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Formas para não se limitar a um amplo corredor de exportação do agronegócio (commodities), mas também com potencial para ampliar-se como um hub (concentrador de cargas), incluindo a aproximação com o setor industrial.

Ou seja, também de potencializar – com uso de áreas espalhadas por cidades como Santos (área continental), Cubatão, Guarujá, São Vicente e Praia Grande – para criação de um grande polo industrial aproximando o porto ao setor.

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Além de aproveitar o potencial existente, como já ocorre em Cubatão. Dessa forma seria uma importante alternativa para dar fôlego e retomar a produção industrial para fins de exportação e importação, agilizando processos e otimizando custos para ganhar espaço na aguerrida concorrência internacional.

O que fazer?

No entanto, para avançar é preciso definir seu destino. E agir, pois o tempo urge e muito já se foi perdido entre desejos, intenções e ações práticas. E omissão, é claro. No entanto, qual caminho a trilhar?

Manter-se sob responsabilidade do Poder Público, no caso da União; ampliar o seu alcance em uma gestão tripartite, com participação do Estado e municípios envolvidos na questão portuária; instalar um condomínio com participação dos clientes envolvidos no porto ou privatizá-lo?

E neste processo, onde entraria o CAP – Conselho de Autoridade Portuária, hoje consultivo, mas que há torcida para se tornar deliberativo – com poder de voto dos municípios, por exemplo. Aliás, a desestatização se tornou o tópico central defendido pelo governo Bolsonaro, por meio do então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, atual governador paulista.

Mesmo fora do governo federal, Tarcísio reforça que a privatização da administração portuária santista será a solução para o desenvolvimento da Baixada Santista.

E a aposta fica mais clara com a joia da coroa: a construção do tão sonhado túnel entre Santos-Guarujá, a ser executado pela futura concessionária da administração portuária.

Ainda que seu impacto no porto seja mínimo (trata-se de uma obra de relevância como mobilidade urbana, mas não de expansão portuária). O assunto polêmico (privatizar ou não a administração portuária) encontra-se no Tribunal de Contas da União, após três ministros pediram vistas ao processo. A previsão é que volte à discussão em março ou abril.

Redenção

Nesta semana, Freitas assegurou que o Porto de Santos ‘está na boca’ para a privatização. E que pretende reforçar com o Governo Federal a importância da privatização, como redenção econômica não só da Baixada Santista, mas como do Estado e País.

O apoio à proposta encontra eco – mas também temores em alguns

Novas dimensões

O porto enfrenta o desafio de se preparar para as novas perspectivas do comércio internacional, que utiliza cada vez mais super navios

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