TCC arqurbuvv O ambiente de trabalho e o bem-estar dos usuários

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UNIVERSIDADE VILA VELHA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

LETÍCIA SOARES BREDA

O AMBIENTE DE TRABALHO E O BEM-ESTAR DOS USUÁRIOS: AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO E PROPOSTA PROJETUAL EM AGÊNCIA DE PUBLICIDADE

VILA VELHA 2016


LETÍCIA SOARES BREDA

O AMBIENTE DE TRABALHO E O BEM-ESTAR DOS USUÁRIOS: AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO E PROPOSTA PROJETUAL EM AGÊNCIA DE PUBLICIDADE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Vila Velha, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof.ª D.sc. Cynthia Marconsini.

VILA VELHA 2016



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agradecimentos Agradeço primeiramente à Deus, por me permitir escolher, concluir esse curso, e por me apaixonar por essa profissão. Á minha avó Luzia, por sempre ter me apoiado nas decisões, por me segurar e não deixar cair na hora do desespero, por estar aqui ao fim de toda essa jornada ao meu lado e me vendo conquistar essa vitória. Além disso, por ser a grande responsável por todo meu empenho. Vó essa grande conquista é pra senhora! Ao meu irmão Brenno que foi e é minha luz, meu anjinho da guarda e minha alegria. Esteve comigo em todos os momentos, e foi meu ponto de escape quando precisei. Ao meu Pai Jairo e minha boadrasta Andréia, meus tios Jocimar e Fabiane e minha prima Lorena que tem sua participação também nessa formação, e desde que eu entrei nessa jornada. Às minhas colegas de classe que se tornaram melhores amigas, e foram essenciais nessa caminhada: Raquel, Isabella e Sarah. Ao meu namorado Rafael, por ter sido tão paciente e companheiro nos dias difíceis e inesquecível nos dias felizes, obrigada pelo amor e pelas distrações quando eu mais precisei. À todos os meus amigos que acompanharam toda essa jornada de perto, e por terem entendido a minha ausência quando necessário. À minha incrível orientadora Cynthia Marconsini, sem você não seria fácil, obrigada por compartilhar comigo o seu conhecimento, por me ensinar tanto durante a graduação e principalmente nesse último semestre, torço para que seu caminho continue sendo trilhado com maestria. À Professora e Mestre Priscilla Loureiro por aceitar o convite e se disponibilizar em participar da minha banca examinadora e também pelo auxílio durante minha graduação. À Arquiteta Flávia Abaurre por também aceitar o convite e se disponibilizar em participar da defesa deste trabalho e compartilhar sua experiência. Por fim, o meu muito obrigada a todos vocês que estiveram comigo desde sempre e por continuarem até o fim, e quero que saiba que esse diploma não é só meu, é também de vocês. Muito obrigada!



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A arquitetura é a vontade da sua época traduzida em espaço. (Mies Van Der Rohe)


RESUMO Os escritórios contemporâneos passam ao longo do tempo por modificações e transformações tanto na estrutura física quanto na organização que refletem diretamente no usuário. A ausência de layouts flexíveis e planejados, que impede a acomodação dessas transformações, torna o ambiente prejudicial, o que reflete na produtividade e rendimento dos funcionários. O presente trabalho de conclusão de curso visa apresentar a evolução pela qual os espaços de escritórios passaram ao longo dos anos desde a Revolução Industrial, e também os novos conceitos e modelos de espaços de trabalho contemporâneos, que servem como parâmetro para projetos de escritórios considerando a estrutura organizacional empregada. Além disso, apresenta-se uma proposta projetual de um escritório de publicidade localizado em Vitória - ES, utilizando como ferramenta de análise as técnicas e métodos da Avaliação Pós-Ocupação levando em consideração a opinião e satisfação do usuário em relação ao seu ambiente de trabalho.

Palavras-Chave: Avaliação Pós-Ocupação, Arquitetura Corporativa, Layout, Produtividade.


ABSTRACT As the times goes by, contemporary offices has being trough physical and organizational structure, which directly affects the user. The lack of flexible layouts and planned furniture, that prevents this changes, makes the work place harmful, which affects the employees performance. This essay, shows you the structural changes that offices has being suffering over the years since the Industrial Revolution. Also presents news workspace concepts and models that’s being using as a reference to new office projects. Besides, presentes a project proposal of an advertising office located at Vitória - ES using as an analysis tool, the techniques and methods of Post-Occupancy assessment taking into account the opinion and satisfaction level of the employee in relation to his workplace.

Keywords: Post-Occupation Assessment, Office Spaces, User Satisfaction.


LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Edifício OSRAM (1962)

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Figura 02 - Edifício Willis Faber (1971)

27

Figura 03 - Edifício Alexandre Mackenzie

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Figura 04 - Mobiliário padrão dos funcionários em 1950

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Figura 05 - Evolução dos espaços de escritório

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Figura 07 - Planta do Escritório Panorâmico

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Figura 06 - Edifício Alexandre Mackenzie

31

Figura 08 - Escritório Panorâmico

31

Figura 10 - Escritório Fechado

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Figura 09 - Escritório de Planta Livre

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Figura 13 - Escritório Aberto/Fechado do tipo hierarquizado

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Figura 11 - Layout dividido por grupos

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Figura 12 - Layout totalmente aberto

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Figura 14 - Escritório Aberto/Fechado do tipo humanizado

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Figura 15 - Hoteling

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Figura 17 - Escritório Nós Coworking no Rio Grande do Sul - Brasil

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Figura 16 - Combinação dos modelos de escritórios não-territoriais

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Figura 18 - Casa Livre Coworking em Vitória - Brasil

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Figura 19 - Empresa Accenture em Recife - Brasil

36

Figura 20 - Empresa Accenture em Houston - EUA

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Figura 21 - Escritório Nokia no Vale do Silício – EUA

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Figura 22 - The Cunningham Group na Califórnia - EUA

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Figura 23 - Ahrend em Amsterdam - Holanda

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Figura 25 - Escritório de contabilidade em Minas Gerais - Brasil

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Figura 24 - The New York Times em Nova Iorque - EUA

44

Figura 26 - Degussa Creavis em Marl - Alemanha

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Figura 27 - Trust Creative Society em Tampere - Finlândia

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Figura 28 - My Office Escritórios Inteligentes no Rio de Janeiro - Brasil

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Figura 29 - Sabic Europe em Sittard - Holanda

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Figura 30 - VU University em Amstelveen - Holanda

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Figura 31 - Digital Services em São Paulo - Brasil

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Figura 32 - IT-University Copenhagen em Orestaden - Dinamarca

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Figura 34 - BBC Worldwide em Londres – Reino Unido

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Figura 33 - Adobe em São Francisco - EUA

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Figura 35 - Waterschap Rivierenland em Tiel – Holanda

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Figura 36 - Sala de Brainstorm da Agência SIC em Mina Gerais - Brasil

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Figura 37 - BBC Worldwide em Londres – Reino Unido

50

Figura 38 - Área de jogos e descanso no escritório Google em Dublin - Irlanda

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Figura 39 - Área de alimentação no escritório Google em São Paulo - Brasil

51

Figura 40 - Área de espera no escritório Google em Londres – Reino Unido

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Figura 41 - Exemplo de aplicação do Mapa Comportamental

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Figura 42 - Exemplo de aplicação de Questionário

57

Figura 43 - Exemplo de aplicação da Seleção Visual em ambientes internos

59

Figura 44 - Organograma hierárquico da C3 Comunicação

62

Figura 45 - Mapa Comportamental do setor de atendimento da C3 Comunicação

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Figura 46 - Mapa Comportamental do setor de criação da C3 Comunicação

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Figura 47 - Mapa Comportamental das áreas comuns da C3 Comunicação

72

Figura 48 - Planta Esquemática da C3 Comunicação

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Figura 49 - Criação publicitária

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Figura 50 - Coordenação de criação

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Figura 51 - RecepçãoAdministrativo

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Figura 52 - Copa

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Figura 53 - Espaço de alimentação

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Figura 54 - Sala de reunião

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Figura 55 - Atendimento publicitário

76

Figura 56 - Sala do criativo

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Figura 57 - Sala da mídia

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Figura 58 - Direção Geral

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Figura 59 - Coordenação de atendimento

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Figura 60 - Setorização atual da C3 Comunicação

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Figura 61 - Planta baixa atual da C3 Comunicação

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Figura 62 - Setorização atual da C3 Comunicação

82

Figura 63 - Setorização proposta da C3 Comunicação

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Figura 64 - Planta de reforma

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Figura 65 - Planta baixa da proposta para C3 Comunicação

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Figura 66 - Placa de madeira mineralizada

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Figura 68 - Cimento queimado

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Figura 67 - Tijolinho aparente

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Figura 69 - Exemplo de mobiliário ergonômico

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Figura 70 - Spot em trilho

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Figura 73 - Pendente diamante

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Figura 71 - Pendente gota

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Figura 74 - Letra iluminada

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Figura 72 - Pendente linear

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Figura 75 - Planta de modulação do teto

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Figura 76 - Planta baixa: Criação e Atendimento

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Figura 77 - Proposta da criação publicitária

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Figura 78 - Proposta do atendimento publicitário

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Figura 79 - Planta baixa: Mídia e Direção geral

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Figura 80 - Proposta das salas de mídia e direção geral

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Figura 81 - Planta baixa: Sala de reunião grande

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Figura 82 - Planta baixa: Sala de reunião pequena

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Figura 83 - Proposta das salas de reunião

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Figura 84 - Planta baixa: Espaço de convívio

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Figura 85 - Proposta do espaço de “descompressão”

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Figura 86 - Planta baixa: Espaços de apoio

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Figura 87 - Proposta dos espaços de apoio

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Figura 88 - Planta baixa: Recepção

100

Figura 89 - Proposta da recepção

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LISTA DE TABELAS Tabela 01 - Tipos de layouts dos Escritórios de Taylor ao Pós-Segunda Guerra

31

Tabela 02 - Tipos de layouts dos Escritórios Territoriais

32

Tabela 03 - Tipos de layouts dos Escritórios Não-Territoriais

34

Tabela 04 - Objetivos dos espaços de escritórios e suas características

40

Tabela 05 - Escritório Aberto

43

Tabela 06 - Estação de trabalho linear

43

Tabela 07 - Estação de trabalho celular

44

Tabela 08 - Escritório individual

44

Tabela 09 - Escritório compartilhado

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Tabela 10 - Escritório de equipe

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Tabela 11 - Cabine individual

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Tabela 12 - Salão de trabalho

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Tabela 13 - Estação temporária

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Tabela 14 - Espaços de reunião

47

Tabela 15 - Espaço de Armazenamento de materiais

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Tabela 16 - Área de impressão/cópias e correspondência

49

Tabela 17 - Sala de brainstorm

50

Tabela 18 - Área de guarda-volumes

50


SUMÁRIO INTRODUÇÃO

01

A EVOLUÇÃO HISTÓRIA DOS AMBIENTES DE ESCRITÓRIOS

02 03 04

O ESCRITÓRIO CONTEMPORÂNEO

A AVA L I A Ç Ã O P Ó S - O C U P A Ç Ã O A P L I C A D A EM AMBIENTES DE ESCRITÓRIOS

05

A AVA L I A Ç Ã O P Ó S - O C U P A Ç Ã O

06 07

O PROJETO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


19 1.1 1.2 1.3 1.4

CONTEXTUALIZAÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS METODOLOGIA E ESTRUTURA DO TRABALHO

20 20 21 21

25 2.1 A EVOLUÇÃO DOS ESPAÇOS DE TRABALHO

29

39 3.1 OBJETIVOS DOS ESPAÇOS DE ESCRITÓRIOS 3.2 OS ESPAÇOS DE TRABALHO NO ESCRITÓRIO CONTEMPORÂNEO

40 42

55 4.1 TÉCNICAS DE APO UTILIZADAS EM ESPAÇOS DE ESCRITÓRIOS

56

61 5.1 5.2 5.3 5.4

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA METODOLOGIA RESULTADOS DA AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO MATRIZ DE DESCOBERTAS

62 63 66 73

81 6.1 PROPOSTA PROJETUAL

82

102

104



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01.

INTRODUÇÃO


introdução

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1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO Os escritórios contemporâneos atendem vários ramos de atuação e isso é definidor na adequação do espaço físico e nas novas propostas de layout, onde a característica da empresa determina as diretrizes projetuais. Essa preocupação com o bem-estar dos usuários no ambiente de trabalho começou inicialmente em grandes empresas e ampliou-se para menores escritórios. Foi a partir da Revolução Industrial que os espaços de escritórios se difundiram, tanto no Brasil quanto no Mundo, e com sua expansão novas formas de layout surgiram. Em uma época onde o controle dos funcionários era prioridade para o alto escalão, os primeiros conceitos eram reflexo desse domínio, como o Bullpen, o Escritório Panorâmico e o de Planta Livre. Apesar, de surgirem em um momento com presença de uma forte hierarquia, características desses modelos ainda são bem utilizadas hoje, como o layout Planta Livre, que atualmente é muito utilizado pela grande flexibilidade, interatividade entre pessoas e consequente redução de custos, por facilitar as modificações no layout. Considerando a grande utilização dos escritórios no modelo Planta Livre, novas propostas de espaços de trabalho foram pensadas, de forma a atender diferentes objetivos que um escritório pode desejar. A ideia das propostas é que fossem combinadas entre si e permitissem espaços cada vez mais heterogêneos, por exemplos, com estações mais interativas (estações celulares) e outras privativas (escritórios fechados). Além disso, os espaços de apoio às estações de trabalho se inserem para melhorar o bem-estar dos usuários no ambiente de trabalho, por exemplo, sala de jogos, espaços de descanso, áreas de alimentação, entre outros. Esses conceitos se tornam diretrizes projetuais cujos resultados refletem diretamente na produtividade da empresa por ponderar o conforto e bem-estar dos usuários. Porém, o bem-estar dos usuários não deve ser considerada apenas na análise feita pelo profissional responsável pelo projeto, e é importante que o próprio usuário participe do processo. Dessa forma, novas ferramentas de avaliação do espaço são utilizadas para auxiliar na análise. Levando em consideração que os objetivos devem ser planejados em função do conforto e bem-estar dos usuários, a Avaliação Pós-Ocupação é uma ferramenta útil para conhecer a satisfação do usuário com o ambiente estudado. Este trabalho apresenta a relação entre o ambiente de trabalho do escritório contemporâneo e o bem-estar dos funcionários utilizando a Avaliação Pós-Ocupação como ferramenta de análise, que resultará em uma proposta de reforma da C3 COMUNICAÇÃO, uma agência de publicidade.

1.2 JUSTIFICATIVA Considerando que os funcionários de escritórios, no geral, passam boa parte do dia no trabalho, a escolha do tema se deu pela necessidade de avaliar a qualidade de vida no ambiente de trabalho e a sua relação direta com o rendimento dos funcionários, além de comprovar a importância que


um bom projeto de layout tem sobre a produtividade desses usuários. Alguns estudos e pesquisas comprovam que as atividades que envolvem processos criativos são influenciadas pelo ambiente em que estão inseridas, e o trabalho busca apresentar essa comprovação aliada a utilização da Avaliação Pós-Ocupação como ferramenta na análise de satisfação do usuário. Essa avaliação tem sido importante ferramenta na análise de edificações por considerar a opinião e posicionamento dos usuários em relação ao espaço em que estão inseridos, e foi a escolhida para auxiliar na proposta final e gerar resultados mais satisfatórios.

1.3 OBJETIVOS 1.3.1 OBJETIVO GERAL O objetivo geral do trabalho é elaborar uma proposta projetual de reforma de um escritório de publicidade utilizando algumas técnicas de Avaliação Pós-Ocupação como ferramenta de análise, de forma a considerar que as modificações propostas sejam viáveis não só do ponto de vista técnico-construtivo, mas também levando em consideração a opinião do usuário.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estudar a evolução dos modelos de escritórios e suas principais características e modificações sofridas ao longo do tempo, tanto no mundo quanto no Brasil; - Estudar os escritórios contemporâneos e seus principais objetivos, assim como, os modelos de layout e tipos de espaços de trabalho existentes; - Estudar os conceitos e objetivos da Avaliação Pós-Ocupação e os métodos que podem ser aplicados na análise de escritórios; - Caracterizar a empresa escolhida para a proposta; - Construir e aplicar as ferramentas de Avaliação Pós-Ocupação na empresa; - Propor uma reforma do escritório escolhido com base nos resultados obtidos da Avaliação Pós-Ocupação.

1.4 METODOLOGIA E ESTRUTURA DO TRABALHO Como metodologia do trabalho foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre o tema em artigos científicos, dissertações de mestrado, livros e estudos de caso relacionados ao assunto. O capítulo dois discorre sobre a evolução não só dos ambientes de escritórios, mas também dos espaços de trabalho, citando suas principais características. O capítulo três discursa sobre o escritório contemporâneo, considerando seus objetivos e as necessidades dos espaços de trabalho atuais presentes nesses escritórios.

introdução

21


introdução

22

O capítulo quatro pondera sobre a Avaliação Pós-Ocupação, seu conceito e objetivo principais e suas técnicas e métodos mais utilizados em espaços de escritórios. O capítulo cinco apresenta a agência de publicidade escolhida para a proposta, além da aplicação e resultados da Avaliação Pós-Ocupação. O último capítulo apresenta o desenvolvimento da proposta projetual e seu resultado, e em seguida é apresentada a conclusão do trabalho e as referências bibliográficas, respectivamente.


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02.

A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS AMBIENTES DE ESCRITÓRIOS


evolução histórica dos ambientes de escritórios

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O termo escritório tem sua origem do latim scriptorĭum,ĭi , e segundo FERREIRA (2010) se define sendo “um compartimento ou cômodo de um imóvel destinado à leitura e ao ato de escrever; gabinete; mesa apropriada para compor o mobiliário desse compartimento ou cômodo; escrivaninha; sala ou conjunto de salas em que se administram negócios, se recebem clientes”. De acordo com Jeska (2005) as primeiras atividades relacionadas ao ambiente de escritório foram vistas ainda no Antigo Egito, na Grécia e Roma Antiga quando os principais líderes políticos e religiosos necessitavam de pessoas para administrar seus governos, reuniões e os diferentes departamentos. Algum tempo depois, essa necessidade sofre um avanço e aprimoramento entre os séculos XV e XVII, no que diz respeito a esses locais de trabalho. Neste momento surgiram empresas que atuavam no mercado internacional, e pôde-se perceber o surgimento da contabilidade como profissão. Com esses avanços percebeu-se a necessidade de se aprimorar os espaços dos escritórios e sua conformação. Com o passar do tempo, elementos básicos para se configurar um bom escritório foram definidos, e segundo Jeska (2005) a partir dos tempos modernos era esperado que os escritórios visassem alcançar uma maior eficiência organizacional, considerando que seria definidora na comunicação entre os funcionários e, consequentemente, no rendimento dos mesmos. As recentes mudanças no modo de trabalho, como atividades que antes podiam ser exercidas por qualquer pessoa e hoje exigem conhecimento específico, são importantes parâmetros para a melhor configuração dos escritórios e definem os espaços não apenas como simples ambientes de trabalhos, mas também compondo ambiências. Essa divisão de tarefas e sua especialização deve ser considerada em um espaço onde exista flexibilidade, onde as diferentes tarefas possam ser realizadas em diversos espaços do escritório, e sendo integrada com outras tarefas relacionadas. Em 1963 um novo conceito de espaço de escritório começou a surgir na Europa utilizando ideias norte-americanas, unindo os departamentos e propondo plantas livres de forma a proporcionar maior integração entre os usuários. Nessa proposta o objetivo era que a comunicação interna não acontecesse por hierarquia de poderes, e sim por colaboração dos colegas de trabalho e de acordo com a organização espacial. Além disso, outros espaços começaram a surgir para proporcionar uma comunicação mais dinâmica, como salas de descanso e conversas, salas de reunião, cozinhas e bares servindo de conexão entre as estações de trabalho, de forma a valorizar o diálogo informal. Nesse cenário, as plantas eram livres e com grande possibilidade de modificação em função das novas necessidades. (Figura 01) Na década seguinte, por volta de 1973, começaram questionamentos sobre a limitação dos recursos utilizados na ventilação e iluminação artificial dos edifícios, e de como isso poderia ser melhorado ou combinado com outras formas de layout como escritórios compartilhados e cabines individuais. Essa combinação reforçava a ideia de que um escritório não teria de seguir apenas um modelo de layout, e sim que essa combinação obtivesse melhor aproveitamento dos funcionários de acordo com sua atividade exercida, por exemplo, o setor que necessitasse de mais concentração ocupava espaços mais privados em cabines, e o setor de


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produção/técnico ocupava estações de trabalho compartilhadas em planta livre (JESKA, 2005). (Figura 02) Figura 01 - Edifício OSRAM (1962)

Figura 02 - Edifício Willis Faber (1971)

Fonte: https://arqteoria.wordpress.com (Acesso em 19/04/2016)

Fonte: https://arqteoria.wordpress.com (Acesso em 19/04/2016)

Algum tempo depois surgem ainda ideias inovadoras com relação a integração interno-externo. Foram propostas ruas internas aos edifícios, possibilitando contato dos funcionários com comércios e lazer próximos. Nesse momento, a ideia de que o rendimento dos funcionários tinha forte relação com o ambiente de trabalho interno e externo foi ainda mais discutida, e juntamente com as inovações tecnológicas e ecológicas resultou em um modelo de escritório mais durável, sustentável e com menor gasto operacional (JESKA, 2005). Em meados da década de 1990, com o evento da globalização e da evolução informacional, percebeu-se que um novo modo de escritório começou a se formar, onde a cobrança se baseava na produção do funcionário, de forma a deixá-los mais independentes tanto de espaço quanto de tempo. A comunicação toma proporções cada vez mais informais e virtuais, e os funcionários podem produzir fora do espaço de trabalho. Nesse novo modelo é possível observar espaços mais livres, sem definição de setores, e com desafio de propor layouts onde a comunicação pessoal e virtual seja conectada e facilitada (JESKA, 2005). No Brasil, o processo de evolução se deu, por volta do século XX, em uma época onde a população, por ser predominantemente rural, não dependia da economia internacional e apenas os grandes centros econômicos – São Paulo e Rio de Janeiro – se caracterizavam por receber atividades relacionadas a esse uso. Esse cenário começou a mudar quando grandes empresas internacionais começaram a se inserir no mercado nacional acarretando uma rápida substituição do modelo de cidades e escritórios, que antes eram europeus, por propostas norte-americanas e seus arranhacéus e construções monumentais. O Edifício Alexandre Mackenzie confirmou as especulações sobre


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a mudança nos modelos atuais, e reforçava as referências americanas em todo o edifício, desde sua monumentalidade, em relação aos outros edifícios da época, até sua planta livre, porém, mantendo visivelmente a hierarquia dos cargos através das salas individuais e do tipo do mobiliários que posicionava os gerentes e diretores estrategicamente, de forma a controlar todo o escritório e os funcionários. (ANDRADE, 2007) (Figura 03) Essa necessidade de uma hierarquia visível nos escritórios mostrava principalmente a falta de confiança e a necessidade de controle dos funcionários. O mobiliário em geral era padronizado e o material era de qualidade inferior ao utilizado nas salas de maior nível hierárquico, além de serem módulos mínimo suficiente apenas para guardar pequenos pertences pessoais.

Figura 03 - Edifício Alexandre Mackenzie

Figura 04 - Mobiliário padrão dos funcionários em 1950

Fonte: http://www.cultura.sp.gov.br/ (Acesso em 08/04/2016)

Fonte: ANDRADE, 2007, p.78

Ainda recebendo influência norte-americana, por volta da década de 1970, os escritórios começaram a sofrer grandes modificações em seu layout, e consequentemente sua organização de trabalho após algumas empresas multinacionais se instalarem no Brasil. A ideia era ter mais liberdade no layout e no mobiliário utilizado, porém, nessa época, as empresas de móveis não tinham estrutura e tecnologia suficiente para produzir esse tipo de mobiliário diferenciado, nem mercado suficiente que comprasse essa nova ideia de organização espacial. Combinado com o outro fator de que os escritórios não abririam mão de suas características hierárquica e centralizadora, a solução encontrada foi combinar o conceito de plantas livres, com setores de trabalhos melhores definidos e flexíveis, porém sem abrir mão do tipo de mobiliário padronizado. Os gerentes e diretores continuavam em salas isoladas e com melhor localização, possibilitando o controle de tudo que acontecia ainda de forma autoritária (ANDRADE, 2007).


Algum tempo depois, esses modelos de escritório foram buscar alternativas para inovar, e a solução foi trazer diferentes materiais de acabamento, novas propostas de layout e outros mobiliários, que até então não tinham sido vistos no mercado. Essas novas ideias puderam então ser aplicadas com a ajuda das indústrias moveleiras, que começaram a produção de móveis pensando em solucionar os problemas de flexibilidade e conforto dos funcionários. Ao mesmo tempo em que tais inovações estavam sendo aplicadas nos escritórios, iniciava-se um processo de automação devido ao aumento na demanda de trabalho. Com isso, foi gerado um aumento na utilização de máquinas e equipamentos e estava exigindo uma infraestrutura mais sofisticada, e juntamente com a regulamentação da Norma Regulamentadora (NR) nº 17 – 1990, que definia requisitos mínimos ergonômicos das condições de trabalho, os escritórios foram forçados a se adaptarem tanto do ponto de vista físico quanto organizacional. (ANDRADE, 2007). Algum tempo depois, já próximo aos anos 2000, novas propostas de escritórios surgiram no mercado, os escritórios não-territoriais, onde as atividades eram realizadas em locais que não eram mais salas de escritório, e sim em qualquer outro lugar, como na sala de casa ou em um escritório compartilhado. No geral, a principal dificuldade para implantação desses modelos mais flexíveis ocorre em função da dificuldade das empresas em abrir mão desse padrão hierárquico de trabalho e confiança no funcionário. Entretanto, a perda de controle em um escritório desse conceito, e a falta de infraestrutura para suportar mudanças no layout também é responsável pelo receio dos escritórios em aderir a esses novos modelos. De acordo com ANDRADE (2007), após realizar pesquisas em algumas empresas em São Paulo, percebeu-se que apenas uma das entrevistadas seguia esse modelo de escritório flexível e justificou a utilização como necessidade por inovar e mudar a estrutura organizacional da empresa para avançar nos negócios (ANDRADE, 2007).

2.1 A EVOLUÇÃO DOS ESPAÇOS DE TRABALHO A evolução dos escritórios se deu em 3 importantes períodos: do Taylor ao pós-segunda guerra, os escritórios territoriais e os não-territoriais. Cada período foi marcado por diferentes conceitos de layout e aplicação nos escritórios. Na figura abaixo é possível perceber toda a evolução em ordem cronológica, sem considerar os períodos de mudança.

evolução histórica dos ambientes de escritórios

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evolução histórica dos ambientes de escritórios

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Figura 05 - Evolução dos espaços de escritório

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/ (Acesso em: 28/04/2016)


TAYLOR AO PÓS-SEGUNDA GUERRA

Surgiram três conceitos de layout, o Bullpen, que foi o primeiro a surgir, o Escritório Panorâmico, que foi uma grande modificação desde o Bullpen, e o Planta Livre que teve início com modificações das propostas do Panorâmico, e é utilizado até os dias atuais (ANDRADE, 2007). Tabela 01 - Tipos de layouts dos Escritórios de Taylor ao Pós-Segunda Guerra

BULLPEN Segundo ANDRADE (2007), tinha características

Figura 06 - Edifício Alexandre Mackenzie

de setorização similar ao de uma escola, onde os funcionários se posicionavam lado a lado, e um atrás do outro. Além disso, seguia os costumes da época, com uma abordagem rígida e hierárquica.

Fonte: ANDRADE, 2007, p.77

ESCRITÓRIO PANORÂMICO Sua organização se dava em espaços abertos, sem paredes ou divisórias e seu layout era definido através das estações de trabalho e necessidade de comunicação dos funcionários. Apesar de considerado desorganizado, esse modelo começa a valorizar o processo de trabalho, deixando gerentes mais acessíveis, e todas as mudanças eram em função do fluxo de trabalho.

Figura 07 - Planta do Escritório Panorâmico

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 45

Figura 08 - Escritório Panorâmico

Fonte: http://archinect.com/ (Acesso em: 27/04/2016)

evolução histórica dos ambientes de escritórios

31


evolução histórica dos ambientes de escritórios

32

PLANTA LIVRE Se baseava na individualização da estação de

Figura 09 - Escritório de Planta Livre

trabalho, utilizando apenas divisórias baixas ou biombos, de forma a permitir integração entre as pessoas sem perder a privacidade. Porém os executivos continuavam com salas privativas e localização privilegiada.

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 50 Fonte: Adaptado de ANDRADE (2007)

A Planta Livre é uma evolução do Escritório Panorâmico, que era desorganizado e tinha como diretriz o layout seguindo o fluxo de comunicação e de prioridades. Já na Planta Livre, o layout é reflexo da hierarquia e possui maior regularidade e modulação na sua inserção. •

ESCRITÓRIOS TERRITORIAIS

Os escritórios territoriais seguem o princípio de que cada funcionário tem seu espaço de trabalho definido. Eles se dividem em três tipos de layout, o escritório aberto, o escritório fechado e o aberto/fechado (ANDRADE, 2007). Tabela 02 - Tipos de layouts dos Escritórios Territoriais

ESCRITÓRIO FECHADO Se caracteriza por uma estação de trabalho totalmente fechada, que prioriza a privacidade e conforto acústico, porém prejudica a comunicação e integração entre os funcionários, além de não ser flexível. Figura 10 - Escritório Fechado

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 58


ESCRITÓRIO ABERTO Foi uma evolução do escritório de Planta Livre, mantendo a proposta de integração e organização do espaço, porém, sem vedações ou biombos de separação entre cada estação. Esse conceito pode se dividir em dois grupos: layout totalmente aberto ou dividido por grupo. No primeiro não existem vedações permitindo que a planta seja totalmente livre e sem interrupções. No segundo existe separação entre pequenos grupos de trabalho, que na maioria das vezes acontece com o próprio mobiliário. Figura 11 - Layout dividido por grupos

Figura 12 - Layout totalmente aberto

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 57 Fonte: ANDRADE, 2007, p. 57

ESCRITÓRIO ABERTO/FECHADO Divide as estações por hierarquia ou tarefa realizada e apresenta-se em dois grupos: hierarquizado e humanizado. No primeiro a ocupação da elite é privilegiada (próxima as fachadas), e os funcionários se localizam no centro do pavimento. No humanizado, a igualdade na localização das estações de trabalho entre funcionários e elite é prioridade. Figura 13 - Escritório Aberto/Fechado do tipo hierarquizado

Figura 14 - Escritório Aberto/Fechado do tipo humanizado

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 62

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 63

Fonte: Adaptado de ANDRADE (2007)

• Os

ESCRITÓRIOS NÃO-TERRITORIAIS escritórios

não-territoriais

são

aqueles

em

que

não

determinação

do

evolução histórica dos ambientes de escritórios

33


evolução histórica dos ambientes de escritórios

34

espaço de trabalho de cada funcionário, ou seja, quando o espaço de trabalho é compartilhado para diferentes departamentos, e até mesmo com outras empresas. Esse conceito surgiu com a flexibilidade de tempo e lugar na realização das atividades, e somada a inserção da comunicação virtual nos escritórios era a solução para um ambiente de trabalho mais livre, flexível e produtivo. Sendo assim, surgiram 4 categorias como forma de realizar as atividades: o Home Office, Hotelling, Free Address e Red Carpet Club (ANDRADE, 2007). Tabela 03 - Tipos de layouts dos Escritórios Não-Territoriais

HOME OFFICES Se caracteriza pela execução das atividades do trabalho em sua própria residência. Isso só foi possível com a melhoria nos sistemas e redes dos escritórios, que possibilitou o acesso as informações e atividades do trabalho de qualquer lugar, até mesmo em casa. Muitas empresas aderem a esse sistema até hoje, porém é importante considerar a existência também do trabalho em equipe. HOTELLINGS Figura 15 - Hoteling

Se caracteriza pelos serviços oferecidos por hotéis a funcionários de escritórios que ao viajar a trabalho necessitam de um espaço adequado para realizar suas atividades e, principalmente receber clientes com o suporte necessário.

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 57

FREE ADDRESS

RED CARPET CLUB

Área destinada para algumas estações

Semelhando ao Free Address e Hotelling,

de trabalho disponibilizadas para usos

com

eventuais nos escritórios, por exemplo,

pequenas conversas, reuniões rápidas e

quando alguns funcionários trabalham

resolver problemas pontuais de trabalho.

fora e precisa resolver algo na empresa.

Promovem convívio social intenso.

espaços

mais

informais

para

Fonte: Adaptado de ANDRADE (2007)

É importante ressaltar que a escolha ideal para os escritórios é a combinação de modelos que ajudem no desenvolvimento das tarefas e não apenas um conceito seja adotado.


Figura 16 - Combinação dos modelos de escritórios não-territoriais

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 69

Outro conceito se destacou é o coworking ou escritório compartilhado, surgindo da evolução dos modelos anteriores. É uma forma de trabalho onde profissionais de diferentes departamentos de uma mesma empresa ou diferentes empresas compartilham o mesmo espaço físico para realizar suas atividades. Em geral, são ambientes atrativos que pregam o ideal de integração e comunicação, de forma a promover conhecimento mútuo das diferentes atividades e empresas envolvidas.

Figura 17 - Escritório Nós Coworking no Rio Grande do Sul - Brasil

Fonte: http://vejabrasil.abril.com.br (Acesso em: 27/04/2016)

evolução histórica dos ambientes de escritórios

35


36

Figura 18 - Casa Livre Coworking em Vitória - Brasil

Fonte: Casa Livre

A Empresa Accenture, com atual sede no Brasil, utiliza esses conceitos de escritórios não territoriais há alguns anos combinado com alguns modelos de escritórios fechados citados mais acima. Segundo ANDRADE (2007, p. 84) todos têm à disposição salas de reuniões e pequenas salas fechadas – tipo cabines telefônicas – para realização de atividades que exijam concentração e privacidade, além de pequenas áreas de café posicionadas nos andares, e compartilham em planta livre estações de trabalho que atendem diferentes departamentos. Nesse caso, o espaço físico da empresa existe, porém, os funcionários além de terem liberdade para escolher suas estações de trabalho, ainda podem desfrutar de ambientes de relaxamento e lazer, proporcionando convívio entre os colegas de trabalho, e também com os diretores e gerentes da empresa. Figura 19 - Empresa Accenture em Recife - Brasil

Figura 20 - Empresa Accenture em Houston - EUA

Fonte: http://vejabrasil.abril.com.br (Acesso em: 27/04/2016)




03.

O ESCRITÓRIO CONTEMPORÂNEO


3.1 OBJETIVOS DOS ESPAÇOS DE ESCRITÓRIOS Segundo Meel (2014, p.19) “o principal objetivo de um edifício de escritórios é dar suporte aos seus ocupantes no exercício de suas funções e atividades, de preferência a um custo mínimo para obter a maior satisfação possível”. Considerando esse objetivo sendo geral, entende-se que cada tipo de escritório tenha objetivos mais específicos e detalhados para se obter melhores resultados. Esses objetivos específicos devem ser estudados e analisados para que não sejam aplicados de forma errônea, considerando que podem ser conflitantes entre si e possuir diferentes graus de importância. Apesar de apresentados de forma individual, é importante estudar características, forma de aplicação e importância perante os outros, e os objetivos são: melhorar a produtividade; reduzir custos; aumentar a flexibilidade; incentivar a interação; estimular a criatividade; expressar a marca; e reduzir o impacto ambiental. (MEEL, 2014) Tabela 04 - Objetivos dos espaços de escritórios e suas características

PRODUTIVIDADE

MELHORAR A

- O maior desafio é conciliar a busca pela maior produtividade com o mínimo de custo; - É necessário equilibrar o custo e benefício através da relação entre a arquitetura e a área de atuação da empresa; - O não atendimento aos requisitos de conforto térmico, visual, acústicos, e de ergonomia podem prejudicar o rendimento dos funcionários e sua produtividade diária; - Cada escritório necessita de um resultado produtivo diferente e isso exige diferentes soluções de layout dos mesmos (MEEL, 2014). - Os espaços de trabalho devem se adequar à real necessidade da empresa, para reduzir os gastos = as estações na maioria dos casos, ocupam mais espaço que deveriam, sendo que isso poderia ser evitado com um bom projeto de layout, de forma a aumentar a utilização do espaço pelos funcionários e aumentar a densidade de ocupação; - A modulação das dimensões de mobiliário e equipamentos presentes nos ambientes CUSTOS

o escritório contemporâneo

40

ajuda a obter melhor aproveitamento do espaço e reduz os custos nas futuras alterações = ganha flexibilidade no layout; - O gasto com espaço físico dos escritórios não é maior que o gasto com os funcionários; - É ideal equilibrar as despesas - espaço físico-funcionários - para aproveitar melhor o espaço do escritório e aumentar a produtividade dos funcionários =

combinar

estações

de

(MEEL, 2014).

com

a

trabalho,

redução que

de

podem

custos ser

funcionais,

em

alguns

principalmente

casos

nas

compartilhadas.


FLEXIBILIDADE

AUMENTAR A

- Aumentar a flexibilidade no escritório diz respeito ao layout e apropriação dos funcionários no espaço, permitindo que o espaço se adapte as necessidades atuais da empresa; - Influencia diretamente no rendimento dos funcionários = é necessário levar em consideração não só o desejo dos sócios, mas também a opinião dos funcionários para com o espaço em que estão desenvolvendo suas atividades diárias; - A interação entre os funcionários é fundamental para o bom funcionamento e resultado

INCENTIVAR A INTERAÇÃO

das atividades = promover trabalho em equipe, a troca de ideias e informações através da arquitetura; - Uma maior interação nos espaços de trabalho acaba tornando-os mais barulhentos e nem sempre isso é favorável para a empresa; - Para escritórios no ramo da criação, design, publicidade e outros, essa pode ser uma excelente ferramenta para obter resultados mais interativos e produtivos; - Em caso de necessitar maior concentração, e seriedade, as soluções devem pensado para que não haja conflitos nas atividades realizadas e que essa característica de privacidade e concentração seja mantida; - Segundo Meel (2014, p. 23), “cada empresa terá diferentes necessidades em termos de equilíbrio entre comunicação e concentração”. - Mais utilizado em escritórios com foco na criação e comunicação, como publicidade e propaganda, comunicação social, design de produto, entre outros; - Além do layout, é possível usar cores e formas no ambiente para estimular a criatividade, e também espaços de convívio e diversão dos funcionários, como mesa ESTIMULAR A CRIATIVIDADE

de jogos, áreas de descanso, salas de brainstorm, mobiliários divertidos e interativos, para que “o ambiente não seja restritivo e possa permitir liberdade de pensar e agir aos usuários finais. ” (MEEL, 2014, p.25) Figura 21 - Escritório Nokia no Vale do Silício – EUA

Fonte: https://itdesignblog.com/ (Acesso em 25/03/16)

o escritório contemporâneo

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o escritório contemporâneo

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ATRAIR E RETER PESSOAL

- É importante entender as principais necessidades dos funcionários, do ponto de vista psicológico, comportamental e ergonômico; - O ambiente de trabalho deve atender aos diferentes desejos dos usuários considerando a iluminação do espaço, a ventilação, a posição dos mobiliários, a existência de ambientes colaborativos e também sala reservadas para a concentração e estudo; - As mudanças para alguns são bem vistas, já para outros podem ser mostrar receosos com a ideia de modificar seu espaço de trabalho e ambiente de trabalho que é da mesma forma há algum tempo; - As modificações devem ser feitas juntamente com conversas e exemplos de outros escritórios que utilizam dessas práticas (MEEL, 2014).

REDUZIR O IMPACTO AMBIENTAL

- Os escritórios causam grande impacto no meio ambiente desde a construção, nos resíduos gerados diariamente na sua operação e os gastos excessivos com água e energia; - O layout de um escritório e sua flexibilidade podem definir o impacto gerado pelo escritório no meio ambiente, pois um ambiente mais flexível reduz a necessidade de reforma e consequentemente os resíduos gerados por reforma; - A padronização de mobiliário diminui a necessidade de comprar novos equipamentos, e um escritório mais integrado reduz uso de energia e aparelhos de condicionamento; - Sugere-se também a utilização de tecnologia sustentável no espaço, como diferentes alternativas de geração de energia, utilização dessa energia apenas durante o horário de trabalho, reuso da água, reciclagem de papeis, entre outros. (MEEL, 2014) Fonte: Adaptado de MEEL (2014)

3.2 OS ESPAÇOS DE TRABALHO NO ESCRITÓRIO CONTEMPORÂNEO Os espaços de trabalho para se definirem em classificação, tipo, modulação ou estrutura, precisam ser definidos primeiramente em relação ao (s) objetivo (s) que se pretende (m) atingir, como os citados anteriormente, considerando sua adequação quanto ao ramo da empresa, suas atividades desenvolvidas – concentração ou criatividade – além de equipamentos e mobiliários necessários para a realização das atividades. • Os

ESPAÇOS DE TRABALHO espaços

de

trabalho

em

um

escritório

se

caracterizam

por

receber

as

atividades do dia a dia, como ler, escrever, pesquisar, produzir conteúdo, entre outros. Esses ambientes podem ser inseridos no espaço corporativo com base em necessidade de privacidade, ou se a tarefa é realizada por um funcionário ou um grupo de pessoas, entre outros.


Tabela 05 - Escritório Aberto

ESCRITÓRIO ABERTO Figura 22 - The Cunningham Group na Califórnia - EUA

 Espaço de trabalho aberto;  Apropriado para mais de 10 pessoas; 

Atividades

que

exijam

comunicação

frequente e uma concentração baixa; 

Atividades

de

âmbito

criativo,

ex.:

Arquitetura e Publicidade;  Possui grande flexibilidade espacial;  Facilita comunicação e interação, pois não há barreiras físicas.

Fonte: http://www.locusbc.com.br/ (Acesso em: 20/04/2016)

(MEEL, 2014)

Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Nomes alternativos: Planta livre e Escritório Panorâmico Fonte: Adaptado de MEEL (2014)

Tabela 06 - Estação de trabalho linear

ESTAÇÃO LINEAR

 Espaço de trabalho semiaberto;  Apropriado para 2 a 8 pessoas;

Figura 23 - Ahrend em Amsterdam Holanda

 Trabalho em equipe que exija comunicação frequente ou atividades que necessitem de concentração média;  Cada estação, tem layout próprio com mesas frente a frente ou opostas, e divisórias com meiaaltura que a separa das outras estações. 

Possui relativa flexibilidade, devido as

Fonte: MEEL, 2014, p. 42

divisórias. (MEEL, 2014) Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Nomes alternativos: Plataforma, Núcleo e Divisão Fonte: Adaptado de MEEL (2014)

o escritório contemporâneo

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o escritório contemporâneo

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Tabela 07 - Estação de trabalho celular

ESTAÇÃO CELULAR

 Espaço de trabalho entreaberto, inserido em

Figura 24 - The New York Times em Nova Iorque - EUA

planta livre com outras estações celulares;  Para 1 funcionário;  Atividades que exijam média concentração e média ou baixa interação;  Considerar que a escolha da altura das divisórias define a privacidade visual;  Possui relativa flexibilidade, considerando que existem divisórias;  Esse tipo de estação inibe a interação e aprendizado no local de trabalho; (MEEL, 2014)

Fonte: www.en.wikipedia.org/wiki/The_ New_York_Times_Building (Acesso em: 18/04/16)

Fonte:Adaptado Adaptadode deMEEL MEEL(2014) (2014) Fonte: Nomes alternativos: Baia e Ilha Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Tabela 08 - Escritório individual

ESCRITÓRIO INDIVIDUAL

 Espaço de trabalho fechado;  Para 1 funcionário;

Figura 25 - Escritório de contabilidade em Minas Gerais - Brasil

 Atividades que envolvam confidencialidade e muita concentração;  Esse tipo de estação inibe a interação e aprendizado no local de trabalho;  Solução cara, por necessitar de mais paredes e divisões;  Utilizados por funcionários de maior status; (MEEL, 2014)

Fonte: http://www.ciceragontijo.com.br/ (Acesso em: 20/04/16)

Fonte:Adaptado Adaptadode de MEEL(2014) (2014) Fonte: Nomes alternativos: Escritório MEEL privativo e Sala gerencial Fonte: Adaptado de MEEL (2014)


Tabela 09 - Escritório compartilhado

ESCRITÓRIO COMPARTILHADO Figura 26 - Degussa Creavis em Marl - Alemanha

 Espaço de trabalho fechado;  Para 2 ou 3 funcionários;  Atividades que exijam média concentração colaboração entre poucas pessoas, ex.: Equipes de pesquisas;  Solução cara, por necessitar de mais paredes e divisões, e não promove interação entre outros grupos de trabalho;  Compartilhado com pessoas que possuem funções semelhantes. (MEEL, 2014)

Fonte: ANDRADE, 2007, p. 48

Adaptado de MEELSala (2014) Nomes alternativos:Fonte: Sala de departamento, de grupo e Sala de pares Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Tabela 10 - Escritório de equipe

ESCRITÓRIO DE EQUIPE Figura 27 - Trust Creative Society em Tampere - Finlândia

 Espaço de trabalho fechado;  Para 4 a 10 pessoas; 

Para

trabalho

em

equipe

que

exija

confidencialidade e concentração;  Disposição da mesa que dê ao usuário uma visão direta para a porta;  Equipados com quadros brancos;  Compartilhado com pessoas que possuem funções de trabalho semelhantes. (MEEL, 2014)

Fonte: MEEL, 2014, p. 50

Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Nomes alternativos: Sala de projeto, Sala de grupo e Sala de departamento Fonte: Adaptado de MEEL (2014)

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Tabela 11 - Cabine individual

CABINE INDIVIDUAL Figura 28 - My Office Escritórios Inteligentes no Rio de Janeiro - Brasil

 Espaço de trabalho fechado;  Para 1 funcionário;  Atividades que exijam alta concentração, confidencialidade e privacidade, ou que possam causar distração para os outros funcionários;  Disposição da mesa que dê ao usuário uma visão direta para a porta; (MEEL, 2014)

Fonte: http://adonline1.tempsite.ws/ad2005/ upload/00001106.jpg (Acesso em 22/04/16)

Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Nomes alternativos: Núcleo individual, Núcleo de estudos e Cubículo Fonte: Adaptado de MEEL (2014)

Tabela 12 - Salão de trabalho

SALÃO DE TRABALHO

 Espaço de trabalho informal;

Figura 29 - Sabic Europe em Sittard Holanda

 Para 2 a 6 pessoas;  Atividades de curta duração e colaborativas;  Design deve ser atrativo, de forma a aumentar a utilização do espaço;  Alternativa interessante para as estações de trabalho fixas. (MEEL, 2014) Fonte: MEEL, 2014, p. 54

Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Nomes alternativos: Business center, Lounge de trabalho Fonte: Adaptado de MEEL (2014)


Tabela 13 - Estação temporária

ESTAÇÃO TEMPORÁRIA

 Espaço de trabalho aberto;

Figura 30 - VU University em Amstelveen Holanda

 Para 1 funcionário;  Atividades de curta duração, que exigem baixa

concentração

e

interação,

ex.:

verificação de e-mails;  Projetada para ser utilizada em pé, e não sentado;  Design deve ser atrativo, de forma a aumentar a utilização do espaço;  Alto grau de flexibilidade; Fonte: MEEL, 2014, p. 56

(MEEL, 2014)

Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Nomes alternativos: Ponto de internet e Check Point Fonte: Adaptado de MEEL (2014) Tabela 14 - Espaços de reunião

ESPAÇOS DE REUNIÃO

SALA DE REUNIÃO

ESPAÇO DE REUNIÃO

PONTO DE REUNIÃO

 Espaço fechado para

 Espaço aberto ou semiaberto;

 Ponto de encontro aberto;

discussões confidenciais;

 Para reuniões específicas e

 De 2 a 4 pessoas;

 Equipada para realizar

rápidas;

 Para pequenas e breves

videoconferências;

 Divisória transparente

espaço de apoio, como área

confidenciais;

pode causar distrações;

de descanso, ou espaço de

 Design atrativo;

alimentação.

 Pode ser perto do espaço

(MEEL, 2014)

de apoio (área de descanso/

(MEEL, 2014)

Pode

ser

perto

de

um

reuniões e discussões não

espaço de alimentação). (MEEL, 2014) Fonte: Adaptado de MEEL (2014)

o escritório contemporâneo

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o escritório contemporâneo

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Figura 31 - Digital Services em São Paulo - Brasil

Figura 32 - IT-University Copenhagen em Orestaden Dinamarca

Fonte: http://www.dsservices.com.br/

Fonte: MEEL, 2014, p. 66

Figura 33 - Adobe em São Francisco - EUA

Fonte: http://thehypebr.com/

ESPAÇOS DE APOIO

Os espaços de apoio ganham cada vez mais importância nos escritórios pela necessidade de conquistar e proporcionar conforto ao funcionário. Esses ambientes devem se localizar de forma estratégica no escritório para atrair os funcionários sem que prejudique as áreas reservadas destinadas a concentração. Alguns desses espaços perderam importância com a chegada da tecnologia, como é o exemplo do espaço de arquivamento, que hoje é utilizada quase totalmente de forma virtual. Tabela 15 - Espaço de Armazenamento de materiais

ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

 São espaços destinados a guarda de

Figura 34 - BBC Worldwide em Londres – Reino Unido

materiais utilizados no escritório, como pastas, objetos de papelaria, entre outros.  Podem fazer parte do layout do escritório, sendo utilizados como divisão de estações de trabalho ou se localizar em uma sala específica. (MEEL, 2014)

Fonte: MEEL, 2014, p. 56

Fonte: Adaptado de MEEL (2014)


Tabela 16 - Área de impressão/cópias e correspondência

IMPRESSÃO E CÓPIAS

CORRESPONDÊNCIAS

 Deve ser destinada a atividades de

 Esse espaço armazena as correspondências

impressão, cópias, escaneamentos, entre

pessoais dos funcionários e também da

outros.

empresa;

 Em geral, tem o objetivo de concentrar as

 Em alguns casos, é combinado com a área

atividades em um só espaço - se necessário

de impressão e cópias, para concentrar duas

projetar mais de um - reduzindo o número

áreas que produzem ruídos para o escritório

de impressoras pessoais e ao mesmo tempo

em um só local.

promovendo encontro informais entre os

 Pode ser apenas um mobiliário ou mais,

funcionários.

dependendo do porte da empresa.

(MEEL, 2014)

(MEEL, 2014)

Figura 35 - Waterschap Rivierenland em Tiel – Holanda

Fonte: MEEL, 2014, p. 78

Fonte: Adaptado de MEEL (2014)

o escritório contemporâneo

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o escritório contemporâneo

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Tabela 17 - Sala de brainstorm

SALA DE BRAINSTORM  É utilizado principalmente em escritórios que envolvem a criação como ferramenta de trabalho e deve auxiliar na tomada de decisões e diretrizes iniciais das atividades.  Tem como diretrizes projetuais ser um ambiente confortável, com mobiliário dinâmico, colorido e atrativo, suas dimensões variam de acordo com a quantidade de pessoas que utilizam o espaço ao mesmo tempo, mas em geral é projetada para atender 12 pessoas. (MEEL, 2014) Figura 36 - Sala de Brainstorm da Agência SIC em Mina Gerais - Brasil

Fonte: http://www.algarmidia.com.br/ (Acesso em 20/04/16)

Fonte: Adaptado de MEEL (2014)

Tabela 18 - Área de guarda-volumes

GUARDA-VOLUME  É utilizada em escritórios de porte maior para guardar objetos pessoais, documentos,

Figura 37 - BBC Worldwide em Londres – Reino Unido

casacos e guarda-chuvas dos funcionários.  Deve estar localizada em uma área onde o funcionário seja “forçado” a passar pelo local para entrar no seu espaço de trabalho; 

Reduz

a

necessidade

de

gaveteiros

individuais. (MEEL, 2014)

Fonte: MEEL, 2014, p. 76

Fonte: Adaptado de MEEL (2014)


51

Os outros espaços de apoio em geral se complementam entre si, como área de alimentação, área de descanso e área de jogos, e quando combinados tem o objetivo de integrar ainda mais os funcionários. São considerados espaços flexíveis, atrativos e localizados de forma a não prejudicar o rendimento da parte produtiva da empresa, caso necessário utilizar recursos de soluções acústicas. Além de tais vantagens, promove networking e proporciona conforto para o funcionário de forma a incentivar seu rendimento. Figura 38 - Área de jogos e descanso no escritório Google em Dublin - Irlanda

Fonte: http://revistapegn.globo.com (Acesso em 20/04/16)

Figura 39 - Área de alimentação no escritório Google em São Paulo - Brasil

Fonte: http://revistapegn.globo.com (Acesso em 20/04/16)

Em relação a sala de espera, por se tratar de um espaço que será acessado também por visitantes, não é aconselhável ser localizada em conjunto com os ambientes anteriores. Os espaços de apoio destinados ao funcionário se insere em áreas internas ao escritório e deve ser um espaço para convívio entre eles. A área de espera deve ser atrativa aos visitantes


o escritório contemporâneo

52

e também confortável, além de poder trazer elementos projetuais que representem e apresente a empresa no geral, sendo por cores, formas, layout e placas decorativas. Figura 40 - Área de espera no escritório Google em Londres – Reino Unido

Fonte: http://arquitetesuasideias.com.br (Acesso em 23/04/16)


53



04.

A AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO EM AMBIENTES DE ESCRITÓRIOS


a apo em ambientes de escritórios

56

A avaliação pós-ocupação (APO) é um conjunto de técnicas e ferramentas utilizadas para avaliar a qualidade das construções, sejam eles, de característica residencial, institucional, comercial, entre outros. Esses métodos possuem particularidades onde, diferentemente de outras avaliações, levam em consideração a análise dos aspectos técnicos combinado com a análise de satisfação do usuário. (RHEINGANTZ et al., 2009)

4.1 TÉCNICAS DE APO UTILIZADAS EM ESPAÇOS DE ESCRITÓRIOS Os métodos e técnicas utilizadas nessas avaliações são definidos com base no objetivo de cada APO. Podem ser métodos mais científicos e técnicos, realizado apenas em análises do pesquisador, como podem ser mais visuais, através de análises comportamentais e análise de apropriação do espaço pelo usuário. •

MAPA COMPORTAMENTAL

O mapa comportamental é uma ferramenta utilizada para analisar alguns aspectos de apropriação do espaço do ponto de vista do pesquisador, como os fluxos, o layout, a interação das pessoas e sua distribuição no espaço, entre outros. Os principais objetivos dessa técnica segundo Rheingantz et al. (2009) são: “sistematizar o registro das atividades e da localização das pessoas num determinado ambiente (...); ilustrar empiricamente o espaço e o tempo de permanência ou percurso dos indivíduos, seu comportamento e suas atitudes”. O resultado dessa análise é apresentado com diagramas dos espaços, juntamente com foto e/ou vídeos. (RHEINGANTZ et al., 2009)

Figura 41 - Exemplo de aplicação do Mapa Comportamental

Fonte: RHEINGANTZ et al. (2009)


QUESTIONÁRIO

Segundo RHEINGANTZ et al. (2009), “um questionário pode ser definido com um instrumento de pesquisa que contém uma série ordenada de perguntas relacionadas com um determinado assunto ou problema”. É o método mais utilizado nessas avaliações por lidar diretamente com o usuário do espaço, além de ter vantagens como: a facilidade de aplicação e custo baixo, por permitir que seja feito pelo telefone, pessoalmente e até mesmo pela internet, permite que o entrevistado responda às perguntas quando se sentir mais confortável e sem a presença do entrevistador, e por não exigir a identificação do respondente favorecendo a liberdade nas respostas. (RHEINGANTZ et al., 2009) Figura 42 - Exemplo de aplicação de Questionário

Fonte: RHEINGANTZ et al. (2009) •

ENTREVISTA

A entrevista é uma conversa com os usuários que utilizam os espaços estudados, sobre sua rotina, apropriação, desenvolvimento das atividades, pessoas com quem se relaciona, entre outros. Essa conversa tem o objetivo de coletar as informações e dessa forma o entrevistador consegue visualizar melhor como esse usuário se apropria do espaço. Esse método, apesar de informal, pode se subdividir em três tipos: a entrevista estruturada, a semiestruturada e a não estruturada. (RHEINGANTZ et al., 2009)

a apo em ambientes de escritórios

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a apo em ambientes de escritórios

58

SELEÇÃO VISUAL

Através de um conjunto de imagens previamente escolhidas pelo pesquisador, é possível entender os reais desejos, necessidades e expectativas dos usuários em relação aos ambientes. Essa escolha é permitida através de opções modelos, e o entrevistado escolhe a opção em que ele mais desejaria utilizar e sua justificativa. Dessa forma é possível observar os impactos que cada tipologia tem sobre o entrevistado. (RHEINGANTZ et al., 2009)


Figura 43 - Exemplo de aplicação da Seleção Visual em ambientes internos

Fonte: RHEINGANTZ et al. (2009)

a apo em ambientes de escritórios

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61

05.

A AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO


a avaliação pós-ocupação

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5.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA O escritório escolhido para realização da proposta de reforma é a C3 COMUNICAÇÃO, uma empresa de publicidade e propaganda inserida em um bairro nobre de Vitória, no Espírito Santo. É especializada na publicidade de empresas varejistas e atua há 15 anos atendendo grandes empresas varejistas na Grande Vitória. Sua sede localizada na Avenida Eugênio Netto - Praia do Canto, ocupando 4 salas comerciais do Edifício Praia Office. A empresa se considera: “a agência que entende de pessoas”, ou seja, busca não só conhecer seu cliente, desenvolvendo produtos atrativos às pessoas, mas também acredita que o funcionário deve se sentir confortável, para estimular sua criatividade e produtividade. O espaço físico da empresa abriga atualmente 14 funcionários, distribuídos segundo duas funções (Figura 45). A equipe principal se divide em duas salas maiores, abrigando a criação e o atendimento publicitário, e outras salas menores abrigando a gerencia e o administrativo. Além disso, o escritório dispõe de duas salas de reuniões, dois banheiros, copa, estar/recepção e área de alimentação. Figura 44 - Organograma hierárquico da C3 Comunicação

Fonte: Autora (2016)


As ferramentas de Avaliação Pós-Ocupação escolhidas para aplicação na empresa foram: Entrevista, Questionário, Mapa Comportamental e Seleção Visual. Os resultados obtidos são importantes parâmetros projetuais para a proposta de reforma do escritório, onde a prioridade é considerar a opinião do próprio usuário.

5.2 METODOLOGIA Para realizar a Avaliação Pós-Ocupação foram utilizados diversos instrumentos. Esses instrumentos foram aplicados com usuários diferentes, nos diversos setores para compreender todas as necessidades diárias e os problemas existentes. •

QUESTIONÁRIO

O questionário de satisfação e avaliação do ambiente construído foi a primeira ferramenta de Avaliação Pós-Ocupação (APO) aplicada na C3 Comunicação. Foi construído a partir de referências com proximidades ao objetivo dessa pesquisa, entre esses estão: D’AMORE (2013), GALVÃO (2007), TRAINA (2009) e VILLA (2009). O questionário apresenta perguntas referentes a satisfação do usuário no seu espaço de trabalho, considerando o ponto de vista da organização espacial, das sensações e do conforto ambiental. A ferramenta foi aplicada em toda a agência, independente dos setores, para que o próprio usuário pudesse transmitir suas insatisfações e seus desejos particulares. •

ENTREVISTA

A entrevista foi realizada com chefes dos setores: Criação, Atendimento Publicitário e a Diretora Geral da agência. As perguntas realizadas objetivaram coletar informações sobre a própria agência, sua identidade, valores, pontos positivos e negativos identificados em cada setor na agência em geral. As perguntas que direcionaram a entrevista foram: 1. Qual a identidade da empresa? 2. O que a C3 Comunicação quer transmitir através do seu espaço de trabalho? 3. Os espaços de trabalho atendem as necessidades diárias de trabalho? Auxiliam no desenvolvimento das atividades criativas? 4. Quais os pontos positivos da organização atual dos espaços? 5. A organização atual dos espaços possui pontos negativos? Quais? •

MAPA COMPORTAMENTAL

O Mapa Comportamental foi realizado nos dois setores principais da empresa: a Criação e o Atendimento Publicitário, e nas áreas comuns. Em cada mapa foram identificados os setores que possuem interação, os fluxos diários para realização das atividades e a interação existente entre os funcionários.

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SELEÇÃO VISUAL

Para entender melhor os desejos e escolhas dos usuários no espaço, foram selecionados alguns exemplos de escritórios que possuem características semelhantes ao objeto de estudo. As imagens escolhidas para essa ferramenta apresentam ambientes de escritórios com tipologias diferenciadas: mais formais e mais dinâmicos. Essa ferramenta foi aplicada nos dois principais setores da empresa: a Criação e o Atendimento com dois questionamentos: 1. Qual das imagens apresenta um espaço de trabalho em que você mais gostaria de trabalhar? Porque? 2. Qual das imagens apresenta um espaço de trabalho em que você menos gostaria de trabalhar? Porque?

01

Fonte: http://www.baguete.com.br/ noticias/17/11/2014/

03

Fonte: http://www.castelobranco.br/ blog/?p=3407

02

Fonte: http://www.cioliarquitetura.com.br/ projetos/rede-de-comunicacao-agencia-depublicidade-bh/

04

Fonte: http://modatrade.com.br/glammeets-function-d-cor-simples-e-criativo-emescrit-rio-de-ny/


05

Fonte: http://blogflordepapel.blogspot.com. br/2016/06/como-funciona-o-google.html

06

Fonte: http://www.zupi.com.br/osescritorios-mais-legais-do-mundo/

A imagem 01 apresenta um espaço de trabalho mais formal e com a disposição de funcionários de forma rígida, e a arquitetura segue o padrão mais sóbrio sem muitos ornamentos ou cores. A imagem 02 apresenta um escritório mais alegre, com a presença de cores e imagens por todo o ambiente. A disposição do mobiliário segue um padrão pouco rígido e linear, onde as pessoas podem interagir mas tem seu espaço marcado. A imagem 03 apresenta um espaço de trabalho combinado com espaço de jogos. O ambiente é bem descontraído e alegre com um mobiliário que permite grande interação da pessoas, além de jogos que são utilizados em intervalos no expediente. A imagem 04 retrata um escritório simples, com a utilização de cores vivas nos poucos ornamentos existentes. A arquitetura do local possui tubulações aparentes e muita ilminação natural, além de um mobiliário flexível. A imagem 05 apresenta um espaço que pode ser utilizado para descanso e também para realizar algumas atividades. O ambiente possui muitas cores, almofadas, pufes e muita iluminação natural, o que gera maior conforto na utilização desse espaço. A imagem 06 apresenta um ambiente de trabalho que combina a produção com descanso. Dessa forma, os funcionários podem ter intervalos com descanso no próprio espaço de trabalho. Também utiliza muita iluminação natural e paisagismo.

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5.3 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO •

QUESTIONÁRIOS

CARACTERIZAÇÃO DO USUÁRIO FAIXA ETÁRIA DOS RESPONDENTES

27%

73%

Homens

Mulheres

ACIMA DE 30 ANOS

21 À 30 ANOS

ATÉ 20 ANOS

% POR SETOR

FORMAÇÃO ACADÊMICA PUBLICIDADE E PROPAGANDA

CRIAÇÃO ATENDIMENTO PUBLICITÁRIO

COMUNICAÇÃO SOCIAL

MÍDIA

ENSINO MÉDIO COMPLETO

RECEPÇÃO

CONFORTO AMBIENTAL Como você avalia o conforto do seu espaço/setor de trabalho em relação ao conforto térmico (temperatura)?

confortável

frio

Como é o uso de ar condicionado e/ou ventilação natural (janelas abertas) no seu espaço de trabalho? Só usamos ar condicionado Usamos ambos, porém o ar condicionado fica mais tempo ligado Usamos ambos, de forma equilibrada Usamos ambos, mas a janela permanece mais tempo aberta

quente

Só usamos as janelas abertas

Como você avalia o seu ambiente de trabalho em relação ao conforto acústico?

confortável

ruidoso


Como é o uso de iluminação artificial (lâmpadas) e/ou iluminação natural no seu espaço de trabalho durante o dia?

Como você avalia o seu ambiente de trabalho em relação ao conforto luminoso?

Só usamos as luzes artificiais Usamos a luz natural na maior parte do dia Usamos a luz artificial na maior parte do dia Usamos ambas de forma equilibrada Só usamos luz natural

confortável

muito escuro

muito claro

Em relação ao conforto acústico e lumínico, a maioria se diz satisfeita e confortável com as condições atuais de seu respectivo setor, com exceção de uma minoria do setor de atendimento que apresenta insatisfação com a baixa luminosidade do ambiente. Na criação percebe-se a grande utilização de luz natural durante o dia, porém o uso do ar condicionado, para alguns, é excessivo e pode ser melhorado, de forma a agradar a todos que utilizam o setor.

ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Como você avalia a organização interna do seu espaço/setor de trabalho em relação as suas atividades realizadas diariamente?

Atende plenamente

Mobiliário inadequado

Organização do layout inadequada Espaços apertados

Espaços ociosos

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Como você avalia a dimensão do seu espaço/setor de trabalho em relação a organização das estações de trabalho e a necessidade de interação entre os funcionários do seu setor?

Como você avalia o seu setor em relação à privacidade? TENHO PRIVACIDADE

Adequado Acho muito apertado

NÃO TENHO PRIVACIDADE MAS NÃO ME INCOMODA

Acho muito extenso com espaços ociosos

NÃO TENHO PRIVACIDADE E ISSO ME INCOMODA

Como você avalia a dimensão do seu espaço/setor de trabalho em relação a organização das estações de trabalho e a necessidade de interação entre os funcionários do seu setor?

Existe algum setor que deveria estar próximo do seu? Se sim, qual?

Está próximo aos setores que me relaciono diretamente

NÃO, OS SETORES QUE PRECISO JÁ ESTÃO PRÓXIMOS A MIM

Não está próximo aos setores que me relaciono diretamente, mas não atrapalha as minhas tarefas diárias

ATENDIMENTO E CRIAÇÃO DEVERIAM ESTAR PROXIMOS

Não está próximo aos setores que me relaciono diretamente, e isso atrapalha as minhas tarefas diárias

FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO DEVERIAM ESTAR PRÓXIMOS

Não me relaciono com nenhum outro setor diretamente

ESPAÇOS DE USO COLETIVO Como você avalia os banheiros do escritório em relação à sua localização com seu setor? Bem localizado

Confortável

Mal localizado

Apertado Muito extenso

Como você avalia a copa e área de alimentação do escritório em relação à sua localização com seu setor?

Como você avalia a copa e área de alimentação do escritório em relação à sua dimensão?

Bem localizados

Confortável

Mal localizados

Apertado Muito extenso


Como você avalia os banheiros do escritório em relação à sua dimensão?

Adequados para realizar as tarefas diárias Inadequados para realizar as tarefas diárias

Em relação a organização do espaço de trabalho, constata-se a presença de espaços ociosos e com mobiliário inadequado nos setores da criação, atendimento publicitário e mídia. Além disso, os espaços da recepção e área de alimentação/copa são considerados espaços pequenos e o segundo mal localizado. Os banheiros também foram considerados apertados. Os usuários da recepção apresentam insatisfação em relação a dimensão do espaço de trabalho, sendo um ambiente apertado. Também constatam a necessidade de localizar-se mais próximo ao setor financeiro da empresa. Em relação a privacidade, todos estão satisfeitos com exceção do setor da recepção.

SOBRE A AGÊNCIA/ASPECTOS SENSORIAIS Você acrescentaria algum ambiente que considere importante para a agência? Qual?

Você tem alguma sugestão de melhoria para o escritório? Qual?

ESPAÇO DE ALIMENTAÇÃO

TROCAR MOBILIÁRIO

ESPAÇO DE DESCANSO

MUDAR POSIÇÃO DO AR CONDICIONADO

SEPARAR COPA DA RECEPÇÃO

CADEIRAS MAIS CONFORTÁVEIS

SANITÁRIO MAIOR/VESTIÁRIO

ARMÁRIOS PARA CRIAÇÃO LOCAL PARA ALIMENTAÇÃO VESTIÁRIO

Você está satisfeito com seu ambiente de trabalho?

Satisfeito Muito satisfeito Insatisfeito

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70

Descreva em 3 palavras a identidade da C3 COMUNICAÇÃO pra você.

O questionário traz também perguntas sensitivas, onde cada indivíduo relata palavras que descrevam como é escritório em que trabalha. As respostas foram positivas e algumas delas se repetiram muitas vezes: FAMÍLIA, DINÂMICA e ALEGRE. Apesar disso, quando perguntados sobre modificações e acréscimos na agência, alguns sugeriram um espaço maior de alimentação para os funcionários, espaço de descompressão, ambiente para produção, uma copa isolada da recepção, além de uma estrutura mais moderna, espaços mais dinâmicos e interativos, um vestiário (chuveiro) e guarda-volumes. •

ENTREVISTA

O resultados da entrevista foram satisfatórios, pois pode-se perceber o significado da agência para os principais setores e a diretoria, além de entender melhor os valores da empresa. “Vejo a C3 como uma família principalmente pela forma que somos tratados e temos total liberdade. Acho que a principal essência da C3 acima de tudo é respeito e amor ao próximo.” (Atendimento publicitário) A agência como um todo, quer se apresentar com transparência, além de mostrar ser uma família, tendo uma essência de respeitar e amar o próximo, seja ele seu colega de trabalho ou até mesmo o cliente que receberá os anúncios. Relataram que os espaços de trabalho da C3 COMUNICAÇÃO querem transmitir conforto, tranquilidade, aguçar a criatividade, com um espaço alegre e jovem. Além disso, foi identificada a necessidade de um espaço de silencioso, de descanso, para que os funcionários possam desacelerar a sua rotina intensa de trabalho. Segundo os respondentes, a empresa possui como pontos positivos a harmonia entre os funcionários e os espaços da agencia, que são grandes e com isso é possível transformar os ambientes “Acho que a C3 transmite tranquilidade e conforto mas, por se tratar de uma agência de publicidade, acho que o ambiente deve ser alegre e bem jovem.” (Criação publicitária)


e melhorar a qualidade do trabalho. Porém, os pontos negativos existem e o maior deles é a distancia entre a criação e o atendimento, que poderiam estar mais próximos para facilitar as discussões e decisões. Por fim, relataram a necessidade de aumentar a área de alimentação e copa (espaços de convívio) e serem mais confortáveis, pois são espaços muito utilizados por eles. •

MAPA COMPORTAMENTAL

No mapa comportamental da criação e do atendimento identifica-se grande interação entre todos os funcionários dentro de cada setor e também a intensa relação que um setor tem com o outro, porém atualmente estão distantes fisicamente. Levando em consideração os questionários e entrevistas aplicados, os funcionários não observam tanta distância física entre tais setores, mas com as análises realizadas no local conclui-se que essa distância pode prejudicar o desempenho das tarefas, em tempo e qualidade. O contato físico mais estreito pode colaborar com a interação entre esses setores, e, consequentemente, gerar melhores resultados para a empresa. Foi realizado também um mapa comportamental para as áreas comuns do escritório: a recepção, os banheiros, a copa e a área de alimentação. Os banheiros estão bem localizados em dois extremos que recebem fluxo dos dois lados do escritório. Porém em relação a recepção, copa e área alimentação é possível identificar uma localização conflitante, onde a recepção responsável por receber visitantes em vários momentos do dia, está bem próxima a área de alimentação, além de estar em um local de intenso trânsito de funcionários por todo o dia. Além disso, esse espaço de alimentação e a copa são muito apertados para o fluxo de pessoas que o utilizam. Figura 45 - Mapa Comportamental do setor de atendimento da C3 Comunicação

Fonte: Autora (2016)

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Figura 46 - Mapa Comportamental do setor de criação da C3 Comunicação

Fonte: Autora (2016)

Figura 47 - Mapa Comportamental das áreas comuns da C3 Comunicação

Fonte: Autora (2016)

SELEÇÃO VISUAL

Considerando a metodologia aplicada nessa ferramenta, duas imagens foram as mais escolhidas, sendo uma para o modelo de escritório mais favorável a realização das atividades e outro modelo que seria o menos ideal. Para o atendimento a imagem que melhor representaria seu espaço de trabalho ideal foi a imagem 02, combinada com a imagem 05, ambas com 4 votos, tendo como justificativa um espaço de trabalho mais


alegre com espaços de descanso e convívio para melhorar o desempenho e conforto dos funcionários.

ATENDIMENTO

05

02

ESCRITÓRIO MAIS DESEJADO

+

CRIAÇÃO

06

05

ESCRITÓRIO MENOS DESEJADO

+

CRIAÇÃO E ATENDIMENTO

01

5.4 MATRIZ DE DESCOBERTAS Além das ferramentas utilizadas acima, foi necessária a realização de uma avaliação com característica mais técnica, ou seja, as percepções da própria autora para auxiliar os resultados do mapa comportamental e, assim, somar os resultados para gerar uma proposta completa e satisfatória. A ferramenta escolhida foi a Matriz de Descoberta, que, segundo Rheingantz (2009), foi construída com o objetivo de reunir as informações coletadas pela APO e de forma gráfica, facilitar o entendimento dos resultados obtidos.

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Figura 48 - Planta Esquemática da C3 Comunicação

Fonte: Autora (2016)

01. SALA DA CRIAÇÃO A criação é responsável por criar e produzir a publicidade que chega na agência. Os trabalhos recebidos chegam através do setor de atendimento publicitário e é repassado para a criação. O atual espaço de trabalho possui extensas bancadas com computadores e uma grande mesa central de reunião e decisão das propostas. Foi identificado que as dimensões das bancadas em relação ao assento não é confortável e pode influenciar no bem-estar dos funcionários diariamente. Figura 49 - Criação publicitária

Fonte: Autora (2016)

02. COORDENAÇÃO DE CRIAÇÃO Esse setor é composto por apenas um funcionário

Figura 50 - Coordenação de criação

que se responsabiliza por receber a tarefa do atendimento publicitário, aceitar e/ou corrigir o pedido para assim repassá-lo para a criação desenvolver. Existe uma sala disponível para esse setor, porém atualmente a empresa decidiu relocar o funcionário para desenvolver tais atividades junto com a propria criação. Fonte: Autora (2016)


03. RECEPÇÃO /ADMINISTRATIVO Esse setor desenvolve funções diversas, desde

Figura 51 - RecepçãoAdministrativo

recepcionar clientes e empresas até realizar atividades admisnitrativas da empresa, e tem relação com o setor fincanceiro (diretoria geral), porém estes se encontram distantes fisicamente. Além disso, é um espaço que recebe pessoas a todo tempo e, pelo fato de estar bem próxima da copa e da área de alimentação, causa contrangimento em alguns momentos. Fonte: Autora (2016)

04. BANHEIRO/COPA Os banheiros do escritório estão localizados próximos

Figura 52 - Copa

ao dois principais setores da agência: Criação e Atendimento. Porém, apesar de bem localizados, são mais dimensionados e apertados. Além disso, outros dois banheiro (previstos no projeto) que foram desativados na agência, possuem odores fortes durante o dia e isso incomoda os funcionários. Já a copa, além de apertada também é mal localizada e fica bem próxima à recepção e visível aos visitantes e clientes que estão na recepção. Atualmente não suporta o fluxo da agência e ocasiona conflitos diários ao ser utilizada.

Fonte: Autora (2016)

05. ESPAÇO DE ALIMENTAÇÃO O espaço de alimentação recebe os funcionários

Figura 53 - Espaço de alimentação

quase no mesmo instante todos os dias. É necessário fazer rodízio pois a dimensão do espaço não suporta todos ao mesmo tempo. O espaço está ao lado da recepção e causa constrangimento quando existe visitantes e clientes aguardam seus compromissos na agência. Fonte: Autora (2016)

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06. SALA DE REUNIÃO A sala de reunião é muito utilizada pela Diretoria e

Figura 54 - Sala de reunião

Atendimento na recepção de clientes e empresa, apresentação dos produtos e algumas decisões particulares da empresa. É uma sala pequena, o que restringe a quantidade de pessoas que podem utilizá-la ao mesmo tempo, além de ser a única com esse propósito na agência e com o grande número de reuniões pode prejudicar o desempenho da empresa.

Fonte: Autora (2016)

07. ATENDIMENTO PUBLICITÁRIO O

Atendimento

Publicitário

é

um

dos

Figura 55 - Atendimento publicitário

setores principais da agência e tem como responsabilidades ser a ponte de ligação entre o cliente e a criação, de forma a ser transparente sobre o desejo do cliente e também defender o produto desenvolvido pela criação. Atualmente possui uma sala sem aberturas e distantes fisicamente da criação. Essa distancia pode prejudicar o desempenho dos trabalho, através do tempo perdido ou até mesmo de um “mal entendimento”.

Fonte: Autora (2016)

08. SALA DO CRIATIVO A sala do criativo é sugestiva e utilizada quando

Figura 56 - Sala do criativo

alguém da criação precisa se concentrar em algum anúncio específico. Porém essa sala quase não é utilizada e essa atividade é realizada na própria criação com todos trabalhando normalmente. Mesmo quando utilizada, a sala não possui uma arquitetura adequada a essa atividade e isso pode dificultar a concentração. Fonte: Autora (2016)


09. SALA DA MÍDIA A mídia é a ponte de ligação entre os anúncios

Figura 57 - Sala da mídia

e os meios de comunicação (jornais, revistas, televisão, etc.). O funcionário recebe os anúncios

e

propagandas

aprovadas

pelo

atendimento (cliente) e repassa para as emissoras. Essa pessoa também define e negocia os valores referentes a esses produtos. Fonte: Autora (2016)

10. SALA DA DIRETORIA GERAL A diretora geral da agência é a responsável

Figura 58 - Direção Geral

pelo funcionamento da empresa, pendencias administrativas e fincanceiras. Está sempre presente nas reuniões com clientes e empresas e supervisiona o desempenho das atividades em todos os setores.

Fonte: Autora (2016)

11. COORDENAÇÃO DE ATENDIMENTO A coordenação de atendimento é responsável

Figura 59 - Coordenação de atendimento

pelas decisões do atendimento publicitário e sua relação com o cliente, seja no início do processo ou no fim. Esse setor gerencia as crises criação-atendimento em relação aos resultados dos produtos, se foram os pedidos ou não. Além disso, esse setor também se comunica com a mídia, conferindo os produtos que serão enviados para os meios de comunicação. Fonte: Autora (2016)

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No geral conclui-se os ambientes da agência são sóbrios e que podem dificultar o desenvolvimetno das atividades criativas, isso se dá pela escolha das cores dos espaços (em geral, preto e branco com alguns toques de amarelo), juntamente com ambientes apertados e mal localizados. Espaços de convívio são pequenos para o fluxo de funcionários, além de conflitarem com locais que recebem convidados e clientes, como a recepção. Esse conflito gera constragimento de ambas as partes e prejudica o desempenho da recepção. Figura 60 - Setorização atual da C3 Comunicação

Copa/Área de alimentação Criação Publicitária Recepção

Circulação horizontal Atendimento Publicitário Sala de Reunião

Banheiros

Mídia Fonte: Autora (2016)

Sala do criativo Direção geral Acesso principal


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Figura 61 - Planta baixa atual da C3 Comunicação Fonte: Autora (2016)


80


81

06.

O PROJETO


o projeto

82

Através das referências téoricas apresentadas e dos resultados obtidos com a Avaliação PósOcupação da C3 Comunicação, foi desenvolvida uma proposta de reforma do escritório. A proposta visa melhorar os espaços, trazendo vitalidade e alegria aos ambientes, para melhorar o desempenho criativo e também o bem-estar dos funcionários. Além disso, o fluxo foi reavaliado e os confllitos foram eliminados.

6.1 PROPOSTA PROJETUAL O escritório está situado no 11º pavimento de um edifício em Vitória e ocupa atualmente 4 salas comerciais que totalizam 140 m². O objetivo principal da proposta foi melhorar o bem-estar dos usuários no espaço de trabalho, trazendo conforto e vitalidade aos ambientes. Dessa forma, não só o espaço foi reogranizado como também a estética foi repensada para que a identidade da agência se apresentasse nos espaços. A ideia está centrada na utilização do conceito industrial, através de materiais como: tijolinho, estruturas metálicas e cimento queimado, com o conceito contemporâneo, combinando um mobiliário flexível, o uso de cores alegres com iluminação moderna e funcional. Alinhada a reorganização do espaço, a proposta garante aos usuários um ambiente de trabalho mais confortável, dinâmico e alegre. Na atual configuração do escritório verificou-se através da APO a existência de espaços ociosos, subutilizados, apertados e setores interdependentes, afastados. Além disso, a estética atual dos espaços não valoriza a identidade da empresa, que não colabora com o lado criativo da empresa.

Figura 62 - Setorização atual da C3 Comunicação

Copa/Área de alimentação Criação Publicitária Recepção

Circulação horizontal Atendimento Publicitário Sala de Reunião

Banheiros

Mídia Fonte: Autora (2016)

Sala do criativo Direção geral


Figura 63 - Setorização proposta da C3 Comunicação

Descanso/alimentação Criação Publicitária Recepção

Circulação horizontal Atendimento Publicitário Salas de Reunião

Banheiros

Mídia

Direção geral

Fonte: Autora (2016)

A nova proposta procura resolver os problemas identificados na Avaliação Pós-Ocupação e melhorar o bem-estar do usuários. Com a reorganização espacial, os setores foram redimensionados. Salas que antes eram inutilizadas receberam novos usos, setores que antes estavam distantes foram aproximados e o espaço de convívio e “descompressão” dos funcionários foi ampliado e melhorado. Além disso, a maior parte das divisões internas foram propostas em vidro, com persianas internas, para permitir maior transparência nas atividades desempenhadas, colaborando para uma ambiência mais integrada.

o projeto

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o projeto

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Figura 64 - Planta de reforma Fonte: Autora (2016)


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Figura 65 - Planta baixa da proposta para C3 Comunicação Fonte: Autora (2016)


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MATERIAIS UTILIZADOS O projeto apresenta uma estética industrial através da composição do teto, da paginação do piso e paredes da agência. O forro foi pensado como um grid de perfis metálicos com espaços vazios e outros preenchidos por luminárias ou placas de madeira mineralizada. O escritório possui toda a iluminação e instalações aparentes, para proporcionar um aumento no pé direito e se aproximar da característica industrial, além de facilitar a manutenção das instalações, a flexibilidade na modificação futura do layout e tornar os espaços característicos de uma arquitetura atemporal. Figura 66 - Placa de madeira mineralizada

01

NÃO APODRECE

02

INCOMBUSTÍVEL

03

ELEVADO ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO

04

EXCELENTES PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS

Fonte: http://www.primamateria. com.br/forro-acustico.html Figura 67 - Tijolinho aparente VERSATILIDADE

01

ATEMPORALIDADE

02

ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO

03

DURABILIDADE

04 Fonte: https://br.pinterest.com/ pin/350928995942371481/

O piso do escritório escolhido foi o cimento queimado, para reforçar a proposta industrial e contrastar com as cores e o contemporâneo. Possui baixo custo comparado ao de outros revestimentos também é um fator que favoreceu a escolha. Além disso é versátil, prático, sempre atual e pode ser usado em todos os ambientes. Figura 68 - Cimento queimado

Fonte: www.pinterest.com.br

01

VERSATILIDADE

02

ATEMPORALIDADE

03

FÁCIL MANUTENÇÃO E LIMPEZA

04

RÁPIDA APLICAÇÃO E CUSTO BAIXO


A paleta de cores utilizadas nos espaços foi escolhida com base, principalmente, no logotipo da empresa: cinza e amarelo. Porém com a necessidade de criar ambientes mais alegres e jovens foi necessário uma composição mais dinâmica pra auxiliar tais cores nos espaços. Sendo assim, o projeto inclui duas cores na concepção dos espaços: a violeta e o azul petróleo. Com essa combinação a proposta se aproxima mais do escritório ideal para os funcionários de acordo com a Avaliação Pós-Ocupação.

OTIMISMO

EFICIÊNCIA

CRIATIVIDADE

PRODUTIVIDADE

MOBILIÁRIO Não apenas a configuração espacial das salas de trabalho melhoram o desempenho e bem-estar do funcionário. Segundo Villarouco (2008), a utilização dos conceitos da ergonomia no mobiliário presente nos espaços de trabalho representam também uma melhoria na saúde do trabalhador possibilitando melhores resultados econômicos e produtivos para a empresa. (Figura 69) Além disso, a maior parte dos mobiliários são flexíveis para otimizar o espaço e incentivar a mudança e reorganização dos ambientes sempre que necessário. Considerando a homogeneidade de alguns elementos da nova proposta, como o teto e o piso, todo o mobiliário tem a função de alegrar o ambiente e ter a identidade do escritório, por isso os equipamentos de trabalho e assentos levam as cores da paleta escolhida. Figura 69 - Exemplo de mobiliário ergonômico

Fonte: http://thiagonasc.com/geral/10dicas-para-um-bom-home-office

o projeto

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ILUMINAÇÃO A iluminação do escritório foi definida para permitir a flexibilidade no ambiente, sempre que possível. Dessa forma, os vazios deixados no forro recebem as luminárias pendentes e, em caso de manuntenção e/ou necessidade de alteração do layout, permite fácil remoção e reorganização da iluminação. Alguns pontos que necessitavam estar mais em evidência receberam iluminação direcionada, como quadros, uma parede mais trabalhada ou esculturas decorativas. As luminárias tem características industriais, com elementos simples e sem muito ornamento, como spots em trilho e pendentes lineares. Figura 70 - Spot em trilho

Figura 71 - Pendente gota

Fonte: www.luzoculta.com.br Fonte: www. lojapratikbrasil.com.br

Figura 72 - Pendente linear

Fonte: www.archiproducts.com

Além da iluminação necessária do escritório, também foram utilizadas luminárias decorativas tanto nas salas individuais quanto nos espaços de reunião e criação, como pendentes e letras com iluminação

Figura 73 - Pendente diamante

Fonte: www.mobly.com.br

Figura 74 - Letra iluminada

Fonte: www.linhamodu.com.br


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Figura 75 - Planta de modulação do teto Fonte: Autora (2016)


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ESPAÇOS DE TRABALHO Levando em consideração a Avaliação Pós-Ocupação elaborada e o perfil da empresa e suas necessidades diárias foram definidos alguns modelos de organização das salas de trabalho para melhorar o desempenho dos funcionários. Sendo assim, cada setor dispõe de um modelo específico de trabalho, podendo ser uma sala individual, salão de trabalho ou estação linear. CRIAÇÃO + ATENDIMENTO Esses dois setores absorveram as principais modificações no escritório. Anteriormente estavam posicionados distantes e, como identificado na Avaliação Pós-Ocupação, dificultava a realização das atividades diárias pois são setores que estão diretamente conectados. Por isso, foram posicionados bem próximos, mas mantendo a privacidade de cada um. Na criação, além das estações de trabalho flexíveis, foram inseridos espaços de discussão e brainstorm, e, próximo à abertura, foram colocados pufes para criar um espaço de descanso ou parada durante o expediente. No atendimento, a estação linear compõe o espaço juntamente com o escritório individual do coordenador de atendimento. Figura 76 - Planta baixa: Criação e Atendimento

03

02

05

01

04

02 06 Fonte: Autora (2016)

01

ESPAÇO DE DISCUSSÃO/ BRAINSTORM

02

ESCRITÓRIO ABERTO

03

ESPAÇO DE “DESCOMPRESSÃO”

04

ÁREA DE IMPRESSÃO

05

ESTAÇÃO DE TRABALHO LINEAR

06

ESCRITÓRIO INDIVIDUAL COORD. DE ATENDIMENTO


01

04 02

Figura 77 - Proposta da criação publicitária Fonte: Autora (2016)

01

04

03

02

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92

05

Figura 78 - Proposta do atendimento publicitรกrio Fonte: Autora (2016)

03

06


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93 MÍDIA + DIREÇÃO GERAL Figura 79 - Planta baixa: Mídia e Direção geral

Os dois setores citados trabalham individualmente, por isso, foram inseridos em escritórios individuais de trabalho. Pela

02

necessidade de estarem próximos estão localizados frente à frente. A mídia possui relação direta com o atendimento, porém as decisões sempre são tomadas de forma digital e isso não é incômodo para os funcionários. Por esse motivo não houve necessidade de localizar esse setor mais próximo ao setor de atendimento. A direção geral do escritório lida com questões mais burocráticas, administrativas e fincanceiras por isso não há necessidade de estar ligada fisicamente a outros setores, além da recepção

01

que também realiza atividades financeiras. Porém, o que a diferencia da sala de mídia no aspecto dimensional é a recepção de funcionários para discussões breves, ocasionalmente. Por esse

Fonte: Autora (2016)

motivo, a escolha da sala maior com assentos para visitantes.

Figura 80 - Proposta das salas de mídia e direção geral Fonte: Autora (2016)

01


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02 ESPAÇOS DE REUNIÃO Conforme apresentado, a agência recebe muitos clientes e visitantes no seu espaço físico para reuniões. Anteriormente apenas uma sala de reunião acomodava todo o fluxo de reuniões. Em certos momentos ocorriam conflitos. A nova proposta reposiciona a sala de reunião para um espaço maior, e apresenta uma sala para reuniões menores e/ou informais. Além disso a sala de reunião maior recebeu um elemento decorativo em uma das paredes, formando uma nuvem de palavras que apresentam os principais sentimentos dos funcionários em relação a empresa. Os dois espaços de reunião possuem lousas para facilitar a exposição e discussão ideias. Figura 81 - Planta baixa: Sala de reunião grande

03

01

MESA DE REUNIÃO/DISCUSSÃO

02

MOBILIÁRIO DE AUXÍLIO À REUNIÃO/APRESENTAÇÃO

03

FRIGOBAR/ÁREA DE ALIMENTAÇÃO

04

LOUSA

01 Figura 82 - Planta baixa: Sala de reunião pequena

02 04

01 02

Fonte: Autora (2016)

04 Fonte: Autora (2016)


04

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01

02

Figura 83 - Proposta das salas de reuniĂŁo Fonte: Autora (2016)

02

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ESPAÇO DE DESCANSO/“DESCOMPRESSÃO” Conforme apresentado na Avaliação Pós-Ocupação, a escritório possuía apenas um pequeno espaço reservado para copa/área de alimentação e isso incomodava os funcionários, além de também estar localizada bem próxima a recepção ocasionando constrangimento na presença de clientes e empresas que aguardavam uma reunião. Com isso, o projeto amplia o espaço existente e transforma em um ambiente mais confortável para os funcionários, isolado da recepção ou transito de pessoas externas. Além disso, a proposta permite que o espaço seja um ponto de encontro e descanso dos funcionários. Com a ampliação do espaços de descanso, não será mais necessário o revezamento de pessoas no momento do café ou em comemorações.

Figura 84 - Planta baixa: Espaço de convívio

Esse ambiente foi dividido em três espaços: descanso, alimentação e cozinha. O primeiro é composto por pufes, poltronas e mobiliário para descanso.

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A segunda área recebe uma mesa maior para alimentação e conversas em intervalos no expediente. O terceiro é uma cozinha com mobilliário necessário para os almoços diários dos funcionários e também para comemorações no fim/durante o expediente.

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ESPAÇO DE DESCANSO

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ESPAÇO DE ALIMENTAÇÃO

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COZINHA

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Fonte: Autora (2016)


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Figura 85 - Proposta do espaço de “descompressão” Fonte: Autora (2016)

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ESPAÇOS DE APOIO Como o próprio nome diz são espaços que dão suporte às atividades diárias da empresa, como os banheiros, o arquivo e guarda-volumes. Os dois últimos apesar de opcionais, foram requisitados durante a realização da Avaliação Pós-Ocupação e por tal motivo foram inseridos nos projeto. O arquivo, apesar de muitas empresas já o utilizarem por meio digital, é ainda não necessário na agência e por isso necessita de um espaço específico. O guarda-volumes foi solicitado por funcionários para guardar seus pertences. Esse armário foi localizado próximo à recepção e chegada/saída dos funcionários para não atrapalhar o fluxo diárioe facilitar o acesso a todos os setores. Os banheiros foram mantidos na mesma posição por questão de tubulações existentes, porém foram redimensionados e tiveram sua estética melhorada. Um dos banheiros, localizado no espaço de descompressão, é apenas para funcionários e possui vestiário. O outro está localizado próximo a recepção e as salas de reunião, e além dos funcionários, os visitantes e clientes também podem utilizá-lo. Figura 86 - Planta baixa: Espaços de apoio

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03 01 Fonte: Autora (2016)

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BANHEIRO EXCLUSIVO DE FUNCIONÁRIOS

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BANHEIRO DE FUNCIONÁRIOS/ CLIENTES

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GUARDA-VOLUMES

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SALA DO ARQUIVO


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Figura 87 - Proposta dos espaรงos de apoio Fonte: Autora (2016)

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RECEPÇÃO A recepção foi reposicionada e redimensionada pois, anteriormente, apresentava conflito com outros setores e era pequena para a espera e trânsito de pessoas. Além disso, a recepcionista também realiza atividades administrativa-financeiras e necessitava estar mais próxima da Direção Geral e do Arquivo. O espaço é composto pelos elementos base da proposta, como o tijolinho, mobiliário com as cores da paleta escolhida, a malha metálica no forro e cimento queimado no

Figura 88 - Planta baixa: Recepção

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LETREIRO COM LOGO DA AGÊNCIA

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ÁREA DE ESPERA

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ESTAÇÃO DE TRABALHO - RECEPCIONISTA

Fonte: Autora (2016)

Figura 89 - Proposta da recepção Fonte: Autora (2016)

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07.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


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CONSIDERAÇÕES FINAIS O ambiente de trabalho reflete a identidade da empresa e influencia no bem-estar dos usuários e, consequentemente, em sua produtividade. A falta de um estudo aprofundado e um projeto de layout e mobiliário adequados, gera ambientes desconfortáveis que prejudicam os resultados da empresa. A Avaliação Pós-Ocupação pode ser utilizada como ferramenta complementar na elaboração de projetos de reforma e adequação de diversos espaços, inclusive os escritórios corporativos, visto que ela leva em consideração a opinião e satisfação dos usuários de determinado espaço, assim como a forma em que a pessoa se apropria do ambiente em que habita/trabalha. Os resultados obtidos através da Avaliação Pós-Ocupação geraram as principais diretrizes projetuais da proposta de reforma. Com isso, foi possível gerar um projeto mais completo e fiel as necessidades dos usuários, que mais confortáveis no seus ambiente trabalho, geram resultados mais produtivos na empresa.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Cláudia M. A. de. Aspectos metodológicos relacionados à participação do usuário na definição de critérios de projeto: O caso da Editora Abril em São Paulo. Ambiente Construído: revista online da ANTAC, Porto Alegre, v. 2, n. 3, p. 57-70, jul./set. 2002. Edição Especial Avaliação Pós-Ocupação. Disponível em: < http://www.seer.ufrgs. br/ambienteconstruido/article/viewFile/3426/1843>. Acesso em: 28/04/2016 ANDRADE, Cláudia Miranda. História do ambiente de trabalho em edifícios de escritórios: Um século de transformações. São Paulo: Editora C4. 2007. D’AMORE. Aline D. A. Layout, conforto e satisfação dos usuários em escritórios: Uma avaliação pós-ocupação no edifício da sede administrativa do INPE-CRN. 2013. 108 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Norte. 2013. FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: O dicionário da língua portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. GALVÃO, Walter José Ferreira. COPAN/SP: A trajetória de um mega empreendimento, da concepção ao uso: estudo compreensivo do processo com base na avaliação pósocupação. 2007. 197 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo. 2007. GÜNTHER, Hartmut. Como elaborar um questionário. Disponível em: <http://www.ufsj. edu.br/portal2-repositorio/File/lapsam/Texto_11_-_Como_elaborar_um_questionario. pdf> Acesso em: 28/04/2016. HASCHER, Rainer; JESKA, Simone. Atlas de edifícios de oficinas. São Paulo: Editora Gustavo Gili. 2005. MEEL, Juriaan Van; MARTENS, Yuri; JAN VAN REE, Hermen. Como planejar os espaços de escritórios: guia prático para gestores e designers. São Paulo: GG Editora. 2014. RHEINGANTZ, Paulo Afonso; AZEVEDO, Giselle Arteiro; BRASILEIRO, Alice; ALCANTARA, Denise de; QUEIROZ, Mônica. Observando a qualidade do lugar: procedimentos para a avaliação pós-ocupação. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2009.


TRAINA, T. M. Avaliação Pós-Ocupação de escola pública em São Carlos. Trabalho Final de Graduação. Universidade Estadual Paulista, São Paulo. 2009. VILLA, Simone Barbosa. Avaliando a habitação: relações entre qualidade, projeto e avaliação pós-ocupação em apartamentos. Ambiente Construído. Porto Alegre, v. 9, n. 2, p. 119-138, abr./jun. 2009. VILLA, Simone Barbosa; ORNSTEIN, Sheila Walbe. Qualidade ambiental na habitação: Avaliação pós-ocupação. São Paulo: Editora Oficina de Textos. 2013. VILLAROUCO, Vilma; ANDRETO, Luiz F. M. Avaliando desempenho de espaços de trabalho sob o enfoque da ergonomia do ambiente construído. Produção, v. 18, n. 3, p. 523-539, 2008. VOORDT, Theo van der. Depoimento. Disponível em: < http://epocanegocios.globo.com/ Revista/Common/0,,ERT215036-16642,00.html> Acesso em: 28/04/2016 ZELINSKY, M. New workplaces for new workstyles. New York, McGraw Hill, 1998.


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