1 minute read

EM PORTUGAL

Next Article
NA ITÁLIA

NA ITÁLIA

A brasileira Katia Aparecida de Oliveira Souza também viveu a experiência de ter um filho fora do Brasil. Ela e a família foram morar em Portugal, há 3 anos, para obter melhores condições de saúde e segurança.

O esposo da brasileira já tinha um emprego em terras lusitanas quando eles chegaram à Europa e, por isso, puderam ser atendidos no posto de saúde mais próximo da residência da família, na cidade de Lisboa, e por um médico de família.

Advertisement

“Aqui em Portugal não tem isso de querer ser atendida por este ou aquele ginecologista ou que seu filho seja atendido por tal pediatra. A não ser que você escolha um atendimento particular, o que geralmente não precisa porque a saúde pública no país é de ótima qualidade!” – afirma. E foi a médica de família da brasileira que descobriu a sua gravidez e acompanhou a gestação durante os três primeiros meses.

A brasileira conta que fez diversos tipos de exames e não pagou nada por isso. “Quando eu descobri que estava grávida, devido à minha idade, 44 anos, fiquei isenta de pagamanto de todos os exames que precisasse fazer durante o período gestacional e até três meses após o nascimento do meu bebê” – conta.

Com três meses e meio de gestação, Katia foi advertida pelo médico que havia um risco do seu bebê ter Síndrome de Down. Em Portugal, toda mulher acima dos 30 anos já é atendida com maiores cuidados, pois eles acham que as chances para o bebê nascer com a síndrome é muito grande. No país, o aborto é uma prática legalizada e muitas mulheres que descobrem ter um filho com um cromossomo a mais decidem abortar. Portanto, não há muitas crianças com a síndrome no país. “Eu não iria abortar caso a minha filha tivesse!” – afirma. Devido à situação, a brasileira foi encaminhada a um centro médico de referência para gravidez de risco. “Eu fui atendida pelos melhores médicos, tive apoio psicológico, fiz ultrassons a cada 15 dias e um exame caríssimo, a amniocentese, sem custo algum. E graças a Deus, descobri que a minha filha não tinha o problema! – diz.

O parto realizado foi a cesárea, pois tratava-se da terceira gestação da brasileira. “Foi tudo muito tranquilo! Eu fui assistida por duas obstetras, uma anestesista, quatro enfermeiros e a pediatra. O centro cirúrgico é maravilhoso, coisa de Primeiro Mundo!” – conta.

This article is from: