Jornal O Broas 2019_2020

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Stefano Guerra - Tiago Sousa

Jornal da Escola Secundária São Pedro - 402874 - Vila Real Ano XX

Ano Letivo de 2019/2020

http://jornal-o broas.blogspot.com/

“O Broas” celebra, em 2020, vinte anos de existência! Nos últimos onze anos foi coordenado pela mesma equipa. Elaboraram-se 19 edições, cerca de 800 páginas. Não é coisa pouca! É hora de agradecer a todos os que dedicaram tempo, criatividade e trabalho a este projeto e tornaram possível a sua publicação. Os alunos, muitos já adultos, têm no jornal o registo da sua passagem pela vida escolar. É o momento de parar e dar oportunidade a novas ideias e novas pessoas. Sentindo e seguindo a tendência atual, quiçá, uma revista temática ou generalista. Nos dois últimos anos, o jornal moldou-se à Cidadania e Desenvolvimento e à Educação Inclusiva. Dentro dos domínios dos Direitos Humanos e Igualdade de Género, a aluna Astrid Silva concebeu esta ilustração representando o acesso das mulheres ao exercício de uma profissão “masculina”. Estas mudanças são um dos caminhos para se chegar à almejada

Astrid Silva | 11.º I

paridade! A Covid-19 “obrigou” a Cidadania e Desenvolvimento a debruçar-se sobre o domínio Saúde. Boa leitura! Índice O Ensino... em Mudança | 02 Essa Revolução chamada Covid-19 | 04 Readaptações sem indecisões | 10 EMIS - Um desafio… | 12 SAME | 14

A Coordenação História no Feminino | 16

Eco-Escolas | 40

Não calar a violência | 21

Biblioteca Escolar | 44

Direitos Humanos | 26

Parlamento dos Jovens | 46

Consumir com Cabeça | 28

Tsurus pela Paz e Esperança | 50

Festa das Broas | 32 Jovem Autarca | 34

Juntos por uma Internet Melhor | 52


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O Ensino e a Aprendizagem em Mudança

amentável e Admirável Vida Nova

O SARS CoV-2, o novo Coronavírus, desabou sobre nós e alastrou a uma velocidade vertiginosa, passando a comandar a nossa vida sem pedir licença e sem grande aviso (?!). Provocou grande reviravolta, pouco ficou como era. Desencadeou uma Lamentável Vida Nova: as vítimas e os seus familiares - as famílias separadas - a liberdade limitada - os espaços vazios, despejados de gente e de vida humana… Surgiu uma Admirável Vida Nova: as novas formas de solidariedade - a abnegação do pessoal da área da saúde - a rápida adaptação dos professores ao E@D – o respeito pelo cumprimento das regras de conduta por todos ou quase todos… Passamos a conhecer as diferenças entre estado de sítio ou de emergência e estado de calamidade… O mundo das máscaras preventivas revelou-se vasto, diversificado e muito criativo em designações, formatos e materiais utilizados. Na Vida Nova, os a. C. e d. C. históricos ganharam um novo significado: antes da Covid durante a Covid. A designação “distanciamento social” entrou na linguagem de todos e tem sido criticada devido aos resquícios de desigualdade que remetem para a sociedade de ordens, de L’Ancien Régime. Talvez “afastamento pessoal” ou “afastamento higiénico” fossem mais inócuos, socialmente falando. Na saúde, “descobrimos” que há Medicina Intensivista que “presta suporte avançado de vida a pacientes com desarranjo agudo de alguma função vital” e que médicos, enfermeiros e assistentes operacionais usam equipamento complexo que aproxima a sua aparência dos “doutores da peste” medievais. Entre todos os apetrechos de prevenção e defesa usados nos hospitais, a “descoberta” da palavra balaclava, sinónimo dos passa-montanhas… Na educação, as escolas foram obrigadas a ler e analisar decretos-lei, roteiros e orientações e a conceber novos documentos para se adaptarem ao novo contexto de ensino. Afirmou-se o E@D com recurso a plataformas e aplicações que os professores tiveram de conhecer e dominar num ápice. Afirmou-se uma panóplia de neologismos e palavras em desuso: aulas síncronas, aulas assíncronas, videoaulas, audioaulas, videoconferências, salas simultâneas, compartilhamento de tela… A expressão que os professores mais pronunciam, nestes tempos, é: “Estão a ouvir-me?” Multiplicaram-se as ações de formação sobre ferramentas digitais, recursos imprescindíveis para a nova forma de ensinar e de aprender. Os alunos e os encarregados de educação também tiveram de desenvolver competências digitais para aceder às aulas e aprender através dos meios informáticos. A vida familiar foi reorganizada e apetrechou-se para as novas modalidades de ensino e de aprendizagem. A desculpa mais frequente dos alunos, transmitida pelos colegas, é: “Estou com problemas, no micro(fone)!” Dá-se conta que a linguagem dos alunos adotou “brasileirismos”, entre os quais, se destaca usuário, em vez do nosso “utilizador”. Nestes tempos de incerteza e de mudanças, a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento infletiu o percurso para pesquisar e estudar a pandemia no domínio da Saúde. Parte do produto desse trabalho está incluído nesta edição. Outra parte integrará o Suplemento. Que o próximo ano seja melhor para todos! Rosalina Sampaio | Coordenadora de Cidadania e Desenvolvimento


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O Ensino e a Aprendizagem em Mudança

ivemos Tempos Históricos …

O desafio inaudito colocado às comunidades educativas, com a decisão da suspensão das atividades letivas presenciais a partir do dia 16 de março, foi provavelmente o maior de sempre. As medidas excecionais de distanciamento social aplicadas na sequência do surto epidemiológico que veio ameaçar, de forma avassaladora, a saúde de todos nós, provocaram alterações repentinas e radicais no modus operandi a que as escolas estavam habituadas, modificando profundamente a vida e o trabalho da nossa comunidade educativa. Foi necessário, em tempo record, repensar a escola tal como a conhecíamos e (tentar) colocar de pé um “novo” sistema educativo. O ensino passou a concretizar-se à distância, obrigando, sem direito a “ensaios”, a uma mudança de paradigma, com situações totalmente inéditas para docentes, alunos e pais. Afinal, tudo se torna bem mais difícil quando se perde a relação pedagógica presencial entre o professor e o aluno Neste tempo complexo, cheio de vicissitudes, apostou-se no valor da solidariedade e do bem coletivo para minimizar as necessidades de famílias e alunos mais vulneráveis (nomeadamente no que toca à sinalização de falta de equipamentos informáticos), procurando não deixar ninguém para trás. Para garantir que “perto” ou “longe”, a Educação continuasse a ser um direito, estivemos todos (professores, alunos, famílias, órgãos e estruturas da Escola, parceiros) permanentemente ligados e empenhados, trabalhando em rede para construir esperança e futuro, até à exaustão. A nossa Escola, à semelhança das restantes, tornou-se, desde o dia 16 de março, um edifício inesperadamente vazio e estranhamente silencioso… Mas, quando a tempestade passar, voltará a encher-se de vida, de sonhos e de esperança. Porque é nos momentos de maiores contrariedades que o melhor de cada um de nós se revela, acredito que, juntos, conseguiremos congregar esforços para vencer com resiliência esta adversidade coletiva. A todos um bem haja! Rita Mendes | Diretora da Escola Secundária São Pedro


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Essa Revolução chamada Covid-19

SARS-CoV-2 na minha vida...

O Broas formulou diversas questões para auscultar alguns membros da comunidade educativa sobre o impacto do Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavírus 2 (SARS-COV-2) na sua vida pessoal e escolar. Responderam alunos do ensino básico e do ensino secundário, encarregados de educação, professores e assistentes operacionais. As questões foram o guião para os textos que construíram. 1. O que pensas sobre o que se está a passar? 2. Tens um horário de trabalho? 3. A que horas te levantas e te deitas? 4. Passas o dia em pijama ou vestes outro tipo de roupa? 5. Praticas exercício físico, diariamente? 6. Alteraste a tua alimentação? 7. O que querias muito fazer e não tinhas tempo, e agora tens? 8. O que pensas do novo sistema de ensino que está a ser aplicado? Alunos do Ensino Básico É uma situação difícil e chata, uma vez que não podemos sair de casa e não podemos conviver com os amigos. É-nos prejudicial porque nas videoconferências os conteúdos das disciplinas são menos explícitos do que nas aulas. Tenho um horário de trabalho, onde procuro fazer as tarefas que os professores mandam pela plataforma classroom e também procuro estudar. Levanto-me por volta das 10:00 e deito-me por volta das 23:30. Normalmente, troco sempre o pijama por uma roupa confortável, como, por exemplo, um fato de treino. Alimento-me de forma saudável e como poucos doces. Apesar do esforço dos professores para obter as melhores soluções, penso que deviam apostar noutro sistema, porque há alunos que não têm computador ou Internet. Mas, por outro lado, penso que estamos todos a fazer os possíveis, uma vez que nunca estivemos numa situação destas. Inês Rainho | 8.º B

O que se está a passar é uma situação nova para todos, uma guerra que ninguém sabe quem vai ganhar: o ser humano ou o vírus. Trabalho quando tenho mais vontade, mas, claro, em tempo de aulas, tenho um horário para assistir às videoaulas e fazer as atividades propostas. Acordo por volta das 8:30/9:00 e deito-me por volta das 22:00/22:30. Durante o dia, ando com um fato de treino, só visto o pijama à noite. Pratico exercício físico, mas não tão intensvamente como era habitual. Alterei a alimentação e também os horários das refeições. Agora, tenho mais tempo para ler, brincar e jogar alguns videojogos. Este novo método de ensino é muito inovador, mas precisa ainda de alguns ajustamentos. António Mestre | 8.º C


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Essa Revolução chamada Covid-19

Aluna do Ensino Secundário O que estamos a viver assusta-me! As notícias de Itália e de Espanha deixam-me apreensiva. A pandemia fez-me prestar mais atenção às notícias. Perante o que vivemos, lembro-me das pestes, que ocorreram há séculos e estudei em História. Pensei que nunca mais haveria uma catásManuel Fernandes | 8.º C

trofe, assim. A pandemia “roubou-me” tempo com os amigos. Deve respeitar-se a quarentena para ultrapassar tudo isto, e não devemos esquecer os milhares que morreram. Com o confinamento, é difícil ter um horário de trabalho certo, mas tento estudar todos os dias, cerca de uma ou duas horas. Há mais tempo para estudar o que, com as aulas presenciais, era mais difícil. O meu horário de sono tem “sofrido” mudanças, tenho-me deitado mais tarde do que era habitual em horário escolar normal. O horário para me levantar e deitar não é fixo, tento não dormir até tarde, pois não gosto de saltar refeições, principalmente o pequeno-almoço. Nunca fico de pijama o dia todo, uso um fato de treino confortável. Sempre pratiquei exercício físico diário, agora não é exceção, e é bastante importante para estarmos bem. Embora seja difícil arranjar motivação, continuo a praticar, mas faço-o de uma maneira diferente. É uma das minhas partes favoritas do dia, durante aquela hora esqueço-me de tudo e, quando acabo, sinto-me melhor. A minha alimentação tem-se mantido mais ao menos igual, mas tenho comido um pouco mais, do que o habitual. Agora passo mais tempo com a família. Falo com os meus amigos todos os dias, não perdermos o contacto. Fazemos videochamadas, nas quais falamos sobre o que está a acontecer. As aulas online são a solução possível para os alunos estudarem. Estas aulas têm desvantagens, sendo a principal e mais notória, a falta de convívio. O esclarecimento de dúvidas e a comunicação são mais difíceis, o que pode desmotivar. Não termos a rotina da escola dificulta a motivação para estudar, deixar o sofá, sair da frente da TV e largar o telemóvel. Os aspetos positivos são o podermos aprender no conforto da nossa casa e a diminuição da carga horária. Temos mais tempo para estudar e fazer outras atividades, que não fazíamos. Toda esta situação é complicada e uma das coisas de que tenho mais saudades é o convívio e o facto de não poder estar com os meus amigos, devido ao afastamento social, pois, parecendo que não, a escola é o sítio onde passamos a maior parte do nosso tempo e é, sem dúvida, o sítio onde convivemos mais e onde partilhamos mais experiências. Estamos a viver uma realidade diferente de tudo aquilo a que estávamos habituados, estamos “presos” na nossa própria casa e obrigados e permanecer afastados uns dos outros, mas o importante é não perder a esperança e pensar que tudo isto, um dia, irá passar e esperar para que nesse dia nos possamos abraçar de novo. Bárbara Pereira | 12.º F


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Essa Revolução chamada Covid-19

Mãe e Encarregada de Educação

Esta nova situação de confinamento trouxe-nos mudanças significativas na nossa vida familiar, sendo a mais relevante o facto de estarmos obrigados a manter-nos 24 horas por dia em casa. Este contexto gera impaciência e conflitos latentes, que seriam facilmente evitados se cada um pudesse sair e realizar fora de casa as tarefas, o seu trabalho. Para completar esta realidade, vivemos num apartamento, em frente ao Parque Corgo, local para onde os meus dois filhos e até nós, pais, sentimos algum receio de ir e de usufruir do espaço. Assim, na grande maioria dos dias, ficamos contentes por poder ir até à varanda, ler, jogar às cartas, ou simplesmente observar a Natureza. No que respeita às aulas em casa, a adaptação dos meus filhos, que estudam em escolas e anos letivos diferentes (6.º ano e 8.º ano), foi bastante natural e sem qualquer constrangimento. As aulas sobrepostas não são problema porque cada um possui o seu equipamento informático. Este contexto não provocou qualquer limitação ao nosso trabalho, dado que o pai trabalha sozinho num escritório e para lá tem continuado a ir e eu uso um dos equipamentos informáticos da casa, quando se encontra disponível. Noto, no entanto, uma maior entreajuda e troca de opiniões entre os dois miúdos, no que respeita a trabalhos a realizar e até temas de algumas aulas. A minha intervenção nesse campo é apenas de observadora…. Verifiquei, por exemplo, que as aulas do Estudo em Casa, que eles visualizaram, diziam respeito a temas de anos anteriores, ou a matérias que eles não tinham abordado, o que os desmotivou a continuar a acompanhá-las. No que respeita ao prolongamento das aulas até ao dia 26 de junho, julgo que acabará por se tornar necessária, tendo em conta que a carga horária, neste momento, parece-me ser bastante inferior à que tinham nas aulas presenciais. Assim, talvez seja necessário mais tempo para abordar toda a matéria que se pretendia lecionar.

Fernanda M. Augusto | Encarregada de Educação


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Essa Revolução chamada Covid-19

Assistente Operacional - Mãe e Encarregada de Educação

Sou auxiliar de ação educativa na Escola Secundária São Pedro e, ao mesmo tempo, encarregada de educação do meu filho mais novo, Rafael Gama, que frequenta o 8.º ano de escolaridade, na mesma Escola. Tenho ainda uma filha, a Sara, que está a terminar os estudos universitários, mas já possui mais independência no que toca aos estudos e à vida em si, então já não é tão dependente de mim. No entanto, com o início da pandemia teve de voltar a casa. Já não estava habituada a tê-la em casa, mas é uma estranheza boa. As primeiras semanas de isolamento foram as mais difíceis porque estávamos, os três, a habituarmo-nos às rotinas de cada um e a aceitar esta nova situação. Tive muitas vezes os meus filhos a “discutirem” por causa da Internet ou para haver silêncio. Quando acalmados os ânimos, pensava, para comigo, que até já tinha saudades de viver estes momentos. Em relação aos novos métodos de ensino, eu acho que o nosso país, em tão pouco tempo, conseguiu implementar boas medidas, face ao panorama que estamos a viver. Claro que nunca chegará “aos calcanhares” dum ensino presencial, mas deram importância e prioridade aos anos escolares que precisavam, o que foi fundamental. Para além disso, ao seguir a educação do meu filho, vejo que os professores continuam a fazer esforços para continuarem a dar as aulas e a lecionar a matéria, o que traz muitas vantagens, porque noto que está mais motivado ao ter aulas síncronas. Sobre a pandemia, eu confesso, já estive mais assustada. Sei que as coisas ainda vão demorar a voltar ao normal e que muitos estudantes foram prejudicados, mas temos de ser positivos. Custa-me ver os meus filhos em casa desmotivados e por vezes tristes, mas eu sei que eles estão a fazer os possíveis para conseguir ultrapassar este obstáculo, tal como eu. Nem tudo é mau e eu acredito que esta pandemia nos está a mostrar que o ser humano se consegue adaptar a qualquer mudança, apesar de continuar a haver pessoas irresponsáveis que gostam de desafiar as regras impostas, mas isso haverá sempre. Felizmente, a maioria das famílias está junta e vai conseguir derrotar esta adversidade e, aos poucos, tudo vai voltar ao normal. É o que eu espero, porque a Escola não é a mesma sem os seus alunos. Há demasiados espaços vazios e silêncios! Susana Gama | Encarregada de Educação


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Essa Revolução chamada Covid-19

Professora e Mãe Esta experiência de E@D tem sido desafiante, complicada e exigente, desde logo porque tivemos de nos adaptar a uma nova realidade, em poucos dias, literalmente, num fim de semana. As aulas na Escola terminaram no dia treze de março e, na segunda-feira Margarida Santana | 8.º C

seguinte, já estávamos a ter aulas a distância, a descobrir como funcionavam as plataformas Zoom, Meet, entre outras ferramentas. E, em vez de uma sala, com quadro e carteiras cheias de alunos, passámos a ter um ecrã plano à nossa frente. Sem dúvida que a relação professor/aluno mudou também bastante. Nada de contacto, só o ecrã dividido em quadradinhos e muitos deles escuros e apagados. Vários alunos não ligavam (e continuam a não ligar) a câmara. Mais frias, mais distantes e mais impessoais se tornaram as aulas. Como professora, penso que é fundamental o contacto, ver, ouvir os alunos, olhar para as suas expressões, ler nelas as dúvidas ou o esclarecimento, descobrir o que desperta a atenção e a curiosidade. Ora, fazer isto através do computador é quase impossível. Para além disso, tivemos de pensar numa outra abordagem do tempo. Temos poucos minutos disponíveis para cada aula síncrona e muitas dúvidas quanto à melhor maneira de os rentabilizar e de como nos cingir ao essencial. Sentimos muitas dúvidas, muitas incertezas e também insegurança, pois não devemos esquecer o facto de termos tido aulas invadidas por um intruso que queria ter mais “likes” nas suas redes e que, para isso, estava disposto a não só perturbar as aulas, impedindo que estas decorressem com a normalidade possível, mas também focado em humilhar e expor ao ridículo os professores. E isto foi feito com a conivência (e a cobardia) de alguns alunos. Além disso, colocaram-se também muitas dúvidas relativamente ao modo como seria feita avaliação dos alunos. Seria possível pensar em fazer testes? E fichas? E a avaliação oral? E a participação? E os trabalhos? Será que estes instrumentos nos dariam elementos fiáveis e rigorosos para avaliarmos os nossos alunos? Por último, saliento o acréscimo monumental de trabalho. Para além da preparação das aulas, passámos a viver em frente ao computador: são as tarefas que pedimos aos alunos, é a correção das mesmas, são as dezenas e dezenas de e-mails enviados aos colegas, aos alunos, à Direção da Escola e, no caso de se ser Diretora de Turma, como eu sou, para além destes e-mails há ainda os que enviamos aos pais e aos colegas do Conselhos de Turma. Em suma, não há dúvida que os Professores estão a lidar com esta nova realidade com profissionalismo e a fazer o seu melhor, e, apesar de todos os constrangimentos e aspetos negativos inerentes, verificam, no entanto, alguns aspetos positivos: para além de podermos lecionar de pantufas e de estarmos com a nossa família, o Ensino a Distância permitiu-nos abstrair desta crise e de não nos lembramos tanto do vírus e dos seus efeitos nefastos, pois estamos “mergulhados” no trabalho. Fátima Campos | Professora de Português


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Essa Revolução chamada Covid-19

Como eu vejo a pandemia... Como seres humanos necessitamos de contacto, sentimos falta dos sorrisos, sentimos falta dos abraços apertados, e, apesar de estarmos longe, mas sempre perto dos que mais amamos, sentimos a falta da sua companhia. Estamos perante um espaço em branco que apenas nos deixou saudades da rotina que outrora nos aborrecia; sentimo-nos sós muitas vezes, aprendendo a usufruir da nossa própria companhia. E nestes momentos de solidão, em que reMarta Fraga | 8.º C

fletimos sobre o mundo, que agora é visto através de uma janela, podemos escolher o seu tamanho, e a luz que nela entra. Quando nos encontramos neste mar sem terra à vista, damos conta de que podemos viver, ou sobreviver sem muita coisa, que antes considerávamos imprescindível. No entanto, para além da nossa companhia, apercebi-me de que não podemos viver sem a música, sem a arte, que nos move, para não nos restringirmos à mera existência, a arte que nos acolhe nos seus braços e nos mantém viva a alma, quando tudo aquilo que podemos fazer é esperar que tudo volte ao normal, e que voltem os sorrisos, que voltem os abraços, que voltem as mãos dadas e que voltem as mesas a estar rodeadas de amigos e família. Após tudo passar, que voltemos com mais vontade de viver e com mais amor por nós próprios e pelos outros. Que voltemos leves, mas carregados de amor para dar, para que, quando refletirmos sobre o mundo, nos dias em que este já não seja observado por um vidro embaciado pela tristeza, nos lembremos dessa mesma arte de que vivemos, e que a vida é como um filme, muitas vezes mais parecida com uma curta metragem, onde não há tempo para segundos takes, mas, no entanto, não temos medo de rir e chorar na mesma cena, ou de errar as falas ou os atos, porque para além de personagens principais, somos os realizadores. Temos de estar mais atentos a nós mesmos, aos outros e ao planeta que é a nossa casa comum! Patrícia Lopes | 10.º E


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Readaptações sem Indecisões

tudo o Coronavirus mudou...

Em Cidadania e Desenvolvimento, o 8.º ano, pesquisou e elaborou trabalhos sobre a pandemia que nos assola. A turma do 8.º C realizou atividades, recorrendo a ferramentas digitais e outras tradicionais, como a

“velhinha e sempre atual”

folha de papel A4 e os lápis de cor. A representação da Covid-19 e do seu impacto na nossa vida teve diferentes dimensões, mas todas em forma de apelo ao civismo e ao cumprimento das regras estabelecidas para o bem de todos. O confinamento obrigatório, que durou 45 dias, tendo começado dia 16 de março e terminado a 3 de maio, é o tema comum a estas duas ilustrações. Outras surgirão!

Erica Costa | 8.º C

Erica Costa | 8.º C


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Readaptações sem Indecisões

udar de Paradigma

O ensino e a aprendizagem estão a revolucionar-se. Neste processo houve, não poderia deixar de haver, os precursores, os vanguardistas, os que avançam e fazem o percurso antes dos outros. Na nossa Escola, uma das professoras de vanguarda é a Olga Carvalho, fascinada pelo “mundo novo” das tecnologias e das possibilidades “infinitas” de diversificar e fazer um ensino mais eficaz e apelativo para os alunos. Como temos muito para aprender com ela fomos ouvi-la. “Sempre vi no computador e na Internet meios excelentes para dinamizar aulas e motivar os alunos. Procurei formação na área e sou, ao mesmo tempo, uma autodidata que gosta de explorar plataformas e aplicações e descobrir as suas potencialidades para ensinar e aprender. Os equipamentos e ferramentas informáticas que mais utilizo são: • Computador (telemóvel ou tablet), acesso à internet • Plataforma Zoom (Videoaula) • Google Drive (documentos colaborativos)  Classroom (marcação de presenças...)  Kahoot (verificação da aprendizagem…)

Até ao momento, o meu balanço pessoal e o dos alunos é francamente positivo.”

Olga Carvalho | Professora de Biologia e Geologia


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Conhecer a Escola

Equipa Multidisciplinar Inovar para o Sucesso - EMIS Este ano letivo, a Escola Secundária São Pedro conta com uma nova equipa de intervenção, a Equipa Multidisciplinar Inovar para o Sucesso (EMIS). Este projeto, financiado pelo Norte 2020 e gerido pela Câmara Municipal de Vila Real, tem como objetivos primordiais a promoção do sucesso escolar e a redução do abandono escolar. Para alcançá-los, a equipa engloba técnicos de variadas áreas que se propõem dar resposta às necessidades dos alunos e da Escola. A sua constituição é a seguinte: um Terapeuta da Fala - Dr. Pedro Cunha; uma Psicomotricista - Dra. Sofia Silva; uma Psicóloga - Dra. Dina Fonte; uma Assistente Social - Dra. Maria Pinheiro e uma Mediadora Social - Dra. Susana Santos. O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, intervenção e estudo científico das perturbações da comunicação humana, todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita, mas também outras formas de comunicação não-verbal (ASHA 2007). Para além disso, apresenta um papel ativo nas áreas da Alimentação (Ex.: Mastigação, Deglutição), da Voz, em patologias vocais que induzem alterações na qualidade vocal e no mecanismo de produção de voz; da articulação e na Motricidade Orofacial (MOF). Esta última ocupa-se do desenvolvimento, aperfeiçoamento e reabilitação dos órgãos fonoarticulatórios e das suas funções (Ex.: Fala, Mastigação, Deglutição, Respiração). A Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o ser humano, perspetivando-se como uma ação de finalidade pedagógica e psicológica com a intenção de melhorar o comportamento da criança com o seu corpo. Atua em diversas problemáticas, geralmente ligadas a problemas comportamentais, do desenvolvimento, maturação psicomotora, aprendizagem e de âmbito psicoafetivo. Destina-se a todas as faixas etárias e é indicada nas seguintes situações: crianças em fase de desenvolvimento; crianças com atrasos no desenvolvimento global; hiperatividade e défice de atenção; perturbação do espetro do autismo; crianças e adolescentes com necessidades educativas especiais; perturbações comportamentais; dificuldades motoras; défices cognitivos; 3.ª idade e doenças neurológicas. O Serviço Social é a área que promove o desenvolvimento e a mudança social, a coesão social, o empowerment e a promoção da pessoa. A Assistente Social promove o bem-estar dos alunos, visando o sucesso escolar pleno e identificar e colmatar as necessidades dos alunos e das suas famílias numa visão holística. Atua em situações de vulnerabilidade sociofamiliar, suscetíveis de comprometer o bem-estar do aluno e o seu desenvolvimento e desempenho escolar. No contexto escola, atua em situações de conflito (situações de indisciplina, bullying...) e providencia serviços de mediação de caso, articula com os recursos existentes na comunidade e outros profissionais.


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Conhecer a Escola

A Psicologia da Educação tem como intuito o desenvolvimento das capacidades e competências dos alunos e de facilitar a sua aprendizagem através da implementação de estratégias. O seu papel alargase à área comportamental, com a prevenção da violência e comportamentos de risco, bem como na redução de problemas psico-educativos. A Mediadora Social intervém, em parceria com os Serviços, em questões relacionadas com a Educação, no sentido de garantir a proteção da criança, uma igualdade de oportunidades e o direito à participação. Esta técnica faz uso das suas competências para coordenar a equipa da EMIS. Este ano, a Escola Secundária São Pedro dispõe destes profissionais, qualificados e com experiência, que detêm o know how na avaliação e intervenção das problemáticas acima indicadas. As crianças que estejam a apresentar dificuldades podem ser encaminhadas em qualquer momento do ano, com a devida sinalização dos Professores ou Encarregados de Educação. No entanto, um dos principais ideais da EMIS é oferecer uma resposta holística que possa abranger toda a população da escola São Pedro. Com o intuito de promover o sucesso escolar e reduzir a taxa de abandono, a equipa EMIS dedica-se, desde o início da sua atividade, ao levantamento das necessidades psicossociais e escolares dos alunos. Neste sentido, a EMIS elaborou um Plano de Ação que se destina a intervir de forma mais eficiente nessas necessidades. A equipa propõe-se a desmistificar temáticas como a Violência no Namoro, a Igualdade de Género e o Bullying, mas também promover competências pessoais e sociais, tais como o espirito crítico e de entreajuda, promover valores de solidariedade e empatia nas relações sociais e a participação cívica. Estas temáticas e competências serão desenvolvidas ao longo do ano letivo, através de atividades e ações de sensibilização promovidas pela equipa.

Dina Fonte | Maria Pinheiro | Pedro Cunha | Sofia Silva | Susana Santos - EMIS


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Conhecer a Escola

AME - Serviço de Apoio e Mediação Escolar Neste ano letivo, foi criado o gabinete designado SAME (Serviço de Apoio e Mediação Escolar). Integra uma equipa de docentes de várias áreas disciplinares que trabalha em articulação com a Direção da Escola e outras estruturas de orientação educativa, como: Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI); Coordenadoras de Diretores de Turma; Diretores de Turma; Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e Equipa Multidisciplinar

de Inovação para o Sucesso (EMIS). O SAME tem como princípios orientadores da sua atividade: a promoção de uma escola integradora e inclusiva, a mediação de conflitos dentro da comunidade escolar, a prevenção de comportamentos de risco, o combate à indisciplina, a promoção do sucesso académico, pessoal e social e o combate ao absentismo. Neste gabinete, são acolhidos os alunos a quem foi dada ordem de saída da sala de aula, acompanhados pelos assistentes operacionais ou por estarem a faltar às aulas e se encontrarem na Escola ou, de alguma forma, por terem manifestado um comportamento inadequado fora da sala de aula. Cabe ao elemento da equipa do SAME gerir os conflitos existentes, falando de forma assertiva com o aluno, acalmando-o e chamando-o à razão, no sentido de perceber a sua quota-parte de responsabilidade na situação. O aluno que chega ao SAME preenche a Ficha de Intervenção Comportamental, na qual identifica e/ou descreve a situação que motivou o seu encaminhamento para este gabinete. O Encarregado de educação do aluno é contactado, de imediato, por telefone ou por email, de modo a tomar conhecimento do teor da participação do professor, bem como da assunção ou não da culpa por parte do aluno perante os factos. Deste procedimento, resultam, na prática, o preenchimento de três documentos, a ficha de intervenção comportamental, preenchida pelo aluno, a participação sumária da ocorrência, preenchida pelo professor ou assistente operacional e o processo individual disciplinar do aluno, preenchido pelo elemento do SAME. Enquanto o aluno permanece no gabinete do SAME, estão previstas três situações: o aluno realiza as atividades propostas pelo professor, faz uma autorreflexão ou realiza as atividades propostas pelo elemento da equipa do SAME. Sempre que necessário, deve ser feito, em colaboração com o Diretor de Turma, o encaminhamento dos casos de bullying, de comportamentos de risco, de dificuldades de integração escolar, entre outros, para os diferentes serviços de apoio. Em caso de reincidência ou mediante a gravidade da ocorrência, tem lugar uma reunião de mediação, na qual estão presentes a Sra. Diretora, o Diretor de Turma, o Professor da disciplina, se manifestar interesse em estar presente, o Encarregado de Educação, o aluno e a Coordenadora do SAME.


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Conhecer a Escola

Desta reunião, podem resultar várias situações: o encaminhamento para as diferentes valências existentes na escola, encontrando-se neste momento alguns alunos a usufruir deste apoio, a aplicação de medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias previstas no Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno da Escola, e, em último lugar, articulação com os vários parceiros da escola a saber, Escola Segura, Centro de Saúde número 1 e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens. Em jeito de conclusão, do serviço realizado até ao momento, pode referir-se que as ocorrências predominam no sexo masculino e no ensino básico. A comunicação imediata ao Encarregado de Educação surte um efeito positivo no sentido do aluno perceber que existe uma ligação estreita entre a escola e o meio familiar e que ambas as partes se preocupam com o desenvolvimento integral e saudável dos alunos. Este procedimento contribui também para que o aluno se iniba de voltar a ter um comportamento incorreto dentro e fora da sala de aula. Este serviço tem como função principal o acolhimento dos alunos que manifestam um comportamento impróprio na Escola, mas não restringe a sua área de atuação a essa função. Assim, o gabinete do SAME funciona, desde o início do ano letivo, como um espaço de portas sempre abertas, onde elementos de toda a comunidade escolar se sentem à vontade para partilharem experiências de âmbito profissional e mesmo de aconselhamento na resolução de algumas situações do foro disciplinar. No mesmo sentido, o SAME está a pôr em prática a atividade “Elogia-te”, com a colocação de mensagens positivas afixadas em vários locais da Escola. Mensalmente, é disponibilizado um espaço na sala de convívio para os alunos comentarem temas do seu interesse e vai ser disponibilizado um espaço para os alunos, em envelope fechado e anónimo, colocarem problemas que os inquietem e que serão respondidos por uma Psicóloga. Em conclusão, o SAME constitui um serviço novo na escola que está em fase embrionária, mas que está aqui para contribuir para um melhor funcionamento do espaço escolar, que se almeja agradável, inclusivo e feliz. Helena Vaz | Coordenadora do SAME


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História no Feminino

omínio - Igualdade de Género

Conhecer e divulgar os aportes consideráveis e, por vezes, fundamentais que as mulheres trouxeram para as diferentes dimensões da vida humana foi o principal objetivo dos trabalhos executados pelos alunos do 8.º A e do 8.º D, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. Selecionamos, entre muitas, duas mulheres portuguesas, ambas pioneiras, uma como a primeira polícia e a outra como a que, pela primeira vez, desempenhou as funções de chefe de um governo constitucional.


O Broas17

História no Feminino

Alunos do 8.º A e do 8.º D orientados pela professora Paula Lousa (Todos os trabalhos integraram uma exposição na Festa das Broas)


O Broas18

S

Atenção aos Sinais

ubtilezas da Violência

Filha - Mãe, agora tens que ir para o teu quarto, porque vou receber as minhas amigas. Mãe - Estou sempre sozinha, gostava de conversar com as amigas dela.

Namorado - Gosto mais de te ver sem maquilhagem. Ficas com um ar vulgar quando te maquilhas. Namorada - A minha mãe diz que os meus lábios ficam maravilhosos com este baton vermelho.

Mulher - Essa roupa fica-te mal, não saio contigo assim! Marido - Mas eu gosto de me ver assim...

Namorada - Não gosto dessa tua amiga. Quando estão juntos trocam muitos olhares e carinhos. Namorado - Já conheço a Luana desde criança, é a minha melhor amiga e há muito tempo que já não a via.


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Atenção aos Sinais

Namorado - Aquele comentário que colocaste no “insta” a elogiar o João faz-te parecer oferecida e galdéria. Namorada - Eu apenas disse que ele era um rapaz bonito e inteligente.

Mãe - Minha filha, eu tenho tanta sede! Filha - Mãe, já não te dou mais água, gastaste muitas fraldas! Quero poupar.

Marido - Maria, não te zangues, mas essa saia fica-te mal. Ficas melhor com saias compridas. Maria - A sério? Toda a gente me diz que esta minissaia me fica bem!

Mulher - Ó Homem! Onde gastaste outros 10 euros? Homem - Já há 15 dias que não levanto dinheiro nenhum.

Alunos do 8.º C Cidadania e Desenvolvimento


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D

Domínio - Igualdade de Género

ia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Amor Não É foi o tema da exposição de borboletas manchadas de sangue, cada uma representa uma vítima de violência doméstica, no ano de 2019. Apesar do dia 25 de novembro assinalar a luta contra a violência exercida sobre as mulheres, por uma questão de equidade e dignidade humana, os sete homens assassinados também aqui estão! Ninguém pode dizer que não sabia!

Maria Helena Cabrita - 56 anos

Violante Carrapiço D. Raposo

Camila Mendes - 30 anos

Seixal - Esfaqueada

77 anos - Setúbal - Baleada

Arruda dos Vinhos - Esfaqueada

Luzia Rosado - 80 anos

José Manuel Costa - 54 anos

Maria Assunção Alves - 93 anos

Alandroal - Baleada

Sintra - Esfaqueado

Paços de Ferreira - Baleada

Maria Helena Cabrita - 56 anos

Ricardo Porfírio - 21 anos

Ana Paula Fidalgo - 39 anos

Seixal - Esfaqueada

Coruche - Carbonizado

Vieira do Minho - Estrangulada

Cidália Ferreira - 50 anos

Heila Lopes - 44 anos

Gabriela Monteiro - 46 anos

Mafra - Baleada

Torres Vedras - Estrangulada

Braga - Esfaqueada

Sónia Leite - 36 anos

Bruno Miguel Carril - 27 anos

Albertina Lopes - 44 anos

Amarante - Baleada

Moita - Esfaqueado

Carrazeda de Ansiães - Esfaqueada

Carla Pinto - 42 anos

Joaquim Vaz - 45 anos

Otília Castro - 56 anos

Lisboa - Espancada

Amarante - Baleado

Vila Nova de Famalicão - Baleada

Maria Eufrásia Rosado - 83 anos

Lúcia Rodrigues - 48 anos

Ester Cabral - 53 anos

Alandroal - Baleada

Lagoa - Baleada

Calheta (Madeira) - Espancada

Lara - 2 anos

Fernando Cruz - 31 anos

Marina Fernandes - 25 anos

Seixal - Asfixiada

Porto - Espancado

Moimenta da Beira - Esfaqueada

Vera Silva - 30 anos

Tiago Magalhães - 26 anos

Almada - Espancada

Lousada - Baleado

Póvoa de Varzim - Esfaqueada

Ana Silva - 53 anos

Fernanda - 71 anos

Adélio Ribeiro - 51 anos

Chamusca - Baleada

Oeiras - Baleada

Barcelos - Esfaqueado

Emília Simões - 79 anos

Alunos do 8.º C | Cidadania e Desenvolvimento | EMIS


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N

Ser Melhor...

ão calar a VIOLÊNCIA

A Violência assume muitas formas nas relações interpessoais nas sociedades contemporâneas. A vontade de maltratar aqueles que nos são mais próximos, aqueles que devíamos proteger e amar permanece como um dos grandes problemas que a Humanidade enfrenta e que deve ser combatido. Com este objetivo, nas disciplinas de TIC, do 8.º ano, e de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano, os alunos elaboraram trabalhos enquadrados na te-

Ana Catarina Machado e Pedro Carneiro | 12.º B

mática “Violência”.

Ana Pinheiro e João Pires | 12.º C


arã dro Guim ira e Pe e r r e F é Jos

C es | 12.º

Ana Francisca Ferreira e Bruna Gaspar | 12.º B

Ana Rita Martins e Maria Coimbra | 12.º A

O Broas22 Ser Melhor...


Alexandre Santo e António Machado | 12.º D

Francisca Borges e José Guedes | 12.º A

Joana Salvador e Miguel Mendes | 12.º A

Afonso Conceição e Francisco Silva | 12.º D

O Broas23 Ser Melhor...


O Broas24

N

Domínio - Direitos Humanos

inguém será submetido... a tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes

A sensibilização para o RESPEITO dos DIREITOS deve ser contínua e estar presente no percurso escolar de todos os alunos. Os alunos do 7.º ano, em Cidadania e Desenvolvimento, trabalharam o domínio Direitos Humanos. Em articulação com a disciplina de TIC e com a Biblioteca Escolar, analisaram e conheceram a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os conhecimentos adquiridos foram a base para a elaboração, em grupo, de trabalhos criativos e apelativos. A mensagem que transmitem é a do RESPEITO dos DIREITOS por TODOS.



O Broas26

D

Imagem e Palavra

ireitos Humanos De acordo com o artigo 7.º da Declaração dos Direitos do Homem, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei.” e a sociedade democrática atual apresenta a igualdade como um dos seus princípios, mas a realidade é bem diferente.

Se todos somos iguais perante a lei, os factos relatados nos meios de comunicação social refletem uma desigualdade notória. A imagem em que surgem três peixes de tamanhos diferentes funciona como uma metáfora da igualdade que é negada a muitos. O peixe maior simboliza aqueles que têm mais poder e, por isso, tiram benefícios do mesmo a seu favor. Este peixe aproveita-se dos peixes mais pequenos (os menos poderosos) e, numa situação de conflito, quem vence é o maior. A justiça deveria proteger todos de igual modo, mas estamos longe de alcançar este direito na sociedade contemporânea. Infelizmente, a imagem mostra que o Mundo não é justo e que os mais poderosos prevalecem sempre. De acordo com o artigo 2.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem, “Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamadas na presente Declaração, sem distinção alguma.” Por outras palavras, as diferenças físicas ou ideológicas da cada um não podem condicionar o direito que cada um tem de viver livremente. Assim, na imagem, vemos uma multidão recheada de diferenças, mas todos com uma máscara igual. Esta máscara camufla a hipocrisia que caracteriza o que é defendido e depois o que acontece na realidade. A confusão/indignação que um dos meninos mostra traduz essa dualidade que caracteriza a nossa sociedade: “Como é, então? É pra ser igual ou para ser diferente?”


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Imagem e Palavra

Artigo 2.º - Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Nesta figura, observamos algumas mãos de diferentes cores e o Mundo ao alcance delas. A mensagem que esta figura transmite é que independentemente da nossa raça, cor, língua, religião, etc., todos nós temos de ser tratados com igualdade, sem haver discriminação. Artigo 19.º - Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não

ser inquietado

pelas

suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações

e

ideias

por

qualquer meio de expressão. Nesta figura, podemos observar um grupo de homens numa “Nova Comissão dos Direitos Humanos”. Um deles diz que, antes de apresentarem os trabalhos, os negros, os índios, as mulheres e os homossexuais devem falar ou então que se calem para sempre. Por outras palavras, ele diz que só os homens de raça caucasiana podem dar a sua opinião sobre os Direitos Humanos, o que está errado. Toda a gente, seja quem for, tem direito à liberdade de expressão! Alunos do 10.º E Fátima Campos | Professora de Português


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C

Rádio-Miúdos - Rádio-Escolas

onsumir com Cabeça

A Professora-Bibliotecária lançou o desafio e os alunos do 8.º C, mais a professora de Cidadania e Desenvolvimento, aceitaram o repto e eis-nos num novo concurso: Consumir com Cabeça da Rádio-Miúdos. Em primeiro, realizamos uma reportagem sobre consumo racional e sustentável. Escolhemos o Mercado de Produtores, que se realiza todas as manhãs de

sábado. Entrevistamos

uma produtora, D. Eugénia Pereira, que nos esclareceu sobre a eco-agricultura, ou agricultura sustentável que pratica e o gosto que tem por pesquisar e plantar legumes e frutos novos, como a “miraculosa” feijoa. Não conhece? Olhe que devia, olhe que devia! Falou de agricultura bio-dinâmica porque produz a alimentação para os animais (galinhas, patos, coelhos, porcos…) que cria, mas por sua vez, estes produzem estrume que vai fertilizar o solo e fortalecer as plantas. Focou as vantagens para o planeta e para nós. Pelo amor à agricultura e problemas de saúde deixou a carreira de professora. Não se arrepende! O Doutor Alexandre Favaios, Secretário do Gabinete de Apoio à Vereação da CMVR e um dos promotores deste Mercado de Produtores foi, de igual modo, ouvido. Aprendemos que este mercado surgiu da necessidade de dar condições, às pessoas que trabalham durante a semana, de comprar alimentos mais saudáveis e seguros. Como consumidor destes produtos salientou as suas vantagens face aos alimentos processados. É preciso consumir o que é produzido mais perto e na época própria!


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P

RádioMiúdos - Rádio-Escolas

ara “pra” MUDAR

Ei tu aí, meu jovem rapaz, O que costumas fazer, não se faz Vais todos os dias às compras, só sabe gastar, Tudo o que tu queres não precisas comprar. Comes fast-food dias sem parar Até diria que nem sabes o que é poupar, “P’ra” que precisas comprar todo o supermercado, Se tudo o que precisas está mesmo ao teu lado?! Para “pra” pensar, Pensa no que é poupar, Tu verás que vai compensar, Dinheiro vais poupar, Tudo vai resultar, E como pessoa vais melhorar (2x) Com cabeça vais consumir E o ambiente paras de poluir. Mais saudável irás ficar, E mais forte te vais tornar. Menos carne irás comer, E melhor irás viver. Menos comida irás gastar, E o mundo irás mudar! Letra de António Mestre e Inês Pires (cantautora)

Esta canção, um teatro, uma reportagem e uma entrevista à Doutora Fernanda Augusto, economista e encarregada de educação de um dos nossos alunos, e ao Ricardo Couto, aluno de Economia, do 12.º E, foram a base para a dinamização que dois profissionais da Rádio-Miúdos, a Diretora Verónica Milagres e o locutor João Pedro, na segunda-feira, dia dez de fevereiro. Foi um dia que ficará para sempre guardado dentro de todos os que participaram. Pela primeira vez, alunos do 8.º e 9.º anos, que integram a Rádio Broas, recém-criada, fizeram rádio e foram surpreendentes e surpreendidos: descobriram competências que ainda não tinham explorado. Fizeram publicidade, responderam a um Quizz… tanta novidade e aventura. Valeu cada segundo! Alunos do 8.º C | Cidadania e Desenvolvimento e Biblioteca Escolar


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M

Cidadania Planetária

uda de Vida - Há um Planeta a Salvar Já devem ter ouvido falar das greves escolares pelo clima (Fridays for Future) começadas pela famosa ativista sueca, de apenas 17 anos, Greta Thunberg. Mas o que vocês não devem saber é o porquê dela ter começado estas greves. Greta Thunberg estava bastante preocupada com o futuro dela e o dos seus filhos, como já afirmou em várias entrevistas, pois tinha medo de não lhes poder dar o mesmo planeta que ela teve. Por isso decidiu, para além das greves do clima realizadas todas as sextas-feiras, ir falar com os governos de

todo o Mundo, para estes legislarem no sentido de diminuir a poluição do planeta. Enquanto Greta Thunberg fala com os governantes, nós podemos fazer algumas mudanças no nosso dia-a-dia para melhorar o planeta e os nossos hábitos: 1. no supermercado vamos tentar evitar comprar alimentos embalados, por exemplo em vez de comprarmos bolachas em saquetas podemos comprar as bolachas a granel ou melhor ainda fazê-las em casa, e depois para os lanches levamos em embalagens reutilizáveis (como sacos de pano ou caixinhas), ou então, quando formos comprar fruta em vez de a levarmos em sacos de plásticos, em algumas lojas já há à venda saquinhos de rede reutilizáveis, que podemos utilizar para levar a fruta do supermercado; 2. outra medida que podemos adotar é evitar andar de carro em viagens muito curtas, pois o carro polui muito o ar, em vez disso podemos andar a pé, de bicicleta, skate ou transportes públicos. 3. em relação à roupa, podemos começar a comprá-la em algumas lojas em 2.ª mão, em vez de comprarmos naquelas grandes cadeias de roupa, pois essas fábricas consomem muita energia para fabricar e nos fazer chegar a roupa a preços tão baixos, e assim, se comprarmos em 2.ª mão, estamos a dar uma nova vida à roupa. Se todos fizermos estas, ou outras, pequeninas coisas já estamos a fazer a nossa parte e a contribuir para o melhoramento do planeta. A Greta Thunberg está a fazer a parte dela. E tu? Maria Almeida | 8.º D


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U

Põe a tua Terra nos Píncaros

m Herói da Tua Terra - Aureliano Barrigas

Olá a todos! Nós somos: a Lara Nóbrega; a Antónia Monge; a Isabel Barroso; o António Mestre, alunos do 8.º C da Escola Secundária São Pedro de Vila Real. Lara – Vimos apresentar um cidadão vila-realense que amou a sua cidade e muito por ela fez. A sua ação perdura até à atualidade. Merece o estatuto de herói! Antónia – Aureliano de Almeida Barrigas nasceu a 8 de outubro de 1893, na rua Direita, atual rua Dr. Roque da Silveira. É filho único do médico militar e proprietário duriense, Manuel Barrigas, e de sua esposa Vitorina Almeida. Isabel – Desde criança passeava pela cidade e idealizava projetos para a melhorar e embelezar. Foi aluno distinto, sempre dos melhores. Gostava, enquanto ouvia os professores, de ilustrar as margens dos manuais com desenhos de grande qualidade. António – Tinha curiosidade por muitas áreas do saber. Apreciava máquinas: foi ciclista; motociclista; automobilista; polemista; desenhador, ilustrador, caricaturista; radiófilo; fotógrafo amador; mecânico. Os problemas de saúde impediram-no de se formar em engenharia, curso que frequentava no Porto. Em suma, foi um Leonardo, não de Vinci, mas de Vila Real. Lara – Como o pai dizia era “um sonhador ousado”. Alguns dos seus sonhos concretizou-os e Vila Real ficou a ganhar. Criou, com alguns amigos, um Ginásio na Quinta da Raposeira e o “Clube de Caça de Vila Real; foi um dos principais elementos da Equipa que dinamizou, na década de trinta, o Circuito de Corridas de Vila Real e chegou mesmo a escrever uma carta a Salazar para que autorizasse a sua passagem a Circuito Internacional, como hoje acontece. Antónia – Como ilustrador e caricaturista colaborou com diversos jornais e revistas locais e nacionais. Só no “O Comércio do Porto” publicou trinta e uma caricaturas. Isabel – Nos anos 20, foi autor da maioria dos cartazes das Festas de Santo António, as maiores da cidade. Escreveu alguns livros, sobre automóveis: “Como Tratar o Meu Automóvel”... Teve críticas muito favoráveis. Isabel – Como radiófilo melhorou as condições de receção. Assinou uma petição para que o posto emissor de Rádio - Telefonia de Parede, (Rádio Clube Português) fosse autorizado a funcionar com o comprimento de onda de 325.4 metros. António – Faleceu aos 55 anos, no dia 12 de junho de 1948. O seu funeral foi dia de Santo António. Há uma avenida com o seu nome e as corridas de carros lembram-no como o grande obreiro das mesmas! Todos – Venham a Vila Real conhecer Aureliano Barrigas, as corridas no Circuito Internacional e deliciarem-se com covilhetes, tripas aos molhos e cristas de galo… Lara – Este trabalho foi baseado nas obras: “Aureliano Barrigas – fotobiografia” de Elísio Amaral Neves e “Circuito de Vila Real – Velocidade na cidade” de Eduardo Passos Nota – Devido a um equívoco, os quatro alunos acima identificados, pesquisaram e fizeram o texto para um programa de rádio. Descobriu-se o engano estava o trabalho feito. Aqui fica!


Festa das Broas 2020 | Festa das Broas 2020 | Festa das Broas 2020 -

-

COMEMORAR

Festa das Broas 2020 -

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Festa das Broas 2020 | Festa das Broas 2020 | Festa das Broas 2020 -

-

-

Agir

Integrar

Conviver Sentir

Refletir

Experimentar

Festa das Broas 2020 -


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J

Pensa Globalmente - Age Localmente

ovem Autarca - 2020

A Câmara Municipal de Vila Real (CMVR) lançou, em janeiro de 2019 o programa Jovem Autarca com o propósito de “reforçar os mecanismos que permitem adequar as políticas municipais às reais necessidades dos jovens.” A Escola Secundária São Pedro aderiu, desde o início a este desafio. Nesta segunda edição do programa concorreram, numa proposta conjunta, os alunos Bernardo Félix e Edgar Ribeiro, ambos alunos do 11.º A. O seu projeto venceu, tendo decorrido a apresentação do mesmo, no Salão Nobre da CMVR, quarta-feira, dia 4 de março. Os alunos elaboraram um Power Point para se apresentarem e darem a conhecer o seu projeto de apoio aos jovens com três grandes medidas, sendo a primeira exclusivamente para a juventude e as outras duas para todos os munícipes. TOP Campus - 2019 A vitória no projeto deu-lhes a possibilidade de participarem no TOP Campus - 2019 organizado pelas câmaras de Vagos e de Estarreja, que decorreu nos dias 18, 19 e 20 de dezembro. Os objetivos deste encontro que juntou alunos de seis escolas são: - Implementar nas escolas a cultura empreendedora; - Despertar nos jovens o pensamento crítico e criativo; - Promover e incentivar à participação ativa dos jovens na comunidade escolar e na comunidade em geral. Manifesto Individual - BERNARDO SILVA FÉLIX Sou um jovem atento e interessado em compreender e participar na vida pública, nunca direi “a política não me interessa.” Vivendo numa democracia quero contribuir para construir uma sociedade melhor, inclusiva, onde todos contem. Temos que agir localmente, no lugar do Mundo onde estamos. É o que procuro fazer. No meu percurso escolar fui eleito para o desempenho de vários cargos: Delegado de Turma no 7.º, 8.º e 11.º anos - Presidente da Associação de Estudantes no 9.º ano - Membro da Equipa do Orçamento Participativo no 8.º e 9.º anos - Deputado no Parlamento dos Jovens - Membro do Conselho Municipal da Juventude - Participante e participante vencedor no projeto Jovem Autarca. Gostei de todos estes desafios pois aprendi muito e consolidei o meu gosto por participar, de forma ativa, de exercer uma cidadania responsável e interveniente. Quando conheci o programa Jovem Autarca, fiquei entusiasmado com esta nova possibilidade de participar, refletir e apresentar propostas para que Vila Real seja, cada vez mais, uma cidade para todos, na qual os jovens se sintam bem, gostem de aqui viver e nela projetem o seu futuro.


O Broas35

Pensa Globalmente - Age Localmente

Manifesto Individual - EDGAR MANUEL TEIXEIRA RIBEIRO Sou aluno da Escola Secundária São Pedro e frequento o curso de Ciências e Tecnologias. Quando nos foi divulgado o projeto Jovem Autarca pensei que seria interessante participar, pois poderia apresentar propostas com o intuito de melhorar a cidade. No meu percurso escolar, desempenhei vários cargos: Delegado de turma no 9.º ano e, agora, participante vencedor no projeto Jovem Autarca. A participação no projeto desenvolveu o meu espírito empreendedor e participativo. Projeto Apresentado Propomos: - Criação um Espaço Destinado a Jovens no Centro da Cidade. Esta ideia surge porque as bibliotecas estão lotadas, normalmente, e a biblioteca municipal encontra-se um pouco distante do centro da cidade, dificultando a sua frequência por parte dos alunos de 3.º ciclo e do secundário. Deste modo, idealizámos um local reservado aos jovens para a realização de trabalhos em grupo ou individuais, existindo, também, uma área de lazer. Para a gestão e vigilância do espaço, seria designado um funcionário municipal. - Dado o tema do "Ambiente e Sustentabilidade" estar mais que atual por todo o planeta, propomos, de igual modo, a criação de uma Ciclovia que possibilitasse a deslocação autónoma dos mesmos jovens e outros munícipes, permitindo o acesso a todas as escolas da cidade, bem como aos espaços de cultura e lazer. Esta situação permitiria uma maior sociabilidade e autonomia de todos. Seria necessário também a construção de postos de aluguer de trotinetes e bicicletas elétricas. - Estas valências estariam ligadas ao Cartão Jovem ou Cartão Escolar, que daria o acesso a vários proveitos do espaço juventude como é o caso da requisição de computadores e também facultaria o aluguer das mesmas bicicletas e trotinetes elétricas sendo que existiria uma APP que as disponibilizaria a toda a população.

Bernardo Félix - Edgar Ribeiro | 11.º A - Cidadania e Desenvolvimento


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A

A Mentira como Tema

Mentira

Mentimos para tirar alguma vantagem, Beatriz Nogueira e Maria Araújo | 12.º D

Para nos livrarmos de alguma culpa Para poupar alguém de uma notícia dura Para garantir a própria sobrevivência Inventamos histórias para sermos mais felizes Para alegrar ou não magoar os outros Para proteger alguém ou a nós mesmos Para conquistar uma pessoa Para conseguir um emprego para evitar as consequências negativas de um erro para preservar a própria reputação por medo por vaidade

M

por pena

As pessoas mentem

Mentimos em todos os aspetos da vida

Porque não querem falar

por amor

entira

E acreditamos que não mentimos Dizemos que raramente o fazemos

Mentem

Estamos a enganar-nos

Porque não se querem expressar

Mentir é algo que nos faz mal Quando mentimos sabemos que mentimos Andreia Rêgo | 11.º I

Mentem Porque se querem fechar É a tristeza de não se ser o que se almeja A base da mentira. Bebiana Matos | 11.º I

Trabalhos realizados nas aulas de Português, lecionadas pela professora Fátima Campos


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T

Talentos Escondidos

esouros Revelados

Todos os professores já se depararam com a situação de encontrar alunos a rabiscar cadernos e, mais raramente, manuais. Há rabiscos e rabiscos. Há os que são arte. Há os que são poesia. Há beleza e sensibilidade em páginas de caderno. Escrevi um Poema Numa tarde de segunda, Escrevi um poema Na minha cabeça ele deslumbra No papel não vale a pena.

Escrevi uma estrofe Parecia-me uma carta: Dez palavras, eu estava off. Ao fim do dia, Perdi a magia Da minha cabeça Nada saía.

Marta Azevedo| 8.º B

Numa manhã de quarta,

Nunca deixo de tentar, Um dia vou lá chegar Tenho muita calma, Mas preciso de descansar a alma! Passado uma semana, Tive muitas ideias… As folhas ficaram cheias O trabalho é o segredo, Mas devo saber esperar Não posso ficar frenético O sucesso vou alcançar. Nunca deixo de tentar Um dia vou lá chegar Há caminho a percorrer não me posso perder! António Mestre | 8.º C

Beatriz Teixeira | 8.º B

Deitado na cama,


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E

Cidadania Ativa

scola Inclusiva - Fazer e Oferecer No dia 27 de novembro, sem medo da chuva, o tivemos uma visita guiada na exposição “Terras de Sonho”, de Cristina García Rodero, que estava a decorrer na Praça do Município. Com as explicações de Alice, a guia, descobrimos

uma viagem fotográfica

muito colorida, que dá voz às mulheres das comunidades rurais de Anantapur, na Índia. Assim ficámos a conhecer realidades e culturas diferentes. Gabriel Andrezo |12.º F

Dia 10 de dezembro, foi um dia de muito trabalho! Fizemos a nossa Feira de Natal que foi um sucesso. Obrigado a quem nos comprou os nossos bonitos trabalhos. Depois, fomos aos correios enviar postais de Natal aos nossos familiares que vivem longe. Enfeitámos o hall da Escola para ficar com ar natalício e oferecemos estrelinhas de vides e postais de Natal aos vários serviços da Escola. Que dia bem passado... Pedro Fonseca | 11.º I

As professoras de Educação Especial organizaram uma atividade de culinária para praticarmos o que aprendemos em Português, Matemática e Atividades da Vida Diária. O objetivo é vendermos fatias de bolo para termos dinheiro para a realização de uma atividade no final do ano. O primeiro foi um bolo de chocolate delicioso para festejar o aniversário do nosso amigo Pedro. Cada um de nós trouxe um ingrediente. Oferecemos fatias de bolo à Direção, a professores e assistentes operacionais. O segundo foi um bolo de canela e maçã, cuja receita o Gabriel encontrou no Google, numa aula de TIC. Os ingredientes foram oferecidos pela Direção da Escola e vendemos as fatias durante a Festa das Broas. Mara Carvalho | 12.º F e Rui Silva | 10.º F


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P

Cidadania e Justiça

rojeto Justiça para Tod@s

Pelo quinto ano consecutivo, a nossa Escola participa neste projeto do Forum Estudante e Abreu Advogados. Este ano, começamos com uma grande novidade sugerida pelo Senhor Juiz-Presidente, Álvaro Monteiro, e pelo Secretário do Tribunal, Dr. Domingos Borges, na terça-feira, dia 21 de janeiro, fomos assistir, pela primeira vez, a um verdadeiro julgamento. De início, ouvimos a leitura de duas sentenças: uma por condução com excesso de álcool, sendo o arguido reincidente, o que ditou a sua condenação a cinco anos e dois meses de prisão efetiva; a outra, lida na ausência do arguido, que está emigrado, era relativa a um caso de violência doméstica e foi condenado a dois anos e sete meses de pena suspensa. O coletivo (três juízes), porque os crimes praticados incorrem numa pena que pode ser de cinco anos ou mais, começou o julgamento de um caso de violência doméstica do ex-marido sobre a sua ex-mulher. O arguido não estava presente porque está a trabalhar na Bélgica, mas na terça-feira, dia 28 de janeiro, já está em Portugal e quer ser ouvido pelos juízes. O casal teve três filhos e, como é recorrente, o marido não se conforma com a separação e agrediu verbal e, mesmo fisicamente, a vítima. As turmas de Humanidades, que assistiram a este julgamento ao vivo e a cores, foram o 11.º I, 12.º F e 12.º G. A maioria dos alunos já tinha a experiência da participação no projeto, do ano letivo anterior, mas a novidade de serem observadores de um verdadeiro julgamento foi considerada positiva por todos. Os alunos do 11.º I, dentro do projeto Justiça para Tod@s, criaram, nas aulas de História A, lecionadas pela professora Paula Lousa, o caso para levar a julgamento. A interrupção das aulas presenciais não permite a simulação do julgamento no Tribunal de Vila Real. Todos ficaram descoroçoados, mas a realidade impôs-se!

Alunos do 11.º I coordenados pela professora Paula Lousa Cidadania e Desenvolvimento


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P

Desenvolvimento Sustentável

rojeto Eco... O Clube Eco-Escolas tem como base os princípios orientadores do Programa Eco-Escolas. Este é um programa internacional da “Foundation for Environmental Education”, desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa), que pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental

para a Sustentabilidade. No âmbito do Clube, no dia 27 de novembro decorreu a cerimónia do Hastear da Terceira Bandeira Verde. A direção da escola, alunos, professores, funcionários e o nosso parceiro, o Município de Vila Real, aderiram a esta importante iniciativa. O galardão Bandeira Verde, atribuído pela ABAE, pretende reconhecer as boas práticas ecológicas da nossa comunidade escolar. Este acontecimento comemorativo e simbólico representou mais um ato para a promoção da Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Cidadania. Nessa mesma cerimónia, recordou-se o Eco-Código - declaração de objetivos, traduzidos por ações concretas, que todos os membros da comunidade deverão seguir. No âmbito das atividades de animação natalícia, tendo em vista dar continuidade à tradição de decoração das montras do comércio tradicional, o Município de Vila Real promoveu o “ECO-NATAL 2019”, convidando toda a comunidade escolar na dinamização desta ação. O Clube Eco-Escolas aderiu à mesma, contando com a participação conjunta dos alunos do Clube e dos alunos com medidas adicionais da Escola. Assim, foi construído um Presépio utilizando unicamente materiais reciclados e respeitando a política dos 5R’s: Reduzir - Reutilizar - Recuperar - Renovar - Reciclar


O Broas41

Desenvolvimento Sustentável

Lançou-se igualmente mais uma campanha de recolha de roupas e brinquedos. Os alunos da turma 10.º H do curso profissional de Técnico de Apoio Familiar e Apoio à Comunidade caraterizaram os contentores para o depósito das doações, sendo ainda os responsáveis pelo tratamento das peças doadas (separação por género/tamanho), para posteriormente se fazer chegar as mesmas a quem delas necessita. No dia 29 de janeiro, integrada na semana das Festas das Broas, o Clube EcoEscola convidou as crianças de 5 anos da Educação Pré-Escolar, do Colégio Moderno de S. José, a assistir na Biblioteca da Escola, à leitura dramatizada de um conto alusivo ao tema “Poluição ambiental”, da autoria da Francisca Teixeira, contando com a colaboração da Beatriz Matú e da Maria Aires, alunas do 7.º ano, bem como do aluno Gonçalo Barroso, do 8.º ano. O cenário ficou a cargo do aluno Rui Pimenta do 10.º ano. As crianças convidadas assistiram com entusiasmo e vontade de aprender, tendo interagido e participado nas atividades propostas.

Luísa Silva | Coordenadora do Projeto Eco-Escolas


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C

O PES na Escola

uide da sua Saúde - Atividades Promotoras de Hábitos Saudáveis

- Dia Mundial da Alimentação – no dia 16 de outubro, durante o intervalo da manhã, ofereceu-se uma maçã aos alunos para sinalizar o Dia Mundial da Alimentação e realizou-se um concurso para alunos do 9.º ano subordinado ao tema “Os vegetais à mesa”. Cada turma fez-se representar por uma equipa de 4 alunos que elaboraram um prato saudável. - Dia Mundial do Não Fumador –17 de novembro- Concurso dirigido aos alunos do 8.º anos “Mensagem a um fumador”. Cada turma fez-se representar por uma equipa onde, através de uma T-Shirt divulgou a sua mensagem. Foto (t-shirt) - Concurso alimentação saudável - docentes e não docentes - no dia do Magusto promoveu-se o concurso de alimentação saudável, este ano com o tema “No Reino Maravilhoso da Castanha”. - “Ciclo de Cinema Inclusivamente” na Sala de Convívio, no dia 3 de dezembro. - Gestão do Stresse (laboral) – a prática de Mindfulness: não posso mudar a adversidade, mas posso alterar a forma como lido com ela. Ação de sensibilização, no dia 29 de janeiro. - Oficina do Crochet - oficina da saúde - Jogos Lúdicos sobre HIV - Mesa Sensorial. Estas atividades integraram-se na Festa das Broas e decorreram na sala PES, no dia 29 de janeiro durante a manhã. - Violência no namoro, ação de sensibilização dirigida aos alunos de 10.º ano - em parceria com e equipa de saúde escolar e “Bullying em contexto escolar” dirigida aos alunos de 7.º ano - em pareceria com os agentes da Escola Segura. Estas inserem-se no Plano de Prevenção e combate ao Bullying e ao cyberbullying.

Cláudia Costa | Coordenadoras do PES


O Broas43

C

Parcerias de Excelência

ooperar em Prol dos Outros O Rotary Club, fundado pelo advogado americano Paul Percy Harris, em Chicago, a 23 de fevereiro de 1905, é um organismo internacional com o objetivo de prestar serviço voluntário nas comunidades onde existe.

O Interact é o programa do Rotary Club destinado a promover a intervenção solidária dos jovens. Os alunos da nossa Escola que o integram são: Rafael Alves, 8.º B, desempenha as funções de Presidente; José João Saavedra, 10.º B, tem o cargo de Tesoureiro; Gonçalo Barroso, 8.º G, está à frente do Protocolo; Miguel Pereira preside à Comissão de Serviços à Juventude; Sara Telmo, 8.º B, tem a seu cargo a Comissão de projetos/financiamento e Fábio Pereira, 8.º G, é responsável pela Comissão de Intercâmbio de Jovens. A primeira ação desenvolvida pelo Interact, em parceria com a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, foi a recolha de agasalhos entre a comunidade escolar.

Encheram-se

dois

pequenos

contentores,

sobretudo

com

mantas,

cobertores e pijamas. A roupa oferecida foi doada ao Lar de Nossa Senhora das Dores que muito agradeceu a nossa oferta. As fotografias são a evidência desta ação de solidariedade. Outras iniciativas estão pensadas para o segundo e terceiro períodos. É um projeto para continuar, pelo entusiasmo dos alunos e pelo despertar e/ou consolidar da sua consciência social e intervenção cívica.

Atividade desenvolvida em Cidadania e Desenvolvimento

Ana Edite Cunha

Rosalina Sampaio

Alunos que integram o Interact de Vila Real


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O

Biblioteca Escolar

que uma Biblioteca Encerra!

No Dia Internacional das Bibliotecas Escolares - segunda-feira, 28 de outubro, sob o mote Vamos Imaginar, realizou-se uma atividade de desenvolvimento da Literacia dos Media - Jornalista por um dia. Durante todo o dia, os alunos das turmas A, F e G do 8.º ano fizeram reportagens e entrevistas aos utilizadores da Biblioteca sobre como imaginam a biblioteca ideal, o espaço, a decoração, os recursos... Surgiram boas ideias para a nossa Biblioteca nova! Esta atividade resultou da articulação com a professora Alexandra Alves. Dia Internacional dos Direitos Humanos Celebrar na BE. A Assembleia Geral da ONU escolheu a data 10 de dezembro para celebrar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada por 58 países, em 1948. A BE, em conjunto com Cidadania e Desenvolvimento e TIC, desenvolveu, durante o 1.º período, um trabalho de pesquisa guiada com todas as turmas de 7.º ano sobre os Direitos Humanos.

Entrevista à Professora Doutora Caroline Dominguez, professora da UTAD, sobre Pensamento Crítico para a Revista Adolesciência. A entrevista foi realizada pelas alunas Sara Silva e Filipa Lisboa do 11.º D. Assinatura de Cartas da Amnistia. Outra atividade comemorativa da data consistiu na assinatura das cartas em formato digital. A Amnistia Internacional é uma organização que tem por missão zelar pelo cumprimento dos Direitos Humanos, denunciar os casos de violação dos Direitos e exigir justiça. Esta atividade foi alargada a toda a comunidade educativa. Ler Torga é um Prazer! No dia 17 de janeiro, ocorreu a Homenagem a Miguel Torga. Houve leitura de poemas torguianos pelos alunos do 8.º B, C e G, do 10.º F e do 12.º E. Parabéns às professoras Alexandra Alves, Eduarda Rodrigues, Fátima Campos e Paula Cardoso e aos alunos participantes. Teresa Morais | Professora Bibliotecária


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Há Conversa e À Conversa

(H)À conversa com os livros A tradicional atividade (H)À conversa com os livros da Semana das Broas teve lugar na quinta-feira, 30 de janeiro, na nossa renovada Biblioteca. Dinamizada pelos professores de Português, este ano não pode contar com a preciosa colaboração do Professor Fernando Rento, a quem se deve a iniciativa. Estiveram presentes alunos dos vários anos de ensino, acompanhados pelos professores Paula Cardoso, Sónia Nogueira, Rosalina Reimão e Luís Fontinha. Em primeiro lugar, ouviram a leitura de alguns poemas e de textos dos Diários de Miguel Torga feita pelas professoras Eugénia Figueira e Fátima Campos, que, deste modo, quiseram homenagear o grande escritor transmontano, assinalando os 25 anos do seu desaparecimento. De seguida, alunos do 10.º e do 11.º anos apresentaram as suas leituras de obras como “Ensaio sobre a Cegueira” de José Saramago; “À espera no Centeio” de J. D. Salinger; “Odisseia” de Homero. Embora com alguns nervos à mistura, a “conversa” decorreu num clima intimista e de partilha de experiências de leitura. É sempre agradável ver que temos alunos que

leem

e

que

pensam

sobre

o

que

leram,

relacionando os temas

dos livros com a atualidade. Para o ano, contamos ter mais leitores e mais livros, demonstrando, deste modo, que ler é um alimento precioso para a mente. Citando Miguel Torga num dos seus Diários: “Há livros que são no mundo como almas penadas. Andam, andam, tropeçam através de séculos pela obscuridade e pelo sofrimento, até que um dia apareça alguém que os tire do limbo do esquecimento. E isto, parecendo que não, dá esperança...”

Grupo de Português e Biblioteca Escolar


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V

Parlamento dos Jovens - Ensino Básico

iolência Doméstica e no Namoro: da Sensibilização à Ação O Parlamento dos Jovens faz, em 2020, 25 anos. Alguns alunos que nele participaram são hoje deputados, ou exercem outros cargos políticos/ públicos. Este ano o tema é o que está no cartaz. Sobre ele é necessário desfazer o mito: “violência doméstica

é entre marido e mu-

lher.” Como o nome indica pode abranger todos os que coabitam, aliás, a violência dos filhos sobre os pais, sobretudo idosos, está em franco crescimento. A violência entre irmãos insere-se, de igual modo, neste tipo de violência. Há pessoas que ficaram traumatizadas com as ofensas e humilhações, quando não violência física, a que foram sujeitas por irmãos. As fratrias não são sempre positivas, há as que têm um lado tenebroso.

A existência da nova disciplina de Cidadania e Desenvolvimento tornou possível um maior apoio

a este projeto e maior disponibilidade de tempo para os alunos

pesquisarem, debaterem e constituírem listas. Formaram-se oito listas, tendo cada lista dez alunos. A turma do 8.º C, que tem 28 alunos, alcançou o feito de ter conseguido três listas, claro que teve de recorrer a duas alunas do 8.º E para viabilizar a terceira lista. No dia 16 de dezembro, o Senhor Deputado Francisco Rocha fez uma sessão de esclajeto. Expôs dados preocupantes sobre violência doméstica e no namoro, distinguiu as 5 formas que esta violência assume - física psíquica - económica - sexual - social. Levantou algumas questões sobre as quais há que refletir, como: - Portugal tem uma rede eficaz na prevenção, deteção e resolução? - A rede de casas-abrigo é suficiente para o número de vítimas?...

Paula Esgalhado

recimento para os alunos envolvidos no pro-


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Parlamento dos Jovens - Ensino Básico A campanha eleitoral foi renhida e decorreu com grande civismo, os cartazes elaborados eram muito apelativos e esclarecedores. As eleições, realizadas dia 13 de janeiro, tiveram uma grande adesão, sendo os resultados apurados os seguintes: Número de eleitores inscritos: quatrocentos e seis (406); Número de votantes: trezentos e noventa e seis (396);

Número de votos brancos: treze (13); Número de votos nulos: dezanove (19). Número de votos obtidos por cada lista: Lista A: trinta e nove (39). Número de mandatos obtidos: quatro (4); Lista B: sete (7). Número de mandatos obtidos: zero (0); Lista C: vinte e sete (27). Número de mandatos obtidos: três (3); Lista D: dezasseis (16). Número de mandatos obtidos: um (1); Lista E: trinta e oito (38). Número de mandatos obtidos: quatro (4); Lista F: cento e sessenta e dois (162). Número de mandatos obtidos: dez (10); Lista G: sessenta e cinco (65). Número de mandatos obtidos: oito (8); Lista H: dez (10). Número de mandatos obtidos: um (1). Para compreendermos o fenómeno que foi a votação extraordinária da Lista F (162 votos) pedimos ao cabeça de lista, Filipe de Oliveira, que nos apresentasse a sua “leitura” deste resultado. Ao nosso pedido respondeu, afirmando: “A nossa campanha assentou numa intervenção forte e de contacto direto a cada eleitor. Imprimimos 20 cartazes que espalhamos pela Escola para as nossas ideias e

Paula Esgalhado

projetos ficarem visíveis a todos os eleitores.”


O Broas48

Parlamento dos Jovens - Ensino Básico

A Sessão Escolar decorreu muito bem, vários deputados tinham a experiência do ano letivo anterior, houve felizes surpresas na capacidade argumentativa dos senhores deputados e todos respeitaram as regras do debate democrático. O Projeto de Recomendação da Escola à Sessão Distrital é o seguinte: Exposição de motivos É nossa intenção promover o respeito por todos os seres humanos, sejam homens, mulheres, transgénero… novos ou velhos… como valor fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, paritária e inclusiva. Consideramos que a violência deve ser combatida de diferentes formas e estratégias para que deixe de existir e todas as pessoas possam viver com maior confiança e bem-estar. As famílias desestruturadas e problemáticas necessitam da ajuda de técnicos especializados para resolverem os seus conflitos sem recorrerem à violência. No nosso país faltam conselheiros familiares e terapia de família que ensinam as pessoas a ultrapassar as divergências ou outras situações complicadas de forma saudável. Há casos de violência doméstica, sobretudo a exercida sobre mulheres, conhecidos de todos, em que os juízes desculpabilizarem os agressores e entenderam que em certos casos se justifica a violência dos homens sobre as mulheres. Não podem ocorrer mais situações destas! Medidas: - Disponibilizar dispositivos eletrónicos de alarme e de socorro às vítimas e visitas regulares da PSP/GNR, ou de assistentes sociais, às famílias referenciadas. - Multiplicar os “espaços” de acompanhamento psicológico e jurídico às vítimas. - Formação especializada para os juízes sobre violência doméstica e no namoro. Os Eleitos à Sessão Distrital foram: 1.º Deputado - António Pedro Correia Mestre 2.º Deputado - Filipe Miguel Cachide de Oliveira Deputado Suplente - Gonçalo Ferreira Machado Jornalista - Gonçalo Ribeiro Barroso Candidata à Mesa da Sessão Distrital - Inês Filipa Rodrigues Rainho


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A

Parlamento dos Jovens - Ensino Básico e Ensino Secundário

Palavra aos Eleitos

Os deputados eleitos para a Sessão Distrital e Sessão Nacional fazem o balanço do programa deste ano. Têm a palavra, Senhores Deputados: 1.º Deputado - António Pedro Correia Mestre Este ano, em Cidadania e Desenvolvimento, trabalhamos muito o tema da Violência doméstica e no Namoro, no domínio Igualdade de Género. Assim, foi mais fácil formular as medidas para a nossa lista concorrer. Os debates, tanto na Sessão Escolar, como na Sessão Distrital, foram muito interessantes e obrigaram-nos a pensar e defender

as nossas

medidas e a pensar e questionar as medidas dos outros. Merecíamos ganhar e ganhamos: somos uma das três escolas que vai a Lisboa, à Sessão Nacional. Já me estou a preparar para esse desafio final. Sou um cidadão cada vez mais atento e participativo! 2.º Deputado - Filipe Miguel Cachide de Oliveira É a segunda vez que estou a participar no Parlamento dos Jovens. A experiência do ano passado ajudou muito. Gostei de todo o processo, mas o mais interessante foi a Sessão Distrital, porque o debate e defesa de ideias alargou-se às dezasseis escolas do distrito de Vila Real, que estiveram presentes. Termos sido eleitos para a Sessão Nacional foi merecido e soube muito bem. É um sonho que se vai realizar! Deputado Suplente - Gonçalo Ferreira Machado Foi a primeira vez que concorri ao Parlamento dos Jovens. Gostei de todas as etapas: formar lista - elaborar o nosso projeto - a campanha - as eleições - Sessão Escolar - Sessão Distrital. A professora coordenadora diz-me que sou muito competente a comunicar e a argumentar. Fiquei muito contente quando me disse isso. Foi uma emoção muito grande quando vi que a nossa Escola foi a mais votada, na Sessão Distrital. Agora, o que mais quero é ir a Lisboa e conhecer a Assembleia da República e os alunos das diferentes partes do país que também foram eleitos. Tenho a certeza que vão ser dois dias inesquecíveis!

V

iolência Doméstica e no Namoro - Como garantir o respeito e a igualdade?

Decorreu, no passado dia 10 de março, em Vila Real, IPDJ, mais uma sessão do Parlamento dos Jovens – Ensino Secundário, cuja temática foi “Violência Doméstica e no Namoro”. Nesta sessão, além de todos os projetos apresentados pelas escolas participantes, também foi apresentado e defendido o projeto de recomendação da nossa Escola que foi o vencedor e que será, oportunamente, apresentado e defendido em Sessão Nacional na Assembleia da República. Os representantes eleitos da Escola foram os seguintes: Guilherme Teles, 10.º B; Diana Pinto, 11.º G e Inês Santos, 12.º C. Pedro Areias | Coordenador do Parlamento dos Jovens - Ensino Secundário


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T

SURUS pela Paz e Esperanรงa - 2020

Solidariedade


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Solidariedade

Quem Faz (atores envolvidos) Alunos, professores, funcionários e encarregados de educação. O Que Faz (ações, práticas, intervenções, produções…). - O projeto é um desafio à comunidade escolar: dobrar mil origamis de tsurus desejando a Paz dentro de cada um, na família, na Escola, no bairro, na cidade e no mundo. - Os Tsurus são elaborados em quadrados de papel reciclado (revistas, jornais…) cortados na papelaria da Escola promovendo-se também a reciclagem de papel. - Decoração da Árvore da Solidariedade colocando 1000 Tsurus em cada um dos 44 cordões (um por turma). - Registo dos 44 desejos de paz e de esperança oriundos das diferentes turmas. - Inauguração da Árvore da Solidariedade, símbolo do trabalho realizado. - Envio dos desejos para a Takeda (para que pessoas com doença oncológica possam ver realizado um seu desejo). - Construção de um móbile com mil Tsurus que será enviado para o Memorial da Criança pela Paz - Hiroshima. - Exposição que dá a conhecer o Projeto Tsuru. - Apresentação da lenda do TSURU e a história de Sadako. Quando Faz (tempo de ocorrência e/ou de decorrência do que foi/está a ser feito) Ao longo de todo o ano letivo. Para Que Faz (objetivos, metas, resultados esperados…) Desenvolver a proficiência nas aprendizagens de saber-saber, saber-ser e saber-fazer Divulgar a milenar arte de dobrar papel e suas utilizações e benefícios para a coordenação, disciplina e criatividade. Promove o trabalho e a convivência harmoniosa entre todos Avaliação (do implementado e/ou dos resultados obtidos em cada tarefa) Bastante Satisfatória. Reflexão Crítica e/ou Sugestões/Propostas Continuar a implementação do projeto nos próximos anos letivos desenvolvendo a cultura de solidariedade e voluntariado.

Equipa Responsável: Henriqueta Rua | Lurdes Lopes | Olga Carvalho | Paula Lousa | Rosalina Sampaio


O Broas52

J

Navegação Segura

untos por uma Internet Melhor Juntos por uma Internet Melhor foi o tema escolhido, este ano, dentro do Dia Internacional da Internet

Segura que se assinalou no

dia 11 de fevereiro de 2020". Esta comemoração tem como principal objetivo promover a utilização segura, ética e responsável da Internet por todas as pessoas, que continuadamente estão expostas a riscos. No mês de fevereiro, decorreram, na Escola, atividades de sensibilização para comportamentos seguros na utilização de ambientes digitais. Entre essas dinâmicas destacam-se a divulgação de: Tiras de Banda Desenhada; Animações SeguraNet; Dicas de navegação segura; Trabalhos de alunos ...

A Internet segura começa com cada um de nós, por isso aqui ficam algumas regras de navegação segura na Internet:

Criar uma password forte e segura;

Mudar de password de 6 em 6 meses;

Não ligar todas as contas entre si;

Não repetir passwords entre contas;

Fazer compras somente em sites seguros (“https”) e no computador pessoal;

Atualizar antivírus e restante software do computador;

Limpar a cache do computador;

Proteger a rede sem fios de internet com password segura.


O Broas53

Navegação Segura

No Dia da Internet Segura, 11 de fevereiro, a estagiária de Informática, Clara Arraia, personificou o “Pisca” para divulgação de dicas sobre Segurança na Internet. Esta atividade englobou a projeção de um vídeo informativo, na Biblioteca Escolar, e o contacto individual e em grupo com os alunos.

Navegas em Segurança? - foi o nome dado ao Peddy Paper realizado na disciplina de TIC, entre os dias 17 e 21 de fevereiro, para os alunos do 7.º e 8.º anos.

Organização: Grupo de Informática, em articulação com a Biblioteca Escolar


O Broas54

M

Informática e Português

iguel Torga

Miguel Torga morreu há 25 anos. Lembrando este escritor transmontano, os professores de Português, do 12.º ano, lançaram o desafio “A Literatura que me Inspira” aos alunos de Aplicações Informáticas B.

“Para lá do Marão mandam os que lá estão”

Bruna Gaspar e Eduardo Muro | 12.º B Alexandre Martins e João Maças | 12.º D

O Mundo não é das pessoas, as pessoas é que são do Mundo.

Inês Caetano e Joana Pedrosa | 12.º C

Ana Rita Martins e Joana salvador | 12.º A

A resposta foi dada com a elaboração de trabalhos, dos quais apresentamos aqui alguns:


Informática e Português

João Lopes e João Cadavez | 12.º D

Ana Clara Alves e Bruna Rodrigues | 12.º C

O Broas55

Um dos meus sete pecados mortais: a sede de amor absoluto que me devora.

Filipe Peixoto e Miguel Mendes | 12.º A

No poema “A Terra”, o poeta é a voz de uma terra (Trás-os-Montes), frequentemente isolada e inóspita, mas de uma grandeza ímpar. É também a voz de um povo rude e melancólico, mas de carácter firme e nobre.


eço! recom o d olo símb o é o Sísif Inês Santos e Lara Pinto | 12.º C

M

Ana Pinheiro e Carolina Veríssimo | 12.º C

Afonso Conceição e Rui Silva | 12.º D

O Broas56 Informática e Português

iguel Torga estão” os que lá m a d n a m o Marão “Para lá d


Pedro Carneiro | 12.º B

Ana Catarina Machado e Samuel Ribeiro | 12.º B

António Almeida e Maria Carvalho | 12.º A

Amadeu Cruz e Vânia Gabriel | 12.º B

Diana Ferreira e Ariana Oliveira | 12.º B

O Broas57 Informática e Português


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D

Viviendo la Hispanidad

ía de los muertos

Entre los días 30 de octubre y 2 de noviembre, se celebró el día de los muertos con el día de Halloween. Los alumnos de 7.º, 8. º y 10.º cursos dibujaron calaveras y escribieron textos sobre estos días tan importantes en el mundo latinoamericano y estadounidense. Además, asistieron a la proyección de la película “Coco” y probaron el famoso pan de muertos…hum ¡qué rico!

Mat’tortilla Inserida no programa da “Festa das Broas”, realizou-se no dia 31 de janeiro, a 4.ª edição do Concurso “Mat’Tortilla”, que consiste em confecionar uma tortilla espanhola ou mexicana alusiva à Matemática. Os membros do júri, composto pelas professoras de Matemática e de Espanhol, dinamizadoras da atividade, de elementos da Direção da Escola e representantes do pessoal não docente, elegeram as três melhores tortillas dos seguintes alunos: 1.º prémio Carolina Madureira e Leonor Fraguito - 7.º A 2.º prémio Lara Facote - 7.º G 3.º prémio Rafael Matos e Rodrigo Vilela - 11.º F Os três primeiros prémios contaram com o apoio da Areal Editores e de três restaurantes vila-realenses, sendo os Bons tempos, Miraneve e Quinta de Santo António, que gentilmente ofereceram um voucher para cada prémio. ¡Enhorabuena! Las profes Sílvia Meireles y Elisabete Fernandes


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C

Tradiciones Navideñas

arta a los Reyes Magos - X Edição

Vila Real, 05 de enero de 2020 Queridos Reyes Magos: Escribo esta carta con un simple, pero importante objetivo: tengo la intención de pedir mudanzas. No me refiero a cambios materiales porque considero que la verdadera felicidad no está en los objetos, sino también en nuestros corazones y almas. Quiero que haya buenas personas, con la capacidad de ayudar a los demás: solidaridad, compasión y respeto. Quiero un mundo mejor, donde no haya racismo ni desigualdad; un lugar maravilloso donde el sol brille y nos ilumine para que nuestras vidas sean vividas intensamente y el amor incondicional permanezca, ese sentimiento que es la más poderosa riqueza que podemos tener: amar y ser amado. Quiero que las personas vivan estos sentimientos que nos permiten seguir el mejor camino de la vida. Con cariño, Beatriz Ana Beatriz Pires Raposo | 9.º curso - grupo D Sandra Correia | Profesora de Español

A nossa aluna, Ana Beatriz Raposo, do 9.º D, com esta carta recebeu o 1.º prémio, no seu nível, neste concurso promovido pela Câmara de Vila Real. No dia 18 de janeiro, no Salão Nobre, nos Paços do Concelho, recebeu o diploma, a coroa e os prémios oferecido pelas entidades NaturWaterPark, Pena Aventura Park e Areal Editores. A cerimónia teve presentes: alunos, pais, professores, diretores e autarcas e os grupos musicais Quarteto +1 e dos Premium Trio formados por alunos do Conservatório Regional de Música de Vila Real que deram um pequeno concerto. !Enhorabuena Ana Beatriz Sílvia Meireles | Profesora de Español


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S

Escribir en la Lengua de Cervantes

. Valentín a favor de la Amistad, la Igualdad y con una Pizca de Humor

Para celebrar el Día de S. Valentín de forma diferente, los alumnos de 7.º, 8.º, 9.º, 10.º y 11.º de nuestra Escuela realizaron carteles alusivos a la fecha. Los chicos y chicas de 7.º, 8.º y 10.º dieron más importancia a los sentimientos de amistad, cariño y tolerancia elaborando frases, cartas de amor divertidas que, después, sirvieron para una exposición de carteles en varias formas con mensajes bonitos para la comunidad escolar. Los alumnos de 9.º y 11.º fueron más lejos empeñándose en construir mensajes en contra la violencia de género, a favor de la libertad sexual, así como creando “Cuentos románticos” grabados en podcast que fueron publicados en el blog de la Biblioteca Escolar. Todos participaron con muchas ganas y el resultado final quedó muy bueno. Todos pudieron ver los carteles delante de la cafetería de la Escuela o “en línea”.


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Construir uma Sociedade Melhor

ake-a-Wish

O Make-a-Wish teve este ano a sua 4.ª edição na nossa Escola. As estrelas vendidas, quinhentas, sofreram uma quebra, em relação ao ano letivo anterior. A venda de bolachas arredondou a quantia monetária que a Escola entregou ao projeto. As estrelas, nas quais alunos, professores, funcionários, encarregados de educação escreveram votos de esperança, enfeitaram a primeira árvore de Natal que foi construída no novíssimo espaço de convívio dos alunos. NOTA: A marca Pingo Doce ofereceu as bolachas que foram vendidas. Carmen Carvalho | Henriqueta Rua | Teresa Nóbrega

A Ana Parreira Moreira partiu cedo de mais e inesperadamente. Os que a conheceram lembrarão além da sua sabedoria e profissionalismo, o seu sorriso sincero, a sua alegria, o seu olhar atento e perspicaz, o seu comentário certeiro e acertado, a sua generosidade, a sua disponibilidade em ajudar e encontrar respostas, o seu pragmatismo, a sua sinceridade e o seu grande sentido de humor. ATÉ SEMPRE!


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G

Novas Coordenadas

eografias Percorridas e a Percorrer Chegou o dia, tantas vezes desejado … Mas porque será que sentimos o coração tão pequenino? As palavras custam a sair, a emoção e o nervosismo inundanos por completo. Existem pessoas que nos põem assim! Elsa Rebelo, a tua atitude, a tua dinâmica, a tua alegria, a tua força, sustentam o conforto e a segurança que nos faz sentir aconchegados e protegidos. São esses os sentimentos que tu, nossa caríssima colega, sempre nos ofereceste.

Obrigado, Elsa, pela disponibilidade infinita, conhecimento partilhado, alegria manifestada, mas principalmente pelo simples facto de te podermos ter como AMIGA. Oferecias, todos os dias, o teu sorriso contagiante a toda a gente:

“A SMILE is the shortest distance between two people.” Nota: Por muito que gostes da Escola, uma nova etapa se avizinha. Conseguiste uma nova colocação, efetivaste na Escola da Família e aí, irás dar continuidade ao teu belo trabalho! Um bem haja e conta sempre connosco para o que der e vier! Anabela Monteiro | Conceição Rodrigues | Elisabete Teixeira | Lizete Vieira | Victor Carvalho

Professora Elsa Rebelo, MUITO OBRIGADO!

Ficha Técnica Propriedade - Escola Secundária São Pedro - Vila Real

http://www.esec-s-pedro.rcts.pt

Coordenação de Redação e Imagem - Lurdes Lopes | Rosalina Sampaio Colaboradores permanentes - professores: Cláudia Costa | Fátima Campos | Sílvia Meireles | Teresa Morais Colaboradores permanentes - alunos: António Mestre | Astrid Silva | Bernardo Félix | Redação e Ilustrações - Alunos | Professores | Funcionários

Fotografia - Paula Esgalhado | Teresa Morais

Revisão de Textos - Fátima Campos Impressão - Mário Silva | Paula Esgalhado Responsável pelo blogue - Lurdes Lopes http://jornal-o-broas.blogspot.com/

José Ferreira e José Costa | 12.º C

(Grupo de Geografia)


O Broas63

U

Novos Horizontes

ma caminhada só termina quando se perde a vontade de caminhar

Sinto-me muito gratificado… … por, desde o longínquo ano letivo de 1982/1983, ter sido colocado na Escola S/3 S. Pedro, hoje designada de Escola Secundária São Pedro… … por ter sido professor… … por ter tido os alunos que tive… … por ter lidado com os funcionários que sempre me acompanharam… … por ter trabalhado com os colegas que fizeram parte da minha vida profissional… … por ter criado grandes e sinceras amizades em toda a comunidade educativa da “minha” Escola… … por ter a família que sempre tive… Em 25 de julho de 2013, numa altura em que esperava que fosse deferido o meu pedido de aposentação, terminava um sintético balanço da minha vida profissional com a frase: “Navegar num oceano encapelado de ondas de AMIZADE”. Hoje, decorridos quase sete anos, lembrei-me do que na altura escrevi e não posso deixar de sentir que fui um “navegador” privilegiado. Os apoios foram sempre muitos, a compreensão foi a palavra de ordem e o afeto foi o sentimento dominante! Mas foi sempre assim? Claro que não! As dificuldades, traduzidas em maneiras de ser e estar distintas e completamente antagónicas, assim como em divergências inconciliáveis, também, aqui e ali, se fizeram sentir. Mas para quê falar de tais situações se, também elas, nos fizeram crescer, compreender melhor o ser humano e valorizar tudo o que realmente é importante na nossa vida? Por isso, esperando que desta vez exista mesmo um “há duas sem três” só me resta dizer, sentidamente, e dirigindo-me a todos os que comigo lidaram ao longo desta minha viagem, BEM HAJAM! José Aníbal Félix de Carvalho | Professor de Educação Física A Escola Secundária São Pedro reconhece, agradecida, o relevante contributo do professor José Aníbal Carvalho, em quatro décadas de trabalho em prol dos alunos e de toda a comunidade, sendo 37 anos nesta instituição. Os professores lembrarão os muito úteis materiais de planificação, monitorização, avaliação… por ele elaborados e partilhados. O jornal O Broas contou sempre com a sua disponibilidade para o divulgar na página do Facebook da Escola. Na nova etapa da sua vida, que está a iniciar, possa ele concretizar sonhos e projetos que o habitam e aguardavam esta fase de mais liberdade. Professor José Aníbal, MUITO OBRIGADO!


António Machado e Francisco Silva | 12.º D

Miguel Torga | 12 de agosto de 1907  17 janeiro de 1995 | Miguel Torga | São Martinho de Anta  Sabrosa | Miguel Torga

Boas leituras com O Broas! Acompanha-nos em http://jornal-o-broas.blogspot.pt/


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