugar no palco, “É uma grande honra estar aqui e devo agradecer ao governo de Israel, bem como à família do judô, por mostrar unidade nestes momentos difíceis. Es se espírito é um dos motores da moti vação e da amizade. Através do esporte do judô temos mostrado, nos últimos anos, muitas conquistas no campo da antidiscriminação e este é o caso também aqui em Israel. O esporte tem o poder de mudar o mundo. O judô é uma ponte importante, construída en tre a sociedade, os países e todas as pessoas ”. Competição dos brasileiros No primeiro dia, quintafeira (18), seis judocas do país subiram no tata me, mas somente Allan Kuwabara (até 60 quilos) e William Lima (até 66 qui los) avançaram à segunda rodada nas respectivas categorias, caindo nas oi tavas de final. No segundo dia de disputas, a se leção contou com cinco atletas em ação e os melhores resultados vieram com João Macedo (81kg) e Maria Por tela (70kg). João estreou com vitória por ippon, finalizando o israelense Dilan Rechister com uma chave de braço. Na segunda rodada, porém, o brasileiro encarou o atual vicecampeão mundial e cabeça dechave número de Tel Aviv, Matthias Casse, da Bélgica, que venceu João por wazaari. Portela foi a única representante do Brasil nas chaves femininas e estreou com vitória por ippon sobre a anfitriã Shaked Amihai. Nas oitavasdefinal, a brasileira caiu para a britânica Kelly Pollard, nas punições. Os outros três judocas que lutaram na sexta ficaram na primeira rodada. Eduardo Barbosa foi imobilizado por Eric Ham, da GrãBretanha; David Li
ma (73kg) sofreu um wazaari na luta com o búlgaro Mark Hristov; e Victor Penalber (81kg) parou no estrangula mento de Kenny Bedel, da Itália. No sábado, 20, último dia de Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, Maria Su elen Altheman projetou a portorique nha Melissa Mojica por ippon na disputa por um dos bronzes do pesado feminino e garantiu o pódio para o Bra sil no primeiro Grand Slam do ano. Ca beçadechave número um do torneio, a brasileira venceu duas lutas nas pre liminares e só caiu na semifinal, diante de Rochele Nunes, de Portugal. O pódio lhe garantiu mais 500 pon tos no ranking de classificação olímpi ca para Tóquio 2020. Número 3 do mundo em fevereiro, Maria Suelen é a melhor brasileira ranqueada no pesado feminino e disputa a vaga olímpica com Beatriz Souza, que ocupa a sétima po sição na listagem e não lutou em Tel Aviv. Em seu caminho rumo ao pódio, Suelen bateu Milica Zabic, da Sérvia, por ippon, na primeira rodada e, em seguida, derrotou Faz Hershko, de Is 32
rael, nas quartasdefinal. O único revés veio na semifinal di ante de uma velha conhecida, a brasi leira naturalizada portuguesa Rochele Nunes, que conseguiu um wazaari e três punições para se garantir na final. Rochele terminou com a prata e o ouro foi para a francesa Romane Dicko. O outro bronze da categoria ficou com Marina Slutskaya, de Belarus. Essa foi a terceira medalha em quatro competições disputadas por Maria Suelen desde a retomada do Cir cuito Mundial. Em outubro de 2020, ela foi bronze no Grand Slam da Hungria, conquistou o título panamericano, em novembro, e só não medalhou no World Masters, em janeiro de 2021. Naquele sábado, o Brasil ainda te ve Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) no tatame israelen se, mas nenhum dos dois avançou às finais. Leo venceu Simeon Catarina, da Holanda, na primeira luta, mas caiu nas oitavas para Thomas Briceño, do Chile. Macedo, por outro lado, ficou na primeira luta diante do polonês Piotr Kuczera.
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Por: Assessoria de imprensa da CBJ Fotos: CBJ
A Assembleia Geral Ordinária (AGO) Eletiva da Confederação Brasi leira de Judô reelegeu, neste sábado, 06, Silvio Acácio Borges para a presi dência da CBJ no quadriênio 2021 2025, tendo como vices José Nilson Gama de Lima, Danys Marques Maia Queiroz e Seloí Totti. A chapa de Silvio teve apoio da grande maioria do colé gio eleitoral, fechando a apuração com 179 votos contra 42 da chapa Resgate à União do Judô, que tinha como can didato a presidente Fernando Moimaz e a vices Marcelo França Moreira, Ad jailson Coutinho e Solange Pessoa. “Toda a condução do processo eleitoral e até chegarmos a esse resul tado evidenciaram os pilares da nossa chapa, o TER, Transparência, Ética e Responsabilidade. E, prevalecendo a vontade da enorme maioria do nosso 34
colégio eleitoral, sabemos que é nessa direção que devemos seguir na gestão dos próximos quatro anos do judô bra sileiro”, ponderou o presidente reeleito. A eleição de 2021 foi marcada tam bém pela maior participação de atletas no pleito presidencial pela primeira vez na história da Confederação. Dos 27 integrantes da Comissão de Atletas Eletiva do Judô (CAJE), 23 vieram para a Assembleia e puderam escolher seu próximo presidente, além de votarem também nas eleições do Conselho de Ética de Administração. Na última elei ção, os atletas foram representados por apenas um membro no colégio eleitoral. Agora, após alteração estatu tária promovida na atual gestão, os atletas representam um terço dos vo tos.
Apuração final Os votos que deram a vitória à cha pa liderada por Silvio Acácio vieram de 20 Federações (peso 6), 19 atletas (peso 3) e dois clubes (peso 1). A cha pa Resgate à União do Judô teve cinco votos de Federações e de quatro atle tas. Para o Conselho de Administração os únicos três candidatos foram eleitos 35
por aclamação: Luiz Carlos Rocha, Pe dro de Lamare e Fabio Rodrigues Fleischauer. Já para o Conselho de Ética, os cinco mais votados foram Gustavo Ja enisch Cação, Raphael Americano Câ mara, Adriana da Costa Shier, Alamiro Velludo Salvador Netto e Mario Viola Azevedo Cunha.
Por: Assessoria de imprensa da CBJ 36
O primeiro Webinar Desafios de Ar bitragem, de 2021, promovido pela Confederação Brasileira de Judô acon teceu nessa terçafeira, 27, e foi mar cado por uma maior interatividade entre os participantes e o público que acompanhou o seminário ao vivo pelo Canal Brasil Judô, no Youtube. Por meio de enquete virtual divulgada no chat ao vivo da transmissão, todos os expectadores tiveram a oportunidade de opinar nas situações de luta de monstradas, o que trouxe maior apren dizado e engajamento dos participantes. A iniciativa liderada pelo coordena dor nacional de arbitragem da CBJ, professor Edison Minakawa, começou em 2020, durante o período de isola mento social em decorrência da pan demia de Covid19 no Brasil, e, graças ao sucesso de audiência e participa ção, foi continuada para esse ano com três painéis confirmados entre os me ses de abril a junho. No encontro dessa terça, a abertura oficial foi prestigiada pelo presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, ao lado de diversas autoridades do judô brasileiro, entre elas, presidentes de Federações, gestores da CBJ, coordenadores esta duais de arbitragem, árbitros, técnicos e atletas renomados. “Quando lançamos o primeiro piloto dessa Webinar nós não imaginávamos o sucesso que está sendo. As Confe derações Sul e PanAmericanas tam bém adotaram e é um sucesso. Destaco também a abrangência dessa iniciativa. Quando conversamos, inici almente, tínhamos como público alvo os coordenadores de arbitragem de ca da estado. E, hoje, nós temos repre sentantes de todos os seguimentos. Parabenizo a todos e garanto a esses 1.238 inscritos que esse é um conheci mento a mais que estamos agregan do”, disse o presidente Silvio Acácio em seu pronunciamento de abertura. O grupo de “avaliadores” foi forma 37
do por um time de peso, com represen tantes de todos os seguimentos do judô competitivo: árbitros, técnicos e atletas. Sarah Menezes, David Moura, Sílvio Uehara, Rosicleia Campos, Dou glas Potrich, Robert Marques, Jeferson Vieira, Laedson Lopes, Marilaine Fer ranti e Chuno Mesquita foram os “de safiados” nas análises de oito situações de luta diferentes. Pela dinâmica, o professor Edison Minakawa apresenta uma situação de luta para os participantes interpretarem e darem o veredicto como se fossem o árbitro do combate. O lance é exibido por diversos ângulos e em câmera len ta. Em seguida, os expectadores votam pela enquete na opção que julgarem correta. Por fim, os avaliadores convi dados opinam e o resultado da enque te é exibido na tela para todos. Concluindo, Minakawa explica a aplica ção da regra e justifica qual seria a avaliação correta. O 2º painel do Webinar Desafios da Arbitragem ocorreu no dia 25 de maio. Foi conferido certificado de participa ção àqueles que se inscreveram no evento no Zempo e ainda preencheram a lista de presença divulgada ao final do Webinar pelo chat ao vivo do Canal Brasil Judô. Na próxima edição da re vista, matéria completa sobre o 2º We binar.
Por: Assessoria de imprensa da CBJ Fotos: Gabriela Sabau e Emanuele Di Feliciantonio FIJ 38
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A seleção brasileira de judô embar cou em 28 de fevereiro, domingo, para o Uzbequistão, onde aconteceu o Grand Slam de Tashkent entre 5 a 7 de março. A longa viagem da delegação formada por 16 judocas teve escalas em Paris e Istambul, e só chegaram ao destino final na terçafeira, 02 de mar ço. Tashkent aconteceu exatamente dez dias após o primeiro Grand Slam do ano, que foi em Tel Aviv, Israel, e no qual o Brasil foi ao pódio com Maria Su elen Altheman (+78kg), conquistando a medalha de bronze. A expectativa foi por uma evolução nos resultados na re ta final rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Para isso, o Brasil teve oito atletas cinco homens e três mulheres em po sições de cabeçasdechave de suas categorias. Foram eles: Larissa Pimen ta (52kg), Alexia Castilhos (63kg) e Be atriz Souza (+78kg), no feminino; Eric Takabatake (60kg), Eduardo Yudy San 40
tos (81kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva Baby (+100kg) e David Moura (+100kg), entre os homens. Moura foi o cabeçadechave núme ro um no pesado masculino e sabia que um pódio nesta competição poderia co locálo em vantagem na apertada briga pela vaga do Brasil com seu compatrio ta Rafael Silva Baby, que foi cabeça dechave número dois em Tashkent. O judô brasileiro estreou na sexta feira, 05, no Grand Slam de Tashkent, no Uzbequistão, com seis atletas no ta tame da Humo Arena. Os melhores re sultados vieram com a meioleve Larissa Pimenta (52kg), que bateu na trave na disputa pelo bronze, e com a peso Leve Jéssica Pereira (57kg), que foi até a repescagem. Felipe Kitadai (60kg) também venceu algumas lutas nas preliminares, mas parou nas oita vasdefinal da competição. Pimenta tem 22 anos e é uma das revelações das categorias de base da seleção brasileira neste ciclo olímpico.
Ela assumiu a titularidade da categoria que foi dominada por muitos anos pela multimedalhista mundial, Érika Miranda, que se aposentou em 2018, e vem num processo constante de amadurecimento no circuito sênior. Em Tashkent, estreou com um belo ippon sobre a turca Irem Korkmaz. Nas oitavas, bateu a alemã Anikka Wurfel, também por ippon, e venceu a chave ao superar Fabienne Kosher, da Suíça, nas punições. Daí para frente, só enca rou pedreira. Na semifinal, perdeu para a japonesa Uta Abe, bicampeã mundial e uma das principais judocas do Circuito Mundial na atualidade. E para ficar com a meda lha de bronze, teria que vencer a atual vicecampeã olímpica, Bokyeong Je ong, da Coreia do Sul. Em luta equili brada, a sulcoreana levou a melhor na tática e derrotou Pimenta nas punições. “Infelizmente saí sem a medalha, mas saí consciente que dei meu me 41
lhor. Acredito que minha preparação foi muito boa para estar aqui e que isso é um processo e eu estou num processo de evolução, de aprendizagem”, avaliou após a competição. Quem também chegou perto da medalha no primeiro dia de competição foi Jéssica Pereira, que busca pontos para entrar na zona de ranqueamento olímpico do peso Leve (57kg). Mais adaptada à nova categoria ela era do peso meioleve 52kg a carioca venceu sua luta de estreia em Tashkent derro tando a anfitriã Shukurjon Aminova nas punições. Nas oitavas, superou a russa Daria Mezhetskaya, por ippon, e só pa rou na japonesa Momo Tamaoki, nas quartasdefinal. Jéssica ainda tentou a recuperação na repescagem, mas acabou parando nos shidos diante da sérvia Marica Pe risic. As duas adversárias que vence ram a brasileira terminaram no pódio. Tamaoki levou o ouro e Perisic o bron ze.
Entre os homens, o melhor desem penho foi do ligeiro Felipe Kitadai. Na estreia, ele venceu o americano Adonis Diaz, nas punições, e foi ágil na luta de solo para imobilizar o ucraniano Artem Lesiuk até o ippon. Com uma chave maior, Kitadai precisaria vencer mais uma luta para chegar às quartas, mas o Georgiano Jaba Papinashvili abreviou a participação do brasileiro na competi ção com um ippon no tempo extra. Outros três brasileiros também luta ram nesta sexta, mas não avançaram em suas chaves. Eric Takabatake (60kg) chegou como um dos 8 cabeças dechave do Ligeiro, mas não venceu o uzbeque Kemran Nurillaev. Ketelyn Nascimento (57kg) foi imobilizada por Jisu Kim, da Coreia do Sul, e Gabriela Chibana, em processo de retorno após cirugia, parou na belga Anne Sophie Jura. A peso pesado Beatriz Souza ga rantiu um pódio para o judô brasileiro no Grand Slam de Tashkent, no Uzbes quistão, no ultimo dia, 07, conquistando a medalha de prata em sua categoria. Em ótima forma nas preliminares, Bia venceu três adversárias por ippon e só parou na campeã mundial Akira Sone, do Japão, em confronto definido nas punições (3 a 2). Atual número 8 do mundo no pesa do feminino, Beatriz é uma das princi pais revelações das categorias de base do judô brasileiro neste ciclo olímpico. Aos 22 anos, a judoca já faturou 7 me dalhas em etapas de Grand Slam e bri ga ponto a ponto pela vaga olímpica em Tóquio com a experiente Maria Suelen Altheman, atual número 2 do ranking mundial. As duas foram as responsá veis pelas únicas medalhas do Brasil até o momento no Circuito Mundial. Há duas semanas, Suelen havia conquista do o bronze no Grand Slam de Tel Aviv, em Israel. O caminho de Beatriz em Tashkent começou com vitória por ippon sobre a espanhola Sara Alvarez. A brasileira 42
continuou impondo seu judô e bateu mais uma adversária dura nas quartas definal, a russa Anzhela Gasparian, para chegar à semifinal, onde venceu a tunisiana Nihel Cheikh Rouhou. Na luta pelo ouro, Bia teve a rara oportunidade de confrontar a titular do Japão já confirmada para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 adiados para 2021. Com todas as vagas já garanti das por ser o anfitrião desta edição, o Japão se isolou durante a pandemia e não vinha escalando seu time principal para as competições até Tashkent, quando trouxe a maioria dos judocas que estarão em Tóquio. Sone é a atual campeã mundial sê nior e uma das principais apostas de medalha da forte equipe japonesa. Mas, a brasileira não se deixou abalar pelas credenciais da adversária e con seguiu equilibrar a luta dominando a pegada. Ambas foram punidas por falta de combatividade logo no início e Bia ainda levou uma segunda punição. Re agiu e empatou os shidos, mas a arbi tragem viu mais uma terceira irregularidade da brasileira e definiu a campeã nas penalidades dando o ouro ao Japão. “Essa medalha é muito importante para mim. Mostra como a minha dedi cação, meu trabalho nos treinos estão dando certo. Sobre fazer esse randori com a Sone, que vai estar em Tóquio, eu vejo que estou no caminho certo, me preparando cada vez mais e, che gar lá, a história vai ser outra”, analisou Beatriz após subir ao pódio em seu pri meiro Grand Slam no ano olímpico. A seleção brasileira de judô retor nou ao Brasil na segunda (06) e em 12 de março, embarcaram para treinamen tos de campo internacionais na Albânia e na Geórgia em preparação para os Grand Slam de Tbilisi e Antalya.
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Por: Assessoria de imprensa da CBJ Fotos: Marina Mayorova FIJ 44
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Quatro judocas brasileiras lutaram no primeiro dia de disputas do Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, etapa que distribuiu até mil pontos no ranking classificatório para os Jogos de Tó quio. O melhor desempenho veio com a meioleve Larissa Pimenta (52kg), que disputou a medalha de bronze com a portuguesa Joana Ramos e dei xou o pódio escapar, terminando em quinto lugar. Ketelyn Nascimento (57kg) parou na repescagem e ficou em 7º lugar. Gabriela Chibana (48kg) e Jéssica Pereira (57kg) não avança ram ao bloco final. Atual número 10 do mundo, Pi menta chegou à Geórgia como uma das cabeçasdechave de sua catego ria e confirmou o favoritismo nas preli minares. Estreou com vitória nas punições sobre atleta local Mzia Be boshvili, e avançou às quartas com um belo ippon contra a chinesa Kexin Zhang. Em seguida, a brasileira con seguiu outra linda projeção para supe rar a húngara Reka Pupp e chegar à semifinal. 46
Contra a britânica Chelsie Giles, campeã do Grand Slam de Tel Aviv há duas semanas, Pimenta não conseguiu encaixar seu jogo e perdeu a luta por ippon, sendo imobilizada pela adversá ria. Na luta pelo bronze, Pimenta con seguiu algumas projeções, mas não chegou a pontuar. O combate foi defini do nas punições e Joana Ramos levou a melhor sobre a brasileira para ficar com o bronze. A peso leve Ketelyn Nascimento também chegou ao bloco final, mas não foi ao pódio, terminando em 7º lu gar após cair na repescagem. Buscan do pontos para entrar na zona de ranqueamento olímpico, Ketelyn estre ou bem, com vitórias sobre Sevara Nishanbayeva, do Cazaquistão, e San ne Verhagen, da Holanda. Nas quartasdefinal, a brasileira travou uma batalha de oito minutos e 44 segundos no Golden Score contra Kaja Kajzer, da Eslovênia, e acabou saindo derrotada nas punições. Ela ain da teria uma chance de buscar a meda
lha de bronze, mas precisaria vencer Marica Perisic, da Sérvia, na repesca gem. A vitória, contudo, não veio, e Ketelyn fechou sua participação em 7º lugar, seu melhor resultado neste ano. No mesmo peso, Jéssica Pereira também passou da primeira luta ao vencer a marfinense Zouleiha Dabon ne por ippon (imobilização), mas deu azar no sorteio da chave e pegou a atual campeã mundial Christa Degu chi, do Canadá, logo na 2ª rodada. A nipocanadense trabalhou no chão e conseguiu um estrangulamento para abreviar a participação da brasileira no Grand Slam de Tbilisi. No peso ligeiro feminino, Gabriela Chibana (48kg) projetou Monica Ungu reanu por wazaari para ficar em van tagem. Na sequência da queda, a romena tentou encaixar um estrangu lamento na brasileira, que se defen deu bem e evitou o ippon. No entanto, Ungureanu queixouse com a arbitragem de uma suposta mordida da brasileira em sua mão. Os árbitros de vídeo revisaram o lance e optaram por desclassificar Chibana por conduta antidesportiva. Posterior mente, a direção de arbitragem da FIJ admitiu que o hansokumake foi aplica do indevidamente, mas já não era mais possível retornar o combate. Neste primeiro dia, o Brasil não teve representantes nas chaves masculi nas dos pesos 60kg e 66kg. O peso Leve brasileiro Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg) apresentou, nesta sextafeira, 26, resultado positi vo para COVID19 e não lutou o Grand Slam de Tbilisi neste sábado, 27. Por precaução, o peso MeioMédio Eduardo Yudy Santos (81kg), que divi diu quarto com Barbosa, também foi retirado da disputa, apesar de apre sentar resultado negativo no teste pa ra COVID19 realizado pela organização do Grand Slam na quinta feira, 25. Ambos estavam assintomáti cos e cumpriram os protocolos de iso lamento sob os cuidados da Comissão 47
Médica da CBJ que acompanhou a de legação na Geórgia. A judoca brasileira Maria Portela garantiu o Brasil no lugar mais alto do pódio ao conquistar a medalha de ouro do Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, no sábado, 27, batendo a russa Madina Taimazova na grande final da categoria médio feminina (70kg). Foi a primeira medalha do país na competição e o pri meiro ouro do judô brasileiro no ano olímpico. Portela é uma das atletas mais ex perientes do Circuito Mundial e, seu úl timo pódio foi também um ouro, no Campeonato PanAmericano de Gua dalajara, em novembro do ano passa do. Em Tbilisi, a gaúcha de Santa Ma ria, venceu cinco combates para con quistar seu terceiro título de Grand Slam. Primeiro, superou Ugne Pileckai te, da Lituânia, nas punições. Em se guida, bateu Donja Vos, da Holanda, por ippon, e, nas quartasdefinal, su perou Asma Alrebai, do Barein, nas pu nições. Para chegar à decisão, Portela foi estratégica e contragolpeou a belga Gabriela Willems para anotar um waza ari no golden score da semifinal. Na final contra Taimazova, a brasi leira foi estratégica, mais uma vez, e venceu nas punições (31) para finali zar o dia com o desempenho perfeito. O Brasil ainda teve Ellen Santana nessa categoria. Ellen pegou, logo na primeira luta, a venezuelana Elvismar Rodriguez, que foi sua algoz na disputa de bronze do Grand Slam de Tashkent realizado duas semanas antes. Nova mente, a brasileira levou a pior no com bate e despediuse mais cedo da competição. No meiomédio feminino (63kg), a seleção contou com duas representan tes e por pouco não teve mais uma atleta na disputa por medalhas. Depois de vencer Nadia Simeoli, da Itália, e Laerke Olsen, da Dinamarca, Ketleyn Quadros caiu para a russa Daria Davy
dova, nas quartasdefinal, e não con seguiu recuperarse na repescagem diante da húngara Szofi Ozbas. As sim, a brasiliense fechou sua partici pação com um 7º lugar. Na mesma categoria, Aléxia Casti lhos começou bem a luta contra a chi nesa Junxia Yang, pontuando com um wazaari, mas sofreu a virada e não avançou na chave. Depois de um dia dourado com o título de Maria Portela (70kg), o judô brasileiro voltou ao pódio do Grand Slam de Tbilisi, no domingo, com seu trio de pesos pesados. No masculino, Rafael Silva “Baby” ficou com a meda lha de prata, parando apenas na final diante do georgiano Gela Zaalishvili. Entre as mulheres, Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza garantiram uma dobradinha no pódio vencendo Yan Wang, da China, e Raz Hershko, 48
de Israel, respectivamente, nas lutas pelos bronzes do +78kg. Atual número 10 do mundo, Baby chegou à Tbilisi como cabeçadechave número um do torneio e teve ótimo de sempenho nas preliminares. Jogou e imobilizou Shockruh Bakhtiyorov, do Uzbequistão, nas oitavasdefinal, e não deu chances ao Georgiano Saba Inaneishvili, projetando o adversários duas vezes para anotar dois wazaari (ippon). Na semifinal, encarou um adversá rio mais experiente, o cubano Andy Granda, que ofereceu uma luta mais equilibrada com o gigante brasileiro. Mais agressivo e melhor na disputa de pegada, Rafael Silva forçou três puni ções a Granda, levou duas, e se garan tiu na decisão com Gela Zaalishvili, jovem promessa da Geórgia, campeão mundial júnior e ouro no Grand Slam
de Tel Aviv neste ano. Em luta apertada, o georgiano conteve os ataques do brasileiro e conseguiu a projeção por ippon no golden score para ficar com o ouro em casa. A medalha de prata deu a Rafael Silva mais 700 pontos no ranking mundial. Ele disputa a vaga olímpica com David Moura, que não lutou na Geórgia. O Brasil fez bonito também no pe sado feminino, com Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman garantindo uma dobradinha de bronze no pódio da categoria. A prata ficou com a por tuguesa Rochele Nunes e o ouro ficou com a chinesa Shiyan Xu, que venceu as duas brasileiras Bia na semifinal e Suelen nas quartas. Na primeira disputa de bronze, Bia superou a israelense Raz Hershko, por ippon. Em seguida, Maria Suelen superou a gigante chinesa Yan Wang 49
nas punições. Nas preliminares, Beatriz venceu Anzhela Gasparian, da Rússia, e Yely saveta Kalanina, da Ucrânia. Já Sue len, passou por Nazgul Maratona, do Cazaquistão, e também superou Kala nina, na repescagem. O Brasil ainda teve Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) no tatame Georgiano no domingo. Ma cedo parou em Shermulhammad, do Uzbequistão, na primeira rodada. Léo venceu Koffi Kreme Kobena, da Costa do Marfim, mas não passou pelo uzbe que Turoboyev, nas oitavas. A seleção brasileira de judô seguiu diretamente para a Turquia, onde dis putariam o Grand Slam de Antalya. Nessa etapa, o Brasil teve Eric Takaba take (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Wil lian Lima (66kg) e David Moura (+100kg), ao lado daqueles que lutaram em Tbilisi.
Por: Assessoria de imprensa da CBJ Fotos: Emanuele Di Feliciantonio FIJ 50
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05 continentes, 91 Países, 432 participantes (263 homens e 169 mu lhres). Esses foram os números do Grad Slam de Antalya. O judô brasilei ro foi representado por quatro atletas no Grand Slam de Antalya, na Tur quia, que aconteceu entre 01 e 03 de abril. Os judocas Eric Takabatake (60kg/EC Pinheiros/FPJudo), Daniel Cargnin (66kg/Sogipa/FGJ), Willian Li ma (66kg/EC Pinheiros/FPJudo) e Da vid Moura (+100kg/Instituto Reação/FJERJ), que saíram do Brasil para a Turquia, foram os representan tes nacionais na competição. Por outro lado, a delegação brasi leira que veio da Geórgia após compe tir o Grand Slam de Tbilisi uma semana antes foi afastada preventiva mente do Grand Slam de Antalya. O meiomédio Eduardo Yudy Santos (81kg) apresentou resultado positivo no teste PCR3 (entrada na bolha sani tária) e, pelo protocolo das autorida des locais, todos os seus contactantes 52
foram isolados, mesmo tendo resulta dos negativos nos exames feitos na chegada à Turquia. Eles foram monito rados e atendidos de perto pelo médico da seleção brasileira, dr. Rafael Sugi no, que acompanhou a equipe na Tur quia. “É um momento, realmente, de mui to cuidado e precaução e que exige um esforço conjunto de toda a comunidade do judô para minimizar os riscos de contaminação e para que as competi ções aconteçam em ambiente seguro para todos os participantes. Nossos atletas estão frustrados, mas entendem que a saúde e a segurança de todos é prioridade”, explicou Ney Wilson Perei ra, gestor de Alto Rendimento da CBJ. Esse foi o penúltimo Grand Slam da temporada 2021 e o Brasil tinha seis medalhas até o momento. Três bron zes, duas pratas e um ouro. O peso ligeiro brasileiro Eric Taka batake (60kg) ficou em 7º lugar na dis puta do Grand Slam de Antalya, na
Turquia, na quintafeira, 01. Eric ven ceu suas duas primeiras lutas na com petição, caiu nas quartas e não conseguiu se recuperar na repesca gem pelo bronze. Em sua estreia em Antalya, Eric superou o turco Mihrac Akkus, com um wazaari no Golden score. Em se guida, nas oitavasdefinal, superou o cazaque Shamshadim nas punições e avançou às quartasdefinal. Nessa fa se, o brasileiro parou no belga Jorre Verstraeten, que fechou a competição com a medalha de ouro. Eric ainda teria uma chance de chegar na disputa pelo bronze, mas não passou da repescagem, onde caiu para o francês Romaric Bouda. O pódio do peso ligeiro masculino ficou com Verstraeten em primeiro lu gar, Walide Khyar, da França, em se gundo, Bouda e Yun Wei Yang, de Taipei, em terceiro. Os meioleves Daniel Cargnin (66kg) e Willian Lima (66kg) também 53
lutaram na quintafeira. Daniel venceu Petr Zukhov, da Romênia, nas puni ções, e parou no marroquino Abderrah mane Boushita nas oitavasdefinal. Já Willian parou no holandês Ivo Verhors tert na primeira luta. O peso pesado David Moura (+100kg) fechou, no sábado, 03, a par ticipação do judô nacional no Grand Slam de Antalya, na Turquia. Atual nú mero 10 do mundo no ranking dos pe sados (+100kg), David entrou no torneio como um dos cabeçasdecha ve de sua categoria. Seu primeiro confronto foi com o uzbeque Alisher Yusupov, que conse guiu dois wazaari (ippon) para tirar o brasileiro da disputa ainda nas oitavas definal. Em quatro etapas de Grand Slam disputadas em 2021, o judô brasileiro subiu ao pódio seis vezes. Maria Sue len Altheman (+78kg) foi bronze em Tel Aviv e em Tbilisi; Beatriz Souza foi pra ta em Tashkent e bronze em Tbilisi;
Maria Portela foi ouro em Tbilisi; e Ra fael Silva foi prata em Tbilisi. Nenhum deles lutou em Antalya, pois integram a delegação que veio da Geórgia e que cumpre quarentena preventiva na Turquia após um resultado positivo para COVID19 de um dos integrantes da delegação. Os atletas em isolamento ficaram bem, receberam suporte diário remoto 54
dos profissionais da equipe multidisci plinar da CBJ (nutricionista, fisiotera peuta, treinadores, médicos) e foram acompanhados in loco pelo médico da seleção. Eles cumpriram todos os pro tocolos de segurança determinados pe las autoridades locais e a CBJ tomou as medidas cabíveis para repatriálos ao final do período de quarentena.
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Por: Assessoria de imprensa da CBJ Fotos: Vanessa Zambotti CPJ
A seleção brasileira de judô viajou ao México para a disputa do Campeo nato PanAmericano de Guadalajara, que aconteceu nos dias 15 e 16 de abril de 2021. A disputa continental foi uma das mais importantes no proces so de classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, distribuindo até 700 pontos (ouro) no ranking olímpico. Nessa etapa, o Brasil foi represen tado por 17 atletas, em sua maioria, que estão na corrida olímpica buscan do os pontos decisivos para a vaga em Tóquio. Por conta da paralisação das competi ções em 2020, o Pan daquele ano foi realizado em novembro. Com isso, tanto a edição de 2020, quanto a de 2021 valerão para o ranqueamento. Porém, será computado apenas o me lhor resultado. Dessa forma, a CBJ 56
decidiu não levar os campeões de 2020 (Eric Takabatake, Daniel Cargnin, Ma ria Portela e Maria Suelen Altheman) para a disputa de 2021, já que alcança ram a pontuação máxima no ano pas sado. Na sequência do Campeonato, par te da equipe também lutou o Open PanAmericano, que dá até 100 pontos no ranking. E o judô brasileiro estreou bem no Campeonato PanAmericano Sênior, na quintafeira, 15. Todos os nove judo cas que lutaram no primeiro dia chega ram às disputas por medalhas e arremataram sete pódios para o Brasil. Foram três ouros, duas pratas e dois bronzes conquistados pela seleção bra sileira. Os destaques do dia ficaram com os campeões Larissa Pimenta (52kg),
Willian Lima (66kg) e Ketleyn Quadros (63kg), que arremataram os 700 pon tos do Pan para o ranking mundial classificatório para os Jogos Olímpi cos. As pratas vieram com Gabriela Chibana (48kg) e Ketelyn Nascimento (57kg), enquanto Nathália Brígida (48kg) e Jéssica Pereira (57kg) leva ram as medalhas de bronze e fizeram a dobradinha brasileira nos pódios do 48kg e do 57kg. Renan Torres (60kg) e Aléxia Casti lhos (63kg) também chegaram às dis putas por bronzes, mas terminaram em quinto lugar. Estreia do Judô no Canal Olímpico do Brasil O Pan marcou a estreia do judô nas transmissões ao vivo do Canal 57
Olímpico do Brasil, a plataforma oficial de streaming do Comitê Olímpico do Brasil. Todas as lutas foram exibidas, narradas por Guilherme Maia e comen tadas pelo medlahista olímpico e mun dial do Judô, Leandro Guilheiro. O fã do judô pôde assistir, torcer e interagir com a transmissão pelo Twit ter mandando mensagens com a hash tag #CanalOlimpicoDoBrasil. Depois dos sete pódios conquista dos no primeiro dia, na sexta, 16, os ju docas brasileiros faturaram mais sete medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e uma de bronze. Com os re sultados, o país foi campeão geral da competição, com sete medalhas de ou ro, quatro de prata e três de bronze, além de três quintos lugares. O torneio continental reuniu cerca
de 100 atletas de 20 países e distri buiu 700 pontos (campeão) no ranking de classificação para Tóquio 2020. Foi uma grande chance para os judocas brasileiros que ainda buscavam entrar na zona de ranqueamento olímpico e para as duplas que disputam interna mente a vaga do Brasil nos Jogos Olímpicos, uma vez que só pode ir um atleta por país por categoria. Os pesados Rafael Silva “Baby” e Beatriz Souza foram campeões de su as categorias e devem somar alguns pontos no ranking. Eles disputam a vaga olímpica ponto a ponto com Da vid Moura e Maria Suelen Altheman, respectivamente. Moura ficou com a prata e Suelen não esteve em Guada lajara dessa vez, pois já tinha sido campeã em 2020 e não poderia me lhorar seu resultado. 58
Os outros dois ouros brasileiros vie ram com judocas mais jovens, que não estão ainda diretamente na briga pela vaga em Tóquio, mas que aproveitaram bem a oportunidade de lutar um Pan Americano pela primeira vez. O meio médio Guilherme Schimidt, de 20 anos, venceu o experiente Emmanuel Lucen ti, da Argentina, por estrangulamento, na final, para subir ao lugar mais alto do pódio continental pela primeira vez, assim como a peso médio Ellen Santa na, de 22 anos, que superou a equato riana Celina Corozo, para ficar com o título. Nessas categorias, o Brasil tem Eduardo Yudy Santos e Maria Portela como melhores colocados no ranking. Yudy recuperavase da infecção por Covid19 e não foi ao Pan. Portela, por outro lado, foi campeã em 2020, mes
ma situação de Daniel Cargnin (66kg), Eric Takabatake (60kg) e Maria Sue len (+78kg). “Fiquei muito feliz com a convoca ção. Estava treinando forte no meu clube, cuidando do meu peso e sem pre pronto para quando a oportunida de aparecesse. A oportunidade chegou e eu consegui fazer esse ouro aqui no México. Estou muito feliz. Consegui desenvolver tudo que venho treinando, me senti bem e estou sem pre pronto para as próximas competi ções em busca dos meus objetivos”, avaliou Schimidt, que é atleta do Mi nas Tênis Clube (MG) e da seleção Sub21, onde foi bronze no Mundial Júnior. Também estreante em continentais adultos, Ellen Santana, que vinha de um quinto lugar no Grand Slam de 59
Tashkent, vê o ouro no Pan como um fator motivacional para as próximas etapas. “Com esse Start de primeira meda lha eu sinto que ainda tem muito por vir, muito para construir e isso me puxa para frente, me motiva muito. As próxi mas etapas são mais desafios e carre go esse resultado como bagagem para encarálos da melhor forma, buscando o melhor desempenho possível”, proje tou a judoca do Esporte Clube Pinhei ros. Além deles, Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) também subiram ao pódio panamericano na sexta. Macedo ficou com a prata, cain do na final diante do dominicano Robert Florentino. Leo ficou com um dos bron zes do meiopesado depois de cair pa ra o americano Nathaniel Keeve, nas
quartasdefinal. A disputa pela meda lha seria com seu compatriota Rafael Buzacarini, que não se apresentou pa ra o combate. Buzacarini recuperase de uma fratura no dedo do pé e, como já tinha a prata do Pan de 2020, não poderia melhorar sua pontuação mes mo se conquistasse o bronze em 2021. Parte da equipe seguiu em Guadalaja ra no final de semana para a disputa do Open PanAmericano. Embalados pelo ótimo desempe nho no Campeonato PanAmericano de Judô, sete judocas brasileiros vol taram ao tatame mexicano no sábado, 17, e faturaram sete medalhas para o Brasil no Open PanAmericano de Guadalajara. Foram cinco ouros e du as pratas para a seleção brasileira, que teve 100% de aproveitamento com todos os judoca subindo ao pó dio. Os resultados garantiram o primei 60
ro lugar geral do Open para o Brasil. A competição teve a participação de 75 atletas, de 16 países. Os grandes destaques foram as ca tegorias 48kg e 57kg que tiveram finais brasileiras. No ligeiro, Nathália Brígida levou a melhor sobre Gabriela Chibana, nas punições, para ficar com o ouro. Já no peso Leve, a vitoriosa foi Ketelyn Nascimento, que bateu Jéssica Pereira, também nas punições. "Foi incrível voltar a competir e, ain da mais, ter vencido hoje. Estou muito contente com meu retorno e mais moti vada para os próximos desafios", cele brou Nathália Brígida, que não competia desde o Grand Slam de Dus seldorf, em fevereiro de 2020. Campeões no Campeonato PanAmeri cano, Willian Lima (66kg), Guilherme Schimidt (81kg) e Ellen Santana (70kg) repetiram o desempenho no Open e voltaram para casa com duas meda lhas de ouro na bagagem.
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Com informações da Assessoria de Imprensa da CBJ Fotos: Everton Monteiro
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A capa desta edição presta uma homenagem à Mayra Aguiar. Mayra Aguiar da Silva, nasceu em 3 de agosto de 1991 em Porto Alegre – RS e hoje é uma judoca multi meda lhista olímpica e mundial. Atleta da SOGIPA de Porto Alegre, nos Jogos PanAmericanos do Rio de Ja neiro 2007 obteve a medalha de prata na categoria de até 70 kg, perdendo na final para a futura campeã do UFC Ronda Rousey. Nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 disputou a categoria de – 70 kg, sendo derrotada já na primeira luta. Em 2010 recebeu a medalha de prata na categoria até 78 kg no Cam peonato Mundial de Judô de 2010 rea lizado em Tóquio e foi eleita atleta da década pela Federação Gaúcha de Judô. Já no ano de 2011 Mayra foi medalha de bronze no Mundial realiza do na França. Em 2012 sagrouse campeã no Grand Slam de Judô de Paris na categoria até 78 kg, superando a norteamerica na Kayla Harrison na final. A vitória co locou a atleta no primeiro lugar do ranking mundial da categoria até 78 kg. Mayra também foi ouro no Pan americano de Judô em sua primeira disputa como lider no ranking mundial. Em agosto, conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Londres 2012. Tornouse campeã mundial na categoria até 78kg, em 29 de agosto de 2014, ao derrotar na final a france sa Audrey Tcheuméo por wazari. Nos Jogos PanAmericanos de 2015 conquistou a medalha de prata, perdendo a final para Kayla Harrison, campeã olímpica em Londres 2012, a quem havia derrotado na semifinal do Mundial do ano anterior. Ainda em 2015 conquistou a medalha de ouro no Campeonato PanAmericano de Ed monton e a medalha de prata no Grand Prix de Abu Dhabi. Em fevereiro de 2016 conquistou a medalha de ouro do Grand Slam de Judô de Paris, tornandose bicampeã 63
deste torneio e derrotando por ippon na final a norteamericana Kayla Harrison, sua maior rival na categoria. Foi a se gunda vez que venceu o Grand Slam francês derrotando Harrison. Três me ses depois, voltou a enfrentar Harrison na final do World Masters de Guadala jara, no México, e perdeu para a norte americana, por imobilização, ficando com a medalha de prata. Nos Jogos Olímpicos de 2016 con quistou a medalha de bronze ao vencer a cubana Yalennis Castillo. Nos Jogos PanAmericanos de Lima 2019 venceu a atleta de Cuba Kaliema Antomarchi no "golden score" na categoria até 78 kg e conquistou a medalha de ouro. Terceirosargento da Marinha do Brasil Assim como outros atletas olímpi cos brasileiros que tem o apoio das Forças Armadas Brasileiras e fazem parte de algum de seus ramos milita res, Mayra é terceirosargento da Mari nha do Brasil, integrante do CEFAN (Centro de Educação Física Almirante Nunes). “Mudou meu caminho, mas o desti no segue o mesmo. É Tóquio.” Mayra Aguiar reprogramou a rota, estabeleceu novas metas, mas mante ve o foco no destino final: Tóquio. O obstáculo da vez a ser superado por Mayra Aguiar foi uma lesão no joelho, reparada por meio de cirurgia, em se tembro de 2020. Difícil, mas não im possível, sobretudo para quem já passou por isso outras sete vezes e deu a volta por cima em todas elas. Em pleno processo de recupera ção, a gaúcha se pronunciou demons trando força e total confiança em sua reabilitação a tempo de lutar os Jogos Olímpicos de Tóquio adiados para 2021. "Nunca fui de me entregar. Nunca de sisti. E não vai ser agora que isso vai acontecer. Já enfrentei sete cirurgias e várias lesões, além de dificuldades nor
mais que todas as pessoas passam, e jamais deixei de perseguir os meus ob jetivos. Agora, minha meta é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sei que lá estarei, mais uma vez representan do as cores do Brasil e da Sogipa”, projetou a atleta. Em 2014, quando conquistou seu primeiro título mundial, em Chelia binsk, na Rússia, Mayra viveu situação semelhante à que encara agora. Ma chucouse em 2013 e teve apenas uma competição para se testar antes do Mundial que a consagrou melhor do mundo em 2014. Sofri, em setembro de 2020, uma lesão no joelho e me submeti a uma ci rurgia. O processo de recuperação co meçou em seguida. Neste momento, caminha muito bem. Me sinto fortaleci da e motivada. A evolução é visível dia a dia. A resiliência faz parte da minha vida e sempre tive muita tranquilidade em me adaptar e fazer o melhor com aquilo que eu tenho em cada momen to. 64
Além da confiança em mim mesma e naqueles que me cercam e da tran quilidade que adquiri ao longo de tan tos anos como atleta, tenho a experiência de já ter vivido processo semelhante. Sou forte e sempre enfren tei os meus problemas trabalhando du ro e silenciosamente. Em 2013, passei por duas cirurgias e, apenas alguns meses depois, conquistei a medalha de ouro no Campeonato Mundial em Che liabinsk. A recuperação está indo muito bem. Os médicos, os fisioterapeutas e os preparadores físicos estão satisfei tos com o progresso. Já estou suando bastante e fortalecendo a parte física. Ou seja, mudou o meu caminho, mas o destino segue o mesmo. É Tóquio." Recuperação e foco Seis meses após passar por cirur gia no joelho, judoca brasileira come morou a recuperação e mantém confiança na busca de sua terceira me dalha olímpica.
Mayra Aguiar voltou aos treinos de judô e cada vez mais confiante em sua recuperação. Seis meses após lesio nar o ligamento cruzado anterior do jo elho esquerdo durante um treino, a judoca da seleção brasileira e da Sogi pa (RS) segue focada em sua prepara ção de olho no destino final de uma jornada cheia de superação. O objetivo é estar pronta para buscar sua terceira medalha olímpica, dessa vez, na terra do judô: Tóquio. Durante o mês de março, a CBJ e o COB trouxeram Mayra para uma temporada de treinos e avaliações na moderna estrutura do Centro de Trei namento do Time Brasil, no Rio de Ja neiro. Entre uma sessão de judô e outra de fisioterapia, a gaúcha falou, pela primeira vez, em entrevista ao Ca nal Brasil Judô, no Youtube, sobre o momento mais difícil da sua carreira neste ciclo olímpico e o processo de reabilitação. “Na hora que eu vi que realmente ia ter que operar, eu fiquei bem mal. Foram dois dias que eu me dei para fi
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car mal. Mas, depois que passou, foi só positividade. Eu não tinha tempo de fi car choramingando. Por mais abalada que possa estar, eu estou animada e com mais vontade ainda de buscar mais uma medalha”, conta. Em Budapeste, Seleção terá retorno de Mayra Aguiar e definição da equi pe olímpica A Confederação Brasileira de Judô convocou, nesta terçafeira, 11, os ju docas que representarão o Brasil no Campeonato Mundial Sênior Individual e por Equipes, em Budapeste, Hungria, no período de 06 a 13 de junho. Na dis puta, que será a última etapa classifica tória para os Jogos Olímpicos de Tóquio, a seleção terá sua força máxi ma, com atletas em todas as categorias de peso. Destaque para o retorno de Mayra Aguiar (78kg/Sogipa/FGJ) às competições após passar por cirurgia no joelho esquerdo em setembro de 2020 e ficar afastada do Circuito Mun dial desde então. Que venham mais conquistas para Mayra Aguiar!
Por: Assessoria de imprensa da CBJ Fotos:Emanuele Di Felicinatonio e Gabriela Sabau – FIJ 66
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A seleção brasileira de judô dispu tou na Rússia, entre 05 e 07 de maio, o Grand Slam de Kazan, penúltima etapa do circuito mundial classificatória para Tóquio 2020. Em jogo, os mil pontos da medalha de ouro que podem valer muito na corrida por uma vaga olímpica para os 19 brasileiros que lu taram em solo russo. Os números da competição: 05 Continentes, 79 Países e 407 participantes (243 homens e 164 mulheres). Na preparação final para o Grand Slam de Kazan, a seleção contou com o suporte técnico de um dos maiores judocas do Brasil, o medalhista de bronze em Atenas 2004, Flavio Canto. Especialista nas técnicas de solo, Can to treinou com os judocas em Pinda monhangaba na semana que antecedeu o GS de Kazan e comparti lhou seu conhecimento e experiência com os atletas. Além dele, já participaram dos 68
camping da CBJ outros grandes nomes do judô, como João Derly, Soraia An dré, Leandro Guilheiro e Luciano Cor rêa. A iniciativa de aproximar da equipe os grandes ídolos do judô nacional busca inspirar e motivar os judocas ain da mais na reta final rumo a Tóquio. No primeiro dia de competição, 05 de maio, o Brasil teve sete atletas no tatame da Tatneft Arena: Eric Takaba take (60kg/ECP), Daniel Cargnin (66kg/Sogipa), Willian Lima (66kg/ECP), Gabriela Chibana (48kg/ECP), Nathália Brígida (48kg/So gipa), Jéssica Pereira (57kg/Reação) e Ketelyn Nascimento (57kg/ECP). Os melhores desempenhos ficaram por conta de Ketelyn Nascimento (57kg), Daniel Cargnin (66kg) e Eric Ta kabatake (60kg), que venceram uma lu ta cada e pararam nas oitavasdefinal. Gabriela Chibana (48kg), Nathália Brí gida (48kg), Jéssica Pereira (57kg) e Willian Lima (66kg) caíram na estreia e não avançaram em suas chaves.
Na quintafeira, 06, foi a vez dos ju docas Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg/Paineiras), Eduardo Yudy San tos (81kg/ECP), Alexia Castilhos (63kg/Sogipa), Ketleyn Quadros (63kg/Sogipa) e Maria Portela (70kg/Sogipa), todos já dentro da zona de ranqueamento olímpico. Na disputa do 63kg, Quadros tem vantagem de aproximadamente 1000 pontos sobre Castilhos. E a meiomédio Ketleyn Quadros (63kg) abriu o quadro de medalhas pa ra o Brasil ao conquistar a prata na fi nal contra a polonesa Agatha OzdobaBlach. Nas preliminares, Ke tleyn venceu três lutas por ippon, supe rando Mokhee Cho (Coreia do Sul), Cristina Cabana Perez (Espanha) e Andreja Leski (Eslovênia). Na decisão pelo ouro, a brasileira chegou a projetar a adversária no tem po regulamentar, mas a revisão de ví deo não marcou o wazaari para Ketleyn. No tempo extra, em situação muito parecida, a polonesa projetou Ketleyn e a arbitragem validou o ponto que deu o título à Blach. Essa é a segunda final consecutiva de Ketleyn Quadros no Circuito Mundi al. Aos 33 anos, a medalhista de bron ze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, vive um de seus melhores momentos na carreira desde o pódio olímpico e se aproxima cada vez mais de sua segunda participação, em Tó quio 2020. Além dela, outra brasileira chegou ao bloco final de disputas no segundo dia do Grand Slam de Kazan. Motivada pelo ouro no Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, Maria Portela chegou à Rús sia como uma das principais judocas na chave do peso médio e passou mui to bem pelas preliminares avançando até a semifinal. Primeiro, ela bateu An ka Pogacnik, da Eslovênia, nas oita vas, e superou a holandesa Hilde Jager, nas quartas. Na penúltima luta, Portela parou na alemã Giovanna 69
Scoccimarro e foi para a disputa de bronze, onde caiu no último segundo para a sueca Anna Bernholm. “Sou grata, primeiramente a Deus, e a todos aqueles que estão ao meu re dor me auxiliando na minha prepara ção. Estou feliz de chegar, mais uma vez ao bloco final. Infelizmente não saio com a medalha, mas sei que o trabalho e a evolução estão sendo feitas no mo mento certo. Estou bastante positiva. Sei de alguns erros que cometi hoje. Mas, vai dar certo”, concluiu a judoca gaúcha que busca sua terceira partici pação olímpica. Outros três judocas brasileiros tam bém lutaram naquela quinta. Eduardo Yudy Santos (81kg) venceu Antonio Es posito, da Itália, e parou no bielorrusso Yunus Bekmurzaev, nas oitavasdefi nal. Eduardo Katsuhiro (73kg) caiu para Alexandru Raicu, da Romênia, e Aléxia Castilhos (63kg) perdeu para a campeã OzdobaBlackBlach, na primeira roda da. Por fim, na sextafeira, 07, Kazan teve as disputas mais acirradas pelas vagas olímpicas da seleção brasileira. O único “confortável” neste dia foi Rafa el Macedo (90kg/Sogipa), que já está na zona de ranqueamento olímpico e não tem concorrência nacional pela va ga. Nos pesos até 100kg, +100kg e +78kg a briga segue justa entre Maria Suelen Altheman (+78kg/ECP), Beatriz Souza (+78kg/ECP), Rafael Buzacarini (100kg/Paineiras), Leonardo Gonçalves (100kg/Sogipa), Rafael Silva (+100kg/ECP) e David Moura (+100kg/Reação). Todos estão na zona de ranqueamento olímpico e caberá à CBJ, baseada nos critérios de convoca ção, confirmar os donos das vagas. Só vai um por país em cada categoria. As disputas mais acirradas pelas vagas olímpicas no judô tiveram como protagonistas os atletas das categorias mais pesadas. E no último dia eles ga rantiram duas dobradinhas para o Bra sil em Kazan. Rafael Silva (+100kg)
venceu suas três lutas preliminares e só caiu na final com o russo Tamerlan Bashaev, nas punições. “Essa foi a terceira final de um ciclo de competições. Estou em busca de melhora a cada passo, a cada compe tição e o objetivo final são as Olimpía das. Primeiro me classificar e depois tentar mais uma medalha olímpica”, analisou Rafael Silva, que foi prata no Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, e ouro no PanAmericano, em Guadala jara, neste ano. Depois de vencer suas duas pri meiras lutas e cair na semi também para Bashaev, Moura recuperouse na disputa pelo bronze e derrubou Anton Krivobokov, da Rússia, para assegurar o bronze. “Acho que tive um bom desempe nho hoje, lutei com atletas bem duros, peguei três russos na chave. Foi um ótimo treino para o Campeonato Mun dial, onde meu objetivo será subir no lugar mais alto do pódio e conquistar a vaga olímpica”, disse David Moura, que foi finalista mundial em 2017, onde 70
ficou com a prata na decisão contra Teddy Riner. No feminino, Maria Suelen Althe man e Beatriz Souza tiveram resultados idênticos. Suelen venceu Daria Valdimi rova (Rússia) e Sônia Asselah (Argélia) nas preliminares, caiu para Maryna Slutskaya (Bielorússia), na semifinal, e venceu Melissa Mojica (Porto Rico) na disputa pelo bronze. “O empenho do Brasil, em geral, está sendo muito bom, sempre subindo ao pódio. É um passo de cada vez e a próxima competição é o Mundial e te nho certeza que toda a equipe estará bem preparada para esse grande even to”, comentou Maria Suelen após con quistar seu terceiro bronze consecutivo na temporada 2021. Na mesma categoria, Bia passou por Sandra Jablonskyte (Lituânia) e por Anastasiia Kholodilina (Rússia) até ser imobilizada pela francesa Romane Dic ko, que ficou com o ouro. Na luta pelo bronze, a brasileira derrotou Sonia As selah por ippon. “Fiquei muito feliz com o desempe
nho. Em todas as lutas eu dei mais que meu 100% e estou muito feliz. Os próximos passos serão os detalhes, ajustar tudo direitinho e treinar ainda mais para o Campeonato Mundial que, logo, logo estará aí”, disse Beatriz, do na de quatro medalhas em 2021 (prata em Tashkent, bronze em Tbilisi, ouro no Pan e bronze em Kazan). O meiopesado Leonardo Gonçal ves (100kg) também teve um bom dia de competição, vencendo suas duas lutas iniciais, contra Tevita Takayawa (Ilhas Fiji) e Kahyan Takagi (Austrália). Em seguida, Leo caiu para Arman Adamian e Niiaz Bilalov, ambos rus sos, e terminou em sétimo lugar. Rafa 71
el Macedo (90kg) também lutou nesta sexta e ficou na primeira luta diante do sérvio Aleksandar Kukolj. Após a competição, a seleção per maneceu na Rússia para um treina mento de campo restrito a países convidados, entre eles o Japão. Esse foi o último Grand Slam do ci clo olímpico e a penúltima competição da seleção brasileira de judô antes dos Jogos Olímpicos. Em junho, os princi pais atletas do Brasil disputarão o Cam peonato Mundial, no período de 06 a 13, em Budapeste, na Hungria. Após essa competição a CBJ anunciará a equipe olímpica que representará o judô nacional no Japão, em julho.
Por: Assessoria de imprensa do WJC
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Leonardo Kubo e José Gildemar de Carvalho (Gil) são os organizadores do evento e priorizaram a valorização do atleta com premiação em dinheiro e brindes.
A proposta dos organizadores do World Judo Challenge de proporcionar aos amantes de lutas, principalmente de judô, entretenimento e diversão foi realizada com sucesso e superou ex pectativas. Saudade de catadas de perna? O WJC1 trouxe para os tatamis cin co lutas casadas. Cada luta contou com três rounds de três minutos, com dois intervalos de 1m30, com direito a Tatami Girl. A Tatami Girl Claudia Funny informava cada round. Todas as lutas foram comentadas pela dupla Marcos Hungaro e Edinanci Silva, dando um toque especial para quem estava assistindo as lutas. 75
Valorização do atleta, respeito ao público em oferecer um entretenimento de qualidade, resultou em uma ideia arrojada e inovadora para dar um alen to aos judocas e admiradores da mo dalidade após mais de um ano sem eventos. Lutas: As lutas foram intensas e ninguém veio para o WJC para brincar. E quem se deu bem foi o público que interagiu, torceu, cornetou, enfim, fez valer o seu direito de participar ativamente comen tando durante as lutas. E os resultados foram:
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1º Card Wedja Machine venceu Amanda Culato 2º Card Ricardo Ranpage venceu Erik Silva 3º Card Alana Uriguti venceu Gilmara Prudên cio 4º Card Adriano Dicks venceu Breno Pitbull 5º Card Felipe Santista venceu Rubens Zoio "Realmente esperávamos que fos se um sucesso [o WJC1] e na minha ótica, na forma de enxergar esse novo modal de competição foi fantástico e contemplou tudo aquilo que havíamos idealizado, junto com o Kubo e toda nossa equipe técnica. Trabalhamos bastante e não deixamos nada passar despercebido. Dentro de tudo o que aconteceu aqui neste evento parabeni zo todos que participaram do evento. Um evento grandioso, projetado com várias mãos, dentro dessa pandemia conseguimos mexer com o público do 77
judô e essa era a nossa ideia e tende a prosseguir daqui pra frente com melho rias. De momento, temos que come morar o sucesso na realização deste modelo de evento", disse José Gilde mar de Carvalho (Gil) um dos organi zadores do evento. "Eu sou suspeito em falar sobre o WJC, pois dese ano passado eu vinha discutindo esse modelo de evento com o Gil e fizemos tudo isso com muito ca rinho, pensando no público, pensando nos atletas, pensando em como tornar o judô mais atrativo como entreteri mento, da mesma forma que acontece no jiu jitsu, no MMA, no UFC, nós fize mos muito banchmark com eles e deu nisso, um show, um espetáculo e a ga lera que assistiu vai 'pirar', vai pedir por mais e com certeza vai ter mais", finali zou Leonardo Kubo, também idealiza dor do evento. O vídeo do WJC1 superou 11.500 vi
sualizações e as inscrições para o WJC2 foram encerradas e em breve serão divulgados os cards, cujo evento está programado para acontecer no segundo semestre de 2021.
Por: Voz das Comunidades Rio de Janeiro Fotos: Vilma Ribeiro
Na comunidade da Barreira do Vasco, em São Cristóvão, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, o projeto social Umbra vem revelando talentos para o cenário nacional e internacional do judô. Em meio a tantas conquistas, a iniciativa busca ajuda financeira para continuar dando oportunidade a jovens periféricos de ingressarem no esporte. Na Rua do Bonfim, número 411, há mais de 10 anos, fica a sede da Equipe Umbra de Judô. A famosa cruz de mal ta no brasão do escudo da equipe faz menção a uma parceria entre o projeto e Clube de Regatas Vasco da Gama. Além disso, representa também a liga ção com a comunidade da Barreira. Os primeiros atletas foram exalunos do projeto de judô do cruzmaltino carioca, lá em 2008. Atualmente, 150 morado res, entre crianças, adolescentes, jo vens e adultos, formam a Umbra. A estrutura simples das instalações engana quem pensa que ali é somente um espaço de esporte. O tatame é re cheado de títulos, campeões e pro 76 78
messas do judô brasileiro. Este ano de 2021, a equipe busca re cursos financeiros para começar um polo na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Marcos Antônio, “Wil”, e Bianca Pacheco são participantes da equipe Umbra na Barreira do Vasco, mas são moradores da Vila Cruzeiro. Entre 2018 e 2019, os dois jovens tinham um projeto na comunidade. Porém, após a falta de recursos, ti veram que encerrar as atividades e a Umbra os acolheu. Há pouco menos de dois anos, tiveram a oportunidade de voltar a sua favela com um polo da Umbra, que também tem atividades na Mangueira. A dupla criou uma vakinha para ajudar com os custos desta mudança que só será possível quando a equipe se equilibrar financeiramente. Quem desejar ajudar a Umbra por meio de al guma doação, basta acessar o site da vaquinha oficial do projeto: https://www.vakinha.com.br/vaqui nha/projetoumbra
Por: ASCOM Associação Jita Kyoei
A Associação Jita Kyoei, uma es cola de judô da cidade de Vargem Grande do Sul, interior do estado de São Paulo, possui um projeto social com o mesmo nome onde ministra au las regulares para mais de 200 alunos da cidade. Inovadora na região que atua, em plena pademia, abriu mais 100 vagas para crianças, jovens e adultos praticarem judô gratuitamente no Projeto de Vargem Grande do Sul. É a força do Judô Jita Kyoei investidos no desenvolvimento das crianças da ci dade. Com o retorno às atividades nas academias e seguindo todas as nor mas de segurança sanitária de atendi mento, trabalhando com 25% da capacidade por hora aula, o Projeto Social Jita Kyoei de Judô, sob coorde nação do sensei Marco Aurélio Lodi Gomes, abriu essas 100 novas vagas para a prática de judô gratuito no Pro jeto de Vargem. Esse projeto é particular, sem apoio de gestões públicas, de empre sas e nem leis de incentivo, segue crescendo e oportunizando crianças, 77 79
adolescentes e adultos a praticarem judô gratuitamente, raças ao esforço e dedicação dos 04 professores faixas pretas que ministram as aulas no pro jeto: Senseis Marco Lodi, Pablo Clade rari, Glauber Fortini e Brunna Lasmar. São treinos de iniciação, aprendizagem e alto rendimento realizado em 07 ho rários diferentes para atender todas as idades e necessidades com segurança e respeitando os protocolos sanitários. "Nosso sonho está se concretizan do. Dar condições de todos praticarem judô de qualidade e gratuitamente. Es te é o compromisso do Judô Jita Kyoei em Vargem Grande do Sul", disse o sensei Marco Lodi. O projeto possui 04 polos, sendo 01 em Vargem Grande do Sul e 03 em São João da Boa Vista. E a partir de 2022 será iniciada a franquia do siste ma e o modelo Jita Kyoei para senseis e profissionais interessados na didática e pedagogia desenvolvida. O Instituto Jita Kyoei fica na Rua Sete de Setembro, 378, no centro, em Vargem Grande do Sul, próximo à Pro moção Social (Clube das Mães).