Comercio em Ação - Setembro - 2013

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Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 3 - Setembro / Outubro de 2013

Nova logomarca

Sindcomércio Vale do Aço mostra identidade visual que passou adotar no 2º semestre de 2013 A coordenadora de Marketing da Fecomércio-MG, Marina Lenk, fez a apresentação a comerciantes, políticos, representantes da imprensa e de entidades


A “cara”

é nova,

mas o conteúdo continua a prestigiar o comerciante Chegamos à 20ª edição de “cara” nova. Com a logomarca adotada pelo Sindcomércio Vale do Aço no 2º semestre de 2013, nos sentimos na obrigação de também reformular o projeto gráfico da Revista COMÉRCIO EM AÇÃO. O novo layout tem as nossas cores atuais: azul e dourado. Está mais leve e com tipografia adequada para uma leitura agradável. A cara mudou, mas o conteúdo continua voltado para assuntos de interesse do comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço. Continuaremos em busca de informações úteis para o lojista, que – diante de tantos percalços – precisa estar cada vez mais atualizado. E na 20ª edição, o prestígio de nossa publicação tem um único foco: o comerciante. Na página 3, confira as dicas do economista Juan Moreno de Deus para impulsionar as vendas no próximo Dia das Crianças.

Nas páginas 4, 5 e 6 saiba como foi o almoço de apresentação da nova logomarca do Sindcomércio, que contou com a presença maciça de empresários, políticos, jornalistas e outras autoridades. Já na página 14 informamos que produtos orgânicos devem ficar em local específico nas prateleiras de supermercados, conforme lei promulgada no dia 1º de agosto. Proprietários de padarias e açougues verão na página 18 que precisam ter seus estabelecimentos adequados conforme a Norma Regulamentadora 12 do Ministério do Trabalho e Emprego. Ainda falaremos de dois novos projetos de nossa entidade: fanpage no Facebook e TV Sindcomércio. Por último, nas páginas 20, 21 e 22, o leitor vai conferir a tradicional seção “Bate-papo com o comerciante”, que mostra a consolidada carreira do farmacêutico Ronaldo Oliveira.

Boa leitura! José Maria Facundes Presidente

Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço TIMÓTEO

3849.4490

CORONEL FABRICIANO

3842.2040

IPATINGA

3821.9020

• Jornalista responsável: Emmanuel Franco • Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Ricássia Perdigão, Carlos Souto e Tiago Barcelos • Fotos: Emmanuel Franco • Colaborador: Paulo Sérgio de Oliveira • Revisão: Graça Castro

• Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish • Tiragem: 7.000 exemplares


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Dia das Crianças impulsionará o

Comércio de Bens e Serviços do País Juan Moreno de Deus*

Neste ano, apesar da desaceleração econômica no primeiro semestre, as vendas do Dia das Crianças devem ser melhores em relação a 2012

O primeiro semestre do ano no Brasil foi marcado por um cenário econômico de baixo crescimento, com preços em alta e ritmo mais lento do consumo das famílias. Apesar disso, o comércio de bens e serviços continua sendo o setor de maior movimentação econômica, de grande importância para o desenvolvimento do país. Datas comemorativas como o Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças, são importantes para impulsionar o volume de vendas e a receita do comércio de bens e serviços pela grande movimentação causada pelo forte apelo emocional e comercial junto ao público-alvo. O Dia das Crianças se caracteriza como portal para o Natal, pois, a partir do dia 12 de outubro, o clima natalino passa a invadir o comércio, com lançamentos dos produtos que serão comercializados no Natal. A data aquece as vendas do comércio, principalmente de itens como brinquedos, jogos, vestuário, calçados, artigos esportivos e vídeos. Mas, também, impulsiona o crescimento das vendas de produtos como livros, perfumes, eletrônicos, além de movimentar os setores de serviços, lazer, alimentícios, entre outros. A geração mais jovem está cada vez mais informada e voltada às inovações tecnológicas, assim os lançamentos visam desenvolver o raciocínio e a criatividade das crianças, o que, não necessariamente, implica em produtos de preços mais elevados. As ofertas vêm acirrando a competição das novidades de produtos

nacionais e importados. Independentemente da categoria e formato de empresas, as estratégias devem ser plurais, decorrentes dos diversos canais de vendas que atendem as preferências dos consumidores. Neste ano, apesar da desaceleração econômica no primeiro semestre, as vendas do Dia das Crianças devem ser melhores em relação a 2012, em função de expectativa de um segundo semestre melhor, de crescimento mais acentuado das principais atividades econômicas, com queda da inflação, crescimento do emprego, alta da renda dos trabalhadores e maior oferta de crédito. A concretização da expectativa de alta no consumo no segundo semestre significa recuperação da atividade econômica, pois o comércio de bens e serviços é o termômetro dos sinais de aumento ou de queda da atividade econômica de um país, pois, por meio dele, vende-se internamente a produção para o consumidor final. Ou seja, os indicadores da evolução das vendas são importantes sinais para medir se a economia está indo bem por meio do consumo final. Assim, podemos concluir que as datas comemorativas, como o Dia das Crianças, são de grande importância para movimentação de segmentos do comércio de bens e serviços, sendo um importante sinal de aumento ou redução da atividade econômica do país em relação aos anos anteriores. O cenário do primeiro semestre foi de baixo crescimento, mas a economia brasileira continua estável e com indicadores favoráveis do mercado de trabalho e renda. *Analista Econômico da Fecomércio MG


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Sindcomércio Vale do Aço apresenta

nova

logomarca

Com o slogan “uma só marca, inúmeras possibilidades”, a nova logomarca do Sindcomércio Vale do Aço foi apresentada para empresários, políticos, representantes da imprensa e de entidades organizadas no último dia 21 de agosto, durante almoço na churrascaria Encantado do Bairro Veneza, em Ipatinga. Os convidados conheceram a identidade visual que o sindicato passou a adotar seguindo um trabalho integrado com a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) e Confederação Nacional do Comércio (CNC). “Nosso objetivo é buscar uma unificação visual em benefício do comércio”, resumiu José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio. O Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço existe desde 1993, sendo que adotou a antiga logomarca em 2005, quando – com a visão de melhorar os serviços prestados – alinhou suas ações junto à CNC e Fecomércio-MG. “Ao longo dos anos temos ampliado o leque de serviços oferecidos, contratado e qualificado funcionários, além de criar departamentos. Em busca de qualidade administrativa, consolidamos a nossa representatividade”, comentou Facundes.

Identidade visual adotada, em azul e dourado e com o elemento asa, faz parte de trabalho integrado com a Fecomércio-MG e CNC


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Almoço na churrascaria Encantado foi prestigiado por empresários, políticos, representantes da imprensa e de entidades organizadas Thales Rezende, Cosme Mattos, Alexsander Esteves Palmeira, Fabrício Pereira, José Maria Facundes e Bruno Torres

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é reconhecida como entidade representativa, no plano nacional, dos direitos e interesses do comércio brasileiro. Junto com as federações e sindicatos compõe o sistema confederativo da representação sindical do comércio. Além do Sindcomércio Vale do Aço, existem mais de 950 outros sindicatos vinculados à CNC e que trabalham de forma integrada, buscando um objetivo em comum: proteger e apoiar o Setor Terciário. “O alinhamento gráfico entre CNC, Fecomércio-MG e Sindcomércio Vale do Aço será importante para desenvolver essa unificação visual e reforçar a imagem dessas instituições, que têm um objetivo único: a transformação positiva do país”, complementa o presidente do Sindcomércio.


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O almoço Muito prestigiado, o almoço teve início com Marina Nassau Pêgo Lenk, coordenadora de Marketing da Fecomércio-MG, falando sobre a transição da marca antiga para a nova. “A iniciativa do Sindcomércio Vale do Aço em reunir um público estratégico para mostrar a sua nova logomarca foi muito interessante, uma vez que é de crucial importância se entender o processo de mudança, o porquê de ter se chegado a esta marca, cores e como foi todo o processo”, observou Marina Lenk.

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A coordenadora de Marketing da Fecomércio-MG destacou a proximidade do Sindcomércio com os empresários do Vale do Aço, uma vez que a entidade tem promovido muitos eventos e divulgações. “A antiga marca era fortemente vista em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. Com a nova, que é azul e dourada e se aproximou muito da marca da CNC e Fecomércio, não será diferente”, antevê Marina, que finaliza: “Foi mantido o elemento asa, que dá ideia do sonho, pois o sindicato representa o sonho do empresariado do Vale do Aço”.

Francisco Neto, Silmara de Freitas e Janete Carneiro

Djalma Rodrigues, tenente-coronel Edvânio Carneiro, Padre Vanderlei Santos, Dalizete e Wander Santos

As advogadas Marianne Araújo e Lívia Machado

Os jornalistas Robson Almeida, Lairto Martins e Elis Santiago

André Almeida, do Diário Popular, Sandra Serafim, da Rádio Vanguarda, e Marcos Roberto, da Rádio Educadora, também prestigiaram o almoço

Washington Luís, a esposa Eliane Rodrigues, e o Assessor de Relações do Trabalho e Sindical do Sindcomércio, Tiago Barcelos


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Mais informação

para o lojista Página no Facebook e TV Sindcomércio são criados para propagar notícias ao empresário Dois novos canais de notícias do Sindcomércio já estão em funcionamento e facilitando a chegada de úteis informações ao empresário varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço. No ar desde o início de julho, a fanpage da entidade no Facebook é uma das ferramentas utilizadas para divulgar palestras, eventos, cursos, Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e horários de funcionamento das lojas em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, entre muitas outras ações que o sindicato tem promovido com o aval do empresariado da região. No início de agosto, com a proposta de ter mais um meio de comunicação da entidade, outro projeto foi colocado em prática: a TV Sindcomércio. “Cada vez mais as pessoas têm menos tempo para leitura. A divulgação das ações do Sindcomércio por meio de vídeos é uma maneira de chegar ao comerciante de forma mais dinâmica e eficaz”, observou José Maria Facundes, presidente da entidade. O objetivo da TV Sindcomércio é transformar em vídeo as informações de interesse do comerciante da região, divulgando-as através do próprio Facebook, do site da entidade e por meio de e-mails. “Quem quer ficar atualizado com assuntos pertinentes ao comércio, não pode deixar de curtir a nossa fanpage e assistir aos vídeos que estamos produzindo. Nossa intenção é propagar ainda mais as informações de interesse do lojista, de maneira a deixá-lo a par de horários de funcionamento e até mesmo das constantes mudanças fiscais e tributárias, por exemplo”, reforça José Maria Facundes. Para curtir a fanpage da entidade, basta digitar “Sindcomércio Vale do Aço” no campo de busca do Facebook. Os vídeos da TV Sindcomércio estão disponíveis no site Youtube.com.br, mas quem quiser recebê-los via e-mail pode mandar uma solicitação para o endereço jornalismo@sindcomerciova.com.br, para onde também podem ser enviadas sugestões de publicação para ambos os canais.


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Benefícios de ser um representado/Convênios

Linhas de financiamento de capital de giro.

Hotel Senac Grogotó em Barbacena: a beleza da Serra da Mantiqueira.

Desenvolvimento dos empreendimentos de micro e pequeno porte.

Linhas de financiamento e empréstimo para empresários.

Desconto de 15% nas mensalidades.

Inscrições em cursos com até 30% de desconto.

Cursos de boas práticas na manipulação de alimentos.

Descontos de até 20% para comerciantes e seus funcionários.

Descontos em consultas e exames.

30% de desconto na Escola JK e Faculdade Pereira de Freitas.

25% de desconto nas mensalidades para associados e dependentes.

15% de desconto em cursos e consultorias.

ASSESSORIAS

SAÚDE OCUPACIONAL

CURSOS E PALESTRAS

BANCO DE EMPREGOS

Jurídica, Administrativa, Contábil e de Informática.

Exames complementares, Gestão de Pessoas, Ergonomia do Trabalho, Cursos e Treinamentos.

Atendendo as demandas de treinamento em várias áreas.

Cadastros de currículos via www.sindcomerciova.com.br.

Cursos

NOVA EXIGÊNCIA 15/10 (3ª feira)

Sped ICMS/IPI - 9h - Coronel Fabriciano

16/10 (4ª feira)

Sped Social - 9h - Timóteo

17/10 (5ª feira)

Sped Social - 9h - Ipatinga

OUTRAS INFORMAÇÕES: 31.3842.2040 - 3821.9020 - 3849.4490 contato@sindcomerciova.com.br


Medicina e Engenharia do Trabalho www.sindcomerciova.com.br

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Sindcomércio Vale do Aço oferece SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

Programas Legais, Psicologia Organizacional, Gestão Estratégica de Pessoas, Ergonomia do Trabalho, Exames Complementares, Cursos e Treinamentos INFORMAÇÕES:

contato@sindcomerciova.com.br IPATINGA Rua Sabará, 110, Centro 3821-9020

CORONEL FABRICIANO Av. Magalhães Pinto, 33, Centro 3842-2040

TIMÓTEO Av. Almir de Souza Ameno, 75 Sala 207. Funcionários 3849-4490


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Audiência pública que confirmou permanência da UAI contou com representantes de entidades, empresários, políticos e da população

A UAI é de Fabriciano! União de esforços garante permanência do órgão no município

O esforço de entidades, empresários, políticos e da população de Coronel Fabriciano para que a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) não deixasse de funcionar na cidade surtiu efeito. O Governo Estadual voltou atrás e garantiu que o órgão permanece no município. Alívio, sobretudo, para o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços de Fabriciano que, ciente da perda eco-

nômica que o município sofreria, arregaçou as mangas e lutou para a permanência da UAI. Tudo começou quando o Estado abriu processo licitatório e decidiu implantar uma Unidade de Atendimento Integrado em Ipatinga e, consequentemente, desativar a existente em Fabriciano. A notícia trouxe preocupação aos comerciantes fabricianenses, que – apreensivos – so-


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licitaram um encontro com o Sindcomércio Vale do Aço para discutir a questão. Na oportunidade, foi externado que as pessoas atendidas pela UAI formam um contingente que circula pelas lojas do Centro da cidade, faz compras e consome diariamente em todos os segmentos do comércio local. Preocupado com o iminente problema que viveria os empresários, o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, juntamente com os comerciantes Carlos Lima (Foto Carlos) e Pollyana Vieira (Minas Ótica), encabeçou um movimento que reuniu um compilado de documentos solicitando a manutenção da UAI em Fabriciano. A reivindicação, corroborada por entidades como OAB, Sinttrocel, Apac e Rotary, foi entregue ao governador Antonio Anastasia durante uma audiência em Belo Horizonte. “Na ocasião, o governador se mostrou sensibilizado com a causa, chamou seus assessores e me prometeu prioridade na análise do material que produzimos”, revela José Maria Facundes.

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ao debate – que reuniu representantes de entidades, políticos e a população –, foi dada a notícia de que o Governo Estadual garante a permanência da UAI em Coronel Fabriciano, sem riscos de que o órgão saia da cidade e vá para Ipatinga. “Em momento nenhum descartamos a construção de mais uma sede da UAI em Ipatinga, que atenderia pessoas residentes em cidades como Belo Oriente, Naque e Ipaba. Como já dissemos anteriormente, há a demanda e não vemos motivos para centralizar o atendimento do órgão em um só município”, ressalta o presidente do Sindcomércio. Entrega de documentos ao governador foi crucial para a manutenção da Unidade de Atendimento Integrado

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Confirmação Já no dia 26 de agosto, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promoveu Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Coronel Fabriciano para debater o procedimento licitatório que previa o possível fechamento da UAI de Coronel Fabriciano. Em meio

Preocupados com a saída do órgão da cidade, comerciantes procuraram o Sindcomércio e foram prontamente atendidos


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Prefeitura de Ipatinga muda emissão de NF Novo sistema passa a funcionar em 1º de outubro. Sugestões podem ser enviadas ao Sindcomércio A partir de 1º de outubro, a Prefeitura Municipal de Ipatinga (PMI) contará com um novo sistema eletrônico de emissão de notas fiscais. Alvo de muitas queixas, o atual software deixará de funcionar no próximo 30 de setembro, dia em que não será possível emitir notas fiscais em função da mudança no sistema. Desta forma, quem precisar emitir notas fiscais no dia 30 para fechamento de faturas, deverá fazê-lo até o dia 27. A emissão das NFs volta ao normal no dia 1º de outubro, quando comerciantes poderão faturar normalmente, garante a prefeitura. Representantes da classe contábil e do Sindcomércio Vale do Aço têm se reunido com a PMI para discutir como o novo sistema eletrônico de emissão de notas fiscais que entrará no ar em outubro vai funcionar. A prefeitura se colocou à disposição para avaliar as dificuldades que contadores e comerciantes têm enfrentado com o atual software, de maneira que os mesmos problemas não ocorram no programa que passará a funcionar em outubro. Usuários do atual sistema eletrônico de emissão de notas fiscais que tiverem sugestões ou alguma dúvida podem mandar suas reclamações para o e-mail contato@sindcomerciova.com.br. Será feito uma análise de quais são os principais percalços, que serão filtrados pelo Sindcomércio e encaminhados em um compilado à PMI para que os problemas da migração para o novo sistema possam ser minimizados.


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Produtos orgânicos precisam ficar em local específico nas prateleiras Supermercados têm 180 dias para se adequar a lei promulgada em 1º de agosto

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Os supermercados de Minas Gerais estão obrigados a dispor de um local específico para a venda dos alimentos orgânicos – isentos de hormônios e agrotóxicos –, conforme determina a Lei 20.833/2013, publicada no Diário Oficial de Minas Gerais no último dia 1º de agosto. O descumprimento sujeitará o infrator às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990). Os estabelecimentos terão o prazo de 180 dias, a contar a partir da data de sua publicação, para se adequar a lei. De acordo com Eugênio Resende, coordenador de Apoio à Agroecologia da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, a legislação chega para reforçar o momento de transição que o consumidor vive e para facilitar o acesso aos alimentos mais saudáveis. “Há anos consumimos produtos com agrotóxico, mas, agora, isso está mudando. É preciso haver uma fase de adaptação”, afirma. Para contribuir com aqueles que já aderiram à alimentação isenta de insumos artificiais, a Ceasa Minas está desenvolvendo um projeto que prevê a criação de um pavilhão climatizado voltado para o comércio de hortaliças orgânicas, com horário de atendimento diferenciado do restante do entreposto. “Queremos estimular não só o consumo, mas, também, a produção de orgânicos no Estado. Sabemos da importância deles na vida do consumidor”, diz Wilson Guide, chefe do departamento técnico da CeasaMinas.

Produção em baixa

Apesar do aumento na demanda, a produção de alimentos orgânicos, em Minas, ainda é considerada incipiente. Atualmente, o cultivo está concentrado no Cinturão Verde de Belo Horizonte, onde predominam as hortaliças, e

Mas, o que são os

produtos orgânicos? Os produtos orgânicos são aqueles alimentos produzidos sem a adição de adubos químicos e agrotóxicos, o que diminui consideravelmente os riscos de contaminação. A produção desses alimentos ainda é considerada pequena, por isso, o preço desses produtos costuma ser maior. Além de hortaliças e verduras, podemos encontrar nos supermercados uma gama de outros produtos como legumes, frutas, café, vinho, etc. Existem também alguns produtos orgânicos industrializados. Esse tipo de alimento já é considerado oficialmente como uma categoria de produto específico, à parte do convencional, com regulamentos para a sua produção, certificação e comercialização. no Sul do Estado, dedicado ao café e ao morango. “É um mercado que está ganhando força, mas Minas ainda está muito aquém do seu potencial. E o problema não está no custo da produção, mas na falta de conhecimento e capacitação de técnicos e agricultores, que ignoram a tecnologia disponível para o cultivo de orgânicos”, afirma Fernando Tinoco, coordenador técnico regional de olericultura da Emater-MG. Todo produto orgânico vendido em lojas e mercados tem que apresentar o selo de certificação em seu rótulo.


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Pavimentação da MG-760:

o comerciante agradece Entenda como o asfaltamento da via vai facilitar a vida dos lojistas do Vale do Aço

O trecho que será asfaltado tem 56,8 quilômetros e liga Marliéria ao entroncamento com a BR-262, próximo a São José do Goiabal

Em um momento histórico e dos mais importantes vividos nos últimos no Vale do Aço, foi assinada - na manhã do dia 31 de agosto - a Ordem de Serviço para início imediato das obras de pavimentação da rodovia LMG-760, trecho de 56,8 quilômetros que liga o distrito de Cava Grande, em Marliéria, ao entroncamento com a BR-262, próximo a São José do Goiabal. O asfaltamento da estrada trará benefícios e oportunidades únicas à população, sobretudo para o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço, uma vez que haverá um maior fluxo para escoamento e chegada de mercadorias na região, minimizando custos e trazendo agilidade. O Governo de Minas vai investir R$ 120 milhões nas obras de asfaltamento, alargamento de pista, ciclovia, recuperação e reforço de três pontes sobre os ribeirões Sacramento, Mombaça e Santa Rita, além da construção de uma passagem subterrânea ligando a estrada à BR-262. Os recursos integram o programa “Caminhos de Minas”, lançado em 2010, envolvendo obras em aproximadamente 7,8 mil quilômetros de rodovias, distribuídos em 242 trechos, beneficiando diretamente 306 municípios e 7,3 milhões de mineiros.

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Há várias gerações, a obra é aguardada na região, pois a rodovia favorecerá o intercâmbio entre o Leste de Minas e a Zona da Mata, potencializando o turismo na reserva florestal do Parque Estadual do Rio Doce. “Logo estarei de volta ao Vale do Aço, para anunciar o início das obras no contorno rodoviário de Timóteo. Os recursos já estão garantidos. Tudo isso só está sendo possível, pois há dez anos o senador Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, decidiu mudar o curso da história deste Estado, colocando as finanças em dia”, afirmou Anastasia.

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A população acompanhou de perto a tão aguarda assinatura da Ordem de serviços que autoriza o asfaltamento da LMG-760

No Comércio A MG-760 está ligada às BRs 381 e 262, dando acesso ao Vale do Piranga e à Zona da Mata, facilitando ainda a chegada aos portos de Espírito Santo e Rio de Janeiro. A pavimentação beneficiará também a indústria, embora o impacto maior deverá ser sobre o comércio, uma vez

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que na cidade de Ubá, por exemplo, existe um arranjo produtivo de móveis em crescimento. Há no Vale do Aço vários empreendimentos deste segmento econômico e a nova MG-760 vai facilitar maiores e melhores aquisições nas indústrias localizadas na Zona da Mata.

Ao lado de lideranças da região, Anastasia prometeu voltar ao Vale do Aço para anunciar o início das obras no contorno rodoviário de Timóteo


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Após o fim das obras na rodovia alguns caminhos serão encurtados e o tempo que as mercadorias levam para chegar ao Vale do Aço consequentemente diminuirá. Haverá um leque maior de produtos disponíveis para a compra e o escoamento de itens que são produzidos em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, será facilitado. Assim mesmo, a pavimentação por si só pode não ser suficiente para estimular o desenvolvimento econômico dos municípios que serão impactados por ela, e as cidades precisam criar alternativas para se desenvolver. Portanto, especialistas apontam que as cidades impactadas devem construir uma agenda de ações com foco no aumento de competitividade do setor privado. Com a pavimentação da MG-760 novas portas vão se abrir para que o comerciante do Vale do Aço pense

em alternativas de expandir seu negócio com vistas em mercados novos. Da mesma maneira que o custo será menor para a chegada de outras mercadorias e produtos, ele também diminuirá para o envio. É interessante que os empresários consigam vislumbrar a pavimentação com uma possível ampliação de mercado, de maneira que possam se inserir nele de forma competitiva Existem cerca de 19 mil empresas em Ipatinga, Fabriciano e Timóteo, incluindo os Micro Empreendedores Individuais – que já chegam a 7 mil na região. Mas não serão só os comerciantes das três principais cidades do Vale do Aço que serão beneficiados, uma vez que a pavimentação da MG-760 deverá trazer desenvolvimento também para o distrito de Cava Grande e cidades circunvizinhas.

DESENVOLVIMENTO

PROFISSIONAL Cursos Treinamentos Workshops

Palestras Recrutamento e Seleção

Atento com as constantes mudanças fiscais e tributárias, o Sindcomércio Vale do Aço tem qualificado empresários, empregados do comércio e contabilistas, propiciando oportunidades para as pessoas enriquecerem seus currículos e se atualizarem no mercado.

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em padarias e açougues Norma Regulamentadora 12 prevê adequações nos estabelecimentos

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Criada para gaApostar na prevenrantir a integridade ção ainda é o melhor física de trabalhadoremédio, uma vez res, a Norma Reguque, quem paga essa lamentadora 12 (NRconta somos nós, 12), do Ministério do contribuintes”, obTrabalho e Emprego serva Elpídio. (MTE), estabelece O engenheiro requisitos mínimos lembra que o audipara a prevenção de tor fiscal do MTE tem acidentes e doenças “poder de polícia” e do trabalho nas fapode fiscalizar um ses de projetos e de comércio a qualquer utilização de máquimomento. “Em um nas e equipamentos. passado recente, o Elpídio Mafra, engenheiro de Segurança do Trabalho do Sindcomércio Para que não enfrenauditor fiscal chegava te problemas com a a um estabelecimento e fazia o levantafiscalização de auditores fiscais do MTE, supermercadistas, proprietários de mento das instalações. Se houvesse um risco iminente de acidente para o trabalhador, ele emitia um laudo e açougues, de padarias e de outros estabelecimentos que utilizam máquinas e equipamentos em suas atividades entregava ao delegado regional do trabalho, que decidia devem atender os requisitos mínimos estabelecidos na que medida seria tomada. Já hoje em dia, se o auditor entender que aquele equipamento traz uma condição inNR-12, através das adequações previstas e de treinamentos dos empregados. segura para o empregado, poderá parar o funcionamento imediatamente e, caso necessário, até embargar o estaÉ o que orienta Elpídio Mafra, engenheiro de Segurança do Trabalho do Sindcomércio Vale do Aço. Ele belecimento por completo, o que vai acarretar em muito reforça que o item 12.136 da NR-12 diz que “os trabaprejuízo para o empresário”, explica Elpídio Mafra lhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos deMáquinas vem receber capacitação providenciada pelo empregador Para se fabricar um pão, por exemplo, existem máe compatível com suas funções.” quinas como a amassadeira, a batedeira e a modeladora. Também conforme Elpídio, a norma foi criada em Já no açougue usa-se a serra-fita e o moedor de carne, 1978 e, desde então, passou a ter algumas regulamenalém do batedor. “Todos esses equipamentos estão destações, sendo que em 2010 houve uma mudança radical critos nos anexos da NR-12, que orientam quais são os por meio de diretrizes mais detalhadas. “No ano de 2011 dispositivos de segurança e as proteções que precisam o INSS teve um gasto de dezesseis bilhões de reais para existir. Vale ressaltar que as estatísticas mostram que boa atendimento com afastamentos de trabalhadores ou inparte dos acidentes ocorrem com máquinas e equipamendenizações por acidente fatal no exercício do trabalho. tos sem as proteções devidas”, comenta o profissional,


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acrescentando que o arranjo físico do estabelecimento é levado em conta. Elpídio Mafra reforça que todo empregado que atua com máquinas em açougue ou padaria tem que ser treinado para conhecer os riscos dos equipamentos. “Se esse trabalhador sair de um açougue e for trabalhar em outro, entende-se que os riscos são diferentes e ele terá que ser treinado novamente. O mesmo acontece se a característica física do espaço de trabalho de um açougue ou padaria mudar: um novo treinamento também terá que ser realizado”, explica o engenheiro. Ainda de acordo com ele, muitas vezes não é feita a devida manutenção nas máquinas, o que coloca em risco o trabalhador. “Conhecemos e temos acesso a todos os dispositivos de segurança usados pra prevenir acidente”, garante Elpídio Mafra.

Suporte

Empresários com a necessidade de se adequar à NR-12 podem entrar em contato com o Sindcomércio Vale do Aço através do setor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho. Basta ligar para o telefone 3821-9020 ou mandar um e-mail para ocupacional@sindcomerciova.com.br. “Visitamos o estabelecimento e fazemos uma análise das máquinas e

dos outros equipamentos existentes no ambiente de trabalho. Em seguida, é feito um laudo detalhado das necessidades de adequação das máquinas e equipamentos, ficando a critério do empresário a opção pela adequação ou compra de novos equipamentos”, diz Elpídio Mafra, afirmando que acidentes em açougues e padarias são muito traumáticos, com uma recuperação bastante lenta. “Muitas vezes o empresário disponibiliza o equipamento de segurança para o empregado, que não o usa por falta de orientação ou treinamento. O fornecimento do EPI (Equipamento de Proteção Individual) é obrigação do empregador, porém cabe ao empregado fazer o uso para finalidade a que se destina, assim como sua guarda e conservação”, finaliza Elpídio, que acredita que ações conjuntas com atitude e comprometimento de todos poderão resultar no tão sonhado fim dos acidentes de trabalho.

Máquinas usadas em açougues e padarias devem conter os devidos dispositivos de segurança

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Sabedoria

para prosperar o Comércio Empresário multiqualificado, Ronaldo Oliveira alcançou o sucesso sendo um estudioso em permanente atualização Profissional da saúde de tradição milenar, o farmacêutico precisa ser dedicado, perfeccionista e zeloso com seus clientes, além de um bom comunicador e um estudioso em permanente atualização. E foi seguindo esses predicados à risca que Ronaldo Menezes de Oliveira, de 48 anos, conquistou o respeito da população do Vale do Aço desde o início da década de 1990, quando decidiu se tornar um empresário. Casado e pai de duas filhas, o proprietário das drogarias Oliveira é o entrevistado do mês da seção

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“Bate-papo com o Comerciante”. Simpático e muito atencioso, ele recebeu a reportagem da Revista COMÉRCIO EM AÇÃO em sua farmácia na Rua Belo Horizonte, no Bairro Caladinho de Baixo, em Coronel Fabriciano. Confira a seguir a história e as opiniões do farmacêutico, que ainda é graduado em Direito, Administração e Ciências Contábeis.

Além de Farmácia, Ronaldo Oliveira graduou-se em Direito, Administração e Ciências Contábeis


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COMÉRCIO EM AÇÃO – Conte-nos sobre o começo da carreira como farmacêutico, a inserção no Comércio e a sua trajetória pessoal. RONALDO OLIVEIRA – Sou nascido em Boachá, mas como não existia cartório lá, acabei registrado em Iapu. De um lado, Boachá pertence ao Bugre. Do outro, a Ipaba. Antes, era município de Caratinga. Meu pai se mudou para Coronel Fabriciano em 1973, pois não havia escola onde morávamos. Logo quando viemos para cá, quando eu ainda tinha 8 anos, trabalhei como engraxate na antiga rodoviária da cidade. Minha mãe faleceu logo em seguida e nós éramos 11 irmãos. Por meu pai não ter um bom salário, tínhamos que trabalhar para ajudar nas despesas de casa. Foi em meados de 1980 que comecei como funcionário de uma farmácia na Rua Duque de Caxias, a antiga Drogaria São Marcos. Era uma época na qual se lavava seringas e as agulhas eram esterilizadas. Comecei limpando medicamentos, fui absorvendo o funcionamento da drogaria e qual era a utilidade de cada remédio. Eu também lia receitas, bulas e trabalhava até as 18 horas, quando tinha que sair para ir à escola. Fui trabalhando com humildade na Drogaria São Marcos até conseguir uma promoção e me tornar um balconista. No entanto, na época do Plano Cruzado, resolvi me mudar para Belo Horizonte para trabalhar na Drogaria Minas-Brasil e fazer cursinho pré-vestibular. Na época eu tentei o curso de Medicina na UFMG e na Faculdade de Ciência Médicas, mas não consegui ser aprovado. Retornei para o Vale do Aço e novamente fui trabalhar em farmácia. Já em 1987, juntei dinheiro outra vez para fazer outro cursinho pré-vestibular. Tentei Medicina novamente, mas em Juiz de Fora e – desta vez – fiquei em uma colocação excedente. Vim para Fabriciano para mais uma vez ser funcionário em drogaria. Foi então que em 1990 comecei a trabalhar por conta própria: montei minha primeira farmácia em uma das esquinas da Rua Belo Horizonte, no número 569, me tornando o proprietário-fundador da primeira Drogaria Oliveira. Deus me abençoou e tem abençoado. Primeiramente

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é Ele, mas depois vem minha esposa que tem me ajudado muito ao longo dos anos, além dos meus funcionários, pois sozinho não se resolve nada. Tenho conseguido solucionar os problemas e sobressair às crises e turbulências graças à ajuda de Deus. C.A. – Com o passar dos anos, o Sr. se formou em quatro graduações e abriu outras drogarias. Como tudo aconteceu? R.O. – Depois de desistir da Medicina, fiz vestibular para Administração aqui no ICMG (Instituto Católico de Minas Gerais, atualmente Centro Universitário do Leste de Minas Gerais) e passei em 3º lugar. Conclui o curso e ainda estudei Ciências Contábeis, terminando as duas graduações em 1997. Em seguida, me formei em Direito e, depois, em Farmácia, que terminei em 2007. Abri a primeira drogaria em 1990, em uma época de mudanças de moeda no Brasil. Foi um período de muita adversidade para todos, mas também de grande crescimento do meu negócio, tanto que, em 1992, consegui comprar a farmácia que comecei a trabalhar na Rua Duque de Caxias (Centro de Fabriciano), a Drogaria São Marcos, que também passou a se chamar Drogaria Oliveira. Em 1997 eu me casei e hoje tenho duas filhas adolescentes, que ainda só estudam. Atualmente a Drogaria Oliveira tem duas lojas em Fabriciano (ruas Duque de Caxias e Belo Horizonte) e outras cinco unidades em Timóteo. São 23 anos de mercado e o nosso carro-chefe é a perfumaria e os medicamentos genéricos, embora sempre buscamos diversificar ao máximo para acompanhar o mercado. C.A. – E quais são os planos futuros? Os novos investimentos? R.O. – Eu costumo dizer que a perfeição você só pode parar de buscá-la ao morrer, seja na vida de comerciante ou de qualquer outro ser humano. Se você fizer bem hoje, amanhã vai ter que ser melhor ainda. Se errar, tem que saber o que aquele erro lhe trouxe de aprendizado. Então eu pretendo daqui para frente, se Deus quiser, também investir na Cons-

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trução Civil. Tenho lotes e imóveis em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. Quero diversificar meus investimentos, ampliar as drogarias e começar a pensar em aposentadoria. Acho que a Construção Civil poderá permitir isso.

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C.A. – O segmento de Farmácia passou por grandes mudanças nas últimas décadas. Elas foram benéficas? R.O. – Antes as drogarias tinham um lado social maior, pois era um segmento mais abrangente, uma vez que tínhamos permissão para fazer curativos e lavagens de ouvido, por exemplo. Mas a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) baixou várias portarias e proibiu alguns desses serviços, que passaram a ser feitos nos postos de saúde, embora o farmacêutico ainda possa aferir pressão e fazer a perfuração de lóbulo. Essas mudanças foram benéficas sim, mas – ao mesmo tempo – eu enxergo que há o problema de falta de médicos nos postos de saúde para atender a comunidade, que fica desassistida. Não contratam profissionais e algumas informações ainda são passadas de maneira errônea para os pacientes, que precisam de prescrição médica para comprar um medicamento, mas não conseguem atendimento na rede pública de saúde. Assim mesmo, eu vejo que muitas vezes as portarias da Anvisa parecem ruins, mas são importantes, pois a responsabilidade de quem faz uma lavagem de ouvido é do profissional. Qualquer problema que acontecer, o farmacêutico poderá responder juridicamente. Se o cliente vem da rua com uma bactéria para fazer um curativo, ele poderá falar que foi contaminado na sua drogaria, podendo lhe acionar judicialmente. Então há uma série de nuances, mas as mudanças nas drogarias foram, em geral, positivas para o setor. C.A. – E sobre ter um comércio de bairro? Quais são características?

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R.A. – Você abre a ficha de um cliente e sabe que há 20 anos ele faz compras na sua farmácia. Já comprou medicamento para o filho, para o neto e agora traz o bisneto para que eu olhe. Chamo muitos clientes pelo nome e aprendi a tratálos bem, fazendo um atendimento correto, uma vez que o cliente é muito sensível. No dia que você não cumprimentá-lo, ele vai achar que há algum problema. Você tem que dar atenção e falar bom dia, sendo que alguns vêm à drogaria apenas para conversar. É necessário enxergar a necessidade do cliente, saber o último medicamento que ele comprou e se obteve melhoras, telefonar no “pósvenda” e saber o que está acontecendo. É assim que um comerciante de bairro deve proceder. Muitos clientes me ligam para pedir orientação... Dentro dos seus limites, procuro sempre atendê-los. C.A. – Qual o balanço que o Sr. faz da vida de comerciante nesses 23 anos de profissão? R.A. – Só tenho a agradecer a Deus. Lembro que tentei entrar no Senai quando era jovem, mas fui reprovado porque disseram que eu tinha problema de audição. Fiquei muito revoltado na época, mas Deus tem me ajudado a prosperar e arcar com todos os meus compromissos. Tenho só que agradecer a Ele... Sempre tive em mente que o dinheiro que entrar na minha loja é para pagar fornecedores e funcionários... Parte do lucro te pertence, outra parte você investe. O mercado muda constantemente e é necessário sempre estar inovando. Ainda tenho que preparar um sucessor para o meu negócio: seria bom se minhas filhas continuassem o meu legado, mas eu não sei qual será a escolha delas e tenho que respeitar seja qual for. Se amanhã ou depois elas quiserem continuar o trabalho nas drogarias, eu já estou preparado. Enquanto Deus me der vida, eu vou ajudar no que puder. Não vou parar de trabalhar nunca... “Pisar no freio” sim, mas sei que é o trabalho que nos dignifica. Com a idade o metabolismo diminui, se você para, ele vai diminuir mais ainda e estará ainda mais suscetível a enfermidade. Parar de trabalhar? Só depois que eu morrer.


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Todos têm uma criança alegre dentro de si... Deixe-a viver! Neste 12 de outubro com horário ampliado no Vale do Aço, presenteie.

Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo Funcionamento do Comércio 10/10/2013 (5ª feira) - 9h às 20h 11/10/2013 (6ª feira) - 9h às 20h *O Shopping do Vale do Aço funcionará normalmente nos dias 10 e 11.

* Supermercados, açougues, casas de carne, mercearias, varejões, hortifrutis, sacolões, lojas de materiais de construção, autopeças e similares, casas de noivas, de doces e materiais para a festa funcionarão em horário normal.


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