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Via começa a receber novo pavimento
DA REDAÇÃO
Já começaram os trabalhos de assentamento do piso em paralelepípedo retificado e polido, que revestirá os 550m² do leito da Rua XV de Novembro, no trecho entre as vias Riachuelo e Frei Gaspar, no Centro Histórico de Santos.
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Sendo assim, em revitalização realizada pela Prefeitura, a pista em granito, de acabamento uniforme, ficará praticamente nivelada ao passeio, com um rebaixamento de no máximo três milímetros. O projeto da Administração tem por objetivo valorizar o patrimônio histórico e arquitetônico do local.
Priorizar a circulação de pedestres e dotar o Centro Histórico de mais um espaço para a realização de eventos. De acordo com o engenheiro civil Hélio Santos Jr., da Seserp (Secretaria de Serviços Públicos), o assentamento do piso deve terminar ainda neste mês.
pela implantação de rede própria de drenagem. Ela substitui o sistema anterior, superficial.
Sendo assim, no qual a água pluvial escorria pelas sarjetas até encontrar as bocas de lobo da rede já existentes nas imediações. Além disso, cada imóvel dispõe, agora, de uma caixa hidráulica de sua rede pluvial. Portanto, embutida no leito da via e interligada à rede de drenagem principal. Ela receberá sinalização indicando sua posição na via e facilitará a limpeza por parte dos responsáveis pelos imóveis, funcionando como uma caixa de inspeção.
Santos está na 26ª posição entre os 5.570 municípios brasileiros no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC). A pontuação de 60,7, de acordo com o ranking divulgado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, fica acima da média nacional, de 46,85.
O IDSC, que varia de 0 a 100, avalia o progresso das cidades em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU em 2015, e que devem ser alcançados até 2030.
Entre as cidades de porte similar, com mais de 400 mil habitantes, Santos aparece como a segunda cidade mais sustentável do País. Portanto, ficando atrás apenas de Jundiaí, no interior paulista. O IDSC analisa uma variedade de 100 indicadores para determinar o desempenho das cidades em relação aos ODS.
Classificou o nível de desenvolvimento de Santos como “alto”, destacando o Município como um exemplo de compromisso com a qualidade de vida e sustentabilidade. “Os números do ranking são importantes para avaliar resultados e definir metas. E estamos muito bem, mas buscamos sempre ações práticas que ajudem a reduzir as desigualdades, melhorar a Cidade. E
Agenda 2030
O chefe do executivo santista relembra que a adesão da Cidade à Agenda 2030 da ONU vem desde 2016. Houve ainda a criação do Comitê Municipal de Acompanhamento, Monitoramento, Avaliação e Orientação de Desenvolvimento de Políticas Públicas e Otimização dos ODS em 2018, seguido pelo estabelecimento de um departamento dedicado aos ODS durante a atual administração. Todas as ações vêm se refletindo nos resultados e impulsionando o avanço no ranking de sustentabilidade.
“Posso dizer com tranquilidade que somos o município que mais atua com as ODS no País. Por meio de um monitoramento externo rigoroso, Santos busca continuar aprimorando suas políticas e ações para garantir um futuro mais sustentável para seus cidadãos”, diz o prefeito.
Destaques
Entre os destaques no IDSC, estão o índice de famílias assistidas pelo cadastro único (de 68,7 para 73,6), a redução da desnutrição infantil (de 1,67 para 0,92). A diminuição da mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (de 590,57 para 348,35). E da taxa de gravidez na adolescência (de de 8,39 para 7,6).
Em relação à Educação de qualidade, ODS 4, os destaques ficaram para indicadores como acesso à internet nas escolas do ensino fundamental (de 98,36 para 100), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – anos finais (de 5,1 para 5,3). Assim como, anos iniciais (de 5,8 para 5,9), além do registro de melhora no Prova Brasil – Língua Portuguesa e Matemática nos anos iniciais e finais.
Já sobre Igualdade de Gênero, o Município registrou queda no índice de feminicídio. Em saneamento básico, houve melhora no indicador ‘Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado’ (14,07 para 1,21).
No entanto, o chefe do executivo santista lembrou que as obras de infraestrutura concluídas e em andamento na Cidade vão refletir na próxima avaliação. “Temos a Estação elevatória, a primeira na Zona Noroeste. Estamos pavimentando mais de 74 ruas. Fazendo obras em parceria com Governo Federal, como o Parque Valongo, a Pera Ferroviária, a Nova Entrada de Santos, onde o Estado e o Município já fizeram sua parte. Estamos investindo mais de R$ 100 milhões em obras de encostas nos morros”, cita como exemplos.
Paralelamente, segundo o engenheiro, haverá a revisão do trabalho de cobertura dos 600m² das calçadas com pedra portuguesa, já finalizado, assim como a iluminação pública. A rua também ganhou 300m de meios-fios de granito na cor cinza e rampas de acessibilidade nas esquinas, confeccionadas em concreto desempenado.
A revisão da iluminação está a cargo do consórcio formado pelas empresas Seven, Quantun e Fortnort (SQF Luz), responsável pela manutenção e expansão da rede desde 2015. O serviço ocorre sob supervisão da Seserp.
Projeto
Os serviços na Rua XV de Novembro tiveram adiantamento
O projeto deu uma atenção especial no trecho da calçada em frente aos números de 103 a 109, imóvel construído no local onde nasceu José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência. Como não existe nenhuma rede de concessionária nesse ponto, as tubulações foram desviadas para o leito da via, evitando comprometimentos futuros do passeio a ser refeito.
Frente
As obras estão a cargo da Agnus Engenharia, vencedora da concorrência pública, e representam um investimento de R$ 1.031.637,99, sendo R$ 789.496,66 provenientes da Secretaria de Governo e Relações Institucionais (ex-Secretaria do Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo) e o restante do orçamento municipal. O projeto de revitalização integra também o Projeto Novo Centro Velho, que contempla o Plano Valongo-Paquetá, conjunto de obras que pretende integrar os dois bairros e revitalizar o Centro Histórico com foco no turismo e comércio.
A reforma da Rua XV visa priorizar a circulação de pedestres e dotar o Centro Histórico de mais um espaço para a realização de eventos