Edição do ilustrador: Berna
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"Medições num Mundo Dinâmico"?
Na década de 50, isto sequer passava pela nossas cabeças, querer saber em que mundo viveria a humanidade dali a 66 anos. Nas escolas, o máximo que os mestres nossos de cada dia ensinavam eram as quatro operaçoes e algumas regras, com o que o aluno alcançava o entendimento básico, e olhe lá! E o que dizer dos estudos nas séries mais avançadas? Nada que se possa imaginar que habilitasse para realizar cálculos aritméticos elementares. É o que dizem os estudiosos da Matemática dos tempos antigos e, mesmo assim, para não dizer que a falta de afeição em relação à matemática era tanta que Deus nos acuda! Me tira daqui! Duvidar, nos dias de hoje a coisa é muito diferente? Tem quem diga que falar francês ou inglês, alemão e até japanês; saber História, Filosofia, e, para ser mais atualizado (para não dizer petulante), claro! mas isso deixou de ser um problema, não é mesmo? Imaginar alguém vivendo nesse mundo sem facebook... Como, inda não se conectou nesse mundo on line, está se encondendo? Ah ! Você não existe. No entanto, porém, desculpe a franqueza, isso é o que dá ser chato de galocha, mas raros são os que sabem calcular uma ou duas frações sem a ajuda da tabuada disponibilizada pelo Google aos internautas. Perguntar qual de nós dispensaria a Matemática para calcular o mínimo de tempo a dispor durante o seu dia, quem dispensaria calcular os seus negócios ou os seus trabalhos acadêmicos, nem precisa discutir. Isso dizem os mestres da Matemática, porque já sabemos a resposta. Tu és um ser inteligente, caro leitor, e sabes que, para se comunicar hoje, no mundo em que vivemos, não basta comprar um "aifone", sair por aí sem eira nem beira, manter-se conectado a internet 24 horas do seu dia. É preciso saber mais que isso. É preciso saber quantas horas, no mínimo quantas horas do teu Edição do ilustrador: Berna
dia sacrificado te sobram pra descansar e refletir sobre a aritmética que te faz desenvolver a inteligência e encaminhar o teu raciocínio para a realidade "dos novos tempos". Sapiência vem dos entendidos no assunto. Fala-se do teu tempo! Quanto custa o teu tempo? Quanto de volume e quanto de massa tens disponível no teu cérebro para aritmetizá-lo nas redes sociais? Aritmética Global é o que eu trago pra ti, caro leitor amigo de longa data, "para enfrentar os desafios do Século XXI, tais como as mudanças climáticas, a saúde
e
a
energia."
(Cf.
em:
<http://www.worldmetrologyday.org/index.html>. Acesso em: 28 de setembro de 2016). Porque Sertão e noites muito frias tem tudo a ver! Mas olha aqui, o! Fica não pensando que eu sou um expert no assunto. Meu interesse aqui se restringe apenas a apelar da arte para entender um pouquinho desse mundo a efeito degradante. Veja. Os livros que pesquisei, para montar minha exposição sobre o període de transição que precede a morte, imaginado-se numa bolha de m3 de vida global, quase todos são datados de 50 e lá vão algarismos subindo graus. Bom. Esses livros foram publicados antes de se estabelecer a última reforma no sistema de pesos e medidas no mundo, que deu-se em 1960, e todos me dizem que "Aritmética é a ciência elementar dos números e a arte de calcular por meio de algarismos.[...] É ciência porque trata da teoria e propriedades dos números; é arte, porque dá as regras para calcular. " (Referência básica: Antônio TRAJANO. Aritmética progressiva. Curso superior. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1950.) Então, veja, os problemas que pesam sobre nossas cabeças não são poucos, nada que se possa dizer nuvens passageiras, não é mesmo? A propósito, já conheces o observatório florestal, implantado na região do Amazonas, a torre ATTO? Consulte o site. Pois bem. resquício
de
Sabemos todos que se hoje existe algum
verde,
pingo
de
água
na
torneira,
gotas
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resfrescantes de chuva no planeta, sorte nossa. Não sem razão, então, me dei por convencido e achei de entrar nessa onda de metro cúbico, para saber mais sobre quais os algarismos que regem a minha vida, o meu dia a dia. Nunca se sabe, não é, o dia de amanhã (quando?). Depende do meu esforço... Imaginome tomando uma atitude que pelo menos me leve a acessar um mundo onde cada metro cúblico de ar, cada metro cúbico de água, de vegetação... de esperança será tão sagrado, e amém Jesus! Viva a volta da fartura mental nossa de cada dia! Ensina-me a arte de valorizar a vida começando a contar do zero, Deus! Mas isso é ser afetuoso com o que a natureza te oferece, compreende? E a escassez, cada vez mais desses elementos da natureza na vida nossa de cada dia, é coisa séria. Muito séria. Meu desejo ardente de alguma coisa, então, faz com que me volte para minha mente, na esperança de restabelecer o que me parece não mais possível Daí que, quando penso no zero, eu penso no ar que respiro, na água que soboreio e me alimenta, no verde que é pura nuvem e me enche de esperança, na vida, sim, Deus te abençoe! Só que tudo isso só será viável se calculado dentro de uma lógica diferente da que tomamos por habitual, e a isenta de ganância. Por isso, não se teria como negar, mas, tão essencial quanto respirar, é entrar na linha dessa lógica. Quem sabe, assim, a gente possa ver quão longínqua está a ideia que se tinha da humanidade simples ou coletiva. Hoje mais global possível. O que está por vir daí essa questão da mudança que tanto toca os algarismos, que regem a natureza e dominam o homem, faz a diferença. Sabe-se, que pesos e medidas nem sempre tiveram a mesma noção ao longo do tempo. Conta a lenda que foram alterados, pasme! até fraudados. Essa ideia de medidas e pesos evoluiu para melhor, claro, porém, o fato de assim adotarem-se novos contornos, diferentes Edição do ilustrador: Berna
formas. Tudo isso é muito curioso, inda mais quando os cientistas nos contam que tais mudanças no clima estão obrigando as nações até a mudarem de postura também. Ora, se o perfil da Terra mudou... Tudo muda. Mudou..., mudou a humanidade, na mesma proporção também sua visão de mundo e, por conta disso, também mudou o canto dos pássaros, a sinfonia da natureza como um todo... A coisa extrapolou os limites. Isso vai dar nos nervos. A preocupação primeira, considerando a mudança do clima no planeta, e, pelo visto, é o que tudo está a indicar, é uma pedra no sapato da humanidade, tocante à discussão, nem te conto o tamanho da coisa, de difícil equação. O alvoroço é grande nos quatro cantos do mundo, como bem sabe o caro amigo de inspiração, está cada vez mais difícil de equacionar o clima. E, nessa batalha, todos entram de cabeça. Nessa tentativa deseperada de encontrar uma fórmula de unidade ambiental de pesos e medidas que responda a esses anseios da humanidade, não pra menos, descobre-se, hoje, por ex., que o metro cúbico, se aplicado à sobrevivência dos seres vivos que, de uma maneira geral, habitam esse planeta, quer dizer o tudo. Zero é tudo. Inda mais se comparado ao que era antes de o clima aumentar o tamanho da deseperança nossa de cada dia..., aí descobre-se bem mais. Que a ideia que se tinha de algarismo simples e coletivo, representado aqui pela humanidade, mudou radicalmente. Mas como solucionar essa equação antes de se dar por vencido, e beber água dos cactus sem nenhuma possibilidade de moderação recomendada? Melhor perguntar: qual o volume em metro quadrado atual da humanidade? Quantos metros cúbicos de ar precisará para manter-se globalmente com dignidade? Saber a resposta certa deste desfecho próximo é o que levará todos a sentirem-se, desta vez, agoniados (penalizados). Edição do ilustrador: Berna
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