O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRA TORONTO - PRIMEIRA EDIÇÃO DE AGOSTO - 2015 - ANO 19 - Nº: 375
MEMBRO DO GRUPO NACIONAL DE IMPRENSA ÉTICA DO CANADÁ
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Cientistas identificam 4 tipos de bêbado; você se encaixa em algum deles? Pag. 4
Dicas De Negociação Para Comprar Sua Casa Pag. 7
Truques para reduzir o açúcar sem perceber Pag. 13
Quanto custa alugar um apartamento em Toronto?
Conheça os serviços da Lawrence Park Dental
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BRASIL NEWS
1º EDIÇÃO DE AGOSTO
EDITORIAL POR TANIA NUTTALL
11/08/2015
UMA PUBLICAÇÃO DO BRASILNEWS PUBLISHER INC.
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Todos os Direitos Reservados ® www.brasilnews.ca 390 Burnhamthorpe Road. Toronto, ON Canada M9B 2A8 Tel: (416) 893 5886 _________________________________________________________ Publisher: Tania Nuttall brasilnews@brasilnews.ca Vendas: Tania Nuttall brasilnews@brasilnews.ca
Colaboradores: Eason Nuttall, Rodolfo Torres, Tony Silva, Leandro Vignoli, Tiago Eloy, Leo Gomez, Rita Silva, Olavo Queiroz, Cristiano de Oliveira, Fred Itioka, Eliana Rigol.
Editor-chefe: Adam Mitch editor@brasilnews.ca Diagramação: João Carlos designer@brasilnews.ca _________________________________________________________
Toronto: a cidade queridinha do Canadá
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uitos comparam Toronto a Nova Yo r k , como se a cidade canadense fosse uma versão mignon da Big Apple. Faz sentido. Além dos prédios altos e da população cosmopolita, existe uma emergente cena gastronômica das mais diferentes etnias e uma consistente renovação na hotelaria de alto luxo. No fim do ano passado abriu as portas o Ritz-Carlton; em abril, o Trump International Hotel & Tower; em agosto é a vez do Shangri-la, e ainda em meados 2012, o Four Seasons. A maior cidade do Canadá, capital da província de Ontário, se prepara para receber muitos eventos, entre eles os Jogos Pan-Americanos de 2015: “Queremos atrair mais brasileiros, e um acontecimento como esse ajuda muito”, diz Andrew Weir, vice-presidente do Tourism Toronto. Reafirmando as comparações com Nova York, duas das principais estrelas dessas novidades hoteleiras foram importadas de lá: Daniel Boulud será o chef do restaurante do Four Seasons, enquanto David Chang, do badalado e sempre lotado Momofuku, abre uma filial da sua casa no novo Shangri-la. — Houve uma mudança grande de perfil nos últimos dez anos, e Toronto vive um momento muito feliz. A cida-
de se tornou referência em alta gastronomia e turismo de luxo, e nunca se falou tanto sobre os vinhos produzidos em Ontário — diz Andrew Weir, que visitou o Brasil no começo de maio, junto com executivos da Shangri-la, para promover entre os brasileiros o turismo em Toronto. — Em 2011 foram cerca de 45 mil brasileiros visitando a cidade. Houve um grande crescimento nos últimos anos, mas o potencial é imenso. Queremos mais — comenta Weir. Para atrair mais brasileiros, a hoteleria de luxo e os bons restaurantes são um chamariz e tanto nos dias de hoje. Atualmente, é quase impossível conseguir uma mesa no Momofuku, em Nova York. Com a filial canadense vai ficar mais fácil, especialmente para os hóspedes do Shangri-la, que inaugura a sua segunda unidade no país — a primeira está na Costa Oeste, em Vancouver. Outras apostas de Toronto para incrementar o turismo são os passeios pelos arredores, incluindo as Cataratas de Niágara e as vinícolas localizadas próximas dali, com uma produção cada vez mais consistente entre vinhos brancos, tintos e doces.
Exemplar avulso: can$ 0,50 Assinatura Anual (24 edições): can$ 50,00 PRÓXIMA EDIÇÃO: 25/08/2015 Colunas e artigos assinados podem não expressar a opinião do jornal. É proibida a cópia ou reprodução sem autorização prévia do Brasil News.
Qualidade e Profissionalismo Daniel Fernandes RPA - RFC - RFP - I.C.I.A
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FAMÍLIA BN A HISTÓRIA DE NOSSOS ANUNCIANTES
Conheça os serviços da Lawrence Park Dental Dr. Olavo abre as portas do consultório e conta sua história Sobre: Formado em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Dr. Olavo Queiroz conseguiu validar seu diploma no Canadá em 1995. Iniciou sua carreira aqui no Canada na saúde pública e em clínicas particulares. Em 2001 ele adquiriu o seu primeiro próprio negócio, Lawrence Park Dental. Em 2010 surgiu a oportunidade de trabalhar mais proximo a comunidade brasileira e portuguesa, na regiao da Dundas West. Foi entao que as atividades da Dental Care on Dundas tiveram inicio. Foram 5 anos de muito sucesso! “ Nosso time foi formado por profissionais de alto padrao e comprometidos
com seu trabalho, o que com certeza foi um diferencial da nossa clinica” – conta Dr. Olavo. Ele acredita que muitos pacientes se sentem mais à vontade ao consultar com um dentista brasileiro, por conta da facilidade de se comunicar na língua materna e compartilhar alguns traços culturais que podem fazer a diferença durante um tratamento de saúde. Com uma clientela de aproximadamente 600 pacientes, as atividades da Dental Care on Dundas foram transferidas, neste mes de julho, para a Lawrence Park Dental. A Lawrence Park Dental oferece instalacoes mais modernas, com radiografia digital, que diminui a exposição a radiação em 90%, se comparado ao método convencional, câmara intra oral, monitores e televisões em todas as salas de atendimento. Você pode relaxar e assistir seu programa favorito enquanto Dr. Queiroz e sua equipe cuidam de sua saúde bucal. Onde: A Lawrence Park Dental esta localizada no numero 20 da York Mills Road, suite 209, na estacao York Mills do metro. Mais informacoes pelo telefone (416) 488 7454, atraves do e-mail: info@lawrenceparkdental.com ou ainda acessando www.lawrenceparkdental.com.
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C U R IO S O Cientistas identificam 4 tipos de bêbado; veja se você se encaixa em algum deles
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oite de bebedeira com amigos. O tímido fica supersimpático, o boa praça se torna ainda mais extrovertido, outro nem se altera apesar de vários drinques a mais e o esquentado de sempre está prestes a arrumar uma briga. Parece familiar? Certamente você consegue associar nomes verdadeiros e histórias curiosas a esses personagens do imaginário coletivo, mas agora um grupo de pesquisadores de psicologia da Universidade do Missouri, em Columbia (EUA), acaba de elaborar uma classificação que descreve, com base científica, os diferentes tipos de bêbados.
O estudo foi publicado em abril na revista especializada Addiction Research & Theory. Conclui que, segundo a amostra analisada, há quatro tipos de bêbados, representados por quatro personagens conhecidos da realidade e da ficção: Mary Poppins, Ernest Hemingway, Mr. Hyde e Professor Aloprado. Para chegar a essa conclusão os pesquisadores analisaram as descrições de comportamento de 374 estudantes universitários dos Estados Unidos, com uma idade média de 18 anos. Os participantes tinham que avaliar suas personalidades e as dos “companheiros de copo”, em estado de sobriedade e de embriaguez, segundo cinco fatores de comportamento: extroversão, afabilidade, estado de consciência, estabilidade emocional e intelecto. O que cada tipo de bêbado faz? 1. Bêbados tipo Ernest Hemingway: o lendá-
rio escritor (1899-1961) uma vez presumiu que podia beber qualquer quantidade de whisky sem ficar bêbado. E assim se sente o primeiro grupo identificado pelos investigadores, que chegou a 40% dos participantes da pesquisa. Esses consumidores não revelam mudanças notáveis de personalidade quando passam da sobriedade à embriaguez. 2. Bêbados tipo Mary Poppins: comportam-se como a babá superotimista do filme homônimo de 1964. Alcançaram 14% da amostra do estudo e são particularmente agradáveis quando bêbados, evidenciando um comportamento simpático e amigável. Ficam ainda mais agradáveis e extrovertidos pela ação do álcool. 3. Bêbados tipo Professor Aloprado: a personalidade desse grupo faz referência ao personagem (imortalizado pelos atores Jerry Lewis e Eddie Murphy) que muda de personalidade por uma questão química e se transforma em alguém muito mais extrovertido do que o normal. Ao todo, 19% dos estudantes que participaram da pesquisa ficaram nesse grupo. Os bêbados desse perfil se caracterizam por baixa extroversão quando sóbrios e um aumento maior do que a média nesse quesito quando estão alcoolizados, e ficam menos alterados pela bebida. Apesar de demonstrarem uma mudança de personalidade mais intensa quando se embebedam, suas experiências não estão associadas a um risco alto de danos. 4. Bêbados tipo Mr. Hyde: a classificação des-
se grupo se inspira na personalidade sinistra de Mr. Hyde, o personagem fictício de Robert Louis Stevenson. Seus integrantes somaram 22% da amostra e se caracterizam por uma redução elevada do estado de consciência, intelecto e afabilidade quando bêbados. Segundo a pesquisa, os membros desse grupo apresentaram “tendência a ser menos responsáveis, menos inteligentes e mais hostis sob influencia do álcool”. Os investigadores afirmam que esse grupo possui maior probabilidade de vivenciar consequências negativas associadas ao consumo de álcool, como perdas de memória e detenções por mau comportamento. Limitações e utilidade do estudo Os autores afirmam ter abordado pela primeira vez, sob uma perspectiva científica, uma área ainda inexplorada pela pesquisa empírica. O estudo, contudo, tem limitações. Como se analisou apenas o comportamento de universitários, a maioria deles brancos, os quatro tipos de bêbados identificados podem não ser representativos de outros setores demográficos. Se a amostra tivesse sido mais variada talvez mais tipos de comportamento fossem identificados. Mas os resultados confirmam a percepção social de que pessoas diferentes respondem de maneiras distintas à intoxicação por álcool. Os pesquisadores esperam que sua categorização de “tipos de bêbados” sirva, por exemplo, para ajudar a personalizar intervenções em casos de alcoolismo.
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Foto curiosa da quinzena Elefanta estica tromba para receber dinheiro de turistas no Paquistão Cena ocorreu no zoológico de Lahore. Fêmea Suzi é uma das atrações zoo paquistanês.
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ma elefanta esticou a tromba para receber dinheiro oferecido por turistas no zoológico de Lahore, no Paquistão. A fêmea chamada Suzi é uma das atrações zoológico paquistanês.
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LEITURA
POR TIAGO ELOY ZAIDAN
A fábrica moralista Livro: A fantástica fábrica de chocolate Autor: Roald Dahl
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QUEM?
fantástica fábrica de chocolate, publicado originalmente em 1964, já foi traduzido para 32 idiomas e suas vendas já alcançam a marca dos 13 milhões de exemplares. Seu autor, o escritor galês Roald Dahl é responsável por outros sucessos infanto-juvenis, como Matilda (1988), As bruxas (1983) e James e o pêssego gigante (1961). Pode-se dizer que A fantástica fábrica possui três protagonistas. A paupérrima criança Charlie Bucket – entusiasta de chocolates, embora não tenha condições de consumi-los tanto quanto os deseja –, o senhor Wonka – que não deixa de ser uma ode ideológica ao esforço pessoal e ao empreendedorismo – e a própria fábrica, fabulosa e cheia de surpresas. Os coadjuvantes, por seus turnos, são revelados um após outro: crianças premiadas com um cupom dourado, encartados em alguns poucos chocolates Wonka, que dão acesso à arrebatadora e misteriosa fábrica de guloseimas. Cada um dos sortudos compõe arquétipos de um “pecado” pedagógico, sob um prisma moralista. Augusto Glupe, “gordo como um balão inflado”, é um guloso insaciável; Veroca Sal é mimada; Violeta Chataclete é hiperativa e viciada em chicletes e Miguel Tevel - como o próprio nome sugere - não desgruda da televisão, onde assiste a filmes pouco ou nada indicados para a sua idade. Voltando à fábrica, não sobram vagas de trabalho no complexo Wonka. Isso porque todo seu quadro funcional é composto pelos bizarros umpa-lumpas, que, embora inofensivos,
são o centro da maior polêmica da obra de Dahl. Os umpa-lumpas, na fala do próprio senhor Wonka, foram “importados diretamente de Lumpalópolis”, um “país terrível”, cheio de “florestas cerradas infestadas das mais perigosas feras do mundo (...)”. Lá, os nativos moram “(...) em casas no alto das árvores” e “(...) alimentavam-se de lagartas verdes (...)”. Percebendo que os umpa-lumpas pareciam magros e famintos e eram viciados em cacau, o “generoso” senhor Wonka, em visita a Lumpalópolis propôs no idioma autóctone: “(...) se você e todo o seu povo forem comigo para o meu país para morar na minha fábrica, vocês poderão comer sementes de cacau à vontade! (...). Posso até pagar seus salários em cacau, se vocês quiserem!”. No livro, o chefe da tribo dos umpa-lumpas aceita o convite com uma euforia pueril. A fantástica fábrica possui um ritmo dinâmico e sugere cenários de tirar o fôlego. Não à toa já foi adaptado para o cinema em duas ocasiões – a primeira em 1971, com Gene Wilder (1933 -) como o senhor Wonka. A despeito dos personagens e ambientes mirabolantes, a obra conserva em todas as suas páginas uma essência pretensamente pedagógica, sem deixar de continuar interessante aos olhos curiosos dos leitores mirins. O interesse da leitura, por sinal, também se estende aos olhos adultos. Os pais que se aventurarem na leitura do clássico de mais de 40 anos correm sério risco de achar que a obra foi escrita para eles, além de se sentirem alfinetados no tocante a educação dispensada aos seus filhos.
Tiago Eloy Zaidan é mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco; graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Alagoas; coautor do livro “Mídia, Movimentos Sociais e Direitos Humanos (organizado por Marco Mondaini, Ed. Universitária da UFPE, 2013) e professor do curso de Comunicação Social da Faculdade Joaquim Nabuco (Recife, PE) e da Escola Superior de Marketing (Recife, PE).
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REAL STATE POR TONY SILVA
Dicas De Negociação Para Comprar Sua Casa
QUEM?
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Há 22 anos no Canadá, o carioca Antonio (Tony) Silva é Corretor Imobiliário licenciado pelo Real Estate Council of Ontario (RECO) e membro do Toronto Real Estate Board (TREB), Ontario Real Estate Association (OREA) e Canadian Real Estate Association (CREA). Tony trabalha como representante de vendas da Forest Hill Brokerage. Contato: 647-409-6624 ou 905-695-6195 www.asilva.ca.
uando se trata de comprar uma casa, a capacidade e disposição para negociar é uma obrigação para o comprador e o vendedor. Em geral, os vendedores pedem mais do que eles estão realmente dispostos a aceitar e compradores oferecem menos do que eles estão dispostos a pagar. Mas, Saiba que nem sempre é este o caso. O truque é encontrar o equilíbrio perfeito para que você, como um comprador, se sinta bem sobre o preço de compra, sem deixar o vendedor insultado. Conheça O Seu Mercado O mercado imobiliário é um negócio que tanto favorece o comprador como o vendedor, dependendo se o mercado esta favoravel ao comprador {Buyer’s Market} ou ao vendedor {Seller’s Market}. Ao negociar um preço de compra, é importante saber em qual dos dois você está dentro. Como o comprador, você terá a melhor chance de uma negociação bem sucedida se você pesquisar o preço de outras casas comparáveis na área antes de fazer uma oferta, mas só isso não basta. Quando você faz uma oferta, o vendedor vai ver nada mais do que um pedaço de papel com alguns números que representam o preço que estão dispostos a pagar. Se você realmente deseja que o vendedor leve
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sua oferta a sério esteja bem informado, obtenha de seu agente imibiliário toda informação necessaria em relação não só a casa como tambem a visinhança, proximidade de transportes publicos, escolas, centros comerciais, hospitais, etc... Isso o ajuda-ra imenso a fazer uma proposta mais realista e em consequencia ira conquistar mais o respeito do comprador. Ninguém Gosta De Rejeição Nem toda oferta é aceita, por isso não desanime se a sua primeira oferta não é uma oferta vencedora. Em alguns casos, o vendedor irá fazer uma contra-proposta para sua consideração. Alguma vez você já ouviu o velho ditado, “nunca tomar a primeira oferta?” O mesmo é verdade no mercado imobiliário, e quase todos os vendedores sabem disso. Sua primeira oferta é provável que seja menos do que você está realmente disposto a pagar, o que deixa alguma margem de negociação. Por Que sua oferta não Foi Aceite Há uma série de razões pelas quais o vendedor pode escolher a rejeitar uma oferta, incluindo a sensação de que a oferta era muito baixa, talvez a casa foi recentemente listada no mercado ou outra oferta pode ser maior do que a que você submeteu. Em alguns casos, os vendedores também podem rejeitar uma oferta que inclui varias condições como financiamento, inspeções, facilidade de ser asegurada ou alguns pedidos que são impossíveis de cumprir. Um exemplo pode ser uma oferta que requer a casa estar disponível dentro de um certo limite de tempo que pode não estar de acordo com seus planos.
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T O R O N T O Prefeituras do Rio e de Toronto formam parceria
A Quanto custa alugar um apartamento no Canadá?
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aquecido mercado de compra e venda de imóveis em muitas cidades do Canadá está também afetando o valor dos alugueis nestas cidades. Os grandes provedores de imóveis de aluguel, os investidores, estão tendo que gastar mais para comprar imóveis e para manter seu fluxo de caixa e, consequentemente, precisam também cobrar mais caro o valor do aluguel. No Canadá, o dono do imóvel (Landlord) não pode aumentar o valor anual do aluguel de seus já existentes inquilinos (tenants) acima dos limites fixados por um órgão do governo para cada província (por exemplo, em Ontário, o aumento permitido em 2016 é de 2,0%). Entretanto, para contratos de aluguel para novos inquilinos, o proprietário pode cobrar qualquer preço pois não há controle ou limites para novos aluguéis, a não ser o da demanda de mercado. Como a maioria dos inquilinos hoje
utilizam a internet para pesquisar sobre locais para alugar, o RentSeeker.ca, um dos maiores e mais visitados sites de busca de locais para alugar no Canadá, montou um infográfico mostrando os custos médios para locação de apartamento em cidades em todo o Canadá. O novo INFOGRAPHIC é uma grande ferramenta de busca para locatários e para aqueles imigrantes que ainda estão decidindo sobre onde ir estudar ou morar. Nele é possível comparar os preços de estúdios (kitnet), apartamentos de um quarto, de dois quartos e três quartos em Toronto, Ottawa, Montreal, Vancouver, Edmonton, Winnipeg, Edmonton, Halifax, Kingston, Hamilton, London e muitas outras cidades no Canadá. Por exemplo, custo de aluguel de apto de 1 dormitório nas cidades mais caras em 2015
s prefeituras do Rio de Janeiro e de Toronto, no Canadá, firmaram na tarde desta sexta-feira (07/08) um protocolo de cooperação bilateral, por cinco anos, de troca de informações e conhecimentos na administração pública, promoção comercial e em incubadoras de start-ups da Indústria Criativa. O acordo foi firmado pelo prefeito de Toronto, John Tory, e pelo secretário executivo de Coordenação de Governo da Prefeitura do Rio, Pedro Paulo – em visita à cidade canadense como representante do prefeito Eduardo Paes. Também esteve presente a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Georgette Vidor. “Toronto é uma cidade repleta de bons exemplos de programas na administração municipal. O objetivo deste compromisso firmado hoje é estabelecer a troca de experiências e a realização de projetos comuns. Queremos saber mais sobre os projetos de acessibilidade urbana e transporte cicloviário daqui. Enquanto eles querem ter informações sobre a nossa experiência com a preparação dos Jogos Olímpicos e a engenharia financeira que nos permite economizar recursos públicos e manter a capacidade de investimento - disse Pedro Paulo, acrescentando que é a primeira vez na história das Olimpíadas que mais da metade do investimento virá da iniciativa privada, aliviando o bolso do contribuinte, e citou exemplos como as obras
do Parque Olímpico e do Porto Maravilha: “O Rio será o maior exemplo de legado numa Olimpíada. Vamos deixar obras como os BRTs, o VLT e o metrô, que vão transformar a cidade. “ John Tory disse que não descarta a ideia de sediar uma Olimpíada e defendeu que o protocolo fortalecerá as relações entre as duas cidades e seus habitantes, aprofundando a relação e promovendo o desenvolvimento mútuo. “Este acordo vai construir em cima de interesses econômicos e culturais comuns, através da partilha de conhecimentos e melhores práticas, atividades de colaboração e intercâmbio de talentos - disse o prefeito. O documento não implica em obrigações financeiras entre as partes, que financiarão as atividades em questão com recursos dos próprios orçamentos ou obtidos por meio de parcerias público-privadas. Pela manhã, Pedro Paulo se reuniu com a gerente do Plano Estratégico Cidade de Toronto, Sonali Chakrabo, do Escritório de Estratégica e Política Corporativa da Prefeitura de Toronto, responsável pelo gerenciamento, implementação e monitoramento de resultados dos principais projetos de governo. Durante o encontro, Sonali Chakrabo elogiou os Planos Estratégicos da Prefeitura do Rio e apresentou o Plano Estratégico Cidade de Toronto (2013-2018), formatado com base em 26 ações.
DESTAQUES DO MÊS:
Esporte: Na piscina de aqueci-
Ping Pong: Promessa nos grama-
Talento: Pacientes psiquiátricos
Festival de Cinema: Tapete
mento, o nadador chinês Sun Yang quase agrediu a nadadora brasileira e foi denunciado pela Confederação Brasileira.
dos, Cátia Oliveira vira sensação no tênis de mesa do Parapan. A jogadora paulista já foi chamada para jogar um Mundial de base.
protagonizam filme exibido no Festival de Gramado. Grupo de 15 pessoas foi à exibição do curta-metragem ‘Arte da Loucura’.
vermelho tem noite de selfies e aplausos no Festival de Gramado. Mesmo com poucos famosos presentes, público se empolga com artistas.
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ESPORTES POR EASON NUTTALL
Desafio no MMA
Misha Cirkunov se prepara para estrear luta contra Sean o’Connell, no dia 23 de agosto no “UFC Fight Night 74”, em Saskatoon, Canada
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m entrevista, o lutador de MMA Misha Cirkunov conversa com nosso correspondente especial sobre a estreia na UFC, desafios da luta e dicas para treinar. Está ansioso para essa luta? Estou realmente ansioso para essa luta. É minha primeira luta no UFC, então estou realmente muito excitado. Quanto ao meu oponente, ele é um cara muito, muito difícil. Ele lutou no UFC um monte de vezes e e foi campeão duas vezes consecutivas. Mas o que me deixa animado é que eu também estou com 4 vitórias consecutivas no “The Hard Knocks Fighting Championship”. Você sente que tem a fórmula para vencer a luta? Eu sou um lutador maduro agora. Isso significa que, para onde quer que a luta se destine, vou ser capaz de me reerguer. O desafio está no fato de ser
uma luta muito difícil de sair. Você feliz em representar “Extreme Couture”? Oh! Claro. Estou super feliz em representar a “Extreme Couture Toronto”, tanto quanto o Canadá em geral. Felizmente, eu um monte de gente me apoiando, especialmente agora que estou nas grandes ligas. Estou muito, muito, muito grato por todas as pessoas, os fãs e amigos que me ajudam e me apoiam. Algum conselho para alguém que queria entrar no “Extreme Couture”? Se você é desses que fica entediado com o cotidiano das academias padrões, recomento-te dar uma olhada na “Extreme Couture”. Temos vários tipos de aulas. Temos hot yoga, spinning, artes marciais e outras. É divertido! Você encontra pessoas novas, faz amizade... é um ambiente legal.
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POR ADAM MITCH
EDITOR@BRASILNEWS.CA
COVER STORY
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Visto:
Teve o visto canadense negado? Saiba o que fazer agora!
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uem já aplicou para o Processo Federal de Imigração sabe o enorme trabalho que nós passamos preenchendo os formulários, juntando os documentos, etc, mas infelizmente o visto de imigração não é extendido para o resto da família, como os pais, irmãos, etc, e para que eles possam vir nos visitar, eles terão que tirar o visto de turismo. Com isso, a família também acaba passando por algo parecido, porém bem mais rápido e fácil. Muitas pessoas encontram o meu blog através do Google procurando os motivos que visto de turismo foi negado, mas acabam encontrando um outro post que eu fiz no ano passado explicando as principais razões para visto de Imigração ser negado, e não de turismo. Como eu consegui algumas dicas com o consulado, vou falar sobre os dois principais motivos para o visto de turismo ser negado e como evitar este problema: 1) Falta de vínculos com o país Na maioria das vezes ocorre com pessoas que não
trabalham e com solteiros. Documentos que ajudam a comprovar vínculos com o país: * Imposto de Renda Completo junto com o recibo de entrega. * Carteira de trabalho ou contrato de trabalho. * Carta da empresa em papel timbrado, informando o período que você ficará de férias. 2) Baixa renda Uma viagem para o Canadá custa muita grana, ainda mais para Brasileiros por causa do preço do dolar, então o consulado precisa ter certeza que você terá condições de se manter durante a viagem, sem a ajuda de ninguém. No formulário tem um campo que você informa o valor que irá trazer e este valor terá que ser compatível com o período que irá ficar no Canadá. Para quem não tem família por aqui e irá ficar em hotel, o meu conselho é informar os gastos que terá com hotel, aluguel de carro, compras e passeios. Quando tirei o visto de turismo em 2008, informei $2500 para um período de 8 dias, eu e a Amanda. Os principais documentos para comprovar a ren-
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da são: * Três últimos holerites. * Três últimos extratos bancários. * Extrato de investimentos/poupança. * Quem não trabalha terá que conseguir uma declaração informando que alguém irá patrocinar a sua viagem. Quem tem família no Canadá, que mora legalmente, também pode comprovar com mais alguns documentos: * Carta convite da família que irá te receber, informando o período de estadia. * Xerox do PR Card das pessoas da família ou scanear e imprimir para comprovar que estão legais. * Marcar SIM no campo 12-E do formulário IMM5257B (Have you or any member of your family ever: Applied for any Canadian Immigration Visa). No campo “Related Information” colocar o nome das pessoas que estão no Canadá e o número do PRCard de cada um.
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DIRETO DE BRASÍLIA
RODOLFO.BRASILIA@GMAIL.COM
POR RODOLFO TORRES
A marcha dos santos
C QUEM?
omprei há algum tempo uma coletânea com músicas interpretadas pelo Louis Armstrong. O CD estava esquecido num quartinho daqui de casa até que foi redescoberto e incluído no porta luvas do carro. E é incrível como o dia fica melhor quando se ouve o bom e velho Armstrong... A quinta faixa é uma versão de um hino gospel
americano que eu já conhecia, só não sabia o nome e nem mesmo que Louis era um dos seus mais famosos intérpretes. E ouvi, e ouvi de novo e ouvi mais umas vezes. E dias e dias se passaram até que When The Saints Go Marching In entrou na seleta lista de canções que arrisco dedilhar num violão folk que ganhei da mulher mais linda de toda a história humana. Ela está agora no quarto, quebrando a cabeça com um joguinho de computador que é um mistério insuperável para mim. Mas ela gosta e está passando rapidamente das fases. Também está sorrindo, e é isso o que importa. Estamos perto de completar nove meses de casados e ainda me surpreendo com tanta beleza reunida num só ser. Vez por outra - a cada cinco horas, em
Rodolfo Torres trabalhou na revista Caros Amigos em São Paulo. Atualmente mora e atua como advogado em Brasília. Já foi consultor de uma agência da ONU e repórter – especializado em tramitação legislativa – do site Congresso em Foco.
média - me pergunto se realmente mereço tê-la ao meu lado. E para tanto, ensaio umas músicas para apresentá-las apenas para ela. Nenhuma fez um mínimo de sucesso até agora. Quando disse que havia conseguido tocar uma canção do Louis Armstrong no violão, a reação também não foi encorajadora. Mas vou seguindo nesta odisseia de ser admirado musicalmente por ela, essa luta vã e gloriosa, porque a vida me mostrou que sou um homem de fé. E, que nem São Paulo, combati - e ainda combato - o bom combate. Minha santidade é esse sentimento bom, bonito e sem fim que sempre tive por ela, que agora é minha esposa. E num julgamento celestial qualquer, se os santos entrarem marchando pelos portões do Paraíso, vou tentar fazer parte desse número por ser fiel portador do amor em estado puro...
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SAÚDE
POR VALDA LOPO
Cinco dicas para reduzir o açúcar que consumimos sem perceber Pense em um quilo de açúcar. Sim, um desses pacotes que compramos no supermercado e com o qual podemos encher o açucareiro várias vezes. Parece muito, não? Mas é a mesma quantidade que um adulto consome, em média, em duas semanas. E os adolescentes ingerem um pouco mais. Muitos se surpreenderão de que seja tanto. Sabemos em quais alimentos é óbvio que haja açúcar, como chocolates e biscoitos. Mas também há grandes quantidades “escondidas” em outras comidas que não necessariamente são consideradas doces. Aqui vão algumas dicas para que você diminua a quantidade de açúcar que consome no seu dia a dia, para assim ter uma vida mais saudável.
1. Qual deve ser o limite diário? Em março de 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reduziu sua recomendação de consumo diário de açúcar para uma dieta saudável a 5% do total de calorias ingeridas. O limite máximo é de 10%. Essa recomendação é um desafio, considerando os hábitos alimentares de hoje em dia. Nos países ocidentais, o açúcar pode representar até 15% da ingestão diária de fontes de energia. No entanto, alguns nutricionistas vão além e recomendam o consumo de menos de 3% na dieta. Esses limites são para todos os tipos de açúcar contidos nos alimentos, tanto os naturais – os existentes no mel, leite e sucos de fruta, por exemplo – como o açúcar cristal e o refinado, porque o corpo não distingue a diferença entre suas versões naturais e processadas. Na prática, todos os tipos de açúcar são transformados em glicose e frutose e acabam processados pelo fígado. 2. Quanto é isso em colheres de chá? Esta é a recomendação da OMS para uma pessoa adulta que consuma aproximadamente 2 mil calorias por dia:
O limite máximo de 10% corresponde a 50 gramas de açúcar por dia, o que corresponde a mais ou menos 12 colheres de chá. Para seguir o limite considerado ideal, de 5%, é preciso cortar os números acima pela metade. 3. Quanto açúcar há numa lata de refrigerante? Só uma lata do tamanho convencional, de 330 ml, contém, em açúcares, o equivalente a nove colheres de chá, ou seja, mais que a quantidade ideal recomendada pela OMS. São 36 gramas em uma lata de refrigerante de cola. A versão light, por sua vez, tem zero açúcar. 4. Quanto de açúcar há ‘escondido’ em alimentos não considerados doces? As bebidas que mais contém açúcar são (da maior quantidade para a menor): milkshakes, refrigerantes, água com sabor de frutas, energéticos e sucos de fruta artificiais. Essas bebidas não nos deixam tão satisfeitos como comidas sólidas que não são doces, mas têm o mesmo número de calorias. Um suco de laranja de 150 mil contém 12,9 gramas de açúcar, equivalente a 3 colheres (de chá) de açúcar. A recomendação para as crianças é a de consumir água ou leite (sem açúcar) em vez de refrescos e sucos de fruta com adição de açúcar. O álcool também é um problema: segundo dados de uma pesquisa feita no Reino Unido entre 2008 e 2012, 10% do total de açúcar consumido pelos adultos vêm de bebidas alcoólicas. Em segundo lugar vêm os molhos: mo-
lho barbecue, ketchup ou molho agridoce... todos têm açúcar. Algumas colheres de molho podem contar a mesma quantidade de açúcar que um donut. Por sua vez, um iogurte de fruta de 125 gramas contém 15,9 gramas de açúcar. A mesma quantidade de iogurte natural tem 11,6 gramas, segundo a Public Health England. E alguns produtos “light” ou “diet” também não são necessariamente são seguros, porque, para potencializar o sabor, os fabricantes compensa o baixo teor de gordura acrescentando mais açúcar. 5. Como calcular o quanto de açúcar há em algum produto? Essa pode ser uma tarefa confusa porque, nos rótulos, o açúcar pode aparecer sob diferentes nomes. Mas quase todos eles terminam em “ose”: glicose, frutose, sacarose, lactose, maltose, xarope de milho, que contém frutose concentrada. Entretanto, um bom jeito de calcular o açúcar presente é se concentrar no item “Carboidratos (dos quais açúcares)”. Em geral, se há mais de 15 gramas de açúcar por 100 gramas, é considerado um produto com alto teor de açúcar. Se for 5 gramas por cada 100 gramas, é um produto com baixo teor de açúcar.
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DIVERSÃO
BONITAODOCADERNO2@GMAIL.COM
POR CRISTIANO DE OLIVEIRA
Reflexões sobre minha viagem ao norte
P
ra começar, um aviso: após seis meses de luto por causa do fechamento do Novo Horizonte, estamos retomando os trabalhos da nossa roda de samba em novo endereço. Eu continuo de luto eterno, pois igual ao Novo Horizonte, acho que nunca mais vou ver. Mas ao menos o samba está voltando. Fique de olho, em breve eu anuncio aqui. Verão é calor, é alegria, é tempo de sair de Toronto, pegar a estrada e ir se lascar em algum lugar diferente. Afinal, quando tudo dá certo numa viagem, é porque o viajante não sou eu. E foi assim que me uni a uma turma de amigos muito queridos, porém ruins da cabeça como eu, e segui para Sault St. Marie, no norte de Ontario, às margens do Lago Superior... e a 700km de Toronto. Os colegas fazem ideia do que sejam 700km? É quase o dobro de Belo
Horizonte ao Rio de Janeiro. São 200km a mais do que Toronto a Montreal. Com sol na cabeça então, é uma beleza. É muito chão, e aí você vê como as estradas do Brasil são boas. Afinal, não adianta nada ter asfalto bom, mas não ter pão com linguiça, cafezinho no copo lagoinha, pão de queijo, queijo trança, caldo de cana com limão, loja da fábrica da Cotochés perto de Rio Casca... É osso viajar em estrada com buraco e com mais curva que a coluna da Fafá de Belém, mas viajar em asfalto bom tendo que fazer parada em peste de Tim Horton’s também é uma miséria. Sanduíche seco, café aguado, fila no caixa... Se o Tim Horton’s continuar nessa caideira, já-já vai ter que largar o donut e vender Pipoca Aritana. Mas uma coisa só já compensou os 700km: cachoeira. E não tô falando de cachoeira besta que só serve de enfeite, é cachoeira para cachoeirista, que
pode não ser alta, mas que permite e em que compensa entrar, nadar e tomar uma ducha na cabeça. Água limpinha e não tão gelada. Pra ficar igual às cachoeiras do Brasil, só faltou um cara fazendo aqueles malabarismos com dois pauzinhos, chamando de “cachú” e enchendo profundamente o saco. Aliás, o tal do Lago Superior pode ser o mais gelado de todos, mas vá ter água limpa assim no inferno. Enquanto em Toronto o esgoto é liberado sem tratamento no Lago Ontario cerca de três vezes por semana (ou mais, quando chove), no Lago Superior a última coisa em que o sujeito pensa quando vai nadar é em fossa sendo esgotada na praia. Mas confesso: afinei pra viagem de volta. Não dei conta de encarar mais 700km de estrada, tendo que trabalhar cedo no dia seguinte, e voltei de avião. Você imagina o naipe do avião,
QUEM?
O Sistemático em Sault ST. Marie
né? Cada hélice usava um motor de espremedor de laranja daqueles de lanchonete do centro da cidade, fora um aspirador Arno na traseira. Mas pra trocar nove horas de viagem por 1h30, vale a pena. Aliás, conhecer o norte de Ontario valeu a pena. Eu recomendo. Adeus, cinco letras que choram.
Cristiano de Oliveira é mineiro de Belo Horizonte, atleticano de passar mal do coração, formado em Ciência da Computação no Brasil e pósgraduado em Marketing Management no Canadá. Começou escrevendo sobre música no Brasil News em 2004, mas agora já descambou.
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FAMOSOS
Conquista: Fabielle Bastos pode comemorar. A jovem formada em Biomedicina teve sua colação de grau comemorada na última semana. Vestida a carater, Fabielle recebeu amigos e família em comemoração intimista.
Parabéns: Maria Goes completanto mais uma primavera.
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UNIVERSO FREDIANO OKA1999@HOTMAIL.COM
POR FRED ITIOKA
Destino mundo. Acordo pensando sempre na próxima viagem e durmo me imaginando em outras terras e mares. Desde pequeno colecionava cartões postais e permanecia imóvel, horas a fio, observando o mapa-mundi. Uma das felicidades da infância foi ganhar um globo com todos os continentes, nomes dos países, capitais, principais cidades, os oceanos. Nem preciso dizer que as notas mais altas eram Geografia e História. Quando ia estudar o Egito Antigo, corria para a biblioteca ( sim, na época não havia Google ) e me debruçava sobre as lendas do Rio Nilo, me transportava para as pirâmides e as tumbas. Ou a Revolução Francesa com reis e rainhas, castelos e ruas estreitas. De certa forma, acho que me desenhava como personagem destas estórias, protagonista de filmes em cenários distantes. Meus pais logo perceberam o meu interesse e planejaram um passeio inusitado para os domingos ensolarados: aeroporto. Todos assistindo as decolagens e aterrissagens. Não eram muitos, dado que na década de setenta, não havia lá este trânsito aéreo intenso. Voar era caro. Parecia impossível pra mim. Lembrei destas imagens coloridas, um tanto desbotadas mas tão iluminadas e solares, enquanto volto pra casa. Faz um frio danado e tem tanto carro na rua que nem parece um final de do-
mingo. Olho no aplicativo do celular e a previsão é de que chegue em casa em uns quarenta minutos se pegar uns atalhos. Minha amiga dirige o carro, o marido ao lado. Papos corriqueiros. Eu sigo largado no banco de trás querendo seguir a estrada longa e sinuosa pra ter mais tempo. Sem atalhos, sem encurtar a jornada. Acabamos de deixar um amigo querido no aeroporto internacional. Fiquei muito emocionado na breve despedida. Parece que um outro filme se desenrolava lá nestes minutos, com tantos enredos se entrelaçando naquele grande saguão. Meu amigo estava embarcando, não apenas para uma viagem, mas em um sonho que também parecia impossível. Há alguns anos ele lutava para sobreviver com sua arte, oficio tão pouco valorizado no país. Muitas vezes faltou-lhe dinheiro para aluguel da casa, para o alimento diário, para o desfrute da vida sem preocupações. Foram muitas batalhas, várias perdidas. Foram várias guerras com muitos machucados. Foram lágrimas e silêncios. E agora lá estava ele: vitorioso, experiente, maduro, com o passaporte e passagem na mão e largo sorriso no rosto. Uma grande conquista! Seus olhos brilhavam feito criança e quando nos abraçamos, agradeci o Universo pelas oportunidades. Há que se acreditar. Vibro quando os amigos viajam. Vibro ao ver suas fotos e postagens
Crise nas Dívidas?
Deve Impostos e HST Quer resolver seu problema financeiro ao Revenue Canada? sem declarar bancarrota (falência)? Oferecemos flexíveis formas de pagamento
nas redes sociais. Sinto que uma parte de mim voa com eles mundo afora. E quando eles comentam que lembraram de mim em algum momento, sinto que esta conexão ultrapassa os limites astrais, como se meu pensamento e moléculas estivessem esparsas com o vento. Gosto de ouvir as estórias, as aventuras, os perrengues. E assim perceber que o mundo é grande, mas que nossos
QUEM?
A
mo viajar. Você que me lê sabe que toda hora eu reitero esta paixão pelo mundo e pelas culturas do
sonhos, vontades e desejos podem ser ainda maiores. Quando abraço um amigo que vai viajar, sei que abraço o mundo. O mapa-mundi, continentes e oceanos. Abraço culturas, abraço reis, rainhas e castelos. Olho pra Lua com intimidade e ela me sorri de volta com ar de mistério. Qual será meu próximo destino? Aceito sugestões.
Frederik Itioka é jornalista, produtor de TV e escritor. Nasceu brasileiro com ancestralidade oriental e canadense de coração. É apaixonado por cachorros, cinema, literatura japonesa, culturas exóticas e Toronto.
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MONICA GUTH Estate Coordinator
BIA Registered Insolvency Counsellor
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POR TRÁS DAS LENTES
MEMORIASDAFRONTEIRA.BLOGSPOT.CA
POR ELIANA RIGOL
Um Clássivo
I QUEM?
mpossível pensar em Toronto e não lembrar da simpática CN Tower. Da ilha, vi essa flor e por instantes tirei o foco da torre. Eliana é fotógrafa, blogueira e advogada. Demorou para se dar conta que as leis da natureza lhe atraiam muito mais. Entende que fotografia é luz, sombra e olhar. Captar o instante decisivo é como ser um colecionador do tempo. E é assim que ela é feliz por trás das lentes.
Corinne Marian
C O N S U LT O R A B R A S I L E I R A corinne@peerlesstravel.com
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