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Figura 04 - Dona Yayá
vivos, sua herança foi considerada vacante e toda sua fortuna passou a
ser patrimônio da Universidade de São Paulo. (PORTAL DO BIXIGA,
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2019)
Figura 04 – Dona Yayá Fonte: PRÓ REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2015
| 3.1.2 O PROJETO O PATRIMÔNIO
Segundo o Dossiê “A Casa de Dona Yayá”, a restauração do imóvel começou em 1989, e contou com a coordenação da arquiteta 30 Regina Tirello. A recuperação foi subdividida em várias fases como o
levantamento de dados, a definição de um plano de diretrizes
projetuais, reparos e manutenções emergenciais, restauro das pinturas
de murais artísticos, fachadas, jardim, infraestrutura, e até mesmo a
criação de uma Comissão Especial, para definir o novo uso que seria dado a residência. (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, n.d.)
A restauração foi concluída em 2003, e rendeu a USP o Prêmio
Rodrigo Melo Franco de Andrade do IPHAN na categoria Preservação de
Patrimônio Cultural em 2004, mesmo ano em que a casa passou a ser a
sede do Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo. (CENTRO DE PRESERVAÇÃO CULTURAL, 2019.)
A casa foi tombada pelo CONPRESP (Conselho Municipal de
Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de
São Paulo) e pelo CONDEPHAAT (Conselho do Patrimônio Histórico,
Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo). Entre os
motivos para o tombamento estão o fato de que a residência integra
um grupo de imóveis e logradouros públicos de interesse de
preservação na área do Bairro do Bexiga. E é um dos exemplares
remanescentes da fase inicial da região, com grande valor histórico, já
que apresenta traços construtivos de diferentes fases da arquitetura e
do urbanismo. (LOURENÇO, 1999, p. 159)