c&t
ctt
{**
Cü'
W&tge-'ettT;;
Git
ruqtodib{e1"l;it
cir
Muat**uu"i:
cit
ill:is,*n**i
wd#ry':?
Gif
cit
W.\itteftry
cit
Git cir
o¡ PoúnlcAPüsucl pRoPursTA
;É1: üe 1t
Y
k*
-
{^\E= h
mru..
t---I-
-¡ 7-Y-'
ñ
rl
=
ffi
pE NSTruC|oN-ES ASOCTACTON DEPROMOCION Y EDUCACION
EDUCACION ALIMENTARIA NUTRICIONAL PARAEL SISTEMA EDUGATIVO BOLIVIANO Propuesta de PolíticaPública LaPaz,2009
-AIPE y Educación de Promoción de Instituciones Asociación No 525 Pinilla Macario Calle La Paz-Bolivia Telf:591-2- 2419195y 2419723- Fax:591-1-2410242 E- mail:unidad.gestion@aipe.org.bo www.aipe.org.bo con el apoyofina¡cierode. ICOy CORDAID Publicación julio,2009 PrimeraEdición. General: Dirección AouilesDávalosS. Aida Ruegenberg y elaboración: Facilitación CEBIAE:NoraMengoa CEBIAE:Max Díaz - A I P E :C l a u d i aT e r á n PROMENU - AIPE:Aida Ruegenberg Gerenciade Programasy Proyectos - Afiliadas: Validación La Paz'.CEBIAE Sucre:IPTK,PROAGRO , I N E Pl,F F l ,P R O S E D A . C o c h a b a m bA a :P O C A M C Tarija:ASOCIO. regionalPROCESO. SantaCruz:representación Oruro:ProyectoDELSA LaPaz.YUNTA Edición:SusanaHerreraF. de estilo.ÁlvaroCuellar Corrección Diseñode tapa:SusanaMachicao - Tel:2240415 e lmpresión:Puntode Encuentro Diagramación DepósitoLegal:4-1-1637-09
P r o p u e s l ad e P o l í f i c aP ú b l i c a
CONTENIDO
I. MARCOCONTEXTUAL
09
1. Elcontexto global de la problemática 1.1.Las crisismundialesdel caoitalismo. 1 . 2 .E l " v i v i rb i e n "c o m oa l t e r n a t i vaal a sc r i s i sm u n d i a l e s 1 . 3 .L a n u e v al e ye d u c a t i v ao:p o r t u n i d apda r ae l c a m b i o
09 09 ..............11 ...............13
n u t r i c i o n ael n B o l i v i a. . . . . . . . . . . . . 1 4 2 . D i a g n ó s t i c od e l a p r o b l e m á t i c a l i m e n t a r i a .....................14 i au t r i c i o n a l 2 . 1 .S i t u a c i ódne l a s e g u r i d a ad l i m e n t a r n ..................18 2 . 2 .S i t u a c i ódne l a n o r m a t i v ian t e r n a c i o nyanl a c i o n a l . ........20 2.3.Situaciónde la SAN en el sistemaeducativo 3 . R e f e r e n c i acso n c e p t u a l e se s e n c i a l e s 3 . 1 .S o b e r a n ía l i m e n t a r i(aS O B A L ) 3 . 2 .S e g u r i d aadl i m e n t a r inau t r i c i o n (aSl A N ) 3 . 3 .D e r e c h oH u m a n oa l a A l i m e n t a c i óAnd e c u a d a( D H A A ) 3 . 4 .E l D H A A :e j e a r t i c u l a d odre l a S A Ny S O B A L . . . . . . . 3 . 5 .L a E d u c a c i ó n A l i m e n t aNr iuat r i c i o n (aEl A N ) DE POLíTICAPÚBLICAPARALA EAN II. PROPUESTA 1 .J u s t i f i c a c i ó n . . . . . . . . . . . . . . 2.objetivos ::: ::: ::: ::: general....... 2 . 1 .O b j e t i v o 2 . 2 .O b j e t i v oess p e c Í f i c o s . . . . . . . . . . . . . , . . . 3. Propuestade Decreto Supremo para introducir l a E A Ne n e l s i s t e m ae d u c a t i v o
.....................22 ........23 ..."..........24 ..........24 ..................25 ........26
29 ............29 30 ......30 .......30 .. . ...........31
........38 4 . f r o p u e s t ad e l i n e a m i e n t o cs u r r i c u l a r e sd e l a E A N . . . . . . . . . . . . 4 : 1 .E n f o q u e ds e l a E A N . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 3 8 parael nivel 4.2. Lineamientos curriculares .............41 d e f a m i l i ac o m u n i t a r i(ai n i c i a l ) parael nivel 4.3. Lineamientos curriculares .......................43 c o m u n i t a rvi o c a c i o n (apl r i m a r i o ) . . . . parael nivel 4.4" Lineamientos curriculares ........................48 c o m u n i t a r ipor o d u c t i v(os e c u n d a r i o ) . 5. Lineamientosde apoyo a la puestaen prácticade la EAN 5.1A . c c i o n ees n e l á m b i t op ú b l l c o 5.2.Accionesen el ámbitoeducativo
.......53 ............53 ........55
BTBLTOGRAFíA......"......
.............57
Propuesta de Política Pública
PRESENTACION
pan el Sistema La presente Propuesta de Política de "Educación Alimentaria Nutricional Educativo" es el resultadodel esfuerzocomúnde instituciones afiliadasa la Red -AlPE. Subrayamos y Educación Asociación de Instituciones de Promoción nuestros a g r a d e c i m i e n teossp e c i a l easC E B I A EC, I N E Pl,F F l ,P R O C E S OY, U N T AA, P O C A M , IPTKy PROAGRO,quecontribuyeron a la elaboración de la misma,porel aportede y capacidadde reflexiónsin cuyoconcursohubierasidoimposibleesta su experiencia propuesta que hoy ponemosen consideración paramejorarla comoun instrumento que buscala transformación calidadeducativa y desdeunadimensión trascendental, el cambiosocialhaciael ejercicioplenodel DerechoHumanoa una Alimentación - DHAA. Adecuada Laeducación ha sidounaherramienta idealdelaprendizaje, construyendo sensibilidades y generando y respeto.Esacaracterística espaciosde entendimíento la convierte en un verdaderopotenciador integralde la personaque tienecomofin del desarrollo formarsujetosde derechosy responsabilidades, respetuosos de su dignidady la de losdemás.De la mismaforma,siendola alimentación adecuada un derechohumano, contribuye a transformar a hombresy mujeresen sereshumanosbien nutridosy s a l u d a b l e sr e s p e t a n d os u s p r á c t i c a s h, á b i t o sa l i m e n t a r i o ys s u i d e n t i d a d . (EAN)estasnocionesse articulan y A travésde la Educación Alimentaria Nutricional paramejorarla calidadde la educación promoviendo confluyen boliviana la dignidad de las personas; bajoese enfoquela presentepropuesta surgede la necesidad de que promueva contaren el sistemaeducativobolivianocon un programaestratégico y genereen las y los actoressocialesactitudescríticas,propositivas y solidariasque y organización animena la movilización socialen pro de la demandadel Derecho Humanoa unaAlimentación Adecuada, desdeel marcode la Soberanía Alimentaria y la Seguridad y complementarios. Alimentaria Nutricional, comoconceptos conectados que la EANdebeasumirse Estamos conscientes comoun asuntoque nosincumbey y por propuesta afectadirectamente a todas a todos, ellola no sólopretendecontribuir con nuevosmarcosteóricos, sinotambiénquiereprofundizar la miradaintegraly de generación yio fortalecerdesdela realidad de competencias capacesde transformar prácticay cotidianala conductade la persona,de la familia,de la comunidad y del Estado.
Educ¿ciónAlimentari¡ Nutricional para el Sistema Educativo Boliviano
Es necesarioabordarcríticamente, en los espacioseducativos, temáticascomo: y dependencia nutricional como inseguridad alimentaria alimentaria, desnutrición, reconocerlos saberesancestrales violaciones al DerechoHumanoa la Alimentación; el e implementación de políticaspúblicasque posibiliten en la definición e incluirlos para garantía y la de requisito indispensable del DHAA su exigibilidad como ejercicio nuestradignidadcomosereshumanos. Esteesfuerzocolectivono hubieratenidoel resultadoesperadosin la invalorable colaboración de ICCOv CORDAID.
Arq.AquilesDávalosSaravia DirectorEjecutivoAIPE
P r o p u e s t nd e P o l í t i c r P ú b l i c a
INTRODUCCION
Boliviaes uno de los paísescuyoínd¡cede pobrezaes de los más altosen AméricaLatina y conocimiento asociadaa diversosfactores.Uno de elloses la faltade información acerca d e l o q u e i m p l i c al a S e g u r i d a A d l i m e n t a r iN a u t r i c i o n a( S l A N ) ,l a S o b e r a n í a A l i m e n t a r i a (SOBAL)y el DerechoHumanoa la Alimentación Adecuada(DHAA),aspectosque al no ser contemplados en la formaciónde las personasen el sistemaeducativoboliviano, inciden de manera desfavorable en la situación de pobreza de la ooblación En ese escenario, laAsociación y Educación(AIPE),en su de Instituciones de Promoción propósitd o e c o n t r i b u iar p r e v e n i yr e n c a r a rl o s p r o b l e m a vs i n c u l a d o a s la inseguridad a l i m e n t a r inau t r i c i o n ailn, c l u i d al a a u s e n c i ad e p o l Í t i c ads e p r o d u c c i ó an l i m e n t a r iean e l y elescasoconocimiento marcode la soberaníaalimentaria de los derechosfundamentales, poneen consideración de las instancias correspondientes del Estadola presentepropuesta de politicaeducativa,paraque sea incorporada como políticapúblicay como políticade gestióncurricular en la educaciónformaldel sistemaeducativo. La propuestacontienedos partes.La primeraestá referidaal marco contextualde la p r o b l e m á t i cdae l a S e g u r i d a d AlimentariN a u t r i c i o n a( S l A N ) ,l a S o b e r a n í a Alimentaria (SOBAL)y el DerechoHumanoa la Alimentación Adecuada(DHAA).Se iniciacon una que contieneuna descripción revistón del contextoglobalde la problemática, de las crisis mundiales, en particular de la crisisde alimentos. Posteriormente, se recuperael planteamiento teóricodel "vivirbien",que se plasmaen la nuevaConstitución Políticadel Estado,el Plan Nacionalde Desarrolloy la Ley Educativa"AvelinoSiñaniy ElizardoPérez",como una propuestaparareconfigurar y así generarun ambientefavorablepara el Estadoboliviano el planteamiento de políticaspúblicasdestinadas a mejorarla calidadde vida,la alimentación y la nutrición en las personas. La primerapartede la propuestaincluye,además,un diagnóstico sobrela problemática a l i m e n t a r i na u t r i c i o n ael n B o l i v i ay l a s r e f e r e n c i acso n c e p t u a l eess e n c i a l e se, s d e c i r , Soberanía (SOBAL), Alimentaria Seguridad Alimentaria (SAN),DerechoHumano Nutricional a l a A l i m e n t a c i óA n d e c u a d a( D H A A )y E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i aN u t r i c i o n a(lE A N ) . La segundaparteconstituyela propuestade políticapública,la cual a su vez contienedos principales. componentes El primeroes la propuestade DecretoSupremopara incluirla Educación AlimentariaNutricional en el sistemaformalde la educaciónpública;y el segundo e s l a p r o p u e s t ad e l i n e a m i e n t o cs u r r i c u l a r e ps a r a o p e r a t i v i z alra E A N e n c u a n t oa c o m p e t e n c i a sy c o n t e n i d o s e n l o s t r e s n i v e l e s d e l a e d u c a c i ó n f o r m a l .
Educacién Alimentaria Nutricional para el Sistema Educativo Boliviano
curriculares, en el marcode la diversificac¡ón curricular, sonorientaciones Estoslineamientos generalesque puedenser amplladasy enriquecidas y de acuerdoal ámbitosociocultural de la interculturalidad económico del país,en el marcode los principios e intraculturalidad. Finalmente, se planteanalgunoslineamientos de apoyoa la aplicaciónde la EAN,acciones que debenser encaradasen el ámbitopúblicoy educativo. Se esperaque la propuestacontribuyaa mejorarla calidadeducativay al "vivirbien"de la sociedadboliviana.
P r o p u e s l ad c P o l í t i c aP ú b l i c a
I. MARCOCONTEXTUAL
1. EL CONTEXTOGLOBAL DE LA PROBLEMÁTICA 1.1. Las crisis mundiales del capitalismo El agotamientodel actualmodelode desarrollo,que enfatizalo económicoen desmedro d e l o s o c i a l ,d e l o h u m a n oy d e l m e d i oa m b i e n t en, o s l l e v aa l a n e c e s i d a dd e b u s c a r alternativas de desarrolloque permitande maneraefectivamejorarlas condiciones de vida d e a m p l i o ss e c t o r e ss o c i a l e sq u e s e e n c u e n t r a nh o y s u m i d o s e n l a p a b r e z a . En la actualidad, cuatrotiposde crisisestánasolandoa la humanidad. la crisisalimentaria, y la crisisenergética, la crisisfinanciera la crisismedioambientall. Segúndiversosestudios, porquede lo contrarioel mundo es necesarioadoptarmedidasglobalesy estructurales, podríacolapsar, parala humanidad. lo que devendrÍaen imprevisibles consecuencias En lo referidoa la crisisde alimentos,existeuna vinculación estrechaentreésta V las crisis medioam bientaly energética. La crrsisfinancieraha provocadoprácticamente la quiebradel metcadomundial.Estacrisis se ha reflejado en: el colapsodel mercadoinmobiliario o de viviendasen EEUU,incluidos y empresasde distintosrubrosen todo los bancosde inversión,los ban'coscomerciales e l m u n d o ,a d e m á sd e l a s c a i d a sd e l a s b o l s a si n t e r n a c i o n a l eEs n . e s e c o n t e x t o l,o s gobiernos de EEUUy de Europq,descartando su ideologíaneoliberal referidaespecialmente a la intervención estatalen la dinámicacomercialde sus respectivospaíses,brindaron para neutralizarla crisis(p.e. apoyofinancieroa determinados sectoresempresariales EEUU:700 millonesde dólares),habiéndodecidoen algunoscasosinclusivela nacionalización de algunosbancos.Segúnpredicciones al respecto,se afirmaque Ia crisisserá prolongada y p r o f u n d al,o q q e g e n e r a r ái n e v i t a b l e m e n tuen a r e c e s i ó ne n l a e c o n o m í am u n d i a l . El cambioclimáticoes, sin duda,en la actualidad el mayorproblemaambientalal que se enfrentanuestroplaneta.Segúninformesdel PanelIntergubernamental sobreel Cambio Climático(IPCC),los impactosde estefenómenoya se dejansentir,en particular en los paísesmás empobrecidos del mundo,aquelloscon menorcapacidadpara adaptarsea las que conlleva,a pesarde tenermenorresponsabilidad consecuencias históricasobreel p r o b l e m aL. o s i m p a c t o sd e l c a m b i oc l i m á t i c oe n e l m u n d oe s t á ng e n e r a n d ou n a b a j a p r o d u c c i ó dn e a l i m e n t o sd e b i d oa f e n ó m e n o sn a t u r a l e sc o m o i n u n d a c i o n e s ,e q u í a s , desertificación, incendios forestales,deforestación, etc. ' Brunhart,Pedro.Las crisismundiales. Pp. 3 ,
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
-la principal fuentede se expresaen que el petrÓleo la crisisenergética En la actualidad, elevando a la oferta, que superior y es la demanda energíaen el mundo- se estáacabando, aunquehoy por hoy con tendenciaa la baja.Ante los preciosa nivelesinsospechables, como la energíaeÓlica,la el mundoestá buscandoenergiasalternativas, estasituación, -y que muchos planteada la actualidad en y nueva alternativa una energíahidroeléctrica paísesestán llevandoa la práctica,en Boliviael InstitutoBolivianode Comer0loExterior e s u n a d e l o s p r i n c i p a l e si m p u l s o r e s -e s l a p r o d u c c i ó nd e b i o c o m b u s t i b l e s . -que son, entreotros,causantesde la crisisalimentaria-han sido Los biocombustibles producidosy usadosen pequeñascantidadesen variospaísesen décadasrecientes,pero la cada vez mayorescasezde petróleoestá obligandoa produciresta fuentede energía y la crisisalimentaria de biocombustibles entrela producción en mayorescala.La vinculación humana,está la a alimentación destinada etc., trigo, que producción maí2, soya, de la es que la escasezde agrava producción situación energético, de este siendodesviadaa la alimentos. L o s e f e c t o s d e e s t a s c r i s i s m u n d i a l e se n l a h u m a n i d a ds o n l o s s i g u i e n t e s : a vecesde forma Las cosechasen los trópicospodríandescenderconsiderablemente, de la hambrunaen vastossectoresde lo que provocaríaun resurgimiento catastrófica, África. se extiendan,como la malariay el dengue, Se esperaque muchasenfermedades i n c l u s oa E u r o p ay a N o r t e a m é r i c (ah o y B o l i v i av i v e u n a e p i d e m i ad e d e n g u e ) . En el año 2080 se estimaque hasta200 millonesde personassufrieroninundaciones debido a tormentas costeras (como el huracán Katrina, en EEUU). Diez millonesde personasque vivenen deltas,áreascosterasa niveldel mar y en pequeñasislas,probablemente se quedensin hogardebidoa la subidadel nivelde las aguasmarítimas. en una epidemiadesdeel Himalayahastala Los incendiosforestalesse convertirán de Francia(véaseel caso de Australia). el sur selvaafricana,desde Siberiahasta de sereshumanosson las inundaciones El riesgo"rnásextendido"paralas poblaciones y los corrimientosde tierra,provocadospor el incrementoprevistode la intensidadde precipitaciones fluvialesy la subidadel niveldelmar. allí alterado.El agua podríadesaparecer El ciclohidrológicopodríaverseradicalmente no se la donde y sitios donde se esperabay necesitaba, reapareceráen aquellos esperaba,lo que provocarácatástrofes. Hoy en el mundomás de 800 millonesde personaspasanhambretodoslos días,de las cuales300 millonesson niños. De estos300 millonesde niños,el ocho por cientoson víctimasde la hambruna,y más y deficiencias crónicas. de micronutrientes del g0 por cientosufrende malnutrición
P r o p u e s t ad e P o l í t i c aP ú b l i c a
Cada3,6 segundosuna personamuerede hambre,y la granmayoríason niños menoresde 5 años. Más de 2.600millonesde personas,el 40 por cientode la poblaciónmundial, carecende saneamientobásico,y más de mil millonesde habitantesaún utifizan fuentesinsalubresde agua para beber. varios Estadosesián En ese escenario,y con referenciaa la crisisalimentaria, p o l í t i c a s p r o t e c c i o n i s t a y s d e apoyoeconómico d i v e r s a s m e d i d a s asumiendo producción para la de alimentos atenuarla crisis.Es más, a íncentivar destinadas con la FAO sugiere"regresara métodosde producciónque sean sustentables, fertilizantes naturalesy con menostransporteentreproductor semillasiradicionales, y c o n s u m i d oA r .d e m á s ,s e d e b e c o m b i n a ra g r i c u l t u r ya g a n a d e r í ap, r o d u c i re n p e q u e ñ a sc a n t i d a d e sy u t i l i z a rl a b o s t a d e l o s a n i m a l e sc o m o a b o n o " . Algunasmedidasespecíficaspara frenarla crisisalimentariay sus efectosen la poblaciónmás vulnerable del mundoseríanlas siguientes; l m p l e m e n t aur n p l a n d e c o n t i n g e n c i qa u e p e r m i t ai d e n t i f i c aar l a s f a m i l i a s y mejorarsu accesoa alimentos. vulnerables paragarantizar Aplicarmecanismos de subsidiosalimentarios de formabásica la seguridadalimentariapara las familiasvulnerables. Desarrollar un plan estratégicode produccióny mercadeolocalde alimentos básicos. de alimentos(los alimentosbásicos) Es precisodisponerde una listaestratégica n e l o s m i s m o s ,d e m a n e r as u b s i d i a d a . y e m p r e n d e er l c u l t i v oy p r o d u c c i ó d El Estadodebe gestionarla tierray los insumosnecesariospara promover p l a n t a c i o n edse a l i m e n t o sb á s i c o s l.g u a l m e n t ed,e b e a s e g u r a rl a s r e d e sd e y comercialización distribución localy regionalde los mismos. y sus El telónde fondode las crisispor las que atraviesa el mundoen la actualidad y del actualmodelode secuelasen la humanidades la víabilídad sostenibifídad De ahí la necesidadhistóricade buscarnuevasalternativas desarrollo. de desarrollo, que posibilitela vida en el planeta.Perotambiénse debendefinirpolíticasestatales paraafrontarla problemática y multisectoriales intersectoriales alimentaria nutricional, para siendola educaciónuna estrateqia fundamental ello. 1.2. El "vivir bien" como alternativa a las crisis mundiales E n e l m a r c od e l a s c r i s i sm u n d i a l e si ,n c l u i d al a c r i s i sp o l í t i c ad e l n e o l i b e r a l i s m o , muchospaísesde AméricaLatinaestán propiciandodiversastransformaciones estructurales en todoslos ámbitosde la sociedad.
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l
e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
Boliviaviveun procesointensode transformaciones en los planoseconóm¡co, político, cultural,socialy educativo,modificaciones que se han plasmadoen estructurales la nuevaConstitución Políticadel Estado(CPE).Medianteesteinstrumento, se busca, en el ámbitosocial,mejorarlas condicionesde vida de toda la población,y en particularde los sectoresexcluidosy marginados históricamente, bajo la premisa del "vivirbien". Entrelas grandestransformaciones está la intervención del Estadobolivianoen los sectoresestratégicosde la economíapara industrializar los recursosnaturalesoue produce;la apuestapor la medianay pequeñaindustria comofactorde producción y crecimiento econÓmico; la redistribución equitativa de la riquezapara"vivirbien": elcontrolsocialen todoslosámbitosde la sociedad;y, finalmente, la autodeterminación de la nacionalidades indígenas. En este marco,la nuevacPE, sobrela organización económicadel Estado,plantea como uno de sus objetivos:"Promoverla democraciaeconómicay el logrode la soberanía alimentaria de la población". Es decirque la soberanía alimentaria es una políticaestatalque debe implementarse en todos los ámbitosv sectoresde la sociedad. Por otra parte,el instrumentopara lograrlos objetivosde transformarel país es el PlanNacionalde Desarrollo (PND),bajoeltítulo"Boliviadigna,soberana, productiva y dgmocrática paraVivirBien"2, que expresalos principios documento y lascategorías f u n d a m e n t a l e ps a r a m e j o r a rl a c a l i d a dd e v i d a d e l a p o b l a c i ó nb o l i v i a n ae, n eontraposición a los principiosy políticasdel modeloneoliberal. Entrélas objetivosplanteadosporel plan3está la erradicación de la pobrezayla exclusión,a travésde: ' ' '
la generaciÓn de un patrónequitativode distribución del ingreso,la riquezay las oportunidades; el ejercicioplenode la dignidady los derechosde las personasy los grupos sociales; y la implementación de programas de desarrollo destinados a reducirdrásticamente las situaciones de riesgoy sus consecuenctas.
El sustentoteóricodel planes la concepción del "vivirBien"a,máximaextraídade las concepciones propiasde las culturasoriginarias e indígenasde BoliviayAmérica 'Ministeri_o d_ePlanificación del Desanollo.plan Nacionalde Desarrollo, pág. 5. r l d e m .o á o .5 . a M¡n¡siério-¿e plan Nacionalde Desarrollo, Planificación del Desarrollo. pág. 10.
sta de Política Pública
Latina.En ese marco,se postula"unavisióncosmocéntrica que superalos contenidos etnocéntricos tradicionales del desarrollo". En ese sentido,el"VivirBien"seráentendidocomoel accesoy disfrutede los bienes materialesy de la realizaciónefectiva,subjetiva,intelectual y espiritualde los seres humanos,en armoníacon la naturaleza en comunidad con los sereshumanos"s. V La priorización del ser humanocomosujetodel desarrollo; el respetopor la naturaleza, superandola concepciÓn de mero recursonatural;la convivenciapacíficaentre los sereshumanos;la cosmovisiónholÍsticade la realidad,son partede una concepción que rompecon el criteriotradicional del desarrollo. A s i m i s m o ,c o m o p a r t e d e l a s p o l i t i c a ss o c i a l e s ," s e g a r a n t i z a r áe l a c c e s oy abastecimiento adecuadode alimentosy nutrientes pertinentes para culturalmente los niñosv niñasexcluidas"6. En conclusión, tantola NuevaConstitución Políticadel Estadocomoel PlanNacional de Desarrollo, en el marcode los principios socialesde mayorequidadsocial,justicia y accesoal bienestaren todossus ámbitos,brindanun ambientefavorable económica parala generaciónde políticasestatalesque permitanel desarrollointegralde las personas,y en ese marcoel derechohumanoa la alimentación adecuadaparavivir bien. 1.3. La nueva ley educativa: oporfunidad para el cambio En el marcode la legislación educativa, segúnLópez(2007)entreelaño 2000 y el año 2007,en AméricaLatinahan sidosancionadas o revisadaslas leyeseducativas países (Perú, de cinco El Salvador,Nicaragua,Guatemalay Argentina),y están debatiéndose los proyectosde ley de Boliviay chile; en tantoque uruguayestá avanzandoen la redacciónde una nuevanormativaeducativa.Estasleyessurgen en un nuevoescenariosocialy políticoque se ha ido produciendoen la.región, constituyéndose en una nuevageneraciónde reformasque se nutrende los aciertos y fracasosde las leyesanteriores. Si bienla revisióny reformulación de las leyeseducativasen AméricaLatinatienen fundamentos de caráctereducativoy pedagógico, un análisismás profundonos lleva a v i s u a l i z a lra i n s t a u r a c i ó d n e u n n u e v o m o d e l od e d e s a r r o l l oe n e l c o n t e x t o latinoamericano, dondeel Estado,reconfigurado con un nuevosentidonacionalista, P.l a nN a c i o n a l d e Desarrollp oá . o .1 1 ! M i n i s t e r idoe P l a n i f i c a c i ód ne l D e s a r r o l l o b Ministerio de Planificación del Desarrollo. PlanNacionalde Desarrollo.'paé. Zl .
E d u c a c i é nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r r e l S i s t e m aE d u c a t i v o B o l i v i a n o
en todoslosámbitos en la gestióndeldesarrollo socialyhumano,asumeel liderazgo de la sociedad. se pretendeque las reformaslegalespermitanque los sistemas En esa perspectiva, estructurales educativoscumolanotrafunciónen elcontextode las transformaciones de los países.Es decir,se tratade establecerla coherenciaentrela baseeconómica que se está gestandoy una nuevanormativaen educación,paraasí generarnuevos de losderechoshumanos. procesosde desarrollo en el marcodel respetoy protección de LeyAvelinoSiñaniy ElizardoPérez, En ese escenariode análisis,el anteproyecto que se fundamenta entresus finesy objetivos, tambiénen el "vivirbien",establece, que la educacióndebeser: Descolonizadora,que significaponerfin a las fronterasétnicasen la otorgación laboral,politicoy económico, en el campoacadémico, de igualesoportunidades provocada por la pertenenciaétnicay/o reducir la inequidad la intención de con lingüística. Comunitaria,porquepermitiráasumirdecisionesen formacolectivaentretodos específicos: barrio, en espaciosterritoriales los actoressobreasuntoseducativos y mancomunidad. comunidadrural,municipio Productiva, porque está orientadaa garantizarel procesode producción, manejoy defensade los recursosnaturales. conservación, Articuladaa este últimoobjetivo,el gobiernoproponeel programa"Educaciónpara la producción",que básicamenteplanteael desarrollode procesoseducativos productivasde las regionesy la adecuadosa las vocacionesy características y comunicación. información tecnologías de con las nuevas articulación entrelos objetivoseducativosse señala: a la temáticaalimentaria, En lo concerniente "Formary cultivaruna conciencia productiva la ecológica, fomentando comunitaria, y consumode productosnaturalesparavivirbien".Así, los bachilleres producción podránformarseen productivo que accedanal nivelcomunitario (nivelsecundario) con en "Nutrición". destaca elárea de salud, las cuales se mención variasáreas,entre que indígenas brindaránlas universidades una de las nuevascarreras Finalmente, de alimentos". de recientecreaciónes la de "lndustrialización políticosde transformación de la realidaddel En coherenciacon los lineamientos país, la nueva ley educativabrinda un contextofavorableestablecidoen sus concepcionesy objetivos,para introducirlas áreas de seguridadalimentariay
P r o p u e s f ad e P o l í f i c aP ú b l i c f l
y derechohumanoa una alimentación adecuada nutricional, soberaníaalimentaria en todo el s¡stemaeducativo. De ahí la pertinenciahistóricade generarun procesode incidenciaen la politica públicaparainsertaren la politicaeducativatodolo referidoa la educaciónalimentaria Alimentaria Nutricional, la Soberanía nutricional bajolos principios de la Seguridad y el DerechoHumanoa la Alimentación Adecuada. Alimentaria 2.
DE LA PROBLEMÁTICA ALIMENTARIANUTRICIONALEN DIAGNÓSTICO BOLIVIA
2.1. Situación de Ia Seguridad Alimentaria Nutricional Los Índicesde pobrezasitúana Boliviacomo uno de los paÍsesmás pobresde la región,cuyos nivelesde ingresosno le permitencubrirel costo de una canasta familiarmediaT. En tanto,si bienla pobrezaextremaha disminuido en aproximadamente un B%,la pobrezamoderada(queafectaa la mayoríade la población)apenasse redujoen un 6%, y el área ruralcontinúasiendola más empobrecidadel país8. por desvalorizarel El patróneconómicoque ha seguidoBoliviase ha caracterizado rol de los medianosy pequeñosproductores favireciendo, en cambio, de alimentos, porlosgrandesproductores de lassuperficies cultivadas de la agricultura el crecimiento de exportación. empresarial se presentadescribela superficie cultivadade alimentos El cuadroque a continuación y donaciones, importaciones en elterritorioboliviano, ademásde la producción, datos que explicande algúnmodola situación de la disponibilidad de alimentos en el país.
D i sp o n i b i l i d a dd e a l im entos
2000 S u p e r f i c i (h e a .) Produccióntotal*rM lmportaciott(Tm) (Tm) ExportrMnes
1. 8 8 4 . 1 8 3
7.914.s62 418.619 1.127.056
2005 2.357.530 16.936.574 759.589 1.779,567
Fuente:lNE, MDRAyMA. La produccióntotalincluye:cereales,frutales,estimulantes frutales,hortalizasindustr¡ales, tubérculosy forrajes.
1999-2002. ió true-uoRpe,
InstitutoNacionalde EstadÍstica(lNE)
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v o B o l i v i ¿ n o
Analizandolos componentes de la disponibilidad, se observaque la ampl¡ación de la superficiecultivadase ha debidoal incrementode los cultivosde exportaciónde soya,que aumentóde 616.364ha.a957.721ha. y, en menormedida,a productos c o m oe l t r i g o ,a r r o zy m a í z ,c u y as u p e r f i c iceu l t i v a d a u m e n t óe l 2 4 % , e \ 2 0 % y e l 35%, respectivamentee. La produccióntotalde alimentosagrícolasen Boliviaal 2005 se sitúaen 16.936 millonesde toneladasmétricas, aunquesindudaelconsumode alimentos es mucho mayor a esta oferta,dado que la estabilidaden la disponibilidad de productos alimenticios se ve afectadade maneracíclicaporfenómenosnaturalesque repercuten en la baja de la producción,por lo que existela necesidadde importary recibir alimentos, como las donaciones, por la capacidad las cualesestarándeterminadas de la demanda. La capacidadde los hogaresparaadquiriralimentosse halladeterminada por una presupuestaria que es su ingreso,el cual difieresobremanera restricción tantoen el área urbanacomoen la rural.Segúndatosdel lNE, parael año 2001 en el área urbanael ingresopromedioalcanzabaa Bs 2.227,37hogar/mes;en cambio,los hogaresruralessólodisponíanen promedioBs 623,9al mes10. Sin duda,el acceso a los alimentosno necesariamente se materializa medianteun intercambio monetario, dado que hoy en día aún prevalecenprácticastradicionales como el truequey el trabajopor alimentos Bajoesosdeterminantes, elconsumode alimentosen Boliviase concentraen pocos productos.En las ciudadesintermedias del área rural,por ejemplo,el consumode trigoy derivadosrepresenta el 16%del total;papay tubérculosel 14o/o; arrozel4,9o/o', carnesel6,49o/o; mientrasque el consumode huevos,lechey derivadossóloalcanza al0,74% y 1,9%,respectivamente. Para el caso de frutas,verdurasy hortalizas, lípidos(aceite,margarina, manteca,embutidos)yazúcares,una encuestaevidencia que dentrode un universode 41% a 42% de la poblaciónque adquiereverduras parasu alimentación, aproximadamente el21o/olograla combinación de este tipo de alimentos;el 2o/otienepreferencia por la fruta,casi el 30% no adquierefrutas, verdurasni hortalizas; y en cuantoal grupode lÍpidos,sólo el 10% consumeuna productosll. combinación de estos y lasimportaciones La producción agropecuaria y donaciones de alimentossuministran una energíaalimentaria/aparente (SEA)de 2.101kilocalorías que / per cápita/ día12, e lNlClATlVAAmérica Latinay el Caribesin Hambre."lnformesobreel progresoen la implementación del derechoa la alimentación".2007. 1! lNE, Programade mejoramiento de las encuestasy la mediciónde las condiciones rl ProgramaQuinuaAltiplanoSur,"Estudiode consumode la quinuaen la ciudad de vida. de Potosí". '' Hojasde BalanceAlimentario, gestión2002-2003,MACA-SINSAAT, 2005.
Propuesta de Política Pública
r e p r e s e n t aa p r o x i m a d a m e n t e l 9 6 % d e a d e c u a c i ó na l o r e c o m e n d a d o nutricionalmente. Sin embargo,elconsumorealse estimaen 1.500kilocalorías/día, que representaaproximadamente el 69% de adecuacióna las recomendaciones nutricionalesl3. rurales de la ENSAHRIarecogidosen áreasvulnerables Segúndatospreliminares y periurbanas a nivelnacional,el 63% de los hogaresno cubrenlos requerimientos mínimoscalóricos.De éstos,el 38% cubre1.732kcalldíay un 25o/ocubreapenas de las familias,lo que agrava 1.116kcalldía,datosque reflejanuna subalimentación y la desigualdistribución intrafamiliar de alimentos. la situación Alimentaria Nutricional, evidenciados desdela Encuesta Losefectosde la Inseguridad y Salud(ENDSA/2003), muesiranque e|26,5%de los niños NacionaldeDemografía crónica,indicadorque, de acuerdocon menoresde 5 años presentandesnutrición Mundialde la Salud(OMS), los nuevospatronesde crecimiento de la Organización al 32,2o/o15. Otrode los factoresobservadoses el indicadorde bajo se incrementaría peso al nacer,problemaque afectaa un 11o/o de los reciénnacidosal 200316. R e s p e c t oa l a s c a r e n c i a sn u t r i c i o n a l e sl a, a n e m i ae s e l p r o b l e m ad e m á s a l t a prevalencia, que afectaa un 75,4oAde niños menoresde 2 años (gradosleve, y moderado severo)y a 51%de niñosmenoresde 5 años (gradosleve,moderado y severo)17. paraelaño 2003,que el 45,3o/o de los niños/as A nivelnacional,se ha identificado, y menoresde 5 añosen el árearural el55,7%en el áreaurbanabuscarontratamiento r e s a l u d l sp a r a t r a t a rl o s s í n t o m a sd e l a s I R A S ( l n f e c c i o n e s d e u n p r o v e e d od siendoel porcentajede niñosafectadoscon estos síntomas RespiratoriasAgudas), 22,8%y 21,4%en el área urbanay rural,respectivamente. Agudas),el padecimiento de Diarreicas En lo referidoa las EDAS (Enfermedades ellases de 21]% y 24,1%en niñosmenoresde 5 añosen las áreasurbanay rural, se respectivamente. En Bolivia,comoen la mayoriade los paíseslatinoamericanos, promover y a el muchas otras acciones destinadas han llevadoa cabo campañas y uso de los sobresde salesde rehidratación oral (SRO),y según conocimiento entrelas madresde niñosmenoresde 5 datosde la ENDSA2003.el conocimiento
13Estud¡ode VitaminaA, Bolivia,1991,MPSSP. 1aEncuestaNacionalde Seguridad Vulnerables, Alimentaria en HogaresRurales:Municipios MACA/SINSAAT/PMA,2005" 1 5 Ministerio Cero,2006 de Saludy Deportes ProgramaDesnutrición 1 6 ENDSA.2003. 1 7 lbídem. 1 B Excluyefarmacias, tiendasy/o curanderos.
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
años,que son aquellasque más probablemente necesitarían recurrira esa terapia, muestranque el 79o/o de ellastieneconocimiento de los suerosde rehidratación oral. El Estadobolivianoen los últimosaños ha venidoformulandoalgunaspolíticaspafa encararlos problemasvinculadosa la Seguridad y Soberanía AlimentariaNutricional Alimentaria, entrelas cualesse puedenseñalarlas siguientes: '
El 2006 se modificaIa estructura y atribuciones del ConsejoNaeionalde Nutrición ( C O N A N ) ,c u y a p r i m e r at a r e af u e l a c r e a c i ó nd e l P r o g r a m aM u l t i s e c t o r i a l Desnutrición Cero a objetode contribuir a erradicarla desnutrición en niñosy n i ñ a s ,d e t a l m a n e r aq u e s e f o r t a l e z c a nl a s c a p a c i d a d e sd e l a s f a m i l i a s , comunidadesy del sistemade saluden procesosde alimentación y cuidado integralde niñosy niñasmenoresde 5 años,mujeresembarazadas y en período de lactancia. promovidas Las politicasde Seguridady SoberanÍa Alimentaria desdeel Ministerio y MedioAmbienteestándirigidasa la formación de Desarrollo Rural,Agropecuario de empresaspúblicasestratégicasque tienenpor objetoapoyara los sectores ruralesde pequeñay medianaescalaen la producción, acopio,transformación y comercialización de productosagropecuarios básicos. El Programade Apoyo a la SeguridadAlimentaria(PASA)tiene como objetivo promover,incrementar y mejorarla disponibilidad, accesoy uso de alimentos, m e d i a n t ee l f i n a n c i a m i e n t d o e p r o y e c t o sv i n c u l a d o sa l i n c r e m e n t od e l a productividad de los recursoshumanosy naturales,generaciónde empleo, aprovechamientode ventajascomparativasy transformarlasen ventajas competitivas.Los programasfinanciadospor el PASArespondena políticas sectoriales inscritas (PRF) en el Programa de Requerimiento de Financiamiento del sectoragropecuario. La BoliviaDignainstituida en el PlanNacionaldeDesarrollo (PND)y la estrategia de Protecciónsocial y Desarrollolntegralcomunitario(PSDlc) establecela polÍticade integralidad, en la que se hallainmersoel Programade Nutriciónpara Todos,dirigidoprincipalmente a niñosy niñasmenoresde 5 años y mujeres embarazadas, el cual estádeqtinado a eliminarlas causasde la desnutrición y que provocaen quienesla padecen,atendiendotambién los efectosirreversibles a las mujeresembarazadas.se promuevela producciónlocalde los alimentos, productivas segúnlas potencialidades de cadacomunidada manerade dinamizar la economíalocal.
Propuesta de Política Pública
desarrollando una alianza El sectorSalud implementala polítlcade solidaridad, la violenciay la inclusión de los nacionalparala erradicación de la desnutrición, que vivenen extremapobreza,y está orientadoa gruposmás desprotegidos e inserciónde esosgrupos eliminarla exclusiónsocialen saludmás intolerable a mejoresnivelesde vida. ciencia,tecnología e innovación se desarrollamediante El apoyoa la producción, para la Soberanía Alimentaria, en apoyo Productivas el ProgramaAlternativas Cero"y la producción de nuevosalimentos, tal es el al programa"Desnutrición casode los productosy derivadosde soya,tarwi,castaña,cañawa,maca,maí2, productivas quinua,amaranto,yuca,charquede llama,cuy y otros,o alternativas de la Amazoniay el río Pilcomayo,del lago comopecesde aguascontinentales Titicacay otrasfuentes(pecescomo el pacú,surubí,sábalo,pirañas,dorado, trucha,pejerrey,ispi,karachi,boga,suchey otros). de salud,nutricional, en el marco Estaspolíticasde caráctereconómico,productivo, requierende políticaseducativasque coadyuvenen la de la intersectorialidad, paraun mayorimpactoen la inseguridad alimentaria soluctón de estaproblemática, que aquejaa gran partede la poblaciónboliviana. 2.2. Situación de la normativa internacional y nacional a los acuerdos En este acápitese hará referenciaa la normativainternacional, por y suscritos el EstadoBoliviano a la normativade carácternacionalque reconocen Adecuada. el DerechoHumanoa unaAlimentación a) La normativainternacional A partirde la Declaración Universal de los DerechosHumanos,adoptaday proclamada por Resolución de las Naciones 217 A de la AsambleaGeneralde la Organización (ONU) boliviano ha asumido la obligación 10 de diciembre de 1948, el Estado Unidas el de respetar,protegery garantizarlos DerechosHumanosa travésde diferentes La Declaración estableceel derechode toda persona instrumentos internacionales. a un nivelde vida adecuadoque le asegure,entreotras cosas,la alimentación. Por su parte,el Pactolnternacional de DerechosEconómicos,Socialesy Culturales (PIDESC)reconoceel derechoa un nivelde vidaadecuado, el cualincluyetambién Adicionala la Convención la alimentación adecuada.De la mismamanera,el Protocolo Sociales AmericanasobreDerechosHumanosen materiade DerechosEconómicos, "Toda persona pár.l, y Culturales(DESC),en su artículo12 tienederecho establece:
[ ' d u c a c i é nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a m e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
a una nutriciónadecuadaque le asegurela posibilidad de gozardel más alto nivel de desarrollofísico,emoc¡onale intelectual jurídicointernacional Las Directrices Voluntariasle que constituyen el instrumento clarificael contenidodel DerechoHumanoa la Alimentación Adecuada;enumeralas obligaciones de los Estadosderivadasdé dichoderecho;y proporciona una guía para hacerlo efectivo. Precisamente,la Directriz 11, referida a Educacióny Sensibilización, instaa los Estadosa promovero integraren los programasescolares la educaciónsobrelos derechoshumanos,incluidoslos derechosciviles,politicos, económicos, sociales,culturalesy, en especial,la realización progresivadel derecho a u n a a l i m e n t a c i óa n d e c u a d aA. s i m i s m o a, l i e n t aa l o s E s t a d o sa p r o m o v e rl a concienciación sobrela importancia de los derechoshumanos,incluidala realizació'n progresiva del derechoa la alimentación adecuada. En la Convenciónsobre los Derechosdel Niño20, Boliviase comprometióa respetar y garantizar el derecho"a un niveladecuadoparael desarrollo físico,mental,espiritual y social[.. ]y en caso necesarioproporcionar asistenciamaterialyprogramasde apoyo particularmente en relacióna la nutrición"(Art.27). Desde1996,comoconsecuencia de la CumbreMundialde la Alimentación (CMA), celebradaen Roma, se brindaun empujeimportanteal contenidodel Derecho Humanoa una Alimentación Adecuada.Así, se apruebala Declaración de Roma sobrela Seguridad Alimentaria Mundialy el Plande Acciónde la CMA,en el que los Estadosse comprometen a: propiciaruna alimentación apropiada,estilosde vida y promover, sanos desdeuna edad muy temprana,la enseñanzasobrealimentación y nutrición, preparación seguridad alimentaria, de losalimentos, regimenesalimentarios y modosde vida sanos.Todoesto en el marcode los programasde estudiopara profesores,profesionales estudiantes, de la saludy parael personalde capacitación en extensiónagrícola. +5, en el año 2002,se establecióun Grupode En la Cumbrepara la Alimentación TrabajoIntergubernamentalencargado de elaborarunaseriede "Directrices Voluntarias" para respaldarla realizaciónprogregiva del DerechoHumanoa la Alimentación. En ese contexto,el 24 de noviembrede 2004, en Roma, el órgano ejecutivode la Organización de las NacionesUnidasparala Agriculturay la Alimentación (FAO) aprobólas Directrices Voluntarias en apoyoa los "esfuerzos de los EstadosMiembros
19 20
Directricesaprobadaspor el OrganóRectorEjecutivode la ONU para la FAO (2004). Boliviaapruebala suscripción de la Convención con Ley 1'152de 14 de mayode'1990
Propuesta de Política Pública
progresiva del DerechoHumanoa laAlimentación a alcanzarla realización encaminados Alimentaria" en el contextode la Seguridad b) La normativanacional estableceentre La nuevaConstituciónPolíticadel Estado(aprobadae|25101109), eldesarrollo,la seguridad el bienestar, sus finesy funcionesesenciales:"Garantizar y la proteccióne igualdignidadde las personas,las naciones,los pueblosy las y intercultural y fomentarel respetomutuoy el diálogointracultural, comunidades, plurilingüe". Es decir,el Estado debe garantizaruna mejorcalidadde vida de las personas, de ningunaclase. sin discriminación 2.3. Situación de /a SAN, la SOBAL y el DHAA en el sistema educativo la aún estávigente,en sus aspectoscurriculares, En el sistemaeducativoboliviano del Ley 1565de ReformaEducativa,y está previstala aprobacióne implementación de LeyAvelinoSiñaniy ElizardoPérez. anteproyecto El análisisdel currículumen actualvigenciaparalos nivelesde educacióninicial, primariay secundariapermiteobservarque no estánpresentescontenidosrelacionados Alimentaria Adecuada(DHAA),SoberanÍa con DerechoHumanoa unaAlimentación (SAN),y tampocoéstosson considerados (SOBAL)y Seguridad Nutricional Alimentaria razónpor la cualse considerapertinenteincorporarestas comotemastransversales, que vienedesarrollando proceso el curricular de transformación asignaturas en el presente política. coyuntura Ministerio de Educaciónen la NormalesSuperioresno están En lo referidoa la formacióndocente,los Institutos promoviendo manejode temas curricular, en diversificación docentesespecializados curriculares y menosde regionalización En estoscomponentes curricular. transversales, con el DerechoHumanoa los temasrelacionados es dondepodríancontemplarse Adecuada(DHAA),y de esa manerarespondera los procesosde unaAlimentación planteados nacional. a nivelde la legislación transformación de temasde alimentación educativasrelativas al tratamiento Algunasexperiencias y nutriciónse han desarrollado en diferentesregionesdel pais a travésde proyectos generadoras de accionescuya e integradoras de aula,es decir,como estrategias Estasactividades alimentario-nutricionales. finalidades la promociónde aprendizajes proyectos producción los cualescorrespondían de alimentaria, mediante se realizaron a huertosfamiliarésy crianzade animalesmenores,transformaciónde alimentos que en alimentaria, oaraconsumoinmediatoo en formade conservas; v asistencia
generalcorrespondea desayunosy/o almuerzosen establecimientos educacionales o en centrosque atiendena preescolares. No obstante,el enfoquede estos emprendimientos ha resultadorestringido, no habiendologradoarticularlas nocionesde SAN,SOBALy DHAA.Poresa raz6n,el débile incipiente y nutricióndesdeelsistemaeducativo tratamiento de la alimentación estarÍaexplicandode algunamaneralos nivelesde desnutrición, deteriorode la salud(diarreasagudas,bajo pesoal nacer,enfermedadesrespiratorias, problemas y anemias)y bajosrendimientos odontológicos preocupantes escolaresexpresados en y deserciónescolar,lo que en datosa nivelnacionalrepresenta nivelesde reprobación el 6,91o/oy 6,660/021, respectivamente. En el sistemaeducativo,el mejoramiento delestadonutricional se promuevea través de iniciativasinterinstitucionales y de la cooperacióninternacional, con proyectosde capacitación de recursoshumanosdestinadosal área de la salud (recuperacién del y agropecuarios estadonutricional) (producción de alimentos). Asítambién,se logró programas desarrollar e implementar alimentario-nutricionales en ciertasregiones, municipiose instituciones educativas, con resultados destacables en la población beneficiaria, razón por la cual dichasexperiencias podríanser fácilmentereplicadas a nivelnacional. No obstante,se debe hacernotarque los contenidosde estas intervenciones se refierena alimentos, nutrientes, y crecimiento alimentación y lactancia del niño/niña materna.En muy pocasoportunidades aparecenmencionadas la alimentación de la embarazaday la nodriza.otros te,maspoco mencionadosson saneamiento ambientale higienepersonal,lo que llamala atenciónpor la alta prevalencia de parasitosisy diarreasen niñosiniñas,por carecerdel fundamentode la SOBALy el DHAA. Éstees el estadode situaciónde la problemática del DHAAen el sistemaeducativo, lo que reflejala necesidadde incorporarla en el diseñocurricularde los diferentes nivelesde la educaciónformal,comouna estrategia paramejorarla calidadde vida de los habitantes del país. 3. REFERENCIAS CONCEPTUALES ESENCIALES La definiciónde los conceptosde soberaníaAlimentaria(soBAL) y seguridad (SAN),en el marcodel DerechoHumanoa unaAlimentación Alimentaria Nutricional
2 1l N E ,d a t o sd e 2 0 0 6
P r o p u e s t r d e P o l í t i c aP ú b l i c a
análisisy reflexión Adecuada(DHAA),ha seguidoun largoprocesode discusiones, paísesde la región,que datadesdela décadade los 50. La redAIPE en losdistintos a en Boliviaha sido partícipede estedesafío,cuyosaportesvienencontribuyendo y/oencararlosproblemas públicasdestinadas subyacentes a prevenir formularpolíticas a estostemas. con Los conceptosde SOBAL,SAN y DHAAse describende maneraindependiente y análisis,aunquees importante destacarla de facilitarsu comprensión elpropósito y articulación entrelosmismos.El DerechoHumanoa la Alimentación interdependencia Adecuadaes el eje que articulaa ambos;por tanto,no es posibleejercerel DHAA que garanticen la SOBALy la SAN. si no existenpolíticas Con baseen estosconceptos,se planteala EducaciónAlimentariaNutricionalcomo de la destinadoa encararla problemática educativoy curricular un planteamiento y la nutriciónen la perspectivade su incorporación en el sistema alimentación educativonacional. 3.1. SoberaníaAlimentaría(SOBAL) se definecomo:"La capacidady el poder SegúnlaAlPE,la SoberaníaAlimentaría para y e implementar ejercerel derechoa definirlibremente de los Pueblos los Estados y nutrición que tiendana lograrla Seguridad y estrategias en alimentación sus políticas A l i m e n t a r i aN u t r i c i o n a cl o m o p a r t e d e l D e s a r r o l l oH u m a n o S o s t e n i b l e " . son: Los principios de la SoberaníaAlimentaria .
de los pueblosa definirsus propias Derecho,entendidocomofactorirrenunciable polÍticas, (importación-prohibición laborales, comerciales acuerdosinternacionales, y agroalimentarios, etc.). con los subsidios del dumping exportación-terminar
.
Equidad de género y generacionalque contribuyaa disminuirlas brechasde i n e q u i d a de x i s t e n t e sp o r r a z o n e sd e s e x o y e d a d , p a r a l a d e f i n i c i ó ne y estrategias Alimentaria Nutricional. de Seguridad de políticas implementación
.
de políticasque aprovechenlos recursos Sosfenrbitidad,basadaen la definición naturalesy el capitalsocialpara satisfacerlas necesidadesde la población ( p r o d u c i r , d i s t r i b u i r y c o n s u m i r ) , p r e s e r v á n d o l o sp a r a e l f u t u r o .
.
y respetoa la diversidad,costumbres, lnterculturalidad, como el reconocimiento tradicionesy prácticasde todas las personasrelacionadascon las políticasde
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v o B o l i v i a n o
producción, transformación, y consumotradicional comercialización a partirde la culturaalimentar¡a de los pueblos,en la visiónde reforzarprácticaspositivas y solidarias. Losvaloresde la Soberanía Alimentaria son: Democraciay ciudadanía,referidaa la participación de las/losciudadanas/os en generarsus polít¡cas de Seguridad Alimentaria Nutricional .
Respefo a Ia vida, ya que precautelael derechoa la alimentacióny a la productiva autodeterminación de los pueblos.
3.2. Seguridad Alimentaría Nutricional (SAN) P a r a l a A I P E ," l a S e g u r i d a d A l i m e n t a r iN a u t r i c i o n aels u n D e r e c h od e t o d a sl a s personasal accesode alimentosinocuosen cantidady calidadsuficientes en todo momentoparael consumoy utilización biológica, tomandoen cuentavaloresculturales y de sostenibilidad paralograrel bienestar nutricional haciael Desarrollo Humano". s n l o s q u e s e s u s t e n t al a S e g u r i d a d Los principioe Alimentaría N u t r i c i o n aslo n : Derecho humano básico;por tanto,es una obligacióndel Estado garantizar, protegery respetarsu realizaciónplena. Estabilidad, que implicael accesode todas las personasa los alimentosen formapermanente en el tiempoy el espacio. Equidad,en la distribución de los recursosque implicangarantizarla seguridad paratodos/assin distinción Alimentaria Nutricional, de sectoressociales.reqiones geográficas, raza,sexoy edad(géneroy generacional). Spstenibilidad,como la capacidadde aprovechary preservarlos recursos naturalesy el capitalsocialpara satisfacerlas necesidadesde la población, preservandopara las futurasgeneraciones lnocuidad, que significala obtencióny uso de productosque no causendaño al ser humano,a los animalesy al medioambienteen todo el procesode la cadenaagroalimentaria. lnterculturalidad, comoel reconocimiento y respetoa las identidadesindividuales y colectivas, a las diversidades, costumbres, tradiciones, lenguasy prácticas de
P r o p u e s t ad e P o l í t i c aP ú b l i c a
t o d a s l a s p e r s o n a s , r e l a c i o n a d o sc o n l a p r o d u c c i ó n ,t r a n s f o r m a c i ó n , c o m e r c i a l i z a c i óyn c o n s u m o ,e n l a v i s ¡ ó nd e r e f o r z a rp r á c t i c a sp o s i t i v a s . 3.3. Derecho Humano a Ia Alimentación Adecuada (DHAA) Se puededefinirel DHAAcomo la potestadque tienetoda personaa estarprotegida contrael hambre.Se ejercecuandotodo hombre,mujer,niñoo niña,ya sea solo, en todomomento, solao en comúncon otrosu otras,tieneaccesofísicoy económico, 2 .u c o n t e n i d ob á s i c o a l a a l i m e n t a c i óand e c u a d ao a m e d i o sp a r a o b t e n e r l a 2 S de alimentosen cantidady calidadsuficientespara comprendela disponibilidad sin sustanciasnocivas, satisfacer las necesidades alimentarias de lasy los individuos, y aceptablespara nuestrasculturasy la accesibilidad de esos alimentosen formas que seansostenibles y que no dificulten el gocede otrosderechoshumanos. y complementariedad de los Derechos En virtuda la indivisibilidad, interdependencia Humanos, es imposiblepensaren la realización de uno sin que los demásdejende o a la inversa.Si un DerechoHumanoes afectadoen su ejercicio, ser garantlzados, En el casodel DerechoHumanoa unaAlimentación todoslosdemásseránvulnerados. Adecuada,su relacióncon el DerechoHumanoa la Educaciónes innegable;por en 63 países(Smithy Haddad2000)se comprobó ejemplo,en un estudiorealizado que la educaciónde la mujerconstituía el factormás importante en la reducciónde l a m a l n u t r i c i ói n f a n t iql u e h a b í at e n i d ol u g a r e n t r e1 9 7 0 y 1 9 9 5 ;p o r o t r ol a d o ,e s que el niñoo la niñabienalimentados de tienenmayoresposibilidades indiscutible aprendermásy mejorque aquellosque no lo están. el derechoa una alimentación Segúnla Comisiónde DerechosHumanosde la ONU23, persona humanay es indispensable adecuadaestá vinculadoa la dignidadde la parael disfrutede otrosderechoshumanosconsagrados en la Cartalnternacional Es tambiéninseparable de la justiciasocial,puesrequiere de DerechosHumanos2a. y socialesadecuadas,en los ambientales de la adopciónde políticaseconómicas, planosnacionale internacional, de la pobrezay al disfrute orientadas a la erradicación de todoslos derechoshumanosparatodos
22Gtc.1211999/5. General12). CESCRObservación 23Resolución de Ia Comisiónde DerechosHumano!2OOO\1O. 2aCreaciónde la basejurídicadel sigloXX en materiade derechoshumanos:"Declaración Universal de DerechosHumanos".1948.
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S l s t e m a$ d u c a n v o $ o l v r a n o
3.4.
El Derecho Humano a la Alimentación Adecuada, un eje articulador de ra SAN y SOBAL
El DerechoHumanoa la Alimentación Adecuada,como parte de los Derechos H u m a n o sy d e l o s D e r e c h o sE c o n ó m i c o sS o c i a l e sy C u l t u r a l e sc, o n s i d e r al a multicausalidad de factoresque provocanel hambrey la pobreza,nexo que lo (SOBAL)y Seguridad relaciona con losconceptos Alimentaria de Soberanía Alimentaria Nutricional(SAN).Por tanto,el DHAAes el marco sobre el cual se establecela políticasy estrategias obligacióndel Estadoa definire implementar de Seguridad que propicieel Alimentaría Nutricional bajouna posiciónde Soberanía Alimentaria, empoderamiento alimentario de la sociedadcivilmediantemecanismos dejusticiabilidad y exigibilidad garantizados por debidamente el Estado.
Relaciónconceptualentre la SAN,SOBALy DHAA
W-TW I
be^ -üo.o\o'
I M P
ot"oo P
o
WI Justiciabilidad Estado
t E
L
M E N T A D A
C A S
s
ffifrütuffi W'
"*****";
P r o p u e s t ad e P o l í t i c ¿P ú b l i c a
Bajoestaconstrucciónconceptual,el ser humanose constituyeen el sujetoy no el es un derechohumano, objetode la actividaddel Estado,en tantoque la alimentación cuyascaracterísticas de universalidad e integralidad debenaplicarsea todas las personassobrela basede la no discriminación. Por tanto,el Estadoestá obligado a proteger,respetary garantizareste derecho,y la sociedadcivil,como condición de su ciudadanía, hacerprevalecer la rendiciónde cuentas, sustancialdelejercicio justiciabilidad y la la exigibilidad inherentes a estederecho. 3.5. La Educación Alimentaria Nutricional Desdela educaciónpopular.EduardoFreiredefinea la educacióncomo "praxis. accióny reflexióndel mundoparatransformarlo". En esta perspectiva,la educación problematización debetenerun carácterde permanente de la realidad, cuestionándola, y transformándola. criticándola En estesentido,una educaciónproblematizadora tienelas siguientescaracterísticas: permanentemente desmitifica la realidad;utilizael diálogoy la negociación como procesosesencialesdel conocer;promueveel espÍritucríticode los sereshumanos; s ara e s t l m u l al a r e f l e x i ó ny l a a c c i ó n s o b r e l a r e a l i d a dy s u s p r o b l e m á t i c a p transformarlas; refuerzael carácterhistóricode los hombres;y los reconocecomo seresen proceso,inacabados. Elfin esencialde la ed$caciónes la transformación de las estructuras socialesque oprimeny atentancontrala dignidadde los seres humanos. Asimismo,la educaciónno tiene un carácterindividual, sino grupal,es decir,es comunitaria, en tanto subordinael interésindividualal interéscolectivo.En ese sentido,promuevevalorescomo la solidaridad, la cooperación, la reciprocidad en perspectiva proceso permanente, la del biencomún.La educaciónes un no se limita a unosmomentosde la vida y espaciosdeterminados; la educaciónse haceen la político. vida,y tieneun fin esencialmente En este contextoteórico,se planteala hipótesisconceptualsobre la educación alimentaria nutricional. (EAN)es unaestrategia La Educación Alimentaria Nutricional de intervención orientada y a contextualizar los procesoseducativosen la problemática de la alimentación nutriciónde los sereshumanos,y que tienepor finalidadcontribuiral ejerciciodel DerechoHumanoa la Alimentación Adecuada, es decir,estarlibrede hambre,tener accesoa alimentossanos.inocuosv nutritivos, en cantidadv calidadsuficientespara
f , d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l f i a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
sin distinción de todosy todassin discriminación, biológica el consumoy utilización y/o generacional, de clasessociales,raza,credo,religión,opciónpolítica,género parallevaruna vida sanay plena,acordecon la dignidadhumana. en la educaciónregulara partirde la La EAN, como estrategiade intervención y nutrición,facilitainformación problematización de la temáticade alimentación en su multidimensionalidad para de la realidad y un conocimiento necesaria suficiente se conviertenen contenidostemáticossobrela y complej¡dad. Esos conocimientos problemáticaalimentarianutricional, factoresque determinanlas medidasque problemática, para englobadosen los temasde dicha cambiar asumirse debieran SOBAL,SAN y DHAA. está orientadaa que los actoressocialesy educativos La estrategiade intervención y desarrollencapacidades actitudesparacambiary transformarlas condicionesde promoviendoprocesoseducativospara una vida por otras más justasy equitativas, humanosostenible. mejorsaludy nutriciónen el marcodel desarrollo en alimentaria con el fomentode la producción La EAN,además,está relacionada y económicolocal,la conservación el marcode la soberaníanacional,el desarrollo y principios la democracia, partir valores de de preservación a del medioambiente, i n t r a c u l t u r a l i d a idn,t e r c u l t u r a l i d aedq, u i d a dd e g é n e r oy d e r e c h o sh u m a n o s . se convierteen un instrumentopolíticoque Así, la EducaciónAlimentariaNutricional y genera en todos los actoressociales educativosactitudescríticas,formativasy que demandala exigibilidad que promuevenunaciudadanía democrática propositivas del DerechoHumano,en el marcode la SAN y la SOBAL. de F i n a l m e n t es, e b u s c a q u e l a E A N p u e d a c o n v e r t i r s ee n u n a h e r r a m i e n t a educativas e instituciones y movilización de las organizaciones empoderamiento para incidire influir,por un lado,en la vida cotidianade las familias,y por otra,en y Soberanía Nutricional. Alimentaría y/o políticas propuestas de Seguridad
P r o p u e s t ad e P o l í t i r a P ú b l i c a
II. PROPUESTA DE POLíTICN PÚBLICAPARA LA EDUCACION ALIMENTARIA NUTRICIONAL 1.JUSTIFICACION En el marcode los cambiossocialesy políticos que se vienensuscitando en Bolivia, urgeincorporar innovaciones educativas orientadas a los procesosde transformación social,en la medidaen que la educaciónse constituye que en un factorestratégico puedecontribuir proceso. a este E n e s t e s e n t i d o s, e p l a n t e aq u e l a E d u c a c i ó A n limentaria N u t r i c i o n a( lE A N )s e constituyeen un programaestratégicoque promuevey genera,en los actores sociales,actitudescrÍticasy propositivas que animana la movilización y organización social,en pro de la demanda.depolíticassectoriales locales,regionales y nacionales, q u e g a r a n t i c e nl a S e g u r i d a dA l i m e n t a r i aN u t r i c i o n ael n f a v o r d e l a p o b l a c i ó n . promoverpolíticasque permitanfomentarla producción Concretamente, de alimentos de alto valor nutritivo,basadosen los principiosde SoberaníaAlimentariay la exigencia de medidasque haganposibleel cumplimiento del DerechoHumanoa la Alimentación Adecuada. La incorporación de la EAN en la gestióncurricular del sistemaeducativoboliviano es un desafíoque no debeserabordadode maneraaisladaporel sectorcomprometido con la educación, sino con políticasintegrales y multisectoriales, que debieranser partede una problemática global(producción, recursosnaturales, inversión, calificación laboral,información, etc.).Portanto,la EANse la debetratarvinculándola al desarrollo económicode las comunidadeslocalesy regionales,con perspectivanacional, tomandoen cuentaIa diversidadsociocultural y en el marcode políticaspúblicas que la respaldeny la conviertanen el factorcontribuyente del cambioy la superación de los actualesproblemasrelacionados y accesode alimentos. con la disponibilidad Un factorfavorableparala incorporación de la EAN en el sistemaeducativoboliviano es el cambioque se vieneplanteando con la nuevaLey Educativa"AvelinoSiñani y ElizardoPérez",que permitirá dar un virajeal sentidode la educacióny, a su vez, a la EAN,propuestaque enriquecerá la nuevavisiónde educación. En ese escenario,la EAN debe ser consideradacomo parte de las politicasde gestióneducativaen todo el sistemaeducativoboliviano,especificamente en las políticas de gestióncurricular, de tal formaque contribuyan a mejorarla calidadde vida de todosy todas,sin que existaningúntipo de discriminación, ya sea social,
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i ¿ N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m r E d u c a t i v oB o l i v i a n o
etnia,religiónu opciónpolít¡ca, cultural,deraza,género,generacional, económica, entreotrosaspectos. curricularde la educaciónregular, Con el propósitode aportara la transformación del Ministeriode Educaciónla presentepropuestade se pone en consideración (inicial), p o l í t i c ad e E A N p a r a l o s n i v e l e sd e e d u c a c i ó ne n f a m i l i ac o m u n i t a r i a p r o d u c t i v a (secundaria). c o m u n i t a r i av o c a c i o n a l( p r i m a r i a )y c o m u n i t a r i a curriculares Es importante, en ese sentido,señalarque la propuestade lineamientos que se prebentadebe ser considerada sólo como una pautade orientaciónpara elaborarlos planescurricularesdonde se incorporela EAN. En el marco de la y flexibilizaeión curricular,se constituyeen un instrumentode apoyo diversificación que se poneen consideración e instituciones educativas de docentes,organizaciones paraincidire influiren la vida cotidianade las familias.Por tanto,no es una receta son pautasque podrÍanayudara orientar de aplicaciónmecánica;por el contrario, productivo, la planificación curricularteniendoen cuentael contextosocioeconómico, culturaly políticodel ámbitoescolary, de ese modo,creary enriquecerla iniciativa las/osestudiantes,las/ospadresy madresde de las/osdocentesy facilitadoras/es, familiay la comunidadlocal. 2. OBJFTIVOS 2.1. Objetivo general de los procesospolíticospedagógicosdel sistemade Contribuiral mejoramiento Nutricional, en el marco Alimentaria educaciónnacionala partirde la Educación (SOBAL) (SAN),Soberanía Alimentaria Alimentaria Nutricional de la Seguridad y el DerechoHumanoa laAlimentación Adecuada(DHAA). 2.2. Obj eti vos específicos P r o m o v e re l m e j o r a m i e n t od e l a c a l i d a dd e l a e d u c a c i ó na p a r t i rd e l a Alimentaria Nutricional de política de Educación implementación de la propuesta en la currículade los nivelesde educaciónen la familiacomunitaria(inicial), c o m u n i t a r i av o c a c i o n a (l p r i m a r i a y) c o m u n i t a r i ap r o d u c t i v a( s e c u n d a r i a ) . y tecnológicas de la comunidadeducativa actitudinales Mejorarlas capacidades a p a r t i r d e l r e s p e t o y l a r e v a l o r i z a c i ó nd e l a d i v e r s i d a d c u l t u r a l . y trascendencia AlimentariaNutricional de la Educación lncentivarla interrelación en los diversosactoresde la comunidadeducativa.
P r o p u c s t ud r P o l í t i c ¿Pr ú b l i c a
LA EAN EN EL 3. PROPUESTA D E D E C R E T OS U P R E M OP A R AI N T R O D U C I R SISTEMAEDUCATIVO la sigu¡entepropuesta En el marcode la normatlvavigentese poneen consideración leoal. DECRETOSUPREMON'XXXX DE (fecha) EVO MORALESAYMA P R E S I D E N TC EO N S T I T U C I O N A DLE L A R E P Ú B L I C A CONSIDERANDO: Que la Declaración Universalde DerechosHumanosde 10 de diciembrede 1948 establece el derechode toda personaa un nivelde vida adecuadoque le asegure, e n t r eo t r a sc o s a s ,l a a l i m e n t a c i ó nQ. u e , p o r s u p a r t e ,e l P a c t ol n t e r n a c i o n adle reconoceel derechoa un nivelde vida DerechosEconómicos, Socialesy Culturales adecuado elcualincluyetambiénla alimentación adecuada. Quede la mismamanera, el ProtocoloAdicionala la Convención Americanasobre DerechosHumanosen materiade DerechosEconómicosSocialesy Culturalesen su artículo12 pár. l. "Todapersonatienederechoa una nutriciónadecuadaque le asegure establece. posibilidad físico,emocionale intelectual". la de gozardel más altonivelde desarrollo T o m a d oe n c u e n t aq u e , l a D e c l a r a c i ó U n n i v e r s adl e D e r e c h o sd e l o s P u e b l o s Indigenasaprobadaen Boliviapor la Ley 3760de 7 de noviembrede 2007,reconoce e l d e r e c h od e l a s f a m i l i a sy c o m u n i d a d e isn d í g e n a sa s e g u i rc o m p a r t i e n d loa por la crianza,laformación,la educacióny el bienestarde sus hijos responsabilidad de los derechosdel niñoy la niña,y en su artículo15 pár. e hijas,en observancia que los pueblosindígenas 1 establece tienenderechoa que la dignidady diversidad quedendebidamentereflejadas y de sus culturas,tradiciones, historias aspiraciones públicos. en la educaciónpúblicay los mediosde información 27 dela Convención sobrelosDerechos del Niño,de 20 de noviembre Queelartículo q u e t o d o , xpresa n i ñ o t i e n ed e r e c h oa u n n i v e l d e v i d aa d e c u a d op a r as u de 1989e físico,mental,espiritual, moraly social. desarrollo de todaslasformasde Discriminación contra Que la Convenciónsobrela Eliminación para la Mujeren su artículo14 instaa los Estadosa adoptarmedidas eliminarla
E d u c a c i é nA l i n e n t a r i r N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
discriminación contrala mujeren las zonasruralesy especificamente en el ¡nciso h) garantizael derechoa gazatde condiciones de v¡daadecuada. Que la buerlasalud y la alimentación adecuada,son derechosinherentesal ser y que humano es obligación del Estadovelarporsu respeto,protección, realización y promoción. Que las DirectricesVoluntariasen Apoyode la RealizaciónProgresivadel Derecho a unaAlimentación Adecuadaen el contextode la Seguridad Alimentaria Nacional aprobadaspor el Consejode la FAO en su 127operíodode sesionesen noviembre de 2004 establecenla necesidadde que los Estadospromuevano integrenen los programas escolaresla educación sobrelosderechoshumanos,incluidoslosderechos polÍticos, civiles, económicos,sociales,culturalesy, en especial,la realización progresiva del derechoa una alimentación adecuada. Que el derechoa la alimentaciónadecuaday el derechoa la educaciónestán estrechamente relacionados entresí; por lo que cada uno de elloses importante parala realización del otro.Y asimismo,existeuna estrecharelaciónentreeducación, alimentación adecuaday salud,las cuales,bienarticuladas e implementadas-a través de procesossostenibles,puedencoadyuvara la reducciónde los problemasde p o b r e z a ,e n f e r m e d a dy d e s n u t r i c i ó n q u e e n f r e n t al a p o b l a c i ó nb o l i v i a n a . Políticadel Estadoen suArtículo16. l. reconoceel derecho Que la Constitución y en elartículo13 establece humanoa la alimentación comoobligaciones estatales promoverlos, protegerlos y el deberdel Estadode respetarlos. Que en el incisoll del artÍculo'16proclamaque "el Estadotienela obligaciónde garantizarla seguridad alimentaria, a travésde una alimentación sana,adecuaday suficienteparatoda la población", que por otroladola normafundamental en su artículo80. l. dispone"La educacióntendrácomoobjetivola formaciónintegralde las personasy elfortalecimiento de la concienciasocialcríticaen la viday parala vida.La educaciónestaráorientada a la formaciónindividualy colectiva;al desarrollode competencias, aptitudesy que vinculela teorÍacon la prácticaproductiva; habilidades físicase intelectuales a y proteccióndel medioambiente,la biodiversidad la conservación y el territoriopara e l v i v i r b i e n . S u r e g u l a c i ó ny c u m p l i m i e n t os e r á n e s t a b l e c i d o sp o r l a l e y " . Que el Códigodel Niño,NiñayAdolescente, aprobadomedianteLey 2026de27 de octubrede '1999,en su art. 13 dispone:"Todoniño,niñay adolescentetienederecho a la vida y a la salud.El Estadotienela obligaciónde garantizary protegerestos políticas que asegurencondiciones derechos,implementando sociales, dignaspara y desarrollo su gestación, nacimiento integral".
P r o p u e s t ad e P o l í t i c aP ú b l i c a
Que la Ley de ReformaEducativaNo 1565,de 7 de juliode 1994en suArtículo2 señalacomo uno de ellosel defendet refe/rdoa los finesde la educaciónboliviana la buenanutrición,la atenciónhigiónica y fórtalecerla saluddel pueblo,promoviendo de los deportesy la elevación y sanitaria, la educaciónfísica,la prácticageneralizada del nivelde vida.(aúnvigente) Que la LeyAvelinoSiñaniy ElizardoPerezestablececomo una de lás basesde la porquearticula plurilingüe, e intercultural Educaciónbolivianaque "es intracultural y desarrollo de la sabiduríay un sistemaeducativoestataldesdeel potenciamiento y dondese interrelacionan, convivanen lenguapropiasde las nacionesoriginarias del país y las culturas recíproca entre valoración respeto oportunidades, igualdadde y "es y desarrollo productiva territorial,orientadaal trabajo y del mundo"y que manejoy defensa conservaciÓn, que garanticeprocesosde producción, sostenible la gestióny controlterritorialde de todos los recursosnaturales,que fortaleciendo (en tratamiento en el Congreso,por lo tantono las nacionesindigenasoriginarias." estávigentey no se puedeprecisarsu contenido) Que conformeestableceel DecretoSupremo29894de 7 de febrerode 2009 sobre la Ministra/o del EstadoPlurinacional, del ÓrganoEjecutivo Organizativa la Estructura políticas y intraculturales, estrategias formular tieneentresusatribuciones de Educación y plurilingües de Educaciónen el Estado,en coordinacióncon el interculturales desarrollarprogramaseducativosen base del Desarrollo; Ministeriode Planificación polÍticasde educacióncientífica, del pais;y desarrollar a las políticasde desarrollo que y productiva, el mismoDecretoSupremoestablececomo técnica,tecnológica atribuciónparala Ministraiode Saludy Deportesla formulaciónde polÍticasy planes y la formulación de de polÍticasy ejecuciÓn de nutricióny seguridadalimentaria, programas promoviendo la saludfísicay mental. Que el DecretoSupremoN" 28667de 5 de abrilde 2006,establececomoobjetivo (CONAN)"...impulsary coordinarla participación detConcejoNacionalde Nutrición públicoy la sociedadcivil para la formulación, del sector instituciones las entre y Nutrición... ." de Alimentación Sectoriales de la Políticas difusióny seguimiento (PND)en el eje BoliviaDignay comopolíticaen Que el PlanNacionalde Desarrollo el sectorsalud busca mejorarla calidady cantidadde los alimentos,sobretodo, a travésde la intersectorialidad, El proyectoprioritario, modificarlos hábitosalimentarios. y nutrición a los niñosmenores Nutriciónpretendemejorarla alimentación denominado con enfoque de cincoañosy mujeresen edad fértil;cambiarlos hábitosalimentarios y plurinacional; la capacidaddelsectorsaluden la gestiónnutricional implementar y para prevenir y mejorar la desnutrición, participación combatir comunitaria lograrla
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v o B o l i v i a n o
la saludde la poblaciónboliviana. Por otra parte,la Estrategiade Protección Socialy DesarrolloComunitario del mismo PND pretendelogra.rimpactosrealesen la reducciónde la pobrezapromoviendola soberaníaalimentaria,reduciendola desnutricióne incrementando la calidadv coberturade serviciossocialesbásicos. Que es precisorecuperarprácticas,hábitos,patronesde consumoque fueron desplazados ante la implementación de modeloseducativosque no respondían a país. la realidadde todos los sectoresdel Que la EducaciónAlimentariaNutricionalpermiteformarpersonaspreparadasy motivadasparaparticipar en beneficio de su propiasaludy alimentación adecuada e identificarproblemas,buscarrecursosy desarrollarlos modospara optimizarsus condicionesde alimentacióny el interéspor otros alimentoscomo factoresque posibilitan la realización del DerechoHumanoa la Alimentación Adecuadade las personas.
E N C O N S E J OD E M I N I S T R O S , DECRETA: ARTíCULO1'.- (OBJETO). El presenteDecretoSupremotrenepor objetoaprobarla PolíticaPúblicade Estado referidaa la EducaciónAlimentariaNutricionalque en Anexo forma partede la presentenormajurídica,para la incorporación de sus lineamientos en la gestióndel sistemaeducativobolivianoy contribuir así a la calidadde Ia educacióny por ende la calidadde vidade la poblaciónboliviana ARTíCULO 2o.-(OBJETTVOS) P r o m o v e re l m e j o r a m i e n t od e l a c a l i d a dd e , l a e d u c a c i ó na p a r t i rd e l a implementación de la propuesta de políticade Educación Alimentaria Nutricional e n l a c u r r í c u l ad e l o s n i v e l e sd e e d u c a c i ó ne n f a m i l i ac o m u n i t a r i a (inicial), comunitariavocacional(primaria)y comunitariaproductiva(secundaria) ¿ . Mejorarlas capacidadesactitudinales y tecnológicas de la comunidadeducativa a partirdel respetoy revalorización de la diversidadcultural.
P r o p u e s t ad e P o l í t i c aP ú b l i c a
y trascendencia AlimentariaNutricional 3. Incentivar la interrelación de la Educación en los diversosactoresde la comunidadeducativa. ARTíCULO3o.-(ÁMBrro DE APLTCACTÓN) nivelde la gestióndel El presenteDecretoSupremoes de obligatoria aplicación.a educativos,públicos, sistemaeducativobolivianoen todos los establecimientos privadosy de convenio, diurnosy nocturnosdel país,debiendoincorporarse la Nutricionalen las diferentes PolíticaPúblicade EstadosobreEducaciónAlimentaría modalidades del sistemaeducativoboliviano. ARTíCULO4".- (EDUCACTÓN ALTMENTARTA NUTRTCTONAL) La Educación AlimentaríaNutricional, es una estrategiade intervención orientada que a mejorarla calidadeducativadesde una dimensióntrascendental busca la y el cambiosocial,portantotieneuna intencionalidad política. transformación A R T í C U L O5 " . - ( T M P L E M E N T A C T ÓCNO, O R D T N A C T Óy NS E G U T M T E N T O ) .
lt.
lil
Los Ministerios de Educación, de Saludy Deportes, de EconomÍay Finanzas Públicas, reunidosen el CONAN,son los responsables de la implementación, Alimentaria coordinación, elaboración, ajustedel PlanNacionalde Educación y de la evaluación Nutricional de su ejecución. autónomosdeberáncoadyuvar,de acuerdoa Los gobiernosdepartamentales lo establecidoen el artículo299 parágrafoll inciso2), artículo300 incisos2) y 30) de la ConstituciónPolÍticadel Estado,en la correctaaplicacióndel presenteDecretoSupremo Los gobiernosmunicipales autónomosdeberáncoadyuvarde acuerdoa lo establecido en el artículo299, parágrafoll inciso2), artículo302 incisos2) 13) PolÍticadel Estado,en la correctaaplicación 28) Y 39) de la Constitución del p r e s e n t eD e c r e t o S u p r e m o .A s í m i s m o , d i c h a s a t r i b u c i o n e sd e b e r á n referidasa alimentación complementarse con lasdisposiciones complementaria que estáncontenidas y suplementaria Populary la en la Ley de Participación Leyde Municipalidades.
ARTTCULO 5".-(PRTNCTPTOS) Los principiosque rigen la PolíticaPúblicaEstatalsobre EducaciónAlimentaria Nutricionalson:
E d u c a c i é nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c ¿ t i v oB o l i v i a n o
El ejerciciodel DerechoHumanoa la AlimentaciónAdecuada Al ser el DHAA inherentea todo ser humano,tenercarácteruniversal,la EAN se convierteen un espaciode generaciónde conocimientos, valoresy experiencias paraestarlibrede hambre,teneraccesoa una alimentación y adecuada, saludable sin ningúntipode discriminación. lnterculturalidad porquereconocela diversidad La EANes intercultural del país,propiciala generación, y accesoalconocimiento intercambio de las prácticasproductivas, hábitosalimentario patronesde consumo,seguridad nutricionales, alimentaria, cienciay tecnología de las diversasculturasde Bolivia. Democracia La EducaciónAlimentariaes democráticaporquepromuevela responsabilidad y colectivaen el respetoa la vidadel ser humanoen su estrecharelación individual . e n e r a n d op r o c e s o sd e a p r o p i a c i ó ny c o n t r o la t r a v é sd e c o n l a n a i u r a l e z aG y practicasalimentario-nutricionales. aprendizajes Equidad La EducaciónAlimentariaNutricional contribuyeal accesoy uso equitativoa los recursosnaturales,económicosen el marcodel DHAA,la SAN y la SOBAL.Este principiobuscasuperarlas desigualdades de accesoy uso de los recursosnaturales, a travésde una Educación Alimentaria Nutricional económicos e institucionales oue que fomentela distribución de losrecursos implicangarantizar la Seguridad Alimentaria Nutricional,para todoslassin distinciónde sectoressociales,regionesgeográficas, raza.sexo y edad (géneroy generacional). La equicladimplicaintroducircontenidosrelativosa la relaciónsociedad/naturaleza; joven/anciano, profesor/estudiante; y producción/consumo varón/mujer; urbano/rural; paracada nivelen el diferenciadas de alimentos, lo que permitiráhacerpropuestas currículo. Sostenibilidad generaconcienciay respetopor el entorno La EducaciónAlimentariaNutricional presentesy futuras natural,socialy humanopara beneficiode las generaciones sobre la importanciade producir,distribuir y consumir alimentos. lntegralidad La EAN es integralporqueinterrelaciona el ámbitode la Educación con la Salud,la n decuada. P r o d u c c i ó nl,a N u t r i c i ó ny e l D e r e c h oH u m a n oa l a A l i m e n t a c i ó A
P r o p u e s t ad e P o l í t i c aP ú b l i c a
ARTíCULO6'.- ENFOQUEPEDAGOGICO La EANse sustentaen un enfoquepedagógico transformador e integralquecomprende que el desarrollode capacidadescognitivas,investigativas, creativasy actitudinales permitenfomentarel diálogointercultural, el desarrollode capacidadespara la toma y la resolución de decisiones, la producción de problemas en la viday el entorno,y que permitaelejerciciode losderechoshumanos,especialmente, el DerechoHumano a la Alimentación Adecuada. La EducaciónAlimentariaNutricionalse sustentaen los valoresde solidaridad, libertad,respeto,responsabilidad e igualdad;buscaformarsujetoscríticospara participar problemática la en de saludy alimentación adecuada,buscarrecursosy desarrollarlos modosparaoptimizarlas condiciones y el interéspor de alimentación otrosalimentoscomo factoresque posibilitanla realización del DerechoHumanoa laAlimentación Adecuada. ARTíCULO7'.- ENFOQUECURRICULAR La Educación Alimentaria Nutricional es: porquetomaen cuentalas necesidades a) Regionalizada, y potencialidades culturales, geográficas, y socialesde cadauna de las regionesdel ecológicas, económicas paísy respetay fortalecelos usosy costumbresrelacionados a la Seguridad A l i m e n t a r iN a u t r i c i o n a l a, S o b e r a n Í A y a l i m e n t a r i a e l D e r e c h oH u m a n oa l a Alimentación Adecuadaen las diversasculturasde Bolivia. p :o r q u e i n v o l u c r aa l a c o m u n i d a de d u c a t i v ae n l a g e s t i ó ny e l b) Participativa seguimiento a la implementación curricular de la Educación Alimentaria Nutricional. c) Flexible:por que la currículaen el marcode la EAN se adecuaa la diversidad del país,y se enriquecey cualificacon los aportesque se generenen las regiones de acuerdoa sus particularidades culturales v económicas. ARTíCULO8".- (FtNANCIAMIENTO) El financiamiento de la políticapúblicaen Educación Alimentaría Nutricional estará a cargodel Ministerio de Economíay FinanzasPúblicas, a travésdelViceministerio y Contabilidad de Presupuesto Figcalelcualde acuerdoa la estructuraprogramática del Ministeriode Educaciónestableceráy/o asignarálos presupuestospara la implementación de la políticasobrela basede los recursosdelTesoroGeneralde la Nación(TGN)y el financiamiento externodisponible. Asítambiénlas prefecturas,
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
y distritalesde educaciónestableceránpresupuestos direccionesdepartamentales para la presentePolíticaPúblicapreviainscripciónen el ProgramaMaestrodel Ministerio de Educación. DE LA NORMA) ARTíCULO9".- (VTGENCIA El presenteDecretoSupremoentraráen vigor para su ejecuciÓna partirde su publicac¡ón en la GacetaOficial. Y DEROGACIONES). 10".-(ABROGACIONES ARTTCULO contrarias al presenteDecretoSupremo. Se abrogany derogantodaslasdisposiciones Saludy Deportes Los SeñoresMinistrosde Estadoen los Despachosde EducaciÓn, del presenteDecreto y Hacienda,quedanencargadosde la ejecucióny cumplimiento Supremo. Es dadoen el Palaciode Gobiernode la ciudadde La Paz,a los (fecha). DE LA EAN CURRICULARES DE LINEAMIENTOS 4. PROPUESTA de capacidades está orientadaa desarrollar La EducaciónAlimentariaNutricional socialparaejercerel derechoa definire implementarpolÍticasy estrategias movilización Nutricional Alimentaria que tiendana lograrla Seguridad y nutrición en alimentación producción de alimentosde alto Asimismo,promovery fomentarla en la población. económicolocal,la salud, el desarrollo valornutritivoen el marcode la soberania, y preservación del medioambiente,con baseen principiosy valores la conservación equidadde géneroy de los derechoshumanos. interculturalidad, de democracia, que a su participativos, integrales, reflexivos, La EAN generaprocesoseducativos al ejerciciodel DerechoHumanoa la Alimentación vez tienenla finalidadde contribuir Adecuada,es decir,estarlibrede hambre,teneraccesoa alimentossanos,inocuos y nutritivos, en cantidady calidadsuficientesparael consumoy utilizaciónbiológica ni distinciónde clasessociales,raza, credo, de todosy todas,sin discriminación parallevaruna vidasanay plena, religlón, opciónpolitica,géneroy/o generacional, humana. la dignidad acordecon 4.1. Enfoques de la EAN en todoslos nivelesdel sistemaeducativo,en La EAN tieneun enfoqueintercultural de los saberesde los pueblosy comunidades tantogeneraprocesosde recuperación
P r o f i u e s t ad e P o l í t i c aP ú b l i c a
parasu incorporación originar¡as, comocontenidos en el currículoescolar.Se requiere, paraello,determinar hastaqué puntola escuelageneracircuitos de ida y vueltaque facilitan la valoración de lossaberespropiosy ajenosquedifundanestosconocimientos, y c ó m o e s t e c i r c u i t os e i r á a m o d i f i c a cr o n l o s c o n t e n i d o sq u e s e p r o p o n e n . La EAN tieneun enfoquede equidad,que implicaintroducir conten¡dos relativosa l a r e l a c i ó ns o c i e d a d / n a t u r a l e z av 'a, r ó n / m u j e r j;o v e n / a n c i a n o ,u r b a n o / r u r a l ; profesor/estudiante; y p/oduccióniconsumode alimentos,lo que permitiráhacer propuestas paracadanivelen el currículo. diferenciadas L a E A N t i e n e u n e n f o q u ed e s o s t e n i b i l i d am d e d i o a m b i e n t ayla, q u e p r o m u e v e procesoseducativos de respeto,cuidadoy preservación de la madrenaturaleza; la y y racional utilización aprovechamiento de los recursosnaturales, evitarla utilización que destruyenel medioambiente. de productos La EAN tiene un enfoquede educaciónciudadana,en tantofortaleceel ejercicio democrático de exigibilidad de los derechosfundamentales de los sereshumanos. En tal sentido,promuevela construcción de una ciudadaníacríticay propositiva, preocupaday comprometidacon la problemáticapolítica,económica,culturaly mediambiental. La EAN,desdeun enfoquepedagógico, comprendeel desarrollode capacidades que permitenfomentarel diálogo cognitivas,investigativas, creativasy actitudinales parala tomade decisiones, intercultural, el desarrollo de capacidades la producción y la resoluciónde problemasen la vida y el entorno,para ejercerlos derechos humanose , s p e c i a l m e n teel D e r e c h oH u m a n oa l a A l i m e n t a c i ó A ndecuada. Los principios se plasmanen los siguientes enunciados: oedagógicos E s t á c e n t r a d a e n e l d e s a r r o l l oi n d i v i d u a ly c o l e c t i v od e l a s p e r s o n a s . y conocimiento Tienecomo referenciade información el entornoeconómico, productivo,social,culturaly políticoinmediato,donde se desarrollala labor educativa. porquepromueveel conocimiento y análisisde la realidad Tienecarácterholístico, y la diversidad desdela integralidad del contextoen el que se desarrolla la labor educativa. La investigación es la basede la formaciónparalograrun mayorconocimiento provenientes de la realidad,y así aportara la producción de conocimientos de la diversidad del país Es una responsabilidad social;por tanto,están comprometidos en el hecho padresy madresde familia,instituciones, educativolas/osdocentes,estudiantes, políticas. organizaciones socialesy autoridades
B d u c a c i ó nA l i m e n l a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m r E d u c a t i v oB o l i v i a n o
.
Se constituyeen una estrategiaimportantepara avanzaren la exigenciadel DerechoHumanoa IaAlimentación Adecuada. de los contenidos, El enfoquecurricularestá basado en la transversalización paraasí articularel currículo la secuencialidad de la cons¡derando de su desarrollo, primariacon el de la secundaria, hastallegara nivelesde especialización en tecnología protección de de alimentos, investigación biológica, manejode especiessilvestres, etc. cuencas,agrimensores, llevadaa fondopermitirá explicitar el conceptode educación La transversalización para la vida como un medioque no sólo atañea la escuela,sino que contieney paraelegiry, en su caso,estudiarfuturosdesempeñospara despliegainformación aoortaral desarrollo de la comunidad. (CEPOS)y los Retomando algunosaportesde los Consejosde PueblosOriginarios Institutos NormalesSuperiores(lNS),se entiendencomotransversales a aquellas que desplegadas actividades en la educaciónescolarpermitiráninvestigara distintos nivelesde profundidad. Asi. locales(en secundariaposibilitarán un enfoquepráctico Sistemasconstructivos de la físicay la matemática, cambiandoel modoabstractoen el que se aborda). F o r m a s d e p r e s e r v a c i ó n ,c o n s e r v a c i ó ny s e l e c c i ó n d e s e m i l l a s . Procesosde oroducción de alimentos. Uso de alimentosde origenanimalyvegetal. y utilitarios con potencialde industrialización. Procesode producciónde utensilios principalmente en su aplicación Uso de partesvegetalesy animales,incidiendo paratratarproblemasde salud. P r o c e s o sd e p r o d u c c i ó nd e o b j e t o sd e s t i n a d o sa l g o c e e s t é t i c oy r i t u a l . Diseñoy ergonomíade las soluciones tecnológicas, entreellaslas destinadas a ootimizarel uso de los combustibles. y valoración Reconocimiento de los procesosde adquisición de lenguasmaternas. y simbólico Componentes del mundosobrenatural de las culturasy aplicacionei mediantedanza,poesía,pinturao teatro,diferenciando culturasde manifestaciones folklórico de estos culturalesaisladasy aislantesque den pie a un tratamiento temas. Desafíosparadar cobertura,desdela escuela,a rutasdestinadasa la formación que respondan de un modomás integrala las necesidades de de especialistas sus comunidades" y contenidos curricular requierede la definición de competencias La transversalización los mismosque tendrán a ser desarrollados en los diferentes nivelesde educación, que ser formuladosde manerapertinentecon la realidaddel contextoeducativo
Propuesta de Política Pública
Alimentaria Nutricional. la Educación dondese desarrolle planteadapor el M¡nisterio y considerando la propuestacurr¡cular de Finalmente, Pedagógico Educación, en el PrlmerEncuentro del SistemaEducativoPlurinacional y curricularde (17111108),la en la concreciónpedagógica EAN puedeconstituirse y intercultural los ejes articuladoresplanteados,como: educaciónintracultural, plurilingüe; con educaciónen convivencia educaciónen valoressociocomunitarios; y saludcomunitaria; y educaciónparala producción. la naturaleza A p a r t i rd e l o p a n t e a d o ,a c o n t i n u a c i ósne p r o p o n e na l g u n a sc o m p e t e n c i ays contenidospor nivelesde educación,que serviránde pautade orientaciónpara Alimentaria Nutricional en los nivelesde familiacomunitaria desarrollar la Educación productiva(secundaria). (inicial),comunitaria vocacional(primaria)y comunitaria 4.2.
Lineamientos curriculares para el nivel de familia comunitaria (inicial)
Las necesidadesque básicamentedeben ser satisfechaspor los niños y niñas menoresde 6 añosen este nivelson las siquientes: la construcción de su identidad fortaleciendo Aorendera conocersev a estimarse. personaly cultural. y c o l a b o r a n d oc o n l o s d e m á s . A p r e n d e ra c o n v i v i rd e m a n e r ar e s p e t u o s a Expresarsey comunicarsea travésde distintoslenguajesque se usan en la sociedad. A m p l i a rs u s c o n o c i m i e n t o sr e f e r i d o sa l a n a t u r a l e z ay a l m u n d o s o c i a l . nuevasy a resolverde maneraautónoma a situaciones Aprendera enfrentarse los problemasque se le presentan Entenderla equidaden el rol de padresy madresde familia,en su condiciónde promotores de alimentosen el hogar. de una educaciónintegraly proveedores y contenidos en las Areas a desarrollar En este marco,se planteancompetencias Educaciónparala democracia Educaciónparala saludy la sexualidad, Transversales: y Educaciónparael medioambiente.Tambiénpuedenser incorporados en las áreas y y la Vida Tecnología Conocimiento Práctico. de Ciencias de de Aprendizaje
E d u c a c i é nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
GOMPETENGIAS
CONTENIDOS
ldentificay comprendelos conceptos C o n o c i m i e n t o s b á s i c o s s o b r e básicossobrealimento,alimentación,alimentación: nutricióny su relacióncon la salud,y . Alimentación aplicaestosconceptosen las relaciones . Clasificación de los alimentosoor su familiares y de la comunidad. f u n c i ó ny o r i g e n ,d i s p o n i b l e e sn su medioy en el país. . lmoortancia del consumode alimentos producidospor la familiay en nutritivos la localidad. . Alimentación a d e c u a d ae n l a e d a d Dreescotar. Conocey explicael tipo de carencias . básicasnutricionales oue afectana la que afectana . salud,las enfermedades la niñezen la familiay en su comunidad, y sus formasde prevención. .
proteicay energética Desnutrición en la niñez. Carenciasde micronutrientes, signos y síntomasen la saludde los niñosy niñasen la edad preescolar. P r e v e n c i ó ny t r a t a m i e n t od e l a s principales carenciasnutricionales de losniñosy niñasen la edadpreescolar. . Principales que afectan enfermedades a l a n i ñ e zy f o r m a sd e p r e v e n c i ó n .
Reflexionasobre las características básicasde una alimentación adecuada para varonesy mujeresen la familia. P r a c t i c ah á b i t o s d e a l i m e n t a c i ó n adecuadaa su edade identifica aouello que afectaa su salud.
Características de una alimentación a d e c u a d ae n n i ñ o sy n i ñ a se n e d a d preescotar. Derechoa la alimentación adecuada de niñosy niñasen la edadpreescolar.
Practicahábitosde higienepersonaly . S a n e a m i e n t ob á s i c oe n l a v i v i e n d a f a m i l i a rm , anipulacióh n i g i é n i c ad e f a m i l i a ru: s o d e l a g u a ,e l i m i n a c i óyn alimentos, cuidadode su saludfísicay reciclajede la basura. mental,y las promueveen su familiay . Higieney calidaden la conservación, en su comunidad. a l m a c e n a m i e n t om, a n i p u l a c i ó ny c o n s u m od e a l i m e n t o se n l a f a m i l i a . . H i g i e n ep e r s o n a l ,i m p o r t a n c i a del ejerciciofísicoy el consumode agua.
42
Explicala relaciónbásicaque existe . lmportancia del cuidadode la vida de e n t r e l a v i d a d e l a s p l a n t a s ,d e l o s l a s p l a n t a s ,e l m e d i o a m b i e n t e l, o s a n i m a l e sy d e l a s p e r s o n a sp, a r a l a animalesy su relacióncon la vida de proteccióndel medio ambienteen su las personasy el hábitat. . C u i d a d oy p r e s e r v a c i ó nd e l m e d i o comunidad. ambiente, . Recuperación de saberes y conocimientos localessobreel medio ambiente.
P r o p u e s t ad e P o l í t i c a P ú b l i c a
Promueve una camoaña en la . comunidadparala instalación de hue¡1os y carpassolaresescolaresy familiares, y participa en la producción de alimentos . v sus variedades.
C a r a c t e r Í s t i c a ds e l o s a l i m e n t o s transgénicos, su consumo y relacón con la salud. Características de alimentosde origen natural,su consumoy relacióncon la salud. . Alimentosproducidosen la familiay la localidad. . Cultivode verdurasy frutasen huertos familiares. . Crianzade animalesmenoresen la familia.
ldentificay reflexionasobre el rol del . Roldel padrey la madreen la formación padrey la madreen la formación integral de valoresy principioséticosde una y atenciónde de la familia,la provisión buenavida. . Roldel padrey la madreen la provisión los alimentos. y a t e n c i ó nd e a l i m e n t o sa l a f a m i l i a . . Rolde losniñosy niñas,en el cuidado, la ingestade los alimentos. 4.3. Lineamientos curriculares para el nivel comunitario vocacional (primario) La educacióncomunitaria vocacionalconstituye el cimientodel procesode formación de las personaspor ser éstauna etapavitalen la que se ofrecenlas condiciones necesariasparael adecuadodesarrollode las capacidades y potencialidades de los niñosy niñas para continuarsu formaciónen los siguientesnivelesdel sistema educativo. y contenidos que se proponencorresponden En estesentido,las competencias al que comprendeun períodode 8 años de escolaridad, nivelde educaciónpr.irnaria dondela formaciónesfá ofientadaprincipalmente y al desarrollode capacidades para habilidades el aprendizaje de la lecturacomprensiva, el desarrollo del lenguaje oral,la producciónde textos,la formaciónen valoreséticomorales,el razonamiento lógicomatemático,la formaciónfísicadeportiva,artísticay de experimentación, procesosinicialesde investigación y revalorización. El siguientecuadroresumelos aspectoscentralesque puedenser abordadossobre y Nutricional (SAN),Soberanía Seguridad Alimentaria (SOBAL)y Derecho Alimentaria Humanoa la Alimentación Adecuada(DHAA)en los 5 primerosañosde formación. El abordajepuedeser a travésde las ÁreasTransversales: Educaciónpara la salud y la sexualidad,Educaclónparala democraciay Educaciónparael medioambiente; o tambiénpuedenser incorporados en las áreasde Aprendizaje de Cienciasde la Vida y Tecnologíay ConocimientoPráctico(TécnicaVocacionaly Talleres).
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p r r a e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
COMPETENCIAS
CONTENIDOS
ldentificay comprendelos conceptos L a r e l a c i ó n e n t r e a l i m e n t a c i ó n , básicossobrealimento.alimentación. nutricióny salud y su relacióncon la salud,y . C o n c e p t u a l i z a c i ódne a l i m e n t o , nutrición, alimentación aplicaestosconceptosen las relaciones . Conceptode nutrición de su entornosociocultural. . Conceptode salud . Interrelación de los conceotosde nutricióny salud. alimentación, de los C l a s i f i c a c i ó nd e l o s a l i m e n t o sp o r Conocey practicala clasificación a l i m e n t o ss e g ú ns u o r i g e ny f u n c i ó n origeny función q u e c u m p l e n , y a p l i c a e s t o s . O r i g e nd e l o s a l i m e n t o sA: n i m a l , Vegetal,Mineral. en la pirámide alimentaria conocimientos o a r a s o c i a l i z a r l oes n l a c o m u n i d a d . . C l a s i f i c a c i ódne l o s a l i m e n t o sd e acuerdoa su función:Formadores, Reguladores y Energéticos. . Pirámidealimentaria. sobrela La alimentaciónadecuadapor edades Socializasus conocimientos en la edadescolar. i m o o r t a n c i a d e u n a a d e c u a d a . La alimentación a l i m e n t a c i ó ne n l a e d a d e s c o l a r ,y . Qué consumir. participaen campañaspara mejorarla . Qué cantidad. c a l i d a dd e v i d a e n s u c o m u n i d a d . . Calidade higienede los alimentos. . C u i d a d oy c o n s e r v a c i ó n de los alimentos. . Hábitos en la alimentación. . La salud y la prácticade deportes. parala salud Saneamientobásico Comprendela importancia d e t o d o s i a s ,e l a c c e s o a s e r v i c i o s . Accesoy uso adecuadodel agua potable. de haceruso básicosy la importancia y reciclajede la basura. adecuadode los mismosen su hogar . Eliminación M a n e j o a d e c u a d od e d e s e c h o s . v en la zona. . A c c e s o a a l c a n t a r i l l a d ob,a ñ o s ecológicos. . Condiciones de la vivienda. D e s c u b r em o d o s i n n o v a d o r e sd e C o n s e r v a c i ó n y c u i d a d o d e l o s p r e s e r v a rl o s a l i m e n t o sr e s c a t a n d o alimentos prácticasde su contextosociocultural . C o n s e r v a c i ó dn e l o s a l i m e n t o s : y lasaplicaen su alimentación cotidiana. crudos,cocidos,envasados,secos, ahumadosy congelados. . Cuidadode los alimentos. calidade hioiene.
P r o p u e s t ad e P o l í t i c aP ú b l i c a
ldentifica s i t u a c i o n eq s u e p o n e ne n Problemasde nutrición r i e s g o s u n u t r i c i ó ny s a l u d , s u s . Malaalimentación y compartey socializa . Enfermedades: consecuencias, - Mala nutrición(obesidady bajo preventivas parael cuidado medidas y preservación de la salud de la de peso) - Desnutrición comunidad. ( p o c a c a n t i d a dy calidadde alimentos) - Infección(lntestinal, estomacal). . Campañas escolares para o r e v e n c i ó nd e e n f e r m e d a d e s . Reflexiona sobreconceptosde SAN, S O B A L y D H A A , y s o c i a l i z as u s conocimientos en campañasparamejorar la calidadde vida de la comunidad.
Un acercamientoal conceptode SAN, SOBALy DHAA . Conceoción de SAN. . Concepción de SOBAL. . Concepción del DHAA. . A r t i c u l a c i ó nd e S A N , S O B A L , DHAA. . Principios de SAN,SOBALYDHAA. . Feriaspara mejorarla calidadde vida.
Promueveen su comunidad la imoortancia de la diversificación de la producciónde alimentosy elabora proyectosparala construcción de huertos en el municipio. escolares v familiares
D i v e r s i f i c a c i ó nd e l a p r o d u c c i ó n . Cultivode verduras,frutasy huertos familiares. . Cría de animales menores. . Carpassolares. . Emprendimientop sroductivos. . Cosecha y almacenamiento. . I n d u s t r i a l i z a c i ódne a l i m e n t o s .
Participaen la gestiónde la economia famrliar, a partirdel conocimiento del costode la canastafamiliarparaunavida digna.
La familia y su relacióncon la SAN . Canastafamiliar. . Ingresoseconómicos de lasfamilias u r b a n a sy r u r a l e s ,d i f e r e n c i a sy similitudes. . Salariobásiconacional . Administración de los ingresosen la familia. . Comparación del accesoy consumo de alimentosen familiasruralesv uroanas.
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aB d u c a t i v oB o l i v i a n o
Los últimostres años de escolaridad del nivelestánorientadosal desarrollodel pensamientocrÍticoreflexivoy propositivo, con capacidadespara un adecuado manejooral y escrito;razonamiento lógicomatemático articuladoa la cienciay la paraemprenderiniciativas tecnología; motivación haciala generación de competencias productivas en el marcodel cuidadoy preservación del medioambiente,asicomo el desarrollode destrezaspara la expresiónartística,tecnología,con lo cual podrán s c o n t i n u a re s t u d i o ss u p e r i o r e s . d a r c o n t i n u i d a da i n i c i a t i v a sp r o d u c t i v a o El siguientecuadro de competenciasy contenidospodrá ser trabajadopor los y estrategias pedagógicas, docentesen cualquieráreade conocimiento dependiendo principalmente y capacidadde innovación de la iniciativa, creatividad del docente. COMPETENCIAS
CONTENIDOS
ldentificay cornprendelos conceptos La relaciónentrealimentación, nutrición básicossobrealimento.alimentación.y salud n u t r i c i ó ny, s u r e l a c i ó nc o n l a s a l u d . . Conceptode alimento,alimentación. A p l i c a e s t o s c o n c e p t o s e n l a . Conceptode nutrición. i n t e r p r e t a c i ó nd e l a p r o b l e m á t i c a. Conceptode salud. y del país. . I n t e r r e l a c i ó nd e l o s c o n c e p t o sd e nutricional del departamento a l i m e n t a c i ó n ,n u t r i c i ó n y s a l u d . de los alimentospor origen Manejaadecuadamente la clasificaciónClasificación d e l o s a l i m e n t o ss e g ú n s u o r i g e ny y función Vegetal, f u n c i ó nq u e c u m p l e ny r e l a c i o n al o s . Origende losalimentos:Animal, a s p e c t o s c e n t r a l e sd e l a p i r á m i d e Mineral. de los alimentosde acuerdo alimentaria haciendouso de la misma Clasificación y Reguladores e n s u a l i m e n t a c i ó nc o t i d i a n ay e n a su función:Formadores, Energéticos. p o r campañas educativas una alimentaria. a l i m e n t a c i ó n s a n a v s a l u d a b l e . Pirámide Socializasus conocimientos respectoa La alimentaciónadecuadapor edades l a i m o o r t a n c i ad e u n a a d e c u a d a A l i m e n t a c i ó n e n l a a d o l e s c e n c i a a l i m e n t a c i ó ne n l a e d a d e s c o l a r ,y . La alimentaciónen la edad escolar. participaen campañaspara mejorarla . Quéconsumir. c a l i d a dd e v i d a e n s u c o m u n i d a d .. Quécantidad. . Calidade higienede los alimentos. parala salud Saneamientobásico Comprendela importancia . de todos,el accesoa serviciosbásicos Accesoy usosostenibledel aguapotable, y la importancia de haceruso adecuado dulcey natural. . y reciclajede la basura. de los mismosen el hogar,el municipio Eliminación . A c c e s o a l a l c a n t a r i l l a d ob , años y el departamento. ecológicos. . Condiciones de la vivienda.
P r o p u e s t ad c P o l í l i c aP ú b l i c a
I n v e s t i g ay s o c ¡ a l i z al o s m o d o s d e Conservación y cuidadode los alimentos p r e s e r v a rl o s a l i m e n t o s r, e s c a t a n d o . Conservación de los alimentos. crudos, práct¡casde su contextosocioculturaly cocidos,envasados,secos,ahumados lasaplicaen su alimentación cotidiana. y congelados. . Cuidadode los alimentos:calidade hioiene. l d e n t i f i c as i t u a c i o n e sq u e p o n e n e n Problemasde nutrición r i e s g o s u n u t r i c i ó ny s a l u d , s u s . Malaalimentación y compartey socializa . Enfermedades: consecuencias, parael cuidadoy - Malnutrición medidaspreventivas (obesidady bajo de peso). preservación de la saluden elmunicipio. - Desnutrición(pocacantidady calidadde alimentos). - I n f e c c i ó n( i n t e s t i n a l ,e s t o m a c a l ) . . Ferias escolaresde prevenciónde enfermedades. Reflexiona sobrelosconceptosde SAN, S O B A L y D H A A , y s o c i a l i z as u s c o n o c i m i e n t o se n c a m p a ñ a sp a r a m e j o r a rf a c a f i d a dd e v i d a e n e l municipio.
Aplicación de los conceptosde SAN, SOBALy DHAA . Concepción de SAN. . Concepciónde SOBAL. . Conceoción del DHAA. . Articulación de SAN, SOBAL,DHAA. . Principiosde SAN. SOBALY DHAA. . Campañaspor la calidadde vida en el municioio.
productivasDisponibilidad ldentifica las ootencialidades de alimentos y los principales problemas . Conceptode producción de alimentos q u e e n f r e n t a nl a s p e r s o n a se n l o s . Características de la producción según piso ecológicoen los departamentos. d i f e r e n t e sp i s o se c o l ó g i c o sd e l p a í s . . Potencialidades productivas en Bolivia por departamento. . P r o b l e m a sp a r a l a p r o d u c c i ó nd e alimentos en Bolivia que se producen Alimentosproducidosen la localidad Conocelos alimentos en su contexto,modosde producirlos,. M o d o s d e p r o d u c c i ó n c u l t u r a l . las prácticasculturalesen los procesos . PrácticastecnológÍcas de producciónde d e p r o d u c c i ó n ,c o m e r c i a l i z a c i ó n , alimentos. intercambio, asÍcomo las prácticasde . Modosde intercambio y comercialización. seguridad e inseguridad alimentaria en . Prácticasculturalesde seguridade y el país. el municiplo inseguridad alimentaria nutricional en el y el paÍs. municipio
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l n a r a e l S i s t e m aB d u c a t i v o B o l i v i ¿ n o
Promueve en su comunidad la importancia de la diversificación de la p r o d u c c i ó nd e a l i m e n t o sy e l a b o r a p r o y e c t o sp a r a l a c o n s t r u c c i Ó n de h u e r t o se s c o l a r e sy f a m i l i a r e se n e l municipio.
Diversificarla producción . Cultivode verduras,frutas V huertos familiares. . Críade animalesmenores. . Caroassolares. . Emprendimientos productivos. . Cosechay almacenamiento.
Participa en los procesosde producción Participaciónen el mercado y c o m e r c i a l i z a c i ódne l o s a l i m e n t o s . Transformarla oroducción producidos y . Conservar en los huertosfamiliares losalimentos e s c o l a r e s ,y p r a c t i c a p r o c e s o sd e . Almacenarlosalimentos y distribución almacenamiento higiénicos. Comercializar los alimentos y saludables. Participa en la gestiónde la economía L a f a m i l i a y s u r e l a c i ó nc o n l a S A N familiar,a partirdel conocimiento del . Canastafamiliar. costode'la canastafamiliaren el oaís . Salariobásiconacional. . Ingresoseconómicosde las familias parauna vidadigna. u r b a n a s y r u r a l e s , d i f e r e n c i a sy similitudes. . Administración de los ingresosen la familia. . Comparación del accesoy consumode alimentos en familiasruralesv urbanas.
4.4.
Lineamientos currÍculares para el nivel comunitario productivo (secundario)
por ser de tipocientíficoy técnicotecnológico, La formaciónen este nivelse caracteriza lo cual, a su vez, requiereser articuladocon la producción.En este marco,se considerapertinente incorporar la Educación paralograren Alimentaria Nutricional y dominiode capacidades lasy los estudiantes el desarrollo y habilidades de manejo teóricoy prácticode todosaquellosaspectosrelacionados con la SeguridadAlimentaria y el DerechoHumanoa unaAlimentación Nutricional, SoberaníaAlimentaria Adecuada, de tal modode contribuira mejorarsu calidadde vida y de quieenesestánen su entornoen el presentey el futuro. y contenidossobreEAN que se proponenpara la currículade Las competencias formaciónpuedenser desarrollados recurriendo pedagógicas a diferentes estrategias y metodológicas, en una o más especialidades de formacióntécnica,áreasde paraestenivel. conocimiento, materiaso contenidos de materiascontemplados
Propuesta de Política Pública
De acuerdocon la propuestade la LeyAvelinoSiñaniy ElizardoPérez,laEAN puede an las siguientes a r t i c u l a r s ceo n e l n i v e l d e e d u c a c i ó nc o m u n ¡ t a r ipar o d u c t ¡ v e menciones de formacióntécnica: a) Cienciasproductivasy tecnológicas - Educaciónagropecuaria y fórestal - Educaciónindustrial b) Gienciasde la salud - Nutrición - Medicinanaturalvtradicional y contenidos en a ser desarrollados A continuación se proponenlas competencias productivo (secundario). el nivelcomunitario COMPETENCIAS
CONTENIDOS
globaldel Comprendela problemática que se expresaen la crisis desarrollo m e d i o a m b i e n t ael ,l c a l e n t a m i e n t o global,la crisrsde alimentos, la crisis y planteaalternativas de energética soluciónen elcontextolocal,nacional v mundial.
Crisis del modelo de desarrollo actual . Crecimientoeconómico empobrecedor . Crisismedioambiental: cambio climático. . Crisisenergética y energíaslimpias y sustentables. . Biocombustibles y alimentos: personasvs. automóviles. . Crisisde alimentos: alimentos orgánicos. . Alternativas paraenfrentarlascrisis: otro desarrolloes posiblg.
Comprende,reflexionay practicala del"vivirbien"en su familia concepción y en su comunidadcomo alternativa a l a s c r i s i sd e l m u n d oq l o b a l i z a d o .
El "vivir bien" como propuesta alternativaa las crisis del mundo globalizado . Sustentofilosófico . Sustentoeconómico- productivo . Sustentocultural . Sustentooolítico
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l n a r a e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
ldentifica,comprendey establecelas Alimentacióny su relacióncon la i n t e r r e l a c i o n eqsu e e x ¡ s t e ne n t r e l a s a l u d y el estadode salud de la . Conceotosbásicossobre alimentación p o b l a c ¡ ó ny l o s a p l i c aa s u e n t o r n o alimentación-nutrición v salud. - Alimentos. sociocultural v comunitario. - Nutrientes" - Alimentación. - Nutrición. . Factoresque influyenen el estado y del nutricional de la población entornosociocultural inmediato. . Relaciónentreestadonutricional v desarrollo humano y comprendeel rol quejueg¡an SeguridadAlimentariaNutricional, ldentifica la disponibilidad de alimentos, elacceso SoberaníaAlimentariay DHAA y . Conceptos físicoy económicoen la alimentación de Seguridad Alimentaria proponealternativaspara mejorarla (SAN)y Soberanía Nutricional (SOBAL). Alimentaria Seguridad Alimentaria Nutricional de la p o b l a c i ó nd e l p a í s e n e l m a r c o d e l . Principios de la Seguridad Alimentaria y la Soberanía Nutricional Alimentaria. D e r e c h oH u m a n oa l a A l i m e n t a c i ó n . RelaciónentreSAN,SOBALy DHAA. Adecuada. . Prácticasde SAN,SOBALy Derecho Humanoa laAlimentación Adecuada (DHAA)en elámbitosocioeconómico culturallocal,regionaly de la diversidad de Bolivia. Describey explica los factoresque determinanla Soberanía Alimentaria de u n a f a m i l i ac, o m u n i d a dr,e g i ó ny p a í s , y planteaalternativas de solucióna la problemática.
Producciónde alimentos,factores que influyenen la SoberanÍa Alimentaria en la localidad, la región y Bolivia.Alternativas Transformación, conservación, y comercialización almacenamiento de alimentos, factoresque influyen en la localidad, la regióny Bolivia. Alternativas. Ingresofamiliary distribución con relacióna las necesidades básicas en la localidad, la regióny Bolivia. Alternativas.
Prorruestade Política Pública
Aplicalos conocimientoscientíficos, Produccióncientífica,técnicay técnicosy tecnológicos en la producción tecnológicade alimentosen el marco agropecuaria de alimentosen el marco de SAN, SOBALy DHAA de la Seguridad Alimentaria Nutricional ( S A N ) , l a S o b e r a n í aA l i m e n t a r i a Producciónagrícola ( S O B A L )y e l D e r e c h oH u m a n oa l a . Manejosostenible suelo/tierra. de alimentosparala Alimentación Adecuada(DHAA),para . Producción y la región. familia,la localidad contribuiral mejoramiento de la calidad conservación, alimentarianutricional de la familia,la . Transformación, y comer-cialización y la región. almacenamiento comunidad de alimentos. Producciónpecuaria , Crianzade animalesmayoresy menoresen la economiafamiliar,la comunidady regiónen el marcode la SOBAL. . Transformación, conservación, y comercialización almacenamiento de productospecuariosen el marco de la SOBAL.
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r ¿ e l S i s t e m aE d u c a t i v oB o l i v i a n o
COMPETENC¡AS Conocey aplica pautasde una alimentación adecuadapara todoslos miembros de la familiaen funciónde sus necesidades y requerimientos y de susdiferentes nutricionales estados fisiológicos desdela visióndel Derecho Adecuada Humanoa la Alimentación v la igualdad de género.
CONTENIDOS Consumode alimentosdesdeel DHAA . Tamañofamiliar. . Distribuciónintrafamiliar. . Hábitosy patronesalimentarios. . Prácticas de lactancia e intioducción de alimentación comolementaria. . lmportancia de variar,combinary los alimentos aprovechar disponibles
y respondeantecreencias y AlimentaciónAdecuadapor etapasy Establece y proponecambios estadosfisiológicos tabúesalimentarios positivosen sus prácticasalimentarias . Tiposde alimento de acuerdoal contextosociocultural. . Alimentación Adecuadadesdela visión intercultural. . Alimentación porgruposetareos. Alimentación de la mujerembarazada y madreen el períodode lactancia . Alimentación de la embarazada. . Alimentación de la mujeren período de lactancia. . Alimentación de niñosv niñasmenores de 2 años. Analizay comprendela relaciónque existeentreIa situaciónde salud,las condiciones de higiene,el saneamiento básicoy calidadde los alimentos conla y pone utilización biológica de nutrientes, y en prácticamedidasde prevención que controlparaevitarlasenfermedades afectana la población del municipio, del y del país. departamento
Utilizaciónbiológicade los nutrientes . Utilización biológicade losalimentos. . Saneamjento básico. . Agua. - Eliminación de basura. - Eliminación de excretas. - Controlde vectores. - Condiciones vivienda. . Higieney calidadde los alimentos. - Higienepersonal. - Higienede los alimentos. - Calidadde los alimentos. . Controldecrecimiento y desarrollo e inmunizaciones. . Prevencióny tratamientode EDAs, lRAsy parasitosisy otras enfermedades de la localidad o la región. . Planificación familiar,controlprey oostnatal.
Propuesta de Política Pública
problemasy Conocelos principales carenciasnutricionales oue afectana la población la región de su localidad, y e l p a i s .A s i m i s m o ,i d e n t i f i c al o s p r i m e r o ss i g n o sy s í n t o m a sd e l a proteicoenergét¡ca, desnutrición las y está carencias de micronutrientes, p r e p a r a d op a r a t o m a r m e d i d a sd e prevención y tratamiento.
Conocey socializa del el conocimiento D e r e c h oH u m a n oa l a A l i m e n t a c i ó n Adecuadaquetienenlas personas, se apropiay ejerceeste derechoen el m a r c od e l a S o b e r a n í A a limentaria.
problemasn utricionales Principales en la localidad,la regióny el país proteica-energética. Desnutrición . Clasificación. . Síntomas, signos. . Tratamiento y prevención. Carencias de micronutrientes. . Deficiencia de hierrolanemia) . Deficiencia de vitaminaA y C . Deficiencia de yodo(bocio) . Deficiencia de calcio(Ca) y prevención. Tratamiento DerechoHumanoa unaAlimentación Adecuaday bienestarnutricional DerechoHumanoa una - Alimentación Adecuada. . Principios y valoresquefundamentan el DHAA. . Normaslegalesa nivelinternacional. . Normaslegalesa nivelnacional, regionaly I'ocal. . Derechosdel consumidor/a. . Mecanismos paraejercerel DHAA (exigibilidad y justiciabilidad).
5. LINEAMIENTOS DE APOYOA LA PUESTAEN PRACTICADE LA EAN Para hacerefeciivala políticapúblicaen EducaciónAlimentariaNutricional, será que sirvande soporteal procesode incidencia necesario recurrira diversasestrategias en dos niveles:accionesen el ámbitopúblicov en el ámbiioeducativo. 5.1. Acciones en e/ ámbito público a) Intersectorialidadde políticas La puestaen prácticade la EAN como políticapúblicarequierede un enfoquede intersectorialidad, es decir,de un trabajocoordinadoy articuladoentrelos diferentes sectoresimplicados,enla problemática del desarrolloen generaly de la salud, y alimentación, nutrición en particular.
Educación Alimentaria Nutricional para el Sistema Educativo Boliviano
en el CONANde otrossectores; Estoimplica,por ejemplo,ampl¡arla participación por ejemplo,el Ministeriode Planificación del Desarrollo, el Ministeriode Autonomías y el Ministerio proyectos y del MedioAmbientey Desarrollo Rural,paradesarrollar accionesde mayorimpactoen la problemática. b) Alianzaspolíticasestratégicas y las autonomíasprevistasen la Constitución En el marcode la descentralización Políticadel Estado,es importanteestablecernivelesde coordinaciónentre los g o b i e r n o s :n a c i o n a l , d e p a r t a m e n t a l m , u n i c i p a le i n d í g e n a o r i g i n a r i o s . A partirde la gestiónde proyectosespecíficosde EAN, es necesarioestablecer e s p a c i o sc o n c u r r e n t e sd o n d e l o s d i v e r s o sn i v e l e sg u b e r n a m e n t a l epsu e d a n comprometerse en accionesde largoplazo,proporcionando los recursoseconómicos y humanosnecesariospara la implementación de la EAN en todos los espacios territoriales. c) Estrategiade informacióny comunicación y las alianzasestratégicas, En el marcode la intersectorialidad es importantela y comunicación, paralo cual se implementación de una estrategia de información proponenlas siguientes acciones: Difusión de información por los medios de comunicación Posicionar las problemáticas relacionados con EAN,SAN, SOBALy DHAAen la agendade los mediosde comunicación: televisión,radio,prensaestataly privada,paralograrimpactosen el ámbitopúblico. Campañas p(tblicas de información Desarrollar campañaspúblicasa nivellocal,regionaly nacionalparainformar y comprometer a las personas,instituciones, organizaciones sociales,gobiernos y gobiernocentral. municipales,prefecturales Socialización de la producción científica y académica y difusiónde las investigaciones, Socialización estudiosy experiencias exitosas y relacionadas con EAN,SAN, SOBAL DHAA.
Prorruestade Política Pública
Generac ió n de i nfo rm aci ó n pertin ente Será necesariomejorarlos contenidosdel catálogonacionalde alimentos, y destacando las propiedades ampliando alimenticias de productoslocalesque pero resultandesconocidos paraotrasculturas se consumencotidianamente, y regiones. 5.2. Acciones en e/ ámbito educativo a) Formación docente para la EAN Se tratade formardocentesespecializados en el desarrollo de procesosde enseñanza y aprendizajeen EducaciónAlimentariaNutricional en todo el sistemaeducativo boliviano. En este sentido,es importante centrarla formaciónen aspectosrelacionados con y, de maneraconcreta,sobrela Seguridad las crisismundialesdel mundoglobalizado y DerechoHumanoa la Alimentación Alimentaria Nutricional, Alimentaria Soberanía Adecuadacon el propósitode de impactaren las visionesde desarrollolocaly las conductasalimentarias de la comunidadeducativa.Se tratade fomentarel desarrollo y didácticasrelacionadas de estrategias educativasmetodológicas con los temas parafacilitarla labordocenteen todoslos niveles. señalados, que no se remitensolamente La EANplanteaprocesoseducativos a validarcontenidos, y tendenciassobre el desarrolloy la sino a deconstruiry proponerdefiniciones educación,desde los actoresde la comunidadeducativa,sus lenguajes,usos y costumbres, como aportea la recreaciónde una educaciónintercultural y plural. El procesode formacióndocenteestarábasadoen reflexionespermanentessobre la problemática mundialreflejadaen las crisisdel mundoglobalizadoy de la revisión de la SituaciónAlimentariay Nutricional de los tres estamentosde la comunidad educativa, asicomo del entornolocal,regionaly nacional,lo cualretroalimentará el sentidode orientaciónde la formaciónde docentes. El educador"especializado" en EAN deberálograrlas siguientescompetencias para su desempeñoen los centroseducativos: .
Reflexiona sobrelas crisisdel mundoglobalizado: medioambiental, energética, alimentariae , c o n ó m i c a ,q u e a f e c t a n a l a n a t u r a l e z av a l s e r h u m a n o .
Educacién Alimentarir Nutricional par¡ el Sistema Educativo Boliviano
a partirde la reflexióny Planteaalternativas a las crisisdel mundoglobalizado y de vida de los saberesoriginarios. recuperación de nuevascosmovisiones equilibraday variada. Reconocelos factoresque hacen a una alimentación nutricióny ldentificay comprendela relaciónque ex¡steentre alimentación, sólidosen la gestióneducativadel centro educación,exponiendoargumentos de formacióny otrosespaciosdondeparticipa. y variadaen funciónde equilibrada Cuentacon pautaspara una alimentación l a s n e c e s i d a d e se s p e c í f i c a sy l o s d i f e r e n t e s e s t a d o s f i s i o l ó g i c o s . Está capacitadopara establecerla relaciónexistenteentreeducación,salud, con la utilización biológica nutricióny desarrolloeconómicolocal,relacionándolos y formulaestrategias paramejorarla situaciónalimentaria y de los nutrientes, nutricional. problemasy carencias y explicacon suficiente los princrpales información ldentifica que afectana la población. nutricionales parael ejercicioy la protección del derecho Es conscientey proponemecanismos humanoa la alimentación adecuada. Es capaz de desarrollary aplicarestrategiasproductivas,de conservación, y transferencia de alimentoscon recursoslocalesparapromover almacenamiento la EAN en coordinacióncon otras instancias. todala experienciadidácticay/o metodológica Es capazde investigary sistematizar (EAN). Alimentaria Nutricional vinculadaa la Educación b) Participacióncomunitariapara la EAN comunitariaprevistaen la LeyAvelino En el marcode la estructurade participación Siñaniy ElizardoPérez,será importanteagendarla problemáticaen los diferentes s o c i a l ,y a s e a a n i v e l m i c r o c o m o a n i v e l m a c r o . e s p a c i o sd e p a r t i c i p a c i ó n de la comunidadeducativaen la gestióneducativacon A nivelmicro,la participación paraincidir,por ejemplo,en la calidadnutricional enfoquede EAN es fundamental programas aplicanen de DesayunoEscolarque los gobiernosmunicipales de los por ejemplo,en la la participación, las escuelasfiscales.Tambiénserá importante calidadnutricional de los productosque se expendenen cada centroeducativoen los esoaciosrecreativos. educativa es fundamental en cuanto de la comunidad A nivelmacro.la oarticipación de la EAN en la implementación de políticaspúblicasque coadyuven a la definición en elsistemaescolar.Se tratade agendarla temáticae inclui¡proyectosespecíficos, y tambiénen el por ejemploen los planesde desarrollo departamental o municipal, de Educación. POAdel Ministerio
Propuesta de Política Pública
BIBLIOGRAFiA CESU- UMSS.Temasde discusión en tornoa la ideade desarrollo. CESU- UMSS MemoriaEditores.Cochabamba. 2003. Constitución Políticadel Estado" Aprobadaen el Referéndum del 25 de enerode 2009.EditorialUPS.LaPaz.2009. Coraggio, José Luis.Desarrollo Humano,economíapopulary educación.IDEASAIQUE.BuenosAires.1994. CrespoCallaú,J.Renato.Diccionario de términosambientales. CESU- UNESCO. L a P a z .1 9 9 9 . Delgado,Freddy,Escóbar,César.Diálogointerculturale intercientífico. Parael fortalecimiento de las cienciasde los pueblosindígenas originarios. AGRUCOCOMPAS- PLURAL.LaPaz.2006. Estermann, Josef."El desarrollosostenible indígenacomoalternativa al desarrollismo o c c i d e n t a lE" n . s e m a n a r iP o U L S Od, e l 1 4 a l 2 0 d e s e p t i e m b r eL .a P a z , 2 0 A 8 . Esteva,Gustavo."Masalláde la educación". En Pretextos Educativos N" 4. Kipus. Cochabamba. 2006. Harris,Olivia.Economíaétnica"Hisbol.LaPaz.1987. Medina,Javier.Ch'ullay Yanantin. que constituyen Las dos matricesde civilización a Bolivia.GarzaAzul.La Pa2.2008. posindustrial. Medina,Javier.SumaQamaña.Por una convivialidad GazaAzul. La Pa2,2006. Mejía,MarcoRaú1.Desarrollo y polisémico. sustentable: campoconflictivo CEBIAE. LaPaz.2000. Ministerio de Educacióny Culturas.NuevaLey EducativaAvelino SiñaniyElizardo Pérez.La Paz.2006.
E d u c a c i ó nA l i m e n t a r i a N u t r i c i o n a l p a r a e l S i s t e m aE d u c ¡ t i v o B o l i v i a n o
"Paravivir Ministerio de Planificación del Desarrollo. PlanNacionalde Desarrollo bien".La Paz.2406. PNUD.lnformetemáticosobreDesarrollo Humano.La otrafrontera.Usosalternativos de recursosnaturalesen Bolivia.PNUD.La Paz.2008. Raza,Werner.Desarrollosostenibleen la periferianeoliberal.Una miradaa Bolivia desdefuera.Plural.Bolivia.2000. RicaldiArévalo, Taniay otros.La economíaecológica: una nuevamiradaa la ecologia humana.UNESCO- CESU- UMSS.Plural.La Paz.1999. VásquezRengifo, Grimaldo.La enseñanzaes estarcontento.Educacióny afirmación culturalandina.PRATEC.Lima.2003. Sachs,Wolfang.Diccionariodel Desarrollo. Una guía del conocimiento como poder. '1997. PRATEC- CAl. Cochabamba.
/ ))|K* .-,:-.
f-'1
/,M\'',
tL4 \-', .,
,984-NW Canstruyendo PoĂF desdo lo locol