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Fiesp, Fiemg e Graciliano

DIVIDIDO O feijão está muito caro e o presidente aconselha comprar fuzil. O país está faminto e desempregado e o governo aposta na violência como saída

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OPINIÃO

Reprodução Instagram

João Paulo Cunha

Os patrões anunciam manifestações pela democracia e voltam atrás no primeiro rosnado chantagista do governo. O país sofre o autoritarismo e convive com a covardia. Como diz o conhecido grito de protesto dos movimentos trabalhistas: feijão e patrão, só na pressão.

O Brasil, sob Bolsonaro, foi acumulando uma fila de defecções entre aliados de primeira hora, até que ficou o núcleo duro do Centrão, militares e fanáticos religiosos ou não. Os tais 25%, que é muita gente. Em torno deles gravitam outros segmentos, ao sabor de pautas como o conservadorismo de costumes, promessas ultraliberais, enfraquecimento das defesas ambientais, desmonte dos direitos trabalhistas, armamentismo e anticomunismo.

No entanto, o abandono do barco muitas vezes é puro jogo de cena ou, no máximo, um desconforto com a grosseria do presidente e seu entorno.

Ninguém tem feito melhor esse jogo que a mídia corporativa, hoje iracunda no varejo enquanto preserva no atacado a repetida falácia dos dois extremos e da necessidade de uma terceira via. Por isso, de tempos em tempos, é sempre conveniente pautar o debate sobre a regulação da mídia como “tentação autoritária” ou afirmar, na contramão das decisões judiciais, que Lula ainda tem contas a acertar com a Justiça. E não o contrário.

Orgânicos e recalcitrantes

Os mais orgânicos e recalcitrantes apoiadores do presidente, os empresários e banqueiros, finalmente ensaiaram um movimento mínimo de dignidade de classe, ainda que sem querer correr riscos, anunciando um documento em defesa da democracia a partir da Federação das Indústrias de São Paulo, a Fiesp, e da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban. Houve reação do governo.

As mesmas entidades patronais que apoiaram o golpe e ajudaram o governo a se eleger, com muita grana e retórica pretensamente liberal, parecem constrangidas a afirmar alguns valores antes da derrocada que pa-

Fiemg tem se tornado mais realista que o rei Bolsonaro acumula fila de defecções entre aliados de primeira hora

rece inevitável. Assim como o Centrão na política, eles são, no campo econômico, grupos a favor de quem está no poder. E o poder, ao que tudo indica e se não houver golpes, deve mudar de mãos. Hora de guardar o pato e se dispor a um pacto. E exibir, na undécima hora, sua cota de indignação.

Por um lado, o isolamento de Bolsonaro junto ao capital industrial e financeiro ficou com o nervo exposto. Por outro, as federações se mostraram fracas frente à pressão sobre seus negócios.

Fiemg bolsonarista

Mas tudo pode piorar. A Federação das Indústrias de Minas Gerais, a Fiemg, divulgou nos últimos dias um manifesto para chamar de seu. Não precisou retirar o documento de cena, já que se alinha estritamente a Bolsonaro e seu epígono-mirim, Romeu Zema. O texto ataca o STF, defende a liberdade de expressão sem limites e critica as decisões que retiraram o financiamento dos sites espalhadores de fake news.

A entidade que representa os empresários mineiros é bolsonarista não é de hoje. Problema dela. O que parece grave é que tem se tornado mais realista que o rei. Quando até os ruralistas falam em “harmonização dos poderes”, a Fiemg embarca na canoa anti-STF e faz ligação direta entre o empenho em produzir e empreender e a defesa das liberdades individuais, pelo visto, até mesmo as de promover mentiras, ódios e ações contra a democracia. Não é um acaso que tenha agradado Bolsonaro, que anda panfletando o manifesto entre apoiadores como quem diz: “É assim que se faz”.

Eu não me sento ao lado de patrão

Patrões, capitalistas, acionistas, investidores e financistas são seres complexos e diversos. Mas tem

São as mesmas entidades patronais que apoiaram o golpe

hora que é bom limpar o terreno e ficar no essencial. Até para saber de que lado se está. O mais exato dos nossos escritores, Graciliano Ramos, autor de Vidas secas, não gastava palavras, usava apenas as necessárias, inclusive as mais duras. Comunista, também não se perdia em rapapés com chefias, mesmo as que gostavam de exibir amizade com o celebrado escritor.

Numa ocasião, ele deixou de ir ao jantar de aniversário do jornal em que trabalhava, o Correio da Manhã. No dia seguinte, foi cobrado pelo dono: “Seu lugar ficou vazio, ao meu lado”. O romancista respondeu: “Bem feito. Eu não me sento ao lado de patrão”. A conversa continuou: “Mas eu sou um patrão diferente”. E Graciliano nocauteou: “Você que pensa. Todo patrão é filho da puta”.

Os manifestos das federações de bancos e dos capitães de indústria de Minas e São Paulo, em termos de estilo, são totalmente anti-gracilianos em sua pompa, hipocrisia e gordura. Em seu espírito, exibem bem o diagnóstico simbólico de nossas elites proposto pelo autor de São Bernardo. Têm medo de atacar quando confrontados, não têm vergonha em aderir quando conveniente. Afinal, são patrões.

José Prata Araújo “Bomba relógio”. Dívida de Minas “explode” com Zema

Minas Gerais tem “desequilíbrios estruturais”, que impossibilitam uma solução duradoura para as finanças públicas estaduais. Mas, quase sempre, os governos estaduais que se sucedem fazem uma politização “rasteira” desta questão e jogam a culpa pela deterioração fiscal nos governos anteriores.

Veja agora a situação fiscal de Minas Gerais no governo Romeu Zema. A dívida pública estadual, principal indicador fiscal do setor público, passou, em dois anos e quatro meses, de R$ 113,819 bilhões para R$ 143,203 bilhões, um crescimento nominal de quase R$ 30 bilhões, e crescimento percentual num prazo muito curto de 26%.

O que isso significa? Quando Minas Gerais voltar a pagar a dívida, seja por decisão judicial ou pela adesão ao plano do governo federal, os encargos da dívida serão tão elevados que irão inviabilizar financeiramente o nosso Estado novamente. Já se passaram cinco governos – Itamar Franco, Aécio Neves, Antônio Anastasia, Fernando Pimentel, e agora Romeu Zema -, e a dívida de Minas Gerais continua próxima a 200% da receita corrente, limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que a torna inadministrável.

Ampliação da receita e contenção das despesas levam à melhoria momentânea das finanças do estado.

Nas despesas, a principal medida de contenção é a continuidade da liminar do STF que suspendeu o pagamento da dívida do Estado ao governo federal em todo os anos do governo Romeu Zema até o momento. Se voltar a pagar a dívida, Minas Gerais teria que honrar parcelas de R$ 710 milhões por mês, mais de R$ 8,5 bilhões por ano, além de pagar parcelas da dívida que não foram pagas em função da liminar do STF.

Na despesa com a dívida, como se vê, não se trata de um corte de gastos mais duradouro, o adiamento é uma “bomba relógio” que cairá no colo dos futuros governantes de nosso Estado.

Crescimento percentual da dívida foi de 26%

José Prata Araújo é economista e especialista em direitos sociais

Leia os artigos completos no site brasildefatomg.com.br

Gustavo Soares Iorio e Tádzio Peters Coelho Financeirização da mineração: intensificação da exploração

No dia 15 de julho, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), pertencente ao grupo Votorantim S.A – autêntico representante da burguesia interna brasileira – estreou no mercado de ações da bolsa de valores de São Paulo.

Foi comercializado apenas o lote inicial de ações. Com isso, a Votorantim continua a controlar 79% das ações da empresa. Esse processo não é um fato isolado, muito pelo contrário, está no rol daquilo que se pode chamar de financeirização da natureza, o processo no qual os bens naturais comoditizados geram ativos e transação em mercados financeiros. Essa tem sido uma prática recorrente no setor mineral. Expansão da

Essa financeirização é ven- mineração passa dida ao público em geral como um meio moderno e despojado de se fazer negópela precarização do trabalho cios. Mais e mais pessoas vão progressivamente se identificando como investidores, processo facilitado pela ideologia do empreendedorismo.

No entanto, no chão concreto de operações das companhias financeirizadas, as condições ambientais e do trabalho vão se deteriorando. Cria-se um ambiente de negócios artificial, descolado da economia real, no qual a exigência pelos retornos de dividendos é incompatível com a capacidade real de acumulação. Os acionistas buscam sempre os maiores retornos no menor prazo possível.

Em resposta à pressão dos acionistas, as companhias passam a operar segundo uma lógica com parâmetros dados pelo mercado financeiro, muitas vezes ignorando necessidades do “chão da mina”. O resultado na economia real não tem nada de fictício nem criativo, é a intensificação do trabalho e aumento da exploração de recursos.

A mineração é parte de um modelo que passa pela precarização do trabalho e financeirização da natureza. É o modelo que precisa ser combatido em conjunto. Gustavo Soares Iorio e Tádzio Peters Coelho são professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV)

ACOMPANHANDO

Na edição 322... O que ainda temos pela frente? ... E agora Variante delta ameaça controle da pandemia

A variante delta do novo coronavírus segue como ameaça aos esforços de controle da pandemia de covid-19 em todo o mundo. Israel está com a maior média de novos casos diários desde o início do surto. Os Estados Unidos sofrem com falta de leitos e registram oficialmente quase 2.000 mortes diárias devido à rejeição das vacinas por parte negacionista da população. Na Europa, mortes aumentaram 11% na última semana. As vacinas continuam eficientes contra a delta, apesar da alta carga viral de transmissão.

As indígenas de MG que foram à Brasília contra o marco temporal

FORÇA Conheça a história de três mulheres das etnias Pankararu, Kiriri e Pataxó que estão na linha de frente pelos seus direitos

Rafaella Dotta

O Supremo Tribunal Federal retomou, no dia (1) e (2), o julgamento histórico do “marco temporal”, tese jurídica que restringe demarcações de terras indígenas. Mas, mais uma vez chegou ao fim sem a leitura dos votos dos ministros e deve ser retomado na próxima quarta-feira (8).

Esse entendimento, caso julgado válido pelos ministros do STF, pode repercutir em demarcações de terras em todo o país. E contra isso, mais de 6 mil indígenas de 176 etnias estão acampados em Brasília desde 23 de agosto. Um fato histórico da resistência indígena de nossos tempos.

O Brasil de Fato MG conversou com três mulheres indígenas das etnias Pankararu, Kiriri e Pataxó, que estiveram presentes no acampamento indígena “Luta Pela Vida”. Elas são mães, avós, esposas, trabalhadoras que pedem que seus direitos sejam garantidos.

Conheça-as:

Toá Kãnynã Pankararu

Seu nome significa cobra protetora das pedras brancas. Toá Kãnynã Pankararu é mãe de três filhas, tem uma neta e mora na Aldeia Cinta Vermelha Jundiba, município de Araçuaí (MG). Mas Toá e seus parentes são de outro lugar: “Os Pankararu perderam o seu território de origem em Pernambuco”, conta.

O povo Pankararu chegou a Minas há 50 anos, e há 30 anos se estacelecu onde hoje é a Aldeia Cinta Vermelha Jundiba, junto ao povo Pataxó, à margem direita do Rio Jequitinhonha.

Hoje Toá é artesã, permacultora e formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais. Seu nome em português é Cleonice Maria da Silva. É uma das fundadoras da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), criada em 1995.

Cacica Apinaera Pataxó

A Cacica Apinaera Pataxó da Aldeia Encontro das Águas, em Carmésia (MG), também se engaja na luta há muito tempo, em verdade, desde os 17 anos de idade. Engajou-se na luta pela conquista da terra onde hoje é a aldeia Encontro das Águas, em 1984.

A aldeia teve a terra demarcada, mas a luta não parou. A atual retirada de direitos coloca a todos os indígenas em estado de preocupação, como conta a cacica.

“Era pra gente ter um direito adquirido sem ter esse pavor, essa preocupação. Ir trabalhar, buscar o nosso sustento, dormir, levantar, amanhecer com a nossa comunidade, fazendo as nossas atividades da vida cotidiana sem pensar que lá fora os grandes políticos estão fazendo essa maldade conosco”, fala a Cacica Apinaera Pataxó.

Carliusa Francisa Ramos da etnia Kariri

Do Sul de Minas Gerais, Carliusa Francisa Ramos também saiu rumo a Brasília. Os representantes da Aldeia Ibariramã Kiriri do Acre, de Caldas (MG), conseguiram participar da luta com o apoio de uma campanha na cidade para arrecadação de recursos. “Todos nos ajudaram. Conseguimos ficar no acampamento por 5 dias”, conta.

Carliusa é diretora da escola da aldeia, do ensino infantil ao ensino médio, e é também esposa do Cacique Adenilson de França Santos. Os integrantes da Aldeia Ibariramã Kiriri, que são hoje em torno de 65 pessoas, são da Bahia, mas conseguiram se instalar em terras mineiras por meio de um Projeto de Lei da deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL).

Apesar de ter seu território demarcado, Carliusa teme pelas outras aldeias, já que o PL 490 e o marco temporal vão parar a demarcação de terras indígenas.

Marcha das Mulheres Indígenas

E a luta realmente não para. Carliusa e mais 10 mulheres da aldeia voltam logo mais a Brasília, em 7 de setembro, e ficam até 11 do mesmo mês. Elas participarão da Marcha das Mulheres Indígenas, mobilização que vai envolver milhares de mulheres indígenas de todo o país.

Tarifaço na conta de luz vai custar R$ 27,6 bi aos brasileiros, diz MAB

Nova tarifa da conta de luz que passou a valer a partir desta quarta-feira (1º)

Redação Rede Brasil Atual

De acordo com a coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), a nova tarifa da conta de luz que passou a valer a partir da quarta-feira (1º) vai custar R$ 3,45 bilhões por mês a mais no bolso dos consumidores.

A previsão é que, em oito meses, a “bandeira de escassez hídrica” terá consumido um total de R$ 27,6 bilhões do orçamento das famílias. A nova tarifa deve vigorar, pelo menos, até abril de 2022, dado o esvaziamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

A “bandeira da escassez hídrica” estabelece taxa extra de R$ 14,20 para cada 100 kWh consumidos, o que representa aumento de 49,6% em relação a atual bandeira vermelha de patamar 2 (R$ 9,492 a cada 100 kWh).

O MAB alerta que esse “gigantesco volume de recursos” será utilizado para cobrir perdas das empresas do setor elétrico. Isso porque estão operando com custos mais altos, em função da ativação das usinas termelétricas. Além disso, será utilizado também para subsidiar bônus concedidos a grandes consumidores que reduzirem o consumo de energia elétrica.

“Ou seja, o povo está sendo taxado nas contas de luz para que os donos da energia e as grandes indústrias possam seguir lucrando alto em plena crise elétrica que se soma à crise na economia nacional”, destaca o movimento, em nota.

Antes da nova bandeira, o Brasil já figurava em segundo consumo, algumas hidrelétricas, principalmente as privadas, estavam produzindo acima da média. O objetivo era aproveitar o baixo custo de produção. Outras estavam, inclusive, vertendo água que poderia ser armazenada. Agora os produtores privados também ganham, pois têm os custos das termelétricas amortizados pelo governo.

“O fracasso da atual política energética nacional é tão grande que o governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), está acionando usinas termelétricas a preços caríssimos, como é o caso da Usina Termelétrica William Arjona (MS), que está cobrando R$ 2.443,68 para cada 1.000 Kilowatt hora”, destaca a nota. Paralisada há quatro anos, a usina foi recentemente adquirida pelo Grupo Delta Energia, e reativada em virtude das secas em diversas regiões do país.

Jefferson Rudy / Agência Senado

Povo está sendo taxado nas contas de luz para donos da energia seguirem lucrando alto

lugar entre as tarifas de energia mais caras do mundo. Ainda assim, apesar do recente “tarifaço”, o MAB prevê “novos e grandes aumentos”, e até apagões, no próximo período, por conta da “incompetência ou má fé” na administração do setor elétrico.

Problema não é falta de chuvas

O MAB também alega que é uma “falsidade completa” atribuir o aumento na conta de luz à falta de chuvas. De acordo com o movimento, o esvaziamento dos reservatórios é produto da política energética adotada pelo próprio governo. Dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) revelam que o volume de água que entrou nos reservatórios em 2020 é o quarto maior da última década.

No ano passado, quando houve redução de 10% no

Bandeira da escassez hídrica” representa aumento de 49,6%

Randolfe vai pedir prisão preventiva de Marconny Faria

Vice-presidente da CPI disse também que solicitará a apreensão do passaporte e comunicação à Interpol

Redação / Rede Brasil Atual

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que pedirá a prisão preventiva do lobista Marconny Faria, que tinha depoimento marcado nesta quinta-feira (2), caso não fosse localizado.

Mais cedo, a comissão havia solicitado à Polícia Legislativa que o depoente fosse conduzido ao Senado, mas ele não foi encontrado. Randolfe disse também que solicitará a apreensão do passaporte e comunicação à Interpol. Segundo o senador, a ausência do depoente poderá configurar “fuga”.

“A ausência dele mostra a necessidade de apresentarmos as provas que temos. Ele é o ‘senhor de todos os lobbies’, esteve em reunião com a advogada de Bolsonaro e com José Ricardo Santana, que era interlocutor de Roberto Ferreira Dias. Marconny era lobista da Precisa Medicamentos também”, afirmou Randolfe.

“Diante do volume de informações que a CPI reuniu, eles estão preferindo se esconder, sumir, se internar em hospital”, criticou Renan Calheiros.

Marconny Faria na mira

Marconny Faria é apontado como lobista da Precisa Medicamentos, empresa que atuou como intermediária no contrato da vacina indiana Covaxin e que está sob investigação.

Segundo apuração dos senadores, mensagens trocadas mostram Faria conversando com o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Ricardo Santana, sobre o processo de contratação de 12 milhões de testes de covid-19 entre o Ministério da Saúde e a Precisa.

Santana menciona que conheceu Marconny Faria na casa da advogada do presidente da República Jair Bolsonaro, Karina Kufa, que deverá ser ouvida nas próximas reuniões da CPI da Covid.

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