Boletim Informativo do Sindcomércio Vale do Aço -
Ano 1
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Novembro/Dezembro de 2011
Novas oportunidades para a região Centro de Formação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial é inaugurado com a presença de várias autoridades PÁGINAS 4 E 5
Referência em estrutura, a sede do Senac em Ipatinga poderá atender até 5 mil pessoas em 2012
Leia também: Confira o horário especial do comércio para o Natal
Natal 2011: oportunidade para enfrentar a crise
Comércio em Ação entrevista o presidente Lázaro Gonzaga
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EDIT ORIAL
Seus diferenciais podem mudar os resultados... O Natal é, sem dúvida, a data mais esperada pelo comerciante varejista. São semanas de preparação com investimentos em marketing, na diversificação do chamado “mix” de produtos, em contratações temporárias, na decoração das vitrines, nos estoques com produtos importados, em treinamento e capacitação das equipes e em outras diversas ações pontuais. Tudo isso fará com que suas vendas decolem e os resultados sejam os melhores possíveis. No entanto é necessário ficar atento nessa reta final e não deixar de lado outros fatores para garantir que as expectativas se concretizem. Tenha uma atenção especial com as ações estratégicas: prazos dilatados no cartão de crédito, descontos nas compras em dinheiro e promoções com brindes e benefícios podem propiciar lucros ainda maiores neste fim de ano e superar as projeções de vendas. Apesar do aparente momento ruim do comércio – em função do alto nível do endividamento da população, da perspectiva do aumento da inflação e da recessão nas prestadoras de serviços das siderúrgicas do Vale do Aço, por exemplo –, não há motivos para que o lojista fique pessimista, uma vez que o acesso ao crédito facilitado e o aumento da renda deverão estimular muito o consumidor a ir às compras. Assim como os dias das Mães, dos Pais, dos Namorados e das Crianças, o Natal tem um apelo emocional sem igual e costuma ser, sobretudo para as crianças, um período de realização de sonhos: elas encaram a data com um momento mágico. Mundialmente o Natal é comemorado através de trocas de presentes nas mais variadas confraternizações. Tire todo proveito disto. Procure abrir caminhos para realizar os melhores negócios nesse fim de ano. Em entrevista ao COMÉRCIO EM AÇÃO, Matusalém Dias Sampaio, presidente da Consul e diretor do Sindcomércio, aconselhou e faço dele as minhas palavras: “Não importa se é micro, pequena ou grande empresa, o importante é se aquilo que você faz tem um diferencial em relação ao que os outros estão fazendo”. Para conquistar o cliente é preciso estar atento ao que ele deseja. Boas vendas e bom fim de ano. São os votos do Sindcomércio Vale do Aço.
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Horário do comércio para o Natal
Sindcomércio, Seci e Secteo assinam Convenções Coletivas de Trabalho
O Sindcomércio Vale do Aço, o Secteo (Sindicato dos Empregados no Comércio de Timóteo e Coronel Fabriciano) e o Seci (Sindicato dos Empregados no Comércio de Ipatinga) assinaram as Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) que definem o horário de funcionamento do comércio nas semanas que antecedem o Natal. Em Ipatinga ficou decidido que de 12 a 16 de dezembro o comércio funcionará de 9h às 20h. No sábado, dia 17, as lojas abrirão das 9h às 17h. Do dia 19 a 22 (segunda a quinta-feira) o expediente também será das 9h às 20h, sendo que na sexta-feira (23) o comércio funcionará das 9h às 21. No sábado, dia 24, véspera de Natal, o comércio abrirá as portas das 9h às 18h. “A jornada de trabalho estabelecida está de acordo com os anseios dos comerciantes de Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano, uma vez que as CCTs só foram assinadas após ampla discussão do Sindcomércio com o empresariado”, observou o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes.
se encontram na loja até as 19h. A CCT completa com as diretrizes definidas pelos sindicatos está disponível no site www. sindcomerciova.com.br.
Timóteo e Coronel Fabriciano
O horário de funcionamento do comércio em Timóteo e Coronel Fabriciano nas semanas que antecedem o Natal será praticamente o mesmo de Ipatinga. Há apenas duas ressalvas: do dia 12 a 16 o funcionamento será normal, não havendo horário especial e, ainda, no dia 24 os comerciantes fecharão às 18h, podendo continuar o atendimento com os clientes que já
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COMÉRCIO EM AÇÃO - Boletim Inf
INVESTIMENT
Senac Minas em Ipatinga: nova
Sede na Rua Itajubá disponibilizará treinamento e capacitaç 2,5 mil alunos na educação profissional e outros 3 mil em ações extensivas à educação. Durante a solenidade de inauguração, o presidente do Sindcomércio Vale do Aço, vice-presidente da Federação do Comércio (Fecomércio) de Minas Gerais e membro do Conselho Regional do Senac Minas, José Maria Facundes, lembrou que a nova unidade já atende cerca de 2 mil alunos. A nova sede do Senac Minas está situada no Centro e conta com sete salas convencionais e “Nós nos sentimos orgulhodois laboratórios de informática de última geração, além de um laboratório de manutenção e hardware e um salão-escola sos e satisfeitos pela oportunidade de proporcionar qualidade, treinamento e Foi inaugurado, na manhã do último dia 23 de novemcapacitação profissional para Ipatinga e todo Vale do Aço. bro, o novo Centro de Formação Profissional do Serviço Como vice-presidente da Fecomércio Minas e conselheiNacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Minas em ro do Senac Minas, tivemos uma colaboração efetiva na Ipatinga. A nova unidade está situada à Rua Itajubá, 250, viabilização de recursos para que essa sede fosse erguiCentro. Resultado de um investimento de R$ 1,5 milhão da”, afirmou Facundes. em infra-estrutura, mobiliários e equipamentos, o Senac O diretor regional do Senac Minas, José Carlos Cirilo Minas de Ipatinga conta com sete salas convencionais e da Silva, dois laboratórios de informática de última geração, além que representou o presidente do Sistema Fecomérde um laboratório de manutenção e hardware, um salãocio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Gonzaga, disescola e uma sala multiuso – voltada para a área de saúcorreu acerca das metas da nova unidade do Senac em de. Ipatinga para 2012. “Pretendemos promover a formação A nova unidade irá oferecer cursos que envolvem os de aproximadamente 5 mil alunos nas áreas de formação segmentos de gestão (almoxarife, auxiliar administrativo profissional, que é a área inicial, e ainda nos cursos técnie recepcionista), comércio (auxiliar de vendas, promotor cos e na pós-graduação, que é um sucesso aqui na região, de vendas e vendedor) e beleza (cabeleireiro). No total onde nós já temos cinco turmas”, disse. serão 19 turmas em 2012. “Estamos nos reposicionanJosé Carlos Cirilo ainda falou sobre o Programa Senac do no município e região, com infra-estrutura condizente de Gratuidade (PSG). “O PSG é destinado à população com o padrão Senac”, comemorou o gerente da regiocarente: pessoas que possuem renda per capita de até nal Leste do Senac, Renato Gomes Ouverney. De acordo dois salários mínimos e advindas de escolas públicas”, excom ele, a estrutura da nova unidade permitirá ao Senac plicou. Ele revelou que, a partir de fevereiro de 2012, alcançar, em 2012, a formação de 260 jovens aprendizes,
formativo do Sindcomércio Vale do Aço
TO DE 1,5 MILHÃO
estrutura e novas oportunidades
ção profissional para milhares de pessoas em todo Vale do Aço
Autoridades conheceram as novas instalações do Senac Minas, que contam com uma sala multiuso voltada para a área de saúde
serão disponibilizados cursos gratuitos de cabeleireiro e vendedor. “A estimativa é que 100 alunos sejam atendidos nesse primeiro momento. Esses cursos têm um ano de duração”, complementou.
Outros cursos Ainda conforme José Carlos Cirilo, dentro do Programa de Aprendizagem Comercial do Senac Minas (voltado aos jovens com idade entre 14 e 24 anos), estão previstas – para o primeiro semestre do ano que vem – novas turmas em serviços administrativos e de atendimento em postos de combustíveis. Para o segundo semestre também haverá cursos em serviços administrativos e, ainda, de vendas e supermercados. No total, serão nove turmas em 2012, chegando a uma marca aproximada de 360 alunos. A oferta de formação técnica vai envolver cursos do PEP (Programa de Educação Profissional) do Governo Estadual. Neste programa, serão oferecidos cursos gratuitos como os técnicos em Secretariado, Contabilidade, Administração. Além disso, serão realizados também cursos do Pronatec (Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Nesta iniciativa do Ministério da Educação, com o objetivo de expandir a formação técnica, serão promovidos cursos técnicos gratuitos como os de Contabilidade, Administração e Secretariado. Por ser uma região industrial, Administração, Segurança do Trabalho e Enfermagem são os cursos mais procurados pela população, afirma José Carlos Cirilo.
“Como vice-presidente da Fecomércio e conselheiro do Senac Minas, tivemos uma colaboração efetiva na viabilização de recursos para que essa sede fosse erguida”, comentou José Maria Facundes
“Pretendemos promover a formação de aproximadamente 5 mil alunos nas áreas de formação profissional, que é a área inicial, e ainda nos cursos técnicos e na pós-graduação”, afirmou José Carlos Cirilo
BENEFÍCIOS E VANTAGENS DE SER UM ASSOCIADO
Cursos e Consultoria NR 5 - Formação de Cipistas ou Designados Este treinamento tem como objetivo atender a Norma Regulamentadora NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, aprovada pela Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978, do Capitulo V do Título II, da consolidação das leis do trabalho relativas à Segurança, à Medicina do Trabalho e Redação, dada pela Portaria nº 8, de 23 de fevereiro de 1999. Segundo a NR 5, “devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados”. Este curso, além de atender ao conteúdo exigido pela NR 5, possui conteúdo extra a fim de melhorar a gestão do Cipeiro ou designado, aprimorando seu reconhecimento de riscos e medidas de proteção. Em empresas que não se constitui a CIPA o empregador deve indicar um empregado – o desig-
nado – que deverá receber o mesmo treinamento dado aos Cipeiros. Caracterização do Ambiente de Trabalho; Sobre a Segurança do Trabalho; Riscos Ambientais; NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho; Elementos de Legislação Trabalhista e Previdenciária; AIDS. Data: 03, 04, 05 e 06 de Janeiro de 2012 Horário: 8h às 12h Duração do curso: 20 horas Investimento: R$ 150,00
(31) 3842-2040 3821-9020 / 3849-4490 www.sindcomerciova.com.br ocupacional@sindcomerciova.com.br contato@sindcomerciova.com.br
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Natal 2011: oportunidade para o comércio enfrentar a crise * Silvânia de Araújo
Estamos em ritmo de Natal, o período mais agitado de vendas do comércio. Todos os esforços são direcionados para proporcionar um ambiente de negócios que combine o sentimento de alegria, confraternização e comemoração através das trocas de presentes. Aos olhos dos consumidores o clima natalino é evidenciado pelas ações adotadas pelo varejo, independente do porte das empresas e do tipo de mercadoria comercializada. As atenções estão voltadas para o comércio que, nos últimos anos, assumiu o papel de motor do crescimento econômico, refletindo o êxito da politica econômica no processo de inclusão. Hoje, temos um comércio que espelha, para o país e para o mundo, o momento dos i’s: inclusão social, financeira e digital. Leia-se um novo consumidor, mais informado, mais atento ao seu papel na cadeia de valor, mais sensível às ações sustentáveis e aberto à experimentação, as novidades que são constantemente ofertadas pela capacidade inovadora da indústria nacional e estrangeira. Fatores como preço e prazo ganham espaço na preferência do consumidor, numa relação dinâmica e correlacionada com o valor do serviço prestado, ou agregado ao produto comercializado. Assim, o momento de compra virou mágico, um grande evento na vida das pessoas, que compartilham sua experiência em redes sociais. O comércio é o local físico ou virtual da concretização do sonho de consumo, através da aquisição de itens de vestuário, do lar, eletrodomésticos, eletroeletrônico, automóveis, ou seja, independente da categoria de produto e do valor monetário. Isso é um diferencial característico da própria atividade comercial, estar diretamente em contato com as pessoas, na ponta final da cadeia produtiva. Na realidade atual do mercado, o empresário tem de trabalhar com o foco do consumidor e cliente, em um ambiente de hipercompetitividade, ainda mais acirrada nos períodos sazonais, em especial no Natal. O empurrão se dá através do décimo terceiro salário, que dá liquidez e capacidade de compra, além de liquidar as dividas pendentes. As janelas de oportunidades estão abertas, exigindo atenção na formação dos estoques, no reforço da equipe de temporário, harmonização de ambiente e vitrines, nas escolhas das mídias de divulgação das promoções, na composição de brindes e kits, em estabelecer parcerias com fornecedores ou concorrentes, tudo é válido para atrair o consumidor.
Neste ano, mais uma vez, o comércio enfrenta as turbulências do cenário internacional, que já contaminou as expectativas das pessoas. As oscilações do dólar, cuja estabilidade atua com indicador de confiança, é um componente de preocupação, pois impacta diretamente sobre os preços dos itens importados de bens e serviços, presentes na cesta de consumo das pessoas. Para os empresários vale recorrer à experiência do passado, lembrem-se dos anos de 2008 e 2009, quando o comércio interno atuou de forma firme no enfrentamento das adversidades econômicas, dando ressonância as politicas monetárias e fiscais mais flexíveis e expansionistas. Neste momento, os indicadores de crescimento da renda, do emprego e da oferta de crédito, ainda que em ritmos mais moderados que os experimentados em 2010, aliado a redução da taxa Selic, com estimativa de fechar 2011 em torno de 11% ao ano, sustentam um consumidor confiante. Não há como negar que a crise financeira traz em seu bojo a valorização do dólar, o aumento dos custos de importações, e que fragiliza as expectativas dos agentes econômicos, tornando-os mais prudentes em relação ao futuro. Cabe ao empresário aproveitar sua capacidade de inovar neste ambiente de forte incerteza, sem perder de vista as oportunidades que são inerentes ao mercado interno, hoje estimulado pelo crédito, pelo crescimento do emprego formal e pelos novos investimentos tendo vista a agenda de megaeventos esportivos que abrirão oportunidades para todos. O comércio atua como grande catalisador de expectativas da indústria e do consumidor, independente do cenário de bonança ou adversidade. Esse é o seu papel. É de suma importância gerir uma precificação eficiente, saber receber o cliente, oferecer estoque adequado, criar um ambiente de compra que produza uma experiência inesquecível ao consumidor. Mas, antes de tudo, saber aproveitar as oportunidades de calendário, tal como o Natal, e não se acomodar as análises prospectivas pessimistas, que inibem a capacidade inovadora e criativa própria do empresário do varejo. O comércio é o grande pilar da economia real, fomentador de oportunidades empreendedoras, elo da cadeia de valor e gerador de emprego e renda. Assim, dita o ritmo da economia do país, mais uma vez, e vai valer da experiência das crises passadas para dar folego ao Natal de 2011 e esperar 2012 com energia positiva atenta às oportunidades e desafios inerentes a uma economia dinâmica e globalizada. * Gerente do Departamento de Economia, Comércio Exterior e Micro e Pequena Empresas da Fecomércio Minas
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Entrevista
Lázaro Luiz Gonzaga
O Sindcomércio Vale do Aço recebeu, no dia 8 de dezembro, a visita do presidente do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga. A vinda do presidente do Sistema Fecomércio à região faz parte de uma série de visitas que ele tem feito aos sindicados patronais do interior de Minas Gerais, sempre visando contribuir para a excelência sindical das entidades. Na sede do Sindcomércio em Ipatinga, Lázaro conversou com o presidente, José Maria Facundes, diretores e demais colaboradores. Ficou surpreso com a estrutura e o amplo funcionamento do setor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho do Sindcomércio, elogiando o trabalho desenvolvido. Natural de Coromandel, no Alto Parnaíba, Lázaro tem 59 anos, é casado e pai de três filhos. Ele concedeu entrevista ao COMÉRCIO EM AÇÃO. Confira!
Lázaro Luiz Gonzaga ficou surpreso com a estrutura e o amplo funcionamento do setor de Saúde Ocupacional e Segurança doTrabalho do Sindcomércio
COMÉRCIO EM AÇÃO – A partir de 2008, o Sindcomércio Vale do Aço passou por um verdadeiro “choque de gestão”, ampliou o leque de serviços e contratou profissionais qualificados. O sindicato tem crescido muito nos últimos anos, mas precisa crescer ainda mais. Como o senhor enxerga o trabalho que o Sindcomércio tem exercido no Vale do Aço? E que conselhos o senhor dá para que o sindicato continue crescendo em 2012 e possa alçar vôos ainda mais altos? LÁZARO LUÍS GONZAGA – A nossa recomendação a todos aqueles sindicatos que estão filiados e conveniados é no sentido de atentar à responsabilidade perante o público que os constituem. Os mantenedores dos sindicatos são as empresas do comércio, de bens, serviços e turismo. Então nós temos que atender aos anseios e as finalidades para qual fomos criados. Aqui no Vale do Aço o presidente José Maria Facundes é muito atuante. Ele é o nosso vice-presidente na Fecomércio e seu trabalho à frente do Sindcomércio tem sido muito observado e serve, inclusive, de inspiração para outros sindicatos. A Federação do Comércio, o Sesc, o Senac e os Sindicatos têm passado por um processo de transformação, de crescimento, de inovação e de aproximação com as empresas. Isso tem refletido em todos os sindicatos e no crescimento geral como um todo. Quando fomos eleitos para a federação nós elegemos como prioridade três itens que, por coincidência, começam com ‘I’: a integração entre as entidades, Sesc, Senac, Federação e Sindicatos, que viviam um pouco divorciadas entre si e precisavam potencializar a sinergia entre elas. A internacionalização das entidades, ou seja, o intercâmbio e a busca de maiores experiências no exterior. Nós estamos com um ano e pouco de gestão e já há a terceira missão preparada para ir para o exterior. Uma foi nos Estados Unidos, outra na Europa e no ano que vem estamos nos preparando para ir à China. E, por último, o terceiro item que é a interiorização: as nossas ações já existiam em umas 300 e poucas cidades e nós estamos intensificando os trabalhos com o propósito de chegar a todos 853 municípios de Minas Gerais. C.A. – Além de vice-presidente da Fecomércio, o presidente José Maria Facundes é membro do Conselho Regional do Senac Mi-
nas. Que avaliação o senhor faz da atuação dele e dos demais diretores e colaboradores do Sindcomércio Vale do Aço nas reuniões da Fecomércio e na busca pela excelência sindical? L.L.G. – Como já disse, o José Maria é muito atuante. Ele participa de tudo que é solicitado por nós. O que eu conheço das atuações dos diretores também é muito positivo. Tivemos algumas reuniões que mostraram que eles são muito participativos, solidários e apoiadores às nossas ações. Pude ver também que a atuação do Sindcomércio na área de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, que deveria ser uma atividade do Sesc, serve de exemplo para outros sindicatos. O Sindcomércio tem suprido essa carência e eu estou muito satisfeito. Toda vez que venho aqui ao Vale do Aço eu conheço uma nuance nova do Sindcomércio e a atuação tem sido exemplar, embora nós sempre tenhamos formas de melhorar.
C.A. – O Sindcomércio Vale do Aço foi considerado referência nacional pela CNC nos setores de Prestação de Serviços e Saúde Ocupacional/Segurança do Trabalho. A Fecomércio tem algum projeto ou plano de ação que vise melhorar ainda mais esses setores? L.L.G. – A CNC, que é a Confederação Nacional do Comércio, tem um programa chamado Segs (Sistema de Excelência em Gestão Sindical). É um serviço feito nacionalmente e há uma avaliação para que os sindicatos mais desenvolvidos em determinado setor passem as experiências positivas para os outros sindicatos, que, assim, conhecem os critérios essenciais para a área técnica. Então esse é um dos trabalhos. Além do Segs, que tem tido muito sucesso e demanda, nós criamos em Minas Gerais e, agora vai ser estendido para todo o Brasil, o que chamamos de CES, que é o Centro de Estudos Sindicais. Trata-se de uma escola sindical que serve para desenvolver o conhecimento no sindicalismo de forma que o pessoal de apoio dos sindicatos tenha um bom desempenho na linha de gestão. C.A – Recentemente foi inaugurada a nova sede do Senac em Ipatinga. Apesar da ótima estrutura, ela já está pequena, tamanha a procura que tem havido e pela excelência nos serviços prestados. O senhor, como presidente do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac e Sindicatos e também presidente do Sebrae Minas, prevê novos investimentos para o Vale do Aço? L.L.G. – O país está crescendo e as pessoas despertaram para a necessidade de bons serviços, que é a nossa atividade de capacitação. Nós temos que estudar e adequar os recursos e as demandas, pois somos 853 municípios em Minas Gerais. Os maiores têm sede fixa e, naqueles menores, há um atendimento móvel. O Sindcomércio é um sindicato forte. O comércio do Vale do Aço é muito representativo. Na medida do possível nós vamos priorizar a região, mas temos que olhar o estado como um todo. Eu estou percorrendo o máximo que posso todos os sindicatos para agradecer o apoio que tivemos e falar dos projetos e planos para o próximo ano. O propósito nosso é de, no mínimo, visitar as entidades a cada seis meses.
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