Boletim unificado PH Lomae e CRC

Sem Censura

Federação Estadual dos Metalúrgicos de MG

INFORMATIVO UNIFICADO DOS SINDICATOS SINTTROCEL E METASITA - N. 19 - FEVEREIRO/2019

TRABALHADORES DA LOMAE E CRC ENGENHARIA

A

diretoria do SINTTROCEL e do METASITA convocam a todos os trabalhadores das empresas LOMAE E CRC ENGENHARIA para participarem de uma Assembleia que ocorrerá na próxima quinta-feira, dia 14/02/2019, às 17h:30, no auditório do Metasita.

Na Assembleia que ocorreu no dia 08/01/2019 os trabalhadores REPROVARAM as contrapropostas apresentadas pelas empresas.

No dia 09/01/2019 informamos o resultado, e até o mo-

14/02/19

5ª FEIRA

17H:30 NO METASITA mento não foi apresentado nenhuma outra contraproposta para os Sindicatos levarem para os trabalhadores apreciarem.

Portanto, é de extrema importância que todos venham para a Assembleia.

Vamos fazer valer nossos direitos.

Segundo representantes das empresas, há a possibilidade de rescisão de contrato com a Aperam.

Afinal, são os trabalhadores que garantiram a permanência da Lomae dentro da Aperam, e se haverá ou não continuidade

dos trabalhos, a negociação entre eles é que decidirá.

Vamos decidir, juntos com os trabalhadores, os rumos das negociações.

Ou vamos aguardar a boa vontade da empresa. Ou, ver a possibilidade de PUXAR A MANETE de freio dos veículos.

‘É a maior tragédia trabalhista do Brasil’, diz procurador-geral do Trabalho Para Ronaldo Fleury, o país vive um processo de “sub-humanização” dos trabalhadores, e o caso ocorrido em Brumadinho é exemplo disso

Para Fleury, que participou na manhã de hoje (28) de um evento sobre trabalho escravo, o Brasil vive um processo de “sub-humanização dos trabalhadores”, e o exemplo de Brumadinho é óbvio.

Em alguns casos, afirmou, a dor será “definida” pela Justi-

ça. “E a dor dos que estavam trabalhando? Essa dor está limitada pela reforma trabalhista.” Ele se referia a item da Lei 13.467 que fixa limite à indenização em 50 vezes o salário do empregado.

Esse dispositivo está sendo questionado no Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.050, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). O relator é o ministro Gilmar Mendes.

Fleury lembrou que o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Minas ajuizou ontem uma ação cautelar na Vara do Trabalho de Betim (MG) solicitando bloqueio das contas da Vale no total de R$ 1,6 bilhão. A liminar foi deferida parcialmente, com determinação do bloqueio de R$ 800 milhões.

“O ser humano está

Foto: Internet

na centralidade da nossa Constituição”, disse o procuradorgeral.

O objetivo, segundo ele, é garantir, além de uma futura indenização por danos morais e materiais, o pagamento dos salários dos trabalhadores – tanto os desaparecidos como os resgatados. “A nossa ação visa que as famílias não fiquem desamparadas neste momento. A fonte de renda deve ser preservada”, diz a procuradora Elaine Noronha Nassif, que assina a cautelar.

Além do bloqueio, o MPT quer que a empresa siga pagando os salários,

arque com despesas de funeral, traslado de corpos e sepultamento. Além disso, solicita que a Vale apresente, em 10 dias úteis, documentos como programa de gerenciamento de riscos, convenção ou acordo coletivo e relação nominal de empregados diretos e terceirizados. “A Vale é reincidente”, afirmou Geraldo Emediato de Souza, outro procurador a assinar a ação, referindo-se à tragédia de Mariana, três anos atrás. “É preciso arcar com as consequências da negligência”, acrescentou.

(Fonte: Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual)

SINTTROCEL - Rua Boa Vista, 147 - Centro - Cel. Fabriciano/MG - Cep: 35.170-000 - Telefone: 3841-9500 - Resp.: Diretoria do SINTTROCEL - E-mail: sinttrocel@sinttrocel.org.br - sinttrocel.org.br SUBSEDE: Rua Nova Almeida, 46, Bairro Ipanema - Ipatinga/MG - Cep: 35.160-060 - Telefone: 3822-2939 - JP: Kleber Sousa MTb 14.717 - Tiragem: 20.000 exemplares

SEJA CONSCIENTE! NÃO JOGUE ESTE INFORMATIVO EM VIA PÚBLICA

O

procuradorgeral do Trabalho, Ronaldo Fleury, afirmou que o ocorrido em Brumadinho (MG) é não apenas um desastre ambiental e humanitário, mas “a maior tragédia trabalhista do Brasil, da nossa história”. Segundo ele, o caso deve superar o ocorrido em fevereiro de 1971 em Belo Horizonte, quando o desabamento de um pavilhão de exposições em obras deixou 65 operários mortos. O episódio ficou conhecido como a “tragédia da Gameleira”, bairro da capital mineira.