Edição 723 do Jornal Brasília Agora

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R ANO XV - N 723 0

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DĂ?VIDA DOS ESTADOS

GOVERNO BARRA MANOBRA E VETA PARTE DO PROJETO

E-mail: bsbagora@gmail.com

FOTO: DĂŠNIO SIMĂ•ES/AGĂŠNCIA BRASĂ?LIA

BRASĂ?LIA, 1 A 7 DE JANEIRO DE 2017

ATERRO SANITĂ RIO

ENFIM, LOCAL ESTĂ PRONTO PARA RECEBER O LIXO DO DF

Câmara aprova o projeto de renegociação da dĂ­vida dos estados com mudanças signiďŹ cativas. Os deputados mantiveram os benefĂ­cios do regime, mas retiraram as contrapartidas. Por isso o governo vetou essa parte.

Governo de BrasĂ­lia anuncia o inĂ­cio, neste mĂŞs, da operação do Aterro SanitĂĄrio. Projetado para receber 8,13 milhĂľes de toneladas de rejeitos e ter vida Ăştil por cerca GH DQRV R DWHUUR Âż FD HQWUH 6DPDPEDLD H &HLOkQGLD tem 760 mil m2 – 320 mil destinados a receber rejeitos para que a cidade faça o tratamento correto do lixo.

PĂ GINA 2

PĂ GINA 3

LAVA JATO

ESQUEMA DE CORRUPĂ‡ĂƒO ALTAMENTE PROFISSIONAL Investigação do MinistĂŠrio PĂşblico da Suíça aponta que o envolvimento da Odebrecht em esquemas de corrupção era altamente lucrativo. Para cada US$ 1

milhão pago em propinas, a empreiteira lucrava US$ 4 milhþes com contratos que lhe eram dados por aqueles que recebiam os pagamentos. Para o MP suíço, as

contas secretas mantidas pela Odebrecht naquele paĂ­s financiaram de forma “regularâ€? campanhas polĂ­ticas, partidos ou polĂ­ticos no Brasil, inclusive ministros.

PĂ GINA 4

FOTO: TONINHO TAVARES/AGĂŠNCIA BRASĂ?LIA

Ă€ POPULAĂ‡ĂƒO

ORLA LIVRE

GOVERNO ABRE CONSULTA PĂšBLICA E ENQUETE PELA REVITALIZAĂ‡ĂƒO DAS MARGENS DO LAGO. >> PĂ G. 5 FOTO: REPRODUĂ‡ĂƒO DA INTERNET

ECONOMIA

PATUBATĂŠ

CONCESSĂ•ES NA MIRA

Grupo traz o projeto RuĂ­do Sonoro

Governo deve conceder, este ano, à iniciativa privada, a administração de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Pà GINA 3

PROFESSOR

Caixa Cultural recebe o grupo brasiliense PatubatĂŞ com o projeto RuĂ­do Sonoro, uma mistura de ritmos brasileiros.

PRAZO DE INSCRIĂ‡ĂƒO Inscriçþes ao processo seletivo para contratar professores temporĂĄrios podem ser feitas atĂŠ esta segunda-feira, 2. PĂ GINA 5

PĂ GINA 6

OBRAS >> MOSTRA LOS CARPINTEROS. PĂ G. 6

VOLKS >> CHEGA A AMAROK 2017. PĂ G. 7 FOTO: REPRODUĂ‡ĂƒO DA INTERNET


POLĂ?TICA

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BRASĂ?LIA, 1 A 7 DE JANEIRO DE 2017

BRASĂ?LIA AGORA

DĂ?VIDA DOS ESTADOS

>> EDITORIAL

Temer barra manobra

Venha cheio de boas energias, 2017!

GOVERNO decide vetar parte do projeto de renegociação da dívida dos estados

M

ais um ciclo se encerra com o ďŹ m de 2016. A cada ano que se inicia, ĂŠ natural que se faça um balanço para apurar o que valeu a pena, o que deu certo, e o que precisa ser corrigido ou atĂŠ mesmo esquecido, enterrado. Em se tratando do cenĂĄrio polĂ­tico brasileiro, poderia aďŹ rmar que nĂŁo houve melhoras. Tivemos um ano conturbado, com escândalos, julgamentos, cassação de mandatos, no Congresso quanto na PresidĂŞncia da RepĂşblica. Podemos comemorar? Sim, podemos. AďŹ nal, estamos assistindo, nos Ăşltimos anos, a situaçþes inĂŠditas que seriam impensĂĄveis hĂĄ algum tempo. Mesmo assim, nĂŁo houve mudanças significativas que pudessem apontar um caminho seguro para o futuro da Nação. Talvez tenhamos de esperar um pouco mais e promover a mudança necessĂĄria nas prĂłximas eleiçþes. Quanto ao cenĂĄrio econĂ´mico, podemos aďŹ rmar com todas as letras que foi um ano duro, difĂ­cil, muito conturbado. Desemprego em alta, crescimento estagnado, inação tentando dar Ă s caras, e por aĂ­ vai. Ou seja, neste quesito, a instabilidade econĂ´mica continua assustando. E o câncer chamado corrupção? SerĂĄ que estamos conseguindo vencer? Sinceramente, nĂŁo ĂŠ possĂ­vel aďŹ rmar que reduziu, mas que o combate estĂĄ intenso, disso nĂŁo hĂĄ dĂşvida. Quanto a este assunto, nĂŁo temos dĂşvida em aďŹ rmar que sĂł de a Justiça estar trabalhando arduamente para combater, jĂĄ nos faz acreditar na possibilidade de um paĂ­s melhor. Porque o dinheiro que escorre pelo ralo da corrupção ĂŠ o mesmo que falta para investir em saĂşde, saneamento bĂĄsico, educação, moradia, segurança, mobilidade urbana e tantos outros setores tĂŁo deďŹ citĂĄrios neste riquĂ­ssimo paĂ­s chamado Brasil. Fechar o ano e começar o prĂłximo ainda com esperança de dias melhores ĂŠ o que nos leva a fechar o simples balanço com o saldo positivo. Por mais que tenhamos vĂĄrios outros motivos para reclamar, resmungar, desesperar, essa palavra tĂŁo singela, mas de um signiďŹ cado enorme para o ser humano, esperança, faz valer a pena cada passo dado em busca do que ĂŠ correto. Temos muitos agelos para chorar, entre eles a criminalidade, a desigualdade social, a fome, as drogas, as epidemias, a corrupção... mas enquanto houver um ďŹ o de esperança de que o Brasil tem jeito, com certeza, teremos muito mais motivos para sorrir. Que 2017 venha com muita força, amor e nos traga a certeza que precisamos passar o paĂ­s a limpo. Que necessitamos demais de boas energias para continuar lutando por um Brasil mais justo. Feliz Ano Novo! SĂŁo os sinceros votos de toda a equipe do jornal BrasĂ­lia Agora.

da Câmara

FOTO: WILSON DIAS/ABR

governo federal reagiu Ă manobra feita na Câmara dos Deputados na semana passada e vai vetar as mudanças feitas no projeto de renegociação da dĂ­vida dos Estados que tinha sido aprovado no Senado. O veto atingirĂĄ diretamente o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), um programa que dĂĄ aos governadores de Estados em situação de calamidade a carĂŞncia, por trĂŞs anos, do pagamento das dĂ­vidas com a UniĂŁo. Em contrapartida, trazia uma sĂŠrie de exigĂŞncias, como a elevação da contribuição dos servidores estaduais Ă PrevidĂŞncia. Os deputados mantiveram os benefĂ­cios do regime, mas retiraram as contrapartidas. Por isso a decisĂŁo do governo de vetar essa parte. Com isso, o programa de renegociação de dĂ­vidas dos Estados que passarĂĄ a valer ĂŠ o mesmo aprovado na Câmara em agosto, que prevĂŞ o alongamento, em 20 anos, do prazo de pagamento dos dĂŠbitos com a UniĂŁo. Os governadores terĂŁo de cumprir apenas uma contrapartida, nesse caso: limitar, por dois anos, o crescimento das GHVSHVDV j LQĂ€DomR GR DQR DQWHULRU O porta-voz da PresidĂŞncia, Alexandre Parola, explicou que a decisĂŁo de vetar parte do projeto foi tomada "tendo em vista que as contrapartidas (que constavam no RRF) nĂŁo foram mantidas". O governo deve retomar o projeto do Regime de Recuperação FisFDO PDV DLQGD QmR GHÂżQLX FRPR isso serĂĄ feito.

O

Deputados mantiveram os benefĂ­cios do regime, mas retiraram as contrapartidas dos estados

Os estados em situação crítica que aderissem ao RRF teriam, alÊm da carência nos pagamentos à União por 36 meses, a proteção contra qualquer bloqueio de contas bancårias. Entre as contrapartidas constavam a privatização de ativos, redução do crescimento da folha de salårios e atÊ a proibição de gastos com publicidade. As exigências, porÊm, foram derrubadas pelos deputados. Após essa votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a dizer que a Casa "não precisa dizer amÊm ao MinistÊrio da Fazenda".

PROJETO ORIGINAL FOI DESCONFIGURADO Durante a quarta-feira (28), o ministro da Casa Civil, Eliseu PaGLOKD FKHJRX D D¿UPDU TXH VHULD derrubado todo o projeto vindo da Câmara. Logo depois, porÊm, o Palåcio do Planalto esclareceu que a medida atingiria apenas parte do texto. A secretåria da Fazenda de Goiås, Ana Carla Abrão, disse que o veto parcial Ê "o mínimo" HVSHUDGR DSyV D GHVFRQ¿JXUDomR completa" do texto pelos deputados. "A Câmara inviabilizou o

SURJUDPD GH UHFXSHUDomR ÂżVFDO para os Estados mais problemĂĄticos", disse. "Demorou muito para o governo entender o tamanho do estrago, o primeiro movimento foi de minimizar mais uma vez. AgoUD SHOR YLVWR HVWi FDLQGR D ÂżFKD Ana Carla disse que a demora na aprovação do regime de recuperação, que sĂł deverĂĄ ser apreciado em fevereiro, prejudicarĂĄ os Estados em pior situação. "É o preço que se paga pela irresponsabilidade que foi cometida naquele dia".

RELATĂ“RIO ORIGINOU

ELEIÇÕES 2014

DESDOBRAMENTOS

A PolĂ­cia Federal realizou na terça-feira (27) buscas e apreensĂľes HP JUiÂżFDV TXH SUHVWDUDP VHUYLoRV para a campanha que reelegeu Dilmar Rousseff e Michel Temer em 2014. A operação foi autorizada pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin, relator da ação que investiga se houve abuso de poder econĂ´mico na disputa eleitoral e que, caso haja condenação, pode resultar na cassação do presidente. Foram cumpridas diligĂŞncias em Minas Gerais, SĂŁo Paulo e Santa Catarina, em cerca de 20 locais – dentre eles, nas sedes das HPSUHVDV 5HG 6HJ *UiÂżFD )RFDO H *UiÂżFD 973% DOpP GH RXWUDV empresas subcontratadas por elas. Somente a Focal recebeu R$ 24 milhĂľes da campanha presidencial. Segunda maior fornecedora da chapa, atrĂĄs apenas

FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

TSE APERTA O CERCO CONTRA A CHAPA DILMA-TEMER

RelatĂłrio ďŹ nal do ministro estĂĄ previsto para fevereiro, mas pode atrasar

do marqueteiro JoĂŁo Santana, a Focal pertence a Carlos Roberto Cortegoso. O empresĂĄrio ĂŠ investigado pela PolĂ­cia Federal e MinistĂŠrio PĂşblico Federal e foi alvo da operação Custo Brasil – desdobramento da Operação Lava Jato em SĂŁo Paulo.

Entre as açþes pedidas pelos investigadores e autorizadas por Herman Benjamin estão a checagem da capacidade operativa das HPSUHVDV FRQWUDWDGDV D YHUL¿FDção de documentos contåbeis e ¿VFDLV D UHDOL]DomR GH HQWUHYLVWDV e a colheita de depoimentos.

A nova etapa da investigação sobre a chapa Dilma-Temer teve origem em relatĂłrio da força-tarefa de investigadores coordenada por analistas do Tribunal Superior Eleitoral e integrada tambĂŠm por especialistas da Receita, PolĂ­cia Federal e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O grupo analisou as informaçþes obtidas com a quebra dos sigilos bancĂĄrios das grĂĄďŹ cas VTPB, Focal e Rede Seg GrĂĄďŹ ca, bem como de seus sĂłcios, e apontou a necessidade de novas diligĂŞncias. SIGILO O ministro autorizou tambĂŠm a quebra de sigilo de pessoas fĂ­sicas e jurĂ­dicas para apurar possĂ­vel "desvio de ďŹ nalidade" nos pagamentos efetuados pela campanha.

A RTIGO

LULA, LARANJAS E A QUINTA PONTA DO TAPETE LĂ PELO ďŹ nal dos anos 80, tempo de fugazes trombadinhas e corruptos de pouca monta, os escândalos sob investigação desembocavam, quase sempre, em um sujeito qualquer, desprovido de poder, recursos e notoriedade. "Mas esse sujeito aĂ­, humilde ZĂŠ NinguĂŠm, ĂŠ o pivĂ´ do cambalacho?", perguntavam-se os primeiros repĂłrteres ou investigadores a chegar atĂŠ ele. Claro que nĂŁo. O sujeito era, apenas o laranja da histĂłria. JĂĄ vivemos perĂ­odos assim, em que os corruptos, envergonhados, se

escondiam atrĂĄs de seus laranjas. Com o tempo, inclusive, começaram a aparecer os proďŹ ssionais, dotados de raras e bem remuneradas habilidades. Ser laranja exigia simultânea combinação de discrição e audĂĄcia. E lealdade. E comprometimento. Um bom conjunto, como se vĂŞ, de virtudes indispensĂĄveis ao sucesso e Ă sobrevivĂŞncia pessoal. O laranja exercia uma atividade quase metafĂ­sica. Num mundo onde a maior parte parecia nĂŁo ser, mas era, o laranja parecia ser, mas nĂŁo era. Ele agia pelo cĂłs das evidĂŞncias. Quando

TĂ?TULO DEPOSITADO NO INPI SOB NÂş 828213798 JORNAL BRASĂ?LIA AGORA EMPRESA JORNALĂ?STICA LTDA. - ME Redação e DeptÂş Comercial: SIG Quadra 3 Bloco B, Entrada 75 - Sala 101 - BrasĂ­lia-DF - CEP: 71200-432 - Fones: (61) 3344-9063 e 3344-9064. 3DUTXH *UiÂżFR SIA quadra 3C lote 24 – fundos. Telefone: 3341-3852 E-mail: bsbagora@gmail.com e o site: www.brasiliaagora.com.br

uma CPI deitava a mĂŁo sobre o laranja do caso, e começava a espremĂŞ-lo, surgia imediatamente um problema de classiďŹ cação das espĂŠcies que nem o velho Spencer conseguiria resolver. Esse laranja ĂŠ um laranja de primeira, segunda ou terceira geração? Foi assim por bom tempo, atĂŠ que a vergonha sumiu de vez e os laranjas perderam seus empregos, sendo substituĂ­dos por simples e bem-humorados apelidos nos cadernos dos corruptores: Amigo, Todo Feio, Caju, Ă?ndio, AngorĂĄ, Italiano, Campari, Velhinho e por vai.

Diretor: SĂ?LVIO AFFONSO Editor Geral: EZEQUIEL MORAIS Editora Executiva: KĂ TIA SLEIDE Diagramador: ANTĂ”NIO CALANDRINI Fontes: AGĂŠNCIAS BRASIL, BRASĂ?LIA e ESTADO Colunistas: KĂ TIA SLEIDE e KEKÉ DE LIMA Colaborador: PROFESSOR GRANJEIRO (GRAN CURSOS) *ARTIGOS ASSINADOS SĂƒO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES

Anonimato guardado a sete chaves na cabeça de quem sĂł procederia Ă s decodiďŹ caçþes apĂłs um aprendizado de boa vontade e colaboração na carceragem da PF de Curitiba. Eis que surge, agora, uma nova sĂŠrie de apelidos, suscitando especulaçþes e exigindo deciframento. Um acordo de colaboração entre as autoridades brasileiras, norte-americanas e suíças descreve as atividades criminosas de nove "Brazilian OfďŹ cials" identiďŹ cados em investigação promovida pelo Departamento de Justiça dos EUA nos

negĂłcios da Odebrecht e da Braskem. Quando a gente pensava que a Lava Jato jĂĄ tivesse arrancado todo o tapete que encobria o submundo ďŹ nanceiro da polĂ­tica brasileira, surge uma quinta ponta desvelando seus desdobramentos internacionais. E dele emerge, grafado em inglĂŞs como "brazilian ofďŹ cial", um certo cavalheiro tambĂŠm conhecido como Amigo e amigo do peito de generosos laranjas dos quais jamais abriu mĂŁo. PERCIVAL PUGGINA, arquiteto, empresĂĄrio, escritor e titular do site www.puggina.org

CIRCULAĂ‡ĂƒO: BrasĂ­lia: Plano Piloto; Setor de Autarquias, SCN; SCS; Lago Sul; Asa Norte; Asa Sul; SIA; Sudoeste. Distrito Federal: Taguatinga, Ceilândia e Ă guas Claras. GoiĂĄs: Goiânia; AnĂĄpolis; Luziânia; Cidade Ocidental; Novo Gama; ValparaĂ­so; Santo AntĂ´nio do Descoberto; Ă guas Lindas; Formosa; Planaltina de GoiĂĄs; JaraguĂĄ; PirenĂłpolis; Cocalzinho e CorumbĂĄ.


POLÍTICA

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BRASÍLIA, 1 23AA729 DEDE JANEIRO OUTUBRO DE 2017 DE 2016

GRANDE BRASÍLIA

BENFEITORIAS

ECONOMIA

FOTO: DÊNIO SIMÕES/AGÊNCIA BRASÍLIA

Ceilândia ganha pacote de obras

arco da gestão de resíduos na capital do País, o Aterro Sanitário de Brasília inicia a operação neste mês. Situado entre Samambaia e Ceilândia, na DF-180, o espaço terá 760 mil metros quadrados – 320 mil destinados a receber rejeitos (materiais não reutilizáveis) – e vai permitir que a cidade faça o tratamento correto do lixo, com respeito ao meio ambiente e à segurança para a sociedade. $ ¿QDOL]DomR GD SULPHLUD etapa do aterro – que se arrastava desde gestões anteriores – é a principal ação do plano de modernização do tratamento do lixo no Distrito Federal, mas não a única. Neste ano, o governo de Brasília ainda vai

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dar andamento à construção e reforma de centros de triagem e de pontos de entrega voluntária, além de seguir com a reorganização da coleta seletiva. No Aterro Sanitário de Brasília, inicialmente serão depositadas cerca de 900 toneladas de rejeitos por dia. A parte operacional da etapa 1 está pronta, e acabamentos vêm VHQGR IHLWRV QDV HGL¿FDo}HV “São coisas que não impedem a operação do aterro”, diz a presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos. A construção ocorre em quatro etapas. A primeira tem 110 mil metros quadrados, divididos em quatro células de aterramento. A conclusão de apenas uma delas já é su-

¿FLHQWH SDUD DWLYDU R HVSDoR Kátia explica como está o cronograma. “Já foram instalados os controles da entrada de resíduos junto às balanças. Vai ser totalmente informatizado, e é um local onde só terão acesso os caminhões com os motoristas, além da empresa com as máquinas que vão compactar e cobrir os rejeitos. Os garis descerão na entrada e WHUmR OXJDU SDUD ¿FDU HQTXDQWR o caminhão é descarregado.” O aterro foi projetado para receber 8,13 milhões de toneladas de rejeitos e, com isso, ter vida útil em cerca de 13 anos. As técnicas usadas num local desse tipo asseguram proteção ao meio ambiente e correto tratamento dos resíduos.

Rollemberg: ordem de serviço

LEVANTAMENTO

Cai número de desempregados em Brasília Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, da Codeplan, o DF apresentou melhora nos índices de desemprego em 2016. Um dos fatores que contribuíram para a retomada na criação de empregos foi o número de pessoas inseridas no mercado de trabalho encaminhadas pelas Agências do Trabalhador. De janeiro a novembro, 30% (3.743) das pessoas que procuraram alguma das 18 unidades conseguiram emprego.

A previsão da Organização Mundial do Comércio (OMC) para 2017 é que as trocas mundiais crescerão em ritmo mais lento. A possibilidade de maior protecionismo dos Estados Unidos com o governo de Donald Trump aumenta as incertezas sobre o tema. Analistas confirmam que o republicano traz insegurança, mas esperam que Trump recue em algumas de suas promessas de campanha e que seja contido pelo

FOTO: REPRODUÇÃO DA INTERNET

A reforma de quadra poliesportiva e a construção de calçadas tiveram suas obras iniciadas em Ceilândia, como parte de um pacote de benfeitorias lançado pelo governador Rodrigo Rollemberg. Entre os benefícios para a comunidade estão serviços de urbanização, instalação de pontos de encontro comunitários (PECs), implantação de parque infantil e iluminação em diversas áreas da região administrativa. Os trabalhos devem ser finalizados em até 90 dias.

Governo inaugura o Aterro

Sanitário

COM TRUMP, CRESCE INCERTEZA NO COMÉRCIO MUNDIAL EM 2017

FOTO: TONINHO TAVARES/AGÊNCIA BSB

Aterro Sanitário tem 760 mil m2 e foi projetado para receber cerca de 8,13 milhões de toneladas de rejeitos

TRATAMENTO correto do lixo, respeito ao meio ambiente e segurança são prioridades do local

BRASÍLIA AGORA

Donald Trump: insegurança

Congresso norte-americano. No Brasil, exportações e importações devem esboçar recuperação, mas dependem também do comércio global.

DESEMPREGO

SÃO 12 MILHÕES SEM TRABALHO O desemprego atinge 12,1 milhões de pessoas, o que equivale a 11,9% de pessoas desocupadas no trimestre encerrado em novembro. A taxa de desocupação é a mais alta da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 .

ALUGUÉIS

Reajuste varia em 7,17% O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que reajusta os alugueis, apresentou variação acumulada de 7,17% entre janeiro e dezembro de 2016. Em 2015, no mesmo período, a alta foi de 10,54%. Os dados são da FGV.

INICIATIVA PRIVADA

GOVERNO APOSTA NAS CONCESSÕES EM 2017 Neste ano, o governo pretende conceder à iniciativa privada a administração de aeroportos, rodovias, ferrovias, portos, além de blocos para a exploração de petróleo. A maior parte dos 34 projetos que já fazem parte do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) deve ser licitada. Além disso, o

governo prepara um novo pacote de projetos de concessões, que deve ser anunciado em março. O primeiro leilão de concessão à iniciativa privada de 2017 será o de aeroportos, para a transferência da administração dos terminais de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza.

DÓLAR: MOEDA ESTA SEMANA FECHA EM R$ 3,26


POLĂ?TICA 4

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BRASĂ?LIA AGORA

LAVA JATO

PAGAMENTOS FORAM FEITOS VIA CONTAS SU�ÇAS

Esquema altamente DE ACORDO com o MinistĂŠrio PĂşblico da Suíça, para cada US$ 1 milhĂŁo em propina, Odebrecht obtinha US$ 4 milhĂľes em contratos 0LQLVWpULR 3~EOLFR GD 6Xíça aponta que o envolvimento da Odebrecht em esquemas de corrupção era altamente lucrativo para a empresa. Segundo as investigaçþes do paĂ­s europeu, para cada US$ 1 milhĂŁo pago em propinas a polĂ­ticos, funcionĂĄrios pĂşblicos brasileiros e de estatais, a empresa lucrava US$ 4 milhĂľes com contratos que lhe eram dados por aqueles que recebiam os pagamentos. A investigação aponta que as contas secretas mantidas pela 2GHEUHFKW QD 6XtoD ÂżQDQFLDUDP de forma “regularâ€? campanhas polĂ­ticas, partidos ou polĂ­ticos no Brasil, inclusive ministros. As revelaçþes fazem parte dos doFXPHQWRV GR 0LQLVWpULR 3~EOLFR suíço que foram usados como base para multar a empresa brasileira. De acordo com as investigaçþes, pelo menos 66,5 milhĂľes de francos suíços (cerca de R$ 210 milhĂľes) foram pagos em propinas a ex-diretores de estatais e outros funcionĂĄrios pĂşblicos no Brasil em propinas a partir das contas no paĂ­s alpino.

lucrativo FOTO: REPRODUĂ‡ĂƒO

O

ACORDOS Na semana passada, a Suíça anunciou uma multa de US$ 200 milhþes contra a Odebrecht, como parte do amplo esquema de acordos de leniência fechados pela construtora no Brasil e ainda nos Estados Unidos.

Os nomes dos beneďŹ ciĂĄrios, porĂŠm, foram mantidos em sigilo, jĂĄ que as investigaçþes continuam. Mas o MinistĂŠrio PĂşblico conďŹ rma que foram feitos “pagamentos em contas suíças para o ďŹ nanciamento de campanhas polĂ­ticas no Brasil e em outros lugaresâ€?. Por meio de um departamento da empreiteira dedicado ao pagamento de propinas, as transferĂŞncias para “funcionĂĄrios pĂşblicos e polĂ­ticos foram de centenas de milhĂľesâ€?.

Sem citar nomes, os documentos suíços tambĂŠm revelam como os investigadores chegaram Ă constatação de que os pagamentos estavam relacionados com marqueteiros de partidos. TransferĂŞncias, segundo eles, foram feitas para pessoas que â€œďŹ zeram seus nomes com a organização de campanhas polĂ­ticasâ€?. Na Suíça, contas de JoĂŁo Santana – marqueteiro das campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014) – estĂŁo bloqueadas.

BENEFICIĂ RIOS ERAM DO ALTO ESCALĂƒO

Para o MP suíço, as contas da empresa naquele paĂ­s ďŹ nanciaram campanhas polĂ­ticas de forma “regularâ€?

Proporção de lucro estabelecida era de 4 x 1 Segundo o MP suíço, as investigaçþes mostram que pagar propinas garantia lucros para a empresa. Como resultado do sistema criado, os investigadores suíços estimam que a Odebrecht “lucrou pelo menos 4 milhĂľes de euros com uma taxa de propina de 1 milhĂŁo de eurosâ€?. Por esse cĂĄlculo, os suíços estimam que aproximadamente US$ 100 milhĂľes seriam

alvos de uma compensação que a empresa teria de pagar. Mas ressalvam que, como o processo continua, crimes de lavagem de dinheiro podem elevar ainda mais os valores FRQ¿VFDGRV SHOR 0LQLVWpULR Público. O que determinarå HVVH HYHQWXDO QRYR FRQ¿VFR estaria ligado à proporção estabelecida de 4 x 1 entre os lucros obtidos pela empresa e

o pagamento de propinas. 6H D 2GHEUHFKW ÂżFRX FRP os lucros, quem perdeu foi o Estado brasileiro e a popuODomR Âł2V LQWHUHVVHV ÂżVFDLV pĂşblicos do Estado brasileiro foram afetados: a comunidade SDJRX XP SUHoR LQĂ€DFLRQDGR pela realização dos projetos dados para a Odebrecht e WDPEpP ÂżQDQFLRX D SURSLQD´ DÂżUPRX R 03 VXtoR

“Pagamentos de propinas eram direcionados em grande parte para tomadores de decisĂľes nos governos, envolvendo contratos de licitação e contribuiçþes para partidos polĂ­ticos e polĂ­ticosâ€?, explica o MP. Com base nessas informaçþes, o MP concluiu que os pagamentos envolveram envio de recursos a funcionĂĄrios pĂşblicos estrangeiros usando contas na Suíça, alĂŠm de polĂ­ticos, doleiros e campanhas polĂ­ticas no Brasil e em outros paĂ­ses. Ao Brasil, tabelas conďŹ scadas pelos procuradores apontam que,

pelo menos, 66,5 milhĂľes de francos suíços (US$ 210 milhĂľes) foram pagos. Entre os beneďŹ ciĂĄrios de recursos da Odebrecht estĂŁo ex-diretores da PetrobrĂĄs que, entre março de 2008 e abril de 2014, obtiveram 43,7 milhĂľes de francos suíços (R$ 138 milhĂľes) em contas secretas. Outro pagamento de 8,7 milhĂľes de francos suíços (R$ 27,5 milhĂľes) foi registrado em nome de uma pessoa nĂŁo identiďŹ cada, alĂŠm de 14,2 milhĂľes de francos suíços (R$ 44,8 milhĂľes) entre 2009 e 2012 a funcionĂĄrios pĂşblicos.

PROPINAS PARA OBTENĂ‡ĂƒO DE CONTRATOS Um dos pontos centrais na investigação no paĂ­s europeu foi a prisĂŁo de Fernando Miggliaccio, em 17 de fevereiro de 2016, em Genebra. Ele ĂŠ descrito pelos documentos suíços como um “responsĂĄvel pelo departamento de ‘Operaçþes Estruturadas’â€?, o setor na empresa responsĂĄvel pelo pagamento de propinas. “Muitos celulares, computadores e dados que estavam com esse funcionĂĄrioâ€? foram conďŹ scados.

De acordo com os suíços, a empresa “impunha propinas em um sistema de caixa 2 para inuenciar na obtenção de contratos de infraestruturaâ€?. Em agosto, ele decidiu cooperar. Segundo o MP, o sistema usado para retirar das contas oďŹ ciais o dinheiro usado para o pagamento de propinas era altamente estruturado. Os recursos precisavam ser “aprovadosâ€? pelos principais responsĂĄveis da empresa.


CIDADE 5

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ENQUETE

BRASĂ?LIA AGORA

SAĂšDE ALTERNATIVA

De 3 a 27 de janeiro, os centros olĂ­mpicos e paralĂ­mpicos do Distrito Federal vĂŁo oferecer uma programação especial. Nas 11 unidades, o projeto Esporte nas FĂŠrias, da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, promoverĂĄ atividades para crianças, adolescentes e pessoas com deďŹ ciĂŞncia, de 4 a 17 anos, que sejam alunos das redes pĂşblica e particular. As inscriçþes jĂĄ estĂŁo abertas e devem ser feitas

nas secretarias dos centros, de segunda a sexta-feira, das 8 Ă s 12h e das 14 Ă s 18h. É necessĂĄrio preencher uma ďŹ cha e informar dias da semana e horĂĄrios em que deseja participar de uma das 15 modalidades, como basquete, futebol e vĂ´lei. As opçþes de esportes variam de uma unidade para outra. As aulas serĂŁo de segunda a sexta-feira, das 7h40 Ă s 11h20 e das 14 Ă s 17h40. AlĂŠm dos cursos, haverĂĄ gincanas, brincadeiras e competiçþes. FOTO: REPRODUĂ‡ĂƒO DA INTERNET

AlĂŠm de futebol, sĂŁo oferecidas mais 14 modalidades

PROFESSOR TEMPORĂ RIO

PRAZO PARA SE INSCREVER TERMINA NESTA SEGUNDA-FEIRA As inscriçþes para o processo seletivo simplificado para contratar professores temporĂĄrios da rede pĂşblica encerram-se em 2 de janeiro. Os aprovados farĂŁo parte de uma lista de reserva da Secretaria de Educação. Os candidatos devem se inscrever pelo site do Instituto Quadrix, banca responsĂĄvel pelo concurso. A prova, objetiva, de carĂĄter eliminatĂłrio e classiďŹ catĂłrio e com trĂŞs horas

de duração, serĂĄ aplicada na tarde de 15 de janeiro. Os locais serĂŁo informados aos inscritos. Conforme o edital, as taxas sĂŁo de R$ 40 para professor substituto noturno (atĂŠ 20 horas semanais), e de R$ 55 para professor substituto diurno (atĂŠ 40 horas semanais). A remuneração varia de R$ 1.929,43 a R$ 3.858,87, mais as gratiďŹ caçþes. O contrato nĂŁo forma vĂ­nculo empregatĂ­cio com o governo de BrasĂ­lia.

SugestĂľes para o Plano BRASILIENSE poderĂĄ opinar sobre o projeto de revitalização Ă s margens do Lago stĂŁo no ar atĂŠ domingo, 8, enquete e consulta pĂşblica do governo de BrasĂ­lia para a população dizer como acha que a orla do Lago ParanoĂĄ deve ser reviWDOL]DGD ,VVR VLJQLÂżFD RSLQDU sobre a criação de banheiros pĂşblicos, parques infantis, praças, restaurantes e quiosques, por exemplo. De 8 a 23 de dezembro, 1.476 brasilienses responderam Ă enquete da Orla Livre na internet. Qualquer pessoa pode participar, mesmo que nĂŁo frequente o lago. SĂŁo 15 perguntas, e nĂŁo ĂŠ necessĂĄrio se cadastrar. Basta acessar o site, rolar a pĂĄgina e clicar no botĂŁo Participe da enquete. O que vocĂŞ quer na orla? Em seguida, aparecerĂĄ a primeira pergunta sobre a regiĂŁo administrativa em que o internauta mora. TambĂŠm hĂĄ questĂľes sobre os hĂĄbitos – como cada um usa o espaço, se for o caso –, quais equipamentos pĂşblicos e serviços deseja no local e sobre moELOLGDGH $R ÂżQDO SDUD TXHP quiser se manter informado a respeito da orla, existe a opção de incluir um e-mail. Outra forma de participação popular ĂŠ a consulta pĂşblica virtual. Nesse caso, deve-se preencher cadastro on-line. Nele, sĂŁo requisitados dados bĂĄsicos: nome, CPF, e-mail, regiĂŁo administrativa e SURÂżVVmR SDUD SHVVRDV ItVLFDV Para pessoa jurĂ­dica, pedem-

Orla Livre FOTO: TONINHO TAVARES/AGĂŠNCIA BRASĂ?LIA

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA CURSOS NAS FÉRIAS ESCOLARES

FOTO: DĂŠNIO SIMĂ•ES/AGĂŠNCIA BRASĂ?LIA

CENTROS OLĂ?MPICOS

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O xarope de guaco

FarmĂĄcia Viva produziu 25 mil ďŹ toterĂĄpicos Em 2016, a FarmĂĄcia Viva da Secretaria de SaĂşde aumentou a produção dos fitoterĂĄpicos, medicamentos extraĂ­dos de plantas. De 1Âş de janeiro a 13 de dezembro de 2016, foram fabricadas 25.0 37 unidades, contra 22.252 em 2015, crescimento de 11,12% – ou 3.055 a mais. Com eficĂĄcia atestada pela AgĂŞncia de Vigilância SanitĂĄria, os ďŹ toterĂĄpicos sĂŁo uma alternativa para quem quer se tratar de alguma doença sem usar medicamento industrializado.

IDENTIDADE Meta ĂŠ tornar o Lago ParanoĂĄ um ponto de encontro mais acessĂ­vel

se: razĂŁo social, CNPJ, email, regiĂŁo administrativa e ramo de atuação. Na consulta, estĂĄ a minuta do termo de referĂŞncia para propostas de um plano urbanĂ­stico e paisagĂ­stico para a orla do Lago ParanoĂĄ. O documento farĂĄ parte de um edital de concurso pĂşblico internacional, o Masterplan, que vai propor a forma de ocupação e D FRQÂżJXUDomR GD SDLVDJHP alĂŠm de possibilidades de utilização do espelho d’ågua. “O termo de referĂŞncia reĂşne diretrizes ambiental,

urbanĂ­stica e de mobilidade, que precisam ser seguidas por quem se inscrever no concursoâ€?, explica o secretĂĄrio adjunto da Casa Civil, FĂĄbio Pereira. Segundo ele, a participação dos brasilienses e de especialistas na consulta, portanto, ĂŠ essencial, pois as contribuiçþes serĂŁo analisadas para adequar o termo antes de o editar ser publicado. Essa formulação ocorrerĂĄ em conjunto com lideranças comunitĂĄrias. O resultado da enquete serĂĄ divulgado e deverĂĄ embasar os projetos.

Ibram autoriza o uso do nome social O uso do nome social estĂĄ autorizado para servidores do Instituto BrasĂ­lia Ambiental (Ibram). A medida permite a travestis e transexuais serem reconhecidos conforme a identidade de gĂŞnero. A decisĂŁo estĂĄ na Instrução Normativa nÂş 337, de 26/12/2016, publicada no DiĂĄrio OďŹ cial do DF, edição do dia 28/12/2016. A Secretaria de SaĂşde foi o primeiro ĂłrgĂŁo do GDF a garantir esse direito, em 2009. O Ăşltimo, o Iprev-DF, em setembro deste ano.


CULTURA

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BRASĂ?LIA, 1 A 7 DE JANEIRO DE 2017

Na Caixa, o grupo PatubatĂŞ FOTO: DIVULGAĂ‡ĂƒO

MĂšSICOS brasilienses abrem a programação de 2017 com o show RuĂ­do Sonoro

O

grupo brasiliense PatubatĂŞ abre a programação deste ano da Caixa Cultural BrasĂ­lia com o projeto RuĂ­do Sonoro. O pĂşblico vai conferir um espetĂĄculo musical de forte impacto visual explorando ritmos brasileiros como o maracatu, samba, funk, frevo, baiĂŁo, ijexĂĄ e carimbĂł. Com 17 anos de O histĂłria, o grupo SHOW TRAZ jĂĄ se apresentou Ritmos brasileiros como maracatu, samba, frevo, baiĂŁo, carimbĂł darĂŁo o tom do espetĂĄculo em mais de 15 UM FORTE IMPACTO paĂ­ses e, recenVISUAL E SONORO temente, circurial reciclĂĄvel, tes do PatubatĂŞ irĂŁo ministrar feitos a partir de sucata, os laram por mais COM AFINAĂ‡ĂƒO como toneis de uma oficina de aprendiza- ™Š›Â?’Œ’™Š—Â?ÂŽÂœČą Â?Šȹ Â˜Ä™ČąÂŒÂ’Â—ÂŠČą Â&#x;¨Â˜Čą de 320 cidades plĂĄstico, baldes gem de ritmos brasileiros e conhecer e aprender, na prĂĄtiPERFEITA brasileiras. Os mĂşde metal brilhode sensibilização para a mĂş- ca, alguns ritmos brasileiros. sicos Fred MagalhĂŁes, so, peças de carro e sica. Com instrumentos per- ČąÂ˜Ä™ČąÂŒÂ’Â—ÂŠȹ¡ȹÂ&#x;˜•Â?ŠÂ?ÂŠČąÂ™ÂŠÂ›ÂŠČąÂŒÂ›Â’ÂŠÂ—ČŹ Felipe FiĂşza, Rodolfo MuĂąoz ˜žÂ?Â›Â˜ÂœÇŻČą Â˜Â–ČąÂžÂ–ÂŠČąÂŠÄ™ČąÂ—ÂŠ³¨Â˜Čą cussivos tradicionais e outros ças, jovens e adultos. ÂŽČąÂ˜ÂœČą ÂœČą ŠěȹŠȹŽȹ ŽŠ—Â?Â›Â˜Â—Â’Â”Ç°Čą perfeita, RuĂ­do Sonoro explodominam o palco e trazem ra as percepçþes do pĂşblico SERVIÇO nĂşmeros musicais perfeita- em um show visual e sonoLOCAL: Teatro da Caixa Cultural BrasĂ­lia (SBS Quadra 4 Lotes 3/4); mente coreografados. ramente impactante. DATA: dos dias 6 a 8; HORĂ RIO: sexta-feira e sĂĄbado, Ă s 20h. No Os instrumentos musicais domingo, Ă s 19h; INGRESSOS: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada) Ă foram criados pelos prĂłprios OFICINA GRATUITA venda a partir do dia 3; CLASSIFICAĂ‡ĂƒO INDICATIVA: livre para todos mĂşsicos a partir de mateNo sĂĄbado, 7, os integranos pĂşblicos; MAIS INFORMAÇÕES: (61) 3206-6456.

FOTO: REPRODUĂ‡ĂƒO DA INTERNET

HUMORISMO

Comediante CearĂĄ interpretando um de seus mais de 20 personagens

BRASĂ?LIA AGORA

COLETIVO CUBANO

NO CCBB, A MOSTRA LOS CARPINTEROS... O público brasiliense tem atÊ o dia 15 deste mês para visitar a exposição Los Carpinteros: objeto vital, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil. A mostra faz um apanhado da carreira do coletivo cubano desde o início da dÊcada de 1990. A partir da utilização da arquitetura, da escultura e do design, o grupo subverte as funçþes dos objetos, em obras com de críticas sociais e humor. Fazem parte do grupo os cubanos Marco Castillo e Dagoberto Rodríguez, mas hå obras que contaram tambÊm com a contribuição de Alexandre Arrechea, que integrou o coletivo atÊ 2003. A exposição

ĂŠ composta por mais de 70 obras: desenhos, aquarelas, esculturas, instalaçþes, vĂ­deos e obras site speciďŹ c. Na exposição o pĂşblico conhece todas as fases do coletivo: desde os primeiros trabalhos – com esculturas em restos de madeira encontrados nas ruas, casas e atĂŠ no lixo de Havana e pinturas que mesclam a linguagem acadĂŞmica ao choque social – atĂŠ as aquarelas e peças construĂ­das com lego, que representam uma visĂŁo Ăşnica da arquitetura. HĂĄ tambĂŠm obras inĂŠditas, feitas especialmente para a exposição no Brasil. Mais informaçþes: (61) 3108 7600. FOTO: DIVULGAĂ‡ĂƒO

Um dos trabalhos que fazem parte da exposição cubana

PIONEIRISMO

CEARĂ DANDO AS CARAS: SHOW

A ARTE URBANA DE OZI

O Centro de Convençþes Ulysses Guimarães recebe no dia 11 de fevereiro, às 21h, o humorista Wellington Muniz, com o espetåculo Cearå Dando As Caras. Nele, o artista entretÊm o público com personagens que marcaram sua carreira, como Silvio Santos e Gabi Herpes, faz graça com assuntos atuais, usa todo o potencial vocal para

A Caixa Cultural Brasília apresenta a exposição Ozi - 30 Anos de Arte Urbana no Brasil. Ozi Ê o nome artístico de OzÊas Duarte, um dos pioneiros da arte urbana brasileira, que celebra três dÊcadas de trabalho. O artista se destaca, no Brasil e no exterior pela pesqui-

imitar cantores, como Maria Bethânia e Tina Turner, sempre com o bom humor característico do ator. Cearå interpreta cerca de 20 personagens. Entre eles, Calvão Bueno, Ana Catamina, Carlinhos Brownie, as saudosas Hebe Camargo e Dercy Gonçalves, o inesquecível Clodovil. Mais informaçþes: (61) 9 8403-6430.

sa sobre a tĂŠcnica de estĂŞncil, com forte inuĂŞncia da estĂŠtica Pop. No espaço expositivo, o visitante irĂĄ conhecer um inventĂĄrio de uma importante parte da Street Art brasileira. A exposição serĂĄ aberta na terça-feira, 10 a partir das 18h. Mais informaçþes: (61) 3206-9448.

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VEĂ?CULOS

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BRASĂ?LIA, 1 A 7 DE JANEIRO DE 2017 FOTO: REPRODUĂ‡ĂƒO DA INTERNET

Acelerando

JAC MOTORS

MARCA OFERECE REVISĂ•ES GRĂ TIS A CADA 50 MIL KM

RENAULT

EM 2018, CHEGA O NOVO

DUSTER

A nova geração do Renault Duster jĂĄ vem sendo especulada na Europa, onde serĂĄ apresentada pela Dacia em meados de 2017. A versĂŁo nacional do modelo, jĂĄ estĂĄ em fase de desenvolvimento para estrear por aqui em 2018. Chamado de projeto HJD, o novo Duster serĂĄ construĂ­do sobre uma plataforma atualizada. Com isso, o SUV ganharĂĄ 20 centĂ­metros no comprimento, chegando aos 4,50 metros, o que permitirĂĄ a instalação de uma 3ÂŞ ďŹ leira de bancos para o Duster levar atĂŠ sete ocupantes em algumas versĂľes.

SEGURANÇA

CNH ESTE ANO GANHA NOVAS CORES A partir desta segundafeira, 2, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vai ter novas cores e itens de segurança para atender Ă nova regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito. Uma das principais mudanças ĂŠ a troca da tinta azul esverdeada da tarja que ďŹ ca no topo do documento atual, para a cor preta. Todas as carteiras solicitadas a partir de janeiro virĂŁo com o novo desenho. Os condutores nĂŁo precisam trocar as suas CNHs atuais que ainda estĂŁo dentro da validade pelo novo documento.

BRASĂ?LIA AGORA

Modelo continua sendo oferecido apenas com motorização a diesel e tração integral permanente

A JAC Motors passa a oferecer, a partir deste domingo, 1º de janeiro, um sistema de revisþes programadas gratuitas para veículos com quilometragens múltiplas de 50 mil quilômetros. Os donos de carros da marca não terão custo, nem de mão de obra, nas revisþes de 50.000 km, 100.000 km, 150.000 km e, assim, consecutivamente. A ação Ê vålida para todos os modelos de passeio vendidos no Brasil: J2, J3, J3 Turin,

J5, J6, T5 e T6. No entanto, para ter direito ao serviço, o veĂ­culo deve ter passado por todas as revisĂľes anteriores, de 3.000 km, 10.000 km, 20.000 km, 30.000 km e 40.000 km. Com o novo programa, a estimativa da JAC ĂŠ reduzir para o consumidor o custo das revisĂľes atĂŠ 100.000 km em cerca de 25%. No caso do SUV compacto T5, por exemplo, a economia serĂĄ de mais de R$ 1.600 no perĂ­odo, segundo a marca chinesa. FOTO: REPRODUĂ‡ĂƒO DA INTERNET

VW Amarok 2017 tem LANÇADO em 2010, o

modelo passa pela sua primeira reestilização e mais inúmeros itens

novo visual

Volkswagen Amarok 2017, mostrada na edição deste ano do Salão do Automóvel de São Paulo, chegou às concessionårias da marca com visual retocado, melhorias no interior e estreando a sÊrie especial Extreme como versão topo de linha. A picape continua sendo oferecida apenas com motorização a diesel e tração integral permanente; somente a versão de entrada S possui a opção de cabine simples. 1D FRQ¿JXUDomR 6 D SLcape mÊdia Ê equipada com o propulsor de 2.0 litros turbodiesel de 140 cv de potência e 34,7 kgfm de torque e câmbio manual de seis marchas. A partir da versão SE, a Amarok passa a contar com o 2.0 biturbo de 180 cv e 40,8 kgfm. Nas variantes Trendli-

ne, Highline e Extreme com transmissĂŁo automĂĄtica de 8 velocidades, o torque chega a 42,8 kgfm. Na versĂŁo Trendline, o acabamento externo ĂŠ preto fosco, enquanto a Highline a picape recebe elementos cromados. Desde a versĂŁo S, a Amarok 2017 ĂŠ equipada de sĂŠrie com ar-condicionado, direção hidrĂĄulica, controles eletrĂ´nicos de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e roda de aço aro 16â€?. Na SE hĂĄ o acrĂŠscimo de vidros e travas elĂŠtricas, rodas de liga leve aro 16â€? e rĂĄdio com conexĂľes USB e Bluetooth. Na Trendline, a picape recebe rodas de liga leve de 17 polegadas, piloto automĂĄtico e central multimĂ­dia Composi-

A

tion Touch com espelhamento de smartphones por meio das conexĂľes Android Auto e Apple e Car Play. A Highline traz ainda ar-condicionado automĂĄtico de duas zonas, novos bancos com revestimento de couro e ajuste elĂŠtrico para motorista e passageiro, farĂłis bixenĂ´nio, luzes diurnas de LED, airbags laterais e de cortina, rodas de liga leve de 18â€?, entre outros itens. A sĂŠrie especial Extreme traz itens de acabamentos exclusivos como os estribos laterais, santantĂ´nio, rodas de liga leve de 20 polegadas, pedaleiras em aço inoxidĂĄvel, tapetes com a inscrição “Extremeâ€?, bancos de couro perfurado e painel de instrumentos com tela colorida 3D de 3,5 polegadas.

SUV compacto T5: economia pode ser de atĂŠ R$ 1.600,00

SEGURO

DPVAT ESTĂ MAIS BARATO Os valores do prĂŞmio tarifĂĄrio do DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por VeĂ­culos Automotores) ďŹ cam mais baratos a partir deste domingo (1Âş). No caso de carros particulares tĂĄxis, o valor cai de R$ 105,65 para R$ 63,69. Para as motos, o prĂŞmio passa de R$ 292,01 para R$ 180,65. JĂĄ os caminhĂľes e picapes com capacidade de carga de atĂŠ 1.500 kg, que neste ano pagaram R$ 110,38, passam a desembolsar R$ 66,66. Criado em 1974, o DPVAT

faz parte do licenciamento anual do veículo. Os recursos são destinados à indenização de vítimas de acidentes de trânsito em atÊ R$ 13.500 em caso de morte ou invalidez e atÊ R$ 2.700 para despesas mÊdicas. O prazo para solicitar a indenização por morte ou reembolso de despesas mÊdicas e hospitalares Ê de três anos a partir da data do acidente. No caso de indenização por invalidez permanente o prazo de três anos Ê contado da ciência da sequela da vítima.


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BRASÍLIA, 1 A 7 DE JANEIRO DE 2017

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