INFORMATIVO SEMANAL 13/10/17 | Ed. 41 | Ano II
IBCC inicia uso de sementes de baixa dosagem radioativa para cirurgias de mama Em parceria com o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), o IBCC via protocolo de pesquisa, iniciou a utilização de sementes de baixa dosagem radioativa para pacientes que apresentam tumor nas mamas e precisam passar por cirurgia. A semente com iodo 125 é introduzida com o auxílio de uma agulha com anestesia local e é capaz de localizar lesões não palpáveis na mama que serão operadas de uma forma mais precisa. A maioria dos hospitais utiliza duas técnicas mais antigas que têm a mesma finalidade, mas que apresentam recursos menores para o cirurgião. Uma é o fio guia colocado antes da cirurgia que limita as possibilidades estéticas, pode deslocar trazendo insegurança para o cirurgião e gerar desconforto para a paciente. A outra técnica também já realizada há algum tempo é a técnica do ROLL, que localiza lesão oculta (não palpável) na mama pela técnica radioguiada. Nela é injetado líquido radioativo próximo ou dentro da lesão e o cirurgião é guiado por aparelho que identifica quando ele está próximo à lesão, sendo assim, o equipamento localiza o líquido.
Acontece
De acordo com a médica nuclear do IBCC e investigadora do estudo supracitado, Dra. Márcia Garrido Modesto Tavares, a vantagem da semente está em se tratar de material radioativo de longa duração que pode ser implantado na lesão com antecedência. “O médico pode programar a cirurgia, planejar a introdução da semente para reduzir o estresse da paciente que aguarda a cirurgia, além disto, a semente pode ser vista na mamografia ou ultrassom”. Outra vantagem é a “ maior segurança para o cirurgião, pois sem esse procedimento a cirurgia é mais ampla e menos precisa e nesta, a semente fica no local exato”, explica. A técnica inovadora permite também, que a semente seja introduzida antes da paciente realizar a quimioterapia. “Pode-se realizar um planejamento para o tratamento. Mesmo após a quimioterapia e a consequente regressão da lesão, a semente permanece e permite precisão do local a ser operado, sem a necessidade de um novo procedimento pré-operatório de localização da área. É possível ajustar a dose de radiação da semente, dependendo do tempo de quimioterapia prograOficina de Criação
Dra. Márcia Garrido apresenta a semente em processo de introdução
mado”. O IBCC já realizou mais de 40 procedimentos com a semente, que é feita de titânio e tem tamanho semelhante a um grão de arroz. Normalmente apenas uma semente é colocada no local da lesão da mama, mas pode ser aplicada mais de uma em casos de lesões múltiplas ou muito extensas. A colocação das sementes pode ser feita por ultrassom ou mamografia e leva em média 30 minutos. No centro cirúrgico, o cirurgião utiliza o equipamento gamma-probe para localizar a semente e retirar a lesão mais em www.ibcc.org.br
Oferecer aos profissionais do IBCC um momento de descontração e bem-estar, com oficinas criativas que motivam o dia a dia no hospital e que ainda apresentam talentos que nem mesmo os participantes sabiam que existiam. Foi nessa dinâmica que a Terapia Ocupacional do IBCC em parceria com a Equipe de Gestão Ambiental organizou o projeto Oficina de Criação, iniciativa que prevê o uso responsável de materiais recicláveis, evitando assim o descarte incorreto, reaproveitando-os de maneira criativa e proporcionando o estímulo de aspectos importantes para a qualidade de vida dos profissionais. Superintendente: Justino Scatolin | Dir Geral: Domingos Sávio Alves de Faria | Dir Técnico: Dr. João Carlos Sampaio Góes | Dir Administrativa: Joyce Romanelli | Dir Clínica: Dra. Karina Infante | Dir de Negócios e Gestor Médico Estratégico: Dr. Paulo Angelis | Dir de Serv. de Apoio: Stela Bridi | Dir de Serv. Administrativos: Carla Petreca Jornalistas: Lilian Cacau e Roberto Bertozi | Agência: Web Comunicação (lilian.comunicacao@ibcc.org.br) 11 3474 9282 | www.ibcc.org.br