Informativo IBCC - 15/09/2017

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INFORMATIVO SEMANAL 15/09/17 | Ed. 37 | Ano II

Como prevenir e tratar a Lesão por Pressão? IBCC capacita profissionais para mais qualidade de vida aos pacientes Durante a semana passada foi realizado um treinamento no IBCC promovido pelo Grupo de Pele e Estomas (GEPE) sobre as principais formas de prevenção e tratamento da Lesão por Pressão (LPP). O tema foi “Stop Lesão por Pressão”, que é caracterizada por um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivos pelo paciente, como sondas, cateter, dreno e outros artefatos. A identificação da Lesão foi tema abordado pelos profissionais que compõem o GEPE, que soma 21 integrantes, entre enfermeiros e nutricionistas. A enfermeira estomaterapeuta do GEPE, Lilian Quiroz, por meio de objeto apresentou de forma prática as novas classificações de lesão por pressão conforme o National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP, 2016). A lesão por pressão se inicia por uma hiperemia que não embranquece (Estágio 1), e se não prevenida ou tratada pode se agravar para a perda da pele em espessura parcial com a exposição da derme (Estágio 2), perda da pele em espessura total (Estágio 3), perda da pele em espessura total da pele e comprometimento tissular (Estágio 4); pode ainda ser classificada como Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível e Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e que não embranquece. “É importante a ágil identificação do risco ou da lesão por pressão instalada para um tratamento com sucesso. É preciso atenção do profissional para a identificação dos riscos que levam à LP como às imobilidade ou mobilidade reduzida do paciente, nutrição deficiente e a umidade excessiva”, destacou a enfermeira.

O treinamento foi promovido

pelo Grupo de Pele e Estomas (GEPE)

No IBCC é utilizada a escala de Braden para identificar o risco de lesão, se baixo, moderado, médio ou alto para iniciar as medidas preventivas. “Identificamos o risco, mobilizamos o paciente no leito, é feita inspeção da pele diariamente pelo enfermeiro, realizamos procedimentos para o cuidado e manutenção da pele, fazemos a proteção das áreas com risco, além do acompanhamento nutricional”, completa a enfermeira Giliane da Silva, enfermeira integrante do GEPE. Para os pacientes com risco de Lesão por Pressão é importante mudar o posicionamento a cada duas horas do paciente acamado, colocar o paciente sentado em poltrona macia alternando as posições das pernas, sempre aliviando áreas de proeminências ósseas. Não utilizar almofadas tipo “dunuts”, pois piora a circulação local, realizar a hidratação da pele com creme hidratante, manter o paciente limpo e seco e os lençóis bem es-

ticados para evitar o cisalhamento da pele, finaliza Lilian Quiroz.

Enfermeira Lilian Quiróz

Superintendente: Justino Scatolin | Dir Geral: Domingos Sávio Alves de Faria | Dir Técnico: Dr. João Carlos Sampaio Góes | Dir Administrativa: Joyce Romanelli | Dir Clínica: Dra. Karina Infante | Dir de Negócios e Gestor Médico Estratégico: Dr. Paulo Angelis | Dir de Serv. de Apoio: Stela Bridi | Dir de Serv. Administrativos: Carla Petreca Jornalistas: Lilian Cacau e Roberto Bertozi | Agência: Web Comunicação (lilian.comunicacao@ibcc.org.br) 11 3474 9282 | www.ibcc.org.br


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