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Esportes
ELAS POR ELA
Fernanda Haag Patrocinador exclusivo
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na última terça-feira (1), novo patrocinador para a Seleção Brasileira Feminina. É um marco histórico para a modalidade, pois será a primeira vez que há um patrocinador exclusivo. A Neoenergia – do setor elétrico e lial brasileira da empresa espanhola Iberdrola – apoiará as seleções de base e adulta e o Brasileirão Feminino A1, através dos “naming rights” e, por isso, o torneio passará a se chamar Brasileirão Feminino Neoenergia. A empresa tem experiência com o esporte feminino, pois patrocina a Liga Iberdrola e conta com mais de 330 mil atletas apoiados em vários países e modalidades. O contrato de patrocínio vai até 2024 e ainda prevê a exibição da marca no uniforme de treino, ações promocionais, placas de publicidade no gramado dos jogos e ações nas redes sociais. Aline Pellegrino, diretora de competições da CBF, falou para as Dibradoras sobre o signi cado da parceria: “Estamos num momento de transição e começamos a zerar aqueles 40 anos de proibição. Agora estamos com competições, com melhorias técnicas, aumento das equipes, a gente está começando a enraizar o futebol das mulheres no Brasil.”
Copa Covidão da América ocorre no melhor país para o vírus
Campeonato acontece no país com mais mortes e infecções na América do Sul
Frédi Vasconcelos
AArgentina, antiga sede, com cerca de 78 mil mortos e 3,8 milhões de infectados, desistiu da Copa Covidão da América 2021. A Colômbia, com 89 mil mortes e 3,4 milhões de casos, e fortes protestos políticos, também desistiu. Mas o vírus comemorou bastante quando foi confirmada a nova sede num tal de Brasil, o pior país no combate à pandemia na América do Sul, com 465 mil mortes (e aumentando a cada dia), 16,5 milhões de infectados e vacinação atrasada.
Nenhum lugar melhor para que possa se reproduzir tranquilamente. As sedes já foram escolhidas, serão dez times distribuídos por Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Goiás. Três sedes no Centro-Oeste, de forte eleitorado bolsonarista e pertinho para que o presidente possa assistir às partidas e, se quiser, aglomerar mais um pouquinho e ajudar a disseminar o vírus. A outra sede é daquele estado cujo governador, que tomou posse no lugar de outro cassado, também reza pela cartilha bolsonarista. Aliás, pode sobrar até algum lucro para as milícias.
Sobre os argumentos de que todos serão vacinados, que virão “apenas” 65 pessoas por delegação e que serão adotados os mesmos procedimentos dos outros campeonatos, vale recordar que virão jogadores que atuam em todas as partes do mundo, facilitando a viagem de novas cepas, a contaminação que acontece até hoje em times brasileiros, apesar dos protocolos. Para quem acredita que jogadores vão se cuidar, é bom lembrar do agora aparente titular da seleção brasileira, Gabigol, flagrado numa casa de jogos clandestina em plena pandemia. E outros jogadores que participaram de festas e aglomerações. Se o projeto é disseminar ainda mais o vírus, o presidente, a Conmebol e a CBF estão fazendo o seu melhor e devem ganhar de goleada.
Lucas Figueiredo
Subir de divisão no ataque
Por Cesar Caldas
Quer por convicção própria do treinador, quer por imposição da diretoria, jogar defensivamente foi característica do Coritiba sob a rédea da quase dezena de técnicos contratados nas últimas três temporadas. Os times foram armados assim até pelos que tinham histórico propositivo de jogo em clubes anteriores. As nove competições disputadas no período descortinaram: esse tipo de postura tática e de movimentação dos atletas em campo fracassou. Clamorosamente. Espera-se da nova diretoria a não-intervenção nessa seara. Pelo que se lê na imprensa de seu país, o treinador paraguaio Gustavo Morínigo tem por hábito engendrar sistemas esquemáticos que priorizam o ataque. Seus times só se acastelam na fronteira defensiva quando não têm a posse da bola. Nesses momentos, há cerrada marcação, inclusive pelos homens de frente. Na Série B, só se sobe de divisão subindo ao ataque.
Caiu a ficha
Por Marcio Mittelbach
Bastaram 90 minutos de Série C para que a torcida paranista tivesse a exata noção do desa o que o Paraná tem pela frente. Diferentemente de 2012, quando retornamos à elite do estadual com certa tranquilidade, para sair da terceirona em 2021, o tricolor precisa se desdobrar. Sem quali car o elenco, não vai dar. Uma possível solução é o acordo com um investidor, aprovado nesta semana pelo Conselho Deliberativo do Clube. O contrato não é aquela maravilha, mas nos permitiria mais que dobrar a folha salarial. O problema é que ainda restam muitos entraves até que isso signi que dinheiro em caixa e reforço em campo. Cada um tem uma explicação para a situação em que nos encontramos. É um direito e até um dever nosso opinar sobre a vida do Clube. Agora, se tem gente que ainda não entendeu que a hora é de deixar as convicções de lado e ajudar o Paraná Clube da forma que pode, a hora é essa!
3 jogos, 3 taças diferentes em disputa
Por Douglas Gasparin Arruda Entre quinta-feira e domingo, três jogos importantes vão movimentar a torcida rubro-negra. Pelo primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil, o Athletico enfrenta o Avaí, nesta quinta, fora de casa e com o desfalque de Abner, que se apresenta à seleção olímpica. O uruguaio David Terans, recém-contratado e que entrou bem na estreia contra o América MG, também está fora, barrado pelo departamento médico.
No domingo, dois jogos em sequência. Pela A2 do feminino, jogo decisivo contra o América MG, às 15h, no CT do Caju. Faltando apenas 2 partidas para o fim da primeira fase, o Furacão só depende de si para seguir adiante na competição. Caso vença em casa, pode até brigar pela liderança do grupo contra o Vasco. Em Caxias, pela 2° rodada do Brasileirão, enfrenta o Juventude, às 18h15.