Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 3 - Novembro / Dezembro de 2013
É Natal!
E o comércio de Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipatinga está repleto de novidades
O casal Kennia Madureira e Alain Jordão com os filhos Gustavo e João Pedro: assim como eles, muitas famílias do Vale do Aço trocarão presentes neste fim de ano
Um Ano-Novo e um novo tempo para os empresários do comércio Caros representados, Fim de ano é tempo de reflexão, e Ano-Novo de renovação. Chegamos ao fim de 2013 com uma satisfação que somente a sensação do dever cumprido nos dá. Demos um salto de qualidade administrativa, consolidando cada vez mais a nossa representatividade. Ampliamos o leque de serviços oferecidos, qualificamos profissionais e chegamos ao fim de mais um ano pensando grande, acreditando em nosso potencial, e é assim que estamos crescendo. É com esse modelo de pensamento que estamos fazendo história e mostrando como fazer um trabalho dedicado com a categoria. Exemplo marcante em 2013 foi a nova identidade visual que passamos a adotar no segundo semestre. Mesclando azul e dourado, com o elemento asa, a nova logomarca do Sindcomércio Vale do Aço faz parte do trabalho integrado com o Sistema Fecomércio MG e a Confederação Nacional do Comércio (CNC). A marca traduz a visão de futuro, a forma de agir de uma empresa ou entidade. Ela constrói valores, estabelece uma conexão emocional com o seu público e, na era digital na qual vivemos, as organizações precisam se reinventar para se manterem atualizadas. Ainda para este ano, desejamos a todos um Natal com muitas vendas. A expectativa é grande. Apostamos no diferencial do varejo para cativar os clientes. Estoques, vitrines, diversidade no “mix” de produtos, promoções. Tudo isso contribuirá para um ótimo fim de ano. De acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio MG, em outubro, 57% da população está mais animada com o Natal deste ano em relação ao ano passado. Além disso, grande parte dos consumidores (30%) pretende utilizar o 13º para fazer as compras natalinas. Com o consumidor confiante, nós, empresários, esperamos fechar a agenda do ano de maneira positiva e aproveitar ao máximo a melhor época para o comércio. Mas, acima disso, desejo que seja um Natal com muita paz e harmonia, com planejamento e entusiasmo, preparando o futuro para um 2014 ainda melhor. Não podemos esquecer que só alcançamos grandes êxitos quando nos mantemos fiéis a nós mesmos. Nosso objetivo será sempre ter um Sindcomércio cada vez mais atuante e representativo. Logo, para que isso avance continuamente, é preciso que tenhamos os empresários juntos à entidade, sabendo que o futuro pertence àqueles que têm sonhos e lutam por eles. Aos nossos representados, em nome de toda a diretoria, o nosso muito obrigado. Sem a confiança e apoio de vocês não poderíamos ter, sem dúvida alguma, os êxitos até aqui alcançados. Cientes de que o mais relevante em uma caminhada não é o tempo percorrido, mas aonde almejamos chegar, tenham a certeza de nosso compromisso é a fidelidade a todos. Um Feliz Natal e Próspero Ano-Novo. Que a paz esteja com cada um de nós! Forte abraço! José Maria Facundes Presidente
Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço TIMÓTEO
3849.4490
CORONEL FABRICIANO
3842.2040
IPATINGA
3821.9020
• Jornalista responsável: Emmanuel Franco • Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Ricássia Perdigão, Carlos Souto e Tiago Barcelos • Fotos: Emmanuel Franco • Foto da capa: produzida na sede do Sindcomércio em Coronel Fabriciano pelo
fotógrafo Paulo Sérgio de Oliveira • Revisão: Graça Castro • Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish • Tiragem: 7.000 exemplares
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Reflexões sobre o E-Social Por Marcelo Nogueira de Morais*
O E-Social será obrigatório para todas as empresas, que deverão transmitir suas informações através de arquivos gerados em seus sistemas.
O Governo Federal, por meio da Receita Federal, busca a implementação do sistema informatizado em todos os planos da Estrutura do Estado. O primeiro passo foi a criação do Sped Fiscal, pelo Decreto nº 6.022/2007, o qual utiliza a internet para o recebimento das informações. No mesmo caminho, a Receita Federal, por meio do Ato Declaratório Executivo Sufis nº 5, de 17 de julho de 2013, aprovou e divulgou o leiaute do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (E-Social). Assim, a partir de entrada em vigor interligará o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Caixa Econômica Federal (CEF), o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a Justiça do Trabalho. Denota-se que o Governo Federal está utilizando de uma única ferramenta que propiciará controle das informações referentes aos eventos trabalhistas, à folha de pagamento e outras informações tributárias; desde a contratação, ao recolhimento dos tributos devidos, até o desligamento do funcionário. O E-Social será obrigatório para todas as empresas, que deverão transmitir suas informações através de arquivos gerados em seus sistemas, por meio de leiautes padronizados. A partir de janeiro de 2014, as empresas optantes pelo lucro real devem adotar o E-Social. O Sistema, em um só formulário, reunirá as informações atualmente enviadas por intermédio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (Gfip), Livro de Registro de Empregados, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte na Fonte (Dirf), Comunicado de Aci-
dente de Trabalho (CAT), Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). Com o E-Social, os empregadores serão identificados apenas pelo CNPJ, se pessoa jurídica, e pelo CPF, se pessoa física. O CEI até então utilizado pelas pessoas físicas, será substituído pelo Cadastro de Atividades da Pessoa Física (CAEPF) que será um número sequencial, acoplado ao número do CPF. A pessoa física deverá providenciar registro no CAEPF, obedecendo a normas previstas em ato normativo próprio a ser publicado oportunamente. A Receita Federal sustenta que o E-Social “racionalizará e uniformizará as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores.” À primeira vista o sistema é favorável às empresas, todavia, deve-se analisar esta nova ferramenta com cautela, uma vez que, com a sua implementação, as informações deverão ser enviadas em tempo real, via internet, de acordo com a sua natureza. A cautela deve estar presente uma vez que, como é ressabido, há várias partes do País que não possuem internet de boa qualidade capaz de sustentar o envio das informações. Motivo pelo qual, a Receita Federal deve estar atenta às peculiaridades de cada região, para não prejudicar os empresários que não possuem acesso aos recursos necessários para cumprir as obrigações provenientes do E-Social. Assim, os empresários devem ficar atentos às modificações advindas com essa nova forma de enviar as informações englobadas no E-Social, a fim de fornecer todos os documentos necessários ao seu escritório de contabilidade, ou setor de departamento de pessoal, para não incorrerem nas infrações pelo seu descumprimento.
*Advogado da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG)
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Tempo de
presentear! Período de maior faturamento no ano, o Natal é aguardado com ansiedade pelos lojistas do Vale do Aço. Mesmo com o crescimento dos juros para financiamentos e compras a crédito, a alta do dólar e as informações pessimistas sobre a economia, empresários de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo não deixaram de investir na diversidade de seus estoques e em contratações temporárias. Bem decoradas, as lojas da região ainda oferecem bom atendimento e ótimos preços. Quem for comprar também vai encontrar muita qualidade e vendedores com tempo para atender.
Empresários em Ipatinga, Kennia e Alain curtirão o Natal com os filhos Gustavo e João Pedro
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Para conhecer melhor este atrativo ambiente de compras, o Sindcomércio Vale do Aço entrevistou empresários nas três cidades. Lucinara Reggiani Siman é proprietária da casa de presentes Verde Menta, situada na Rua Duque de Caxias, no Centro de Coronel Fabriciano, e explica que já na primeira semana após o Dia das Crianças disponibilizou artigos natalinos para a venda. “A loja está bem estocada para o Natal, com presentes que satisfazem os clientes no gosto e preço. Temos um ‘mix’ de produtos que atendem tanto o público feminino, quanto o masculino, de todas as idades, que esteja disposto a comprar uma simples lembrancinha ou um presente mais bacana”, garante Lucinara, revelando que em dezembro vai contratar mais três profissionais para reforçar o atendimento. Há três anos e meio atuando no segmento, a comerciante destaca que ainda dispensou atenção especial à vitrine. “Também coloco fotos das novidades em redes sociais, atraindo os clientes para a loja. Costumo fazer sorteios de kits, além de ter um contato mais direto com os clientes, por telefone: sempre que possível ligamos avisando das novidades e convidando a nos visitar. Estreitando relacionamento com o nosso público, procuramos atender da melhor forma”, afirma Lucinara, acrescentando sobre as expectativas para o Natal: “Esperamos um aumento grande nas vendas, pois em 2013 o comércio tem passado por momentos difíceis. Estamos na expectativa de que o mês de dezembro nos surpreenda.”
Ana Luiza, Rafael Marisco, Renata Rezende e Caroline Matos são lojistas em Ipatinga Ipatinga Renata Rezende, Ana Luiza Rezende, Caroline Matos e Rafael Marisco são sócios do outlet “Mercado Marcas”, com sedes em Ipatinga na Av. Castelo Branco, no Bairro Horto, e na Rua Mariana, no Centro. Há um ano e meio atuando no Vale do Aço, a novidade tem sido muito bem aceita pelo público, conforme re-
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lata uma dos sócios. “Oferecemos um ‘mix’ de roupas de vários estilos e marcas, dentro e fora da estação. Com descontos que variam de 30 a 80%, trabalhamos com marcas conhecidas, sobretudo nacionais”, afirma Renata Rezende. Segundo ela uma nova sede da “Mercado Marcas” está sendo montada no Centro de Fabriciano e deverá entrar em funcionamento ainda em 2013. De acordo com os comerciantes, a divulgação do que é vendido na loja ocorre, principalmente, através de indicações. “É o famoso ‘boca a boca’ que tem nos ajudado, mas claro que estamos sempre antenados com o que o mercado nos ofe-
rece de inovação, como as mídias sociais. Toda semana quando chegam novidades postamos em nossa página no Facebook, além de enviarmos ‘mala-direta’”, diz Renata. Segundo os proprietários da Mercado Marcas são muitas as novidades para o Natal, “garantindo a total satisfação dos clientes”. “Estamos muito confiantes”, finaliza Rafael Marisco.
Timóteo
Márcia Dias e Kamilla Carvalho são proprietárias de uma loja de roupas em Timóteo
Já Márcia Dias Marques e Kamilla Carvalho Miranda são lojistas da Sarayu Roupas e
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Acessórios, localizada na Rua 12 de Outubro, em Timóteo. Há cinco meses no mercado, a loja também atende aos públicos feminino e masculino. “Em dezembro vamos investir em contratações temporárias, coincidindo com os lançamentos Alto Verão. Trabalhamos com diversos tamanhos e modelos, além da moda jovem”, revela Márcia Marques. As proprietárias da Sarayu dizem que para atrair clientes, investiram em divulgação nas rádios, publicidade nas ruas e em redes sociais. “Promovemos promoções semanais das peças que comercializamos e sorteios todas as sextas-feiras entre os clientes que curtem e compartilham a nossa página no Facebook”, conta Márcia Marques, informando que para garantir a fidelização dos consumidores oferece crediário próprio e um “atendimento diferenciado”. “Mantemos um contato permanente com os clientes, principalmente quando chegam mercadorias novas”, completa. Ainda de acordo com as comerciantes, a expectativa para o Natal 2013 é que o comércio em Timóteo continue melhorando. “Nosso desejo é atender o gosto e a necessidade de cada cliente, tanto os que já compram conosco quanto os novos que surgem. O nosso carro-chefe é a variedade de modelos e tamanhos de roupas, com qualidade e bom preço”, reforça Márcia Marques, complementando que a loja aceita cheques. “Fazemos ‘condicional’, vendas online pelo Facebook e tudo para atender a necessidade de cada cliente”, pontua.
Horário E em 2013, conforme conquistou o Sindcomércio Vale do Aço, o funcionamento do comércio no Natal será estendido em oito dias. De 16 a 20 de dezembro, segunda à sexta-feira, o expediente será das 9h às 20h. No dia 21, sábado, as lojas funcionarão das 9h às 18h, enquanto na segunda-feira (23), abrirão das 9h às 21h – com exceção de Coronel Fabriciano e Timóteo, onde os estabelecimentos fecharão uma hora mais cedo. No dia 24, terça-feira, ficou negociado que funcionarão das 9h às 18h.
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Sindcomércio entrega
Código de Defesa do Contribuinte Escritórios de contabilidade receberam exemplares em outubro. Comerciante pode retirá-lo em uma das sedes da entidade Em vigor desde 13 de novembro de 2012, o Código de Defesa do Contribuinte (CDC) foi criado para equilibrar a relação entre empresários e o fisco. A versão que foi entregue pelo Sindcomércio – juntamente com uma cópia do Código de Defesa do Consumidor – aos escritórios de contabilidade do Vale do Aço no último mês de outubro tem 16 páginas, num total de 51 artigos, e está disponível em formato digital no site www.sindcomerciova.com.br. O Sindcomércio também fornece gratuitamente ao comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço exemplares impressos do CDC, que podem ser retirados nas três sedes da entidade em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. No Artigo 3º do Código de Defesa do Contribuinte está disposto que o objetivo é “promover o bom relacionamento entre o Fisco e o contribuinte, baseado na cooperação, no respeito mútuo e na parceria, visando fornecer ao Estado recursos necessários para o cumprimento de suas atribuições”. O CDC tramitou por 12 anos até entrar em vigor após o governador Antonio Anastasia assinar o decreto de nº 46.085. O Código era um antigo anseio do empresário, que agora tem assegurada a ampla defesa dos seus direitos no âmbito dos processos administrativos. A legislação do CDC protege o contribuinte de um possível abuso dos órgãos de fiscalização.
Há anos foi criado o Código de Defesa do Consumidor e existia uma lacuna para os empresários e contribuintes, mas com o CDC vigorando o comerciante está mais blindado contra danos patrimoniais e morais decorrentes de abuso de poder por parte do Estado, durante as fiscalizações. Pode-se dizer que, enfim, o lojista tem mais segurança jurídica. O Código de Defesa do Contribuinte segue os mesmos moldes do Código de Defesa do Consumidor.
Garantias e obrigações Antes de o CDC ser criado, foi necessária a aprovação de alterações no texto original da lei aprovada em abril de 2000. Essas mudanças ocorreram em dezembro de 2011: foram inclusos novos artigos e houve a revogação de textos contidos na lei originária. O CDC vem para regulamentar os direitos, garantias e obrigações do contribuinte e também os deveres da administração fazendária. Para o comerciante que quiser retirar a versão impressa do CDC, em Ipatinga o Sindcomércio mantém sede na Rua Sabará, 110, Centro. Já em Coronel Fabriciano a entidade está situada na Av. Magalhães Pinto, 33, Centro. Em Timóteo o endereço é Av. Almir de Souza Ameno, 75, Sala 207, Bairro Funcionários.
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Única no leste mineiro, loja virtual do Ferreira Barbosa funciona a todo vapor desde 1º de julho
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Ficar livre do stress de um trânsito cada vez mais caótico e não ter que enfrentar as filas dos checkouts são algumas das vantagens em se fazer compras pelo site do Ferreira e Barbosa, cuja sede está instalada há 35 anos no Bairro Bethânia, em Ipatinga. Em uma iniciativa de vanguarda, o empresário Éderson Barbosa Maciel criou o que alguns acreditavam ser impossível no Vale do Aço: a venda via Internet dos produtos disponíveis em seu supermercado. E a inovadora ideia tem dado certo, conforme explica o comerciante: “Nosso portal (www.ferreirabarbosa. net) entrou em funcionamento no dia 1º de julho de 2013, sendo que após três meses eu já registrava mais de cinco mil acessos. Chegamos à marca de 250 pedidos nos primeiros 90 dias, levando o nome do Ferreira e Barbosa a locais que nunca imaginávamos que chegaríamos.” Éderson Barbosa conta que registrou o site de sua empresa em 2009, mas esbarrava na resistência do falecido pai quando falava em implantar as vendas online. “Estou entre grandes redes de supermercado e sempre tive o desejo de atingir uma classe de consumidores que não conhecia o nosso trabalho, embora eu não queira que meus clientes deixem de vir à sede física do Ferreira e Barbosa. Nossa intenção sempre foi a de chegar aos moradores de bairros como Cariru, Bom Retiro, Bairro das Águas, Bela Vista, Limoeiro, Bom Jardim e Esperança, que não conheciam a nossa loja e hoje visitam o site do supermercado para comprar”, explica o empresário, que se orgulha de ser proprietário do único supermercado que vende pela Internet no Leste Mineiro.
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Entregas Quem acessar o portal do Ferreira e Barbosa vai verificar o quão simples é encher o carrinho de compras e solicitar a entrega, que pode ser agendada de acordo com a necessidade do cliente. “Até hoje não demoramos mais de seis horas para levar uma compra feita por meio de nosso site. Nossas carnes e hortifrutis são embaladas em bandejas, primando sempre por um alto padrão de qualidade dos produtos que estão sendo solicitados”, garante o supermercadista, citando que algumas pessoas aproveitam o horário de almoço em seus locais de trabalho para comprar no site, solicitando que a entrega seja feita em suas casas após o expediente. Também conforme ele, em breve será possível fazer entregas em Coronel Fabriciano e Timóteo. Éderson revela que iniciou comercializando 500 produtos, mas a demanda aumentou e a oferta de itens no portal já alcança 900. “Acredito que em janeiro esse número chegará a 1.100. Quem faz o ‘mix’ de produtos aumentar são os próprios clientes, que ligam e falam do que estão sentido falta. No site também há um campo de observação, onde é possível explicar como o comprador quer que a carne seja cortada, por exemplo”, comenta o empresário, lembrando que ainda há um telefone 0800 disponível para que o consumidor possa esclarecer as suas dúvidas.
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Pagamento Atualmente o pagamento das compras no www. ferreirabarbosa.net pode ser feito em dinheiro ou através de cartão de débito ou crédito. “No início de 2014 também vamos disponibilizar a opção de boleto bancário”, informa Éderson, complementando que a emissão dos boletos será possível mediante um cadastro e o consumidor poderá receber primeiro o que comprou para depois realizar o pagamento. Assim que lançou o portal, Éderson investiu em diversas ações de marketing, como a colocação de outdoors em locais estratégicos e de adesivos em carros e ônibus. “A comodidade em se fazer as compras pelo site é tão grande que comecei a ter clientes também no
A loja virtual em números
5.000 Acessos no site nos primeiros 90 dias disponíveis 900 Produtos na loja virtual de compra feitos no site 250 Pedidos em menos de três meses foi o tempo máximo de 6 Horas espera para entregar uma compra
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Bairro Bethânia. Cheguei a registrar um pedido de um cliente da rua de trás do meu supermercado”, afirma o supermercadista.
Conforto Embora o sucesso das vendas pela Internet seja vertiginoso, Éderson revela que elas jamais superaram as compras presenciais. “O site é uma ferramenta de alcance rápido, mas o mundo nunca será completamente informatizado. Ofereço conforto no meu supermercado, com ambiente climatizado, estacionamento próprio e muito espaço interno. Tenho muito prazer de ver o consumidor dentro da minha loja e isso nunca vai mudar” ressalta o empresário.
A funcionária Vitória Talita acompanha de perto os pedidos no www.ferreirabarbosa.net
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Loja virtual O supermercadista informa que acompanha de perto o funcionamento da loja virtual, explicando que foram destacados funcionários para acompanhar os pedidos via Internet e coletar os produtos nas seções de higiene e limpeza, perfumaria, hortifrutis, açougue, laticínios, bazar, cereais e pet shop. “Montar uma loja virtual e ter uma equipe preparada é muito complicado, uma vez que é essencial ter um controle do estoque muito forte. Quando o produto está disponível no site e não nas prateleiras, temos o cuidado de ligar
para o cliente e explicar o que houve. É mais fácil você deixar o cliente satisfeito em uma compra pela Internet do que pessoalmente, pois simples detalhes fazem uma diferença muito grande”, complementa Éderson, dizendo que recebeu muitas críticas quando surgiu a ideia de começar a loja virtual, embora atualmente seja comum receber ligações de lojistas parabenizando pelo trabalho.
A história do Ferreira e Barbosa O supermercado Ferreira e Barbosa foi fundado em 1978 pelos pais de Éderson, seu Pedro Ferreira Maciel e dona Maria da Conceição Barbosa Maciel. O casal começou com uma pequena loja na esquina da Av. José Cândido de Meire com Rua Johanesburgo, no Bairro Bethânia, em Ipatinga. Na época sequer havia energia elétrica e saneamento básico. Com o tempo os negócios progrediram e seu Pedro e dona Conceição mudaram para Av. Selim José de Sales, onde hoje está erguida a ampla sede do Ferreira e Barbosa. Seu Pedro faleceu em 2009, no dia do aniversário da loja, enquanto Dona Conceição morreu em 2011.
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Coleta seletiva em Fabriciano Pesquisa entre os comerciantes apontou mais de 90% de aceitação do projeto, que tem apoio do Sindcomércio Vale do Aço Desde o último dia 19 de novembro, o município de Coronel Fabriciano conta com um novo sistema de coleta seletiva de lixo. Os corredores comerciais da cidade serão o alvo inicial da coleta e a administração municipal estima que, em longo prazo e com ampliações futuras, o projeto possa reduzir, em até 50%, o volume de lixo destinado ao aterro sanitário em Santana do Paraíso. Conforme informações da administração municipal, os estudos e pesquisas para implantação da coleta foram iniciados em março deste ano sob a responsabilidade de uma equipe formada por representantes de diferentes secretarias da PMCF. O objetivo também é cumprir a lei Federal 12.305, de 2010, que obriga os municípios a implantar o sistema de coleta seletiva. Para motivar a classe empresarial a colaborar, o município contará com o apoio do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços (Sindcomércio) do Vale do Aço. O diretor administrativo da entidade, Jair Zanela, disse que 90% dos empresários consultados se posicionaram favoravelmente à iniciativa e concordaram com o sistema e horários de recolhimento. “Sabemos que isso trará mais renda para muitas famílias e por isso estamos engajados nesse projeto”, complementou.
Triagem Todo o lixo reciclável recolhido será encaminhado à Associação Nova Vida, localizada no distrito de Melo Viana. Conforme informações da prefeita Rosângela Mendes (PT), o município gasta atualmente cerca de R$ 900 mil por ano para encaminhar o lixo do município ao aterro em Santana do Paraíso. “O nosso objetivo, futuramente, é reduzir em até 50% o volume de lixo encaminhado ao aterro
Jair Zanela, Rosângela Mendes, Bruno Torres, Júlia Restori e Galba Gomes durante coletiva de imprensa na Prefeitura
atualmente”, reiterou. Fabriciano chega a recolher cerca de 50 toneladas de lixo por dia, conforme disse o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Galba Gomes. “Estamos negociando junto ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER) a concessão de um galpão para criação de um Centro de Triagem”, concluiu o secretário.
Pontos e horários de coleta Na avenida Tancredo de Almeida Neves, no bairro Caladinho de Cima, até a ponte velha e na avenida Belo Horizonte, no Caladinho de Baixo, a coleta será das 8h às 11h. Na avenida Magalhães Pinto e também na avenida Geraldo Inácio, no Melo Viana, o recolhimento será das 13h às 15h. No bairro Santa Cruz, sempre das 15h às 17h e, no Centro, das 17h às 19h. Em todos os locais os caminhões destinados para a coleta seletiva, circularão de segunda a sexta-feira.
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Expansão do Shopping
a todo o vapor Superintendente revela em entrevista quais serão duas das três novas lojas âncoras Washington Luiz Pimenta, superintendente do Shopping do Vale do Aço, falou à Revista COMÉRCIO EM AÇÃO sobre a expansão do mais moderno complexo de compras da região. Com previsão de término para o 2º semestre do ano que vem, as obras não tem atrapalhado o funcionamento normal do shopping, que no mês de dezembro – assim como o restante do comércio local – funcionará em horário ampliado. Ao todo serão mais de R$ 200 milhões de investimentos no 14
Shopping do Vale do Aço, sendo que já foram definidas duas das três novas lojas âncoras, conforme revela Washington Pimenta na entrevista a seguir.
Washington Pimenta informa que o novo prédio do estacionamento está sendo construído com prioridade
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COMÉRCIO EM AÇÃO – A expectativa de término da expansão do Shopping do Vale do Aço continua para dezembro de 2014? Washington Pimenta – Na verdade nossa intenção é inaugurar no mês de setembro, aniversário do Shopping. C.A. – Com as obras as vagas para estacionamento diminuíram. Na véspera do Natal haverá alguma medida paliativa para gerar mais espaços para os veículos? W.P. – Já fizemos vários remanejamentos, criando vagas alternativas e recompondo o número de vagas, que também já estão sendo utilizadas pelos clientes. Enquanto isso, o novo prédio do estacionamento está sendo construído com prioridade. A área de manobras ao lado do Centro Cultural Usiminas poderá ser utilizada para estacionar veículos. O “moto-bicicletário” foi transferido para a doca atrás da loja Dadalto e o abrigo de carrinhos de compras foi deslocado para cima da calçada em frente à Portaria Principal, cedendo espaço para automóveis. Após as 18h a doca geral será liberada para estacionamento. A via ao lado da cerca viva, que divisa com o espaço dos ônibus, terá estacionamento a 45 graus, comportando mais carros. C.A. Quando foi anunciada a expansão do Shopping do Vale do Aço, falou-se sobre três novas lojas âncoras. Quais serão essas lojas? W.P. – Estamos concluindo as negociações com a terceira loja âncora e temos autorização para divulgar a vinda da C&A e Renner. C.A. – E acerca das 136 novas lojas-satélite? Esse número permanece? Ainda há espaço para locação? W.P. – Estamos com mais de 70% da área projetada em processo de contratação para locação. Continuamos aber-
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Campanha de Natal O atrativo da campanha de Natal 2013 do Shopping do Vale do Aço é a mais nova versão do utilitário esportivo da Toyota, o RAV4. Aliás, são duas atrações, pois serão sorteados dois veículos, um preto e outro branco, que se encontram expostos no mall do centro de compras. A campanha publicitária para este ano também remete à expansão do Shopping, que duplicará seu tamanho e o número de lojas, trazendo um “mix” mais variado de produtos, novas lojas âncoras, dois andares e muito conforto e segurança para os clientes. As peças publicitárias trazem textos como “um Natal do tamanho que você sempre quis” e “No Natal o sorriso é mais largo. O abraço é mais longo. E o seu presente pode ficar ainda maior”, além de informações sobre o sorteio: a cada R$ 250,00 em compras o cliente ganha um cupom para participar. O regulamento com todas as informações e relação das lojas participantes está disponível no site e no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) do Shopping do Vale. tos a empreendedores regionais. C.A.- Quantos empregos estão sendo gerados atualmente nas obras de expansão do Shopping? E quantos serão os postos de trabalho após a conclusão das obras? W.P. – A previsão inicial está mantida: durante todo o período de obra teremos aproximadamente 1.500 empregos gerados. Com relação aos postos de trabalho para a operação do Shopping também mantemos a previsão de 1.500 empregos.
Imagens projetadas de como ficará o mais moderno complexo de compras da região após a conclusão das obras
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Empresários de Ipatinga se reuniram no Sindcomércio e tiveram crucial participação no fechamento da Convenção
Reajuste salarial para comerciários é de 5% Reivindicação inicial de sindicato laboral era de 15%. Em janeiro, salários têm acréscimo de mais 1.9%
Será de 5% a correção salarial para os comerciários de Ipatinga. Após intensas rodadas de negociação, os sindicatos que representam os empresários e os funcionários no comércio chegaram a um consenso e assinaram, na manhã do dia 14 de outubro, a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2015. Foram mantidas todas as cláusulas sociais da CCT, que tem 21 páginas e está disponível no www.sindcomerciova.com.br. A Convenção tem vigência de 1º de outubro de 2013 a 30 de setembro de 2015, sendo que no próximo mês de janeiro haverá o acréscimo de mais 1.9% no salário dos comerciários. “Apesar de o reajuste inicial ser menor que o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de setembro, que ficou em 5.6%, consideramos que os 5% concedido à categoria profissional está de acordo com a realidade
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da economia regional, que atravessa um dos momentos mais complicados de sua história”, diz José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio Vale do Aço. A CCT firmada entre o Sindcomércio e o Seci (Sindicato dos Empregados no Comércio e Serviços de Ipatinga) estabelece o salário comercial de R$ 756 já com vigência nesse mês de outubro. Em janeiro de 2014, o valor sobe para R$ 773. “Foi uma negociação que começou em agosto e muito nos desgastou. Para se ter uma Ideia, de início o Seci nos mandava propostas pedindo que o salário comercial subisse para R$ 860. Negociamos e conseguimos abaixar consideravelmente esse valor, uma vez que tínhamos a ciência de que a CCT só poderia ser assinada com o aval dos empresários do comércio de Ipatinga, que por várias vezes se reuniram em nossa sede para debater as cláusulas econômicas e sociais reivindicadas pela parte laboral”, explica José Maria Facundes. Representantes dos mais diversos segmentos do comércio participaram das reuniões no sindicato patronal e tiveram crucial participação no fechamento da Convenção. “Foi ouvindo os comerciantes que reunimos argumentos para as negociações com o Seci, mostrando que o reajuste reivindicado inicialmente (15%) pelo sindicato laboral estava incompatível com a nossa realidade. Ainda conseguimos derrubar 65 benefícios sociais que eram pedidos pela classe profissional”, ressalta o presidente do Sindcomércio.
Admissão A CCT abrange os empregados no comércio de Ipatinga, independente da função exercida. O reajuste salarial vai depender do mês de admissão do empregado, ou seja, será de 5% somente para aqueles contratados antes de outubro de 2012. Uma das cláusulas da CCT estabelece as datas para o pagamento do 13º salário: primeira parcela em 30 de novembro e, a segunda, até 15 de dezembro. Qualquer dúvida acerca das diretrizes da CCT firmada entre os dois sindicatos pode ser tirada no telefone 3821-9020 ou através do e-mail contato@ sindcomerciova.com.br.
CCT firmada entre Sindcomércio e Seci RESUMO Vigência: 1º de Outubro 2013 a 30 de Setembro 2015; Abrangência: Comércio varejista e atacadista de bens e serviços de Ipatinga; Piso: R$ 756,00 em outubro de 2013. R$ 773,00 em janeiro 2014; Correção demais salários: 5% Outubro de 2013 e 1,9% Janeiro 2014; Quebra de Caixa: R$ 60,50; Abono: R$ 85,00 nos salários de janeiro, outros R$ 85,00 no pagamento de junho de 2014; Bonificações: - R$ 162,50 Casamento; - R$ 14.476,00 Óbito; *Bonificações pagas pelo Sindcomércio Vale do Aço.
Valor da Contribuição Assistencial: 9,90 Manutenção das demais cláusulas da CCT 2011-2013.
Negociações emperradas em Timóteo e Fabriciano Ao contrário de Ipatinga, as negociações salariais com o sindicato que representa os empregados em Coronel Fabriciano e Timóteo não progrediram e a data-base teve que ser prorrogada para 30 de novembro. A expectativa do Sindcomércio é que haja bom senso e que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2013-2015 das duas cidades tenham o mesmo parâmetro de Ipatinga.
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PM à disposição do
comércio Operação desencadeada em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo vai garantir segurança nas ruas nas semanas que antecedem o Natal
O policiamento a pé será priorizado, mas as viaturas também vão estar a postos para deslocamento e abordagens
Ruas lotadas, mais dinheiro circulando e lojas vulneráveis à ação de marginais fazem com que a Polícia Militar desencadeie – todos os anos – a chamada “Operação Natalina” já na 2ª quinzena de novembro. Para garantir a segurança dos consumidores que visitam o comércio para comprar presentes nas semanas que antecedem o Natal, a PM vai intensificar o policiamento, aumentando o efetivo humano e de viaturas nos principais centros comerciais do Vale do Aço. Entretanto, empresários devem ter a atenção redobrada, conforme esclarece o capitão Fabrício Pereira Silva, chefe da Seção de Planejamento e Emprego Operacional do 58º Batalhão de Polícia Militar de Coronel Fabriciano. O oficial concedeu entrevista à Revista COMÉRCIO EM AÇÃO e explicou como o lojista deve proceder para minimizar os riscos de arrombamentos, furtos, assaltos e outros tipos de crime em sua loja.
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COMÉRCIO EM AÇÃO – Como exatamente o policiamento é reforçado nas ruas nos finais de ano? CAPITÃO FABRÍCIO – Em todo o estado de Minas Gerais o efetivo da Polícia Militar é desdobrado para poder atuar ostensivamente nos centros comerciais, de maneira que utilizamos o trabalho dos policiais que já atuam nas ruas normalmente e também daqueles militares que têm função na Administração do Batalhão. Em 2013 o policiamento a pé será priorizado, embora tanto viaturas de quatro rodas, quanto as motos vão estar a postos para deslocamento e abordagens. Como o cidadão está entrando e saindo das lojas o tempo todo, é importante que ele veja o policial militar por perto. Os policiais estarão escalados por setor e serão orientados a manter o contato constante com os lojistas daquele local onde vão trabalhar, até por meio de telefone, caso necessário. O que pudermos fazer para prevenir o crime será feito. C.A. – E o que o comerciante deve fazer para deixar sua loja mais protegida? C.F. – Primeiramente é necessária uma preocupação com as instalações físicas do seu comércio: verificar se não existem pontos vulneráveis – principalmente nos fundos e nas laterais –, ou seja, ver quais locais são sensíveis, que dão fácil acesso a sua loja. Se necessário, o empresário pode procurar reforçar seu estabelecimento com grades e outros equipamentos de segurança, como câmaras de vigilância, por exemplo. Reforço que o comerciante pode chamar a Polícia Militar para trabalhar em conjunto com ele e fazer uma análise de quais pontos existem em seu comércio que facilitariam a ação de criminosos. Estamos à disposição. Além de preocupar com a estrutura física, outra dica que damos ao lojista é não ter a mesma rotina de movimentação financeira. Se todo dia no mesmo horário a mesma pessoa vai fazer serviços de banco, será uma rotina de fácil percepção
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para quem está tendencioso a cometer um crime. Tem que procurar diversificar isso e mexer o menos possível com transporte de valores. C.A. – Uma das dicas para o consumidor é optar pelo pagamento através de cartão de débito e crédito? C.F. – Sem sombra de dúvidas... Hoje em dia o cartão vem substituindo de maneira grandiosa o dinheiro. Outra dica importantíssima é não deixar bolsas e carteiras expostas, ou seja, em um português bem popular, evitar que seus pertences fique “dando sopa”. Se estiver com uma bolsa, procure estar com ela bem segura. Já a carteira tem que estar bem colocada no bolso ou dentro da bolsa. É muito importante que o consumidor não fique ostentando de maneira errada o que tem. C.A. – Caso seja vítima de um crime, como o lojista deve proceder? C.F. – Infelizmente se vier a acontecer um arrombamento ou furto, ou até o mesmo um crime com emprego de violência, como assalto, a nossa orientação é acionar a Polícia Militar assim que possível. E a recomendação primordial nesses casos é não reagir. C.A. – Nos centros das cidades, por exemplo, existem determinados pontos que precisam de mais atenção? C.F. – São onde as lojas se concentram, naqueles locais onde o comércio vai estar mais fomentado no final de ano. Já na 2ª quinzena de novembro é iniciada essa operação Natalina, que vai até depois do Natal e termina só no início de janeiro, uma vez que a gente sabe que na 1ª semana do ano o comércio ainda continua muito aquecido com promoções, liquidações e trocas. Então os pontos que precisam de maior atenção, nós já temos mapeados para ter um cuidado maior.
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Um legado de Cidadania,
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Filantropia e Educação Fundada em 1978, a papelaria Mendanha trilhou ao longo das décadas um caminho em benefício do progresso de Ipatinga
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Empresário engajado em causas sociais, Marconi Mendanha Marinho mudou-se para Ipatinga na década de 60. Filho dos pioneiros João Braga Mendanha e Aurora Pires, trilhou ao longo das décadas um caminho pautado por três principais pilares: Educação, Filantropia e Cidadania. Proprietário da papelaria Mendanha, tornou-se um comerciante mais do que respeitado no Vale do Aço, conquistando a admiração da sociedade que ajudou criar e transformar. E foi em sua loja, na Av. Fernando de Noronha, no Bairro Bom Retiro, que Marconi recebeu a reportagem da Revista em COMÉRCIO EM AÇÃO para mais um “Bate-papo com o comerciante”. Calmo, concentrado e orgulhoso da história que consolidou em cinco décadas, o empresário concedeu uma interessante e produtiva entrevista. Confira a seguir!
De uma família de oito irmãos e nascido em Rio Acima, Marconi Mendanha veio para o Vale do Aço em 1964
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COMÉRCIO EM AÇÃO – O Sr. chegou a Ipatinga em uma época de transformação, quando a cidade começava a ser construída. Como tudo começou? MARCONI MENDANHA – Vim para cá em 1964, quando tinha apenas 12 anos. Sou nascido em Rio Acima, município que está junto à Grande Belo Horizonte, perto de Nova Lima, e que não oferecia estrutura suficiente para que meu pai criasse a sua família. Em busca de uma oportunidade melhor, viemos para Ipatinga. Desbravadores, meus pais se tornaram pioneiros na construção do município e da Usiminas. Aqui a gente foi ganhando o caminho da Educação, crescendo e socializando em uma cidade nova que precisava de uma sociedade justa e verdadeira. Para que fosse constituída e progredisse, Ipatinga necessitava de nós, crianças, adolescentes e jovens, que se interagiam mais do que os nossos pais, que tinham que trabalhar. Foi desta maneira que ajudamos a construir o que hoje é orgulho para todos nós: uma comunidade que tem amor pela cidade. Dez anos depois de termos mudado para cá, em 1974, meu pai se aposentou na Usiminas e decidiu montar algum negócio para que eu pudesse tocar diante das minhas condições físicas e de saúde. Visualizamos então que o melhor segmento a seguir seria o de papelaria, uma vez que a população começava a crescer e havia um expressivo número de estudantes. Hoje são 38 anos de caminhada no comércio... Sinto-me feliz e realizado, não só pelo lado econômico da empresa, mas também pela questão social que tanto conseguimos contribuir. C.A. – A loja sempre esteve associada a questões sociais? M.M. – Valorizar o ser humano é fundamental... Só temos que agradecer a Deus por ter colocado um segmento de tamanha importância em nossas mãos. A loja, que está no mesmo ponto desde 1974, começou como uma pequena papelaria, mas em 1991 houve uma expansão. Tivemos a oportunidade de também montar uma loja no Centro, que funcionou por 10 anos, sendo que a nossa intenção sempre foi ser uma empresa familiar, pois meu pai enxergou algo muito legal: um comércio para gerar emprego para os filhos e netos. Quem trabalhou conosco e não era da família, nós procuramos tratar como se fosse, sempre orientando o funcionário a pensar em um crescimento futuro em outra empresa, levando daqui um bom aprendizado. Então a gente sempre teve
essa atitude de colaborar apoiando também os clubes de serviços, as igrejas e ONGs. Quando mudamos para Ipatinga as escolas praticamente não existiam. Minhas irmãs, por exemplo, eram obrigadas a andar a pé até no Cariru para poder estudar. Foi então que ajudamos a implantar nos bairros Bom Retiro e Bom Jardim, na década de 70, o CENEG, que era uma escola das comunidades que existia em Juiz de Fora. No Bom Jardim a diretora era a dona Helena Quintão, enquanto no Bom Retiro era a dona Helena Machado. Muita gente se formou nas duas escolas e a comunidade pode manter os estudantes nos bairros que moravam, pois era uma época na qual quase não se tinha linhas de ônibus. Os que existiam andavam lotados. Eu mesmo fui aluno no CENEG de 1973 a 1977, assim como vários trabalhadores da Usiminas. Ainda tivemos participação efetiva na construção do Centro Comunitário Cristão II, que nos fins de semana abrigava uma igreja, mas de segunda a sexta-feira se transformava em salas de aula. Dentro das nossas possibilidades, temos apoiado os projetos que fazem a nossa sociedade progredir. C.A. – O Vale do Aço passa por um período econômico de transição. Como Sr. avalia este atual momento? M.M. – O abalo da economia mundial refletiu muito em nossa região, uma vez que a Usiminas e outras empresas foram diretamente impactadas. Mas nunca
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deixaremos de acreditar no potencial de Ipatinga e do Vale do Aço, uma vez que fomos contemplados com uma região que foi e ainda é bastante promissora, que por anos foi a “menina dos olhos” para muitos investidores que aqui sempre buscaram aplicar seus recursos. Então estamos aprendendo a viver a realidade que se impôs, com a reestruturação que a Usiminas, a Aperam, a Cenibra e outras empresas vêm passando. Acredito que o momento seja aquele de não deixar de investir no seu negócio, já vislumbrando um futuro melhor. Estamos batalhando para voltar a viver um período economicamente extraordinário, que vai trazer progresso para Ipatinga e região. C.A. – Por quais mudanças a papelaria Mendanha passou com a realidade diferente em nossa região? M.M. – O nosso carro-chefe sempre foi o trabalho com o estudante. Nunca tivemos a intenção de atender empresas ou participar de concorrências e licitações, por exemplo. O nosso foco foi e continua sendo a qualidade dos produtos e o atendimento. Tenho muito orgulho quando chega o período de formaturas e entra um estudante em nossa loja para entregar um convite... Guardo todos com muito carinho e gratidão. Com aquele sorriso alegre, muitos se referem à papelaria da seguinte maneira: “Poxa... isso aqui é o meu mundo. Eu sinto falta desse lugar”. Alguns estudam em Belo Horizonte ou São Paulo e afirmam que não encontraram papelarias com a qualidade da Mendanha... Esse vínculo que foi criado ao longo dos anos muito nos alegra. Quanto às mudanças no segmento, eu posso dizer que a papelaria passou a ter um “mix” maior de produtos atrativos ao consumidor. O jovem hoje é muito exigente e, para estar
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sempre antenado com o mercado, é necessário trazer para dentro do seu negócio produtos diversificados. C.A – A papelaria Mendanha também esteve envolvida em causas culturais? M.M. – Sempre tivemos muito material de arquitetura, engenharia e pintura. Então daí surgiu a arte e a pintura em tela que incentivamos ao longo dos anos. Fomos os precursores nas vendas deste tipo de material aqui no Vale do Aço, pois não era algo barato, uma vez que comprávamos e vendíamos produtos importados. Vários artistas-clientes da loja participaram de exposições em nível nacional, em salões da Petrobrás e do Banco do Brasil.. Sempre levando o nome da papelaria. Também criamos por muito tempo, juntamente com a Caixa Econômica Federal do Horto, um espaço cultural para a exposição de artistas, que funcionava na própria agência. Era uma maneira de tirar o stress do correntista do banco, que tinha que esperar em filas o momento de ser atendido e ficava apreciando as obras. Por anos tivemos um contato diário com artistas e nunca deixamos de apoiar essa classe. Esse lado filantrópico da papelaria Mendanha, em ajudar por uma boa causa, só fez com que ocorressem coisas boas na vida da gente. Estou satisfeito com a minha papelaria, pois acredito que acertamos, lá na década de 70, quando escolhemos o segmento. Por todos esses anos mantivemos um negócio de muito sucesso, através de um trabalho sério e transmitindo confiança para o consumidor.
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