O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRA TORONTO - EDIÇÃO MENSAL DE MAIO - 2017 - ANO 21 - Nº: 398
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ESPECIAL:
30 ANOS DA COMUNIDADE BRASILEIRA NO CANADA
A história incrível desdes brasileiros que chegaram no Canadá há 30 anos e estão abrindo portas para imigrantes Pag. 6
Fale com Maria Braga
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416-535-5395 BrasilNews.ca
Conheça esses dois brasileiros que estão vivendo no Canadá Pag. 14
Tendências: Aprenda a usar looks mono crômáticos
Saúde: Dicas para se livrar das acnes e pele oleosa
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M ê sS POR TANIA NUTTALL
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ejam muito bem vindos a mais uma edição do Brasil News. A nossa matéria de capa (pag. 6) deste mês mostra a história de dois brasileiros que vieram para o Canadá e conseguiram conquistar uma vida melhor. Foi nosso incrível colunista Jandy Sales que trouxe essa inspiração massa para esse mês de maio/ junho. Além disso, nossa edição está recheada de matérias incríveis sobre a comunidade brasileira. Espero que gostem tanto quanto eu. Até a próxima!
390 Burnhamthorpe Road. Toronto, ON Canada M9B 2A8 Tel: (416) 893 5886 _________________________________________________________
Publisher: Tania Nuttall brasilnews@brasilnews.ca
Diagramação: João Carlos designer@brasilnews.ca
Vendas: Tania Nuttall brasilnews@brasilnews.ca
Colaboradores: Monia Guth, Luiza Molina, Tiago Eloy, Rodolfo Torres, Valda Lopo, Fred Itioka, Cristiano de Oliveira, Roger Santos, Dr. Olavo Queiroz, Tony Silva, Taiara Desirée, Jandy Sales e Cleida Cruz
Editor-chefe: Adam Mitch editor@brasilnews.ca
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BRASILNEWS@BRASILNEWS.CA
UMA PUBLICAÇÃO DO BRASILNEWS PUBLISHER INC.
Todos os Direitos Reservados ® www.brasilnews.ca
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Exemplar avulso: can$ 0,50 Assinatura Anual (12 edições): can$ 50,00 PRÓXIMA EDIÇÃO: 20/06/2017 Colunas e artigos assinados podem não expressar a opinião do jornal. É proibida a cópia ou reprodução sem autorização prévia do Brasil News.
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CURIOSA
DO MÊS
A aranha gigante no centro de Ottawa, entre o National Gallery e a Catedral de Notre Dame, chama a atenção logo de longe. Será que estamos no cenário de produção de mais um filme hollywodiano? Trata-se de escultura de Louise Burgeois. Foto: Jandy Sales
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AGENDA CULTURAL
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COMUNIDADE ESPECIAL 30 ANOS
Festa brinda 30 anos de imigração brasileira no Canadá
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ma das canções que embalaram a noite de comemorações dos 30 anos de imigração brasileira no Canadá é uma melodia considerada quase um hino. Mas o país tropical e abençoado por Deus, citado na composição, passava por crise política e econômica profundas. Eram os anos 80s, um período negro da nossa história que ganhou a chancela de a década perdida. Foi quando muitos brazucas fizeram as malas e seguiram rumo à América do Norte. Graças ao mesmo Deus da canção País Tropical, parte desse bando de desbravadores que deixaram parentes e amigos para trás naquele tempo, reuniram-se em maio, no Pearson Convention Centre, para matar saudades e lembrar o desembarque em terras que – uma vez alheias, é hoje o lar doce lar de cada um deles. Em uma noite de gala, um jantar foi servido e ainda no cardápio, muita música e depoimentos emocionados no palco e nos telões espalhados pelo salão de festa. Uma reportagem foi exibida onde mostrava o cenário econômico e político brasileiro da época. Ainda no mesmo video, histórias curiosas de uma comunidade que soube se integrar com ela mesma. “Não estou aqui hoje para falar de passaporte”, afirmou em tom humorado a consulesa do Brasil em Toronto, Ana Lélia Beltrame. “Cumprimento a todos que apoiam a nossa comunidade pelos excelentes resultados da nossa integração”, afirmou. A deputada pelo partido Liberal por Davenport, Julie Dzerowicz, subiu ao palco do Pearson Convention Centre para dar os parabéns a toda comunidade. Dzerowicz – que é filha de pai ucraniano e mãe mexicana, desejou uma boa noite em português. “Quando eu mencionei ao primeiro ministro Justin Trudeau que estava vindo para cá essa noite, ele me pediu para entregar uma carta de parabéns na ocasião desse evento.” A carta foi entregue à anfitriã da noite, Angela Mesquita que , ao lado de Luís de Castro, foi responsável pelo evento que reuniu gerações de imigrantes brasileiros no Canadá. “Somos os melhores embaixadores do Brasil no mundo”, afirmou Josivaldo Rodrigues ao ler no palco carta entitulada Um Trem Para as Estrelas. Antes da apresentação de outras atrações da noite, o mestre de cerimônia, Marzio Lourenzo, pediu que cada um dos presentes usasse o telefone celular durante o minuto de silêncio em memória aos imigrantes já falecidos. Foi um dos momentos bonitos da festa. O público ergeu os telefones para o alto com as luzes dos aparelhos acesas para “iluminar o caminho das pessoas que se foram”. Os pontos luminosos espalhados pelo salão de festa lembravam muito bem estrelas no céu o que abrilhantou ainda mais a noite.
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COMUNIDADE ESPECIAL 30 ANOS
A mensagem é: desistir nunca!
A lei era tão nova que - quando a turma chegou na Imigração, os oficiais não reconheceram aquele documento e achavam que o mesmo era falso. Esse episódio na vida de Ângela, no México, encerrava-se seis meses depois com a conquista da residência permanente já em solo canadense. “Quando fui ao México deixei os meus filhos para trás e, se alguma coisa de errado acontecesse comigo, eu diria apenas: mande-os de volta “.
A história de vida de Ângela Mesquita, a Brazilian Canadian que vai reunir gerações de imigrantes brasileiros no Canadá em uma grande festa
O embrião dos negócios Já a solidificação do Brasil Remittance é outro capítulo na história de Ângela Mesquita com roteiro que tem um pé agora na China. O embrião do negócio que ela está a frente até hoje tem ligação com a agência de viagem que emitiu a passagem dela para o Canadá. “Eu pagava na China o que eles deviam e eles pagavam ao Brasil as remessas que eu as enviava”, explicou. “A gente trabalhava em casa, datilografando todas as informações de quem iria receber no Brasil e mandava um fax para eles à noite. E no outro dia alguém ia ao banco, distribuia os depósitos todos e me mandava a cópia dos recibos”. Mãe de Yago, 19 anos, Anne, 29, e Steve, 28, Ângela será avó mais uma vez. Um dia antes dessa entrevista, no Dia das Mães, ela recebeu a notícia que a Anne – que já é mãe do Theo, de um ano de idade, está grávida.
ão muitas as histórias de sucesso dos imigrantes brasileiros que fugiram do Brasil das eternas crises políticas e econômicas para buscar, no Canadá, a oportunidade de constuir uma vida melhor. Entre tantos personagens com histórias cheias de coragem e vitórias, temos a da empresária e promotora de eventos, Ângela Mesquita. Ângela se viu incomodada com a situação do gigante sulamericano na época e não pensou duas vezes: fez as malas em 1987 e veio para o Canadá. Nascida em Governador Valadares, Ângela chegou ao Canadá acompanhada de um grupo de brasileiros em uma época que que
A mensagem: desistir nunca! Ângela Mesquista – ao lado de Luis de Castro, organiza a festa que vai celebrar os 30 anos de imigração brasileira para o Canadá. Mas qual a mensagem que ela dará no palco do Pearson Convention Centre? “A minha mensagem é para os que estão chegando e estão inseguros, os que não sabem se vai valer a pena e, às vezes, no primeiro tropeço, se desanimam. Isso não pode acontecer. Eu digo com muito orgulho que o meu primeiro trabalho aqui foi fazendo limpeza. Pensei em desistir muitas vezes, mas tomei essa decisão e fui até o fim. E que não desistam nunca, nunca saiam do foco.”
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não era necessário visto para entrar no país. O grupo também foi beneficiado pela lei do refúgio - que na época tinha regras consideradas mais brandas quando comparada aos dias de hoje. Segundo Ângela, antes de embarcar para o Canadá a recomendação era a mesma para todos. “Já no hotel no Rio de Janeiro, nós – os valadarenses, pagavam 100 dólares para um funcionário de um conselheiro de imigração. Ele nos falava que quando chegássemos ao Canadá a gente diria que aplicaríamos para o processo de refúgio”, afirmou.
Valadarenses O processo de refúgio dava aos valadarenses mais fôlego ao sonho canadense e tempo suficiente para desfazer as malas. “O governo estudaria o nosso caso e esse estudo levaria de dois a três anos. Eram três anos garantidos”, disse. A história da conquista da residência permanente de Ângela Mesquita tem um capítulo no México. Na época, era preciso passar por uma entrevista fora do Canadá para se conseguir uma residência temporária. “Passamos por uma entrevista na embaixada do México e voltamos com um documento.
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S O C I E D A D E POR TIAGO ELOY ZAIDAN
A batalha do câncer e da solidão
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QUEM?
azia. Sem móveis, eletrodomésticos. Sem colchão. Foi assim que Maria José Feliciano, então com 45 anos, encontrou a casa quando voltou do hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, após perder o seio direito e parte do seio esquerdo para o câncer. Sem aviso prévio, seu marido se foi e levou tudo consigo. Jamais voltou ou deu notícia. Convalescente, e ainda com o dreno da cirurgia, Maria
contou com a solidariedade dos vizinhos e amigos para enfrentar o pós-operatório e os dois anos de seções de quimioterapia. “Todo dia o povo chegava na minha casa. Eram vizinhos, amigos de longe, de todos os cantos, as vezes batiam na minha porta. Quem ia da primeira
vez me visitar, já voltava com outra pessoa. Quando vinha da próxima vez, já não vinha só”. Ainda assim, teve a água e a energia elétrica cortada. O benefício de 600 reais com que vive até hoje só saiu três anos depois. Maria trabalhava como do-
méstica em casa de família. O prelúdio da agonia começou quando a pernambucana, radicada na Paraíba, passou a sentir os efeitos da doença, em 2005, o que a levou a procurar um especialista. A médica que a atendeu foi lacônica: “você está com câncer”. O tumor exigia cuidados urgentes, pois já se aproximava do pulmão. “Eu fiquei apavorada. Chorei tanto. Entrei em desespero”, lembra Maria. O desconhecimento a respeito da doença só complicou as coisas. Com medo do que estava por vir, a pernambucana demorou três meses para iniciar o tratamento. “Eu olhava a minha mama e não via nada”, recorda. A partir de então, o câncer não deu trégua. Recuperada da mama, Maria encontrou um tumor nos rins. Perdeu um dos rins. O que sobrou funciona com a ajuda de remédios e monitoramento constante. Fez mais seis meses de quimioterapia. Na ocasião, o médico chegou a cravar um ano de sobrevida para a ex-empregada doméstica. Já se passaram seis. Hoje, com 59 anos, Maria mora sozinha na comunidade do Vale das Palmeiras, no subúrbio de João Pessoa. Já contabiliza nove cirurgias por conta do câncer. E não deve parar por aqui. Recentemente, durante o acompanhamento médico, descobriu um tumor maligno na boca. Os velhos temores e as lembranças amargas das experiências anteriores mais uma vez estão atrasando o início do tratamento. “Eu já marquei três vezes e não consigo ir. Já se passaram oito meses. O médico olha e diz: ‘tire isso’. Mais eu tenho medo”.
Tiago Eloy Zaidan é mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco; graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Alagoas; coautor do livro “Mídia, Movimentos Sociais e Direitos Humanos (organizado por Marco Mondaini, Ed. Universitária da UFPE, 2013) e professor do curso de Comunicação Social da Faculdade Joaquim Nabuco (Recife, PE) e da Escola Superior de Marketing (Recife, PE).
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BLOGUESIA
POR TAIARA DESIRÉE
O PODER DO LOOK M O N O C RO M ÁT I CO
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look total black tem o poder de alongar o corpo, então se você é baixa e deseja disfarçar essa característica e parecer um pouco mais alta, apostar no visual monocromático é uma ótima ideia. Mas para não criar looks pretos todos os dias, você pode lançar mão de algumas dicas para variar esse tipo de composição dando muito charme e estilo ao resultado final. Se o objetivo é alongar a silhueta o máximo possível, apostar no calçado do mesmo tom da calça provoca o efeito desejado, pois não estabelece limites na linha da perna. A calça skinny é perfeita para essa função, pois verticaliza e afina a figura do corpo, dando um efeito alongado. Evite as calças boyfriend
ou folgadas, bem como dobrar a bainha da calça. Mas para dar aquele up no look monocromático você precisa apostar em alguns detalhes e nos acessórios corretos. Uma dica é usar alguma peça que além da cor base do look, tenha algum efeito diferente, como é o caso dessa blusa que estou usando. Ela tem a base preta, mas possui brilhos que dão mais charme ao visual. Sim, brilho pode sim ser usado durante o dia. Quando é bem dosado proporciona um efeito super cool. Invista! As botas tendem a “cortar” a silhueta não sendo uma das melhores opções para as mais baixas. Mas se a bota tiver a mesma cor da calça, o resultado é favorável. Apostar nos acessórios certos dão mais efeito ao look monocromático. Neste caso, optei pela bolsa na cor caramelo com alça de corrente, bota de cano trabalhado e nos óculos redondos dourados.
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COMUNIDADE POR CLEIDA CRUZ
Federation Of Canadian and Brazilian Business realiza primeiro evento para empreendedores brasileiros no Canada, sediado na Humber College
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ACNE U Como tratar-se e deixar a pela lisinha
ma pesquisa realizada por um grupo de cientistas da universidade inglesa King’s College revelou resultados esperançosos para quem sofre com cravos e espinhas. Segundo eles, peles acneicas podem não envelhecer tão rápido quanto outras. A pesquisa revela que pessoas com número elevados de espinha possuem mais telômeros, que são extensões na ponta dos cromossomos que protegem o DNA da deterioração ao longo do tempo. Não preciso nem dizer que teve gente enlouquecendo na internet por causa disso, né? Muitos já estão jogando os sabonetes com ácido salicílico no lixo. Mas, calma, isso não significa muita coisa. E sim, mesmo com muita
espinha, as linhas de expressão vão chegar. Para esclarecer: o estudo não disse que peles acneicas envelhecem mais devagar. Na real, o resultado deu a entender que têm uma mera possibilidade de que pessoas que sofrem com acne vejam as rugas aparecerem mais tarde. Ainda por cima, o estudo não diferenciou os níveis de seriedade da acne, ou a idade que elas aparecem. Basicamente, os cientistas descobriram um link entre a acne e o alongamento dos telômeros. Mas o que essa conexão significa, ainda não se sabe. Então, independente do seu tipo de pele, espinhas são muito chatas mesmo. Não se sinta culpado(a) ao reclamar quando elas aparecem. E não tente esconder a satisfação que dá ao espremer uma. Quem nunca, não verdade?
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IMIGRAÇÃO A conquista de um lugar
ao sol na terra do gelo A comunidade brasileira comemora este ano 30 anos de imigração para o Canadá. São marias, antonios, franciscos, angelas, arnons, marcelos e tantos outros que não se renderam a primeira tempestade de neve. Uma brava gente que venceu o desafio do frio abaixo de zero e de tantas outras dificuldades para fazer desse país um novo lar. O Brasil News conversou com dois imigrantes com diferentes áreas de atuação e datas de desembarque no país. Nós procuramos saber se todo o sacrifício está valendo a pena. POR JANDY SALES
Marcelo Cavalcante Rocha
Arnon Melo
Nascido em Taquarituba, São Paulo, migrou para o Canadá em abril de 1990 para estudar inglês. Já trabalhou para empresa aéra brasileira e hoje é dono da Mellohawk Logistics – ao lado de Peter Hawkins. Empresa que trabalha com frete marítimo, aéreo e terrestre.
Natural de Fortaleza, Ceará, mudou-se para o Canadá há um ano e meio. Ele é Engenheiro DevOps, área nova no ramo de tecnologia. Um profissional que intermedia atividades entre desenvolvimento, operações ou infraestrutura.
O Canadá continua a ser o país que te inspirou a mudar-se para cá? Por quê? Arnon Melo: Sim, mil vezes sim! O Canadá com certeza ainda é um país que continua me inspirando. Em um primeiro momento, tentei ir para os EUA mas a imigração era mais fácil para o Canadá. Desde então, busquei e ainda busco experimentar tudo que este país tem a me oferecer, desde suas paisagens maravilhosas à sua cultura que é aberta a imigrantes das mais variadas partes do mundo. O Canadá me trouxe muitas bençãos, tanto pessoal quanto profissionalmente. Hoje nossa sociedade enfrenta diversos desafios, mas ainda me preocupo e busco mostrar às pessoas como elas podem ser aceitas.
Continuo orgulhoso de ser canadense. Marcelo Cavalcante: Acredito que ninguém tenha uma resposta única ou simples para esta pergunta, sendo sempre uma soma de fatores. Comigo não é diferente, mas os dois principais certamente foram a segurança e o mercado de trabalho, visto que a área na qual trabalho, por ser recente, ainda não ganhou muito espaço e adoção no mercado brasileiro.
que eu brevemente reconsiderei minha volta como, por exemplo, a morte do meu pai e outros problemas familiares. Eu nunca vou parar de amar o Brasil, mas minha casa e minha vida estão aqui no Canadá. Marcelo: A saudade é um problema universal que todo e qualquer imigrante passa, não importa de onde seja ou para onde vá. Senti isto na pele. A saudade dos amigos, família, do cachorro e, no meu caso, das ondas do mar. No Você já enfrentou algum tipo entanto, ao colocar na balança todos os benede problema que te levou a fícios, acabo percebendo que existem diversas pensar em voltar a morar no maneiras de lidar com a saudade, principalBrasil? mente nos dias de hoje onde é tão simples fazer Arnon: Não. Mas no Brasil ocorreram al- uma ligação, vídeo conferência ou mesmo pegar guns problemas um avião. Fora isso, nunca encontrei barreiras
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IMIGRAÇÃO culturais que eu pudesse considerar obstáculos tive sorte. mas eu trabalhei pesado, e aproveitei reais, ou mesmo desmerecimento ou desfavo- todas as oportunidades que surgiram no meu recimento no mercado de trabalho por não ter caminho. A sorte não existe sozinha. nascido no Canadá. Marcelo: Se considerarmos exatamente a mesma oportunidade de trabalho, provavelVocê acha que seria bem re- mente eu ainda teria uma realização profissional alizado profissionalmente lá inferior, pois a vida profissional não se resume no Brasil se tivesse a mesma puramente ao ambiente de trabalho. Existem dioportunidade de negócio que versas questões sociais, econômicas e políticas está tendo aqui? Por quê? que ainda pesam e abalam diretamente a realiArnon: Infelizmente não. Diferente do zação profissional, seja direta ou indiretamente. Canadá, o Brasil não tem grandes programas e apoio do governo para quem tem ou deseja ter Que conselho você daria ao seu negócio próprio. O Canadá, pelo contrário, recém-chegado ou para quem quer ajudar quem tem esse tipo de negócio e está interessado em migrar presta apoio a todos que querem expandir, es- para o Canadá? pecialmente no Comércio Exterior. Arnon: Com meu trabalho na empresa e O Canadá quer que as pequenas e médias os trabalhos voluntários que presto, tenho conempresas tenham sucesso e, por isso, há mui- tato com muitos recém-chegados do Brasil ao tos incentivos oferecidos por agências, tanto Canadá. Dentre as coisas que fazem com que os governamentais quanto não governamentais. A brasileiros desistam do Canadá são o clima e inburocracia brasileira atrapalha certos negócios verno muito frios, a dificuldade em falar inglês no Brasil. ou francês (quando se mudam para Quebec), a No Canadá, meu primeiro emprego foi em falta de uma rede de amigos que apoiam, conuma fábrica de pilhas e baterias, depois em tatos profissionais ou quando o cônjuge não um restaurante, então eu fui para a escola, e apoia. só depois de uma década trabalhando em uma Se não fala a língua, você só vai trabalhar e grande empresa é que fui abrir meu próprio ne- se conectar com brasileiros, fazendo com que gócio. Assim, muitas pessoas podem dizer que recrie no Canadá a cultura brasileira, ao invés
de abraçar e “mergulhar” na cultura canadense. Na minha opinião, quando um imigrante chega ele precisa de uma rede diversificada, tanto de amigos brasileiros quanto de novos amigos canadenses. Quando isso não acontece, você perde todas as coisas maravilhosas que o Canadá tem a oferecer. Se você e seu cônjuge não pensam e trabalham como uma equipe, onde seus objetivos estão sendo compartilhados, sua experiência em um país estrangeiro pode ir por água abaixo. Acredito que para ter sucesso aqui no Canadá, passe um ou dois anos frequentando as escolas para conhecer cada vez mais a cultura e obter as credenciais canadenses que colocarão você de igual para igual com qualquer graduado daqui. Então, comece aplicando para trabalhos e construa sua rede, seu networking. Lembre-se: o Canadá não lhe deve nada. Você deve essa experiência para si mesmo, para não errar a mira no Canadá! Marcelo: Planeje-se. O Canadá é um país de muitas oportunidades, mas ainda existe uma falsa propaganda de que tudo por aqui é fácil e de que qualquer pessoa será bem sucedida e se adaptará. As oportunidades existem, é claro, mas é extremamente importante pesquisar muito antes de resolver mudar de país. Quais os requisitos para atuar na área deseja, quais os
“Se não fala a língua, você só vai trabalhar e se conectar com brasileiros, fazendo com que recrie no Canadá a cultura brasileira, ao invés de abraçar e “mergulhar” na cultura canadense” conhecimentos exigidos no mercado local, pois não necessariamente serão os mesmos que lhe eram exigidos em um mesmo cargo no Brasil, como é o clima em cada estação, etc. Conheço muita gente que acabou mudando de área profissional, alguns começando da estaca zero, justamente por terem pulado esta que, em meu ver, é a fase mais importante e determinante para a sua adaptabilidade: a preparação. Exemplo simples, utilizado por mim: Que trabalhar em cargo X? Ainda do Brasil, ou de onde quer que esteja, pesquise por vagas no mercado canadense para este cargo X. Elabore uma planilha com todas as exigências e competências solicitadas ao candidato. Ao realizar o mesmo processo com diversas vagas para este cargo, cruze estas competências com as suas e identifique o que você ainda não domina ou o que ainda precisa aperfeiçoar.
Não tem como chegar e ficar perdido no mercaMarcelo: Parabéns, acima de tudo. Tendo quando já traz na “bagagem” o que lhe será do chegado até aqui, hoje eu sei o quão difícobrado. cil deve ter sido quando não existiam tantos recursos e informações disponíveis. Além Qual a mensagem que você disso, é fácil se adaptar quando existem tandaria aos demais Brazilians tos restaurantes/bares brasileiros, quando se Canadians que este ano come- pode encontrar produtos brasileiros em frimoram três décadas de imi- goríficos, supermercados ou comércios pegração para o Canadá? quenos, por exemplo, além de todos os ouArnon: Eu gostaria de parabenizar a to- tros serviços já existentes para brasileiros, dos e dizer que vocês conseguiram onde muitos como corretagem de imóveis, corretagem de falharam. Parabéns pelo sucesso de terem che- valores, agências de turismo, escritórios de gado aqui e vencido. Continuem acreditando advocacia, médicos, dentistas, cartórios, etc. que o Canadá é um país em que tudo é possível, Bom, se temos hoje todas estas facilidades desde que você trabalhe duro e acredite em seus que nos atendem em nosso próprio idioma, sonhos. Espero que nos próximos 30 anos pos- é certamente a eles, os imigrantes mais antisamos ajudar cada vez mais o Canadá a continu- gos, que devemos agradecer. ar sendo este país maravilhoso.
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POR FRED ITIOKA
NOVO NOVO QUEM?
udar de ano é como mudar de roupa. É como cortar o cabelo, transformar o penteado, o visual. É a vontade de trocar a casca, quase um peeling espiritual. É o período em que paramos para repensar os caminhos, as escolhas, as atitudes. É como se chegássemos a uma encruzilhada e tivéssemos que optar por uma outra estrada. Acima de tudo é o momento de otimismo, de empoderamento, de força. Principalmente de fé. É aquele suspiro antes de prosseguir. Durante este respiro, a gente aproveita para jogar no lixo aquilo que não nos pertence mais na tentativa de seguir mais leve. A metáfora serve para as coisas materiais: lá em casa a gente faz uma mega faxina, limpa os armários, guarda-roupas, doa o que pode ser doado. E todo ano eu penso: como a gente acumula coisas! Das gavetas da alma, eu separo o que não serve mais. Tristezas, decepções, problemas mal resolvidos, problemas que a gente cria e dá forma, monstros que alimentamos, sombras que merecem a luz do sol. Desculpas que ficaram guardadas e precisam ganhar o mundo, perdões para si e para os outros que ficaram empilhados. Por que a gente tem esta estranha mania de semear negativismo? Por que a gente insiste em se anular? Mas começo do ano é tempo de novos projetos, de fazer planos mirabolantes, promessas, passar a agenda a limpo. Certo? Pra mim funciona um pouco diferente. E quero dividir este aprendizado com você. Aprendi que os projetos demandam disciplina e que é preciso estudar bem, pesquisar antes de executá-los. Nada se cria e se concretiza num piscar de olhos. Parcerias podem te ajudar, desde que haja um entendimento mútuo e que tudo seja às claras, bem definido. Planos mirabolantes? Vamos ser pé no chão, minha gente? Criar e ter idéias é maravilhoso, fun-
damental, mas eu sempre prefiro pensar no possível. Não que o impossível seja uma ilha distante. Mas ter a consciência de que TUDO requer trabalho, paciência e organização já é um bom passo. Cansei de ver amigos que elaboraram mil coisas, mas que não executaram nenhuma. Fazer uma pequena lista pode ser mais sábio do que ter um monte de itens estratosféricos. Menos expectativa, mais manga arregaçada. E se não der certo, pelo menos você agiu. Tire lições de tudo, mesmo quando algo não sai do jeito que imaginou. No ano passado prometi que ia emagrecer, ler mais e ter mais tempo pra mim. Consegui por a literatura em dia, menos em quantidade e mais em qualidade. Ganhei momentos de extremo prazer e conhecimento. Ponto positivo! Também me dei mais tempo. Esta escolha acarretou algumas perdas: menos festinhas, menos presença em baladinhas e aniversários. Mais momentos ao lado de quem amo, mais sonhos, mais descanso, mais casa. E ai percebi que – mais uma vez – qualidade é muito melhor do que quantidade. Até mesmo em relação a pessoas. Fiz uma limpeza nas redes sociais, exclui quem me incluiu apenas para fazer figuração, gente que mal olha na cara quando encontra na vida real, outros que não se manifestam e que ficam apenas observando. Exclui da agenda e da obrigação de encontrar gente que diz que sente saudades mas não toma uma atitude. Gente que finge que é amigo, mas não move um dedo pra te ajudar. Quanto a atividade física? Bem, não emagreci do jeito que queria. Não obtive a barriga do jeito que idealizava. Mas troquei de academia por uma mais simples, ao lado de casa. Troquei a atividade física da qual não gostava por uma que tem a minha cara. Desisti do abdômen tanquinho pelo prazer, deixando de rimar “no pain, no gain”. Se trocar de ano é como trocar de roupa, dei espaço às peças mais leves, soltas, com mais cor. Dou um suspiro antes de prosseguir. Há muito o que fazer! Mas vamos com alegria, vamos nos permitir!
Frederik Itioka é jornalista, produtor de TV e escritor. Nasceu brasileiro com ancestralidade oriental e canadense de coração. É apaixonado por cachorros, cinema, literatura japonesa, culturas exóticas e Toronto.
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BRASIL NEWS
MAIO
23/05/2017
ESTUDOS POR LUIZA MOLINA
O
s números mostram um aumento significante em estudantes internacionais matriculados em universidades canadenses para o ano acadêmico 2017/2018. Acredita-se que esse aumento é devido a crescente percepção do Canadá ser um destino de estudo estável e acolhedor com a possibilidade de conseguir residência permanente após os término dos estudos. O Canadá esta entre os 10 paises mais escolhidos do mundo por estudantes internacionas. Entre os anos 2008 e 2016, o número de licenças de estudo dobrou, passando de 128.411 permissão de estudos emitidas para 267.780 em 2016. No final do ano de 2016 haviam mais de 414.000 licenças de estudo ativas embora o número real de estudantes internacionais no Canadá difira desse número, já que alguns titulares de permissões de estudo podem não estar atualmente no Canadá e muitos estudantes internacionais estudam no Canadá sem precisar de permissão de estudo, como no caso de cursos de inglês como segunda lingua de curta duração. Aproximadamente metade destes estudantes estudam em Ontário, com British Columbia e Quebec seguindo atrás como destinos de estu-
do populares. Graduados internacionais de instituições canadenses podem obter uma Licença de Trabalho Pós-Graduação (PGWP) quando concluír os estudos, permitindo trabalhar em qualquer lugar no Canadá, para qualquer empregador, por até três anos (esse prazo depende do tempor de estudo). O programa PGWP foi criado para atrair estudantes internacionais para o Canadá e poucos países com sistemas educacionais equivalentes oferecem oportunidades de trabalho tão abertas e vantajosas para os graduados internacionais. O crescimento do número de PGWP emitidos a cada ano tem registado um aumento significativo. No final de 2008, havia cerca de 15.600 detentores de PGWP. Até o final de 2016, havia mais de 101.000. A experiência de trabalho adquirida com um PGWP pode contribuir para a elegibilidade de um graduado internacional para programas de imigração permanente e pode fornecer uma
ESTUDANTES
INTERNACIONAIS
E RESIDÊNCIA PERMANENTE maneira de permanecer no Canadá e trabalhar enquanto o pedido de residência permanente está em processo. O sucesso do sistema de imigração do Canadá no que diz respeito a permitir que os estudantes internacionais permaneçam após a graduação é claro - mais de 30.000 titulares de permissão de estudo anteriores tornaram-se residentes permanentes em 2016. Desses, a maioria (mais de 75%) entrou como imigrantes econômicos, não foram patrocinados por um membro da família, cônjuge ou parceiro de direito e não entraram através de progra-
mas humanitários ou de refugiados. A disposição do governo canadense de dar boas-vindas aos graduados internacionais como novos residentes permanentes canadenses tem sido apoiada por mudanças políticas. Em 19 de novembro de 2016, “Immigration, Refugees and Citizenship Canada” (IRCC) introduziu pontos adicionais no Express Entry para candidatos com credencial educacional canadense. Essas mudanças têm servido para tornar os candidatos graduados internacionais mais competitivos no Express Entry.
23/05/2017
BRASIL NEWS
MAIO
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NO V I DA DE M A L U C A ESSE PRODUTO VAI REVOLUCIONAR A MANEIRA QUE VOCÊ PASSA RÍMEL
S
empre que a gente vê esses produtos de beleza futurísticos não têm como duvidar um pouquinho da eficácia. Sejamos sinceros: a maioria não passa de um fiasco. Mas quando vi essa máscara de cílios, tive que me informar sobre o assunto. O novo lançamento da Hourglass, marca de cosméticos super conceituada na gringa, promete revolucionar a maneira na qual nós passámos rímel. Se antes a gente precisava de apenas um tubinho, agora a mar-
ca lançou um kit que só funciona se usado tudo junto. Ele contém um vidro de máscara, um de primer (transparente) e um aplicador pontudo feito de aço inoxidável. Segundo a fundadora da Hourglass, Carisa Jane, “ao contrário das demais máscaras de cílios, o nosso aplicador não contém cerdas. Ele foi desenhado para ter uma ponta com ranhuras de alta precisão, dando uma cobertura uniforme e de 360 graus”. Além disso o tal
aplicador está sendo comercializado como inquebrável, juntamente por ser feito de um material tão resistente quanto o aço. “A única recomendação é lavar o aplicador frequentemente para manter-lo livre de bactérias”, diz Carisa. Mas não se impressione com a quantidade de produtos. A maneira de aplicar é fácil: você mergulha o aplicador no primer e aplica; depois na máscara e leva aos cílios novamente.
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MAIO
23/05/2017