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RESPOSTA DE Pinus taeda COM DIFERENTES IDADES À ADUBAÇÃO NPK NO PLANALTO SUL...

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RESPOSTA DE Pinus taeda COM DIFERENTES IDADES À ADUBAÇÃO NPK NO PLANALTO SUL CATARINENSE(1) Letícia Moro (2), Luciano Colpo Gatiboni(3), Marcia Aparecida Simonete(4), Paulo Cezar Cassol(3) & Djalma Miler Chaves (5)

RESUMO Na região do Planalto Sul-catarinense, a maioria das florestas de Pinus foi implantada sem fertilização do solo na fase de plantio. Atualmente, muitas áreas encontram-se em segunda ou terceira rotação de Pinus e sem nenhuma fertilização, o que pode limitar a produtividade pela baixa fertilidade do solo. Uma alternativa para a mitigação desse problema seria a adubação em povoamentos já estabelecidos. Com o objetivo de avaliar o efeito da adubação com N, P e K, em diferentes fases de crescimento de Pinus taeda, foram conduzidos experimentos no campo, em plantios de um, cinco e nove anos de idade, todos de segunda rotação, sobre Cambissolos no município de Otacílio Costa, SC. Os tratamentos consistiram de combinações de doses de N (N0 = 0, N1 = 70 e N2 = 140 kg ha-1 de N), P (P0 = 0, P1 = 75 e P2 = 150 kg ha-1 P2O5) e K (K0 = 0, K1 = 60 e K2 = 120 kg ha-1 de K2O), além de uma testemunha, nas seguintes combinações: N0P0K0, N0P1K0, N1P1K1, N1P2K1, N1P2K2 e N2P2K1. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com três repetições. Foram avaliados altura e diâmetro no colo ou à altura do peito das árvores e calculado o volume de tronco das plantas e teores de N, P e K nas acículas aos seis e 18 meses, após a aplicação dos tratamentos. Os resultados evidenciaram que nas plantas de um ano de idade houve incremento significativo no volume de madeira com a aplicação de 70 kg ha-1 de P2O5. Para os plantios de cinco e nove anos, a adição de doses a partir de 70, 75 e 60 kg ha-1 de N, P2O5 e K2O, respectivamente, promoveram incrementos significativos no volume de madeira, mostrando que a adubação em florestas já estabelecida é uma estratégia a ser considerada em sítios de baixa fertilidade. Termos de indexação: nutriente, época de aplicação, produção.

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Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor, junto à Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Recebido para publicação em 4 de setembro de 2013 e aprovado em 6 de maio de 2014. Doutoranda em Ciência do Solo, Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC. Av. Luis de Camões, 2090. CEP 88520-000 Lages (SC). E-mail: leticia_moro@hotmail.com Professor, Departamento de Solos, UDESC. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. E-mail: lgatiboni@gmail.com, a2pcc@cav.udesc.br Pós-Doutoranda em Ciência do solo, Departamento de Solos, UDESC. E-mail: maapasi@ig.com.br Consultor da Klabin S.A.. Fazenda Monte Alegre, s/n. CEP 84279-000 Telêmaco Borba (PR). E-mail: dm.chaves@terra.com.br

R. Bras. Ci. Solo, 38:1181-1189, 2014


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