Guia Brasileiro de Vinhos 2011 2012

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VINÍCOLAS GUIA BRASILEIRO DE VINHOS - 2011/2012

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vinículas visitadas

Sommelier José Pinheiro


Porque é diferente? APRESENTAÇÃO O guia PROSA & VINHO baseia-se na apresentação das casas vinícolas e seus vinhos. Para uma compreensão mais clara dos termos e do método utilizado, as páginas iniciais são dedicadas à explicação da técnica de degustação e de harmonização. No início de cada região estão indicadas as sub-regiões e os seus principais produtos. CONTEÚDO Uma página inteira para cada casa vinícola, repleta de informações e com dicas úteis e interessantes. Desde o endereço até como chegar ao local, do nome do proprietário ao enólogo que faz o vinho, da área cultivada ao numero de garrafas produzidas, além da descrição de cada vinícola e dos vinhos degustados, com as suas respectivas informações técnicas e dicas de harmonização. Enfim, um elenco de todos os vinhos produzidos. DADOS TÉCNICOS Na descrição de cada vinho são fornecidas numerosas informações: tipologia, uvas, graduação alcoólica, preço de venda, número de garrafas produzidas, notas sobre a safra, sobre a vinificação, sobre o potencial de guarda e harmonização especifica. AVALIAÇÕES As amostras são descritas utilizando o mesmo método de degustação usado pela Associazione Italiana Sommeliers, utilizado pelo Sommelier José Pinheiro, e avaliadas em “taças” que correspondem a uma faixa de pontuação conforme a tabela abaixo:


VINÍCOLAS GUIA BRASILEIRO DE VINHOS - 2011/2012


É imprescindível que se adquira as mudas de viveirista credenciado e regularmente fiscalizado pela Secretaria da Agricultura, onde deve-se ter a segurança da identidade do porta-enxerto e da cultivar enxertada e da sanidade das mudas. A obtenção de mudas sem estes cuidados pode comprometer a viabilidade econômica do empreendimento, pela introdução na propriedade de focos de doenças e pragas de difícil controle.


VINÍCOLAS GUIA BRASILEIRO DE VINHOS - 2011/2012

AUTORIA JOSÉ PINHEIRO EDIÇÃO DIRIGIDA POR CRISTIANO DORNELLES PREFÁCIO MANFREDINI ANGELONI

amuleto


Título Original APRESENTAÇÃO O guia PROSA & VINHO baseia-se na apresentação das casas vinícolas e seus vinhos. Para uma compreensão mais clara dos termos e do método utilizado, as páginas iniciais são dedicadas à explicação da técnica de degustação e de harmonização. No início de cada região estão indicadas as sub-regiões e os seus principais produtos. CONTEÚDO Uma página inteira para cada casa vinícola, repleta de informações e com dicas úteis e interessantes. Desde o endereço até como chegar ao local, do nome do proprietário ao enólogo que faz o vinho, da área cultivada ao numero de garrafas produzidas, além da descrição de cada vinícola e dos vinhos degustados, com as suas respectivas informações técnicas e dicas de harmonização. Enfim, um elenco de todos os vinhos produzidos. DADOS TÉCNICOS Na descrição de cada vinho são fornecidas numerosas informações: tipologia, uvas, graduação alcoólica, preço de venda, número de garrafas produzidas, notas sobre a safra, sobre a vinificação, sobre o potencial de guarda e harmonização especifica. AVALIAÇÕES As amostras são descritas utilizando o mesmo método de degustação usado pela Associazione Italiana Sommeliers, utilizado pelo Sommelier José Pinheiro, e avaliadas em “taças” que correspondem a uma faixa de pontuação conforme a tabela abaixo: APRESENTAÇÃO O guia PROSA & VINHO baseia-se na apresentação das casas vinícolas e seus vinhos. Para uma compreensão mais clara dos termos e do método utilizado, as páginas iniciais são dedicadas à explicação da técnica de degustação e de harmonização. No início de cada região estão indicadas as sub-regiões e os seus principais produtos. CONTEÚDO Uma página inteira para cada casa vinícola, repleta de informações e com dicas úteis e interessantes. Desde o endereço até como chegar ao local, do nome do proprietário ao enólogo que faz o vinho, da área cultivada ao numero de garrafas produzidas, além da descrição de cada vinícola e dos vinhos degustados, com as suas respectivas informações técnicas e dicas de harmonização. Enfim, um elenco de todos os vinhos produzidos. DADOS TÉCNICOS Na descrição de cada vinho são fornecidas numerosas informações: tipologia, uvas, graduação alcoólica, preço de venda, número de garrafas produzidas, notas sobre a safra, sobre a vinificação, sobre o potencial de guarda e harmonização especifica. AVALIAÇÕES As amostras são descritas utilizando o mesmo método de degustação usado pela Associazione Italiana Sommeliers, utilizado pelo Sommelier José Pinheiro, e avaliadas em “taças” que correspondem a uma faixa de pontuação conforme a tabela abaixo:


Sumário Sumário Agradecimentos ................................................................................................................25 Sobre o autor ....................................................................................................................27 Prefácio ............................................................................................................................2 8 Parte I – Conceitos básicos .............................................................................31 Capítulo 1 – História do GNU/Linux ....................................................................................32 1.1 Considerações iniciais ..........................................................................32 1.2 Antecedentes .......................................................................................32 1.2.1 As comunicações com o telégrafo ..................................................32 1.2.2 Invenção do telefone .....................................................................33 1.2.3 A AT&T ........................................................................................35 1.2.4 Os Laboratórios Bell .....................................................................38 1.2.5 A lei antitruste americana ..............................................................38 1.2.6 O MIT (Massachusetts Institute of Technology) .............................39 1.2.7 A criação do sistema operacional CTSS ..........................................40 1.2.8 O Projeto MAC (MIT Project MAC) .............................................. 41 1.2.9 O sistema operacional MULTICS .................................................. 41 1.2.10 O sistema operacional Unix .........................................................43 1.2.11 A linguagem C .............................................................................45 1.2.12 A nova fase do Unix ....................................................................46 1.2.13 O Unix nas universidades ............................................................47 1.2.14 A comercialização do Unix ..........................................................48 1.2.15 Richard Stallman ........................................................................49 1.2.16 Definição de software livre .......................................................... 5 1 1.2.17 O projeto GNU ........................................................................... 52 1.2.18 A Free Software Foundation .........................................................54 1.2.19 Free software e open source .........................................................54 1.2.20 A Licença GNU GPL ...................................................................55 1.2.21 O Minix .....................................................................................55 1.2.22 A USENET .................................................................................57 1.2.23 O Minix na USENET ..................................................................57 1.2.10 O sistema operacional Unix .........................................................43 1.2.11 A linguagem C .............................................................................45 1.2.12 A nova fase do Unix ....................................................................46 1.2.13 O Unix nas universidades ............................................................47 1.2.14 A comercialização do Unix ..........................................................48 1.2.15 Richard Stallman ........................................................................49 1.2.16 Definição de software livre .......................................................... 5 1 1.2.17 O projeto GNU ........................................................................... 52 1.2.18 A Free Software Foundation .........................................................54 1.2.19 Free software e open source .........................................................54 1.2.20 A Licença GNU GPL ...................................................................55 1.2.21 O Minix .....................................................................................55 1.2.22 A USENET .................................................................................57 1.2.23 O Minix na USENET ..................................................................57


Prefácio - Econômico Por Egberto Ruphini Presidente da associação de vinícolas do Vale do vinhedo norte O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (Fra ar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita.

O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (Fra ar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita. Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: - Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos

Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: - Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos mais leves. - Pratos gordurosos e suculentos, como carnes e assados, pedem a tanicidade dos tintos, contrapondo a secura que eles causam no palato à untuosidade do prato. A acidez também se contrapõe à gordura e é desejável em pratos em que ela se faça bem presente. - A intensidade aromática não pode ser esquecida. Pratos com muitas especiarias pedem vinhos igualmente aromáticos e também com maciez para se contrapor à sensação das especiarias no palato. Um bom tinto da casta Syrah ou um branco Gewurztraminer, dependendo do prato, podem ser bons acompnhamentos. - Não se apegue a ela, mas tampouco esqueça a tradição. O vinho de determinada região, especialmente do velho mundo, muitas vezes é muito apropriado para o prato típico daquele mesmo local. A idéia é a de que, ao longo do tempo, o nativo vinifica de tal forma a possibilitar o casamento perfeito, já que nesses países essa bebida sempre foi pensada para estar à mesa. - Pratos doces pedem vinhos igualmente doces. Aqueles à base de frutas se dão bem com vinhos brancos doces, como os de colheita tardia. Melhor se tiverem boa acidez, para não ficar tudo muito enjoativo. - Peixes e frutos do mar, por sua suavidade e acidez, se dão melhor com brancos. Os peixes de sabor mais forte, como salmão, ou mais temperados são bem acompanhados por brancos de mais corpo, como chardonnays barricados. Peixes delicados pedem vinhos acídulos e leves. - Aves e caças variam de acordo com a intensidade do sabor. Patos e coelhos selvagens se dão bem com tintos de bom corpo e intensidade aromática. Frangos e perus se casam com brancos de bom corpo ou tintos não muito tânicos e frutados. - Não se esqueça dos molhos e ingredientes, principalmente se ditarem o sabor predominante no prato. - Espumantes são coringas, realmente. Mas até eles variam em estrutura e intensidade aromática. Há alguns alimentos que geram casamentos difíceis. Comida japonesa e seu wasabi parecem aceitar apenas brancos e espumantes bem acídulos. Chocolate e vinho não são vistos como amigos, mas um Pedro Ximenes ou um Porto LBV são boas opções e que se saem melhor que o tradicionalmente recomendando Banyuls, na minha experiência. Todavia, não há como limitar a harmonização a fórmulas e regras exaustivas, seja pela complexidade que permeia o vinho e a gastronomia, seja porque o gosto pessoal é um elemento indispensável. Enfim, brinque com as experiências, esqueça o excesso de formalismo...e bom casamento!!! O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (França e Itália) são também os mais tradicionais países vitivinicultores. Com o vinho, uma refeição se completa mais do que com qualquer outra bebida. De fato, uma bela harmonização é uma experiência única, em que ambos, prato e vinho, saem ganhando e se mostram muito melhores do que desacompanhados. Com o vinho mais freqüente à mesa, é natural que surjam dúvidas sobre a combinação de vinhos e comidas. Antes de mais nada, é presciso ressaltar que não tratarei aqui de regras ou princípios absolutos – sempre critiquei e crtiticarei o excesso de rigor, que freqüentemente transforma o enófilo em enochato e liga o vinho ao esnobismo. Ninguém deve deixar de tomar um vinho especial porque a combinação não é a ideal, e nem deixar de considerar o ambiente e a temperatura: um prato que poderia se dar melhor com um tinto muitas vezes pode ser escoltado por um branco, se o dia estiver quente ou se esta for a vontade do grupo. Pode ser que nesse caso não haja uma verdadeira harmonização, que resulte em acréscimo às qualidades de cada um. Mas desde que não haja incompatibilidade, não há problema. O que se deve evitar são apenas os “casamentos litigiosos”. Por exemplo, um peixe de água salgada não deve acompanhar um vinho tânico não porque fere as regras da etiqueta (que nada tem a ver com harmonização), mas porque a combinação do sal com os taninos provocam um sabor metálico, desagradável. Mas, deixando os extremos de lado, a harmonização é um desafio interessante e, muitas vezes, recompensador. Como dito acima, é fazer um verdadeiro casamento, em que as partes se completam, de forma sinérgica, em harmonia. Em suma, tal qual em uma relação saudável, as partes ganham com a soma e se tornam mais que dois: um realçando as qualidades e virtudes do outro. Ademais, nenhum dos dois prevalece, ninguém é mais importante: os dois simplesmente se entrelaçam, lado a lado, em equilíbrio. Assim como uma pessoa deve se conhecer para se relacionar verdadeiramente com outra, é imprescindível conhecer as características do vinho (corpo, taninos, intensidade aromática, dulçor, acidez...) e da comida que se pretende harmonizar. A coisa se complica um pouco mais, pois a combinação ora pode se dar pela similidaridade, ora por contraste. No primeiro caso, um vinho doce como acompanhamento de uma sobremesa. No segundo, esse mesmo vinho doce escoltando um queijo salgado, como um roquefort. Consultar um bom guia é válido, para se ter uma idéia preliminar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências

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Prefácio - Editor/autor Por Egberto Ruphini Presidente da associação de vinícolas do Vale do vinhedo norte O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (Fra ar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita.

O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (Fra ar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita. Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: - Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos

Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: - Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos mais leves. - Pratos gordurosos e suculentos, como carnes e assados, pedem a tanicidade dos tintos, contrapondo a secura que eles causam no palato à untuosidade do prato. A acidez também se contrapõe à gordura e é desejável em pratos em que ela se faça bem presente. - A intensidade aromática não pode ser esquecida. Pratos com muitas especiarias pedem vinhos igualmente aromáticos e também com maciez para se contrapor à sensação das especiarias no palato. Um bom tinto da casta Syrah ou um branco Gewurztraminer, dependendo do prato, podem ser bons acompnhamentos. - Não se apegue a ela, mas tampouco esqueça a tradição. O vinho de determinada região, especialmente do velho mundo, muitas vezes é muito apropriado para o prato típico daquele mesmo local. A idéia é a de que, ao longo do tempo, o nativo vinifica de tal forma a possibilitar o casamento perfeito, já que nesses países essa bebida sempre foi pensada para estar à mesa. - Pratos doces pedem vinhos igualmente doces. Aqueles à base de frutas se dão bem com vinhos brancos doces, como os de colheita tardia. Melhor se tiverem boa acidez, para não ficar tudo muito enjoativo. - Peixes e frutos do mar, por sua suavidade e acidez, se dão melhor com brancos. Os peixes de sabor mais forte, como salmão, ou mais temperados são bem acompanhados por brancos de mais corpo, como chardonnays barricados. Peixes delicados pedem vinhos acídulos e leves. - Aves e caças variam de acordo com a intensidade do sabor. Patos e coelhos selvagens se dão bem com tintos de bom corpo e intensidade aromática. Frangos e perus se casam com brancos de bom corpo ou tintos não muito tânicos e frutados. - Não se esqueça dos molhos e ingredientes, principalmente se ditarem o sabor predominante no prato. - Espumantes são coringas, realmente. Mas até eles variam em estrutura e intensidade aromática. Há alguns alimentos que geram casamentos difíceis. Comida japonesa e seu wasabi parecem aceitar apenas brancos e espumantes bem acídulos. Chocolate e vinho não são vistos como amigos, mas um Pedro Ximenes ou um Porto LBV são boas opções e que se saem melhor que o tradicionalmente recomendando Banyuls, na minha experiência. Todavia, não há como limitar a harmonização a fórmulas e regras exaustivas, seja pela complexidade que permeia o vinho e a gastronomia, seja porque o gosto pessoal é um elemento indispensável. Enfim, brinque com as experiências, esqueça o excesso de formalismo...e bom casamento!!! O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (França e Itália) são também os mais tradicionais países vitivinicultores. Com o vinho, uma refeição se completa mais do que com qualquer outra bebida. De fato, uma bela harmonização é uma experiência única, em que ambos, prato e vinho, saem ganhando e se mostram muito melhores do que desacompanhados. Com o vinho mais freqüente à mesa, é natural que surjam dúvidas sobre a combinação de vinhos e comidas. Antes de mais nada, é presciso ressaltar que não tratarei aqui de regras ou princípios absolutos – sempre critiquei e crtiticarei o excesso de rigor, que freqüentemente transforma o enófilo em enochato e liga o vinho ao esnobismo. Ninguém deve deixar de tomar um vinho especial porque a combinação não é a ideal, e nem deixar de considerar o ambiente e a temperatura: um prato que poderia se dar melhor com um tinto muitas vezes pode ser escoltado por um branco, se o dia estiver quente ou se esta for a vontade do grupo. Pode ser que nesse caso não haja uma verdadeira harmonização, que resulte em acréscimo às qualidades de cada um. Mas desde que não haja incompatibilidade, não há problema. O que se deve evitar são apenas os “casamentos litigiosos”. Por exemplo, um peixe de água salgada não deve acompanhar um vinho tânico não porque fere as regras da etiqueta (que nada tem a ver com harmonização), mas porque a combinação do sal com os taninos provocam um sabor metálico, desagradável. Mas, deixando os extremos de lado, a harmonização é um desafio interessante e, muitas vezes, recompensador. Como dito acima, é fazer um verdadeiro casamento, em que as partes se completam, de forma sinérgica, em harmonia. Em suma, tal qual em uma relação saudável, as partes ganham com a soma e se tornam mais que dois: um realçando as qualidades e virtudes do outro. Ademais, nenhum dos dois prevalece, ninguém é mais importante: os dois simplesmente se entrelaçam, lado a lado, em equilíbrio. Assim como uma pessoa deve se conhecer para se relacionar verdadeiramente com outra, é imprescindível conhecer as características do vinho (corpo, taninos, intensidade aromática, dulçor, acidez...) e da comida que se pretende harmonizar. A coisa se complica um pouco mais, pois a combinação ora pode se dar pela similidaridade, ora por contraste. No primeiro caso, um vinho doce como acompanhamento de uma sobremesa. No segundo, esse mesmo vinho doce escoltando um queijo salgado, como um roquefort. Consultar um bom guia é válido, para se ter uma idéia preliminar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências

8 / 9 prefácio


Prefácio - Estrangeiro Por MANFREDINI ANGELONI, editor e Co-fundador da Associação de Vinhos Italiana. O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (Fra ar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita.

O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (Fra ar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita. Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: - Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos

Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: - Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos mais leves. - Pratos gordurosos e suculentos, como carnes e assados, pedem a tanicidade dos tintos, contrapondo a secura que eles causam no palato à untuosidade do prato. A acidez também se contrapõe à gordura e é desejável em pratos em que ela se faça bem presente. - A intensidade aromática não pode ser esquecida. Pratos com muitas especiarias pedem vinhos igualmente aromáticos e também com maciez para se contrapor à sensação das especiarias no palato. Um bom tinto da casta Syrah ou um branco Gewurztraminer, dependendo do prato, podem ser bons acompnhamentos. - Não se apegue a ela, mas tampouco esqueça a tradição. O vinho de determinada região, especialmente do velho mundo, muitas vezes é muito apropriado para o prato típico daquele mesmo local. A idéia é a de que, ao longo do tempo, o nativo vinifica de tal forma a possibilitar o casamento perfeito, já que nesses países essa bebida sempre foi pensada para estar à mesa. - Pratos doces pedem vinhos igualmente doces. Aqueles à base de frutas se dão bem com vinhos brancos doces, como os de colheita tardia. Melhor se tiverem boa acidez, para não ficar tudo muito enjoativo. - Peixes e frutos do mar, por sua suavidade e acidez, se dão melhor com brancos. Os peixes de sabor mais forte, como salmão, ou mais temperados são bem acompanhados por brancos de mais corpo, como chardonnays barricados. Peixes delicados pedem vinhos acídulos e leves. - Aves e caças variam de acordo com a intensidade do sabor. Patos e coelhos selvagens se dão bem com tintos de bom corpo e intensidade aromática. Frangos e perus se casam com brancos de bom corpo ou tintos não muito tânicos e frutados. - Não se esqueça dos molhos e ingredientes, principalmente se ditarem o sabor predominante no prato. - Espumantes são coringas, realmente. Mas até eles variam em estrutura e intensidade aromática. Há alguns alimentos que geram casamentos difíceis. Comida japonesa e seu wasabi parecem aceitar apenas brancos e espumantes bem acídulos. Chocolate e vinho não são vistos como amigos, mas um Pedro Ximenes ou um Porto LBV são boas opções e que se saem melhor que o tradicionalmente recomendando Banyuls, na minha experiência. Todavia, não há como limitar a harmonização a fórmulas e regras exaustivas, seja pela complexidade que permeia o vinho e a gastronomia, seja porque o gosto pessoal é um elemento indispensável. Enfim, brinque com as experiências, esqueça o excesso de formalismo...e bom casamento!!! O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (França e Itália) são também os mais tradicionais países vitivinicultores. Com o vinho, uma refeição se completa mais do que com qualquer outra bebida. De fato, uma bela harmonização é uma experiência única, em que ambos, prato e vinho, saem ganhando e se mostram muito melhores do que desacompanhados. Com o vinho mais freqüente à mesa, é natural que surjam dúvidas sobre a combinação de vinhos e comidas. Antes de mais nada, é presciso ressaltar que não tratarei aqui de regras ou princípios absolutos – sempre critiquei e crtiticarei o excesso de rigor, que freqüentemente transforma o enófilo em enochato e liga o vinho ao esnobismo. Ninguém deve deixar de tomar um vinho especial porque a combinação não é a ideal, e nem deixar de considerar o ambiente e a temperatura: um prato que poderia se dar melhor com um tinto muitas vezes pode ser escoltado por um branco, se o dia estiver quente ou se esta for a vontade do grupo. Pode ser que nesse caso não haja uma verdadeira harmonização, que resulte em acréscimo às qualidades de cada um. Mas desde que não haja incompatibilidade, não há problema. O que se deve evitar são apenas os “casamentos litigiosos”. Por exemplo, um peixe de água salgada não deve acompanhar um vinho tânico não porque fere as regras da etiqueta (que nada tem a ver com harmonização), mas porque a combinação do sal com os taninos provocam um sabor metálico, desagradável. Mas, deixando os extremos de lado, a harmonização é um desafio interessante e, muitas vezes, recompensador. Como dito acima, é fazer um verdadeiro casamento, em que as partes se completam, de forma sinérgica, em harmonia. Em suma, tal qual em uma relação saudável, as partes ganham com a soma e se tornam mais que dois: um realçando as qualidades e virtudes do outro. Ademais, nenhum dos dois prevalece, ninguém é mais importante: os dois simplesmente se entrelaçam, lado a lado, em equilíbrio. Assim como uma pessoa deve se conhecer para se relacionar verdadeiramente com outra, é imprescindível conhecer as características do vinho (corpo, taninos, intensidade aromática, dulçor, acidez...) e da comida que se pretende harmonizar. A coisa se complica um pouco mais, pois a combinação ora pode se dar pela similidaridade, ora por contraste. No primeiro caso, um vinho doce como acompanhamento de uma sobremesa. No segundo, esse mesmo vinho doce escoltando um queijo salgado, como um roquefort. Consultar um bom guia é válido, para se ter uma idéia preliminar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências

8 / 9 prefácio


O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (França e Itália) são também os mais tradicionais países vitivinicultores. Com o vinho, uma refeição se completa mais do que com qualquer outra bebida. De fato, uma bela harmonização é uma experiência única, em que ambos, prato e vinho, saem ganhando e se mostram muito melhores do que desacompanhados. Com o vinho mais freqüente à mesa, é natural que surjam dúvidas sobre a combinação de vinhos e comidas. Antes de mais nada, é presciso ressaltar que não tratarei aqui de regras ou princípios absolutos – sempre critiquei e crtiticarei o excesso de rigor, que freqüentemente transforma o enófilo em enochato e liga o vinho ao esnobismo. Ninguém deve deixar de tomar um vinho especial porque a combinação não é a ideal, e nem deixar de considerar o ambiente e a temperatura: um prato que poderia se dar melhor com um tinto muitas vezes pode ser escoltado por um branco, se o dia estiver quente ou se esta for a vontade do grupo. Pode ser que nesse caso não haja uma verdadeira harmonização, que resulte em acréscimo às qualidades de cada um. Mas desde que não haja incompatibilidade, não há problema. O que se deve evitar são apenas os “casamentos litigiosos”. Por exemplo, um peixe de água salgada não deve acompanhar um vinho tânico não porque fere as regras da etiqueta (que nada tem a ver com harmonização), mas porque a combinação do sal com os taninos provocam um sabor metálico, desagradável. Mas, deixando os extremos de lado, a harmonização é um desafio interessante e, muitas vezes, recompensador. Como dito acima, é fazer um verdadeiro casamento, em que as partes se completam, de forma sinérgica, em harmonia. Em suma, tal qual em uma relação saudável, as partes ganham com a soma e se tornam mais que dois: um realçando as qualidades e virtudes do outro. Ademais, nenhum dos dois prevalece, ninguém é mais importante: os dois simplesmente se entrelaçam, lado a lado, em equilíbrio. Assim como uma pessoa deve se conhecer para se relacionar verdadeiramente com outra, é imprescindível conhecer as características do vinho (corpo, taninos, intensidade aromática, dulçor, acidez...) e da comida que se pretende harmonizar. A coisa se complica um pouco mais, pois a combinação ora pode se dar pela similidaridade, ora por contraste. No primeiro caso, um vinho doce como acompanhamento de uma sobremesa. No segundo, esse mesmo vinho doce escoltando um queijo salgado, como um roquefort. Consultar um bom guia é válido, para se ter uma idéia preliminar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita. Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: - Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos mais leves. - Pratos gordurosos e suculentos, como carnes e assados, pedem a tanicidade dos tintos, contrapondo a secura que eles causam no palato à untuosidade do prato. A acidez também se contrapõe à gordura e é desejável em pratos em que ela se faça bem presente. - A intensidade aromática não pode ser esquecida. Pratos com muitas especiarias pedem vinhos igualmente aromáticos e também com maciez para se contrapor à sensação das especiarias no palato. Um bom tinto da casta Syrah ou um branco Gewurztraminer, dependendo do prato, podem ser bons acompnhamentos. - Não se apegue a ela, mas tampouco esqueça a tradição. O vinho de determinada região, especialmente do velho mundo, muitas vezes é muito apropriado para o prato típico daquele mesmo local. A idéia é a de que, ao longo do tempo, o nativo vinifica de tal forma a possibilitar o casamento perfeito, já que nesses países essa bebida sempre foi pensada para estar à mesa. - Pratos doces pedem vinhos igualmente doces. Aqueles à base de frutas se dão bem com vinhos brancos doces, como os de colheita tardia. Melhor se tiverem boa acidez, para não ficar tudo muito enjoativo. - Peixes e frutos do mar, por sua suavidade e acidez, se dão melhor com brancos. Os peixes de sabor mais forte, como salmão, ou mais temperados são bem acompanhados por brancos de mais corpo, como chardonnays barricados. Peixes delicados pedem vinhos acídulos e leves. - Aves e caças variam de acordo com a intensidade do sabor. Patos e coelhos selvagens se dão bem com tintos de bom corpo e intensidade aromática. Frangos e perus se casam com brancos de bom corpo ou tintos não muito tânicos e frutados. - Não se esqueça dos molhos e ingredientes, principalmente se ditarem o sabor predominante no prato. - Espumantes são coringas, realmente. Mas até eles variam em estrutura e intensidade aromática. Há alguns alimentos que geram casamentos difíceis. Comida japonesa e seu wasabi parecem aceitar apenas brancos e espumantes bem acídulos. Chocolate e vinho não são vistos como amigos, mas um Pedro Ximenes ou um Porto LBV são boas opções e que se saem melhor que o tradicionalmente recomendando Banyuls, na minha experiência. Todavia, não há como limitar a harmonização a fórmulas e regras exaustivas, seja pela complexidade que permeia o vinho e a gastronomia, seja porque o gosto pessoal é um elemento indispensável. Enfim, brinque com as experiências, esqueça o excesso de formalismo...e bom casamento!!! O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (França e Itália) são também os mais tradicionais países vitivinicultores. Com o vinho, uma refeição se completa mais do que

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É imprescindível que se adquira as mudas de viveirista credenciado e regularmente fiscalizado pela Secretaria da Agricultura, onde deve-se ter a segurança da identidade do porta-enxerto e da cultivar enxertada e da sanidade das mudas. A obtenção de mudas sem estes cuidados pode comprometer a viabilidade econômica do empreendimento, pela introdução na propriedade de focos de doenças e pragas de difícil controle.


Como Funciona a avaliação?

O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (Fra ar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita. Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: - Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos mais leves. - Pratos gordurosos e suculentos, como carnes e assados, pedem a tanicidade dos tintos, contrapondo a secura

APRESENTAÇÃO O guia PROSA & VINHO baseia-se na apresentação das casas vinícolas e seus vinhos. Para uma compreensão mais clara dos termos e do método utilizado, as páginas iniciais são dedicadas à explicação da técnica de degustação e de harmonização. No início de cada região estão indicadas as sub-regiões e os seus principais produtos. CONTEÚDO Uma página inteira para cada casa vinícola, repleta de informações e com dicas úteis e interessantes. Desde o endereço até como chegar ao local, do nome do proprietário ao enólogo que faz o vinho, da área cultivada ao numero de garrafas produzidas, além da descrição de cada vinícola e dos vinhos degustados, com as suas respectivas informações técnicas e dicas de harmonização. Enfim, um elenco de todos os vinhos produzidos. DADOS TÉCNICOS Na descrição de cada vinho são fornecidas numerosas informações: tipologia, uvas, graduação alcoólica, preço de venda, número de garrafas produzidas, notas sobre a safra, sobre a vinificação, sobre o potencial de guarda e harmonização especifica. AVALIAÇÕES As amostras são descritas utilizando o mesmo método de degustação usado pela Associazione Italiana Sommeliers, utilizado pelo Sommelier José Pinheiro, e avaliadas em “taças” que correspondem a uma faixa de pontuação conforme a tabela abaixo:

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A divisão do Guia ZONAS DE PRODUÇÃO AlegreteMaçambara BagéQuaraí CandiotaRosário do Sul Dom PedritoSant'Ana do Livramento ItaquiUruguaiana

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Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando

SOBRE A REGIÃO Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média,

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Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de acordo com as condições climáticas específicas de cada

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Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de acordo com as condições climáticas específicas de cada

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Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de acordo com as condições climáticas específicas de cada

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Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de acordo com as condições climáticas específicas de cada

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Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de acordo com as condições climáticas específicas de cada

É imprescindível que se adquira as mudas de viveirista credenciado e regularmente fiscalizado pela Secretaria da Agricultura, onde deve-se ter a segurança da identidade do porta-enxerto e da cultivar enxertada e da sanidade das mudas. A obtenção de mudas sem estes cuidados pode comprometer a viabilidade econômica do empreendimento, pela introdução na propriedade de focos de doenças e pragas de difícil controle.É imprescindível que se adquira as mudas de viveirista credenciado e regularmente fiscalizado pela Secretaria da Agricultura, onde deve-se ter a segurança da identidade do porta-enxerto e da cultivar enxertada e da sanidade das mudas. A obtenção de mudas sem estes cuidados pode comprometer a viabilidade econômica do empreendimento, pela introdução na propriedade de focos de doenças e pragas de difícil controle.


É imprescindível que se adquira as mudas de viveirista credenciado e regularmente fiscalizado pela Secretaria da Agricultura, onde deve-se ter a segurança da identidade do porta-enxerto e da cultivar enxertada e da sanidade das mudas. A obtenção de mudas sem estes cuidados pode comprometer a viabilidade econômica do empreendimento, pela introdução na propriedade de focos de doenças e pragas de difícil controle.


CAMPANHA GAÚCHA SOBRE A REGIÃO

ZONAS DE PRODUÇÃO AlegreteMaçambara BagéQuaraí CandiotaRosário do Sul Dom PedritoSant'Ana do Livramento ItaquiUruguaiana

SOBRE A REGIÃO Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de acordo com as condições climáticas específicas de cada zona de produção. A região da Campanha, atualmente com aproximadamente 1.500 ha consolidou-se como produtora de vinhos finos na década de 1980 a partir de um Projeto implantada por uma empresa multinacional no município de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. Nesta região são cultivadas exclusivamente castas de Vitis vinifera, com predominância das uvas tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Cabernet Franc, Pinot Noir; Touriga Nacional, Tempranillo e entre as uvas brancas destacam-se Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Griogio e Trebbiano. A produtividade dos vinhedos

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Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de acordo com as condições climáticas específicas de cada zona de produção. A região da Campanha, atualmente com aproximadamente 1.500 ha consolidou-se como produtora de vinhos finos na década de 1980 a partir de um Projeto implantada por uma empresa multinacional no município de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. Nesta região são cultivadas exclusivamente castas de Vitis vinifera, com predominância das uvas tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Cabernet Franc, Pinot Noir; Touriga Nacional, Tempranillo e entre as uvas brancas destacam-se Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Griogio e Trebbiano. A produtividade dos vinhedos na região situa-se entre 8 e 12 t/ha, dependendo da cultivar e das condições climáticas da safra. As uvas produzidas originam principalmente vinhos tranqüilos, embora venha crescendo em importância a produção de uvas, das castas Chardonnay e Pinot Noir, para a elaboração de espumantes. Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de acordo com as condições climáticas específicas de cada zona de produção. A região da Campanha,


Ano de fundação: 2003 – Propriedade: Estância Guatambu Ltda. – Quem faz o vinho: Gabriela Hermann Pötter – Garrafas produzidas: 21.000 – Hectares cultivados: 4Ha – Venda direta: Sim – Visitação: Somente com reservas – Como chegar: Pela BR 293 na saída de Dom Pedrito em direção à Bagé. Estrada BR 293, Km 263 – CEP 96450-000 – Dom Pedrito – Rio Grande do Sul (RS) – Telefone: +55 53 32433253 Fax: +55 53 35031227 – Site: www.estanciaguatambu.com.br – E-mail: guatambu@estanciaguatambu.com.br

SOBRE A REGIÃO Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se entre 71% e 76%. Esta diversidade ambiental oportuniza a produção de uvas que originam vinhos com diferentes características de tipicidade dentro da própria região, de

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O ano de 2012 será um marco para historia da Estância Guatambu, quando será inaugurada sua vinícola, inovando com a atividade de enoturismo na cidade de Dom Pedrito. Situada em pleno pampa gaúcho, a vinícola se desenvolverá em três níveis buscando o conceito de gravidade na produção de vinhos. Situada no coração do pampa gaúcho, na fronteira com o Uruguai, a produção de uvas é marcada por um terroir com mais de 2300 horas de luminosidade durante o período vegetativo da videira e escassez de chuvas no verão, aliado ao próprio solo de origem granítica, garantindo a maturação fenólica das uvas e opulência dos seus vinhos. A produção em pequena escala é supervisionada Gabriela Hermann Pötter, membro da terceira geração da família proprietária da Estância Guatambu. Os vinhedos, cultivados em espaldeira, situam-se na sede de uma estância centenária de grande biodiversidade onde são encontrados, por exemplo, pássaros ameaçados de extinção. Além disso, a Guatambu utiliza uma tecnologia inovadora e ecológica no controle fitossanitário dos parreirais para o controle das pragas. Tipologia: Tinto fino seco – Uvas: Cabernet Sauvignon 100% – Graduação alcoólica: 13% – Preço: R$ 35,00 – Garrafas: 4000 unidades – Este varietal chama atenção pela maciez e seus taninos maduros, atribuídos à qualidade da uva, que é colhida na sua maturação completa, o que é possível devido ao terroir da região. Com coloração rubi, exibe aromas intensos de frutas negras maduras, de boa complexidade. Ao paladar revela-se agradável, de bom corpo e estrutura, com sabor harmônico e persistente. Teve passagem por 2 meses em barris de carvalho francês Allier de média tostagem. ipologia: Branco fino seco – Uvas: Sauvignon Blanc 100% – Graduação alcoólica: 12,5% – Preço: R$ 27,00 – Garrafas: 9000 unidades – Este vinho destaca-se pelo grande frescor apresentando coloração verde prata, brilhante e límpida com aromas finos e delicados de broto de tomate e notas finais cítricas, como de pomelo. Ao paladar revela amplo volume e estrutura, mostrando-se fresco e elegante, com muita untuosidade, aliado à intensa acidez. Luar do Pampa 2011


Ano de fundação: 2003 – Propriedade: Estância Guatambu Ltda. – Quem faz o vinho: Gabriela Hermann Pötter – Garrafas produzidas: 21.000 – Hectares cultivados: 4Ha – Venda direta: Sim – Visitação: Somente com reservas – Como chegar: Pela BR 293 na saída de Dom Pedrito em direção à Bagé. Estrada BR 293, Km 263 – CEP 96450-000 – Dom Pedrito – Rio Grande do Sul (RS) – Telefone: +55 53 32433253 Fax: +55 53 35031227 – Site: www.estanciaguatambu.com.br – E-mail: guatambu@estanciaguatambu.com.br

SOBRE A REGIÃO Localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, esta é uma região de campo, com topografia ondulada, chamadas localmente de “coxilhas”, apta à mecanização, cuja situação geográfica está entre 29º45'23"S/57º05'37"W (município de Uruguaiana) e 31º33'45"S/53º26'15"W (município de Pinheiro Machado), com altitude variando entre 75m e 420m. A temperatura média na região varia entre 17,6ºC e 20,2ºC, a precipitação pluviométrica média varia entre 1.367mm e 1.444mm, e a umidade relativa do ar, em média, situa-se

O ano de 2012 será um marco para historia da Estância Guatambu, quando será inaugurada sua vinícola, inovando com a atividade de enoturismo na cidade de Dom Pedrito. Situada em pleno pampa gaúcho, a vinícola se desenvolverá em três níveis buscando o conceito de gravidade na produção de vinhos. Situada no coração do pampa gaúcho, na fronteira com o Uruguai, a produção de uvas é marcada por um terroir com mais de 2300 horas de luminosidade durante o período vegetativo da videira e escassez de chuvas no verão, aliado ao próprio solo de origem granítica, garantindo a maturação fenólica das uvas e opulência dos seus vinhos. A produção em pequena escala é supervisionada Gabriela Hermann Pötter, membro da terceira geração da família proprietária da Estância Guatambu. Os vinhedos, cultivados em espaldeira, situam-se na sede de uma estância centenária de grande biodiversidade onde são encontrados, por exemplo, pássaros ameaçados de extinção. Além disso, a Guatambu utiliza uma tecnologia inovadora e ecológica no controle fitossanitário dos parreirais para o controle das pragas. Tipologia: Tinto fino seco – Uvas: Cabernet Sauvignon 100% – Graduação alcoólica: 13% – Preço: R$ 35,00 – Garrafas: 4000 unidades – Este varietal chama atenção pela maciez e seus taninos maduros, atribuídos à qualidade da uva, que é colhida na sua maturação completa, o que é possível devido ao terroir da região. Com coloração rubi, exibe aromas intensos de frutas negras maduras, de boa complexidade. Ao paladar revela-se agradável, de bom corpo e estrutura, com sabor harmônico e persistente. Teve passagem por 2 meses em barris de carvalho francês Allier de média tostagem. ipologia: Branco fino seco – Uvas: Sauvignon Blanc 100% – Graduação alcoólica: 12,5% – Preço: R$ 27,00 – Garrafas: 9000 unidades – Este vinho destaca-se pelo grande frescor apresentando coloração verde prata, brilhante e límpida com aromas finos e delicados de broto de tomate e notas finais cítricas, como de pomelo. Ao paladar revela amplo volume e estrutura, mostrando-se fresco e elegante, com muita untuosidade, aliado à intensa acidez. Luar do Pampa 2011

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Sobre o Autor

José Pinheiro é Sommelier Profissional formado pela Associazione Italiana Sommelier e filiado à Federação Sommelier Internacional. É também um especialista em vinhos franceses, qualificação obtida através do Master em Viticultura Francesa, realizado pela Comptoir de France em parceria com a Associazione Italiana Sommelier. Tem visitado as principais regiões produtoras de vinho do Brasil, Itália e França, e participa freqüentemente de eventos de degustação, palestras, cursos e feiras internacionais, fazendo parte, inclusive, da equipe de serviço AIS. A sua paixão e a vontade de dividir e divulgar todos os prazeres que o vinho pode proporcionar o inspiraram a criar o Prosa & Vinho, que é dedicado aos amantes do vinho e àqueles que querem saber um pouco mais sobre esta nobre bebida através de uma boa história. “O vinho me instiga, o vinho louco, que faz cantar até o mais sábio dos homens, o faz rir baixinho e força-o a dançar, e tira fora a palavra, que é melhor não dita.” (Homero)

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