Lendas Medievais

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LENDAS MEDIEVAIS

A verdaira história por trás dos dragões, magos, santos e cavaleiros da Idade Das Trevas.

20 Thor Quando o deus do trovão era o anticristo.

34 Rei Arthur Conheça a lenda do maior e mais famoso Rei.

52 Bestiário Seu guia para as criaturas fantásticas.

58 Recomendações Damos dicas para melhores aventuras medievais.


CAPÍTULO 5

BESTIÁRIO

O compêndio das criaturas.

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a Idade Média, fênix, dragões e unicórnios eram retratados ao lado de seres mundanos, como girafas, crocodilos e hipopótamos. Os bestiários, manuais de criaturas, que também podiam incluir plantas e pedras, pretendiam ser tão sérios quanto os guias de zoologia de hoje. O que é até compreensivél: para quem só conhecia elefante por relatos de terras estrangeiras, ele não devia soar menos exótico que um grifo. Ninguém realmente acreditava que havia um dragão no pátio do castelo - os autores de bestíario jogavam as criaturas mais escabrosas para terras muto, muito distantes, como Índia ou a Etiópia. E mesmo sobre os seres bem conhecidos, como o pelicano, eram contadas histórias fabulosas - a ave cortaria a si própria para dar seu sangue as crias, por isso era comparada ao próprio Cristo. As morsas. que existiam na Groenlândia, mas nunca haviam sido havistadas pela maioria dos europeus, eram desenhadas como elefantes, por que delas se extraía marffiim. O nosso bestiário tem uima licença poética, já que vampiros e lobisomens não são espécies separadas dos homens e, por essa razão, geralmente não entravam nos guias medievais. E, claro, demos uma melhoradinha no visual. Mas respeitando fontes originais.

Dragões A cuca já cuspiu fogo.

A imagem geral dos dragões europeus mudou pouco desde a Idade Média: eram grandes lagartos, com chifres, quatro patas e asas. Moravam em cavernas, rios, lagos ou castelos abandonados. Em geral inteligentes, falavam e faziam as cidades de reféns, exigindo ouro ou sacrifícios humanos. Também havia aos menos conhecidos serpes, dragões de duas patas e duas asas, às vezes com penas e bico, seres mais simples e animalescos. No Leste Europeu, os dragões eram chamados de zmey. Tinham várias cabeças, que crescias de volta se cortadas, como a hidra dos gregos. Na Bulgária, os machos, de fogo, eram bons e as fêmeas, de água, malignas. Em portugal, o dragão de São Jorge era - e ainda é - chamado de coca, ou também cuca. O mito foi abrasileirado e o dragão virou jacaré.



Até um papa foi seduzido por uma Súcubos.


Súcubos E Íncubos Sexy como o diabo Se, na idade média, alguém chamasse o outro fide criança do Diabo, era assunto sério. Demônios fêmeas e machos faziam sexo a torto e direito com as pessoas. As fêmeas eram os súcubos, moças muito bonitas que sediziam os homens e então revelavam pequenas deformidades, como caudas ou unhas pontiagudas. Entre suas fidiabruras estava - supremo horror - pedir para a ‘‘vítima’’ fazer sexo oral nelas. Ninguém menos que um papa, Silvestre Segundo (946-1003), haveria tido uma relação com um súcubo, ao que ele atribuiu seu sucesso na Igreja, mas se arrenpedeu mais tarde. A razão do súcubo fazer sexo com um homem seria coletar o sêmen para ser passado a um Íncubo, a versão masculina, que era menos sutil e graciosa. Íncubos simplesmente atacavam mulheres no sono. O mago Merlin teria nascido dessa forma, e, em geral, isso explicaria a gravidez em moças solteiras. Não ria: isso era usado como álibi para estupradores reais, principalmente nas próprias famílias

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Cocatrice

O galo do terror

Também conhecido por basilisco. tinha pernas e cabeça de galo. rabo de serpente, asas de dragão, e nascia de um ovo de galo(isso mesmo o macho). Era um ser ridículo, mas a risada não demoraria muito tempo após topar com um deles. Podia matar só com seu olhar, destruía a grama ou qualquer outra coisa viva por onde andava, e era capaz de até mesmo incendiar pedras. Era tão venenoso que se alguém, de forma evitando seu olhar, conseguisse atingi-lo com uma lança, o veneno passaria pela arma e mataria o dono e cavalo. Não havia vitória contra a cocatrice, no máximo um empate. O único jeito de matar a criatura era com uma doninha: o cheiro o matava na hora, mas o pobre bichinho felpudo também morria no processo.

Kraken

De caranguejo para lula Uma velha lenda viking, passada a marinheiros de todas as nacionalidades, era um medo muito real ainda na era dos piratas. Vários afundamentos foram atribuídos a krakens. O monstro, que viveria entre a Groenlândia e as costas da noruega, era confundido a dintância com uma ilha, com 2 quilômetros ou mais de largura. esse kraken dos vikings era retratado como um tipo de baleira ou carangueijo, que podia engolir diretamente os navios ou causar um redemoinho gigante ao mergulhar, levando todo mundo ao fundo. O kraken mudou de forma quando marilheiros avistaram lulas gigantes, vivas ou mortas, e relacionaram à lenda. Assim o monstro tornou-se um molusco de dimensões descomunais. As lulas gigantes da vida real eram consideradas crias de kraken.

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Vampiros Zero Glamour Quase todos os povos tinham alguma criatura que, de um jeito ou outro, parecia com um vampiro. A maioria das lendas era sobre um tipo de demônio. Foi no Leste Europeu que surgiu o vampiro como conhecemos, gente como a gente, que continua a viver depois de morto, e sai de noite para sugar o sangue dos vivos. Não havia nada de nobre ou glamuroso neles. Vampiros, eram feios, com aspecto de um cadáver inchado, de tanto beber sangue, e geralmente eram meros camponeses, que voltavam para suas tumbas em cemitérios comuns. As causas podiam ser muitas: suicídio, bruxaria, heresia, possessão, ter nascido em um dia azarado ou com deformidades. A solução - que realmente foi empregada no século 20 - era desenterrar o corpo e matá-lo de novo. A estaca era só um dos métodos, valia também decapitação, cremação ou deitá-los de bruços, para que cavasse para baixo. Para quem não quisesse exumar corpos, havia um paliativo: espalhar sementes e um prego em volta da cova. O vampiro iria tentar contar as sementes, furar o dedo com o prego, perder a conta e ser obrigado a começar tudo de novo. Além dos feios, os vampiros eram meio estúpidos.


CAPÍTULO 6

RECOMENDAÇÕES

Os melhores livros, jogos e filmes de inspiração medieval

Série de Livros: O senhor dos Anéis: J.R.R. Tolkien, 1954 Editora: Geo. Allen & Unwin

Provavelmente a série mais conhecida sobre fantasia mediaval de todos os tempo. Para quem quer começar suas aventuras, não existe nada melhor. Uma história cheia de hérois, vilões, criatura medievais e uma valorosa lição sobre a importância de até os menores seres.

Earthsea

Ursula K. Le Guin, 1968 Editora: Atheneum Books Invertendo alguns dos estereótipos da Terra-Média de Tolkien, no universo de Earthsea (ou ‘‘terrar’’ nas traduções brasileiras, infelizmente já esgotadas), os grupo étnicos ‘‘do bem’’ parecem índios ou negros, enquanto os bárbaros têm aparência europeia. Mas o charme dos livros está na prosa contida e delicada, e na habilidade de Le Guin para invetar camadas de mitologia e tradição oral.

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RPG

Shadowrun Jordan Weisman, Bob Charrette e colegas, 1989 Editora: Fasa Corporation Elfos, anões e dragões num cenário cyberpunk(acesso à internet via conexões cerebrais, implantes biônicos, corporações malvadas mandando e desmandando no planeta)? A ideia central desse RPG é uma espécie de ‘‘retorno da magia’’ ao mundo do século 21, transformando humanos normais nessas criaturas lendárias. O sistema fez tanto o que rendeu videogames e sobreviveu ao fechamento da editora, a Fasa Corporation, em 2001.

Games

Dragon Bioware,2014 Age Inquisition Ea games Você é o Inquisidor, o único capaz, de fechar uma fenda mágica onde demônios invadem o seu mundo, e além disso deve trazer paz e ordem em uma terra, onde magos, dragões e templários lutam em um confronto sem término.

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